Category: Cultura

Adeus, Spotify? Apple Music testa ferramenta para importar playlists

Adeus, Spotify? Apple Music testa ferramenta para importar playlists

Integração com SongShift busca atrair usuários de concorrentes (imagem: Ana Marques/Tecnoblog)

Resumo

O aplicativo Apple Music testa ferramenta para migrar playlists de outras plataformas, como Spotify e Deezer.
Nos países onde a função está ativa, usuários podem iniciar a migração pelo Apple Music na web ou em dispositivos móveis, escolhendo músicas, álbuns e playlists para transferência.
Desde 2020, o Spotify permite migração de playlists criadas pelo usuário ou colaborativas, mas playlists curadas pelo Spotify não podem ser transferidas.

A Apple quer facilitar a vida de quem considera migrar para o Apple Music, mas tem playlists montadas em outras plataformas. A empresa começou a testar uma ferramenta que permite importar esses dados de concorrentes, como Spotify, Deezer e outros, diretamente para seu serviço de música. 

A novidade, que segundo o site MacRumors já aparece na Austrália e Nova Zelândia, integra a funcionalidade de transferência do SongShift diretamente nas configurações do Apple Music. Indícios dessa função surgiram pela primeira vez em fevereiro de 2024, na versão beta do Apple Music para Android. 

Como funciona a transferência de playlists para o Apple Music? 

Para os usuários nos países onde o recurso está ativo, a migração pode ser iniciada tanto pela versão web do Apple Music quanto pelos aplicativos para iPhone, iPad ou Android. Nos dispositivos móveis da Apple, por exemplo, basta acessar os Ajustes, navegar até “Apps”, selecionar “Apple Music” e procurar pela opção.

Ao selecionar a opção de transferência, o Apple Music listará os serviços de streaming suportados. O usuário poderá escolher quais músicas, álbuns e playlists deseja transferir. A partir daí, o streaming buscará por correspondências em seu catálogo. 

No entanto, caso uma correspondência exata para uma música não seja localizada no catálogo do Apple Music, o aplicativo sinalizará uma necessidade de revisão, apresentando versões alternativas para que o próprio usuário possa selecionar a mais adequada. 

A empresa também alerta que, devido a diferenças de acervo, nem todo o conteúdo da plataforma de origem pode estar disponível ou possuir uma equivalência exata no Apple Music.

Billie Elish foi eleita a Artista do Ano de 2024 no Apple Music (imagem: divulgaçao)

Spotify já proibiu migração de playlists pelo SongShift

Em outubro de 2020, o Spotify havia intensificado a aplicação de seus termos de serviço para barrar aplicativos de terceiros, como o SongShift, que transferia playlists para concorrentes diretos.

O SongShift removeu a funcionalidade de exportação após ser contatado pelo streaming, sob o risco de ter seu acesso à API revogado. A medida gerou bastante repercussão na comunidade online, já que dificultava a portabilidade para usuários que queriam experimentar outras plataformas.

Mas não durou muito. Poucos dias depois, o SongShift anunciou que as transferências a partir do Spotify estariam habilitadas novamente, graças a uma atualização nos termos de serviço para desenvolvedores.

Na atualização, o Spotify passou a permitir a migração sob certas condições: a playlist precisava ter sido criada pelo próprio usuário ou ser uma playlist colaborativa seguida por ele. Playlists curadas oficialmente pelo Spotify, no entanto, permanecem inelegíveis para transferência até hoje.

Com informações do MacRumors
Adeus, Spotify? Apple Music testa ferramenta para importar playlists

Adeus, Spotify? Apple Music testa ferramenta para importar playlists
Fonte: Tecnoblog

YouTube volta a bloquear monetização de canais de trailers falsos

YouTube volta a bloquear monetização de canais de trailers falsos

YouTube corta monetização de canais de trailers falsos gerados por IA (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O YouTube retirou os canais Screen Trailers e Royal Trailers do programa de parceiros por veicularem trailers falsos criados com IA.
Os mesmos criadores já haviam sido punidos por operar os canais Screen Culture e KH Studio, também focados em trailers falsos.
Em março, a plataforma redirecionou a receita desses vídeos para estúdios como Warner Bros, Sony e Paramount, mas ainda não se sabe se fez o mesmo agora.

O YouTube voltou a combater os canais de trailers falsos de filmes e séries criados por IA. A plataforma do Google excluiu mais dois canais do programa de parceiros, o que os impede de monetizar seus vídeos. As contas punidas, Screen Trailers e Royal Trailers, são geridas pelos mesmos criadores do Screen Culture e KH Studio, que foram banidos em março.

O YouTube cancelou a monetização do Screen Culture e KH Studio e estava repassando a receita de anúncios para os estúdios de Hollywood. Não se sabe se a plataforma está fazendo o mesmo com os novos canais. Em resposta ao site Deadline, o YouTube não comentou a relação da medida com os estúdios.

Conforme apurou o Deadline, a Warner Bros recebeu a receita dos vídeos do trailer falso de Super-Homem e House of the Dragon. A Sony ganhou o mesmo com Homem-Aranha e Kraven, o Caçador. O trailer fake de Gladiador 2 teve toda a sua receita passada para a Paramount.

Plataforma intensifica o combate a canais de trailers falsos gerados por IA (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Por que o YouTube bloqueou canais de trailers falsos?

Em nota enviada ao Deadline, o YouTube explicou que suas punições atingem todos os canais de propriedade de um criador. Logo, o Screen Trailers (Screen Culture) e Royal Trailers (KH Studio) também se tornaram alvo das medidas da plataforma.

A política do YouTube tem lógica: se o dono de um canal está violando as regras e termos de uso da plataforma, a criação de outro canal para contornar uma punição não pode passar batida. O Screen Trailers possui 33 mil seguidores (o Screen Culture tem 1,4 milhão), enquanto o Royal Trailers bateu 153 mil inscritos (KH Studio tem 725 mil).

Royal Trailer, feito pelo mesmo criador do KH Studio, foi removido do programa de parceiros do YouTube (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Canais de trailers falsos podem ser novos alvos do YouTube

Se anos atrás o YouTube começou uma guerra contra os bloqueadores de anúncios, os populares ad block, agora a plataforma parece iniciar uma batalha contra os canais de trailers falsos.

Essa nova briga tem influência dos grandes estúdios de Hollywood, que parecem entender que os canais acabam ajudando na divulgação dos filmes. Contudo, com o YouTube removendo a monetização dos canais, os estúdios não terão como receber essa receita.

Com informações de Deadline e PCMag
YouTube volta a bloquear monetização de canais de trailers falsos

YouTube volta a bloquear monetização de canais de trailers falsos
Fonte: Tecnoblog

Campanha antipirataria usou fonte pirateada

Campanha antipirataria usou fonte pirateada

Campanha “Piracy. It’s a crime” não dizia que piratear uma fonte era como roubar um carro (imagem: reprodução)

Se você alugava filmes após 2004, provavelmente viu a campanha antipirataria chamada “Pirataria. É um crime” (“Piracy. It’s a Crime” em inglês). Recentemente, o site TorrentFreak revelou que a fonte usada no site da campanha é a Xband Rough, uma versão pirateada da FF Confidential. Esta fonte foi criada em 1992 por Just Van Rossum e exige licença para ser usada.

Como descobriram o uso da fonte pirata na campanha?

A revelação do uso de fonte pirata surgiu após uma publicação da repórter Melissa Lewis no BlueSky. Lewis estava impressionada com o fato da campanha antipirataria ter usado a fonte desenhada pelo irmão de Guido Van Rossum, criador do Python.

PDF salvo no Internet Archive mostra casos de material piratadas encontrado em lugares com drogas, armas e… viagra (imagem: reprodução)

Em seguida, um detetivão da internet mostrou que o site da campanha usava a Xband Rough, a versão copiada da FF Confidential. A ferramenta FontForge foi usada para fazer a detecção de fontes usadas na página. O TorrentFreak fez outra verificação independente e confirmou o uso da Xband Rough no PDF da “Piracy. It’s a Crime”.

No entanto, não há certeza se a fonte usada na campanha audiovisual é a FF Confidential ou a Xband Rough. Entrevistado pelo TorrentFreak, Van Rossum, que está achando a situação hilária, não sabia afirmar se a fonte da propaganda era a FF Confidential. Os direitos de distribuição na época da campanha eram de propriedade da FontShop International, hoje são da Monotype — a única capaz de sanar a dúvida.

Campanha antipirataria marcou uma era

Se você alugava filmes ou frequentava os cinemas entre 2004 e 2009, provavelmente viu a propaganda acima. Ela era exibida antes do início das sessões e foi embutida em DVDs das locadoras. A campanha ainda é lembrada como motivo de piada em alguns círculos da internet, especialmente pela sua comparação entre baixar um filme pirata e roubar um carro — com a tecnologia de impressão 3D, é possível pelo menos “fazer o download” de partes de um veículo.

A “Piracy. It’s a Crime” surgiu como resposta ao crescimento do download ilegal de conteúdos na internet — o Napster sacudiu o mercado no início daquela década, com LimeWire, Kazaa, eMule e Shareaza em plena atividade. A internet estava ficando mais popular, assim como os computadores, que chegavam a cada vez mais casas em todo o mundo.

Com informações de TorrentFreak e Ars Technica
Campanha antipirataria usou fonte pirateada

Campanha antipirataria usou fonte pirateada
Fonte: Tecnoblog

Apple TV+ grátis: como aproveitar e quais séries assistir neste fim de semana

Apple TV+ grátis: como aproveitar e quais séries assistir neste fim de semana

Ruptura está entre as séries mais populares do Apple TV+ (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

O Apple TV+ estará gratuito entre os dias 3 e 5 de janeiro para todos os usuários com o Apple ID, sem necessidade de cartão de crédito.
O serviço é acessível por dispositivos como o iPhone, o iPad, os computadores Apple, as TVs de outras marcas, os celulares Android, os PCs com Windows e os navegadores.
Os destaques do catálogo incluem Severance, Ted Lasso, Silo, as séries do Peanuts e o filme Napoleão.

A Apple dará um presente para fãs de filmes e séries neste fim de semana: o streaming Apple TV+ ficará totalmente de graça entre os dias 3 e 5 de janeiro. Para participar da promoção basta ter uma conta na Apple (o chamado Apple ID). A novidade vale inclusive para quem não possui aparelhos da maçã, como TVs das marcas LG e Samsung.

Como acessar a Apple TV+ gratuitamente nesta promoção?

Além de ter uma conta da Apple (Apple ID), você precisa de um dispositivo compatível com o aplicativo do Apple TV+. Entre a lista de dispositivos compatíveis estão:

iPhone

iPad

Computadores da Apple (Mac e MacBook)

Smart TVs

Celulares Android

Computadores com Windows

O Apple TV+ também pode ser acessado pelos navegadores, sem precisar que você baixe o aplicativo dedicado do streaming — o que economiza espaço no seu computador, ainda que 400 MB seja pouco para o armazenamento do seu dispositivo.

Devo ver quais séries no Apple TV+?

As séries Ted Lasso e The Morning Show foram os primeiros grandes sucessos da Apple TV+. A primeira produção chegou a vencer Emmys e Globos de Ouro. A big tech também investiu na exclusividade de alguns títulos, como o filme Napoleão, que concorreu a alguns prêmios no Oscar de 2024.

O time do Tecnoblog também fez um lista de recomendações do que assistir no Apple TV+; confira:

Severance / Ruptura

Trying

Shriking / Falando a Real

Dark Matter / Matéria Escura

Silo

Disclaimer

For All Mankind

Séries e especiais do Peanuts — a Apple adquiriu o direito de transmissão e de produção de novos conteúdos ligados aos quadrinhos do Charlie Brown, Snoopy e seus amigos

Qual a diferença da promoção para o período de 7 dias grátis?

Ao contrário do ocorre no período grátis de 7 dias, você não precisará dar informações de cartão de crédito para que a assinatura seja cobrada após o fim do período.
Apple TV+ grátis: como aproveitar e quais séries assistir neste fim de semana

Apple TV+ grátis: como aproveitar e quais séries assistir neste fim de semana
Fonte: Tecnoblog

Quer livro de graça? TikTok distribui 100 mil exemplares em São Paulo

Quer livro de graça? TikTok distribui 100 mil exemplares em São Paulo

Livraria dos Mais Assistidos do TikTok (Divulgação)

O TikTok entregará livros de graça a leitores da cidade de São Paulo a partir desta quarta-feira (11/12). A ação ocorre no Conjunto Nacional, localizado na Avenida Paulista, n.º 2073, e vai até o dia 17 de dezembro.

A Livraria dos Mais Assistidos do TikTok conta com livros que fizeram sucesso entre os vídeos compartilhados na plataforma. O nicho de leitura, conhecido como BookTok, é um dos que mais se destacam na rede, sobretudo entre jovens.

De acordo com reportagem da BBC, a hashtag #BookTok tinha, no final do ano passado, mais de 200 bilhões de visualizações. A versão brasileira, #BookTokBrasil, ultrapassa as 20 bilhões. Com esses números, fica fácil entender o apelo do segmento para o TikTok.

Como participar?

Todas as etapas da ação ocorrem offline. A livraria temporária funcionará das 10h às 20h nos dias úteis e de 12h às 20h no fim de semana. Qualquer pessoa com mais de 13 anos pode participar.

O leitor realizará um cadastro no local, após o qual receberá um voucher que permitirá a retirada de até 5 livros. O TikTok destaca que a “distribuição é limitada a um voucher por CPF, com prioridade para estudantes da rede pública até o Ensino Médio, que devem apresentar a carteirinha escolar.”

São mais de 30 títulos para escolher. A curadoria foi feita por um time de BookTokers. Entre os títulos selecionados estão best-sellers contemporâneos de autores como Colleen Hoover, Carla Madeira e Raphael Montes, mas também há espaço para clássicos, como Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

O fenômeno dos criadores literários no TikTok

A presença do livro de Machado não é surpresa. Um vídeo sobre a obra ganhou popularidade em maio deste ano na rede. Nele, a americana Courtney Henning Novak perguntava: “Por que ninguém me avisou que este é o melhor livro já escrito?”

Além de alavancar o perfil da influenciadora, o engajamento na comunidade BookTok também transformou a edição em inglês do livro em best-seller na Amazon gringa.

O exemplo de Brás Cubas está longe de ser o único. Autoras consolidadas, como Taylor Jenkins Reid, de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, e a já citada Colleen Hoover, são outras duas que surfaram na onda de avaliações positivas no BookTok.

Mas o mesmo já ocorreu com autores estreantes e de menor expressão, que se viram transformados em best-sellers quando vídeos sobre suas obras explodiram na rede.

Esse potencial do TikTok para alavancar a venda de livros tem feito com que o mercado editorial preste mais atenção ao BookTok. Algumas livrarias, por exemplo, têm utilizado a placa “Popular no TikTok” para identificar certos livros. Do lado das editoras, parcerias com BookTokers se tornaram padrão.

A própria ByteDance, dona do TikTok, vê no BookTok uma oportunidade de negócios. Prova disso é o lançamento de uma editora própria, a 8th Note Press, com foco em gêneros populares na rede.

Quer saber mais sobre o tema? Então ouça o Tecnocast 225, Os hits e best-sellers do TikTok. No episódio, entrevistamos o criador Eder Alex, que fala sobre livros no TikTok.
Quer livro de graça? TikTok distribui 100 mil exemplares em São Paulo

Quer livro de graça? TikTok distribui 100 mil exemplares em São Paulo
Fonte: Tecnoblog

Que horas a Netflix libera séries e filmes? Entenda a dinâmica de lançamentos originais do streaming

Que horas a Netflix libera séries e filmes? Entenda a dinâmica de lançamentos originais do streaming

Netflix tem horários de lançamento específicos para obras originais e licenciadas; confira (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

A Netflix atualiza as séries e filmes originais às 5 horas (horário de Brasília) ou meia-noite (no horário do Pacífico). Já títulos licenciados (não originais) são disponibilizados na plataforma à meia-noite do horário local, que pode variar dependendo do fuso horário da região.

O horário de lançamento da Netflix se baseia na data e hora dos servidores da empresa. Logo, não há como adiantar o relógio do dispositivo ou usar serviços VPN para burlar o sistema e assistir às obras de maneira antecipada.

Você poderá saber o horário de lançamento de uma determinada obra ao identificar se ela é original ou licenciada e considerar os horários-base de estreia. Títulos originais serão identificados com um “N” na arte de capa, enquanto obras licenciadas não vão exibir a letra.

A seguir, descubra qual o horário em que a Netflix libera séries e filmes em sua plataforma.

ÍndiceQue horas a Netflix libera episódios de séries e filmes originais?Que horas a Netflix libera episódios de séries e filmes licenciados?É possível ver uma série ou filme da Netflix antes da estreia oficial?Mudar o relógio do celular afeta o horário que a Netflix libera séries?Dá para usar uma VPN para assistir séries e filmes antes do lançamento?Posso receber uma notificação quando a Netflix liberar novos conteúdos?

Que horas a Netflix libera episódios de séries e filmes originais?

A Netflix libera as séries e filmes originais no Brasil às 5h (horário de Brasília) ou meia-noite (no horário do Pacífico). Você poderá identificar séries e filmes originais ao observar um “N” vermelho no canto superior esquerdo da arte do título.

Indicador de obras originais na plataforma da Netflix (Imagem: Reprodução/Netflix)

Que horas a Netflix libera episódios de séries e filmes licenciados?

O horário em que a Netflix atualiza as séries e filmes não originais corresponde à meia-noite do horário local. No Brasil, a hora de lançamento pode variar de região para região, dependendo do fuso horário da localidade em que você está.

É possível ver uma série ou filme da Netflix antes da estreia oficial?

Sim, por meio do Netflix Preview Club. O programa da Netflix disponibiliza filmes e séries de maneira antecipada, e sem custos, para alguns usuários convidados de países como Estados Unidos, Alemanha e Espanha. Vale destacar que o Netflix Preview Club não está disponível para o Brasil.

Isso significa que quem reside no Brasil não encontra meios legais para assistir obras da Netflix de maneira antecipada, uma vez que o consumo de pirataria é considerado um ato ilegal e pode ferir o artigo 184 do Código Penal, caso haja distribuição ou fins lucrativos.

Mudar o relógio do celular afeta o horário que a Netflix libera séries?

Não, já que o horário de estreia da Netflix se baseia na data e hora dos servidores oficiais da plataforma de streaming e nos dados de localização de cada usuário. Em alguns casos, a Netflix pode deixar de funcionar se identificar que a data e hora do usuário não correspondem ao horário atual de sua localização.

Dá para usar uma VPN para assistir séries e filmes antes do lançamento?

Não. Usar VPN na Netflix vai alterar sua localidade, mas o fuso horário ainda estará atrelado à hora do lugar onde você está. E caso utilize uma VPN, a Netflix só exibirá títulos com direitos de distribuição global, como “Stranger Things” ou “Round 6”.

Posso receber uma notificação quando a Netflix liberar novos conteúdos?

Sim. Para receber notificações de estreias da Netflix, basta ativar o ícone de sino de títulos que ainda não foram lançados. A plataforma então enviará notificações quando as obras estiverem disponíveis, e esses títulos vão aparecer na guia “Minha lista”.
Que horas a Netflix libera séries e filmes? Entenda a dinâmica de lançamentos originais do streaming

Que horas a Netflix libera séries e filmes? Entenda a dinâmica de lançamentos originais do streaming
Fonte: Tecnoblog

Prime Video pode ganhar transmissões esportivas simultâneas no app

Prime Video pode ganhar transmissões esportivas simultâneas no app

Amazon Prime Video transmite NBA e Copa do Brasil (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Amazon pode estar trabalhando em uma forma de mostrar duas transmissões esportivas ao mesmo tempo no aplicativo do Prime Video. As pistas para esta novidade apareceram em uma análise do app para Android, feita pelo site Android Authority. Segundo a publicação, o código da versão 3.0.389 traz várias menções a uma funcionalidade chamada “multiview”.

As linhas encontradas se referem a ativar o recurso e sair dele, bem como avisos de que não é possível pausar, avançar ou retroceder no vídeo. Há também uma mensagem de erro, que sugere remover a transmissão e tentar adicioná-la novamente.

Multiview já aparece no código do Prime Video, mas não há mais informações (Imagem: Reprodução / Neowin)

Apesar de serem apenas estas as informações encontradas, é possível especular que elas serviriam para ver dois eventos esportivos ao mesmo tempo. Não poder pausar, avançar ou retroceder faz mais sentido quando se trata de uma transmissão ao vivo.

Prime Video investe em esportes

O multiview do Prime Video pode fazer parte de um investimento maior do streaming em esportes. Nos EUA, a empresa fechou um acordo de 11 anos para transmitir mais jogos da NBA e WNBA, competições mais importantes do país no basquete masculino e feminino, respectivamente.

Já no Brasil, o serviço da Amazon terá os direitos de transmissão de um jogo por rodada do Campeonato Brasileiro a partir de 2025. Além disso, a plataforma já exibe jogos da Copa do Brasil.

YouTube e Premiere têm soluções parecidas

Mostrar dois ou mais jogos ao mesmo tempo não é algo inédito. O Android Authority menciona como exemplo o YouTube TV, serviço de canais ao vivo por assinatura do YouTube, disponível apenas nos Estados Unidos. A plataforma já oferece seu multiview em smart TVs, tablets e smartphones Android.

No caso do serviço do Google, as transmissões são combinadas nos servidores da empresa. Com isso, o processamento dos diferentes streams não precisa ser feito pelo próprio aparelho, permitindo que produtos mais baratos e limitados consigam acessar a funcionalidade.

O próprio YouTube, sem ser a YouTube TV, é capaz de fazer isso. Nos últimos Jogos Olímpicos, a CazéTV transmitia as competições pela plataforma do Google e oferecia um mosaico com até quatro vídeos simultâneos.

Outro exemplo brasileiro é o Premiere, canal da Globo exclusivo para futebol. Ele conta com o mosaico multijogos na internet e também na tradicional TV por assinatura via cabo ou satélite.

Com informações: Android Authority, Neowin
Prime Video pode ganhar transmissões esportivas simultâneas no app

Prime Video pode ganhar transmissões esportivas simultâneas no app
Fonte: Tecnoblog

Netflix acaba com plano Básico e começa migração em massa no Brasil

Netflix acaba com plano Básico e começa migração em massa no Brasil

Netflix confirmou há um ano que acabaria com plano de R$ 25,90/mês (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Netflix encerrou o plano Básico no Brasil e começou a migrar os assinantes para o plano Padrão com Anúncios, que custa R$ 20,90/mês e inclui publicidade.
O plano Padrão com Anúncios oferece conteúdo em Full HD (1080p), duas telas simultâneas e opção de download.
Ele é cerca de 30% mais barato que o antigo plano Básico, que custava R$ 25,90 sem anúncios.
A mudança gerou insatisfação entre usuários, que reclamam do aumento de publicidade e da obrigatoriedade de migrar para o novo plano com anúncios.

A Netflix decidiu acabar com o plano Básico no Brasil e começou a comunicar os consumidores sobre a migração em massa para o plano Padrão com Anúncios. Nas redes sociais, adeptos da plataforma de streaming se queixam da mudança, que coloca mais publicidade e intervalos comerciais nos filmes e séries.

A gigante do entretenimento começou a esconder o Básico em 2023 e confirmou em outubro do mesmo ano que iria finalizá-lo. Cerca de 12 meses depois, a Netflix finalmente colocou a estratégia em prática, para desespero de algumas pessoas.

Comunicado da Netflix enviado por email (imagem: reprodução/Benício Matheus/@matheuscomth)

Como é o plano Padrão com Anúncios?

De acordo com a plataforma, haverá uma economia de cerca de 30% com a adoção deste plano, que custa R$ 20,90/mês. A assinatura do plano Padrão com Anúncios inclui conteúdo em alta resolução (Full HD/1080p), duas telas simultâneas e possibilidade de fazer o download dos programas.

Existe uma notável diferença em relação à modalidade que está saindo de cena: o plano Básico previa vídeo em 720p por R$ 25,90, porém sem nenhuma exposição às publicidades que podem aparecer antes, no meio ou após o conteúdo audiovisual.

Reclamações na web

Os assinantes da Netflix já protestam contra a novidade. “Não me interessa virem com esse papinho de que é mais econômico. Eu pedi isso para vocês?”, desabafou uma pessoa de Balneário Camboriú (SC) no Reclame Aqui.

Outro cliente de Santa Maria (RS) lembra que “antigamente a Netflix prometia justamente um serviço com mais possibilidades em comparação aos canais fechados, que sempre obrigaram os consumidores a aceitar pacotes com conteúdos pré-definidos e enlatados”.

O q é isso Netflix?????? Odeio anúncios!!!— 𝕁𝕦𝕝𝕚 𝕨𝕚𝕥𝕙 𝕒𝕟 𝕀 (@julikarine) November 8, 2024

canalhas demais recebi email da netflix falando que vão descontinuar o plano básico e mudar pro plano com anúncios meu deus que inferno pic.twitter.com/qdFFrjrJx9— andy (@frankenstandy) November 8, 2024

Netflix praticamente me obrigando a assinar o plano com anúncios. Só não cancelo pq ainda não terminei The Crown.— pedro (@pedroparqueiro) November 7, 2024

Globoplay também adota anúncios

O mercado de streaming está movimentado no Brasil. No começo desta semana, a Globo anunciou que o Globoplay passaria por uma reformulação de preços, com a chegada de um plano Padrão com Anúncios por R$ 14,90/mês.

Na ocasião, a diretora do serviço, Julia Rueff, disse que as novas assinaturas “respondem a uma necessidade do mercado do streaming” e que a estrutura refeita permite levar o Globoplay a mais pessoas.

Como cancelar a Netflix?

As pessoas interessadas em cancelar a assinatura da Netflix devem abrir o aplicativo do streaming no celular ou o site oficial no computador. Em seguida, entrar nos ajustes de perfil e visualizar as informações de pagamento. O procedimento é simples e rápido.

Beneficiários da Netflix por causa de parcerias com Claro, TIM, Vivo e outras empresas precisarão entrar em contato com a provedora do acesso. Existem ainda outros caminhos, a depender de como a aquisição foi feita.

Vale destacar que hoje em dia não é possível cancelar a Netflix pela TV.

Netflix acaba com plano Básico e começa migração em massa no Brasil

Netflix acaba com plano Básico e começa migração em massa no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Globoplay estreia plano padrão com anúncios; veja novos preços da Globo

Globoplay estreia plano padrão com anúncios; veja novos preços da Globo

Depois da Netflix, Disney+ e Max… agora é a vez do Globoplay adotar modalidade econômica com exibição de publicidade (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Globoplay lançou o plano Padrão com Anúncios por R$ 9,90/mês durante o período promocional até 02/12; o preço regular será R$ 14,90/mês.
O plano sem anúncios teve aumento, passando de R$ 17,90 para R$ 22,90/mês na assinatura anual; já o Globoplay Premium permanece custando R$ 39,90/mês.
Os planos do Globoplay podem custar até R$ 89,90/mês (no plano Premium com os esportes do Premiere).

O Globoplay começa a praticar hoje (dia 14/11) os novos preços para acesso a novelas, filmes e séries, entre outros conteúdos. A plataforma aproveita a data para inaugurar o inédito plano Padrão com Anúncios, que custa menos do que as opções anteriores: ele sai por R$ 9,90/mês durante o período promcional até 02/12, e depois passa custar R$ 14,90/mês.

Esta movimentação da Globo já era esperada desde meados de outubro. Com isso, o Globoplay replica a experiência obtida pela Netflix, que estreou um pacote com publicidade, para alegria das empresas interessadas em se comunicar com os assinantes da plataforma. Hoje em dia, os streamings Disney+ e Max também têm esta estrutura no Brasil.

Quais são os preços do Globoplay?

PlanoPreço de lançamento no plano anual (até 02/12)Preço cheio no plano anualPreço cheio no plano mensalGratuitoR$ 0,00R$ 0,00R$ 0,00Padrão com AnúnciosR$ 9,90/mêsR$ 14,90/mêsR$ 22,90/mêsPadrão com Anúncios + PremiereR$ 26,90/mêsR$ 36,90/mêsR$ 64,90/mêsPadrão com Anúncios + TelecineR$ 19,80/mêsR$ 29,90/mêsR$ 47,90/mêsPadrãoR$ 14,90/mêsR$ 22,90/mêsR$ 32,90/mêsPadrão + PremiereR$ 31,90/mêsR$ 44,90/mêsR$ 74,90/mêsPadrão + TelecineR$ 24,80/mêsR$ 37,90/mêsR$ 57,90/mêsPremiumR$ 29,90/mêsR$ 39,90/mêsR$ 54,90/mêsPremium + PremiereR$ 46,90/mêsR$ 59,90/mêsR$ 89,90/mêsTabela do Tecnoblog com dados da Globo

A diretora do Globoplay, Julia Rueff, disse em nota à imprensa que as novas assinaturas “respondem a uma necessidade do mercado do streaming”. Ela explicou que a ideia da Globo é levar o Globoplay para um número cada vez maior de pessoas. “Reestruturamos os planos e estamos com os preços mais competitivos do mercado brasileiro neste primeiro mês de lançamento”, concluiu a executiva.

Antigo Globoplay fica mais caro

Turma da Mônica – Origens está entre os destaques de novembro no Globoplay (foto: divulgação/Fabio Braga/Pivô Audiovisual)

Os atuais assinantes do plano do Globoplay sem publicidade devem notar um aumento no gasto com o streaming. O custo mensal subiu de R$ 17,90 para R$ 22,90 na assinatura anual. Já o antigo Globoplay com os canais ao vivo (agora chamado de Globoplay Premium) continua saindo por R$ 39,90/mês.

A Globo nos explicou que os planos Padrão e Premium não trazem qualquer tipo de anúncio digital, como aqueles filmes que aparecem antes do começo do conteúdo, durante o filme/serie ou ao pausar a visualização.

Pacotes com filmes e esportes

O streaming da Globo manteve os combos com acesso aos filmes do Telecine e aos esportes dos canais Premiere. O consumidor poderá, por exemplo, ter o plano mais básico do streaming da emissora combinado com o catálogo do Telecine por R$ 29,90/mês.

Todos os planos dão acesso à programação da Globo ao vivo.
Globoplay estreia plano padrão com anúncios; veja novos preços da Globo

Globoplay estreia plano padrão com anúncios; veja novos preços da Globo
Fonte: Tecnoblog

Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo

Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo

Propagandas e restrições deixaram assinantes de streaming insatisfeitos (Imagem: Glenn Carsters / Unsplash)

Uma pesquisa mostra que 74,5% dos entrevistados avaliam serviços de streaming sem propaganda entre regular e muito bom, uma queda de 2,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Entre as plataformas com anúncios, esta fatia é de 60,8%, 13,4 pontos percentuais abaixo de 2023.

As demais modalidades consideradas, como TV paga, TV pela internet, streamings gratuitos e aplicativos de TV aberta também mostraram quedas.

Nos últimos anos, vários serviços de transmissão de vídeo ficaram mais caros, passaram a exibir propagandas e proibiram o compartilhamento de senhas. Em contrapartida, eles fecharam pacotes com a concorrência para atrair novos assinantes.

Estes fatores ajudam a explicar a satisfação em queda, mas há outro aspecto em jogo: o conteúdo.

Assinantes estão menos satisfeitos com conteúdo

O levantamento foi realizado nos Estados Unidos e no Canadá pela empresa de gravadores de vídeo Tivo. Scott Maddux, vice-presidente de estratégia e negócios, aponta a qualidade do conteúdo como um motivo da piora nas avaliações.

“A quantidade de conteúdo original nos serviços de streaming pode estar em queda, já que muitas empresas continuam tendo dificuldades para alcançar metas de lucratividade”, declara Maddux ao Ars Technica. “Sem novos conteúdos originais ou acordos de exclusividade, as percepções de valor ou diferenciação podem cair”, conclui o executivo.

Clientes querem conteúdo original e bom acervo, diz empresa responsável por pesquisa (Imagem: Kelly Sikkema / Unsplash)

Outras pesquisas realizadas nos EUA mostram movimentos similares, com quedas graduais na satisfação dos clientes em relação aos serviços.

Segundo um relatório da Whip Media, elaborado com base em uma pesquisa com mais de 2 mil assinantes de streaming dos EUA, as maiores plataformas estão com mais problemas na hora de agradar aos clientes, enquanto serviços médios vêm recebendo avaliações melhores.

“O mercado, cada vez mais competitivo, sugere que há uma alta demanda pela proporção certa de conteúdo original e acervo”, diz o documento, que também cita a experiência do telespectador como um ponto importante nas avaliações.

Plataformas querem gastar menos

A percepção de qualidade parece estar mesmo atrelada a um menor investimento — e isso deve continuar. Segundo cálculos da Variety, o investimento das maiores plataformas de streaming previsto para o período entre 2023 e 2026 deve crescer em um ritmo menor que o que foi visto entre 2019 e 2023.

Este crescimento mais lento deve encontrar outro obstáculo: as produções estão mais caras. Além da inflação, houve um aumento da remuneração após as greves de atores e roteiristas de Hollywood. De acordo com a Bloomberg, algumas empresas vão tentar fazer mais com menos: diminuir o número de produções e investir em qualidade.

Com informações: Ars Technica
Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo

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Fonte: Tecnoblog