Category: dev

Saiba mais sobre o Bundler 2.0

Saiba mais sobre o Bundler 2.0

Se você já usou Rails, já usou o Bundler, certo? Inclusive eu escrevi um artigo sobre como otimizar o Bundler.
Na RubyConf 2017, assisti à palestra do Samuel Giddins. Ele é um dos caras que trabalha no desenvolvimento do Bundler e ele trouxe algumas novidades que estão sendo desenvolvidas no Bundler 2.0, irei falar sobre as que mais gostei abaixo:
1- Sem compatibilidade com versões antigas do Ruby e RubyGems
Essa nova versão do Bundler precisa de no mínimo Ruby >= 2.3 e RubyGems >= 2.5.
É importante entender porque eles fizeram isso, segundo o Samuel, eles tinham muito trabalho para manter a compatibilidade porque cada versão do Ruby e RubyGems trabalhava de uma maneira diferente e quanto mais eles tentavam manter a compatibilidade, mais o projeto virava um monstro de tão complexo.
Para facilitar a continuidade do projeto e a aparição de novas features eles decidiram remover a compatibilidade.
2- Nova interface de configuração
A interface de configuração não era muito intuitiva e foi alterada para facilitar o entendimento dos comandos.
* Interface antiga
$ bundle config # Lista todas as configurações
$ bundle config “path” # Mostra a pasta de configuraçẽos atual
$ bundle config “path” “vendor” # Muda a pasta de configurações para “vendor”
$ bundle config –delete “path” # Deleta as configurações atuais da pasta
* Interface nova
$ bundle config list # Lista todas as configurações
$ bundle config get “path” # Mostra a pasta de configuraçẽos atual
$ bundle config set “path” “vendor” # Muda a pasta de configurações para “vendor”
$ bundle config unset “path” # Deleta as configurações atuais da pasta
A mudança foi sutil, mas agora você deixa claro o que você quer executar – e isso, em minha opinião, faz toda a diferença.
3- Segurança no Multi-source
Agora você pode usar multi-source no Gemfile com segurança de que a gem que você quer realmente será instalada corretamente.
Exemplo:
source ‘https://rubygems.org’
source ‘https://another-gems-repository.com’
gem ‘rails’
4- Cache
A nova versão traz um sistema de cache agressivo para otimizar o Bundler, fazendo cache de repositórios de gems e builds locais.
O novo Bundler vai agilizar e melhorar a vida de todos que usam, uma pena que ainda não sabemos a data de lançamento ainda, mas vale a pena esperar. Se tiver interesse, você pode ver os slides da palestra da RubyConf aqui.
Gostou do novo Bundler? Quer saber mais sobre algo específico dele? Deixe um comentário. :)
O post Saiba mais sobre o Bundler 2.0 apareceu primeiro em Blog Locaweb – Notícias sobre tecnologia, programação e muito mais..

Saiba mais sobre o Bundler 2.0
Fonte: Locaweb

Descubra como surgiu o erro 404

Descubra como surgiu o erro 404

Ele é tão temido quanto o treze. Talvez ele não tenha o mesmo impacto supersticioso, mas que todo mundo tenta fugir dele quando o encontra, ah, isso é verdade – seja você o dono de um grande site ou apenas um internauta.
O quatrocentos e quatro não saiu de um dos livros de Stephen King, mas se fosse o número do quarto de um hotel assombrado, ninguém duvidaria. Afinal, todos sabemos que seria um erro se hospedar nele. Sabe-se lá o que encontraríamos, ou melhor, o que não encontraríamos.
O que talvez você não saiba é que no início dos anos 2000, acreditava-se que o erro 404 tivesse surgido a partir de um quarto com esse número (começou a ficar com medo?). Esse quarto ficava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, na Suíça, e abrigava os primeiros servidores da web.
Segundo a teoria, Tim Berners-Lee tinha até um escritório por lá – para que não pudesse ser encontrado com frequência. Por isso o erro 404 levaria esse nome e carregaria consigo a frase icônica: página não encontrada.
Mas parece que esse é só um conto. De acordo com uma reportagem publicada na Wired, a história real por trás do erro 404 não tem nada a ver com nenhum mistério envolvendo quartos.
Na matéria, Robert Cailliau, pesquisador que desenvolveu o conceito da World Wide Web em conjunto com Berners-Lee declarou que os códigos de erro eram uma necessidade, mas não uma preocupação central.
Segundo ele, quando se escreve um código para um novo sistema, não se desperdiça muito tempo com mensagens longas para situações em que um erro é detectado. Além disso, naquele momento a memória também era levada em conta, por isso mensagens mais longas eram “impraticáveis”. Ele ainda brinca: “Os geeks modernos já não têm ideia do que era programar com 64k de memória.”.
A solução foi então designar intervalos numéricos para as categorias de erro – e eles foram designados de acordo com os caprichos dos programadores. Os erros destinados aos clientes estavam na faixa 400 e o 404 foi atribuído ao “não encontrado”. Simples assim!
Logo, tudo não passava de uma história para programadores dormirem (ou não dormirem)… “404 nunca foi vinculado a qualquer lugar ou lugar físico no CERN – Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear – esse é um mito completo”, declarou Robert Cailliau para a Wired, dando fim ao mistério do erro 404.
É, amigos, não foi dessa vez que encontramos uma versão tecnológica e real dos livros de Stephen King ou dos mistérios escritos por Arthur Conan Doyle. Mesmo que 404 não tenha surgido de um quarto misterioso, ainda assim, ele continua um pouco assustador dependendo do contexto…
E você, já sabia como o erro 404 foi criado? Quer saber como surgiu o nome de outros erros clássicos ou tem outros mistérios tecnológicos que gostaria que nós desvendássemos? Deixe sua sugestão nos comentários! ;)
O post Descubra como surgiu o erro 404 apareceu primeiro em Blog Locaweb – Notícias sobre tecnologia, programação e muito mais..

Descubra como surgiu o erro 404
Fonte: Locaweb