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O que é QR Code? Entenda as funções e a estrutura desse tipo de código 2D

O que é QR Code? Entenda as funções e a estrutura desse tipo de código 2D

QR Code traz agilidade e eficiência para o armazenamento e compartilhamento de dados (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

QR Code (ou código QR) é um código bidimensional usado para o armazenamento e compartilhamento de dados com rapidez e eficiência. Os QR Codes são tratados como uma evolução do código de barras.

Os QR Codes têm formato matricial quadrado, e são compostos por elementos para padrões de funcionamento (a exemplo do separador) e regiões de codificação (como a área de dados e correção de erros).

Um dos benefícios do QR Code é que eles podem ser usados em diversos setores, e com diferentes finalidades. Contudo, códigos QR também podem ser explorados para golpes, já que a visualização dos conteúdos só acontece após o escaneamento.

A seguir, entenda o que é QR Code, confira os elementos de sua estrutura, e veja exemplos de uso do código.

ÍndiceO que é QR Code?O que significa QR Code?Para que serve o QR Code?Quais dados o QR Code armazena?Qual é a história do QR Code?Qual é a estrutura do QR Code?Quais são os tipos de QR Code?Quais são os modelos de QR Code?Como funciona o QR CodeQuais são exemplos de uso do QR Code?Quais são as vantagens do QR Code?Quais são as desvantagens do QR Code?Quais são as alternativas ao QR Code?Qual é a diferença entre QR Code e código de barras?

O que é QR Code?

QR Code ou código QR é um código de barras bidimensional em formato matricial (em matriz), capaz de armazenar diferentes tipos de dados. Os QR Codes são escaneáveis, e habilitam a visualização da informação armazenada quando lidos por dispositivos compatíveis.

O que significa QR Code?

QR Code é a abreviação de “Quick Response Code”, e significa “código de resposta rápida”, em tradução livre. O nome faz jus ao objetivo do código de fornecer leitura de dados de maneira rápida e eficiente, de modo a facilitar a visualização das informações codificadas.

Para que serve o QR Code?

O QR Code serve para armazenar e compartilhar informações de maneira codificada, por meio de dados binários (0 e 1). Depois do processo de codificação de dados, o código QR é escaneado para executar determinadas ações que permitam a interpretação dessas informações.

O código QR pode fazer o redirecionamento para uma página da web, compartilhar contatos ou rede Wi-Fi, ou realizar operações de pagamentos, por exemplo.

Quais dados o QR Code armazena?

QR Codes podem armazenar diferentes tipos de informações, incluindo os seguintes dados:

Dados numéricos: números de 0 a 9;

Dados alfanuméricos: números de 0 a 9, letras alfabéticas de A a Z, além de nove caracteres especiais (espaço, $, %, *, +, -, ., / e :);

Dados byte: sequências de bytes de 8 bits, com cada byte representando um caractere ou dado binário;

Kanji: caracteres Kanji compactados em 13 bits (não disponíveis nos modelos M1 ou M2 Micro QR Code).

Vale destacar que os códigos QR também podem alocar os dados acima de forma misturada, combinando diferentes tipos de informações.

Qual é a história do QR Code?

A história do QR Code teve início nos anos 90, quando a indústria sentiu a necessidade de um código de barras com maior capacidade para atender ao modelo de produção mais flexível. Por conta da diversificação de produtos, o código de barra unidimensional já não estava sendo suficiente para agilizar processos de controle interno.

Por conta disso, o engenheiro japonês Masahiro Hara, da empresa Denso Wave, foi solicitado a otimizar o código de barras unidimensional em 1992. A ideia era aumentar a capacidade de apenas 20 caracteres alfabéticos do código usado na época, agilizar o processo de escaneabilidade, e reduzir o tamanho do código.

Masahiko Hara liderou a equipe que desenvolveu o código QR (Imagem: Divulgação/Denso Wave)

Hara então desenvolveu um código 2D em formato padrão, composto por áreas brancas e pretas, que continha códigos de localização em três pontas e com capacidade de armazenamento de pouco mais de mil dígitos. O Kanji também ganhou suporte para o código, para facilitar a demanda local do Japão.

Depois de aproximadamente um ano e meio em desenvolvimento, o QR Code foi oficialmente lançado em 1994, com ampla adoção. Uma curiosidade é que a Denso Wave registrou a marca apenas da palavra “QR Code”, mas disponibilizou o uso gratuito do código, o que ajudou na adesão global.

Nos dias atuais, o QR Code ganhou novos tipos e modelos, e passou a ser empregado em diversas outras áreas além da indústria.

Qual é a estrutura do QR Code?

A estrutura do QR Code abrange padrões de funcionamento e regiões de codificação. E dentre os elementos que compõem o código QR, estão:

Zona silenciosa (quiet zone): margem que delimita o início e fim do QR Code, separando-o de outros elementos;

Padrões de localização (finder pattern): marcadores nos cantos do símbolo para a detecção e alinhamento do código;

Separador (separator): separador de módulos, que desagrega os padrões de localização do resto do símbolo;

Padrões de temporização (timing patterns): sequência alternada de módulos brancos e pretos que determina o posicionamento de módulos de dados, e que auxilia no escaneamento;

Padrões de alinhamento (alignment patterns): padrões que ajudam na leitura do código, capaz de corrigir distorções;

Informação de formato (format information): padrão codificado com dados sobre a característica do símbolo;

Informação de versão (version information): padrão codificado que contém informações sobre a versão do símbolo;

Área de dados e correção de erros (data and error correction codewords): área que contém os dados codificados, e informações que permitem correções de erros.

Ilustração da estrutura de um QR Code (Imagem: Wikimedia Commons/Momiji-Penguin | Uso sob licença CC BY-SA 3.0)

Quais são os tipos de QR Code?

Os QR Codes são divididos em dois tipos: estáticos e dinâmicos. O QR Code estático armazena dados codificados na estrutura do código, o que impede alterações nas informações. Esse tipo de QR Code pode ser usado de maneira offline, mas não rastreia dados como contagem de escaneamento e outras informações de acesso.

Já o QR Code dinâmico aloca conteúdos editáveis, permitindo que o mesmo código seja reutilizado para outros propósitos. Além disso, códigos QR dinâmicos podem mapear informações de acesso, mas geralmente dependem de servidores para redirecionar usuários a URLs.

Quais são os modelos de QR Code?

Existem quatro modelos de QR Code ao todo, que se diferenciam pelas capacidades e algumas funcionalidades extras. Os tipos de QR Code abrangem:

QR Code Model 1: primeira versão do QR Code desenvolvida em 1994, com capacidade de armazenamento de até 1.167 caracteres;

QR Code Model 2: versão otimizada do Model 1, com suporte de armazenamento de 7.089 caracteres numéricos, além de contar com recursos adicionais (como padrões de alinhamento);

QR Code: versão similar ao Model 2, mas com função de espelhamento do símbolo e opção de especificar conjunto de caracteres alternativos como padrão;

Micro QR Code: modelo reduzido do QR Code padrão, com menos módulos, gama restrita de tamanhos, e suporte limitado de dados.

Como funciona o QR Code

O princípio do QR Code envolve a codificação binária de dados, com pixels pretos representando o valor “1” e pixels brancos representando “0”. Cada bloco (byte) reúne oito unidades de bits, e representa um caractere ou valor binário. Logo, o amontoado de bytes de um QR Code forma os dados a serem armazenados no símbolo.

O processo de codificação é feito por um software de geração de QR Code, que analisa os dados enviados, faz a conversão das informações em bits, e gera um código QR correspondente.

Para a leitura, é necessário um scanner dedicado a códigos QR ou um dispositivo móvel com câmera e suporte para esse tipo de código. O software embarcado no dispositivo de leitura então vai escanear o código para a visualização dos dados.

Feito isso, a visualização das informações do QR Code dependerá do tipo de dado armazenado. Tratando-se de links, a leitura do código redirecionará o usuário para a página da web. Já em casos de uso offline, o escaneamento do código automaticamente adicionará um novo contato na lista ou buscará pela rede Wi-Fi compartilhada, por exemplo.

Quais são exemplos de uso do QR Code?

O QR Code surgiu para facilitar o controle interno de estoques industriais, mas passou a ser empregado em diversas situações. Alguns dos principais exemplos de uso do código QR incluem:

Redirecionamento a páginas da web: o direcionamento de links é um dos usos mais comuns de QR Code, bastante adotado por restaurantes para cardápios digitais;

Finalização de pagamentos: os códigos QR facilitam pagamentos sem contato, já que geram símbolos que redirecionam usuários para a finalização de uma compra ou de transferências (como pagamentos Pix);

Acesso a documentos ou serviços: QR Codes são capazes de acessar documentos armazenados em nuvem ou mesmo executar ações em serviços, a exemplo da aplicação de um cupom em um app;

Validação de acessos: códigos QR podem validar certos acessos, substituindo um ticket físico de metrô ou um ingresso de show, por exemplo;

Compartilhamento de dados: é possível transmitir um contato telefônico, senhas, rede, perfis de redes sociais, ou mesmo compartilhar Wi-Fi via QR Code;

Identificação de itens: QR Codes podem ser usados para identificar e localizar itens, principalmente nas áreas de logística e rastreamento.

Validação de acessos é um exemplo comum de uso do QR Code (Imagem: Proxyclick Visitor Management System/Unsplash)

Quais são as vantagens do QR Code?

O uso do QR Code implica em diversos benefícios em prol do armazenamento e compartilhamento de dados. Dentre as principais vantagens do código, estão:

Armazenamento de dados diversificados: QR Codes podem armazenar números, caracteres alfanuméricos ou especiais, Kanji, bem como dados binários;

Múltiplas aplicações: o QR Code pode ser adotado em diferentes setores da indústria, e para diferentes propósitos;

Praticidade de tarefas: o uso de códigos QR facilita e agiliza o armazenamento e compartilhamento de dados;

Suporte amplo para leituras: a maioria dos dispositivos móveis atuais é capaz de ler códigos QR nativamente, e você pode ler QR Code no Android ou escanear códigos QR via iPhone com facilidade;

Uso gratuito: o uso do QR Code é gratuito, já que a Denso Wave não exerceu os direitos de patente sobre a tecnologia;

Correção de erros: os módulos de correção de erros do QR Code permitem que o código seja lido mesmo com a danificação de até 30% do símbolo.

Quais são as desvantagens do QR Code?

Os QR Codes também apresentam limitações de uso, principalmente ligadas à necessidade de leitores e segurança. As principais desvantagens do código QR englobam:

Necessidade de leitores: códigos QR necessitam de dispositivos de leitura para a exibição dos conteúdos armazenados.

Riscos de usos maliciosos: QR Codes podem ser usados para golpes e crimes cibernéticos, uma vez que o conteúdo só pode ser visualizado após o escaneamento, sem prévias;

Funcionamento mais trabalhoso que outras tecnologias: por mais que o QR Code facilite diversas operações, tem uso ligeiramente mais complexo que tecnologias sem fio como o Near Field Comunication (NFC).

Quais são as alternativas ao QR Code?

O QR Code é o código bidimensional mais popular do setor. No entanto, há outros códigos alternativos ao código QR, incluindo:

Código de barras: código unidimensional, com capacidade de armazenamento menor que a do QR Code, e bastante usado para a identificação de produtos em lojas;

Código Aztec: código de matriz 2D, que armazena grande quantidade de dados em um espaço físico reduzido;

MaxiCode: usado principalmente em áreas de logística, já que o código pode ser lido mesmo em movimento;

PDF417: tipo de código bidimensional caracterizado pela alta densidade de dados e boa capacidade de correção de erros;

Semacode: código 2D voltado para o armazenamento e compartilhamento de textos, como URLs;

rMQR: tipo de código similar ao QR Code, mas com formato retangular para se adaptar a espaços limitados.

Qual é a diferença entre QR Code e código de barras?

QR Code é um código bidimensional em formato de quadrado, que pode ser lido em qualquer direção. O código pode armazenar até 7.089 caracteres numéricos, e inclui suporte para dados alfanuméricos, binários ou Kanji.

Já o código de barras é um código unidimensional em formato retangular, que deve ser lido preferencialmente na horizontal. A capacidade dos códigos de barras costuma abranger de 12 a 48 caracteres, e esse tipo de código tem escaneamento mais lento em comparação com o QR Code.
O que é QR Code? Entenda as funções e a estrutura desse tipo de código 2D

O que é QR Code? Entenda as funções e a estrutura desse tipo de código 2D
Fonte: Tecnoblog

O que é NFT? Saiba como funcionam os tokens não fungíveis

O que é NFT? Saiba como funcionam os tokens não fungíveis

NFTs servem como um certificado de autenticidade digital para itens únicos (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

NFTs, ou tokens não fungíveis, são ativos digitais exclusivos que comprovam a propriedade de um item específico. Diferentemente de moedas tradicionais ou criptomoedas, cada token dessa categoria é único e não pode ser substituído por outro.

Eles funcionam em uma blockchain, um livro-razão digital que garante a autenticidade e a prova de propriedade do token. Ao adquirir um NFT, a pessoa recebe um certificado digital exclusivo do ativo associado, assegurando a originalidade.

Exemplos de NFTs incluem obras de arte digitais, colecionáveis virtuais e até terrenos em metaversos. Essa tecnologia oferece uma ampla diversidade de aplicações, criando oportunidades para artistas, criadores, colecionadores e investidores.

Entenda melhor o conceito de NFTs, para que eles servem e seu funcionamento detalhado. Também saiba os benefícios e as limitações dos tokens não fungíveis.

ÍndiceO que é NFT?Qual é o significado de NFT?Para que servem os NFTs?Como funcionam os NFTsQuais são as principais plataformas de NFTs?Quais são os principais tipos de NFT?Quais são os benefícios do NFT?Quais são as limitações do NFT?Qual é a diferença entre tokens não fungíveis e tokens fungíveis?Qual é a diferença entre NFTs e criptomoedas?

O que é NFT?

Um NFT, ou token não fungível, é um ativo digital exclusivo que atesta a propriedade de um item, como arte, música ou vídeo, registrado em uma blockchain. Sua natureza não fungível significa que cada token é único e insubstituível, impedindo a troca de um para um.

Essa singularidade é garantida por um código identificador único e metadados específicos gravados na blockchain, tornando o ativo verificável e imutável. Isso permite que tokens digitais sejam comprados, vendidos e negociados, estabelecendo a autenticidade e a escassez no mundo digital.

Qual é o significado de NFT?

NFT é a sigla para Non Fungible Tokens (Tokens não fungíveis, em português). Token é um ativo digital único que representa a propriedade de um item, seja uma imagem, vídeo ou áudio registrado em uma blockchain.

O termo “Não fungível” significa que cada token é único, não podendo ser copiado, substituído ou trocado por uma unidade idêntica. Essa característica é o que permite que eles autentiquem a originalidade e propriedade de bens digitais.

NFTs são ativos digitais que comprovam a autenticidade de itens registrados em uma blockchain (imagem: rc.xyz NFT gallery/Unsplash)

Para que servem os NFTs?

Os NFTs servem como um certificado de autenticidade digital para itens únicos, permitindo que criadores tokenizem ativos como obras de arte, vídeos e colecionáveis digitais. Eles estabelecem e comprovam a propriedade de forma transparente no ambiente digital.

Cada NFT é protegido pela tecnologia blockchain, garantindo que só exista um proprietário oficial e que o registro de propriedade não possa ser alterado ou copiado. Essa exclusividade abre novas oportunidades de monetização para ativos digitais.

Como funcionam os NFTs

Os NFTs são criados por meio de um processo de cunhagem em um ambiente blockchain, um livro-razão imutável. Informações do arquivo digital e contratos inteligentes, que são acordos digitais, são registrados para assegurar a autenticidade e a propriedade do ativo, garantindo a exclusividade.

Esses tokens operam em redes como a Ethereum, seguindo padrões como ERC-721 para itens únicos e ERC-1155 para coleções. Aqui vale dizer que, devido ao tamanho dos arquivos, os NFTs geralmente fazem referência a dados armazenados em sistemas descentralizados, não o próprio arquivo digital.

Para comprar NFTs, é preciso ter uma carteira digital compatível e criptomoedas, como Ether (ETH), usadas para as transações e taxas. Essa infraestrutura é fundamental para a Web3, a próxima geração da internet descentralizada.

A comercialização de NFTs ocorre em marketplaces online dedicados, onde os usuários listam e negociam os tokens. Esse sistema descentralizado facilita a interação direta entre criadores e colecionadores, eliminando intermediários tradicionais.

Assim, o funcionamento das NFTs se baseia em uma combinação de blockchain, contratos inteligentes e outros elementos de tecnologia da informação e comunicação. Isso resulta em um ecossistema digital seguro para ativos únicos.

“Everydays: The first 5000 days”, obra NFT do artista Beeple, foi vendida por US$ 69 milhões (Imagem: Reprodução)

Quais são as principais plataformas de NFTs?

Existem diversas plataformas para negociação de NFTs focadas em diferentes públicos e tipos de conteúdo digital. As principais são:

OpenSea: popular marketplace de NFTs, funciona como um mercado aberto onde qualquer pessoa pode cunhar e vender ativos digitais, como artes, músicas, itens de jogos e colecionáveis;

Rarible: plataforma descentralizada que permite a criação, venda e compra de NFTs, principalmente focada em direitos de obras de artes digitais;

SuperRare: uma galeria de NFTs mais exclusiva, com curadoria especializada. Para listar um token, os artistas precisam ser convidados ou receber uma aprovação após uma inscrição;

LooksRare: marketplace que se diferencia ao recompensar os usuários por participar da plataforma com seu token nativo;

KnownOrigin: plataforma gerenciada por artistas onde criadores podem autenticar, expor e vender artes e colecionáveis digitais únicos;

Nifity Gateway: conhecida por oferecer coleções de NFTs de artistas renomados, incluindo trabalhos multimídia, vídeos e animações. Geralmente é visitada por colecionadores de obras de arte digital com potencial de valorização;

Magic Eden: um dos principais marketplaces de NFTs na blockchain Solana, oferecendo uma vasta galeria de colecionáveis digitais e jogos;

Bored Ape Yacht Club: embora seja uma coleção famosa de NFTs, também funciona como um marketplace próprio para coleções limitadas de artes digitais de macacos entediados;

NBA Top Shot: plataforma de NFTs próprias, especializada em momentos icônicos e jogadas de atletas e times da liga norte-americana de basquete em formato de vídeo colecionável.

Quais são os principais tipos de NFT?

Diversos tipos de ativos digitais que podem ser tokenizados como NFTs. Os mais comuns são:

Arte digital: obras de artes digitais exclusivas, como imagens, animações, GIFs e vídeos;

Bilhetes e ingressos: NFTs podem funcionar como bilhetes para eventos, shows ou conferências, oferecendo autenticidade e rastreabilidade, além de possíveis benefícios adicionais;

Colecionáveis virtuais: itens digitais raros e únicos, como cartões virtuais, figurinhas e acessórios exclusivos para avatares ou personagens em jogos de videogame;

Fotografia: fotógrafos podem tokenizar as imagens registradas por eles, permitindo a venda da propriedade total ou parcial das obras para colecionadores;

Esportes: coleções de arte digital e momentos icônicos baseados em atletas, equipes e eventos esportivos, semelhante aos cards e figurinhas colecionáveis físicas;

Imóveis virtuais: terrenos, propriedades e edifícios em mundos virtuais e metaversos, que podem ser comprados, vendidos e desenvolvidos;

Mídia social: conteúdos virais como memes e tweets originais podem ser tokenizados, transformando breves publicações em ativos digitais colecionáveis;

Música e videoclipes: conteúdo musical e de vídeo exclusivo ou em edição limitada, permitindo que artistas e fãs comprem e vendam faixas e clipes raros; 

Nomes de domínio: nomes de domínio descentralizados, como .eth ou .crypto, que oferecem propriedade digital segura e privada sobre identidades online.

Vídeo viral de Nathan Apodaca andando de skate ao som de “Dreams” de Fleetwood Mac foi vendido como NFT por US$ 500 mil (imagem: Reprodução/TikTok)

Quais são os benefícios do NFT?

Os NFTs oferecem uma série de vantagens para criadores e colecionadores no mundo digital. Alguns deles são:

Comprovação de propriedade: NFTs são registrados em blockchain, garantindo que cada ativo digital é único e comprovando a propriedade de forma transparente e imutável. Isso minimiza fraudes e falsificações;

Escassez digital autêntica: diferente de outros tokens, cada NFT é singular e insubstituível. Isso os torna adequados para representar itens digitais raros, como colecionáveis, obras de arte e itens de jogos;

Liberdade criativa e inovação: NFTs permitem que criadores experimentem novos formatos e modelos de negócios, expandindo os limites da arte digital e propriedade intelectual;

Empoderamento e monetização para criadores: artistas e criadores têm mais controle sobre as obras, estabelecem conexões diretas com o público e acessam novas fontes de receita, como royalties em revendas;

Construção de comunidade: NFTs podem conferir acesso a conteúdos exclusivos, experiências VIP ou grupos fechados. Isso cria comunidades engajadas onde criadores interagem diretamente com os fãs;

Descentralização e acessibilidade global: o mercado de NFTs é global e acessível a qualquer pessoa com conexão à internet. Isso elimina intermediários tradicionais e democratiza o acesso à arte e colecionáveis.

Quais são as limitações do NFT?

Apesar dos diversos aspectos positivos, há algumas questões sobre NFTs que devem ser levadas em consideração:

Instabilidade do mercado: os preços dos NFTs podem ser extremamente voláteis, resultando em ganhos ou perdas rápidas para investidores e novos participantes;

Acessibilidade e usabilidade: a complexidade tecnológica e a necessidade de conhecimento em criptomoedas podem dificultar a adoção em massa dos NFTs;

Armazenamento e segurança: os próprios NFTs não armazenam a obra de arte, mas sim um link para ela, o que pode levar à perda de acesso se o servidor que hospeda sair do ar;

Falta de regulamentação: a ausência de órgãos reguladores torna o mercado vulnerável a golpes, como ativos falsos, projetos fraudulentos e ataques de phishing, exigindo pesquisas aprofundadas do comprador;

Desafios legais e de direitos autorais: NFTs não protegem totalmente contra violações de direitos autorais ou contestações legais, e a falta de regulamentação pode dificultar a execução dos contratos inteligentes;

Preocupações ambientais: a dependência de blockchain que consomem muita energia para cunhagem e negociação de NFTs levanta sérias preocupações ambientais devido às emissões de carbono.

Qual é a diferença entre tokens não fungíveis e tokens fungíveis?

Tokens não fungíveis representam ativos únicos e insubstituíveis. Cada NFT tem características distintas que o diferenciam de qualquer outro, conferindo uma identidade exclusiva e impedindo que seja trocada um a um por outro token do mesmo tipo.

Já os tokens fungíveis são intercambiáveis, o que significa que cada unidade é idêntica a outra e pode ser trocada sem alteração do valor. Algo que ocorre com moedas tradicionais ou criptomoedas como o Bitcoin.

Qual é a diferença entre NFTs e criptomoedas?

NFTs são ativos digitais exclusivos que representam a propriedade de um item específico, seja ele uma obra de arte digital, um item de jogo ou colecionável. Por ser um token não fungível, eles são únicos e insubstituíveis.

Criptomoedas são moedas digitais descentralizadas projetadas para serem usadas como meio de troca para transações financeiras e investimentos em ambientes blockchain. Cada unidade de uma criptomoeda é idêntica e pode ser trocada por outra, tornando-as fungíveis.
O que é NFT? Saiba como funcionam os tokens não fungíveis

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Fonte: Tecnoblog

Apple volta a se desculpar por comercial, agora por “depreciar” Tailândia

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Underdogs OOO (imagem: reprodução/Apple

A Apple removeu de seus canais um vídeo da série Underdogs: OOO (Out of Office), ao mesmo tempo em que pediu desculpas aos tailandeses. Com fins comerciais, a produção foi criticada por retratar a Tailândia de modo estereotipado. É a segunda vez que a Apple se desculpa por um comercial neste ano.

O vídeo em questão tem cerca de 10 minutos e foi publicado em meados de julho. Ele mostra personagens percorrendo a Tailândia em busca de um local para uma fábrica de embalagens. O objetivo do episódio é mostrar vários produtos da Apple sendo empregados nessa jornada.

Mas não demorou para o vídeo ser criticado por espectadores tailandeses. Isso porque, no entendimento deles, a Apple utilizou artifícios para fazer a Tailândia ser retratada como um país subdesenvolvido e tecnologicamente atrasado.

Um dos tais artifícios seria o uso de um filtro sépia no vídeo. Outros seriam representações deturpadas de aeroporto, trânsito, hotéis e vestimentas do país, tudo para supostamente transmitir uma imagem da Tailândia como um país inferior.

O vídeo a seguir mostra cenas do episódio:

Críticas até de políticos tailandeses

A repercussão sobre o assunto chegou à câmara dos deputados da Tailândia. Sattra Sripan, representante do comitê de turismo do órgão, pediu boicote à Apple:

O povo tailandês está profundamente descontente com o comercial. (…) Eu encorajo o povo tailandês a parar de usar os produtos da Apple e mudar para outras marcas.

Sattra Sripan, representante do comitê de turismo

Já o primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, preferiu uma postura conciliadora. Ele pediu para que os tailandeses olhassem para o “lado positivo” do vídeo, que seria os investimentos feitos pela Apple no país.

De todo modo, a Apple tirou o vídeo de seus canais e pediu desculpas ao povo tailandês. “Nossa intenção era celebrar a cultura e o otimismo do país, e nós pedimos desculpas por não capturar totalmente o vigor da Tailândia hoje”, informou a companhia em comunicado.

Cena de Underdogs OOO (imagem: reprodução/Apple)

O polêmico comercial “Crush”

É a segunda vez, em 2024, que a Apple se desculpa por um comercial. O primeiro caso aconteceu em maio, quando a Apple criou o vídeo “Crush” para promover o novo iPad Pro.

O comercial mostra aparelhos eletrônicos, instrumentos musicais e outros itens sendo esmagados para, no final, o novo iPad Pro aparecer no lugar de todos eles.

Apple pede desculpas por polêmico comercial do novo iPad Pro (imagem: reprodução/Apple)

Aparentemente, a intenção da Apple era mostrar que o tablet concentra as funções de todos aqueles objetos. Mas muita gente entendeu que o vídeo transmite a ideia de que a tecnologia está substituindo habilidades humanas de maneira desproporcional.

A Apple se desculpou por esse comercial, mas não o removeu, ao contrário do que aconteceu com o vídeo da série Underdogs.

Com informações: Engadget, The Bangkok Post
Apple volta a se desculpar por comercial, agora por “depreciar” Tailândia

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Fonte: Tecnoblog

Nova York faz teste e quer aerotáxis elétricos voando até 2025

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eVTOL sobrevoa a cidade de Nova York (Imagem: Reprodução/Joby Aviation)

Os aerotáxis podem estar mais perto do que se imaginava: a empresa Joby Aviation fez a demonstração do veículo voador que cruza os céus de Nova York em 7 minutos. A ideia da empresa é fazer o transporte de passageiros que chegam no Aeroporto Internarcional JFK, um dos mais movimentados dos Estados Unidos, até o centro da ilha de Manhattan. O prazo seria de mais dois anos.

O voo experimental ocorreu num heliporto da Big Apple no último domingo (12), mas só agora a empresa por trás do projeto divulgou os detalhes deste feito. Classificado como um eVTOL, o veículo decola e pousa na vertical, utiliza alimentação por bateria, e tem formato que lembra bastante nossos conhecidos helicópteros.

Elétrico sim, autônomo não

Aeronave conta com piloto e alcança 500 metros de altitude (Imagem: Divulgação/Joby Aviation)

Cabe destacar que não se trata de um veículo autônomo. O eVTOL da Joby tem espaço para quatro tripulantes, dentre os quais o piloto. A aeronave é tem autonomia para 160 quilômetros e altitude alcançada é de 500 metros.

Foi a primeira vez que a Joby realizou um voo numa região urbana. Nova York foi escolhida por causa do potencial de interessados no trajeto do aeroporto até a cidade de fato. Além disso, a Joby mantém uma parceria com a companhia aérea Delta.

Silencioso e livre de carbono

Uma das promessas da Joby é de maior conforto sonoro, isso porque o aerotáxi faz bem menos barulho do que um helicóptero tradicional. Eles registraram o equivalente a 45,2 dBA, o que seria mais baixo do que uma conversa entre duas pessoas.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, destacou o fato de o veículo não emitir gases do efeito estufa. Seria uma opção de transporte mais verde – para quem puder pagar, naturalmente.

Com informações: Joby Aviation, Reuters eAirport Technology
Nova York faz teste e quer aerotáxis elétricos voando até 2025

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Fonte: Tecnoblog

Tecnocast 300 – Você tem novas mensagens

Tecnocast 300 – Você tem novas mensagens

Olá, ouvinte. Seja bem-vindo ao Tecnocast número 300!

Tecnocast 300 – Você tem novas mensagens (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Um marco como esse não pode passar batido. Para celebrar, a pauta deste episódio comemorativo foi toda escolhida por nossos ouvintes. Neste Tecnocast, trazemos de volta a boa e velha Caixa Postal, quadro em que respondemos as suas dúvidas e comentários, enviados em nosso grupo no Telegram, por e-mail ou na Comunidade do Tecnoblog.

Então hoje é assim: vocês perguntam, nossos destemidos participantes respondem. Twitter virando X, a guerra contra o compartilhamento de senhas no streaming, mudanças no mercado de chips… estes são só alguns dos tópicos discutidos por Thiago Mobilon e Paulo Higa. Então dá o play e vem com a gente comemorar os 300 episódios do Tecnocast!

Participantes

Thiago Mobilon

Paulo Higa

Participações especiais

Emerson Alecrim

Lucas Braga

Josué de Oliveira

Ouvintes

Mande seu recado

O grupo do Tecnocast 300 no Telegram vai permanecer no ar, agora dedicado à Caixa Postal Tecnocast. É mais um canal para você mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Acesse: t.me/caixapostaltecnocast.

Você também pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Maremoto

Arte da capa: Vitor Pádua

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Fonte: Tecnoblog

A digitalização das redes elétricas

A digitalização das redes elétricas

Muita coisa vem mudando no abastecimento de energia elétrica. Uma série de novas tecnologias tem modernizado o setor, trazendo inovações tanto para as distribuidoras quanto para o cliente.

A digitalização das redes elétricas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Esse episódio bônus é um oferecimento da Enel. A gente conversa com o Darcio Dias, responsável pela área de manutenção da empresa na cidade de São Paulo. Ele nos conta o que está rolando de novo nessa área e como isso impacta você. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Paulo Higa

Darcio Dias

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Sonorização: Raquel Igne

Edição: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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Fonte: Tecnoblog