Category: Computador

Youtuber instala um Mac Mini M4 dentro de um iMac G4 de 2002

Youtuber instala um Mac Mini M4 dentro de um iMac G4 de 2002

Mac Mini M4 é a menor versão do Mac Mini já lançada e cabe em um iMac G4 de 2002 (Imagem: Divulgação/Apple)

O youtuber Sean Malseed fez um teste para ver o quão mini realmente é o Mac Mini M4. O criador do canal Action Retro instalou os componentes do mini PC da Apple em um iMac G4, computador da big tech lançado em janeiro de 2002. A fusão entre os dois dispositivos permite que o Mac Mini ganhe um monitor — ou é o iMac G4 quem ganha um upgrade?

Antes de seguirmos adiante, vale explicar uma coisa: Malseed já havia customizado o iMac G4, trocando a velha placa-mãe por uma nova, feita especialmente para o projeto de retrofit do computador.

Isso permitiu que o iMac G4 ganhasse portas HDMI e USBs mais atuais. No início do vídeo, Malseed conecta o Mac Mini M4 à porta HDMI, permitindo que a tela LCD do iMac G4 fosse usada pelo mini PC. O iMac G4, quando usado como fonte de energia do Mac Mini, permite ligar o mini PC, corrigindo o design problemático do botão que fica na parte inferior do dispositivo.

Como o Mac Mini foi instalado no iMac G4?

Apesar de parecer que o Mac Mini M4 cabe dentro do gabinete do iMac G4, o youtuber teve que remover os componentes dochassi do mini PC. Existia a possibilidade de que o chassi era alto demais para o gabinete do iMac G4.

Malseed também instalou uma ventoinha/cooler (cada um chama de um jeito) da Noctua para melhorar o arrefecimento do “FrankenMac” (como ele brincou). Como vemos no vídeo, ele ainda colou alguns componentes do Mac Mini, como o alto-falante, em partes do novo gabinete usando fita adesiva — não é o ápice da organização, mas o importante é caber.

Ele ligou as portas do Mac Mini M4 nas portas e conexões da placa-mãe nova instalada no iMac. Basicamente, essa motherboard serve com um “hub” para o Mac Mini, a tela e as portas do gabinete.

No fim do vídeo, Malseed ainda conecta as caixas de som originais do iMac G4. O youtuber também elogiou a qualidade do monitor, destacando que mesmo sendo uma tela LCD de 22 anos, ela ainda mantém uma boa imagem.
Youtuber instala um Mac Mini M4 dentro de um iMac G4 de 2002

Youtuber instala um Mac Mini M4 dentro de um iMac G4 de 2002
Fonte: Tecnoblog

Latitude 5455 é o primeiro Copilot+ PC corporativo da Dell no Brasil

Latitude 5455 é o primeiro Copilot+ PC corporativo da Dell no Brasil

Notebook Latitude 5455 (imagem: divulgação/Dell)

Não são apenas computadores para uso doméstico que podem ser enquadrados na categoria Copilot+ PC. Máquinas para o segmento corporativo também. É o caso do novo Dell Latitude 5455, que acaba de ser anunciado oficialmente para o Brasil. O modelo vem com chip Snapdragon X Plus. Mas o preço inicial é alto: R$ 11.649.

O Snapdragon X Plus é um chip da Qualcomm que traz NPU (Unidade de Processamento Neural) de 45 TOPS. Esse é o atributo mais importante para o notebook ser considerado um Copilot+ PC, afinal, a categoria exige uma NPU com pelo menos 40 TOPS (ou seja, capaz de realizar 40 trilhões de operações por segundo, no mínimo) para processamento de tarefas de inteligência artificial (IA).

Note, porém, que o Latitude 5455 é equipamento com o Snapdragon X Plus que traz oito núcleos de CPU (existe uma versão com dez núcleos de CPU). O chip é acompanhado por 16 GB de memória LPDDR5x, além de SSD NVMe com 256 GB, 512 GB ou 1 TB de capacidade de armazenamento.

A própria Qualcomm comentou o lançamento do Latitude 5455, e o fez promovendo os atributos do seu produto, obviamente:

A Qualcomm Technologies acredita no poder da IA para transformar a maneira como trabalhamos e o Latitude 5455, equipado com o Snapdragon X Plus, torna essa visão realidade para um número ainda maior de profissionais.

Nossa plataforma, com CPU, GPU e NPU de alto desempenho e eficiência energética, oferece uma experiência de IA poderosa e acessível, democratizando o acesso a ferramentas avançadas de produtividade e colaboração, sem comprometer a mobilidade.

Allan Giangrossi, diretor sênior de marketing da Qualcomm

Notebook Latitude 5455 (imagem: divulgação/Dell)

O que mais o Dell Latitude 5455 oferece?

Mas falta falar de uma característica tão importante quanto: a tela. O Latitude 5455 tem um painel LCD WVA de 14 polegadas com resolução FHD+ (1920×1200 pixels), taxa de atualização de 60 HZ e brilho típico de 300 nits.

Outros atributos do notebook incluem:

webcam de 1080p com infravervemelho;

Wi-Fi 7 e Bluetooth 5.4;

Bateria de 54 Wh;

Leitor de cartão microSD;

Duas portas USB4 tipo C com DisplayPort e Power Delivery, uma porta USB 3.2 gen 1, conexão para fones e microfone;

Windows 11 Pro (preparado para chips Arm).

Notebook Latitude 5455 (imagem: divulgação/Dell)

Disponibilidade e preços

O Latitude 5455 já está à venda no Brasil. De acordo com a Dell, os preços oficiais para o mercado brasileiro partem de R$ 11.649.
Latitude 5455 é o primeiro Copilot+ PC corporativo da Dell no Brasil

Latitude 5455 é o primeiro Copilot+ PC corporativo da Dell no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Arm ameaça revogar licença de arquitetura da Qualcomm

Arm ameaça revogar licença de arquitetura da Qualcomm

Qualcomm recebeu aviso da Arm de que licença para usar sua arquitetura será revogada em 60 dias (imagem: divulgação/Qualcomm)

A Arm comunicou que revogará a licença da Qualcomm para a fabricação de processadores com a sua arquitetura. A Qualcomm recebeu um aviso de que a licença será cancelada em 60 dias. Com isso, a venda de notebooks, tablets e celulares Android com chips Snapdragon pode ser afetada.

O caso é especulado como mais um capítulo na disputa judicial entre a Arm e Qualcomm, parceiras de longa data e agora “inimigas”. A Arm acusa a parceira de violação contratual e de sua marca. O processo foi iniciado em 2022 e envolve a aquisição da Nuvia pela Qualcomm.

Por que a Arm processa a Qualcomm?

Para a Arm, a Qualcomm está violando o contrato e sua marca ao utilizar a licença da Nuvia para fabricar seus processadores para PCs. A Nuvia também era parceira da Arm, mas trabalhava no desenvolvimento de chips para computadores. Com a compra desta empresa, a Qualcomm, segundo a autora do processo, deveria ter negociado uma nova licença.

Revogação de licença pode afetar venda de dispositivos equipados com SoCs Snapdragon Elite (imagem: divulgação/Qualcomm)

A tecnologia desenvolvida pela Nuvia os núcleos Oryons usados nos processadores Snapdragons para PCs e celulares — estes últimos foram anunciados na segunda-feira, junto do Snapdragon 8 Elite. O cancelamento da licença impactaria a venda dos dispositivos equipados com esses SoCs.

Já o prazo para revogação da licença serve para que a Arm e a Qualcomm cheguem a um acordo. Como dito anteriormente, sem licença a Qualcomm não pode vender os chips. Sem vender os SoCs, as suas clientes ficam sem terminar a montagem dos produtos.

Um porta-voz da Qualcomm disse para o The Register que a revogação é uma ameaça da Arm para medir forças. O julgamento do caso será em dezembro e, para a Qualcomm, a vitória é certa. Assim, o cancelamento da licença seria uma estratégia para forçar um acordo antes do julgamento.

Arm “acerta” timing de revogação de licença

Novo SoC para celulares Snapdragon 8 Elite foi anunciado na segunda-feira (imagem: divulgação/Qualcomm)

A notícia sobre a revogação da licença ocorre durante a Snapdragon Summit, evento no qual Qualcomm revela seu novo SoC topo de linha para celulares. O evento também tem a apresentação de novas tecnologias da marca.

Analisando um período maior de tempo, a Arm ameaça cancelar a licença no momento que os PCs Windows com Snapdragon estão ganhando espaço no mercado. Até o fim do ano, a Qualcomm será a fornecedora exclusiva de chips da arquitetura Arm para a Microsoft. Depois, AMD, Intel e até a Nvidia podem entrar nesse segmento.

Com informações: Bloomberg e The Register
Arm ameaça revogar licença de arquitetura da Qualcomm

Arm ameaça revogar licença de arquitetura da Qualcomm
Fonte: Tecnoblog

Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar

Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar

Ubuntu Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No dia 20 de outubro de 2004, uma nova distribuição de Linux era lançada. Baseado no Debian e contando com o apoio da empresa Canonical e de uma grande comunidade, o Ubuntu se tornaria uma das distribuições mais populares do sistema do pinguim.

Até aqui, foram 20 anos pensados na facilidade de uso e no suporte aos usuários. O sistema operacional se desdobrou e saiu dos desktops para conquistar a nuvem e o mercado, além de ganhar muitas versões feitas pela própria comunidade. Nestas duas décadas, vieram muitos acertos e, inevitavelmente, alguns erros.

ÍndiceO que significa Ubuntu?Do CD para a nuvemAposta em facilidade de usoOs enganos do Unity e da versão para celularQual o futuro do Ubuntu? Nos parece animador

O que significa Ubuntu?

O nome do Ubuntu vem de uma filosofia do povo sul-africano Nguni, que pode ser sintetizada na frase “eu sou porque nós somos”.

O sentido de coletividade e comunidade esteve presente desde o lançamento, e pôde ser visto no programa Ubuntu ShipIt. Iniciado em 2005, ele enviava um CD da distribuição a qualquer pessoa interessada. O programa durou até 2011, quando não era mais necessário, graças à facilidade de download.

Ubuntu 4.10 Warty Warthog, a versão de estreia (Imagem: Altonbr / Wikimedia Commons)

Do CD para a nuvem

Pouco a pouco, o Ubuntu foi ganhando recursos para ir além dos CDs e chegar muito longe.

Em 2008, o Wubi foi lançado, permitindo o dual-boot em máquinas com Windows.

Também naquele ano, as primeiras imagens do Ubuntu Cloud foram lançadas em fase beta.

Em 2011, a distribuição adotou o OpenStack, que, mais tarde, seria essencial para dominar a nuvem.

Em 2017, o Ubuntu chegou onde, anos antes seria inimaginável: no Windows, por meio do Windows Subsystem for Linux.

Atualmente, a distribuição tem presença forte em nuvens públicas, e pode ser contratado em serviços como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud.

Aposta em facilidade de uso

Desde cedo, o Ubuntu priorizou a facilidade de uso para pessoas comuns, incluindo estabilidade e suporte. Isso foi se desenvolvendo ao longo das duas décadas, para além dos já mencionados ShipIt e Wubi.

Em 2006, a Canonical lançou a versão 6.06 Dapper Drake, a primeira a contar com suporte de longo prazo (LTS, em inglês).

Atualmente, uma nova versão LTS é disponibilizada a cada dois anos, contando com cinco anos de suporte padrão. Durante este tempo, são disponibilizadas versões Interim a cada seis meses, com nove meses de atualizações.

Outra mudança importante veio em 2016, com os pacotes Snap, criados pela Canonical. Com eles, os desenvolvedores puderam criar um único pacote para seus aplicativos, que pode funcionar em todas as distribuições Linux, e os usuários passaram a instalar programas com mais facilidade.

A flexibilidade do Ubuntu também apareceu nas diversas versões criadas pela comunidade. Entre elas, estão o Kubuntu (que usa o KDE Plasma), o Lubuntu e o Xubuntu (leves, para PCs com pouco hardware) e o Ubuntu Kylin (para o mercado chinês), entre muitas outras.

CDs do Ubuntu e variantes; o Edubuntu é um sabor descontinuado (imagem: Bartosz Senderek/Wikimedia)

Os enganos do Unity e da versão para celular

É impossível acertar todas em 20 anos, e o Ubuntu não foge à regra. Um desses “vacilos” foi a interface Unity. Apresentada em 2011, ela se tornou padrão a partir do Ubuntu 11.04, como substituto do Gnome.

Não deu certo. Usuários reclamaram de recursos inconsistentes e experiências confusas. Um dos episódios com repercussões negativas foi quando a busca da interface passou a exibir resultados da Amazon.

Dá para imaginar como a comunidade reagiu. Richard Stallman, presidente da Free Software Foundation, não aliviou nas críticas e chamou a versão 12.10 do Ubuntu de “spyware”.

Unity ainda sobrevive em uma versão própria da distribuição (Imagem: Reprodução / Ubuntu Unity)

Em 2017, a Canonical jogou a toalha e voltou ao Gnome como ambiente de desktop padrão. Mesmo assim, quem gostava da Unity ainda pode contar com o “sabor” Ubuntu Unity, que foi, inclusive, oficializado pela empresa.

A Unity, porém, não foi criada por acaso. Ela era parte de um plano para colocar o Ubuntu em outros aparelhos, como tablets e smartphones. Nos dispositivos móveis, a interface teria navegação por gestos.

A ideia mais ambiciosa era que houvesse uma convergência entre smartphones e desktops. Bastaria plugar um teclado e um monitor para que o celular se tornasse um computador, como o Samsung DeX ou o Motorola Ready For. O projeto, porém, não decolou, sendo encerrado pela Canonical também em 2017.

Qual o futuro do Ubuntu? Nos parece animador

Lançado no início de outubro, o Ubuntu 24.10 Oracular Oriole traz uma série de easter eggs que fazem alusão ao Ubuntu 4.10 Warty Warthog, a primeira versão do sistema operacional, como papéis de parede e sons. Mas, deixando de lado a nostalgia, o futuro do Ubuntu parece continuar sua trajetória de sucesso até aqui.

A distribuição vem marcando presença em computadores pessoais, servidores, sistemas corporativos e aparelhos da internet das coisas, o que mostra sua capacidade de se adaptar aos mais diferentes usos.

O Ubuntu também tem as vantagens de ser um software livre e gratuito. Com isso, ele é interessante para instituições educacionais e governamentais, principalmente nos países emergentes, que têm menos recursos financeiros para gastar com licenças.

Aliado a isso, a comunidade fortalece quem quer migrar. O Ask Ubuntu (de propriedade da Stack Exchange), por exemplo, já conta com mais de 1,6 milhão de usuários e 420 mil questões respondidas, o que o torna um bom repositório para solucionar problemas comuns.

“Uma coisa que permaneceu igual é o coração do Ubuntu: vocês, uma comunidade de usuários, entusiastas e colaboradores, todos ajudando a disseminar a mensagem de mudar o mundo por meio do software de código aberto”, diz a Canonical em seu vídeo comemorativo. “Nós não teríamos conquistado tudo isso sem vocês”, conclui a empresa.
Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar

Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar
Fonte: Tecnoblog

Qualcomm comunica cancelamento de mini PC Windows

Qualcomm comunica cancelamento de mini PC Windows

Snapdragon Dev Kit seria um mini PC com processador Arm e Windows, mas Qualcomm cancelou projeto (Imagem: Divulgação/Qualcomm)

A Qualcomm comunicou na noite de quinta-feira (17) o fim do Snapdragon Dev Kit, um mini PC com processador Arm e Windows. No email enviado aos clientes que já haviam pago pelo produto, cujo lançamento era previsto para junho, a empresa explica que o mini PC não atendeu os requisitos de excelência esperados. A Qualcomm também iniciou o reembolso das compras.

A empresa, obviamente, não explicou o motivo do cancelamento — pelo menos não até a publicação dessa notícia. Revelar a causa pode impactar as ações e a percepção do público com a marca. Contudo, o problema parece ser a entrada HDMI do Snapdragon Dev Kit.

O que causou o cancelamento do Snapdragon Dev Kit?

A provável causa do cancelamento do mini PC Snapdragon Dev Kit é a entrada HDMI. Mesmo com atraso no lançamento, alguns usuários receberam o produto — e com a porta HDMI desativada, como foi o caso com Richard Campbell. Os Snapdragon Dev Kit enviados contam com um adaptador USB-C para HDMI.

Snapdragon Dev Kit foi anunciado com entrada HDMI, mas modelos vendidos chegaram com porta desativada ou com chassi tampando o espaço (Imagem: Divulgação/Qualcomm)

Campbell, engenheiro de computação, diretor da Microsoft e comentarista tech, supõe que a Qualcomm teve problemas na certificação da entrada HDMI com a FCC (órgão americano equivalente à Anatel). Campbell explicou em um podcast que já trabalhou no desenvolvimento de produtos com essa porta. O engenheiro comentou que um problema de radiação de sinal ou eletricidade numa etapa avançada da fabricação compromete os prazos de entrega.

Para piorar, explica Campbell, uma reprovação na certificação de um produto te leva para o fim da fila de homologação. Ou seja, se você passou por todas as etapas e precisa corrigir um único item, não terá prioridade.

Placa HDMI do Snapdragon Dev Kit tem espaço para porta HDMI — só faltou a porta (Imagem: Reprodução/Jeff Geerling)

O influencer tech Jeff Geerling também recebeu um Snapdragon Dev Kit. Geerling abriu o mini PC e notou que a placa para o HDMI tem um espaço vazio (foto acima). A placa possui um cabo para a conversão HDMI para DisplayPort. Isso poderia ser a causa do problema no Snapdragon Dev Kit.

Com informações: The Verge
Qualcomm comunica cancelamento de mini PC Windows

Qualcomm comunica cancelamento de mini PC Windows
Fonte: Tecnoblog

Asus Zenbook S 14 estreia Intel Core Ultra de 2ª geração no Brasil

Asus Zenbook S 14 estreia Intel Core Ultra de 2ª geração no Brasil

Asus Zenbook S 14 é um AI PC equipado com processador Intel Core Ultra 7 (Imagem: Divulgação/Asus)

Resumo

O novo notebook Asus Zenbook S 14 é equipado com o Intel Core Ultra 7 e custa R$ 12.999.
Ele possui tecla dedicada para ao Microsoft Copilot e tampa feita de Ceraluminium.
O modelo conta com 32 GB de RAM, 1 TB de armazenamento, tela OLED de 14 polegadas com resolução 2,8K e sistema de áudio Harman Kardon com Dolby Atmos.

A Asus anunciou nesta quinta-feira (17) o lançamento do Zenbook S 14 para o mercado brasileiro, com preço sugerido de R$ 12.999. O laptop é equipado com o Intel Core Ultra 7, processador Intel para AI PCs, dispositivos que atendem as especificações da Microsoft para executar nativamente tarefas de IA. Por conta disso, o Zenbook S 14 também possui uma tecla dedicada para o Copilot, a IA generativa da Microsoft.

O novo notebook da Asus é mais um modelo da marca a usar o material Ceraluminium, desenvolvido pela própria empresa. O Ceraluminium é um material que mistura cerâmica e alumínio (o nome é a mistura desses dois componentes), prometendo mais resistência ao laptop — principalmente contra arranhões. Além deste modelo, o Zenbook S 16 também adota o material na sua tampa

Zenbook S 14 tem potência para tarefas de IA?

Tampa do Asus Zenbook S 16 é fabricada com material Ceraluminium (Imagem: Divulgação/Asus)

O Intel Core Ultra 7 que equipa o Zenbook S 14 possui uma NPU de 47 trilhões de operações por segundo — ou 47 TOPS. Para ser considerado um AI PC e compatível com a plataforma Copilot+, a NPU precisa fornecer pelo menos 40 TOPS.

O Zenbook S 14 tem ainda 32 GB de memória RAM e 1 TB de armazenamento (bem acima dos valores mínimos de 16 GB de RAM e 256 GB de armazenamento exigidos pela Microsoft). Ele não conta com GPU dedicada.

A tela do Zenbook S 14 mede 14 polegadas e tem painel OLED. O display suporta resolução 2,8K, tem taxa de atualização variável de 120 Hz e HDR. O sistema de áudio utiliza quatro alto-falantes da Harman Kardon, além de ter suporte para Dolby Atmos.

Zenbook S 14 possui tela OLED de 14 polegadas (Imagem: Divulgação/Asus)

Outro elemento que o Zenbook S 14 adota do Zenbook S 16 é o amplo touchpad. Ele mede 16 cm de largura, que é praticamente metade da parte inferior do laptop. O touchpad também suporta os atalhos nas laterais, que permite controlar o volume e brilho da tela.

O Zenbook S 14 possui entrada HDMI 2.1, duas portas Thunderbolt 4, USB 3.2 Gen 2 Tipo A e entrada para fone e microfone. Na parte de conexão, há Bluetooth e Wi-Fi 6E.

No vídeo: conheça o Zenbook S 16, lançado há duas semanas

Asus Zenbook S 14 estreia Intel Core Ultra de 2ª geração no Brasil

Asus Zenbook S 14 estreia Intel Core Ultra de 2ª geração no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Com Windows 10 perto do fim, Microsoft recomenda compra de PC novo

Com Windows 10 perto do fim, Microsoft recomenda compra de PC novo

Surface Laptop de 13,8 polegadas com Windows 11 (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Windows 10 deixará de ser suportado pela Microsoft daqui a um ano. Com isso, muita gente que tem um PC com esse sistema operacional está se perguntando sobre o que fazer. A própria Microsoft tem uma recomendação, mas ela pode não ser agradável: compre um computador que rode o Windows 11.

Essa orientação apareceu recentemente nesta página de ajuda da Microsoft. Na pergunta “quais opções eu tenho para continuar tendo suporte para o Windows?” (em tradução livre), a Microsoft recomenda a compra de um PC novo com Windows 11:

O Windows 11 é a versão mais atual do Windows. Se você tem um PC antigo, nós recomendamos que você mude para o Windows 11 comprando um novo computador. O hardware e o software melhoraram muito, e os computadores de hoje são mais rápidos, poderosos e seguros.

Na mesma resposta, a Microsoft sugere, como alternativa, que o usuário instale o Windows 11 em seu computador atual. No entanto, isso só é possível se a máquina atender aos requisitos de hardware do Windows 11. Se você tem um computador fabricado antes de 2017, é pouco provável que ele seja compatível.

Na última parte da resposta, a Microsoft recomenda o uso do Windows 10 como uma terceira alternativa, mas lembra que o sistema operacional deixará de ser suportado em 14 de outubro de 2025.

Depois disso, você ainda poderá continuar utilizando o Windows 10, mas o sistema operacional não receberá mais atualizações funcionais e de segurança.

Para completar, não há nenhum sinal de que a Microsoft irá ampliar o prazo de suporte ao Windows 10, até porque esse sistema operacional está há dez anos no mercado.

Notebook Positivo com Windows 11 (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Alternativas que a Microsoft não menciona

Uma opção que a Microsoft não mencionou, por motivos óbvios, é a instalação de uma distribuição Linux. Distribuições como os vários “sabores” do Ubuntu e o Linux Mint são bastante amigáveis, inclusive para usuários pouco familiarizados com a tecnologia.

Mas há quem não se adapte a essa mudança, principalmente quando a pessoa usa softwares no Windows 10 que não estão disponíveis para Linux.

Outra opção, então, consiste em “forçar” a instalação do Windows 11 em um PC sem TPM 2.0 ou que não atenda a outros requisitos do sistema operacional.

Mas não há garantias de que essa alternativa funcione. Além disso, a própria Microsoft vem agindo para dificultar a instalação do Windows 11 em máquinas não compatíveis.

Com Windows 10 perto do fim, Microsoft recomenda compra de PC novo

Com Windows 10 perto do fim, Microsoft recomenda compra de PC novo
Fonte: Tecnoblog

Consumidores estão comprando novos PCs, mas não por causa da IA

Consumidores estão comprando novos PCs, mas não por causa da IA

Surface Pro no campus da Microsoft em Redmond, EUA (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

PCs equipados com chips que trazem NPU para tarefas de inteligência artificial (IA), a exemplo dos SoCs Qualcomm Snapdragon X, têm aparecido aos montes. Eles estão sendo adquiridos por consumidores finais, mas o que pesa para a decisão de compra de qualquer PC novo não é a IA. É o que aponta o IDC Research.

No cenário atual, notebooks preparados para IA, principalmente dentro da categoria Copilot+, são equipados com processadores que pertencem a uma das seguintes famílias de chips:

Qualcomm Snapdragon X Plus e Snapdragon X Elite

AMD Ryzen AI 300

Intel Core Ultra 200V (Lunar Lake)

Todos os processadores dessas linhas contam com uma NPU (Unidade de Processamento Neural) de 40 TOPS ou mais (1 TOPS corresponde a 1 trilhão de operações por segundo) e, portanto, estão aptos a executar determinadas tarefas de IA de modo nativo, dependendo pouco ou nada de serviços nas nuvens.

Mas Jitesh Ubrani, gerente de pesquisa da divisão Worldwide Mobile Device Trackers do IDC, aponta que os consumidores ainda não entenderam totalmente a importância de uma NPU.

Há aqueles que sabem que esse tipo de componente é importante em aplicações de inteligência artificial. O problema é que, pelo menos no PC, a IA ainda não provou a que veio. “Embora a IA venha sendo uma palavra da moda, ela ainda não é um fator de decisão entre os compradores de PCs”, afirma Ubrani.

Nem precisamos fingir surpresa. Na atualização 24H2 do Windows 11, a ser liberada nas próximas semanas, a Microsoft incluirá um conjunto de recursos de IA no sistema operacional, especialmente no âmbito do Copilot. Mas nenhum parece ser algo que fará a diferença no dia a dia do usuário.

Entre esses recursos poderão estar um criador de imagens para o Paint e o polêmico Recall, que faz capturas de tela de ações no Windows 11, criando um histórico organizado em uma linha do tempo para permitir que o usuário recupere informações consultadas ou criadas anteriormente.

São recursos interessantes, mas nenhum deles parece ser indispensável, pelo menos até o momento.

Snapdragon X Plus é direcionado a notebooks e tem NPU para IA (imagem: divulgação/Qualcomm)

Venda de PCs está estável

O IDC prevê que 2024 terminará com 261 milhões de PCs comercializados no mundo todo. Essa número representa um aumento de apenas 0,3% nas vendas em relação a 2023, portanto, indica que o mercado está estável. Esse não é um cenário excelente, mas também não é algo que represente uma crise.

Não há informação sobre qual parte desse volume consiste em PCs com IA, mas sabe-se que essa proporção é bem modesta. A categoria deve apresentar crescimento em vendas, mas no médio ou longo prazo.

No entendimento do IDC, a América do Norte, países da Europa Ocidental e mercados asiáticos, como o Japão, devem liderar a adoção de PCs com IA nos próximos meses. Mas isso porque os consumidores precisam de novos computadores, não necessariamente porque eles fazem questão de máquinas com NPU.

Um fator que deve contribuir para isso é o fim do suporte ao Windows 10 pela Microsoft, marcado para outubro de 2025. Essa situação pode servir de incentivo para a compra de computadores novos, visto que máquinas antigas com o Windows 10 não são compatíveis com o Windows 11.
Consumidores estão comprando novos PCs, mas não por causa da IA

Consumidores estão comprando novos PCs, mas não por causa da IA
Fonte: Tecnoblog

Novo SSD da Samsung chega a 4 TB e transfere dados a 14,5 GB/s

Novo SSD da Samsung chega a 4 TB e transfere dados a 14,5 GB/s

Novo SSD da Samsung chega a 4 TB e transfere dados a 14,5 GB por segundo (imagem: divulgação/Samsung)

O PM9E1 é um SSD da Samsung que leva o aspecto do desempenho bastante a sério. O novo modelo tem capacidade de até 4 TB. Mas o seu principal atrativo é a taxa de leitura sequencial de dados: 14,5 GB/s (gigabytes por segundo), com a taxa de gravação de dados chegando a 13 GB/s.

Para você ter noção do que esses números representam, o SSD antecessor, chamado de Samsung PM9A1, alcança 7 GB/s e 5,2 GBs de taxas de leitura e gravação sequencial de dados, respectivamente.

Um dos fatores que explicam o ganho de desempenho do Samsung PM9E1 é a implementação de uma interface PCIe 5.0 de oito canais. Já as capacidades de armazenamento, de 512 GB, 1 TB, 2 TB e 4 TB, são resultado da oitava geração da tecnologia V-NAND da Samsung (apesar de a nona geração já estar pronta).

Em tempo, V-NAND (Vertical NAND) é o nome de uma técnica que aumenta a capacidade de armazenamento de cada chip de armazenamento “empilhando” células. A oitava geração da tecnologia trabalha com 236 camadas de células.

Ainda de acordo com a Samsung, o novo SSD conta com um controlador de 5 nm que aprimora a eficiência energética da unidade. Na prática, isso significa que o PM9E1 favorecerá a autonomia de bateria do notebook que o contiver, por exemplo.

A Samsung dá a entender ainda que todos esses atributos tornam o SSD adequado a computadores capazes de executar tarefas de inteligência artificial de modo local. Não vai ser estranho se ele aparecer em um Copilot+ PC a ser lançado nos próximos meses, portanto.

Chip V-NAND de oitava geração (imagem: divulgação/Samsung)

Disponibilidade e preços do Samsung PM9E1

Por alguma razão, a Samsung publicou uma nota sobre o PM9E1, mas apagou a publicação posteriormente. O modelo só ficou conhecido porque sites como o TechPowerUp divulgaram a nota na íntegra.

De todo modo, a Samsung não divulgou os preços da linha PM9E1, tampouco deu informações sobre data de lançamento. Isso porque, provavelmente, os novos SSDs só serão fornecidos a fabricantes de PCs e a aplicações corporativas. É pouco provável que encontremos a novidade no varejo, consequentemente.

Na nota, a Samsung só informou já ter iniciado a produção em massa das novas unidades.
Novo SSD da Samsung chega a 4 TB e transfere dados a 14,5 GB/s

Novo SSD da Samsung chega a 4 TB e transfere dados a 14,5 GB/s
Fonte: Tecnoblog

AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia

AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia

AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Há burburinhos de que a AMD vai dar mais atenção a GPUs intermediárias, deixando os modelos mais avançados em segundo plano. Na feira IFA 2024, que aconteceu na semana passada, a companhia confirmou essa nova estratégia. O objetivo é priorizar os segmentos com mais potencial de vendas.

A confirmação foi dada por Jack Huynh, vice-presidente sênior de computação e gráficos da AMD, em entrevista ao Tom’s Hardware. A conversa foi guiada com base nos rumores de que a futura série de chips gráficos Radeon RX 8000 (arquitetura RDNA 4) não terá modelos high-end.

O executivo não comentou sobre a séria Radeon RX 8000 em si, mas deu a entender que há um fundo de verdade em toda essa especulação. Ele contou que, na atual fase, a AMD está preocupada em fazer escala, isto é, em aumentar a sua participação no mercado de chips gráficos.

A intenção é alcançar pelo menos 40% de presença nesse setor. Considerando apenas o segmento de GPUs dedicadas (aquelas que compõem placas de vídeo para desktops ou que adicionam capacidade gráfica a notebooks), a Nvidia deteve 88% de participação no primeiro trimestre de 2024, contra 12% da AMD (a Intel teve presença inexpressiva).

Aumentar a sua fatia de mercado requer um grande esforço da AMD, portanto. Jack Huynh explicou que um dos caminhos para isso está em focar em chips gráficos mais acessíveis e que, portanto, favorecem o volume de vendas.

(…) Não quero que a AMD seja a empresa que [cujos produtos] apenas pessoas que podem pagar por Porsches e Ferraris consigam comprar. Queremos construir sistemas de jogos para milhões de usuários.

Jack Huynh, vice-presidente sênior de computação e gráficos da AMD

Ainda segundo o executivo, esse aumento de participação ajudaria a atrair desenvolvedores. Isso é mais importante do que parece. Atrair desenvolvedores significa ter jogos e outros softwares mais bem otimizados para trabalhar com GPUs da AMD.

Tudo isso deixa claro que a companhia priorizará chips gráficos que oferecem boa experiência em jogos, mas que não são tão avançados no aspecto do desempenho geral.

GPU AMD Radeon (imagem: divulgação/AMD)

AMD não deve abandonar segmento de GPUs high-end

Priorizar um segmento não significa abandonar outro. Em nenhum momento Huynh disse que a AMD deixará de desenvolver GPUs avançadas. É possível que a companhia ainda dedique algum esforço a elas, mas sem expectativas de vencer os modelos mais sofisticados da Nvidia.

Essa abordagem faria sentido. Se a AMD deixa de desenvolver GPUs avançadas, os consumidores podem interpretar esse movimento como uma incapacidade da companhia de rivalizar com a Nvidia, logo, passariam a desconfiar até dos chips gráficos mais acessíveis. Uma placa de vídeo topo de linha serviria de chamariz para modelos menos potentes, portanto.

De todo modo, não vai demorar para conhecermos a real estratégia da AMD. A previsão é a de que a série Radeon RX 8000 seja anunciada oficialmente até o final de 2024 ou, no mais tardar, no começo do próximo ano.
AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia

AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia
Fonte: Tecnoblog