Category: Computador

Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais

Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais

Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais (imagem: divulgação/Intel)

A Intel prometeu liberar uma atualização de microcódigo que previne o “crash” que tem afetado determinadas unidades Raptor Lake de 13ª e 14ª gerações. A promessa começou a ser cumprida. Fabricantes de placas-mãe como Asus e MSI já estão disponibilizando atualizações beta que incluem a correção.

De acordo com uma investigação da própria Intel, a falha é causada por um erro de algoritmo que faz o processador operar com uma tensão acima da definida para ele. A consequência é a ocorrência de problemas como reinicializações e surgimento de tela azul em PCs baseados no Windows.

Correção previne falha

A prometida correção tem a função de evitar que os chips suscetíveis ao problema operem com níveis inadequados de tensão. Contudo, a solução está sendo encaminhada a fabricantes de placas-mãe que, por sua vez, liberarão a correção aos seus clientes por meio de atualizações de BIOS.

O XDA Developer aponta que a Asus já começou a liberar as atualizações de BIOS em fase beta para placas-mãe de linhas como ROG Maximus Z790 e ROG StrIx Z790.

Já a MSI tem liberado updates de BIOS para linhas como MEG Z790, MPG Z190 e PRO Z790, também em fase beta.

Em linhas gerais, a orientação a usuários de computadores com chip Core de 13ª ou 14ª geração é a de verificar no site do fabricante da placa-mãe do equipamento se há atualização de BIOS disponível. A correção está sendo enviada a várias empresas, não somente à Asus e à MSI.

Note, porém, que atualizações em fase beta podem ser instáveis, razão pela qual só devem ser instaladas por quem tem conhecimentos avançados sobre o assunto.

A liberação de atualizações em versão final não deve demorar a acontecer, mas vai depender do cronograma definido por cada fabricante.

Intel afirma que correção não afeta desempenho do chip

Existe a preocupação de que uma atualização dessa magnitude prejudique o desempenho do processador. Contudo, a Intel afirma que a maioria dos testes feitos com a solução não indicou a ocorrência desse problema.

Alguns benchmarks mostraram impacto moderado, mas a Intel dá a entender que eles não são preocupantes. Além disso, a companhia enfatizou que o aspecto do desempenho depende da configuração do computador e de “vários outros fatores”.

Para quem está preocupado com o impacto sobre o desempenho, talvez seja o caso de esperar o que os testes independentes irão dizer.

O Core i9-13900KS é uma dos chips com garantia estendida (imagem: divulgação/Intel)

Chips já afetados têm que ser trocados

A correção visa prevenir a ocorrência do problema. Os chips já afetados pela falha provavelmente têm um dano irreversível e, portanto, precisam ser trocados. O procedimento tem sido feito aos usuários que entram em contato com o suporte da Intel.

Pelo menos até o momento, a companhia não tem planos de iniciar um programa de recall. Contudo, a Intel anunciou uma garantia adicional de dois anos para os chips suscetíveis à falha. Essas unidades passam a ter cinco anos de garantia, portanto.

Esta é a lista de processadores Intel Core com garantia estendida.

Ainda de acordo com a Intel, chips que ainda serão lançados não serão afetados pelo problema. Que assim seja.
Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais

Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais
Fonte: Tecnoblog

Apple pode lançar Mac Mini ainda menor com chip M4

Apple pode lançar Mac Mini ainda menor com chip M4

Mac Mini não recebe grandes mudanças de design desde 2010 (Imagem: Divulgação / Apple)

Resumo

A Apple pode lançar um novo Mac Mini com chip M4, menor que o modelo atual e com design inspirado na Apple TV.
O design do Mac Mini, que está praticamente inalterado desde 2010, poderia ser mais compacto, mantendo a carcaça de alumínio.
A versão 2024 teria, no mínimo, três portas USB-C, uma HDMI e área para cabo de energia.
Uma variante mais potente com chip M4 Pro também estaria em desenvolvimento.
Todos os novos Macs lançados nos próximos meses poderiam vir com chips da linha M4.

A Apple está planejando uma nova versão de seu computador de mesa Mac Mini. Ele viria com o chip M4, que fez sua estreia no iPad Pro, e seria ainda menor que o modelo atual, com dimensões próximas às da Apple TV — mais alto, mas com largura e comprimento reduzidas.

Para efeito de comparação, a Apple TV tem 93 mm de largura e comprimento, com 31 mm de altura. O Mac Mini atual tem mais que o dobro de largura e comprimento (197 mm) e uma altura quase igual (36 mm). Este design é praticamente o mesmo desde 2010. Desde a migração para o Apple Silicon, foram lançados modelos com M1, M2 e M2 Pro.

Set-top box Apple TV é a referência para novo Mac Mini (Imagem: Omid Armin / Unsplash)

Mac Mini é “iPad Pro na caixinha”

Apesar de ser menor, o Mac Mini de 2024 continuaria com sua carcaça de alumínio. A Apple vem testando modelos com, no mínimo, três portas USB-C na traseira, além de uma área para um cabo de energia e uma porta HDMI.

As informações foram obtidas pelo jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, junto a pessoas que estão a par dos trabalhos da Apple. Estas fontes dizem que o novo Mac Mini é um iPad Pro em uma caixinha. Haverá também uma versão mais potente, com chip M4 Pro, ainda não lançado.

iPad Pro de 2024 foi o primeiro a receber chip M4 (Imagem: Reprodução/Apple)

Este modelo também pode ter fabricação mais barata, mas não se sabe se ele chegaria ao mercado a um preço mais acessível. O Mac Mini atual, com chip M2, custa a partir de US$ 599 nos EUA e R$ 7.499 no Brasil.

Apple vai colocar M4 em mais Macs

Gurman diz ainda que mais Macs serão lançados nos próximos meses, e todos eles devem vir com chips da linha M4. Um novo iMac e um novo MacBook Pro devem chegar ainda em 2024.

Novos MacBooks Air devem chegar no segundo trimestre de 2025, enquanto um novo Mac Pro e um novo Mac Studio estão planejados para o meio de 2025.

Gurman nota ainda que é a primeira vez que todos os modelos de computadores da Apple terão chips da mesma geração.

Com informações: Bloomberg, Ars Technica
Apple pode lançar Mac Mini ainda menor com chip M4

Apple pode lançar Mac Mini ainda menor com chip M4
Fonte: Tecnoblog

Esta é a lista de chips Intel Core que terão garantia estendida de 2 anos

Esta é a lista de chips Intel Core que terão garantia estendida de 2 anos

Intel divulga lista de chips Core que terão garantia estendida de 2 anos (imagem: divulgação/Intel)

A Intel liberou detalhes de seu programa de garantia estendida para chips Core de 13ª e 14ª gerações. Os processadores contemplados receberão garantia adicional de dois anos. Essa é uma forma que a companhia encontrou para minimizar as consequências da falha que tem afetado unidades dessas linhas.

De acordo com a Intel, a garantia estendida tem aplicação global, mas o acesso ao benefício dependerá da forma como o chip foi comprado:

Processador comprado na caixa: quem comprou uma CPU Core na embalagem original conseguirá trocar a unidade em caso de defeito por meio do serviço de RMA (retorno de material) da Intel;

Processador sem embalagem: se o processador foi comprado sem a embalagem original, a troca deverá ser feita junto ao fornecedor;

Processador comprado com um PC: se o processador veio em um computador, a troca do chip deverá ser feita por intermédio da loja que vendeu o equipamento.

Lista de chips Intel Core com garantia estendida

A garantia estendida da Intel vale para modelos específicos das linhas Core de 13ª e 14ª gerações. São eles:

13ª geração14ª geraçãoCore i9-13900KSCore i9-14900KSCore i9-13900KCore i9-14900KCore i9-13900KFCore i9-14900KFCore i9-13900Core i9-14900Core i9-13900FCore i9-14900FCore i7-13700KCore i7-14700KCore i7-13700KFCore i7-14700KFCore i7-13790FCore i7-14790FCore i7-13700FCore i7-14700FCore i7-13700Core i7-14700Core i5-13600KCore i5-14600KCore i5-13600KFCore i5-14600KF

Por padrão, a Intel oferece garantia de três anos para processadores voltados a desktops. Isso significa que os modelos da lista terão tempo de garantia total de cinco anos.

A garantia extra vale tanto para unidades já compradas quanto para aquelas adquiridas após o anúncio do benefício.

Que fique claro que o pedido de troca deve ser feito apenas se o processador apresentar o defeito. Para os chips da lista que funcionam normalmente, a Intel liberará uma correção de microcódigo para prevenir a ocorrência do problema.

Essa solução será enviada a fabricantes de placas-mãe. Por sua vez, essas empresas distribuirão a correção a seus clientes, processo normalmente feito via atualização de BIOS.

O Core i9-13900KS é uma dos chips com garantia estendida (imagem: divulgação/Intel)

A falha que afeta chips Core

Em julho, a Intel confirmou a existência de uma falha que faz chips Core operarem de modo incorreto. O problema deixa o computador instável, causando reinicializações ou tela azul, por exemplo.

Segundo a Intel, a falha é causada por um erro de algoritmo que faz o processador trabalhar com uma tensão inadequada para ele. Chips Core de 13ª e 14ª para desktops que trabalham com 65 W ou mais é que estão suscetíveis.

Pelo o que se sabe até o momento, não há solução para os os chips já afetados pelo problema. Essas unidades precisam ser trocadas. Essa é uma das razões para a criação do programa de garantia estendida.
Esta é a lista de chips Intel Core que terão garantia estendida de 2 anos

Esta é a lista de chips Intel Core que terão garantia estendida de 2 anos
Fonte: Tecnoblog

Microsoft quer novas políticas no Windows após apagão cibernético

Microsoft quer novas políticas no Windows após apagão cibernético

Microsoft aponta que realizará mudanças nas políticas do Windows após apagão cibernético (Imagem: Guilherme Reis/Tecnoblog)

A Microsoft divulgou que quer atualizar as políticas do Windows para aplicativos de segurança. A big tech utilizou seu blog oficial para apontar algumas das primeiras medidas após o apagão cibernético da semana passada. Deixando alguns detalhes no ar, a Microsoft sugere que revogará o acesso ao kernel do Windows para programas de segurança.

O texto publicado no blog da Microsoft tem como autor John Cable, vice-presidente de gerenciamento de programa do Windows. Cable relata em um trecho que o incidente da última sexta-feira mostra que o sistema operacional precisa priorizar a mudança e inovação na área de resiliência de ponta-a-ponta.

“O incidente [apagão cibernético causado pelo bug em um programa da CrowdStrike] mostra claramente que o Windows deve priorizar a mudança e inovação na área de resiliência de ponta-a-ponta. Essas melhorias devem seguir de mãos dadas com as melhorias em realização na segurança e em cooperação com nossos vários parceiros […].”

John Cable

Adeus acesso ao kernel?

Microsoft pode revogar acesso ao kernel do Windows para programas (Imagem: Guilherme Reis/Tecnoblog)

Na publicação, Cable também cita as mudanças recentes no VBS (“Virtualization Based Security”, Segurança Baseada em Virtualização) como uma solução para aumentar a resiliência do Windows. O texto destaca que essas mudanças dispensam o acesso ao kernel do sistema operacional.

Esse acesso foi um dos pontos de vulnerabilidade que levou milhares de computadores do mundo a sofrerem com tela azul. O Falcon, programa da CrowdStrike para proteção em aplicações em nuvem, roda no nível de kernel do Windows. Assim, criar sistemas que não dependam do acesso ao núcleo do SO tende a evitar casos como o da sexta passada.

A Microsoft não fala com todas as letras que quer acabar com o acesso ao kernel, mas o posicionamento da empresa indica que ela quer alterar o método de funcionamento de programas.

Bug em programa da CrowdStrike causou apagão cibernético

A CrowdStrike divulgou nesta semana o que causou o apagão cibernético da sexta-feira passada. A empresa explicou que um bug no Falcon causava uma leitura de memória fora dos limites. Isso levou os PCs Windows a sofrer com a tela azul — a falha só ocorreu na versão do Falcon para o sistema operacional da Microsoft.

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Com informações: The Verge
Microsoft quer novas políticas no Windows após apagão cibernético

Microsoft quer novas políticas no Windows após apagão cibernético
Fonte: Tecnoblog

Dell Technologies: soluções completas para aumentar a produtividade no escritório

Dell Technologies: soluções completas para aumentar a produtividade no escritório

Notebooks e acessórios da Dell Technologies podem economizar até 35% do tempo de trabalho. (Imagem: Reprodução/ Dell Technologies)

Um notebook com ótima configuração e periféricos para auxiliar nas tarefas podem impulsionar a produtividade dos colaboradores. Isso fica evidente ao acompanhar a rotina de trabalho de profissionais que usam aplicativos de edição de textos e planilhas e participam de constantes reuniões online.

Para atender a essa demanda, a Dell Technologies tem a linha de notebooks corporativos Latitude. Os PCs comerciais entregam alto desempenho combinados com recursos que otimizam o dia a dia de trabalho e reforçam a segurança de dados.

Além disso, a marca oferece opções de monitores e acessórios que contribuem amplamente com a economia de tempo durante as tarefas. Os periféricos também apresentam benefícios ergonômicos ao longo da jornada de trabalho.

A seguir, conheça algumas das soluções Dell Technologies para construir setups focados em produtividade em um ambiente empresarial. Entenda como os notebooks Latitude e os acessórios da marca colaboram com o dia a dia dos usuários.

Os notebooks Latitude da Dell Technologies têm amplo foco na produtividade (Imagem: Reprodução/Dell Technologies)

Notebooks Corporativos Latitude: alto desempenho e segurança

A linha Latitude da Dell Technologies são exemplos de notebooks comerciais focados em alto desempenho e produtividade. As máquinas usam os processadores Intel® Core de 13ª geração combinados com até 64 GB de memória RAM e armazenamento SSD de até 1 TB (PCIe NVMe).

Outro destaque é o Dell Optimizer, software baseado em IA que automaticamente otimiza o desempenho do PC. Com isso, o computador consegue se ajustar ao estilo de trabalho do usuário e aprimora pontos essenciais para as tarefas do dia a dia.

Funções para videochamadas

Pensando na rotina de reuniões, a linha Latitude são os primeiros PCs comerciais a adotar câmeras com tecnologia HDR. O recurso melhora o alcance dinâmico da imagem, otimizando as condições de iluminação do vídeo mesmo em cenários mais escuros.

O recurso baseado em IA Intelligent Audio também é outro aliado das videochamadas. A ferramenta reduz os ruídos externos de todos os participantes da reunião e ajuda a deixar o áudio mais limpo.

Segurança

A linha Latitude é apontada como os PCs comerciais mais seguros do mundo. As máquinas oferecem vários recursos de segurança que ajudam a proteger os dados dos usuários e das empresas.

Os leitores de impressão digital, por exemplo, impedem que pessoas não autorizadas acessem o notebook usando senhas tradicionais. Já Dell SafeID criptografa e armazena as credenciais dos usuários em um chip de segurança dedicado e oculta dados sensíveis de malwares.

Design

Os notebooks Latitude têm um design moderno, ultraleve e de fácil transporte. Os modelos também foram atualizados com um novo clickpad que garante mais conforto e respostas táteis mais dinâmicas.

Colaborando com meio ambiente, as partes dos chassis dos modelos Latitude Série 3000 são fabricadas com 50% de plásticos reciclados. Ademais, os notebooks da linha são enviados em embalagens 100% recicláveis.

Acessórios Dell Technologies: trabalho mais confortável e eficiente

Uma pesquisa feita pela Dell Technologies identificou que o uso de periféricos conectados a um notebook garante uma média de 35% de economia de tempo nas atividades. Assim, o combo “monitor, teclado e mouse” torna a rotina de pessoas multitarefas mais produtiva.

Os acessórios também podem oferecer mais conforto durante a jornada de trabalho. Por exemplo, o ajuste da altura de um monitor colabora na ergonomia cervical do usuário e pode evitar dores nas costas e pescoço.

Para mais, a Dell tem um ecossistema que proporciona maior acessibilidade e conexão confiável entre os computadores e acessórios da marca. Conheça alguns periféricos recomendados:

Monitor Dell P2222H é recomendado para quem busca uma tela ampla e com cores definidas (Imagem: Reprodução/Dell Technologies)

Monitor Dell P2222H

O monitor Dell P2222H é indicado para pessoas multitarefas que buscam ampla área de trabalho e melhor visualização de documentos e planilhas. A tela IPS de 21,5 polegadas exibe imagens com cores precisas em resolução Full HD (1.920×1.080 pixels).

O modelo traz o recurso ConfortView Plus, usado para reduzir a exposição a luz azul do monitor e evitar a fadiga ocular. Na parte de ergonomia, o monitor tem opções ajuste de altura, rotação e inclinação.

Teclado e Mouse Sem Fio Dell KM5221W (Imagem: Reprodução/Dell Technologies)

Teclado e Mouse Sem Fio Dell KM5221W

O teclado e o mouse Dell KM5221W são recomendados para quem busca produtividade e durabilidade. O teclado ABNT2 de teclas baixas e pad numérico possui 12 botões programáveis – F1 a F12 –, proporcionando mais dinamismo nas tarefas.

O mouse conta com 3 botões, scroll wheel programável e recurso de ajuste de resolução (DPI). Ambos os periféricos usam um receptor USB para a conexão sem fio de 2,4 GHz e bateria com duração de até 3 anos.

Mochila Dell EcoLoop Pro 15 (Imagem: Reprodução/Dell Technologies)

Mochila Dell EcoLoop Pro 15

A mochila Dell EcoLoop Pro 15 é uma opção para pessoas que estão sempre em movimento. O acolchoamento 360 graus é essencial para a proteção dos dispositivos de até 15 polegadas, enquanto painel traseiro acolchoado torna o transporte mais confortável para o usuário.

Seguindo o Design Eco-Consciente, a mochila é feita com plástico reciclado dos oceanos. Para mais, o modelo usa um tecido resistente a condições climáticas adversas e o interior tem um revestimento à prova d’água.

Benefícios para profissionais de TI

Profissionais autômomos de tecnologia têm acesso às soluções mais recentes da Dell Technologies. Através do Dell Expert Network, consultores de tecnologia têm atendimento personalizado, treinamentos, certificações e programa de pontos por indicações.

Saiba mais sobre o Dell Expert Network e realize seu pré-cadastro.
Dell Technologies: soluções completas para aumentar a produtividade no escritório

Dell Technologies: soluções completas para aumentar a produtividade no escritório
Fonte: Tecnoblog

Reiniciar a VM do Windows até 15 vezes pode resolver tela azul

Reiniciar a VM do Windows até 15 vezes pode resolver tela azul

Bug em software da Crowdforce para Windows causou tela azul em milhares de computadores no mundo (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Resumo

A Microsoft sugere reiniciar o Windows até 15 vezes para resolver a tela azul causada pelo bug no CrowdStrike Falcon.
O bug afetou grandes empresas, atrasou voos e deixou bancos fora do ar, incluindo no Brasil.
O problema impactou o uso de serviços da Microsoft e Azure, afetando trabalhadores e sistemas globais.

A Microsoft divulgou uma primeira medida para resolver a tela azul que aflige milhares de computadores em todo o mundo: reiniciar o sistema Windows até 15 vezes caso o usuário seja adepto de máquina virtual no Windows Azure.

A tentativa de correção foi publicada na página de status do serviço de cloud, que foi afetado pelo bug na atualização do CrowdStrike Falcon para Windows. Porém, como diz a própria Microsoft, a solução tem como fonte usuários do seu serviço que afirmam que conseguiram resolver a tela azul reiniciando os computadores.

A CrowdStrike já corrigiu a falha no Falcon, usado pela Microsoft na proteção de aplicações em nuvens usadas na Azure, plataforma de cloud computing da big tech. Para atualizar o PC ou servidor é necessário reiniciá-lo. Contudo, alguns computadores estão em um loop de tela azul. Se você já usou Windows na vida, provavelmente já passou por isso em algum momento.

Microsoft apresenta medida paliativa para resolver problema de loop em tela azul (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Eu, por exemplo, sofri com isso uns meses atrás quando um SSD antigo começou a apresentar falhas. Reiniciar o PC algumas vezes resolveu o problema — a diferença é que o incidente de hoje envolve várias grandes empresas e que impactam a vida de milhões. O bug do CrowdStrike Falcon atrasou voos ao redor do mundo e deixou bancos fora do ar, inclusive no Brasil.

Outra solução envolve restaurar um backup para uma versão antes do dia 19 de julho e seguir os passos indicados pela Microsoft na página de suporte da Azure. Essa etapa visa deletar o arquivo defeituoso do Falcon no disco do computador.

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Falha deixa PCs e serviços fora do ar nesta sexta

O grande “apagão cibernético” desta sexta-feira começou por volta das 2h20 da manhã (horário de Brasília). Ainda pela manhã, o CEO da CrowdStrike se pronunciou sobre o caso, reconhecendo o erro e descartando qualquer hipótese de ciberataque.

Além de deixar sistemas de grandes empresas fora do ar, impactar voos pelo mundo e afetar milhares de serviços no globo, a falha na atualização impactou pessoas que dependem de serviços da Microsoft nos seus trabalhos. Em alguns desses casos, o Windows roda normalmente, mas não é possível acessar os programas da nuvem que utilizam a plataforma Azure.

Com informações: Windows Central, The Verge e Mashable
Reiniciar a VM do Windows até 15 vezes pode resolver tela azul

Reiniciar a VM do Windows até 15 vezes pode resolver tela azul
Fonte: Tecnoblog

Este miniPC vem com uma tela 4K de 7 polegadas porque sim

Este miniPC vem com uma tela 4K de 7 polegadas porque sim

MiniPC Miniproca tem tela de 7 polegadas (imagem: reprodução/Kickstarter)

É uma pena miniPCs não serem populares no Brasil, pois vez ou outra aparece um modelo interessante. Ou curioso, como é o caso do Miniproca: o equipamento tem chip Ryzen 9 6900HX, mas o seu maior destaque é a presença de uma tela 4K de 7 polegadas na parte superior.

Uma pequena grande tela

MiniPCs são úteis para quem tem pouco espaço físico na mesa ou quer ter a experiência de usar um desktop sem ter que recorrer a um gabinete tradicional. Em todos os casos, é preciso complementar o equipamento com monitor, teclado e mouse.

Se é para o computador ter tela integrada, o ideal é apelar para um notebook. Mas o Miniproca foge à regra. O equipamento tem formato de caixinha, lembrando vagamente um Mac Mini. Mas, no topo dele, está uma tela de 7 polegadas com resolução 4K, taxa de atualização de 120 Hz e sensibilidade a toques.

Parece loucura. Embora baste conectar teclado e mouse para usar a novidade, a tela de 7 polegadas é tão pequena para um PC que, provavelmente, você vai desistir dessa ideia com poucos minutos de uso.

Mas, pensando bem, a tela pode ter lá suas utilidades. Dá para utilizá-la como um display secundário, que reproduz um vídeo no YouTube ou exibe dados de uma planilha enquanto você trabalha no monitor principal, por exemplo.

De fato, a campanha de financiamento do Miniproca mostra ele sendo usado na maior parte do tempo como uma tela complementar, não como o monitor principal.

Quem adquirir esse equipamento certamente encontrará utilidade para a tela. Só fico me perguntando se faz sentido um visor desse tamanho ser 4K.

MiniPC Miniproca tem tela de 7 polegadas (imagem: reprodução/Kickstarter)

Hardware interessante

As especificações do Miniproca são interessantes para um miniPC. Encontramos aqui um chip octa-core AMD Ryzen 9 6900HX com GPU Radeon RX 680M. O equipamento traz ainda 8, 16 ou 32 GB de memória DDR5, bem como SSD de até 2 TB.

A conectividade é garantida com USB 3.2 (2), USB4, DisplayPort 1.4, HDMI 2.1 (2), USB 2.0 (2), Ethernet (2), conexão para áudio, além de Wi-Fi 6E e Bluetooth 5.2.

Tudo isso em uma caixa feita de liga de alumínio e as seguintes medidas: 175 x 137 x 55 mm.

O sistema operacional é o Windows 10 ou o Windows 11.

Disponibilidade e preço

Eu falei em campanha de financiamento acima. O Miniproca é um miniPC que busca apoiadores no Kickstarter. O objetivo da campanha é arrecadar US$ 5.000, mas o projeto estava em quase US$ 54.000 quando esta nota foi publicada. A proposta tem agradado, pelo jeito.

No Kickstarter, o equipamento tem preço inicial de US$ 699, opção que inclui 8 GB de RAM e 512 GB.

A campanha estará ativa até 14 de agosto de 2024. Os envios estão previstos para começar em outubro.

E, sim, o nome do miniPC desperta o pior da quinta série que existe em nós.
Este miniPC vem com uma tela 4K de 7 polegadas porque sim

Este miniPC vem com uma tela 4K de 7 polegadas porque sim
Fonte: Tecnoblog

O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia

O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia

Obsolescência programada gera impactos sociais, econômicos e ambientais (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

A obsolescência programada é uma estratégia da indústria para criar produtos com vida útil reduzida e forçar consumidores a comprarem novas mercadorias de forma acelerada, uma vez que um item antigo se tornará obsoleto.

Essa estratégia atinge a maioria dos setores do mercado, mas é vista principalmente no ramo de eletrônicos de consumo (TVs, celulares e computadores), já que o setor tem grandes aportes de investimento para inovação e desenvolvimento de novas tecnologias.

Como consequência, a obsolescência programada resulta em um grande impacto econômico para a sociedade, uma vez que induz a população a um consumo desenfreado. O fenômeno também gera efeitos negativos para o meio ambiente com o aumento da emissão de gases estufa e do descarte de lixo eletrônico.

A seguir, entenda melhor o que é a obsolescência programada, e confira os impactos e as questões legais dessa prática.

ÍndiceO que é obsolescência programada?Quando surgiu o conceito de obsolescência programada?Quais são os tipos de obsolescência programada?1. Obsolescência artificial2. Obsolescência psicológica3. Obsolescência tecnológica4. Obsolescência legalQuais são os principais exemplos de obsolescência programada?Quais são os impactos da obsolescência programada?Como amenizar os impactos ambientais da obsolescência programada?Obsolescência programada é ilegal?É possível evitar a obsolescência programada?

O que é obsolescência programada?

A obsolescência programada (ou obsolescência planejada) consiste em uma estratégia da indústria para criar produtos com vida útil reduzida, mesmo com tecnologias e conhecimentos suficientes para o desenvolvimento de itens mais duradouros.

O objetivo da obsolescência programada é fazer com que consumidores troquem ou substituam mercadorias de maneira acelerada, o que impulsiona as vendas, estimula a demanda por um produto e, consequentemente, aumenta o lucro das empresas.

Importante destacar que a estratégia de obsolescência programada é vista principalmente na indústria de eletrônicos de consumo, mas também se faz presente em diversos outros setores do mercado.

Quando surgiu o conceito de obsolescência programada?

Registros históricos apontam que o conceito de obsolescência programada foi colocado em prática em dezembro de 1924, quando os principais fabricantes de lâmpadas do mercado se reuniram em Genebra e decidiram reduzir a vida útil das lâmpadas de 2.500 horas para apenas 1.000 horas.

A ideia de criar produtos menos duradouros faria com que as empresas passassem a vender mais e de forma mais frequente, especialmente em um período de forte concorrência no mercado de lâmpadas e sem garantias de vendas estáveis.

Obsolescência programada foi colocada em prática por um cartel de lâmpadas (Imagem: John Cameron/Unsplash)

Mas o primeiro registro do termo “obsolescência programada” só aconteceu em 1932, quando o corretor de imóveis americano Bernard London sugeriu a adoção da estratégia por lei com o objetivo de recuperar os Estados Unidos da crise de 1929.

A proposta de London não virou lei, mas a obsolescência programada passou a ser adotada como estratégia de mercado (em praticamente todos os setores) desde então e perdura até os dias atuais, mesmo com a constante evolução tecnológica.

Quais são os tipos de obsolescência programada?

Por mais que algumas nomenclaturas possam variar, a obsolescência programada pode ser dividida em quatro tipos diferentes, como explica Leonardo Geraldo de Oliveira, professor do Departamento de Tecnologia do Design da UFMG:

1. Obsolescência artificial

A obsolescência artificial (ou programática) ocorre quando há intenção prévia de tornar um produto obsoleto antes mesmo do processo de fabricação. Um bom exemplo da prática é a criação de eletrônicos projetados para falhar após determinado número de ciclos ou tarefas, o que obriga a aquisição de um novo produto.

Outra característica da obsolescência artificial é a limitação para reparo do produto, o que dificulta o conserto de um aparelho com defeito e força o consumidor a adquirir uma nova mercadoria.

2. Obsolescência psicológica

Também conhecida como obsolescência perceptiva ou estética, a obsolescência psicológica é uma estratégia abstrata usada para destacar novas tendências e tornar produtos (ou serviços) antigos menos desejáveis ao enquadrá-los como obsoletos.

Essa estratégia é principalmente vista em atualizações de versões de aparelhos eletrônicos (como updates do iPhone 14 para o iPhone 15), mas também é observada quando uma nova peça de roupa entra na moda ou mesmo quando um aplicativo se encontra com alta demanda.

3. Obsolescência tecnológica

A obsolescência tecnológica (ou funcional) está relacionada à incapacidade de um eletrônico executar determinado software ou sistema operacional por limitações de hardware, como quando um PC não consegue rodar o Windows 11 ou um iPhone não pode baixar o último patch do iOS.

Importante ressaltar que a obsolescência tecnológica não está necessariamente envolvida com a criação de produtos menos duradouros de forma intencional, e pode ser relacionada ao rápido avanço tecnológico que força otimização de hardware e alterações de compatibilidade.

4. Obsolescência legal

Já a obsolescência legal acontece quando normas e regulamentações proíbem o uso de um produto. Exemplos envolvem a proibição de veículos antigos que não atendem aos novos padrões de emissões de gases ou brinquedos descontinuados que traziam riscos à segurança das crianças.

Quais são os principais exemplos de obsolescência programada?

Por mais que a obsolescência programada atinja quase todos os setores do comércio, a prática é vista especialmente na indústria de eletrônicos. Alguns exemplos dessa estratégia envolvem:

Baterias limitadas: smartphones, notebooks e outros eletrônicos modernos tendem a apresentar baterias menos duradouras, estimulando consumidores a comprarem novos aparelhos ou modelos premium;

Vida útil reduzida: é comum que empresas projetem mercadorias que vão apresentar defeitos após um determinado número de ciclos, mesmo que o item não tenha sido danificado ou exposto a situações que comprometam sua durabilidade;

Design unificado: novos smartphones costumam apresentar design de System-on-a-Chip (SoC) único, o que encarece reparos de uma única peça com defeito e, consequentemente, torna a aquisição de novos produtos mais vantajosa;

Limitação de hardware: itens como computadores e notebooks limitam a possibilidade de upgrade de hardware, o que obriga os consumidores a comprarem novas peças atualizadas para otimizar o desempenho dos eletrônicos;

Atualização de software: aplicativos e sistemas operacionais costumam trazer suporte e updates apenas para aparelhos mais recentes, tornando itens mais antigos obsoletos;

Falso alarme de impressoras: algumas impressoras são projetadas para notificar baixos níveis de tinta dos cartuchos, mesmo que eles ainda tenham quantidade de tinta suficiente para mais impressões;

Atualizações de design: empresas podem alterar apenas aspectos de design de um produto para induzir consumidores à compra, mesmo que o item não apresente grandes atualizações de hardware.

Quais são os impactos da obsolescência programada?

A obsolescência programada majoritariamente traz impactos negativos nos âmbitos sociais, econômicos e ambientais. As consequências dessa estratégia envolvem:

Impacto financeiro: produtos menos duradouros vão exigir que consumidores realizem compras de forma muito mais constante, o que impacta negativamente a parcela da população com menos condições;

Impacto ambiental: empresas terão que aumentar a produção de mercadorias para compensar produtos com menor vida útil, o que significa mais geração de gases estufa durante a etapa de manufatura, e mais exploração de minérios e elementos naturais;

Lixo eletrônico: aumentar o fluxo de compras também ascende o descarte de produtos, o que pode elevar a degradação do meio ambiente;

Aumento do consumo: a obsolescência psicológica pode influenciar negativamente consumidores a adquirirem novos produtos apenas para sensação de pertencimento a um grupo ou classe social;

Crescimento econômico: a estratégia da obsolescência programada fomenta o fluxo da economia, embora os lucros fiquem apenas nas mãos de grandes empresas, corporações e cartéis;

Desenvolvimento tecnológico: a necessidade de criar novos produtos em um curto intervalo de tempo faz com que as empresas invistam em pesquisa e inovação para desenvolver melhorias para os consumidores.

Como amenizar os impactos ambientais da obsolescência programada?

A redução de impactos ambientais causados pela obsolescência programada exige uma tríplice colaboração entre governo, indústria e consumidores.

O governo deve criar legislação e normas para regular a produção da indústria e exigir políticas sustentáveis no processo de manufatura. Aliado a isso, as empresas devem ser fiscalizadas para evitar a produção de mercadorias com baixa vida útil, e precisam informar os consumidores sobre a durabilidade de seus produtos.

Lixo eletrônico como consequência da obsolescência programada (Imagem: John Cameron/Unsplash)

Já a indústria deve apostar na incorporação da reciclagem na produção de mercadorias e criar campanhas que auxiliem os consumidores para o descarte correto de lixo eletrônico. Programas de reparo também devem ser considerados de modo a estender a durabilidade de produtos e evitar novas compras desnecessárias.

A população também tem papel fundamental na redução de impactos ambientais ao aderir o consumo consciente. Os indivíduos ainda devem fazer o descarte correto de celulares e outros dispositivos eletrônicos, e fomentar o mercado secundário para o reaproveitamento de itens usados.

Obsolescência programada é ilegal?

O entendimento sobre a legalidade da obsolescência programada varia de acordo com as leis e regulamentações sobre o tema de cada país. Mas diversas nações contam com regras em prol do consumidor para combater essa prática.

A França se destaca no combate à obsolescência planejada, com aplicação de multas e pedidos de prisão para quem reduzir a vida útil de produtos de forma proposital. Itália e a União Europeia como um todo também têm regras para proteger os consumidores da prática.

No Brasil, ainda não existe uma lei específica sobre a obsolescência programada. Contudo, os artigos 18 e 32 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) exigem garantias de peças de reposição e responsabilizam empresas por vícios de qualidade, respectivamente.

Importante mencionar que essas leis e regulamentações específicas já renderam multas a empresas como Apple e Samsung, acusadas de diminuir a vida útil de seus produtos via atualizações de software.

É possível evitar a obsolescência programada?

O cenário mais provável seria apenas reduzir práticas de obsolescência programada, com um esforço conjunto de governos, indústria e consumidores.

Para isso, governos teriam de endurecer regulamentações e punir empresas que reduzam a vida útil de produtos propositalmente ou dificultam ofertas para reposição de peças, o que estenderia a durabilidade das mercadorias.

Já empresas precisariam apostar em design sustentável para seus produtos, modificar as ações de marketing que induzem compras desenfreadas, estender garantia de reparo e peças de reposição, além de ampliar a compatibilidade de atualização de softwares para aparelhos mais antigos.

A população, por sua vez, teria que adotar o consumo consciente para diminuir a produção de lixo eletrônico e reduzir a demanda por lançamentos de novos produtos no mercado.
O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia

O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia
Fonte: Tecnoblog

TSMC começa a fabricar estruturas de 3 nm para as próximas CPUs da Intel

TSMC começa a fabricar estruturas de 3 nm para as próximas CPUs da Intel

Wafer de chips (imagem: divulgação/TSMC)

A Intel vai lançar os chips de codinome Lunar Lake no terceiro trimestre de 2024 com a promessa de marcar presença na atual onda de aplicações baseadas em inteligência artificial. Mas esses chips têm uma característica curiosa: eles estão sendo produzidos com uma tecnologia de 3 nanômetros (nm) da TSMC.

Parceria inesperada com a TSMC

A TSMC é especializada em fabricar chips para outras companhias, a exemplo da AMD e da Qualcomm. Essas organizações desenvolvem os próprios chips, mas terceirizam a sua produção. É diferente com a Intel, pois a empresa tem fábricas próprias. É por isso que a parceria com a TSMC causa alguma surpresa.

Os detalhes sobre essa parceria ainda são escassos. Sabe-se, porém, que os chips Lunar Lake serão construídos com base em duas estruturas principais.

A primeira estrutura é baseada na tecnologia TSMC N3B, a que conta com processo de 3 nm. Ali estarão os núcleos de alto desempenho (P) e eficiência energética (E) de cada chip, além da GPU e da NPU. Já a estrutura que contém o controlador da plataforma será baseada na tecnologia TSMC N6, de 6 nm.

Os motivos para essa parceria ainda não estão claros. E talvez nunca sejam revelados. Porém, depois que Pat Gelsinger assumiu a liderança da Intel, os projetistas da companhia foram autorizados a usar a melhor tecnologia de fabricação disponível para uma nova linha de chips, mesmo se essa solução vier das mãos de terceiros.

É o caso aqui. Em um ou mais aspectos, a tecnologia de 3 nm da TSMC está mais bem preparada para o que a Intel busca para a sua próxima geração de chips. Durante a Computex 2024, o próprio Gelsinger declarou que os chips “Lunar Lake receberam a TSMC como a tecnologia certa para o momento”.

Chip Lunar Lake (imagem: divulgação/Intel)

Produção dos blocos já começou

De acordo com o Digitimes, a TSMC já iniciou a produção em massa das estruturas de 3 nanômetros para os chips Lunar Lake. Não é sem tempo: a expectativa é a de que os primeiros notebooks baseados nos novos processadores sejam anunciados no terceiro trimestre de 2024.

É importante para a Intel ser rigorosa nos prazos, afinal, os primeiros computadores baseados nos chips Qualcomm Snapdragon X começaram a chegar ao mercado nesta semana. Além disso, a Intel também precisa fazer frente aos processadores AMD Ryzen AI 300.

Em comum, todos trazem uma NPU com mais de 40 TOPS de capacidade para execução local de tarefas de inteligência artificial, um filão que nenhuma dessas companhias quer deixar em segundo plano.
TSMC começa a fabricar estruturas de 3 nm para as próximas CPUs da Intel

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Fonte: Tecnoblog

Novo Alienware m16 R2 chega ao Brasil com estrutura menor e chip Core Ultra

Novo Alienware m16 R2 chega ao Brasil com estrutura menor e chip Core Ultra

Novo Alienware m16 R2 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

(Direto de São Paulo) A Dell trouxe o novo Alienware m16 R2 para o Brasil. O modelo é menor e menos pesado, mas ainda poderoso para as jogatinas. Com isso, a novidade pode ser transportada com mais facilidade. Equipado com processador Core Ultra e chip gráfico RTX série 4000, o notebook gamer chega com preço inicial de R$ 12.699.

Alienware m16 R2 é 15% menor

A prioridade de todo notebook gamer é o desempenho. Por conta disso, é comum esse tipo de máquina ser equipado com sistemas de resfriamento, fonte de alimentação elétrica e outros componentes em tamanhos superiores aos convencionais. Frequentemente, isso deixa o computador grande e pesado.

O Alienware m16 de geração anterior é assim. Já a nova versão melhora esses aspectos. De acordo com a Dell, ele está 15% menor em relação ao antecessor. Essa diferença parece pequena, mas é suficiente para o computador ser acomodado mais facilmente na mochila, por exemplo.

Isso é efeito do novo sistema de resfriamento da máquina, agora até 43% mais eficiente em relação à tecnologia anterior. “Duas ventoinhas ultrafinas e quatro heatpipes de cobre soldados a laser foram cuidadosamente posicionados dentro do chassi menor para maximizar o desempenho”, completa a Dell.

Ele continua mais pesado do que a média: são 2,6 kg. Mas esse peso é cerca de 25% menor na comparação com a geração anterior, então também há um avanço nesse quesito. E isso vale para a fonte de alimentação, que deixou de ser um “tijolão” e, agora, é um “tijolinho”.

O novo adaptador de energia à esquerda e, à direita, o antigo (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Vale destacar que o novo Alienware m16 também teve seu design externo renovado. O teclado com retroiluminação LED colorida continua lá, mas agora também há luzes na moldura do touchpad. Já o símbolo da Alienware, que ficava à direita, agora está em posição centralizada, logo acima do teclado.

Intel Core Ultra para o desempenho

O desempenho continua sendo o fator mais importante. Nesse aspecto, o novo Alienware m16 R2 pode ser equipado com o processador Intel Core Ultra 7 155H ou o Core Ultra 9 185H. Ambos têm tecnologia de 7 nanômetros e configuração de 14 núcleos (seis de desempenho, oito de eficiência energética).

Já os gráficos são garantidos com uma GPU Nvidia GeForce RTX 4060 ou 4070. O laptop conta ainda com até 32 GB de memória RAM e SSD de 1 TB.

Não nos esqueçamos da tela: trata-se de um painel LCD de 16 polegadas com resolução QHD+, taxa de atualização de até 240 Hz e tecnologia Nvidia G-Sync. O visor teve suas dobradiças redesenhadas para permitir abertura de até 180 graus.

Interior do Dell Alienware m16 R2 2024 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Disponibilidade e preço

O Alienware m16 R2 já está disponível no site brasileiro da Dell. Os preços oficiais, sem considerar descontos ou promoções, partem de R$ 12.699.

A novidade é produzida na fábrica da companhia em Hortolândia (SP). Isso reduz o tempo de entrega em relação a equipamentos importados, bem como deixa o preço do laptop mais competitivo no Brasil, de acordo com a Dell.

Alienware m16 R2 2024 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Outro lançamento recente da marca no Brasil é a nova linha de notebooks Dell XPS.

Especificações do Alienware M16 R2

Tela: 16 polegadas, 2560×1600 pixels, 240 Hz, ComfortView Plus, Nvidia G-Sync, 100% sRGB

Processador: Intel Core Ultra 7 155H ou Core Ultra 9 185H

GPU: Nvidia GeForce RTX 4060 ou 4070

RAM: 16 GB ou 32 GB de DDR5

Armazenamento: SSD NVMe de 1 TB

Bateria: 90 WHr

Conectividade: USB 3.2 tipo A com PowerShare, USB 3.2 tipo A (2), USB-C com Thunderbolt 4 e DisplayPort 1.4, USB-C com DisplayPort 1.4, HDMI 2.1, Ethernet, fones de ouvido, Wi-Fi 7, Bluetooth 5.4

Webcam: 1080p compatível com Windows Hello

Sistema operacional: Windows 11

Outros: teclado ABNT2 com iluminação RGB, touchpad com iluminação RGB, resfriamento Alienware Cryo-Tech, alto-falantes estéreos de 2 W (2)

Dimensões: 249,4 x 363,9 x 23,5 mm

Peso: 2,6 kg

Novo Alienware m16 R2 chega ao Brasil com estrutura menor e chip Core Ultra

Novo Alienware m16 R2 chega ao Brasil com estrutura menor e chip Core Ultra
Fonte: Tecnoblog