Category: Cultura

Que horas a Netflix libera séries e filmes? Entenda a dinâmica de lançamentos originais do streaming

Que horas a Netflix libera séries e filmes? Entenda a dinâmica de lançamentos originais do streaming

Netflix tem horários de lançamento específicos para obras originais e licenciadas; confira (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

A Netflix atualiza as séries e filmes originais às 5 horas (horário de Brasília) ou meia-noite (no horário do Pacífico). Já títulos licenciados (não originais) são disponibilizados na plataforma à meia-noite do horário local, que pode variar dependendo do fuso horário da região.

O horário de lançamento da Netflix se baseia na data e hora dos servidores da empresa. Logo, não há como adiantar o relógio do dispositivo ou usar serviços VPN para burlar o sistema e assistir às obras de maneira antecipada.

Você poderá saber o horário de lançamento de uma determinada obra ao identificar se ela é original ou licenciada e considerar os horários-base de estreia. Títulos originais serão identificados com um “N” na arte de capa, enquanto obras licenciadas não vão exibir a letra.

A seguir, descubra qual o horário em que a Netflix libera séries e filmes em sua plataforma.

ÍndiceQue horas a Netflix libera episódios de séries e filmes originais?Que horas a Netflix libera episódios de séries e filmes licenciados?É possível ver uma série ou filme da Netflix antes da estreia oficial?Mudar o relógio do celular afeta o horário que a Netflix libera séries?Dá para usar uma VPN para assistir séries e filmes antes do lançamento?Posso receber uma notificação quando a Netflix liberar novos conteúdos?

Que horas a Netflix libera episódios de séries e filmes originais?

A Netflix libera as séries e filmes originais no Brasil às 5h (horário de Brasília) ou meia-noite (no horário do Pacífico). Você poderá identificar séries e filmes originais ao observar um “N” vermelho no canto superior esquerdo da arte do título.

Indicador de obras originais na plataforma da Netflix (Imagem: Reprodução/Netflix)

Que horas a Netflix libera episódios de séries e filmes licenciados?

O horário em que a Netflix atualiza as séries e filmes não originais corresponde à meia-noite do horário local. No Brasil, a hora de lançamento pode variar de região para região, dependendo do fuso horário da localidade em que você está.

É possível ver uma série ou filme da Netflix antes da estreia oficial?

Sim, por meio do Netflix Preview Club. O programa da Netflix disponibiliza filmes e séries de maneira antecipada, e sem custos, para alguns usuários convidados de países como Estados Unidos, Alemanha e Espanha. Vale destacar que o Netflix Preview Club não está disponível para o Brasil.

Isso significa que quem reside no Brasil não encontra meios legais para assistir obras da Netflix de maneira antecipada, uma vez que o consumo de pirataria é considerado um ato ilegal e pode ferir o artigo 184 do Código Penal, caso haja distribuição ou fins lucrativos.

Mudar o relógio do celular afeta o horário que a Netflix libera séries?

Não, já que o horário de estreia da Netflix se baseia na data e hora dos servidores oficiais da plataforma de streaming e nos dados de localização de cada usuário. Em alguns casos, a Netflix pode deixar de funcionar se identificar que a data e hora do usuário não correspondem ao horário atual de sua localização.

Dá para usar uma VPN para assistir séries e filmes antes do lançamento?

Não. Usar VPN na Netflix vai alterar sua localidade, mas o fuso horário ainda estará atrelado à hora do lugar onde você está. E caso utilize uma VPN, a Netflix só exibirá títulos com direitos de distribuição global, como “Stranger Things” ou “Round 6”.

Posso receber uma notificação quando a Netflix liberar novos conteúdos?

Sim. Para receber notificações de estreias da Netflix, basta ativar o ícone de sino de títulos que ainda não foram lançados. A plataforma então enviará notificações quando as obras estiverem disponíveis, e esses títulos vão aparecer na guia “Minha lista”.
Que horas a Netflix libera séries e filmes? Entenda a dinâmica de lançamentos originais do streaming

Que horas a Netflix libera séries e filmes? Entenda a dinâmica de lançamentos originais do streaming
Fonte: Tecnoblog

Prime Video pode ganhar transmissões esportivas simultâneas no app

Prime Video pode ganhar transmissões esportivas simultâneas no app

Amazon Prime Video transmite NBA e Copa do Brasil (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Amazon pode estar trabalhando em uma forma de mostrar duas transmissões esportivas ao mesmo tempo no aplicativo do Prime Video. As pistas para esta novidade apareceram em uma análise do app para Android, feita pelo site Android Authority. Segundo a publicação, o código da versão 3.0.389 traz várias menções a uma funcionalidade chamada “multiview”.

As linhas encontradas se referem a ativar o recurso e sair dele, bem como avisos de que não é possível pausar, avançar ou retroceder no vídeo. Há também uma mensagem de erro, que sugere remover a transmissão e tentar adicioná-la novamente.

Multiview já aparece no código do Prime Video, mas não há mais informações (Imagem: Reprodução / Neowin)

Apesar de serem apenas estas as informações encontradas, é possível especular que elas serviriam para ver dois eventos esportivos ao mesmo tempo. Não poder pausar, avançar ou retroceder faz mais sentido quando se trata de uma transmissão ao vivo.

Prime Video investe em esportes

O multiview do Prime Video pode fazer parte de um investimento maior do streaming em esportes. Nos EUA, a empresa fechou um acordo de 11 anos para transmitir mais jogos da NBA e WNBA, competições mais importantes do país no basquete masculino e feminino, respectivamente.

Já no Brasil, o serviço da Amazon terá os direitos de transmissão de um jogo por rodada do Campeonato Brasileiro a partir de 2025. Além disso, a plataforma já exibe jogos da Copa do Brasil.

YouTube e Premiere têm soluções parecidas

Mostrar dois ou mais jogos ao mesmo tempo não é algo inédito. O Android Authority menciona como exemplo o YouTube TV, serviço de canais ao vivo por assinatura do YouTube, disponível apenas nos Estados Unidos. A plataforma já oferece seu multiview em smart TVs, tablets e smartphones Android.

No caso do serviço do Google, as transmissões são combinadas nos servidores da empresa. Com isso, o processamento dos diferentes streams não precisa ser feito pelo próprio aparelho, permitindo que produtos mais baratos e limitados consigam acessar a funcionalidade.

O próprio YouTube, sem ser a YouTube TV, é capaz de fazer isso. Nos últimos Jogos Olímpicos, a CazéTV transmitia as competições pela plataforma do Google e oferecia um mosaico com até quatro vídeos simultâneos.

Outro exemplo brasileiro é o Premiere, canal da Globo exclusivo para futebol. Ele conta com o mosaico multijogos na internet e também na tradicional TV por assinatura via cabo ou satélite.

Com informações: Android Authority, Neowin
Prime Video pode ganhar transmissões esportivas simultâneas no app

Prime Video pode ganhar transmissões esportivas simultâneas no app
Fonte: Tecnoblog

Netflix acaba com plano Básico e começa migração em massa no Brasil

Netflix acaba com plano Básico e começa migração em massa no Brasil

Netflix confirmou há um ano que acabaria com plano de R$ 25,90/mês (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Netflix encerrou o plano Básico no Brasil e começou a migrar os assinantes para o plano Padrão com Anúncios, que custa R$ 20,90/mês e inclui publicidade.
O plano Padrão com Anúncios oferece conteúdo em Full HD (1080p), duas telas simultâneas e opção de download.
Ele é cerca de 30% mais barato que o antigo plano Básico, que custava R$ 25,90 sem anúncios.
A mudança gerou insatisfação entre usuários, que reclamam do aumento de publicidade e da obrigatoriedade de migrar para o novo plano com anúncios.

A Netflix decidiu acabar com o plano Básico no Brasil e começou a comunicar os consumidores sobre a migração em massa para o plano Padrão com Anúncios. Nas redes sociais, adeptos da plataforma de streaming se queixam da mudança, que coloca mais publicidade e intervalos comerciais nos filmes e séries.

A gigante do entretenimento começou a esconder o Básico em 2023 e confirmou em outubro do mesmo ano que iria finalizá-lo. Cerca de 12 meses depois, a Netflix finalmente colocou a estratégia em prática, para desespero de algumas pessoas.

Comunicado da Netflix enviado por email (imagem: reprodução/Benício Matheus/@matheuscomth)

Como é o plano Padrão com Anúncios?

De acordo com a plataforma, haverá uma economia de cerca de 30% com a adoção deste plano, que custa R$ 20,90/mês. A assinatura do plano Padrão com Anúncios inclui conteúdo em alta resolução (Full HD/1080p), duas telas simultâneas e possibilidade de fazer o download dos programas.

Existe uma notável diferença em relação à modalidade que está saindo de cena: o plano Básico previa vídeo em 720p por R$ 25,90, porém sem nenhuma exposição às publicidades que podem aparecer antes, no meio ou após o conteúdo audiovisual.

Reclamações na web

Os assinantes da Netflix já protestam contra a novidade. “Não me interessa virem com esse papinho de que é mais econômico. Eu pedi isso para vocês?”, desabafou uma pessoa de Balneário Camboriú (SC) no Reclame Aqui.

Outro cliente de Santa Maria (RS) lembra que “antigamente a Netflix prometia justamente um serviço com mais possibilidades em comparação aos canais fechados, que sempre obrigaram os consumidores a aceitar pacotes com conteúdos pré-definidos e enlatados”.

O q é isso Netflix?????? Odeio anúncios!!!— 𝕁𝕦𝕝𝕚 𝕨𝕚𝕥𝕙 𝕒𝕟 𝕀 (@julikarine) November 8, 2024

canalhas demais recebi email da netflix falando que vão descontinuar o plano básico e mudar pro plano com anúncios meu deus que inferno pic.twitter.com/qdFFrjrJx9— andy (@frankenstandy) November 8, 2024

Netflix praticamente me obrigando a assinar o plano com anúncios. Só não cancelo pq ainda não terminei The Crown.— pedro (@pedroparqueiro) November 7, 2024

Globoplay também adota anúncios

O mercado de streaming está movimentado no Brasil. No começo desta semana, a Globo anunciou que o Globoplay passaria por uma reformulação de preços, com a chegada de um plano Padrão com Anúncios por R$ 14,90/mês.

Na ocasião, a diretora do serviço, Julia Rueff, disse que as novas assinaturas “respondem a uma necessidade do mercado do streaming” e que a estrutura refeita permite levar o Globoplay a mais pessoas.

Como cancelar a Netflix?

As pessoas interessadas em cancelar a assinatura da Netflix devem abrir o aplicativo do streaming no celular ou o site oficial no computador. Em seguida, entrar nos ajustes de perfil e visualizar as informações de pagamento. O procedimento é simples e rápido.

Beneficiários da Netflix por causa de parcerias com Claro, TIM, Vivo e outras empresas precisarão entrar em contato com a provedora do acesso. Existem ainda outros caminhos, a depender de como a aquisição foi feita.

Vale destacar que hoje em dia não é possível cancelar a Netflix pela TV.

Netflix acaba com plano Básico e começa migração em massa no Brasil

Netflix acaba com plano Básico e começa migração em massa no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Globoplay estreia plano padrão com anúncios; veja novos preços da Globo

Globoplay estreia plano padrão com anúncios; veja novos preços da Globo

Depois da Netflix, Disney+ e Max… agora é a vez do Globoplay adotar modalidade econômica com exibição de publicidade (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Globoplay lançou o plano Padrão com Anúncios por R$ 9,90/mês durante o período promocional até 02/12; o preço regular será R$ 14,90/mês.
O plano sem anúncios teve aumento, passando de R$ 17,90 para R$ 22,90/mês na assinatura anual; já o Globoplay Premium permanece custando R$ 39,90/mês.
Os planos do Globoplay podem custar até R$ 89,90/mês (no plano Premium com os esportes do Premiere).

O Globoplay começa a praticar hoje (dia 14/11) os novos preços para acesso a novelas, filmes e séries, entre outros conteúdos. A plataforma aproveita a data para inaugurar o inédito plano Padrão com Anúncios, que custa menos do que as opções anteriores: ele sai por R$ 9,90/mês durante o período promcional até 02/12, e depois passa custar R$ 14,90/mês.

Esta movimentação da Globo já era esperada desde meados de outubro. Com isso, o Globoplay replica a experiência obtida pela Netflix, que estreou um pacote com publicidade, para alegria das empresas interessadas em se comunicar com os assinantes da plataforma. Hoje em dia, os streamings Disney+ e Max também têm esta estrutura no Brasil.

Quais são os preços do Globoplay?

PlanoPreço de lançamento no plano anual (até 02/12)Preço cheio no plano anualPreço cheio no plano mensalGratuitoR$ 0,00R$ 0,00R$ 0,00Padrão com AnúnciosR$ 9,90/mêsR$ 14,90/mêsR$ 22,90/mêsPadrão com Anúncios + PremiereR$ 26,90/mêsR$ 36,90/mêsR$ 64,90/mêsPadrão com Anúncios + TelecineR$ 19,80/mêsR$ 29,90/mêsR$ 47,90/mêsPadrãoR$ 14,90/mêsR$ 22,90/mêsR$ 32,90/mêsPadrão + PremiereR$ 31,90/mêsR$ 44,90/mêsR$ 74,90/mêsPadrão + TelecineR$ 24,80/mêsR$ 37,90/mêsR$ 57,90/mêsPremiumR$ 29,90/mêsR$ 39,90/mêsR$ 54,90/mêsPremium + PremiereR$ 46,90/mêsR$ 59,90/mêsR$ 89,90/mêsTabela do Tecnoblog com dados da Globo

A diretora do Globoplay, Julia Rueff, disse em nota à imprensa que as novas assinaturas “respondem a uma necessidade do mercado do streaming”. Ela explicou que a ideia da Globo é levar o Globoplay para um número cada vez maior de pessoas. “Reestruturamos os planos e estamos com os preços mais competitivos do mercado brasileiro neste primeiro mês de lançamento”, concluiu a executiva.

Antigo Globoplay fica mais caro

Turma da Mônica – Origens está entre os destaques de novembro no Globoplay (foto: divulgação/Fabio Braga/Pivô Audiovisual)

Os atuais assinantes do plano do Globoplay sem publicidade devem notar um aumento no gasto com o streaming. O custo mensal subiu de R$ 17,90 para R$ 22,90 na assinatura anual. Já o antigo Globoplay com os canais ao vivo (agora chamado de Globoplay Premium) continua saindo por R$ 39,90/mês.

A Globo nos explicou que os planos Padrão e Premium não trazem qualquer tipo de anúncio digital, como aqueles filmes que aparecem antes do começo do conteúdo, durante o filme/serie ou ao pausar a visualização.

Pacotes com filmes e esportes

O streaming da Globo manteve os combos com acesso aos filmes do Telecine e aos esportes dos canais Premiere. O consumidor poderá, por exemplo, ter o plano mais básico do streaming da emissora combinado com o catálogo do Telecine por R$ 29,90/mês.

Todos os planos dão acesso à programação da Globo ao vivo.
Globoplay estreia plano padrão com anúncios; veja novos preços da Globo

Globoplay estreia plano padrão com anúncios; veja novos preços da Globo
Fonte: Tecnoblog

Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo

Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo

Propagandas e restrições deixaram assinantes de streaming insatisfeitos (Imagem: Glenn Carsters / Unsplash)

Uma pesquisa mostra que 74,5% dos entrevistados avaliam serviços de streaming sem propaganda entre regular e muito bom, uma queda de 2,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Entre as plataformas com anúncios, esta fatia é de 60,8%, 13,4 pontos percentuais abaixo de 2023.

As demais modalidades consideradas, como TV paga, TV pela internet, streamings gratuitos e aplicativos de TV aberta também mostraram quedas.

Nos últimos anos, vários serviços de transmissão de vídeo ficaram mais caros, passaram a exibir propagandas e proibiram o compartilhamento de senhas. Em contrapartida, eles fecharam pacotes com a concorrência para atrair novos assinantes.

Estes fatores ajudam a explicar a satisfação em queda, mas há outro aspecto em jogo: o conteúdo.

Assinantes estão menos satisfeitos com conteúdo

O levantamento foi realizado nos Estados Unidos e no Canadá pela empresa de gravadores de vídeo Tivo. Scott Maddux, vice-presidente de estratégia e negócios, aponta a qualidade do conteúdo como um motivo da piora nas avaliações.

“A quantidade de conteúdo original nos serviços de streaming pode estar em queda, já que muitas empresas continuam tendo dificuldades para alcançar metas de lucratividade”, declara Maddux ao Ars Technica. “Sem novos conteúdos originais ou acordos de exclusividade, as percepções de valor ou diferenciação podem cair”, conclui o executivo.

Clientes querem conteúdo original e bom acervo, diz empresa responsável por pesquisa (Imagem: Kelly Sikkema / Unsplash)

Outras pesquisas realizadas nos EUA mostram movimentos similares, com quedas graduais na satisfação dos clientes em relação aos serviços.

Segundo um relatório da Whip Media, elaborado com base em uma pesquisa com mais de 2 mil assinantes de streaming dos EUA, as maiores plataformas estão com mais problemas na hora de agradar aos clientes, enquanto serviços médios vêm recebendo avaliações melhores.

“O mercado, cada vez mais competitivo, sugere que há uma alta demanda pela proporção certa de conteúdo original e acervo”, diz o documento, que também cita a experiência do telespectador como um ponto importante nas avaliações.

Plataformas querem gastar menos

A percepção de qualidade parece estar mesmo atrelada a um menor investimento — e isso deve continuar. Segundo cálculos da Variety, o investimento das maiores plataformas de streaming previsto para o período entre 2023 e 2026 deve crescer em um ritmo menor que o que foi visto entre 2019 e 2023.

Este crescimento mais lento deve encontrar outro obstáculo: as produções estão mais caras. Além da inflação, houve um aumento da remuneração após as greves de atores e roteiristas de Hollywood. De acordo com a Bloomberg, algumas empresas vão tentar fazer mais com menos: diminuir o número de produções e investir em qualidade.

Com informações: Ars Technica
Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo

Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo
Fonte: Tecnoblog

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Plano mais barato da Netflix inclui publicidade (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Netflix informou ao Tecnoblog que não obrigará assinantes brasileiros do plano Básico a migrarem para o Padrão com Anúncios.
No exterior, plano Básico foi descontinuado e usuários precisam escolher novos planos.
Os preços dos novos pacotes ficam em US$ 6,99 (Padrão com Anúncios) e US$ 15,49 (Padrão), enquanto o Básico custava US$ 11,99.
No Brasil, estes são os planos atuais: Padrão com Anúncios (R$ 20,90), Padrão (R$ 44,90) e Premium (R$ 59,90).
O último reajuste de preços da Netflix no Brasil ocorreu em maio, com alta de até 13%.

A Netflix disse ao Tecnoblog que não irá obrigar que assinantes brasileiros do antigo plano Básico sejam migrados para o Padrão com Anúncios. Nós procuramos a plataforma de streaming depois dos primeiros relatos de que esta modalidade foi encerrada em países como Canadá e Reino Unido. O assunto está dando pano para manga em fóruns da internet.

No exterior, a Netflix decidiu focar no plano Padrão com Anúncios, que custa menos e inclui publicidade. Os consumidores esbarram numa tela na TV que diz o seguinte: “Seu último dia para assistir à Netflix é 13 de julho. Escolha um novo plano para continuar assistindo.“ O aplicativo ainda explica que o plano Básico foi “descontinuado”.

Netflix alerta sobre fim do plano Básico com mensagem em TV (Imagem: Reprodução/@BritestBowlingBall no Reddit)

O gasto de US$ 11,99 mensais pode cair para US$ 6,99 no plano com publicidade ou subir para US$ 15,49 na outra opção, já sem as propagandas.

A Netflix nos lembrou que a última movimentação dentro deste tema ocorreu em outubro de 2023, quando o plano Básico deixou de ser oferecido a novos assinantes. Ele custava R$ 25,90. No entanto, quem já pagava por ele continuou com todas as características, como conteúdo com resolução apenas HD (720p).

Qual o preço da Netflix?

Os atuais pacotes da Netflix no país se dividem em:

Padrão com Anúncios: R$ 20,90

Padrão: R$ 44,90

Premium: R$ 59,90

Somente o Netflix Premium contempla conteúdo em resolução 4K. O mais recente ajuste de preços ocorreu no fim de maio, com altas de até 13%.
Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Adeus, Star+: serviço de streaming se junta ao Disney+

Adeus, Star+: serviço de streaming se junta ao Disney+

Disney+ ganha novo catálogo com conteúdos do Star (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

É o fim do Star+. O serviço de streaming com conteúdos não-infantis se juntou ao Disney+ a partir desta quarta-feira (26). Com a união dos catálogos, a plataforma ganhou novos planos — mais caros — e afeta tanto novos assinantes como usuários antigos de ambos os aplicativos.

O Star+ foi lançado originalmente no Brasil em agosto de 2021. Apesar de ser um serviço da própria Disney, o streaming tinha um catálogo voltado para público adolescente e adulto, com títulos como Os Simpsons, Modern Family, This Is Us e esportes da ESPN.

Com a mudança de estratégia, todo o conteúdo do Star+ foi migrado para o Disney+, que agora reúne o catálogo infantil e tradicional em um único aplicativo. O serviço de streaming também teve alterações nos planos, que ficaram mais caros:

Disney+ Padrão: resolução 1080p (Full HD), áudio 5.1, até duas telas simultâneas, canais ESPN e ESPN3: R$ 43,90 no plano mensal ou R$ 368,90 no plano anual;

Disney+ Premium: resolução 4K e HDR, áudio Dolby Amos, até quatro telas simultâneas, todos os canais ESPN e eventos exclusivos: R$ 62,90 no plano mensal ou R$ 527,90 no plano anual.

Quem tenta acessar o site do Star+ se depara com uma mensagem informando o encerramento do serviço de streaming. Apesar disso, o aplicativo para smartphone ainda funciona normalmente. O Tecnoblog entrou em contato com a Disney para saber sobre o prazo de migração e atualizará a matéria quando houver resposta.

No X (antigo Twitter), a conta oficial Star+ informa que não está mais ativa e indica os usuários para o perfil do Disney+:

Essa conta não está mais ativa. Não mudamos apenas nossas séries, filmes e originais para o Disney+, como também nossa conta X Nos vemos em @disneyplusbr para mais estreias, indicações e coberturas — Star Brasil (@StarPlusBR) June 26, 2024

Assinantes antigos serão migrados para plano mais caro

Um importante detalhe para os assinantes do Disney+, Star+ ou Combo+ é a mudança dos planos: todos os clientes serão migrados automaticamente para o Disney+ Premium, com custo mensal de R$ 43,90, independente de qual serviço de streaming utilizava. Esse valor será cobrado somente a partir de 26 de julho de 2024.

Conteúdos do Star+ já aparecem no app do Disney+ (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Em qualquer um dos casos, o Disney+ ficará mais caro aos antigos assinantes. Anteriormente, o Disney+ custava R$ 33,90 mensais, o Star+ saía por R$ 40,90 mensais e o Combo+ tinha assinatura de R$ 55,90 por mês.

Quem quiser economizar poderá mudar para o plano Disney+ Padrão. No entanto, os clientes antigos terão acesso a uma menor qualidade de áudio e vídeo em comparação com os pacotes antigos.

Assinantes do Mercado Livre terão plano com anúncios

Um dos principais benefícios do Meli+ era o Combo+, que incluía tanto o Disney+ como o Star+. Após a mudança, os clientes do programa do Mercado Livre serão migrados para o plano Disney+ Padrão com anúncios.

Nessa modalidade, os usuários terão acesso ao catálogo completo do Disney+ e Star+, mas com intervalos comerciais durante as transmissões. Outro ponto negativo é que esse plano não permite downloads de conteúdos para assistir offline, algo que continua disponível no Disney+ Padrão e Premium.

Atualmente, a assinatura do Meli+ custa R$ 17,99 por mês. Além do Disney+, o programa inclui 12 meses de Deezer Premium e frete grátis em alguns produtos. O programa do Mercado Livre também dá desconto de 30% nas assinaturas do Paramount+ e Max.
Adeus, Star+: serviço de streaming se junta ao Disney+

Adeus, Star+: serviço de streaming se junta ao Disney+
Fonte: Tecnoblog

Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA

Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA

Custos de gravação de audiolivros são muito altos, argumentam autores independentes (Imagem: Dan Lefebvre / Unsplash)

A plataforma Audible, da Amazon, já oferece com mais de 40 mil audiolivros narrados com “voz virtual”. O número foi atingido seis meses após o lançamento de uma ferramenta de inteligência artificial para escritores autopublicados, que não contam com editoras e usam o serviço Kindle Direct Publishing. A alternativa divide opiniões: autores gostam, dubladores criticam e leitores (ou seriam ouvintes?) mostram preocupação.

O programa de voz virtual do Kindle Direct Publishing (KDP) foi anunciado em novembro de 2023. Ele está disponível apenas nos Estados Unidos para escritores convidados. Os autores podem escolher um preço entre US$ 3,99 e US$ 14,99, ficando com 40% da renda. Geralmente, os custos para transformar um título em audiolivro são proibitivamente altos para quem não conta com o suporte de uma editora, chegando a milhares de dólares nos Estados Unidos.

Audible está disponível no Brasil por R$ 19,99 mensais (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

Isso trouxe uma possibilidade de renda extra para os escritores autopublicados. Driblar este gasto e colocar o título em uma nova mídia pode ampliar os ganhos dos autores.

Além disso, o processo é rápido: o escritor Hassan Osman disse, em seu blog, que levou apenas 52 minutos para transformar um livro de 48 páginas em áudio. Depois disso, em apenas 72 horas ele já estava disponível na Amazon.

Leitores/ouvintes e narradores, porém, mostram desconforto com a novidade. Os consumidores reclamam que a Amazon não tem nenhuma opção para separar os livros narrados por IA dos gravados por humanos. No X (antigo Twitter), o narrador Roman de Ocampo disse que a tecnologia ainda não roubou todos os empregos, mas está tentando.

Editoras querem traduzir audiolivros usando IA

A jornalista Ashley Carman, da Bloomberg, diz que suas fontes da indústria editorial não parecem tão convencidas de que livros narrados por IA serão o futuro. Ela comenta que obras mais pessoais ou autobiográficas podem não ficar tão boas ao serem narradas com vozes virtuais, sem a emoção humana envolvida.

Há também casos em que o próprio narrador é um diferencial para o audiolivro. Orgulho e preconceito, clássico de Jane Austen, conta com uma versão em português gravada pela atriz Denise Fraga, por exemplo.

Um uso da IA que parece ser aceito, porém, é na hora de passar o conteúdo para outros idiomas. O grupo HarperCollins tem um acordo com a ElevenLabs para traduzir audiolivros em inglês com o auxílio da tecnologia.

Não seria o primeiro caso do tipo: o Spotify já começou a clonar vozes e traduzir podcasts, e você já deve ter se deparado com algum vídeo dublado automaticamente no YouTube.

Com informações: Bloomberg
Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA

Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA
Fonte: Tecnoblog

TikTok fecha acordo para voltar a ter músicas da UMG na rede social

TikTok fecha acordo para voltar a ter músicas da UMG na rede social

TikTok estava sem algumas músicas desde janeiro (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O TikTok e a gravadora Universal Music Group fecharam um acordo de licenciamento. Com isso, músicas originais de artistas representados pela UMG voltarão à rede social, incluindo em vídeos antigos. As canções tinham sido removidas em janeiro, quando as duas empresas não conseguiram acertar termos de um novo contrato.

Além de pagamento de royalties, o novo contrato inclui proteções contra o uso de inteligência artificial generativa. A Universal Music Group tem, entre seus representados, artistas como Elton John, Queen, The Weeknd, Drake, U2, Ivete Sangalo e até os Beatles.

Vídeos que ficaram sem som com o fim do contrato voltarão a ter músicas (imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Em janeiro, após o fim do contrato do TikTok com a UMG, muitas das músicas com direitos atrelados à gravadora foram removidas da plataforma, e vídeos que tinham as canções ficaram sem som. Com o novo trato entre as partes, o áudio será “devolvido” a essas publicações.

TikTok promete combater uso de IA sem autorização

Um dos desacordos que levaram à ruptura do contrato em janeiro foi a proteção contra IA generativa. A UMG acusava o TikTok de promover e incentivar o uso desta tecnologia para criar músicas e temia que este tipo de conteúdo diminuísse os valores a receber.

Segundo o TikTok, no novo acordo, a rede social e a UMG se comprometeram a trabalhar juntas para proteger o trabalho artístico de humanos e os recursos financeiros que vão para intérpretes e compositores. A plataforma também prometeu a remover músicas geradas por IA sem autorização e melhorar as ferramentas de atribuição de créditos.

O TikTok e a UMG também tentarão melhorar a remuneração de artistas e compositores, criar novas oportunidades para promover músicas e procurar novas formas de monetizar os lançamentos da gravadora.

Com informações: TikTok, Variety, Cnet
TikTok fecha acordo para voltar a ter músicas da UMG na rede social

TikTok fecha acordo para voltar a ter músicas da UMG na rede social
Fonte: Tecnoblog

YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA

YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA

Políticas para vídeos com IA foram divulgadas em novembro (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O YouTube começou a exigir que criadores de conteúdo avisem o público quando vídeos realísticos forem feitos usando inteligência artificial. O alerta é feito por meio de uma pergunta no Creator Studio, que aparece durante o upload de um conteúdo. Materiais animados ou que claramente não são realísticos não precisam da advertência.

Segundo o YouTube, o aviso ficará na descrição expandida do vídeo. Quando for um assunto mais sensível, como notícias e saúde, o rótulo aparecerá de maneira mais proeminente. Os alertas começarão nas próximas semanas, inicialmente nos apps para celular, chegando posteriormente a computadores e TVs.

YouTube coloca três critérios para definir se vídeo precisa de rótulo (Imagem: Reprodução / YouTube)

O Creator Studio pergunta se o vídeo se enquadra em algum destes critérios:

Coloca uma pessoa real aparentemente fazendo ou dizendo algo que ela não fez ou disse.

Altera gravações de eventos ou lugares reais.

Gera uma cena que parece realística, mas que não aconteceu de verdade.

Cenas não realísticas e animações não necessitam do aviso. Também não é necessário colocar este rótulo se a IA foi usada apenas para ajudar na produção, como ferramenta para legendas, melhorias de imagem ou roteiros.

O YouTube tem planos de penalizar criadores que consistentemente deixam de incluir o rótulo em vídeos feitos usando IA. Além disso, a própria empresa poderá colocar o aviso, se considerar que o conteúdo pode confundir ou enganar as pessoas.

YouTube se prepara para vídeos com IA

Esta política foi anunciada em novembro de 2023, como parte de um pacote de medidas relacionadas à IA generativa e entra em vigor agora. Na ocasião, o YouTube também definiu que gravadoras e distribuidoras podem pedir para remover vídeos com imitações de artistas.

No caso dos deepfakes, a questão é mais complexa. Pessoas que aparecem nos vídeos poderão pedir a exclusão, mas ela será avaliada pela empresa. A plataforma de vídeos permitirá sátira e paródia, mas conteúdos difamatórios podem ser deletados.

Com informações: YouTube, CNN, TechCrunch
YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA

YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA
Fonte: Tecnoblog