Category: Elon Musk

Neuralink é barrada ao tentar registrar “telepatia” e “telecinese”

Neuralink é barrada ao tentar registrar “telepatia” e “telecinese”

Empresa de Elon Musk chegou dois anos atrasada no registro dos nomes (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Neuralink teve os pedidos de registro das marcas “Telepathy” e “Telekinesis” rejeitados pelo órgão responsável nos EUA.
O escritório de patentes apontou solicitações anteriores do empresário Wesley Berry.
Os nomes seriam usados em produtos que permitem controlar dispositivos por meio da atividade cerebral, mas Berry já havia registrado as marcas em 2023 e 2024.

A Neuralink, empresa de neurotecnologia cofundada por Elon Musk, está com dificuldades para registrar as marcas “Telepathy” (Telepatia) e “Telekinesis” (Telecinese). O pedido foi protocolado em março, mas em agosto o Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO) apontou que já existiam solicitações anteriores para os mesmos nomes, travando o processo.

A empresa escolheu as marcas para batizar os seus primeiros produtos comerciais, ligados ao controle de dispositivos a partir da atividade cerebral. Musk havia anunciado o nome Telepathy em janeiro de 2024, ao se referir ao chip neural destinado a pessoas com limitações motoras.

Comandos pela mente

Implante da Neuralink é chamado, até o momento, de Telepathy (imagem: reprodução/YouTube)

A Neuralink não pretende transformar nenhum ser humano em X-Men, mas os nomes refletem a proposta da tecnologia: permitir que pessoas com paralisia consigam interagir com o mundo digital apenas pelo pensamento, convertendo-o em textos e ações numa tela.

Criada em 2017, a companhia anunciou em 2020 o implante cerebral que permitira essas ações. O dispositivo registra sinais neurais e os traduz em comandos, permitindo mover um cursor ou digitar em uma tela sem necessidade de teclado ou mouse.

Desde 2024, a empresa usa a designação Telepathy para a tecnologia, aplicada pela primeira vez em janeiro daquele ano. O número de voluntários desde então subiu para 11, segundo a revista Wired, sendo os dois últimos transplantes feitos no Canadá. É a primeira vez que a empresa aplicou o transplante fora dos EUA, segundo anúncio feito pelo X/Twitter.

Disputa pelas marcas

O registro das marcas daria à empresa a exclusividade comercial sobre esses termos. O problema é que, segundo cartas enviadas em agosto pelo USPTO à empresa, outra pessoa chegou primeiro: Wesley Berry, um cientista da computação e cofundador da startup de tecnologia Prophetic.

Berry solicitou o registro de Telepathy em maio de 2023 e de Telekinesis em agosto de 2024. A Neuralink só protocolou suas intenções em março de 2025. Em ambos os casos, os solicitantes fizeram os pedidos como intenção de uso, mecanismo que reserva os direitos sobre um nome antes da chegada de um produto ao mercado. Com isso, Berry tem três anos para comprovar o uso efetivo da marca.

Curiosamente, o cenário é semelhante à disputa entre a Gradiente e a Apple no Brasil. A Gradiente registrou a marca “G GRADIENTE IPHONE” em 2000, mas a Apple questionou a validade do registro por falta de uso comercial contínuo, gerando uma batalha judicial que se arrasta há anos.

Enquanto os pedidos de Berry estiverem ativos, a Neuralink tem poucas alternativas. A empresa pode negociar a compra dos direitos, buscar um acordo de consentimento ou, caso Berry consiga comprovar o uso comercial e finalize o registro, pode ser obrigada a escolher novos nomes para seus produtos.

Neuralink é barrada ao tentar registrar “telepatia” e “telecinese”

Neuralink é barrada ao tentar registrar “telepatia” e “telecinese”
Fonte: Tecnoblog

O que é Starlink? Entenda como funciona a internet de Elon Musk

O que é Starlink? Entenda como funciona a internet de Elon Musk

O que é Starlink? (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Starlink é o serviço de internet via satélite da SpaceX, empresa aeroespacial de Elon Musk. Ela usa uma rede com milhares de satélites em órbita baixa da Terra para levar acesso à internet em áreas isoladas com pouca ou nenhuma infraestrutura.

O serviço funciona com uma pequena antena parabólica instalada na residência do usuário que se comunica diretamente com os satélites Starlink. Devido aos objetos na órbita baixa da Terra, a conexão é mais rápida e estável que a internet via satélite tradicional.

A vantagem da Starlink é a capacidade de levar internet de alta velocidade a praticamente qualquer lugar, superando as limitações geográficas. Isso a torna uma solução para quem vive em áreas remotas ou rurais, onde o acesso à banda larga ainda é inexistente.

A seguir, saiba o que é a Starlink, seu funcionamento, as vantagens e desvantagens. Também conheça outros detalhes sobre o serviço de internet via satélite da SpaceX.

ÍndiceO que é a Starlink?Quem é o dono da Starlink?Para que serve a Starlink?Como funciona a Starlink?A Starlink está disponível em todos os países?Quantos satélites a Starlink tem?Qual é a velocidade de internet oferecida pela Starlink?A Starlink funciona em áreas remotas?A Starlink funciona bem na chuva?É possível usar a internet da Starlink no celular?Quais são as vantagens da Starlink?Quais são as desvantagens da Starlink?Qual é a diferença entre a internet da Starlink e o 5G?Qual é a diferença entre Starlink Mini e o padrão?Por que a Starlink não está funcionando?

O que é a Starlink?

Starlink é uma rede avançada de satélites desenvolvida pela SpaceX para fornecer acesso à internet de alta velocidade ao nível global, especialmente em áreas remotas. O serviço usa uma “constelação de satélites” em órbita baixa da Terra para criar uma cobertura de internet confiável e eficiente.

Quem é o dono da Starlink?

A Starlink pertence à SpaceX, empresa aeroespacial fundada pelo empresário sul-africano Elon Musk. Além de ser seu principal proprietário e CEO, ele também é CEO da Tesla, fabricante de veículos elétricos, e proprietário da rede social X (antigo Twitter).

Elon Musk é o acionista controlador da Starlink (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para que serve a Starlink?

A Starlink foi criada para fornecer conexões de internet em áreas remotas ou rurais, onde a infraestrutura tradicional não está disponível. Seu objetivo é democratizar o acesso à banda larga de alta velocidade, permitindo que pessoas em regiões isoladas tenham acesso a diferentes serviços online.

Além disso, a Starlink serve como uma solução para empresas e governos que precisam de conectividade em locais de difícil acesso, como plataformas de petróleo ou embarcações. As tecnologias de comunicação via satélite também são uma alternativa em situações de desastres naturais ou emergências, quando as redes terrestres foram danificadas.

Como funciona a Starlink?

A Starlink usa uma ampla rede de satélites de baixa órbita, também conhecidos como satélites LEO (Low Earth Orbit). Localizados a uma altitude significativamente menor que os satélites tradicionais, eles conseguem reduzir a latência e aumentar a velocidade da conexão para uma experiência de internet mais responsiva.

O sistema de internet via satélite opera com uma rede global de estações terrestres, que recebem e transmitem dados para os satélites. Os objetos em órbita, por sua vez, reenviam essas informações diretamente para os equipamentos específicos chamados de terminais Starlink.

Esses terminais, que parecem com uma pequena antena parabólica, são instalados na residência do usuário. Então, eles captam o sinal do satélite e o distribuí para os dispositivos conectados a rede, como computadores e celulares, permitindo a conexão com a internet.

Recentemente, a Starlink introduziu a rede direct-to-cell, permitindo que smartphones LTE se conectem diretamente com satélites, sem a necessidade de um terminal ou estação terrestre. A função é importante em áreas remotas, oferecendo conectividade direta para celulares mesmo em locais sem infraestrutura de telefonia móvel.

Satélite Starlink, da SpaceX, opera na baixa órbita da Terra. (imagem: Divulgação/SpaceX)

A Starlink está disponível em todos os países?

Não, a Starlink ainda não está disponível em todos os países. A SpaceX tem expandido o serviço gradualmente, com mais de 100 países já atendidos, como grande parte dos Estados Unidos, Europa, América do Sul – incluindo o Brasil –, África e Sudeste Asiático.

Vale dizer que a disponibilidade do serviço da Starlink pode variar até dentro de um mesmo país. Por isso, é importante ter atenção a essas informações antes de contratar a internet via satélite.

Quantos satélites a Starlink tem?

A Starlink opera atualmente com cerca de 8.090 satélites ativos em órbita baixa da Terra. A SpaceX já tem autorização para expandir a rede para mais de 42.000 satélites, garantindo uma cobertura e conexão global completa de alta qualidade.

Mapa mostra a disponílidade do serviço da Starlink ao redor do globo (imagem: Reprodução/Starlink)

Qual é a velocidade de internet oferecida pela Starlink?

A velocidade de internet da Starlink pode variar conforme o plano escolhido, a localização da pessoa e o número de usuários conectados na mesma região. Geralmente, as opções residenciais oferecem taxas de download que variam de 25 Mbps a 220 Mbps, enquanto as velocidades de upload ficam entre 5 Mbps a 20 Mbps.

A Starlink funciona em áreas remotas?

Sim, a Starlink é um tipo de internet via satélite projetado especificamente para operar em áreas remotas ou rurais. O sistema de satélites LEO permite que locais com acesso limitado ou sem infraestrutura para conexões tradicionais possam ter internet de alta velocidade.

Os terminais da Starlink foram projetados para operar em áreas remotas (imagem: Divulgação/Starlink)

A Starlink funciona bem na chuva?

Não, o desempenho da Starlink, assim como qualquer outra rede de comunicação via satélite, pode sofrer degradação de sinal e até interrupções em dias chuvosos ou com nuvens densas. Isso ocorre devido ao fenômeno chamado “atenuação”, quando as gotas de água na atmosfera enfraquecem os sinais de rádio enviados e recebidos pelo satélite.

É possível usar a internet da Starlink no celular?

Sim, a Starlink oferece a função Direct-to-Cell, que permite a conexão de celulares LTE diretamente com os satélites. Ela usa a tecnologia Direct-to-Device (D2D), que elimina a necessidade de um hardware externo para a conexão e dispensa a troca de dados com torres de comunicação terrestre.

Starlink já permite a conexão direta com o celular em algumas regiões (imagem: Divulgação/Starlink)

Quais são as vantagens da Starlink?

Estes são os pontos positivos da Starlink:

Acesso em áreas remotas: leva internet de alta velocidade para locais isolados e de difícil acesso onde a infraestrutura tradicional não chega;

Cobertura global: a rede de satélites garante conectividade em praticamente qualquer lugar do mundo, desde que haja uma visão clara do céu;

Alta velocidade e baixa latência: oferece velocidade de internet comparáveis a tecnologia banda larga comum e, devido aos satélites LEO, minimiza os atrasos para atividades como videochamadas e jogos online;

Confiabilidade e dados ilimitados: é projetada para ser consistente e menos suscetível a interrupções. Além disso, não há limite de dados ou franquias, permitindo streaming e downloads sem restrições;

Fácil de instalar e sem contrato: o equipamento simples pode ser instalado rapidamente pelo próprio usuário e o serviço de internet não exige contratos de longo prazo, oferecendo maior flexibilidade para os clientes.

Quais são as desvantagens da Starlink?

Estes são os pontos fracos da Starlink:

Custo elevado: o investimento inicial em equipamentos e a mensalidade da Starlink superam as opções de internet fixa tradicional;

Instabilidade em mau tempo: chuvas fortes, tempestades e neve densa podem afetar a velocidade da internet ou causar quedas de conexão;

Sensibilidade a obstruções: a antena exige uma visão totalmente desobstruída do céu para funcionar, pois obstáculos como árvores ou prédios podem bloquear o sinal;

Velocidade de uploads reduzida: a taxa de upload é significativamente mais baixa que a de download, dificultando o envio de arquivos grandes;

Disponibilidade limitada: o serviço ainda não está disponível em todas as regiões do mundo, especialmente em áreas muito povoadas de certos países.

Os terminais da Starlink são fáceis de instalar, mas são sensíveis a obstáculos que possam bloquear o sinal (imagem: Divulgação/Starlink)

Qual é a diferença entre a internet da Starlink e o 5G?

Starlink é um serviço que oferece conexão de internet via satélite para áreas remotas, onde não há infraestrutura para receber conexão banda larga tradicional. Ela entrega alta velocidade por um custo mais elevado, mas o sinal pode ser afetado pelas condições climáticas.

O 5G é uma rede terrestre que usa antenas e estações-base para fornecer internet móvel de alta velocidade para celulares e outros dispositivos compatíveis. Essa tecnologia é aprimorada para atender a alta demanda de aparelhos conectados em ambientes urbanos.

Qual é a diferença entre Starlink Mini e o padrão?

A Starlink Mini é uma versão portátil do kit de instalação de terminas da Starlink, ideal para uso em movimento como em acampamentos ou embarcações. Ela fornece velocidades suficientes para tarefas básicas, como navegar na internet e realizar ligações.

A Starlink padrão é uma opção maior e mais robusta do kit de instalação de terminais, sendo menos prática de ser transportada. Entretanto, ela oferece maior velocidade e desempenho para atividades de alta demanda, como streaming em 4K e jogos online.

Por que a Starlink não está funcionando?

Estas são algumas razões pelas quais a Starlink pode não estar funcionando:

Problemas de energia ou conexão: o equipamento pode estar desligado, com cabos soltos ou danificados, ou simplesmente não recebendo energia;

Falta de sinal: a antena pode estar bloqueada por algum objeto, como uma árvore ou prédio, impedindo a conexão com os satélites;

Falha no sistema: pode haver uma interrupção no serviço da Starlink ou falha de software que impede a inicialização ou a busca por satélites;

Condições climáticas: chuvas fortes, neve ou nuvens espessas podem estar atrapalhando o envio e recebimento do sinal dos satélites;

Necessidade de reconfiguração: o problema pode ser resolvido com a reinicialização dos equipamentos ou, em casos mais graves, com a restauração para as configurações de fábrica.

O que é Starlink? Entenda como funciona a internet de Elon Musk

O que é Starlink? Entenda como funciona a internet de Elon Musk
Fonte: Tecnoblog

Tesla: marcas Robotaxi e Cybercab são negadas por órgão de patentes

Tesla: marcas Robotaxi e Cybercab são negadas por órgão de patentes

Cybercab teve registro negado por ter diversas pedidos da marca Cyber, incluindo de fabricante de acessórios para o Cybertruck (imagem: divulgação)

Faltando menos de um mês para a possível estreia do seu serviço de táxi autônomo, a Tesla levou um golpe do Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO). O órgão negou o registro das marcas Robotaxi e Cybercab. No ano passado, a Tesla anunciou o lançamento do Cybercab, um veículo para operações de táxi autônomos.

Por que o USPTO negou o registro das marcas da Tesla?

No caso da marca Robotaxi para os carros da Tesla, o registro foi negado por ser um nome muito genérico. O órgão de patentes destaca que o termo é usado para se referir a carros autônomos usados em serviços de transporte compartilhado. Contudo, o uso da marca para o serviço de táxi autônomo continua sob análise pelo USPTO — e provavelmente será negado pelos mesmos motivos do registro para o veículo.

A Tesla pode tentar reverter a decisão do órgão entrando com uma resposta em até três meses. Caso isso não seja feito, o processo de registro será encerrado pelo USPTO.

A marca Cybercab teve o pedido de registro suspenso porque outras companhias têm processos de registros de marcas com “Cyber” em mercados similares. Uma das empresas que entrou com pedido de patente do termo está uma fabricante de acessórios para carros. Entre os produtos dessa companhia estão acessórios para o Cybertruck, caminhonete da Tesla.

Aqui a situação fica engraçada: a Tesla lança um veículo com o nome inspirado em um carro fabricado por ela. Porém, não pode registrar a marca justamente porque uma fabricante de acessórios para carros seguiu a mesma inspiração para os seus produtos, vendidos justamente para a Cybertruck.

No documento publicado pelo USPTO é revelado que a Tesla quer usar a marca Cybercab, nome dos veículos de táxi autônomo, para o serviço de transporte. Isso inclui, além do transporte de passageiros, o uso para transporte de cargas e outras atividades.

O órgão destaca ainda que mesmo que Cybercab seja uma marca única, o prefixo “Cyber” pode gerar confusão com outras marcas. Já o sufixo cab (táxi) é genérico, o que prejudica a diferenciação do serviço. A Tesla pode recorrer da decisão.

Os pedidos de registro de marca da Tesla foram feitos no dia 10 de outubro de 2024, o mesmo dia em que revelou o Cybercab e a Robovan, veículo autônomo para transporte de grupos de pessoas. A previsão é que o serviço comece a operar no próximo mês — com ou sem marca registrada.

Com informações de TechCrunch
Tesla: marcas Robotaxi e Cybercab são negadas por órgão de patentes

Tesla: marcas Robotaxi e Cybercab são negadas por órgão de patentes
Fonte: Tecnoblog

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Elon Musk e Zuckerberg são alvo de manifestação com tecnologia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Os cruzamentos de algumas cidades nos Estados Unidos trazem uma peculiaridade: o transeunte aperta um botão na hora de atravessar a rua. Além disso, o equipamento afixado ao poste pede para aguardar ou avançar. O que ninguém imaginava era que alguma pessoa hackearia alguns desses dispositivos na Califórnia para colocar as vozes de Elon Musk e Mark Zuckerberg, dois magnatas da tecnologia, como sabemos bem.

O assunto rapidamente surgiu nas redes sociais, com mais de 500 mil views, e ganhou as manchetes da imprensa americana. O responsável pela ação — ninguém assumiu a autoria — provavelmente usou algum sintetizador de voz e inteligência artificial para produzir os áudios, que depois foram incorporados nos postes de trânsito.

Confira as falas fake dos dois empresários:

Elon Musk: “Bem-vindo a Palo Alto, lar da engenharia da Tesla. Dizem que dinheiro não compra felicidade. E… é, ok… acho que isso é verdade. Deus sabe o quanto eu tentei. Mas ele pode comprar um Cybertruck, e isso é bem irado, né? …Né?? Porra, eu tô tão sozinho.”

Mark Zuckerberg: “Oi, aqui é o Mark Zuckerberg, mas os mais chegados me chamam de Zuck. É normal se sentir desconfortável ou até invadido enquanto a gente insere IA à força em todos os aspectos da sua experiência consciente. E eu só queria te tranquilizar: não precisa se preocupar, porque simplesmente não há nada que você possa fazer para impedir isso. Enfim, até mais.”

De acordo com o TechCrunch, as mensagens sonoras foram detectadas em Menlo Park, Palo Alto e Redwood City. Os funcionários da administração local começaram a desfazer a confusão no último sábado, dia 12/04.

Tanto Elon Musk quanto Zuckerberg têm chamado a atenção por causa dos posicionamentos que extrapolam os negócios, o que traz ainda mais escrutínio para a atuação de suas empresas. Nós não nos surpreenderemos se mais manifestações com uso de tecnologia surgirem no decorrer dos próximos quatro anos.
Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres
Fonte: Tecnoblog

OpenAI vai se tornar uma empresa com fins lucrativos

OpenAI vai se tornar uma empresa com fins lucrativos

OpenAI começou como organização sem fins lucrativos, mas criou empresa para atrair investidores (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI detalhou, nesta sexta-feira (dia 27/12), seus planos para se tornar uma empresa com fins lucrativos. De acordo uma publicação em seu blog oficial, a ideia é transformar a entidade em uma corporação de benefício público (PBC, na sigla em inglês).

A OpenAI foi fundada em 2015 como uma organização sem fins lucrativos, para desenvolver a inteligência artificial de modo aberto. Em 2019, ela criou uma divisão com lucros limitados, como forma de atrair investidores — afinal de contas, desenvolver modelos de IA e treiná-los custa muito caro.

Sam Altman chegou a ser demitido do posto de CEO após discordâncias com representantes da organização sem fins lucrativos (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No blog post publicado nesta sexta, a OpenAI diz que esta estrutura “não permite que o conselho considere diretamente os interesses de quem financia a missão e não permite que a organização sem fins lucrativos faça mais do que controlar o braço com fins lucrativos”.

A tensão entre as “duas” OpenAIs foi vista em novembro de 2023, quando o CEO Sam Altman foi demitido pelo conselho, por supostamente não comunicar suas decisões ao braço sem fins lucrativos. Ele foi recontratado poucos dias depois, e um novo conselho foi formado.

Como será a nova estrutura da OpenAI?

Com a nova estrutura proposta pelo conselho, a OpenAI “empresa” se tornará uma public benefit corporation (PBC). A OpenAI PBC vai controlar as operações e negócios da OpenAI.

A fundação sem fins lucrativos terá uma participação societária na empresa, mas não será mais a supervisora da companhia. Ela terá líderes e funcionários próprios para criar iniciativas de caridade nos setores de saúde, educação e ciência. Segundo o comunicado divulgado, um conselho financeiro independente vai avaliar a fatia da OpenAI PBC que será destinada à fundação OpenAI.

PBC é uma classificação existente nos Estados Unidos para empresas com fins lucrativos que também visam o bem da sociedade. Como a própria empresa destaca, a Anthropic e a xAI (fundada por Elon Musk) também são PBCs. Para se caracterizar como PBC, a OpenAI promete oferecer ações e usar seus lucros para garantir que a “inteligência artificial geral (AGI) beneficie toda a humanidade”.

A OpenAI pode ter que enfrentar desafios nos tribunais para concretizar esta transição. Elon Musk, que foi um dos cofundadores e principais doadores da OpenAI, entrou com um processo judicial no início de dezembro para impedir a conversão da empresa. Já a Meta pediu uma investigação sobre a mudança no modelo de negócios.

Com informações: The Verge, Ars Technica, Axios
OpenAI vai se tornar uma empresa com fins lucrativos

OpenAI vai se tornar uma empresa com fins lucrativos
Fonte: Tecnoblog

X/Twitter está de volta ao Brasil, ordena Anatel; procedimento pode levar horas

X/Twitter está de volta ao Brasil, ordena Anatel; procedimento pode levar horas

Anatel notifica provedores de internet sobre a volta do X (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel começou a notificar os provedores de internet sobre o retorno do X/Twitter ao Brasil após 38 dias de bloqueio.
O bloqueio, o mais longo da história da internet brasileira, foi causado por descumprimento de ordens judiciais.
Provedores dependem da notificação oficial da Anatel para liberar o acesso, e o desbloqueio deve ocorrer nas próximas horas.

A Agência Nacional de Telecomunicações confirmou por volta das 10h20 desta quarta-feira (dia 09/10) que iniciou a notificação dos provedores de internet a respeito da volta do X/Twitter ao Brasil. Cada empresa deverá tomar as providências para que os clientes possam acessar a rede social de Elon Musk.

O X/Twitter está fora do ar há 38, quase 39 dias. Já é o mais longo bloqueio por decisão judicial da internet brasileira, segundo fontes com quem eu conversei. A empresa cumpriu uma série de medidas do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Players do mercado online se lembram do banimento sofrido pelo WhatsApp em 2016 por não colaborar com investigações policiais e pela Uber em 2015, na esteira das discussões sobre a legalidade do app. Em ambos os casos, a interrupção durou 72 horas.

Site do X às 10h55: ainda inacessível (imagem: reprodução/Tecnoblog)

Provedores não podem desbloquear por conta própria

A aguardada volta do X/Twitter ao Brasil está levando mais tempo do que o esperado, em especial para os fãs da rede social de Elon Musk. Os provedores de internet, no entanto, não poderiam reativar o acesso sem que fossem notificados pela agência reguladora. Elas dependem da notificação da Anatel, de acordo com a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint).

A entidade, que representa empresas de pequeno e médio porte, estima que o processo de desbloqueio ocorra em questão de horas.
X/Twitter está de volta ao Brasil, ordena Anatel; procedimento pode levar horas

X/Twitter está de volta ao Brasil, ordena Anatel; procedimento pode levar horas
Fonte: Tecnoblog

X/Twitter é liberado no Brasil e acesso deve voltar em questão de horas

X/Twitter é liberado no Brasil e acesso deve voltar em questão de horas

X, de Elon Musk, cumpriu exigências determinadas por Moraes (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (dia 08/10) o fim da suspensão da rede social X (antigo Twitter) no Brasil. A plataforma, de propriedade do empresário Elon Musk, estava bloqueada desde 30 de agosto de 2024.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou ainda não ter recebido ordens do STF para liberar o acesso à rede social. O órgão regulador é responsável por determinar que as operadoras permitam novamente a conexão entre a plataforma e os usuários brasileiros.

Segundo o G1, o ministro deu prazo de 24 horas para a Anatel tomar as medidas necessárias para reestabelecer o acesso ao X no Brasil.

Moraes decidiu pela liberação após parecer favorável de Paulo Gonet, Procurador-Geral da República. Antes disso, a plataforma precisou nomear um representante legal no país, bloquear os perfis de nove investigados e pagar um total de R$ 28,6 milhões em multas por descumprimento de ordens judiciais.

Bloqueio, multa por uso de VPN e contas congeladas

O X foi bloqueado no Brasil no fim de agosto, após uma sequência de embates com a Justiça brasileira e, em especial, com o ministro Alexandre de Moraes. A escalada incluiu o fechamento do escritório brasileiro da rede social de modo repentino.

Moraes, então, exigiu que o X apontasse um novo representante legal. Como isso não aconteceu, a plataforma foi suspensa, com multa de R$ 50 mil a quem usasse VPN para acessar a rede.

As contas bancárias da Starlink, provedora de internet via satélite da SpaceX, também de Elon Musk, foram bloqueadas, como forma de garantir o pagamento de multas impostas ao X. Moraes considerou que as empresas fazem parte de um mesmo conglomerado econômico.

Com informações: G1
X/Twitter é liberado no Brasil e acesso deve voltar em questão de horas

X/Twitter é liberado no Brasil e acesso deve voltar em questão de horas
Fonte: Tecnoblog

Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter

Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter

Petição impõe multa diária (imagem: divulgação/Supremo Tribunal Federal)

Resumo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, proibiu o uso de VPNs para acessar o X/Twitter no Brasil, estipulando multa diária de R$ 50 mil por descumprimento.
A medida se aplica a pessoas e empresas que utilizarem “subterfúgios tecnológicos” para burlar o bloqueio da plataforma.
A decisão segue estratégia similar à adotada em 2022, quando Moraes baniu o Telegram por falta de cooperação, impondo multa de R$ 100 mil por dia.
VPNs criam uma rede privada para acessar conteúdos como se estivesse em outra localidade, sendo usadas por indivíduos e empresas para segurança e acesso restrito.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu que os usuários utilizem VPN para acessar o X/Twitter, que será bloqueado no Brasil por descumprir decisões judiciais. A petição divulgada na tarde desta sexta-feira (dia 30/08) estipula multa de R$ 50 mil por dia para pessoas e empresas que adotarem “subterfúgios tecnológicos” para continuar entrando na plataforma controlada por Elon Musk.

Moraes repete a mesma estratégia adotada em março de 2022, quando optou por banir o Telegram pelo mesmo motivo: falta de cooperação com a Justiça brasileira. Na ocasião, a multa foi fixada em R$ 100 mil por dia.

O ofício originalmente determinava que a Apple e o Google retirassem os aplicativos de VPN da App Store da Google Play Store. No entanto, Alexandre de Moraes emitiu uma nova peça judicial suspendendo este trecho específico. Ou seja, os downloads de VPNs estão liberados, porém quem usá-las para entrar no X estarão suscetíveis à multa.

O que é VPN?

VPN é a sigla para rede virtual privada. Ferramentas deste tipo criam uma espécie de rede interna por dentro da internet, de modo a realizar o acesso a sites, aplicativos etc. como se estivesse numa outra localidade. Ela é utilizada, por exemplo, por estrangeiros que visitam a China, país conhecido pelo seu grande firewall e bloqueio a um sem-número de páginas.

As VPNs fazem parte do rol de ferramentas de segurança usadas tanto por indivíduos quanto por empresas. Elas podem ser tanto gratuitas quanto pagas, a depender dos recursos ofertados. Existem softwares de VPN para celular, computador e outros aparelhos eletrônicos.
Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter

Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter
Fonte: Tecnoblog

X/Twitter fora do ar: Justiça ordena que operadoras, Apple e Google bloqueiem acesso

X/Twitter fora do ar: Justiça ordena que operadoras, Apple e Google bloqueiem acesso

Alexandre de Moraes e Elon Musk estão em rota de colisão há meses (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O ministro Alexandre de Moraes ordenou o bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil por descumprimento de decisões judiciais.
A plataforma de Elon Musk não apresentou representantes legais no Brasil dentro do prazo estabelecido.
Empresas de telecomunicações devem cortar o acesso ao X, processo que pode demorar algumas horas.
Usuários no Brasil não conseguirão acessar o X normalmente, embora existam formas de contornar o bloqueio.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil por descumprimento de decisões judiciais na tarde de hoje, dia 30/08. A plataforma do empresário Elon Musk não indicou os representantes legais no mercado brasileiro no prazo inicial de 10 dias, prorrogado em mais 24 horas, que se encerraram às 20h07 de ontem.

A partir de agora começa uma corrida contra o tempo nas empresas de telecomunicações. Operadoras de telefonia móvel e de internet fixa terão de cortar o acesso aos servidores e endereços do X na internet. O procedimento pode levar algumas horas, já que há muitas pessoas envolvidas, inclusive servidores da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Cada companhia do setor precisa cadastrar o bloqueio nos equipamentos e aguardar que a informação propague para os clientes.

Decisão de Alexandre de Moraes (imagem: divulgação/STF)

Os usuários não conseguirão mais abrir o site ou aplicativo do X em condições normais de conexão. Ainda assim, existem mecanismos para contornar o bloqueio e acessar conteúdo que está disponível no exterior, mas não em território nacional.

O ofício originalmente determinava que a Apple e o Google retirassem o aplicativo do X e as ferramentas de VPN da App Store e da Google Play Store. No entanto, Moraes emitiu uma nova peça judicial suspendendo este trecho específico. Ou seja, as lojas de apps não serão impactadas, ao menos neste momento.

Multa por uso de VPN

O ministro Alexandre de Moraes também proíbe que os adeptos da rede social recorram a ferramentas de VPN. O magistrado fixou multa de R$ 50 mil por dia para pessoas e empresas que adotarem estes “subterfúgios tecnológicos”.

A decisão cita:

Elon Musk

Twitter Internacional Unlimited Company (CNPJ 15.493.642/0001-47)

T. I. Brazil Holdings LLC (CNPJ 15.437.850/0001-29)

X Brasil Internet LTDA (CNPJ no 16.954.565/0001-48)

Starlink Brazil Holding LTDA (CNPJ 39.523.686/0001-30)

Starlink Brazil Serviços de Internet LTDA (CNPJ 40.154.884/0001-53)

Prazo acaba e X se recusa a cumprir decisões

Perfil de relações governamentais do X se pronuncia às 20h14 (imagem: reprodução/Tecnoblog)

O prazo estabelecido por Alexandre de Moraes se encerrou às 20h07. Já às 20h14, o perfil de relações governamentais do X publicou um longo post no qual classifica as decisões judiciais como “ilegais” e diz que foi ordenada a suspensão de contas de um senador e de uma jovem de 16 anos. Prometeu ainda divulgar documentos que comprovam as supostas exigências do ministro.

“Ao contrário de outras plataformas […], não cumpriremos ordens ilegais em segredo.”
X/Twitter fora do ar: Justiça ordena que operadoras, Apple e Google bloqueiem acesso

X/Twitter fora do ar: Justiça ordena que operadoras, Apple e Google bloqueiem acesso
Fonte: Tecnoblog

11 horas depois, o X/Twitter não caiu

11 horas depois, o X/Twitter não caiu

Elon Musk, dono do X, critica decisões do Supremo Tribunal Federal (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A rede X (antigo Twitter) não caiu, mesmo 11 horas depois do prazo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para que a empresa indicasse um representante legal no país (o que não foi feito). A plataforma continua amplamente acessível em território nacional. O Tecnoblog apurou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não recebeu nenhum ofício sobre o assunto. O STF também não tem nenhuma novidade.

A agência reguladora é considerada peça central porque tem a capacidade de se comunicar com todas as empresas do setor. Os funcionários da Anatel não apertam nenhum botão, por assim dizer, mas levam as informações sobre o procedimento de bloqueio para os milhares de provedores que atuam no país (inclusive a Starlink, também de Elon Musk). A restrição pode levar várias horas para ser percebida pela maioria dos clientes de internet.

Não custa lembrar: o X/Twitter questiona decisões judiciais de Alexandre de Moraes para retirar perfis do ar. Elon Musk insiste na tese de censura prévia e promete divulgar documentos sobre o tema nos próximos dias. O bilionário foi incluído na investigação sobre mílicias que se articulam por meio do ambiente digital. Hoje em dia, a rede social já acumula cerca de R$ 18 milhões em multas, de acordo com um levantamento do portal G1.

11 horas depois, o X/Twitter não caiu

11 horas depois, o X/Twitter não caiu
Fonte: Tecnoblog