Category: Curiosidades

Microsoft, 50 Anos: conheça a sede da empresa nos Estados Unidos

Microsoft, 50 Anos: conheça a sede da empresa nos Estados Unidos

Embarcamos para os Estados Unidos e visitamos a sede da Microsoft (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

No ano em que comemora 50 anos de história, a Microsoft convidou jornalistas de 20 países para conhecer de perto sua sede em Redmond, nos arredores de Seattle, nos EUA. O Tecnoblog foi o único representante do Brasil nessa visita exclusiva ao vasto campus da empresa, que mais parece uma cidade. São 125 prédios, 47 mil pessoas circulando diariamente e até um sistema interno de transporte, com micro-ônibus e um serviço semelhante ao Uber, exclusivo para funcionários.

Durante a visita, conhecemos o departamento de arquivos da Microsoft, onde a história da empresa é cuidadosamente preservada em disquetes e versões antigas do Flight Simulator. Passamos também pelo Laboratório de Inclusão, dedicado ao desenvolvimento de tecnologias acessíveis, e descobrimos até colmeias espalhadas pelo campus — iniciativa para contribuir com a polinização da vegetação local.

Dê play no vídeo abaixo e confira o vlog especial

De Albuquerque ao mundo

A história da companhia fundada por Bill Gates e Paul Allen começa em 1975, em Albuquerque, no Novo México. A Microsoft mantém um acervo cuidadosamente preservado, com caixas e discos da Encarta, disquetes, versões antigas do Flight Simulator e outros marcos da empresa. Cada item é armazenado com pelo menos três cópias.

Paul Allen (in memoriam) e Bill Gates, os fundadores da Microsoft (imagem: reprodução/Paulallen.com)

Há documentos que relembram o lançamento do Windows 95 e seu icônico botão Iniciar, quando a Microsoft repensou a forma de interagir com o computador, além da relação de parceria e rivalidade com a Apple — que, nos anos 1980, chegou a comprar softwares da Microsoft, antes da concorrência entre as duas crescer com o avanço do Windows.

Silêncio, inclusão, cibersegurança e… colmeias

Sala anecoica é tão silenciosa que algumas pessoas conseguem ouvir os batimentos do coração (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

No Laboratório de Inclusão, cerca de 4 mil pessoas colaboram anualmente no desenvolvimento de produtos mais acessíveis. Um dos destaques é o controle adaptado para jogadores com mobilidade reduzida, projetado com foco em ergonomia, compatibilidade e usabilidade — da peça até o design da embalagem.

Já no Centro de Cibercrimes, a Microsoft monitora ataques digitais e combate à pirataria em parceria com governos, incluindo o Brasil. Por questões de segurança, o acesso ao local é restrito, mas ameaças recebem codinomes baseados em fenômenos naturais — os ataques atribuídos à Rússia, por exemplo, são chamados de Blizzard.

Abelhas polinizadoras dão mel (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Uma das curiosidades do campus é a presença de colmeias espalhadas entre os prédios, que contribuem para a polinização da vegetação local — os visitantes recebem um potinho do mel produzido ali. Outra curiosidade são as casas na árvore, usadas como salas de reunião.

A sede da empresa foi pensada para que as pessoas trabalhem bem e com conforto. Hoje, a Microsoft vai além dos softwares clássicos, e tem apostado forte em IA — com os dispositivos Copilot+ —, ampliado sua atuação em computação em nuvem com o Azure e investido em áreas estratégicas de segurança cibernética.

Thássius Veloso viajou para os Estados Unidos a convite da Microsoft
Microsoft, 50 Anos: conheça a sede da empresa nos Estados Unidos

Microsoft, 50 Anos: conheça a sede da empresa nos Estados Unidos
Fonte: Tecnoblog

iOS 18.4 tem emoji de bandeira de ilha com 562 habitantes

iOS 18.4 tem emoji de bandeira de ilha com 562 habitantes

Sark (à direita) é parte do Bailiado de Guernsey, ligado ao Reino Unido (foto: NASA/METI/AIST/Japan Space Systems e U.S./Japan ASTER Science Team)

Resumo

O iOS 18.4 traz oito novos emojis.
Um deles é a bandeira da ilha de Sark, que tem apenas 562 habitantes, adicionada devido à sua inclusão no padrão ISO 3166.
A bandeira da Síria foi atualizada para a versão adotada em 2024, sendo a primeira vez que um emoji é alterado devido a uma mudança de governo.

A Apple liberou o iOS 18.4 nesta segunda-feira (31/03), e a atualização traz oito novos emojis e um modificado. Alguns deles se destacam: uma cara de cansado, com olheiras; a bandeira da pequena ilha de Sark, que tem apenas 562 habitantes; e a nova bandeira da Síria.

Quais são os novos emojis do iOS 18.4?

Os oito novos emojis são:

cara com olheiras sob os olhos

impressão digital

respingo

rabanete (oficialmente “root vegetable”, ou “raiz comestível”, em tradução livre)

árvore sem folhas

harpa

bandeira da ilha de Sark

iOS 18.4 traz oito novos emojis (imagem: reprodução/Emojipedia)

Por que a ilha de Sark tem um emoji?

O emoji da bandeira de Sark é o mais intrigante. A pequena ilha no Canal da Mancha tem oficialmente 562 habitantes, segundo o censo de 2023, e é ligada ao Reino Unido. O lugar é curioso por mais motivos, como ter permanecido em um sistema feudal até 2006 e proibir carros em suas ruas.

Como nota o site Emojipedia, o Unicode Consortium deixou de aceitar sugestões de emojis de bandeiras em 2022. Mesmo assim, o grupo havia decidido seguir o padrão ISO 3166, que define países e territórios por códigos de duas letras.

Por solicitação do Reino Unido, a ilha de Sark está representada neste padrão pelas letras “CQ”, o que tornou este pequeno pedaço de terra elegível para ganhar um emoji próprio.

Qual emoji foi alterado?

O emoji da bandeira da Síria foi atualizado para representar a nova bandeira do país, com faixas horizontais em verde, branco e preto, além de três estrelas vermelhas no centro. Ela foi adotada pelo novo governo sírio, após a queda do governo de Bashar al-Assad, em 2024.

I request @Apple to correct the #Syrian flag now on its emojis please. pic.twitter.com/v4uToSYxSq— Qusay Noor (@QUSAY_NOOR_) December 8, 2024

Como destaca o Emojipedia, é a primeira vez que um emoji de bandeira é alterado devido a uma mudança no governo. Além disso, a substituição é retroativa: emojis da bandeira da Síria enviados antes da atualização serão exibidos com o novo design, já que o padrão Unicode não oferece suporte a versões passadas de bandeiras.

Com informações do Emojipedia
iOS 18.4 tem emoji de bandeira de ilha com 562 habitantes

iOS 18.4 tem emoji de bandeira de ilha com 562 habitantes
Fonte: Tecnoblog

O submundo do marketing de afiliação

O submundo do marketing de afiliação

Uma extensão que prometia encontrar os melhores descontos para o consumidor está no centro de um escândalo. É a Honey, acusada de roubar milhões de influenciadores e enganar seus usuários. A coisa foi tão feia que o Google teve que intervir para botar ordem na casa. Mas será que vai ser suficiente?

O submundo do marketing de afiliação (Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, contamos a história absurda da Honey, e compartilhamos um pouco do que acontece nos bastidores do marketing de afiliação. Spoiler: é bem mais complexo — e questionável — do que simplesmente comprar pelo link do seu influenciador favorito. Dá o play e vem com a gente!

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O submundo do marketing de afiliação

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Fonte: Tecnoblog

Sentimos falta destes sete produtos abandonados pelo Google

Sentimos falta destes sete produtos abandonados pelo Google

Confira sete serviços descontinuados pelo Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

De redes sociais complexas a gadgets futuristas, o Google não poupou esforços em descartar suas criações. Os brasileiros que tiveram acesso à internet nos anos 2000 sentem saudades do Orkut, enquanto viciados em ler notícias lamentam o fim do Google Wave até hoje.

Confira abaixo sete serviços e produtos do Google que foram descontinuados, que continuam vivos na memória de muitas pessoas.

Índice1. Google Wave2. Google+3. Google Reader4. Google Glass5. Inbox6. Múltiplos serviços de comunicação7. OrkutMais produtos abandonados pelo Google

1. Google Wave

Se o e-mail fosse reinventado, como ele seria? Esse foi o mote do Google Wave, lançado em maio de 2009. O serviço misturava conceitos do próprio e-mail com mensagens instantâneas e redes sociais na mesma plataforma.

Um dos principais diferenciais do Google Wave é que as interações ocorriam em tempo real, antes mesmo de enviar uma mensagem. Assim, o interlocutor conseguia acompanhar o que você digitava de forma instantânea.

Google Wave era poderoso, mas confuso e pesado (Imagem: Reprodução)

Quando surgiu, o Google Wave não era aberto para o público geral e era necessário ter um convite para participar da plataforma. O sistema era pesado para os navegadores da época, a plataforma também era confusa e o Facebook ficava cada vez mais popular em todo o mundo.

O final você já sabe: o Google Wave foi extinto. Não durou muito tempo: o anúncio oficial do fim do desenvolvimento ocorreu em agosto de 2010, pouco mais de um ano após o lançamento.

2. Google+

Com o Orkut em declínio e o Facebook indo de vento em popa, o Google+ foi a nova tentativa da empresa de manter uma rede social. Os primeiros usuários tiveram acesso à plataforma em 2011.

Um dos diferenciais do Google+ frente ao Facebook era a possibilidade de dividir os seus amigos em círculos — um para amigos do trabalho, outro para família, por exemplo. Sendo assim, era possível compartilhar conteúdos apenas com o público-alvo desejado.

Google+ não conquistou o público e foi descontinuado em 2019 (Imagem: Reprodução)

Além disso, a rede social não exigia convites de amizade como no Facebook e era possível circular sem ser circulado — quase como o conceito de seguidores do Instagram, X (Twitter) e outras plataformas.

Em 2019, o Google decidiu acabar com o Google+. Além de ter baixo engajamento de usuários, a plataforma teve uma falha de segurança que expôs dados de cerca de 500 mil pessoas para aplicativos de terceiros.

3. Google Reader

Até doi escrever sobre o Google Reader. O serviço funcionava como um leitor de RSS, e permitia aos usuários se inscrever em diversas fontes de notícias e acompanhar tudo no mesmo lugar. O Google matou o produto em julho de 2013.

O Google Reader chegou a ter funções de rede social, com a possibilidade de compartilhar conteúdo com amigos e acompanhar o que eles também compartilhavam. Essa função foi descontinuada com a chegada do Google+ em 2011, para a tristeza de muitos usuários da época.

Google Reader era quase um Gmail de notícias (Imagem: Reprodução)

O Reader também tinha uma busca poderosa, permitindo que o usuário fizesse pesquisas nas notícias que já tinha lido. No entanto, esse é o tipo de serviço que não conseguiu atrair o público geral, que começou a acompanhar notícias diretamente no Facebook, Twitter e outras redes sociais.

4. Google Glass

Em 2012, o Google anunciou um óculos. Mas não um óculos qualquer: ele tinha uma câmera e se conectava ao seu smartphone e tinha uma pequena tela o canto superior direito, trazendo uma experiência de realidade aumentada.

Google Glass tinha uma pequena tela e se conectava ao smartphone (Imagem: Gus Fune/Tecnoblog)

O Google Glass era capaz de gravar vídeos, tirar fotos, auxiliar em direções com navegação GPS, buscar no Google e fazer chamadas de vídeo. Tudo feito via comandos de voz ou por toques na haste lateral do óculos. Temos até um review sobre o produto publicado aqui no Tecnoblog.

O Glass foi um produto do Google que nunca teve um grande lançamento, e era necessário ser convidado pela empresa para poder adquirir o gadget. O hype não foi suficiente para justificar os US$ 1,5 mil, e as vendas foram encerradas em 2015.

5. Inbox

Em 2014, o Google anunciou o Inbox. Tratava-se de um aplicativo alternativo para utilizar o Gmail, mas com alguns recursos que não existiam na versão principal.

Recursos do Inbox foram integrados ao Gmail (Imagem: Reprodução)

Com uma interface mais limpa e amigável, o Inbox era capaz de agrupar e separar e-mails por categorias de forma automática, incluindo compras e newsletters. O aplicativo também trazia informações importantes logo de cara, sem necessidade de abrir a mensagem.

Na prática, o Inbox foi uma espécie de laboratório para o Google testar novos recursos, uma vez que essas funções acabaram embarcadas no aplicativo principal do Gmail. Em 2019, o Inbox foi oficialmente descontinuado.

6. Múltiplos serviços de comunicação

O Google criou e matou diversos serviços de comunicação. O Google Talk era baseado no protocolo XMPP, funcionava dentro do Gmail (e também do Orkut!) mas foi descontinuado em 2013. Os usuários foram migrados para o Hangouts.

O Hangouts surgiu dentro do Google+ e sobreviveu após o término da rede social. No entanto, foi descontinuado em 2022 em conjunto com o Google Duo, aplicativo de videochamadas que tentou concorrer com o FaceTime e WhatsApp.

Hangouts foi migrado para Google Chat e Google Meet (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Os usuários do Hangouts foram migrados para o Google Chat, que existe até hoje. A parte de videochamadas do Hangouts foi derivada para a plataforma de reuniões Google Meet.

Além dos serviços acima, o Google também teve outras tentativas com serviços de chat. O Google Allo foi lançado em 2016, mas descontinuado em 2019 após não conseguir base de usuários significativa para concorrer com WhatsApp, Facebook Messenger e outros aplicativos. A empresa também tentou manter o YouTube Messages, que durou apenas dois anos e foi descontinuado em 2019.

Além do Google Chat, a empresa também aposta na tecnologia RCS, que se integra ao aplicativo nativo de mensagens dos smartphones. O Google mantém o Jibe, plataforma que pode ser implementada diretamente pelas operadoras de celular com base nos padrões universais da GSMA.

7. Orkut

A internet ganhou tração no Brasil a partir dos anos 2000, e o Orkut era um dos endereços mais procurados dessa época. Trata-se da primeira rede social — que costumávamos chamar de “site de relacionamento” antes da existência desse termo — que conquistou o coração dos brasileiros.

Até tentaram um reboot do Orkut, mas não vingou (Imagem: Reprodução)

Lançado em 2004 e inicialmente restrito para convidados, o Orkut foi praticamente tomado pelos brasileiros e alcançou mais de 30 milhões de usuários. Era possível compartilhar fotos, escrever recados, deixar depoimentos… Tudo isso sem nenhuma linha do tempo: era necessário fuçar perfis individualmente para conseguir se atualizar das novidades.

E as comunidades? Os espaços funcionavam como fóruns, podendo gerar conversas e trocar informações. Mas não apenas isso, elas também serviam como uma chancela para os usuários que se identificam com algum assunto. “Eu odeio acordar cedo”, com uma imagem do Garfield, era a comunidade com o maior número de membros. “Discografias” foi um local onde muitas pessoas encontravam músicas para rechear seus aparelhos de MP3.

Mesmo com várias atualizações com novos recursos, os brasileiros acabaram deixando de lado o Orkut em prol do Facebook, que já tinha uma linha do tempo e era mais fácil de acompanhar as novidades dos amigos.

O fim do Orkut ocorreu em setembro de 2014, dez anos após o lançamento. Em 2022, o criador da rede social prometeu um retorno, mas nada foi anunciado desde então. Mas será mesmo que a gente quer o Orkut de volta?

Mais produtos abandonados pelo Google

Se você viu toda essa lista de produtos e achou que o Google já matou muita coisa, saiba que está completamente enganado. Na prática, a empresa de Mountain View já descontinuou quase 300 serviços.

O site Killed by Google cataloga tudo que a empresa descontinuou. Alguns serviços foram migrados, enquanto outros realmente deixaram de existir.
Sentimos falta destes sete produtos abandonados pelo Google

Sentimos falta destes sete produtos abandonados pelo Google
Fonte: Tecnoblog

Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram

Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram

Retrospectiva 2024: Samsung entrou na disputa pelo anel smart (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A gigante sul-coreana Samsung pode celebrar as conquistas de 2024. Ela foi pioneira na aplicação de IA generativa em celulares – e ainda deixou a rival Apple correndo atrás do tempo perdido. Por outro lado, a empresa estagnou nos dobráveis, que já foram a sua vitrine de inovação. Felizmente, a chegada do Galaxy Ring colocou a companhia novamente no mapa das novidades tecnológicas. Nas linhas a seguir, confira os fatos mais marcantes da Samsung nos últimos 12 meses.

Veja nesta retrospectivaSamsung dá o pontapé nas IAs para celularesA inovação dos dobráveis deixou de ser… inovaçãoGalaxy Ring e a estreia em um novo mercadoCrise de imagem: atletas vendem os mimos olímpicosSamsung muda o visual do Galaxy Buds (e isso é ótimo)

Samsung dá o pontapé nas IAs para celulares

A Samsung começou o ano com o lançamento do Galaxy S24 e do Galaxy AI, serviço de inteligência artificial embutido nos celulares. Presente em mais de 100 milhões de dispositivos, ele traz recursos como tradução de texto através da câmera, tradução em tempo real e edição de imagem com IA generativa.

Contudo, o destaque é o Circle to Search, que permite circular um elemento na tela. A IA pode então pesquisar o que está na área selecionada diretamente no Google. Esta função começou a chegar a telefones de outras marcas.

Ao ser a primeira a entregar recursos de IA generativa nativamente nos celulares, a Samsung colocou pressão na Apple. A big tech americana teve que acelerar para responder à concorrente. No entanto, a Apple Intelligence ainda não entrega todo o potencial prometido pela empresa.

A inovação dos dobráveis deixou de ser… inovação

Seguindo a tradição, a Samsung apresentou a nova geração de celulares dobráveis no evento Galaxy Unpacked do meio do ano, realizado em Paris com a presença do Tecnoblog. O Galaxy Z Fold 6 e o Galaxy Z Flip 6 chegaram ao mercado com poucas novidades impactantes.

Design dobrável do Galaxy Z Fold 6, apresentado no Unpacked de Paris (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Outrora símbolos de inovação, parece que os dobráveis estagnaram. Enquanto isso, a Huawei revelou o primeiro dobrável de três telas da história.

Além de atualizar processador, a outra melhoria nos celulares foi a câmera de 50 MP no Galaxy Z Flip 6. O Galaxy Z Fold 6 é praticamente um Galaxy Z Flip 5S. A novidade mesmo veio com o Galaxy Z Fold Special Edition (SE), um produto mais fino e com câmera de 200 MP. Ele foi lançado apenas na Coreia do Sul e China — e pode ser uma prévia do Galaxy Z Fold 7.

Galaxy Ring e a estreia em um novo mercado

O Galaxy Ring foi apresentado pela Samsung ainda em janeiro, com uma modesta aparição no fim do Galaxy Unpacked. Já o lançamento oficial aconteceu em julho, ao lado da nova geração de dobráveis. O dispositivo marca a estreia da Samsung em um novo segmento de vestíveis: os anéis inteligentes.

Essa foi a primeira desde o Galaxy Watch em que a Samsung estreou em um novo mercado. E por falar no relógio da marca, o Galaxy Ring é considerado um auxiliar do smartwatch. Os anéis inteligentes podem tanto atuar sozinho na medição de dados de saúde, como a frequência cardíaca, como ser combinado com os Galaxy Watch.

O Galaxy Ring chegou no Brasil em setembro pelo preço de R$ 3.499. Caro, caríssimo. No entanto, é o único anel inteligente vendido no país. A principal rival da Samsung no setor, a Oura, tem um alcance limitado, com foco em países da América do Norte e Europa. E a Apple, principal rival da Samsung “na vida”, aparentemente abandonou o suposto Apple Ring.

Crise de imagem: atletas vendem os mimos olímpicos

Atletas receberam edição especial do Galaxy Z Flip 6 (foto: divulga;cão)

Imagine a situação: você é a Samsung e desembolsa milhões de dólares para participar das Olimpíadas, o segundo maior evento esportivo do mundo. Para gerar engajamento, ainda fabrica uma edição especial do Flip 6 para os jogos e dá o modelo para todos os atletas do olímpicos — em torno de 17 mil aparelhos de presente.

Ainda durante os jogos olímpicos, uma parcela dos esportistas passou a vender estes produtos. O atleta do remo Niki van Sprang, dos Países Baixos, anunciou o Flip olímpico mais barato do no seu país natal (é mole?). Jacob van de Kerkhof ainda destacou que a caixa estava intacta. Pegou mal.

Samsung muda o visual do Galaxy Buds (e isso é ótimo)

Este é o Galaxy Buds 3 Pro (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Em 2024, a Samsung atualizou os fones de ouvido Galaxy Buds com um novo visual. Saiu o formato de feijão e entraram as hastes à la AirPods. Óbvio que o design levantou a questão de que a Samsung está copiando a Apple.

Seja cópia ou não, o ponto é que o uso de hastes melhora a usabilidade dos fones de ouvido sem fio. Como mostrou a própria Samsung, o formato trouxe novos comandos físicos para o Galaxy Buds, como controle de volume e uso de recursos do aparelho. Isso é feito por meio do touch das hastes.
Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram

Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram
Fonte: Tecnoblog

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

CEO Tim Cook dá início a evento da Apple (imagem: reprodução/Apple)

Em 2024, a Apple lançou a quarta geração da sua linha de chips para computadores de um jeito diferente: o M4 chegou ao iPad antes de aparecer no Mac. A marca também reduziu o Mac Mini e deixou o iPad Pro bem fininho.

O ano da empresa de Cupertino teve ainda brigas com a União Europeia, um comercial para lá de polêmico e um botão novo no iPhone. A marca da maçã também tentou correr atrás do prejuízo na disputa do mercado de inteligência artificial, mas com a Apple Intelligence, fica claro que ela largou depois e continua bem atrás das concorrentes.

Veja nesta retrospectiva1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro4️⃣ Polêmico comercial5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar

Já faz alguns anos que a inteligência artificial generativa é o assunto do momento. Enquanto Google, Microsoft e Samsung (entre outras empresas) lançaram rapidamente seus produtos, a Apple demorou um pouquinho mais.

Em junho, durante a WWDC 2024, a Maçã apresentou sua Apple Intelligence. O pacote traz ferramentas para transformar rabiscos em desenhos, sugerir respostas, resumir notificações, remover objetos de fotos e pedir para a Siri usar o ChatGPT na hora de dar respostas.

Apesar do anúncio já ter quase seis meses, nem todos os recursos da Apple Intelligence estão disponíveis. No iOS 18.1, em outubro, chegaram as ferramentas de texto e a limpeza de objetos em fotos. No iOS 18.2, em dezembro, veio a integração da Siri com o ChatGPT.

Mesmo assim, há limitações importantes. Uma delas é de hardware: entre os smartphones, apenas iPhones 16 Pro, 16 e 15 Pro têm acesso aos recursos. Outro problema é que a IA da Apple só terá suporte ao português em 2025 — por enquanto, ela só fala e entende inglês.

2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS

Depois de anos de discussões, legislações, julgamentos e muito mais, finalmente chegou a hora de a Apple mexer no seu sistema para adequá-lo às regras da União Europeia.

As mudanças foram anunciadas em janeiro:

O sideloading (instalação direta de apps, sem precisar da App Store) está liberado.

Lojas de apps alternativas estão disponíveis para o iPhone.

Apps poderão usar sistemas de outras empresas para processar pagamentos de compras de itens ou assinaturas, por exemplo.

Navegadores de outras empresas agora podem usar seus próprios motores de renderização — antes, eram obrigados a usar o WebKit, da Apple.

O NFC do iPhone poderá ser usado para pagamentos sem precisar do app Carteira e do Apple Pay.

Parecia o fim das brigas envolvendo comissões e métodos de pagamento, mas não foi o que ocorreu. A Apple criou novas taxas e regras para apps distribuídos fora da App Store, irritando Spotify e Meta, por exemplo.

E em 2025, poderemos ver novos capítulos desta novela aqui no Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer que a Apple libere sideloading, lojas alternativas e outros sistemas de pagamento para compras in-app. A empresa recorreu da decisão.

3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro

Nos últimos anos, a Apple vinha colocando seus novos chips primeiro nos computadores e depois nos tablets. Em 2024, a empresa inverteu isso e promoveu a estreia do M4 no iPad Pro, no mês de maio.

iPad Pro 2024 tem chip atualizado e tela OLED (Imagem: Reprodução/Apple)

Além do novíssimo chip, a versão top de linha do iPad recebeu tela OLED pela primeira vez, com dois painéis sobrepostos (tecnologia que a Apple chamou de Tandem OLED) e brilho máximo de 1.000 nits. Outra novidade é que o iPad Pro de 2024 é fininho, com 5,1 mm (versão de 11 polegadas) e 5,2 (13 polegadas).

4️⃣ Polêmico comercial

O iPad Pro também acabou envolvido em um episódio controverso por causa de sua publicidade. A Apple fez um vídeo de lançamento do aparelho em que uma prensa esmagava diversos itens “criativos”, como instrumentos musicais, videogames, tintas, cadernos e obras de arte. No fim, o resultado era um iPad Pro.

A ideia da Apple era mostrar que várias atividades poderiam ser “compactadas” em seu novo produto, mas a peça acabou causando a impressão de que a empresa acredita que a tecnologia pode destruir e substituir a criatividade humana. “Erramos o alvo com esse vídeo e pedidos desculpas por isso”, admitiu Tor Myhren, vice-presidente de marketing da empresa.

5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores

O M4 do iPad Pro deu as caras novamente no segundo semestre — desta vez, na linha Mac. MacBook Pro e iMac receberam o novo chip, sem fazer grandes alterações no design de gerações anteriores.

Já o Mac Mini foi completamente remodelado. O computador de mesa ficou “ainda mais mini”, com dimensões próximas às de uma Apple TV, e agora conta com mínimo de 16 GB de RAM.

Por outro lado, ele não conta mais com portas USB-A, apenas USB-C, o que pode exigir o uso de adaptadores e dongles. E a Apple colocou o botão liga/desliga embaixo do computador. É para deixar em standby para sempre? Ainda não sabemos.

6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

Como já é de costume, a Apple mostrou seu novo iPhone ao mundo no mês de setembro. O iPhone 16 traz como principal destaque um botão dedicado para a câmera. Ele tem sensibilidade ao toque, e pode ser usado também para alternar entre funções e dar zoom, por exemplo.

Tirando isso, as mudanças são bastante tímidas. O modelo base agora tem câmeras alinhadas na vertical, retomando um pouco do design dos modelos Xr e XS. Ele também herdou o botão de Ação do iPhone 15 Pro, que pode ser configurado para o que o usuário preferir.

Já o iPhone 16 Pro tem telas maiores (6,3 e 6,9 polegadas) e novos recursos para gravar áudio e vídeo. O conjunto de câmeras passou por mudanças: o modelo Pro recebeu o mesmo zoom óptico de 5x do Pro Max, e ambos agora contam com uma câmera ultra-wide de 48 megapixels.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tecnoblog (@tecnoblog)

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA
Fonte: Tecnoblog

O iPod da Microsoft e outros flops da tecnologia

O iPod da Microsoft e outros flops da tecnologia

Nem só de sucessos vivem Apple, Meta, Microsoft e outras grandes empresas de tecnologia. Para cada produto ou serviço que dá certo, conquistando milhões de usuários, outros tantos ficam pelo caminho. Às vezes a ideia era boa, mas veio no momento errado; outras vezes, no entanto, todo o conceito é estranho, nos levando a questionar: caramba, no que é que eles estavam pensando?

O iPod da Microsoft e outros flops da tecnologia (Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, conversamos sobre produtos esquecidos de grandes empresas. E não falta assunto: sabia que a Microsoft fez o seu próprio iPod, que a Apple já lançou um console e que o Facebook tentou a sorte no ramo dos smartphones? Para conferir esses e outros exemplos, dá o play e vem com a gente!  

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O iPod da Microsoft e outros flops da tecnologia

O iPod da Microsoft e outros flops da tecnologia
Fonte: Tecnoblog

Passou fax? Esta e outras tecnologias do passado continuam vivas

Passou fax? Esta e outras tecnologias do passado continuam vivas

Você acredita que ainda usam Fax até hoje? (Imagem: Pittigrilli/Wikimedia Commons)

Diversas tecnologias ficam ultrapassadas, mas alguns padrões antigos com alternativas mais modernas continuam sendo utilizadas por algumas pessoas, setores ou governos. Seja por teimosia, segurança ou nostalgia, o ser humano é incapaz de abandonar alguns recursos do passado. Confira abaixo cinco diferentes tecnologias que já poderiam ter ficado na história mas continuam vivas.

O vinil voltou à moda

Os primeiros discos de vinil surgiram em 1948, mas a antiga mídia física tem voltado ao gosto das pessoas. De forma racional, é muito esquisito pensar que as pessoas voltaram a consumir LPs em uma época com serviços de streaming de música, que permitem tocar qualquer música em um aparelho diminuto como um smartphone.

Disco de vinil ressurgiu mesmo na época dos serviços de streaming (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Além de ter um viés nostálgico e exigir um ritual próprio, a preferência pelo vinil nos dias de hoje está ligada com o desejo de criar uma coleção própria de álbuns. Os artistas também utilizam os LPs como forma de oferecer uma experiência mais próxima para os fãs. Alguns preciosistas gostam do formato analógico pela qualidade sonora.

As vendas de vinil foram tão significativas que o Reino Unido voltou a considerar esse tipo de mídia para compor a cesta de inflação nacional.

No Brasil, a alta no consumo de vinis puxaram as receitas de vendas físicas do setor fonográfico, com alta de 136,2% em 2023 e faturamento de R$ 11 milhões — superando os CDs.

Ainda tem lugares que usam fax no dia a dia

O primeiro aparelho de fax conectado foi inventado em 1964, pela Xerox. O equipamento se conectava a uma linha telefônica para se comunicar com outro aparelho similar e transmitir a cópia de um documento à distância.

Mesmo com internet, smartphones, e inteligência artificial existindo nos dias de hoje, considero o fax como uma tecnologia incrível — e, certamente, muito à frente do seu tempo. É quase um teletransporte: você coloca um documento e sai uma cópia idêntica do outro lado, tudo por uma ligação telefônica. Parece mágico.

Fax: parece moderno até hoje (Imagem: Pittigrilli/Wikimedia Commons)

No Brasil, o fax foi muito adotado por empresas, mas não caiu tanto nas graças de pessoas físicas devido ao custo do equipamento. Por esse motivo, era comum encontrar papelarias e outros estabelecimentos comerciais que “vendiam” a transmissão de fax.

No caso do Brasil, a transição para opções digitais, como e-mail, sites ou WhatsApp foi natural. No entanto, o fax continua sendo amplamente utilizado em alguns países, seja por questões culturais ou por segurança.

O Reino Unido, por exemplo, permanece com alta dependência do fax para transmissões de documentos médicos, e o método é considerado crucial para preservar a confidencialidade. O método também é utilizado por vários setores na Alemanha, Japão e Estados Unidos.

O disquete ainda vive

Até o começo dos anos 2000, o uso de disquetes era tão comum quanto a nuvem nos dias de hoje. Era uma forma fácil de transportar arquivos entre diferentes computadores, desde que o que você precisasse guardar tivesse menos de 1.44 MB (sim, menos de dois megabytes).

Disquetes de 3,5 polegadas (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Os floppy disks tiveram três versões, cada uma com tamanho diferente; o modelo mais popular tinha 3 polegadas e meia. Por dentro do quadrado de plástico tinha um disco magnético, com funcionamento similar ao de um HD.

Uma das vantagens do disquete era o preço relativamente baixo por unidade, de forma que o método de armazenamento se tornava “descartável” e ideal para fazer entregas de arquivos — por um bom tempo, era assim que se entregavam declarações de imposto de renda, por exemplo.

O uso do disquete diminuiu e se tornou escasso com a evolução das tecnologias, passando pelo CD (que cabia até 700 MB), DVD (até 4,7 GB), pendrives e serviços de armazenamento na nuvem. No entanto, alguns equipamentos antigos ainda dependem desse tipo de mídia para funcionar, como aeronaves antigas, equipamentos médicos e máquinas industriais.

Somente em janeiro de 2024 que o governo do Japão decidiu extinguir o uso de disquetes para entregas de documentos oficiais. Até então, o país, considerado por muitos como um dos mais modernos do mundo, exigia dos disquetes, CDs ou MiniDiscs para algumas entregas de documentos.

E não é só no Japão: a marinha da Alemanha ainda depende de disquetes de 8 polegadas para o funcionamento de fragatas que combatem submarinos inimigos. As embarcações são datadas de 1990, e só agora o governo alemão busca por uma alternativa de armazenamento removível.

Alguns sistemas antigos ainda dependem de disquetes (Imagem: Kevin Savetz/Wikimedia Commons)

Mesmo que você nunca tenha efetivamente utilizado, o disquete continua existindo no seu dia a dia: ainda é o símbolo que representa a opção de “Salvar” em diversos sistemas.

A busca pelos videogames dos anos 80 e 90

Temos diversos consoles recentes e diversos jogos modernos disponíveis nos PCs, mas diversos gamers continuam com o coração no passado. O movimento de retro games conquista cada vez mais o público carente da nostalgia de videogames antigos.

Nintendo 64 e outros consoles antigos continuam em alta entre os retrogamers (Imagem: Frédéric Bisson/Wikimedia Commons)

A busca por consoles antigos vai desde modelos mais antigos, como Atari, mas se populariza com videogames da década de 90, como Sega Master System, Nintendo Entertainment System (NES), Sega Mega Drive, Super Nintendo, GameBoy e Nintendo 64.

Atualmente, encontrar um desses consoles e seus cartuchos em bom estado não é uma tarefa muito fácil ou barata. Como alternativa, diversos games acabam buscando consoles de emuladores portáteis, capazes de rodar diferentes plataformas.

Emulador Dolphin funcionando no Steam Deck (Imagem: Reprodução/Twitter @Dolphin_Emu)

Carta e telegrama: a garantia de comunicação

A carta é um método de comunicação que jamais deve parar de existir, mas está cada vez mais ficando no passado. Dificilmente você encontrará cartas entre pessoas físicas, uma vez que é muito mais fácil, rápido e barato enviar um e-mail ou WhatsApp.

Cartas ainda são úteis como documentos (Imagem: Divulgação/Correios)

No entanto, a carta continua sendo um documento muito importante para comunicações especiais, especialmente quando enviada de forma registrada ou com aviso de recebimento (AR).

Alguns serviços online ainda utilizam correspondências como forma de confirmação de endereço — é o caso do Google, que envia um PIN numérico para validar a propriedade na plataforma Meu Negócio.

O mesmo também é válido para telegramas, que estão cada vez mais raros. Anteriormente o método era utilizado para comunicações urgentes, uma vez que a mensagem chegava no endereço em algumas horas. Hoje, algumas empresas e entidades ainda utilizam o recurso pelo caráter documental.

Com informações: Faxination, Bloomberg Línea, Pro-Musica, Tom’s Hardware
Passou fax? Esta e outras tecnologias do passado continuam vivas

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Fonte: Tecnoblog

The Town conta com reforço de cão-robô e drone israelense de alta tecnologia

The Town conta com reforço de cão-robô e drone israelense de alta tecnologia

O festival The Town chega a São Paulo neste fim de semana com alta tecnologia para a segurança dos participantes. Serão utilizados um drone especial de vigilância e o cão-robô Yellow, que retorna ao Brasil depois de uma bem-sucedida experiência durante o Rock in Rio de 2022.

Cão-robô Yellow foi usado no Rock in Rio e retorna ao país para o The Town (Imagem: Divulgação/SegurPro)

Todas as informações dos equipamentos tecnológicos e das pessoas que participam da segurança do evento serão enviados ao Centro de Controle Operacional (CCO) da SegurPro, que está instalado diretamente no evento. A empresa afirma que tem condições de saber exatamente o que ocorre em cada posição da Cidade da Música (no Autódromo de Interlagos) a cada instante.

Cão-robô Yellow

Provavelmente você já viu imagens do cão-robô Spot, desenvolvido pela Boston Dynamics, na cobertura de tecnologia. Um equipamento similar irá ajudar no monitoramento da Cidade da Música. Batizado de Yellow, o simpático robô quadrúpede foi usado no Rock in Rio do ano passado para monitoramento dos ambientes. Ele está em uso novamente no The Town, com a proposta de gerar imagens a partir de variadas câmeras.

O Yellow pode ser operado de forma remota, a partir do centro de segurança do evento. A empresa detentora do cão eletrônico explica que ele pode se expor a riscos e até mesmo entrar em confronto, de modo a evitar a exposição de seres humanos em situações de conflito. O modelo tem sensor de temperatura que auxilia na detecção de incêndio. Os dados coletados pelo Yellow podem ser transmitido pela rede 5G, que foi reforçada no Autódromo de Interlagos.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Thássius Veloso (@thassius)

Eu pude interagir com o Yellow durante o festival do Rio de Janeiro. O controle lembra muito um joystick de drone ou de videogame. Os comandos rapidamente são assimilados e o Yellow responde de maneira veloz. Tal qual ocorreu no ano passado, ele não irá operar de maneira autônoma no The Town.

Drone israelense

O drone Albatross tem uma peculiaridade em relação a outros dispositivos aéreos: ele conta com um cabo que o permite ficar no ar por muito mais tempo. A autonomia dura mais de 12 horas, de acordo com a SegurPro, já que não depende de bateria.

Mesmo assim, o equipamento traz boa visibilidade. Ele consegue ficar entre 80 e 100 metros acima do público, com possibilidade de visualizar milhões de metros quadrados. Trata-se de uma tecnologia desenvolvida em Israel. Ele tem condições de operar mesmo na chuva ou neblina.

Drone Albatross sobrevoa o Autódromo de Interlagos (Imagem: Divulgação/Marcelo Mucelli/SegurPro)

Organização prevê a presença de 100 mil pessoas por dia (Imagem: Divulgação/The Town)

A SegurPro explica que o modelo tem zoom ótico de 40 vezes e sensor térmico. O software do Albatross, fruto de parceria entre as empresas Ôguen e Aeroscan, traz inteligência artificial capaz de identificar pessoas e veículos. Também há um mecanismo de detecção de fumaça.
The Town conta com reforço de cão-robô e drone israelense de alta tecnologia

The Town conta com reforço de cão-robô e drone israelense de alta tecnologia
Fonte: Tecnoblog

Ilha no Caribe deve faturar mais de US$ 25 milhões com domínio usado por IA

Ilha no Caribe deve faturar mais de US$ 25 milhões com domínio usado por IA

Você sabe onde fica Anguila? Eu jamais saberia apontar no mapa. Esta pequena ilha caribenha de 15 mil habitantes deve ganhar uma bela grana nos próximos anos. Ela detém a um tesouro improvável: seu domínio de internet, o .ai, muito usado por empresas de inteligência artificial.

Vista aérea de Anguila (Imagem: Roy Googin/Wikimedia Commons)

Desde os anos 1990, Anguila recebeu o domínio .ai para representar os endereços de sites do país. É igual o .br no Brasil.

Em inglês, inteligencia artificial é “artificial intelligence”, e a sigla AI é muito usada. Logo, as empresas do setor se interessaram. Como este campo está em alta, a tendência é que este número cresça.

Stability.ai, X.ai e Character.ai são alguns exemplos de empresas que se aproveitaram do .ai no nome e no domínio.

Mesmo gigantes como Google e Meta têm os endereços Google.ai e Facebook.ai para as páginas de iniciativas neste campo. A Microsoft.ai, por exemplo, usa a URL para mostrar os serviços de IA da Azure.

Segundo Vince Cate, engenheiro de software que trabalha como um dos administradores do domínio .ai, são 287.432 sites registrados. O número dobrou no último ano.

O país aproveitou o boom da inteligência artificial para subir o preço em meados de abril: de US$ 120 para US$ 140 por dois anos de registro.

Cate estima que os direitos do .ai vão render entre US$ 25 milhões e US$ 30 milhões para Anguila em 2023, contra US$ 6,9 milhões em 2022. Essa cifra é bem relevante: o produto interno bruto (PIB) do país é de cerca de US$ 300 milhões anuais, e as receitas recorrentes no orçamento estão estimadas em US$ 107 milhões.

Domínios de Tuvalu e Montserrat também despertam interesse

Anguila não está sozinha entre os países minúsculos com domínios que interessam empresas de outros lugares.

Um exemplo é Tuvalu. O pequeno país da região da Polinésia, com 11 mil habitantes, é o detentor do .tv, usado por emissoras de todo o mundo. Assim como acontece em Anguila, o registo é uma das principais fontes de receita do governo.

Outro caso é Antígua e Barbuda. O país caribenho detém o domínio .ag. Pode não parecer muito interessante, mas ele é bastante usado por empresas alemãs, por causa do termo “Aktiengesellschaft”. Ele equivalente a uma “sociedade anônima” aqui no Brasil — ou seja, o .ag é para eles o que o .sa seria para nós.

Já Montserrat tem o domínio .ms. A principal empresa a usá-lo é a Microsoft, como encurtador de URLs em vários serviços.

Com informações: Bloomberg
Ilha no Caribe deve faturar mais de US$ 25 milhões com domínio usado por IA

Ilha no Caribe deve faturar mais de US$ 25 milhões com domínio usado por IA
Fonte: Tecnoblog