Category: Cultura

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Plano mais barato da Netflix inclui publicidade (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Netflix informou ao Tecnoblog que não obrigará assinantes brasileiros do plano Básico a migrarem para o Padrão com Anúncios.
No exterior, plano Básico foi descontinuado e usuários precisam escolher novos planos.
Os preços dos novos pacotes ficam em US$ 6,99 (Padrão com Anúncios) e US$ 15,49 (Padrão), enquanto o Básico custava US$ 11,99.
No Brasil, estes são os planos atuais: Padrão com Anúncios (R$ 20,90), Padrão (R$ 44,90) e Premium (R$ 59,90).
O último reajuste de preços da Netflix no Brasil ocorreu em maio, com alta de até 13%.

A Netflix disse ao Tecnoblog que não irá obrigar que assinantes brasileiros do antigo plano Básico sejam migrados para o Padrão com Anúncios. Nós procuramos a plataforma de streaming depois dos primeiros relatos de que esta modalidade foi encerrada em países como Canadá e Reino Unido. O assunto está dando pano para manga em fóruns da internet.

No exterior, a Netflix decidiu focar no plano Padrão com Anúncios, que custa menos e inclui publicidade. Os consumidores esbarram numa tela na TV que diz o seguinte: “Seu último dia para assistir à Netflix é 13 de julho. Escolha um novo plano para continuar assistindo.“ O aplicativo ainda explica que o plano Básico foi “descontinuado”.

Netflix alerta sobre fim do plano Básico com mensagem em TV (Imagem: Reprodução/@BritestBowlingBall no Reddit)

O gasto de US$ 11,99 mensais pode cair para US$ 6,99 no plano com publicidade ou subir para US$ 15,49 na outra opção, já sem as propagandas.

A Netflix nos lembrou que a última movimentação dentro deste tema ocorreu em outubro de 2023, quando o plano Básico deixou de ser oferecido a novos assinantes. Ele custava R$ 25,90. No entanto, quem já pagava por ele continuou com todas as características, como conteúdo com resolução apenas HD (720p).

Qual o preço da Netflix?

Os atuais pacotes da Netflix no país se dividem em:

Padrão com Anúncios: R$ 20,90

Padrão: R$ 44,90

Premium: R$ 59,90

Somente o Netflix Premium contempla conteúdo em resolução 4K. O mais recente ajuste de preços ocorreu no fim de maio, com altas de até 13%.
Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Adeus, Star+: serviço de streaming se junta ao Disney+

Adeus, Star+: serviço de streaming se junta ao Disney+

Disney+ ganha novo catálogo com conteúdos do Star (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

É o fim do Star+. O serviço de streaming com conteúdos não-infantis se juntou ao Disney+ a partir desta quarta-feira (26). Com a união dos catálogos, a plataforma ganhou novos planos — mais caros — e afeta tanto novos assinantes como usuários antigos de ambos os aplicativos.

O Star+ foi lançado originalmente no Brasil em agosto de 2021. Apesar de ser um serviço da própria Disney, o streaming tinha um catálogo voltado para público adolescente e adulto, com títulos como Os Simpsons, Modern Family, This Is Us e esportes da ESPN.

Com a mudança de estratégia, todo o conteúdo do Star+ foi migrado para o Disney+, que agora reúne o catálogo infantil e tradicional em um único aplicativo. O serviço de streaming também teve alterações nos planos, que ficaram mais caros:

Disney+ Padrão: resolução 1080p (Full HD), áudio 5.1, até duas telas simultâneas, canais ESPN e ESPN3: R$ 43,90 no plano mensal ou R$ 368,90 no plano anual;

Disney+ Premium: resolução 4K e HDR, áudio Dolby Amos, até quatro telas simultâneas, todos os canais ESPN e eventos exclusivos: R$ 62,90 no plano mensal ou R$ 527,90 no plano anual.

Quem tenta acessar o site do Star+ se depara com uma mensagem informando o encerramento do serviço de streaming. Apesar disso, o aplicativo para smartphone ainda funciona normalmente. O Tecnoblog entrou em contato com a Disney para saber sobre o prazo de migração e atualizará a matéria quando houver resposta.

No X (antigo Twitter), a conta oficial Star+ informa que não está mais ativa e indica os usuários para o perfil do Disney+:

Essa conta não está mais ativa. Não mudamos apenas nossas séries, filmes e originais para o Disney+, como também nossa conta X Nos vemos em @disneyplusbr para mais estreias, indicações e coberturas — Star Brasil (@StarPlusBR) June 26, 2024

Assinantes antigos serão migrados para plano mais caro

Um importante detalhe para os assinantes do Disney+, Star+ ou Combo+ é a mudança dos planos: todos os clientes serão migrados automaticamente para o Disney+ Premium, com custo mensal de R$ 43,90, independente de qual serviço de streaming utilizava. Esse valor será cobrado somente a partir de 26 de julho de 2024.

Conteúdos do Star+ já aparecem no app do Disney+ (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Em qualquer um dos casos, o Disney+ ficará mais caro aos antigos assinantes. Anteriormente, o Disney+ custava R$ 33,90 mensais, o Star+ saía por R$ 40,90 mensais e o Combo+ tinha assinatura de R$ 55,90 por mês.

Quem quiser economizar poderá mudar para o plano Disney+ Padrão. No entanto, os clientes antigos terão acesso a uma menor qualidade de áudio e vídeo em comparação com os pacotes antigos.

Assinantes do Mercado Livre terão plano com anúncios

Um dos principais benefícios do Meli+ era o Combo+, que incluía tanto o Disney+ como o Star+. Após a mudança, os clientes do programa do Mercado Livre serão migrados para o plano Disney+ Padrão com anúncios.

Nessa modalidade, os usuários terão acesso ao catálogo completo do Disney+ e Star+, mas com intervalos comerciais durante as transmissões. Outro ponto negativo é que esse plano não permite downloads de conteúdos para assistir offline, algo que continua disponível no Disney+ Padrão e Premium.

Atualmente, a assinatura do Meli+ custa R$ 17,99 por mês. Além do Disney+, o programa inclui 12 meses de Deezer Premium e frete grátis em alguns produtos. O programa do Mercado Livre também dá desconto de 30% nas assinaturas do Paramount+ e Max.
Adeus, Star+: serviço de streaming se junta ao Disney+

Adeus, Star+: serviço de streaming se junta ao Disney+
Fonte: Tecnoblog

Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA

Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA

Custos de gravação de audiolivros são muito altos, argumentam autores independentes (Imagem: Dan Lefebvre / Unsplash)

A plataforma Audible, da Amazon, já oferece com mais de 40 mil audiolivros narrados com “voz virtual”. O número foi atingido seis meses após o lançamento de uma ferramenta de inteligência artificial para escritores autopublicados, que não contam com editoras e usam o serviço Kindle Direct Publishing. A alternativa divide opiniões: autores gostam, dubladores criticam e leitores (ou seriam ouvintes?) mostram preocupação.

O programa de voz virtual do Kindle Direct Publishing (KDP) foi anunciado em novembro de 2023. Ele está disponível apenas nos Estados Unidos para escritores convidados. Os autores podem escolher um preço entre US$ 3,99 e US$ 14,99, ficando com 40% da renda. Geralmente, os custos para transformar um título em audiolivro são proibitivamente altos para quem não conta com o suporte de uma editora, chegando a milhares de dólares nos Estados Unidos.

Audible está disponível no Brasil por R$ 19,99 mensais (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

Isso trouxe uma possibilidade de renda extra para os escritores autopublicados. Driblar este gasto e colocar o título em uma nova mídia pode ampliar os ganhos dos autores.

Além disso, o processo é rápido: o escritor Hassan Osman disse, em seu blog, que levou apenas 52 minutos para transformar um livro de 48 páginas em áudio. Depois disso, em apenas 72 horas ele já estava disponível na Amazon.

Leitores/ouvintes e narradores, porém, mostram desconforto com a novidade. Os consumidores reclamam que a Amazon não tem nenhuma opção para separar os livros narrados por IA dos gravados por humanos. No X (antigo Twitter), o narrador Roman de Ocampo disse que a tecnologia ainda não roubou todos os empregos, mas está tentando.

Editoras querem traduzir audiolivros usando IA

A jornalista Ashley Carman, da Bloomberg, diz que suas fontes da indústria editorial não parecem tão convencidas de que livros narrados por IA serão o futuro. Ela comenta que obras mais pessoais ou autobiográficas podem não ficar tão boas ao serem narradas com vozes virtuais, sem a emoção humana envolvida.

Há também casos em que o próprio narrador é um diferencial para o audiolivro. Orgulho e preconceito, clássico de Jane Austen, conta com uma versão em português gravada pela atriz Denise Fraga, por exemplo.

Um uso da IA que parece ser aceito, porém, é na hora de passar o conteúdo para outros idiomas. O grupo HarperCollins tem um acordo com a ElevenLabs para traduzir audiolivros em inglês com o auxílio da tecnologia.

Não seria o primeiro caso do tipo: o Spotify já começou a clonar vozes e traduzir podcasts, e você já deve ter se deparado com algum vídeo dublado automaticamente no YouTube.

Com informações: Bloomberg
Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA

Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA
Fonte: Tecnoblog

TikTok fecha acordo para voltar a ter músicas da UMG na rede social

TikTok fecha acordo para voltar a ter músicas da UMG na rede social

TikTok estava sem algumas músicas desde janeiro (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O TikTok e a gravadora Universal Music Group fecharam um acordo de licenciamento. Com isso, músicas originais de artistas representados pela UMG voltarão à rede social, incluindo em vídeos antigos. As canções tinham sido removidas em janeiro, quando as duas empresas não conseguiram acertar termos de um novo contrato.

Além de pagamento de royalties, o novo contrato inclui proteções contra o uso de inteligência artificial generativa. A Universal Music Group tem, entre seus representados, artistas como Elton John, Queen, The Weeknd, Drake, U2, Ivete Sangalo e até os Beatles.

Vídeos que ficaram sem som com o fim do contrato voltarão a ter músicas (imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Em janeiro, após o fim do contrato do TikTok com a UMG, muitas das músicas com direitos atrelados à gravadora foram removidas da plataforma, e vídeos que tinham as canções ficaram sem som. Com o novo trato entre as partes, o áudio será “devolvido” a essas publicações.

TikTok promete combater uso de IA sem autorização

Um dos desacordos que levaram à ruptura do contrato em janeiro foi a proteção contra IA generativa. A UMG acusava o TikTok de promover e incentivar o uso desta tecnologia para criar músicas e temia que este tipo de conteúdo diminuísse os valores a receber.

Segundo o TikTok, no novo acordo, a rede social e a UMG se comprometeram a trabalhar juntas para proteger o trabalho artístico de humanos e os recursos financeiros que vão para intérpretes e compositores. A plataforma também prometeu a remover músicas geradas por IA sem autorização e melhorar as ferramentas de atribuição de créditos.

O TikTok e a UMG também tentarão melhorar a remuneração de artistas e compositores, criar novas oportunidades para promover músicas e procurar novas formas de monetizar os lançamentos da gravadora.

Com informações: TikTok, Variety, Cnet
TikTok fecha acordo para voltar a ter músicas da UMG na rede social

TikTok fecha acordo para voltar a ter músicas da UMG na rede social
Fonte: Tecnoblog

YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA

YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA

Políticas para vídeos com IA foram divulgadas em novembro (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O YouTube começou a exigir que criadores de conteúdo avisem o público quando vídeos realísticos forem feitos usando inteligência artificial. O alerta é feito por meio de uma pergunta no Creator Studio, que aparece durante o upload de um conteúdo. Materiais animados ou que claramente não são realísticos não precisam da advertência.

Segundo o YouTube, o aviso ficará na descrição expandida do vídeo. Quando for um assunto mais sensível, como notícias e saúde, o rótulo aparecerá de maneira mais proeminente. Os alertas começarão nas próximas semanas, inicialmente nos apps para celular, chegando posteriormente a computadores e TVs.

YouTube coloca três critérios para definir se vídeo precisa de rótulo (Imagem: Reprodução / YouTube)

O Creator Studio pergunta se o vídeo se enquadra em algum destes critérios:

Coloca uma pessoa real aparentemente fazendo ou dizendo algo que ela não fez ou disse.

Altera gravações de eventos ou lugares reais.

Gera uma cena que parece realística, mas que não aconteceu de verdade.

Cenas não realísticas e animações não necessitam do aviso. Também não é necessário colocar este rótulo se a IA foi usada apenas para ajudar na produção, como ferramenta para legendas, melhorias de imagem ou roteiros.

O YouTube tem planos de penalizar criadores que consistentemente deixam de incluir o rótulo em vídeos feitos usando IA. Além disso, a própria empresa poderá colocar o aviso, se considerar que o conteúdo pode confundir ou enganar as pessoas.

YouTube se prepara para vídeos com IA

Esta política foi anunciada em novembro de 2023, como parte de um pacote de medidas relacionadas à IA generativa e entra em vigor agora. Na ocasião, o YouTube também definiu que gravadoras e distribuidoras podem pedir para remover vídeos com imitações de artistas.

No caso dos deepfakes, a questão é mais complexa. Pessoas que aparecem nos vídeos poderão pedir a exclusão, mas ela será avaliada pela empresa. A plataforma de vídeos permitirá sátira e paródia, mas conteúdos difamatórios podem ser deletados.

Com informações: YouTube, CNN, TechCrunch
YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA

YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA
Fonte: Tecnoblog

Claro vira alvo de críticas por chegada turbulenta da Max

Claro vira alvo de críticas por chegada turbulenta da Max

Clientes criticam Claro por causa de downgrade na Max (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Clientes da Claro estão insatisfeitos com a migração para o streaming Max. A empresa prometeu o acesso ao plano Platinum, mas concedeu o streaming no plano Standard.
Entre as principais diferenças estão a resolução e a o número de telas simultâneas. O plano Standard dá direito ao Full HD, e não ao conteúdo em 4K.
Vivo e TIM ofereceram o plano Standard da Max desde o início.
A transição do HBO Max para a Max ocorreu em 27 de fevereiro. A nova plataforma de streaming custa a partir de R$ 29,90/mês.

Os clientes da Claro estão furiosos por causa da maneira como a operadora fez a migração do HBO Max para a plataforma de streaming Max. A gigante das telecomunicações tinha prometido que os assinantes teriam acesso ao plano mais completo, chamado de Platinum, mas não foi o que aconteceu.

Desde a semana passada, os adeptos da Claro se queixam de que foram migrados para o plano Standard, que possui características inferiores. Ocorreu, por exemplo, o downgrade da resolução 4K para Full HD.

Claro prometeu acesso Platinum

A Claro chegou a dizer ao Tecnoblog em 5 de fevereiro que os assinantes de pacotes com HBO Max teriam direito à Max na modalidade Platinum. Nós estamos procurando a operadora desde a semana passada para entender o motivo da confusão, mas a Claro não nos respondeu.

Ela foi a única empresa de telefonia/TV por assinatura com tal promessa. Enquanto isso, a Vivo e a TIM disseram desde o começo que os clientes teriam acesso ao plano Standard. O site oficial da Claro ainda causa confusão ao dizer, por exemplo, que a assinatura com HBO e Max prevê três telas no serviço de streaming – sendo que os pacotes preveem duas telas ou quatro telas simultâneas.

Site da Claro promete Max com três telas simultâneas (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O assunto ganhou as páginas do site Reclame Aqui, especializado em queixas de consumidores. Um deles, do Espírito Santo, disse que há uma diferença “absurda” de Full HD para 4K quando estamos falando de TV e de videogame.

Outra pessoa, de São Paulo, afirmou que é falta de respeito e prática abusiva. “Pago pelo serviço e não vou usufruir do plano completo?”, indagou um terceiro cliente.

Procon-SP entra na jogada

O Procon estadual de São Paulo enviou uma notificação à HBO, dona do serviço de streaming, solicitando informações. O órgão quer saber de que forma ocorreu a transição e quais foram as mudanças nos planos. A empresa tem até esta terça-feira (dia 05/03) para se pronunciar.

Em linhas gerais, a assinatura da Max ficou mais cara do que o HBO Max. Agora são três modalidades:

PlanoPreçoCaracterísticasBásico com anúnciosR$ 29,90 (mensal)R$ 225,90 (anual)Anúncios limitados2 telas simultâneasFull HDStandardR$ 39,90 (mensal)R$ 357,90 (anual)2 telas simultâneasFull HD30 downloadsPlatinumR$ 55,90 (mensal)R$ 477,90 (anual)4 telas simultâneasFull HD ou 4KÁudio Dolby Atmos100 downloads
Claro vira alvo de críticas por chegada turbulenta da Max

Claro vira alvo de críticas por chegada turbulenta da Max
Fonte: Tecnoblog

Disney+ vai acabar com compartilhamento de senha nos EUA

Disney+ vai acabar com compartilhamento de senha nos EUA

Disney+ já proíbe senhas emprestadas no Canadá (Imagem: Mika Baumeister/Unsplash)

A Disney+ começou a avisar seus assinantes nos Estados Unidos que vai ficar mais difícil compartilhar senhas com pessoas que não moram na mesma casa. As novas medidas devem passar a valer no próximo dia 14 de março para clientes atuais e já estão em vigor para novos consumidores.

O comunicado foi enviado por e-mail. Os novos termos de serviço dizem que a Disney pode analisar o uso da conta para determinar se o assinante está cumprindo as regras. Não há detalhes sobre como isso vai acontecer. A empresa também não explica o que ela considera como “domicílio”.

Disney+ só vai permitir acessos no domicílio do assinante (Imagem: Marques Kaspbrak/Unsplash)

Em novembro, o serviço de streaming implantou medidas semelhantes no Canadá. Por enquanto, não existe nenhum plano ou assinatura adicional para compartilhar contas, como fez a Netflix. Nos EUA, o Hulu, que também é da Disney, também vai impedir que assinantes emprestem sua senha para outras pessoas. Por enquanto, não há informações se essa mudança chegará ao Brasil.

Os planos de acabar com o compartilhamento de senhas foram divulgados em agosto. O CEO da Disney, Bob Iger, afirmou que a empresa estava “estudando formas” para “resolver a situação”. Além disso, ele prometeu aos acionistas novas formas de aumentar a monetização do serviço de streaming.

Netflix acabou com senhas emprestadas

A Disney+ está seguindo os passos da Netflix, a primeira das grandes plataformas a proibir que assinantes emprestem suas contas para outras pessoas.

Disney+ segue passos da Netflix ao proibir que senhas sejam emprestadas (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

No Brasil, desde maio de 2023, a empresa cobra R$ 12,90 mensais para permitir que um perfil extra possa acessar a conta fora do endereço principal. O domicílio é identificado pelo endereço de IP dos aparelhos conectados.

A medida deixou muita gente brava por ter que gastar mais com o streaming, mas, aparentemente, funcionou para a empresa. Em outubro de 2023, no primeiro relatório financeiro divulgado após o fim do compartilhamento de senhas, a empresa registrou 8,8 milhões de novos assinantes.

Com informações: The Verge
Disney+ vai acabar com compartilhamento de senha nos EUA

Disney+ vai acabar com compartilhamento de senha nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais

Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais

Prime Video passará a exibir anúncios nos Estados Unidos (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Inclusão de comerciais no Prime Video: Amazon Prime Video começará a exibir comerciais a partir de 29 de janeiro de 2024, inicialmente nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Canadá.
Justificativa: A decisão segue uma tendência iniciada pela Netflix e visa gerar receita adicional para investir em conteúdo.
Mudança na Estrutura de Preços: Nos EUA, o Amazon Prime custa US$ 139/ano com comerciais limitados. Para uma experiência sem anúncios, o preço será de US$ 157/ano.
Comparação com outros serviços de streaming: Disney Plus, Hulu e Max já adotam modelos semelhantes, com publicidade nos planos básicos.
Situação no Brasil: Mudança não tem previsão para ocorrer no Brasl. A Amazon planeja implementar a medida em outros países, como México, Itália, França, Espanha e Austrália, ao longo de 2024.

A Amazon informou que o Amazon Prime Video começará a mostrar comerciais e mensagens publicitárias em 29 de janeiro de 2024. A decisão inicialmente vale para assinantes do streaming nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Canadá. Nós apuramos com a Amazon que estas mudanças “não acontecerão no Brasil neste momento”.

Já existiam sinais de que o Prime Video repetiria uma fórmula adotada pela Netflix em novembro de 2022. No comunicado aos clientes, a Amazon diz que a receita com publicidade permitirá continuar com os investimentos em conteúdo interessante.

Novos preços

É importante notar que a Amazon está refazendo a estrutura de preços do Prime Video. Até agora, os clientes dos Estados Unidos pagavam US$ 139/ano pelo Amazon Prime, que dá acesso aos conteúdos em vídeo. Esse plano está mantido, porém com “comerciais limitados”. Quem não quiser ver publicidade deverá pagar mais: US$ 18/ano, o que faz esta modalidade saltar para US$ 157. As cifras anuais equivalem a R$ 670 e R$ 760, respectivamente.

A gigante da internet entra numa lista com vários serviços de streaming que, ao menos nos Estados Unidos, exibem publicidade no plano mais básico. É o caso de Disney Plus, Hulu, Max (antigo HBO Max) e Paramount Plus, além da própria supracitada Netflix, de acordo com um levantamento publicado pelo site especializado The Verge.

SAC para o Brasil não traz informações sobre Prime Video Ad Free (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O serviço brasileiro Globoplay recentemente foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo por exibir anúncios a assinantes da modalidade premium. Igor da Silva Oliveira se sentiu enganado por ter de ver comerciais antes e durante os vídeos, de acordo com reportagem do portal Notícias da TV.

Impacto no Brasil e em outros países

Conforme explicamos acima, a Amazon nos disse que “não tem previsão de implementação por aqui”. O serviço de atendimento ao cliente para o mercado doméstico por enquanto exibe uma explicação em inglês sobre o chamado Prime Video Ad Free.

No exterior, a Amazon prepara a adoção da medida no México, Itália, França, Espanha e Austrália no decorrer de 2024.

Com informações: The Verge e Notícias da TV
Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais

Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais
Fonte: Tecnoblog

Star+ chega ao fim: Disney decide manter só um streaming

Star+ chega ao fim: Disney decide manter só um streaming

Star+ deixará de existir a partir do segundo trimestre de 2024 (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

O Disney+ e o Star+ se tornarão uma única plataforma em 2024. A mudança foi anunciada pela Disney do Brasil e deve ocorrer a partir do segundo trimestre do próximo ano. Então, o segundo serviço da marca será encerrado no país.

Com a fusão entre os streamings, todos os conteúdos do Star+ passarão a fazer parte do catálogo do Disney+. Isso inclui as diversas séries exclusivas e a programação esportiva ao vivo da ESPN.

Sucessos como Only Murders in the Building serão adicionados ao catálogo do Disney+ (Imagem: Divulgação/Disney)

Atualmente, o Star+ é a casa das produções mais maduras do grupo Disney. Por lá, os assinantes encontram filmes e séries do FX, 20th Century Studios e Hulu (plataforma equivalente ao Star+ nos Estados Unidos).

Outro atrativo do serviço são os conteúdos esportivos do canal ESPN. Os fãs podem acompanhar partidas ao vivo das principais ligas e competições do esporte mundial. Por exemplo, LaLiga, Conmebol Libertadores, NBA, NFL e MLB.

Todas essas atrações ganharão um espaço dentro do Disney+ a partir de abril de 2024. Aparentemente, eles se tornarão categorias especiais ao lado dos materiais da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic.

Vale dizer que a fusão dos streamings reflete uma decisão internacional da Disney. Após a confirmação da aquisição total do serviço Hulu em novembro deste ano, a gigante do entretenimento iniciou a união das plataformas nos Estados Unidos.

Não há informações sobre o preço da assinatura após a fusão dos streamings (Imagem: Reprodução/Disney)

E o valor da assinatura do Disney+? Como fica?

Até o momento, não há detalhes sobre qual será o valor da assinatura do Disney+ após a fusão com o Star+. Atualmente, a assinatura individual de cada plataforma custa R$ 33,90 e R$ 40,90, respectivamente.

Contudo, os assinantes podem optar pelo Combo+ para ter acesso aos dois streamings por R$ 55,90. Então, podemos supor que o serviço terá valor próximo a esse após a mudança no segundo trimestre de 2024.

Comparado com outros serviços disponíveis no Brasil, o possível preço da assinatura de uma única plataforma poderá ser visto como bem elevado. Entretanto, poucos concorrentes entregam um catálogo tão cheio de grandes franquias e programação esportiva.

Com informações: Chippu
Star+ chega ao fim: Disney decide manter só um streaming

Star+ chega ao fim: Disney decide manter só um streaming
Fonte: Tecnoblog