Category: Curiosidades

Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil

Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil

Com Bluetooth e Wi-Fi, Cura X1 deve otimizar a rotina de limpeza (imagem: reprodução/Amicura Pet)

Resumo

A caixa de areia autolimpante Cura X1, da Amicura Pet, foi homologada pela Anatel e usa tecnologia Smart Life com Bluetooth e Wi-Fi.
Custando US$ 409,99 no exterior, o produto pode chegar acima dos R$ 2.500, mas os valores oficiais ainda não foram divulgados.
Concorrentes como Catlink Scooper SE e Trixie variam entre R$ 5.000 e R$ 8.000 por aqui, conforme recursos e acessórios.

Impulsionado pela busca por conveniência e higiene, o mercado pet brasileiro deve receber em breve mais uma opção de caixa de areia autolimpante para gatos da Amicura Pet. A marca, que tem introduzido e popularizado esses dispositivos mais tecnológicos, quer melhorar a rotina de cuidados dos tutores com os felinos com o novo modelo Cura X1.

O produto mede 67 cm de altura por 50 cm de largura frontal. A entrada central, em formato circular, tem 28 cm de diâmetro com capacidade para até 60 litros. Já homologada pela Anatel, a caixa de areia da Amicura Pet está autorizada para venda no Brasil.

Como funciona a caixa de areia autolimpante?

Amicura Pet deve lançar caixa autolimpante no Brasil em breve (imagem: reprodução/Amicura Pet)

As caixas de areia autolimpantes usam sistemas que detectam a presença do gato. Após a saída do animal, um mecanismo de peneiramento é acionado. Esse processo separa os dejetos da areia limpa, depositando-os em um compartimento selado. Isso contribui para um ambiente mais higiênico e minimiza a dispersão de odores.

O modelo Self-Cleaning Cat Litter Box X1, conforme descrição da empresa, faz justamente isso: automatiza o processo de remoção de resíduos, reduzindo a necessidade de intervenção manual.

Este modelo conta ainda com conectividade Bluetooth e Wi-Fi, utilizando o aplicativo Smart Life, sugerindo a compatibilidade com a plataforma Tuya, comum em dispositivos de casa inteligente.

Produto foi homologado pela Anatel (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

No manual do produto, obtido pelo Tecnoblog, a Amicura Pet lista várias situações não cobertas pela garantia, como danos por uso, manutenção ou armazenamento inadequados.

Também ficam fora da cobertura eventos de força maior, como incêndios, tempestades e inundações, e serviços realizados por prestadores não autorizados durante o processo de desmontagem e manutenção.

Além disso, o desbotamento normal da cor, abrasão e desgaste durante o uso do produto não são cobertos. Curiosamente, a garantia também exclui “danos causados pelo uso indevido de seres humanos ou animais de estimação”.

Quanto vai custar?

O preço oficial para o Brasil ainda não foi divulgado pela empresa. No entanto, o mesmo modelo é vendido por US$ 409,99 no exterior, sendo provável que não custe menos de R$ 2.500 no mercado nacional.

Outros modelos vendidos no Brasil

Calink Scooper SE é outra opção no mercado (imagem: reprodução/Catlink)

No panorama nacional, o Cura X1 da Amicura Pet competirá com outros modelos de caixas de areia autolimpantes. Um deles é a caixa de areia automática Catlink Scooper SE.

Descrita como uma das caixas de areia automáticas mais vendidas globalmente, ela possui um design compacto com 8 níveis de proteção e sensores que interrompem o funcionamento na presença do animal. Suporta gatos de 1,5 kg a 10 kg e é elogiada por sua praticidade, eficiência e qualidade, além de contar com um aplicativo intuitivo para monitoramento.

A Trixie Caixa de Areia para Gatos Automática também está disponível para compra no país, com um preço de quase R$ 5 mil. Este modelo possui um tambor que gira automaticamente após o uso e um processo de limpeza que para ao detectar a aproximação do gato, depositando as partículas sólidas em um recipiente de resíduos. É compatível com sacos de lixo padrão e apresentada como ideal para lares com múltiplos gatos.

Outra marca de destaque é a Litter-Robot, reconhecida por suas caixas de areia de alta capacidade. Os modelos Open Air e Connect estão entre os mais avançados do mercado, mas com preços mais elevados, que variam entre R$ 5.000 e R$ 8.000. Esses preços são influenciados por fatores como a versão do produto, acessórios inclusos e custos de importação.

Com informações de Catlink e Litter-Robot
Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil

Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil
Fonte: Tecnoblog

Spotify publica música com IA em perfil de artista já falecido (e sem permissão)

Spotify publica música com IA em perfil de artista já falecido (e sem permissão)

Após a repercussão, o Spotify afirmou que removeu o conteúdo de sua plataforma (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Spotify publicou música feita por IA no perfil oficial de Blaze Foley.
Canção foi criada sem autorização da família ou do selo do artista.
Spotify removeu a faixa após repercussão negativa e críticas públicas.

O Spotify se tornou alvo de polêmica após disponibilizar, em perfis oficiais de artistas falecidos, canções geradas por inteligência artificial sem o aval da família ou de representantes legais desses músicos. O caso mais recente envolve Blaze Foley, cantor e compositor de música country que morreu há mais de três décadas.

Na última semana, uma faixa intitulada “Together” apareceu como lançamento em seu perfil, mesmo sem qualquer ligação com o estilo do artista. O conteúdo, que ainda traz uma imagem fictícia criada por IA, levantou questionamentos sobre como esse tipo de publicação está sendo permitido dentro da plataforma.

IA simula música inédita de artista morto

A cancão “Together” traz elementos típicos da country music, como piano, guitarra elétrica e voz masculina. A imagem que acompanha a faixa mostra um homem que não se assemelha ao músico, cantando em frente a um microfone. A criação visual, assim como a canção, é fruto de inteligência artificial.

Craig McDonald, responsável pelo selo que detém os direitos de distribuição das obras de Foley, afirmou que qualquer fã perceberia que a música não pertence ao cantor. “Posso afirmar com certeza que essa faixa não tem nada a ver com o Blaze. Nem estilo, nem timbre, nem essência”, declarou. Ele classificou a produção como uma “versão genérica feita por robô” e disse que o conteúdo “não tem qualquer autenticidade”.

Segundo McDonald, a música apareceu de forma inesperada no último fim de semana. Ele e sua esposa notaram a publicação, mas ainda não haviam contatado o Spotify no momento da entrevista concedida ao site 404 Media. A gravadora parceira na distribuição, Secretly Distribution, foi informada do caso, mas não respondeu até então.

Música feita com IA é publicada no perfil do Spotify do cantor falecido Blaze Foley (imagem: Spotify)

Como o conteúdo foi parar no Spotify?

A faixa teria sido distribuída por meio da plataforma SoundOn, que pertence ao TikTok e é utilizada principalmente para o upload direto de músicas na rede social. Ela também possibilita distribuição em outros serviços, como o Spotify.

Após a repercussão, o Spotify afirmou que removeu o conteúdo por violar sua política contra publicações enganosas.

Craig McDonald lamentou a situação e disse que jamais imaginou que algo assim poderia acontecer. Para ele, a plataforma deveria assumir responsabilidade. “Isso prejudica a imagem do Blaze. O Spotify poderia evitar esse tipo de situação. Com uma atualização de segurança ou verificação mais rígida, eles conseguiriam impedir que esse tipo de fraude chegasse ao público”, avaliou.

Com informações da 404 Media
Spotify publica música com IA em perfil de artista já falecido (e sem permissão)

Spotify publica música com IA em perfil de artista já falecido (e sem permissão)
Fonte: Tecnoblog

A Lorde lançou um CD que não toca na maioria dos aparelhos

A Lorde lançou um CD que não toca na maioria dos aparelhos

Fãs publicaram o CD sendo rejeitado por aparelhos de som nas redes sociais (imagem: divulgação)

Resumo

Fãs relatam que o novo CD de Lorde não funciona em aparelhos antigos.
Edição “Crystal Clear” pode ter ignorado padrões técnicos de compatibilidade.
Acabamento translúcido dificulta leitura óptica em certos players de CD.

Fãs da cantora Lorde relatam que o CD do novo álbum dela, o festejado Virgin, lançado em 27/06, simplesmente não está funcionando em muitos players, especialmente os mais antigos. Nas redes sociais, usuários compartilham vídeos e relatos de CD players que não conseguem identificar o disco ou exibem mensagens de erro.

A edição física “Crystal Clear” pode ter ignorado alguns padrões para CDs de áudio. Ele tem visual translúcido, o que causaria a falta de compatibilidade. O problema é que a própria loja oficial da artista disponibilizou apenas essa versão do CD, gerando frustração em alguns fãs e colecionadores.

CD de Virgin têm dificuldades de execução em alguns tocadores (imagem: reprodução)

Players não reproduzem o CD

No TikTok, uma fã demonstra, com um outro CD, que o aparelho do carro está completamente funcional. Contudo, ao aproximar o novo disco da cantora neozelandesa, o aparelho sequer reconheceu o disco. No Reddit e no X, as queixas se multiplicaram e variam: alguns conseguem ouvir o CD apenas no carro, enquanto outros, apenas em seus tocadores domésticos.

Em uma outra thread, um usuário afirma que o CD rodou em um “pequeno CD player no quarto” e no carro, mas não no sistema de som principal da casa.

O fã afirma que precisou ripar o CD – ou seja, extrair o conteúdo do disco e salvar em formato digital, para quem não pegou a época do Nero Burning ROM – e gravar as músicas em outro CD virgem para conseguir ouvi-las.

Lorde’s transparent CDs for ’Virgin’ apparently do not actually work in CD players byu/DebateObjective2787 inpopculturechat

O que pode estar errado?

Para que um CD de áudio seja universalmente compatível, ele precisa seguir normas definidas no que são conhecidos como Rainbow Books. O padrão para CDs de áudio é o primeiro e mais famoso deles, o Red Book (norma IEC 60908), criado pela Philips e Sony lá na década de 1980.

Leitores de CD dependem de um sistema óptico: um feixe de laser infravermelho é disparado contra o disco, atravessa uma camada de plástico e é refletido por uma camada metálica reflexiva (geralmente de alumínio), onde estão codificados os dados de áudio.

Forma de gravação de músicas em CDs-ROM pode explicar o problema (imagem: Freepik)

Não há indícios de defeito de fabricação e especula-se que o acabamento translúcido, adotado por razões estéticas (e supostamente ambientais), pode afetar a leitura em aparelhos mais antigos ou com sensores ópticos menos sensíveis, justamente os mais citados nos relatos na web.

Até o momento, nem a Lorde, nem sua equipe comentaram sobre o problema.

Com informações de Billboard
A Lorde lançou um CD que não toca na maioria dos aparelhos

A Lorde lançou um CD que não toca na maioria dos aparelhos
Fonte: Tecnoblog

Momento histórico: Bill Gates e Linus Torvalds se encontram pela 1ª vez

Momento histórico: Bill Gates e Linus Torvalds se encontram pela 1ª vez

Bill Gates e Linus Torvalds (foto: LinkedIn/Mark Russinovich)

Em tempos de inteligência artificial generativa, a imagem que abre esse texto poderia ser falsa. Mas não é. Bill Gates, cofundador da Microsoft, e Linus Torvalds, criador do Linux, se encontraram pela primeira vez após décadas de rivalidade.

Não que um fosse inimigo declarado do outro. Mas, ideologicamente, ambos sempre ocuparam posições opostas. Enquanto o Windows é mantido como parte de um ecossistema comercial e fechado, o Linux segue um modelo de código aberto para uso livre por qualquer organização ou indivíduo.

Não está claro se Bill Gates e Linus Torvalds trataram dessa rivalidade. A postura amigável de ambos na foto sugere que não.

O encontro entre os dois foi intermediado por Mark Russinovich, executivo do alto escalão da Microsoft, e contou com a presença de Dave Cutler, conhecido por ser o principal desenvolvedor do Windows NT.

Na postagem no LinkedIn em que divulga a foto do icônico encontro, Russinovich declarou:

Eu tive a emoção da minha vida, oferecendo um jantar a Bill Gates, Linus Torvalds e David Cutler. Linus nunca conheceu Bill, e Dave nunca conheceu Linus. Nenhuma decisão importante sobre o kernel [Linux] foi tomada, mas talvez no próximo jantar.

Mark Russinovich, Bill Gates, Linus Torvalds e David Cutler (foto: LinkedIn/Mark Russinovich)

Por que o encontro de Gates e Torvalds é tão marcante?

Por causa de seu trabalho com o Linux, Linus Torvalds chegou a ser considerado um “novo Bill Gates” ou um “novo Steve Jobs”. Mas ele nunca quis formar uma megacorporação.

Em mais de uma ocasião, Torvalds explicou que criou o Linux para atender a uma necessidade própria. O projeto poderia ajudar outras pessoas, por isso, o Linux passou a ser mantido por uma comunidade da qual Torvalds é líder até hoje.

Embora Gates nunca tenha morrido de amores pelo Linux, o período em que a Microsoft atacou o projeto correspondeu à fase em que Steve Ballmer esteve à frente da companhia (entre 1998 e 2014). Mas tudo indica que Gates nunca teve problemas com Torvalds, razão pela qual é um tanto surpreendente que ambos nunca tivessem se encontrado.

Se já houve oportunidade de encontro, talvez ela tenha sido recusada, mas por Linus Torvalds. Ele já fez algumas provocações contra a Microsoft. Uma das frases atribuídas a Torvalds é: “a Microsoft não é má, eles apenas fazem sistemas operacionais realmente ruins”.

Mas o tempo passa. Hoje, a Microsoft já não abomina o Linux como antes (o Windows Subsystem for Linux é um exemplo notável dessa mudança de postura) e Torvalds já não é tão crítico com relação à companhia. Diante disso, não dá para negar que Russinovich foi perspicaz em fazer esse encontro ocorrer.
Momento histórico: Bill Gates e Linus Torvalds se encontram pela 1ª vez

Momento histórico: Bill Gates e Linus Torvalds se encontram pela 1ª vez
Fonte: Tecnoblog

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Elon Musk e Zuckerberg são alvo de manifestação com tecnologia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Os cruzamentos de algumas cidades nos Estados Unidos trazem uma peculiaridade: o transeunte aperta um botão na hora de atravessar a rua. Além disso, o equipamento afixado ao poste pede para aguardar ou avançar. O que ninguém imaginava era que alguma pessoa hackearia alguns desses dispositivos na Califórnia para colocar as vozes de Elon Musk e Mark Zuckerberg, dois magnatas da tecnologia, como sabemos bem.

O assunto rapidamente surgiu nas redes sociais, com mais de 500 mil views, e ganhou as manchetes da imprensa americana. O responsável pela ação — ninguém assumiu a autoria — provavelmente usou algum sintetizador de voz e inteligência artificial para produzir os áudios, que depois foram incorporados nos postes de trânsito.

Confira as falas fake dos dois empresários:

Elon Musk: “Bem-vindo a Palo Alto, lar da engenharia da Tesla. Dizem que dinheiro não compra felicidade. E… é, ok… acho que isso é verdade. Deus sabe o quanto eu tentei. Mas ele pode comprar um Cybertruck, e isso é bem irado, né? …Né?? Porra, eu tô tão sozinho.”

Mark Zuckerberg: “Oi, aqui é o Mark Zuckerberg, mas os mais chegados me chamam de Zuck. É normal se sentir desconfortável ou até invadido enquanto a gente insere IA à força em todos os aspectos da sua experiência consciente. E eu só queria te tranquilizar: não precisa se preocupar, porque simplesmente não há nada que você possa fazer para impedir isso. Enfim, até mais.”

De acordo com o TechCrunch, as mensagens sonoras foram detectadas em Menlo Park, Palo Alto e Redwood City. Os funcionários da administração local começaram a desfazer a confusão no último sábado, dia 12/04.

Tanto Elon Musk quanto Zuckerberg têm chamado a atenção por causa dos posicionamentos que extrapolam os negócios, o que traz ainda mais escrutínio para a atuação de suas empresas. Nós não nos surpreenderemos se mais manifestações com uso de tecnologia surgirem no decorrer dos próximos quatro anos.
Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres
Fonte: Tecnoblog

Microsoft, 50 Anos: conheça a sede da empresa nos Estados Unidos

Microsoft, 50 Anos: conheça a sede da empresa nos Estados Unidos

Embarcamos para os Estados Unidos e visitamos a sede da Microsoft (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

No ano em que comemora 50 anos de história, a Microsoft convidou jornalistas de 20 países para conhecer de perto sua sede em Redmond, nos arredores de Seattle, nos EUA. O Tecnoblog foi o único representante do Brasil nessa visita exclusiva ao vasto campus da empresa, que mais parece uma cidade. São 125 prédios, 47 mil pessoas circulando diariamente e até um sistema interno de transporte, com micro-ônibus e um serviço semelhante ao Uber, exclusivo para funcionários.

Durante a visita, conhecemos o departamento de arquivos da Microsoft, onde a história da empresa é cuidadosamente preservada em disquetes e versões antigas do Flight Simulator. Passamos também pelo Laboratório de Inclusão, dedicado ao desenvolvimento de tecnologias acessíveis, e descobrimos até colmeias espalhadas pelo campus — iniciativa para contribuir com a polinização da vegetação local.

Dê play no vídeo abaixo e confira o vlog especial

De Albuquerque ao mundo

A história da companhia fundada por Bill Gates e Paul Allen começa em 1975, em Albuquerque, no Novo México. A Microsoft mantém um acervo cuidadosamente preservado, com caixas e discos da Encarta, disquetes, versões antigas do Flight Simulator e outros marcos da empresa. Cada item é armazenado com pelo menos três cópias.

Paul Allen (in memoriam) e Bill Gates, os fundadores da Microsoft (imagem: reprodução/Paulallen.com)

Há documentos que relembram o lançamento do Windows 95 e seu icônico botão Iniciar, quando a Microsoft repensou a forma de interagir com o computador, além da relação de parceria e rivalidade com a Apple — que, nos anos 1980, chegou a comprar softwares da Microsoft, antes da concorrência entre as duas crescer com o avanço do Windows.

Silêncio, inclusão, cibersegurança e… colmeias

Sala anecoica é tão silenciosa que algumas pessoas conseguem ouvir os batimentos do coração (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

No Laboratório de Inclusão, cerca de 4 mil pessoas colaboram anualmente no desenvolvimento de produtos mais acessíveis. Um dos destaques é o controle adaptado para jogadores com mobilidade reduzida, projetado com foco em ergonomia, compatibilidade e usabilidade — da peça até o design da embalagem.

Já no Centro de Cibercrimes, a Microsoft monitora ataques digitais e combate à pirataria em parceria com governos, incluindo o Brasil. Por questões de segurança, o acesso ao local é restrito, mas ameaças recebem codinomes baseados em fenômenos naturais — os ataques atribuídos à Rússia, por exemplo, são chamados de Blizzard.

Abelhas polinizadoras dão mel (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Uma das curiosidades do campus é a presença de colmeias espalhadas entre os prédios, que contribuem para a polinização da vegetação local — os visitantes recebem um potinho do mel produzido ali. Outra curiosidade são as casas na árvore, usadas como salas de reunião.

A sede da empresa foi pensada para que as pessoas trabalhem bem e com conforto. Hoje, a Microsoft vai além dos softwares clássicos, e tem apostado forte em IA — com os dispositivos Copilot+ —, ampliado sua atuação em computação em nuvem com o Azure e investido em áreas estratégicas de segurança cibernética.

Thássius Veloso viajou para os Estados Unidos a convite da Microsoft
Microsoft, 50 Anos: conheça a sede da empresa nos Estados Unidos

Microsoft, 50 Anos: conheça a sede da empresa nos Estados Unidos
Fonte: Tecnoblog

iOS 18.4 tem emoji de bandeira de ilha com 562 habitantes

iOS 18.4 tem emoji de bandeira de ilha com 562 habitantes

Sark (à direita) é parte do Bailiado de Guernsey, ligado ao Reino Unido (foto: NASA/METI/AIST/Japan Space Systems e U.S./Japan ASTER Science Team)

Resumo

O iOS 18.4 traz oito novos emojis.
Um deles é a bandeira da ilha de Sark, que tem apenas 562 habitantes, adicionada devido à sua inclusão no padrão ISO 3166.
A bandeira da Síria foi atualizada para a versão adotada em 2024, sendo a primeira vez que um emoji é alterado devido a uma mudança de governo.

A Apple liberou o iOS 18.4 nesta segunda-feira (31/03), e a atualização traz oito novos emojis e um modificado. Alguns deles se destacam: uma cara de cansado, com olheiras; a bandeira da pequena ilha de Sark, que tem apenas 562 habitantes; e a nova bandeira da Síria.

Quais são os novos emojis do iOS 18.4?

Os oito novos emojis são:

cara com olheiras sob os olhos

impressão digital

respingo

rabanete (oficialmente “root vegetable”, ou “raiz comestível”, em tradução livre)

árvore sem folhas

harpa

bandeira da ilha de Sark

iOS 18.4 traz oito novos emojis (imagem: reprodução/Emojipedia)

Por que a ilha de Sark tem um emoji?

O emoji da bandeira de Sark é o mais intrigante. A pequena ilha no Canal da Mancha tem oficialmente 562 habitantes, segundo o censo de 2023, e é ligada ao Reino Unido. O lugar é curioso por mais motivos, como ter permanecido em um sistema feudal até 2006 e proibir carros em suas ruas.

Como nota o site Emojipedia, o Unicode Consortium deixou de aceitar sugestões de emojis de bandeiras em 2022. Mesmo assim, o grupo havia decidido seguir o padrão ISO 3166, que define países e territórios por códigos de duas letras.

Por solicitação do Reino Unido, a ilha de Sark está representada neste padrão pelas letras “CQ”, o que tornou este pequeno pedaço de terra elegível para ganhar um emoji próprio.

Qual emoji foi alterado?

O emoji da bandeira da Síria foi atualizado para representar a nova bandeira do país, com faixas horizontais em verde, branco e preto, além de três estrelas vermelhas no centro. Ela foi adotada pelo novo governo sírio, após a queda do governo de Bashar al-Assad, em 2024.

I request @Apple to correct the #Syrian flag now on its emojis please. pic.twitter.com/v4uToSYxSq— Qusay Noor (@QUSAY_NOOR_) December 8, 2024

Como destaca o Emojipedia, é a primeira vez que um emoji de bandeira é alterado devido a uma mudança no governo. Além disso, a substituição é retroativa: emojis da bandeira da Síria enviados antes da atualização serão exibidos com o novo design, já que o padrão Unicode não oferece suporte a versões passadas de bandeiras.

Com informações do Emojipedia
iOS 18.4 tem emoji de bandeira de ilha com 562 habitantes

iOS 18.4 tem emoji de bandeira de ilha com 562 habitantes
Fonte: Tecnoblog

O submundo do marketing de afiliação

O submundo do marketing de afiliação

Uma extensão que prometia encontrar os melhores descontos para o consumidor está no centro de um escândalo. É a Honey, acusada de roubar milhões de influenciadores e enganar seus usuários. A coisa foi tão feia que o Google teve que intervir para botar ordem na casa. Mas será que vai ser suficiente?

O submundo do marketing de afiliação (Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, contamos a história absurda da Honey, e compartilhamos um pouco do que acontece nos bastidores do marketing de afiliação. Spoiler: é bem mais complexo — e questionável — do que simplesmente comprar pelo link do seu influenciador favorito. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira 

Ana Marques

Emerson Alecrim

Conta PJ da Wise

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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O submundo do marketing de afiliação

O submundo do marketing de afiliação
Fonte: Tecnoblog

Sentimos falta destes sete produtos abandonados pelo Google

Sentimos falta destes sete produtos abandonados pelo Google

Confira sete serviços descontinuados pelo Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

De redes sociais complexas a gadgets futuristas, o Google não poupou esforços em descartar suas criações. Os brasileiros que tiveram acesso à internet nos anos 2000 sentem saudades do Orkut, enquanto viciados em ler notícias lamentam o fim do Google Wave até hoje.

Confira abaixo sete serviços e produtos do Google que foram descontinuados, que continuam vivos na memória de muitas pessoas.

Índice1. Google Wave2. Google+3. Google Reader4. Google Glass5. Inbox6. Múltiplos serviços de comunicação7. OrkutMais produtos abandonados pelo Google

1. Google Wave

Se o e-mail fosse reinventado, como ele seria? Esse foi o mote do Google Wave, lançado em maio de 2009. O serviço misturava conceitos do próprio e-mail com mensagens instantâneas e redes sociais na mesma plataforma.

Um dos principais diferenciais do Google Wave é que as interações ocorriam em tempo real, antes mesmo de enviar uma mensagem. Assim, o interlocutor conseguia acompanhar o que você digitava de forma instantânea.

Google Wave era poderoso, mas confuso e pesado (Imagem: Reprodução)

Quando surgiu, o Google Wave não era aberto para o público geral e era necessário ter um convite para participar da plataforma. O sistema era pesado para os navegadores da época, a plataforma também era confusa e o Facebook ficava cada vez mais popular em todo o mundo.

O final você já sabe: o Google Wave foi extinto. Não durou muito tempo: o anúncio oficial do fim do desenvolvimento ocorreu em agosto de 2010, pouco mais de um ano após o lançamento.

2. Google+

Com o Orkut em declínio e o Facebook indo de vento em popa, o Google+ foi a nova tentativa da empresa de manter uma rede social. Os primeiros usuários tiveram acesso à plataforma em 2011.

Um dos diferenciais do Google+ frente ao Facebook era a possibilidade de dividir os seus amigos em círculos — um para amigos do trabalho, outro para família, por exemplo. Sendo assim, era possível compartilhar conteúdos apenas com o público-alvo desejado.

Google+ não conquistou o público e foi descontinuado em 2019 (Imagem: Reprodução)

Além disso, a rede social não exigia convites de amizade como no Facebook e era possível circular sem ser circulado — quase como o conceito de seguidores do Instagram, X (Twitter) e outras plataformas.

Em 2019, o Google decidiu acabar com o Google+. Além de ter baixo engajamento de usuários, a plataforma teve uma falha de segurança que expôs dados de cerca de 500 mil pessoas para aplicativos de terceiros.

3. Google Reader

Até doi escrever sobre o Google Reader. O serviço funcionava como um leitor de RSS, e permitia aos usuários se inscrever em diversas fontes de notícias e acompanhar tudo no mesmo lugar. O Google matou o produto em julho de 2013.

O Google Reader chegou a ter funções de rede social, com a possibilidade de compartilhar conteúdo com amigos e acompanhar o que eles também compartilhavam. Essa função foi descontinuada com a chegada do Google+ em 2011, para a tristeza de muitos usuários da época.

Google Reader era quase um Gmail de notícias (Imagem: Reprodução)

O Reader também tinha uma busca poderosa, permitindo que o usuário fizesse pesquisas nas notícias que já tinha lido. No entanto, esse é o tipo de serviço que não conseguiu atrair o público geral, que começou a acompanhar notícias diretamente no Facebook, Twitter e outras redes sociais.

4. Google Glass

Em 2012, o Google anunciou um óculos. Mas não um óculos qualquer: ele tinha uma câmera e se conectava ao seu smartphone e tinha uma pequena tela o canto superior direito, trazendo uma experiência de realidade aumentada.

Google Glass tinha uma pequena tela e se conectava ao smartphone (Imagem: Gus Fune/Tecnoblog)

O Google Glass era capaz de gravar vídeos, tirar fotos, auxiliar em direções com navegação GPS, buscar no Google e fazer chamadas de vídeo. Tudo feito via comandos de voz ou por toques na haste lateral do óculos. Temos até um review sobre o produto publicado aqui no Tecnoblog.

O Glass foi um produto do Google que nunca teve um grande lançamento, e era necessário ser convidado pela empresa para poder adquirir o gadget. O hype não foi suficiente para justificar os US$ 1,5 mil, e as vendas foram encerradas em 2015.

5. Inbox

Em 2014, o Google anunciou o Inbox. Tratava-se de um aplicativo alternativo para utilizar o Gmail, mas com alguns recursos que não existiam na versão principal.

Recursos do Inbox foram integrados ao Gmail (Imagem: Reprodução)

Com uma interface mais limpa e amigável, o Inbox era capaz de agrupar e separar e-mails por categorias de forma automática, incluindo compras e newsletters. O aplicativo também trazia informações importantes logo de cara, sem necessidade de abrir a mensagem.

Na prática, o Inbox foi uma espécie de laboratório para o Google testar novos recursos, uma vez que essas funções acabaram embarcadas no aplicativo principal do Gmail. Em 2019, o Inbox foi oficialmente descontinuado.

6. Múltiplos serviços de comunicação

O Google criou e matou diversos serviços de comunicação. O Google Talk era baseado no protocolo XMPP, funcionava dentro do Gmail (e também do Orkut!) mas foi descontinuado em 2013. Os usuários foram migrados para o Hangouts.

O Hangouts surgiu dentro do Google+ e sobreviveu após o término da rede social. No entanto, foi descontinuado em 2022 em conjunto com o Google Duo, aplicativo de videochamadas que tentou concorrer com o FaceTime e WhatsApp.

Hangouts foi migrado para Google Chat e Google Meet (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Os usuários do Hangouts foram migrados para o Google Chat, que existe até hoje. A parte de videochamadas do Hangouts foi derivada para a plataforma de reuniões Google Meet.

Além dos serviços acima, o Google também teve outras tentativas com serviços de chat. O Google Allo foi lançado em 2016, mas descontinuado em 2019 após não conseguir base de usuários significativa para concorrer com WhatsApp, Facebook Messenger e outros aplicativos. A empresa também tentou manter o YouTube Messages, que durou apenas dois anos e foi descontinuado em 2019.

Além do Google Chat, a empresa também aposta na tecnologia RCS, que se integra ao aplicativo nativo de mensagens dos smartphones. O Google mantém o Jibe, plataforma que pode ser implementada diretamente pelas operadoras de celular com base nos padrões universais da GSMA.

7. Orkut

A internet ganhou tração no Brasil a partir dos anos 2000, e o Orkut era um dos endereços mais procurados dessa época. Trata-se da primeira rede social — que costumávamos chamar de “site de relacionamento” antes da existência desse termo — que conquistou o coração dos brasileiros.

Até tentaram um reboot do Orkut, mas não vingou (Imagem: Reprodução)

Lançado em 2004 e inicialmente restrito para convidados, o Orkut foi praticamente tomado pelos brasileiros e alcançou mais de 30 milhões de usuários. Era possível compartilhar fotos, escrever recados, deixar depoimentos… Tudo isso sem nenhuma linha do tempo: era necessário fuçar perfis individualmente para conseguir se atualizar das novidades.

E as comunidades? Os espaços funcionavam como fóruns, podendo gerar conversas e trocar informações. Mas não apenas isso, elas também serviam como uma chancela para os usuários que se identificam com algum assunto. “Eu odeio acordar cedo”, com uma imagem do Garfield, era a comunidade com o maior número de membros. “Discografias” foi um local onde muitas pessoas encontravam músicas para rechear seus aparelhos de MP3.

Mesmo com várias atualizações com novos recursos, os brasileiros acabaram deixando de lado o Orkut em prol do Facebook, que já tinha uma linha do tempo e era mais fácil de acompanhar as novidades dos amigos.

O fim do Orkut ocorreu em setembro de 2014, dez anos após o lançamento. Em 2022, o criador da rede social prometeu um retorno, mas nada foi anunciado desde então. Mas será mesmo que a gente quer o Orkut de volta?

Mais produtos abandonados pelo Google

Se você viu toda essa lista de produtos e achou que o Google já matou muita coisa, saiba que está completamente enganado. Na prática, a empresa de Mountain View já descontinuou quase 300 serviços.

O site Killed by Google cataloga tudo que a empresa descontinuou. Alguns serviços foram migrados, enquanto outros realmente deixaram de existir.
Sentimos falta destes sete produtos abandonados pelo Google

Sentimos falta destes sete produtos abandonados pelo Google
Fonte: Tecnoblog

Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram

Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram

Retrospectiva 2024: Samsung entrou na disputa pelo anel smart (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A gigante sul-coreana Samsung pode celebrar as conquistas de 2024. Ela foi pioneira na aplicação de IA generativa em celulares – e ainda deixou a rival Apple correndo atrás do tempo perdido. Por outro lado, a empresa estagnou nos dobráveis, que já foram a sua vitrine de inovação. Felizmente, a chegada do Galaxy Ring colocou a companhia novamente no mapa das novidades tecnológicas. Nas linhas a seguir, confira os fatos mais marcantes da Samsung nos últimos 12 meses.

Veja nesta retrospectivaSamsung dá o pontapé nas IAs para celularesA inovação dos dobráveis deixou de ser… inovaçãoGalaxy Ring e a estreia em um novo mercadoCrise de imagem: atletas vendem os mimos olímpicosSamsung muda o visual do Galaxy Buds (e isso é ótimo)

Samsung dá o pontapé nas IAs para celulares

A Samsung começou o ano com o lançamento do Galaxy S24 e do Galaxy AI, serviço de inteligência artificial embutido nos celulares. Presente em mais de 100 milhões de dispositivos, ele traz recursos como tradução de texto através da câmera, tradução em tempo real e edição de imagem com IA generativa.

Contudo, o destaque é o Circle to Search, que permite circular um elemento na tela. A IA pode então pesquisar o que está na área selecionada diretamente no Google. Esta função começou a chegar a telefones de outras marcas.

Ao ser a primeira a entregar recursos de IA generativa nativamente nos celulares, a Samsung colocou pressão na Apple. A big tech americana teve que acelerar para responder à concorrente. No entanto, a Apple Intelligence ainda não entrega todo o potencial prometido pela empresa.

A inovação dos dobráveis deixou de ser… inovação

Seguindo a tradição, a Samsung apresentou a nova geração de celulares dobráveis no evento Galaxy Unpacked do meio do ano, realizado em Paris com a presença do Tecnoblog. O Galaxy Z Fold 6 e o Galaxy Z Flip 6 chegaram ao mercado com poucas novidades impactantes.

Design dobrável do Galaxy Z Fold 6, apresentado no Unpacked de Paris (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Outrora símbolos de inovação, parece que os dobráveis estagnaram. Enquanto isso, a Huawei revelou o primeiro dobrável de três telas da história.

Além de atualizar processador, a outra melhoria nos celulares foi a câmera de 50 MP no Galaxy Z Flip 6. O Galaxy Z Fold 6 é praticamente um Galaxy Z Flip 5S. A novidade mesmo veio com o Galaxy Z Fold Special Edition (SE), um produto mais fino e com câmera de 200 MP. Ele foi lançado apenas na Coreia do Sul e China — e pode ser uma prévia do Galaxy Z Fold 7.

Galaxy Ring e a estreia em um novo mercado

O Galaxy Ring foi apresentado pela Samsung ainda em janeiro, com uma modesta aparição no fim do Galaxy Unpacked. Já o lançamento oficial aconteceu em julho, ao lado da nova geração de dobráveis. O dispositivo marca a estreia da Samsung em um novo segmento de vestíveis: os anéis inteligentes.

Essa foi a primeira desde o Galaxy Watch em que a Samsung estreou em um novo mercado. E por falar no relógio da marca, o Galaxy Ring é considerado um auxiliar do smartwatch. Os anéis inteligentes podem tanto atuar sozinho na medição de dados de saúde, como a frequência cardíaca, como ser combinado com os Galaxy Watch.

O Galaxy Ring chegou no Brasil em setembro pelo preço de R$ 3.499. Caro, caríssimo. No entanto, é o único anel inteligente vendido no país. A principal rival da Samsung no setor, a Oura, tem um alcance limitado, com foco em países da América do Norte e Europa. E a Apple, principal rival da Samsung “na vida”, aparentemente abandonou o suposto Apple Ring.

Crise de imagem: atletas vendem os mimos olímpicos

Atletas receberam edição especial do Galaxy Z Flip 6 (foto: divulga;cão)

Imagine a situação: você é a Samsung e desembolsa milhões de dólares para participar das Olimpíadas, o segundo maior evento esportivo do mundo. Para gerar engajamento, ainda fabrica uma edição especial do Flip 6 para os jogos e dá o modelo para todos os atletas do olímpicos — em torno de 17 mil aparelhos de presente.

Ainda durante os jogos olímpicos, uma parcela dos esportistas passou a vender estes produtos. O atleta do remo Niki van Sprang, dos Países Baixos, anunciou o Flip olímpico mais barato do no seu país natal (é mole?). Jacob van de Kerkhof ainda destacou que a caixa estava intacta. Pegou mal.

Samsung muda o visual do Galaxy Buds (e isso é ótimo)

Este é o Galaxy Buds 3 Pro (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Em 2024, a Samsung atualizou os fones de ouvido Galaxy Buds com um novo visual. Saiu o formato de feijão e entraram as hastes à la AirPods. Óbvio que o design levantou a questão de que a Samsung está copiando a Apple.

Seja cópia ou não, o ponto é que o uso de hastes melhora a usabilidade dos fones de ouvido sem fio. Como mostrou a própria Samsung, o formato trouxe novos comandos físicos para o Galaxy Buds, como controle de volume e uso de recursos do aparelho. Isso é feito por meio do touch das hastes.
Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram

Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram
Fonte: Tecnoblog