Category: Computador

Raspberry Pi 5 ganha variação com 16 GB de RAM, mas preço é alto

Raspberry Pi 5 ganha variação com 16 GB de RAM, mas preço é alto

Raspberry Pi 5 com 16 GB de RAM (imagem: divulgação/Raspberry Pi)

Anunciada em setembro de 2023, a linha Raspberry Pi 5 ficou mais abrangente. Uma versão da placa que oferece 16 GB de memória RAM foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (9). O seu preço sugerido é de US$ 120, valor equivalente a R$ 733 na conversão atual.

O Raspberry Pi 5 estreou no mercado em versões com 4 GB e 8 GB de memória RAM. Ambas são suficientes para grande parte dos projetos que se beneficiam desse tipo de placa.

Contudo, há aplicações que podem funcionar com menos memória, o que favorece o fator custo. Isso explica o lançamento do Raspberry Pi 5 de 2 GB de RAM, em agosto de 2024.

Por outro lado, há aplicações que precisam de mais RAM, para lidar com softwares mais complexos ou volumes de dados maiores, por exemplo. A própria Raspberry Pi dá como exemplo aplicações de inteligência artificial baseadas em modelos de linguagem de larga escala (LLMs).

A resposta para essa demanda é o Raspberry Pi 5 com 16 GB de RAM. É verdade que US$ 120 para um dispositivo que tem o fator custo-benefício como chamariz é um preço elevado. Porém, módulos de RAM têm custo significativo. Dificilmente a Raspberry Pi conseguiria implementar um preço mais baixo do que isso.

Todas as opções do Raspberry Pi 5

Com o anúncio de hoje, a linha Raspberry Pi 5 passa a oferecer as seguintes opções:

Raspberry Pi 5 de 2 GB (US$ 50)

Raspberry Pi 5 de 4 GB (US$ 60)

Raspberry Pi 5 de 8 GB (US$ 80)

Raspberry Pi 5 de 16 GB (US$ 120)

As demais especificações de hardware são praticamente as mesmas para todos os modelos (elas são descritas no final do texto).

A dúvida que fica no ar agora é se mais variações serão lançadas. É pouco provável. Embora o chip que comande o Raspberry Pi 5 (Broadcom BCM2712D0) suporte até 64 GB de RAM, lançar um modelo com essa capacidade ou com 32 GB de memória tende a ser inviável, novamente por conta do fator custo.

Fala-se sobre uma versão do Raspberry Pi 5 com 1 GB que seria a opção mais barata da linha, mas desconfio que o seu lançamento também pode ser inviável, desta vez por conta do fator desempenho. De todo modo, estamos de olho.

Raspberry Pi 5 (imagem: divulgação/Raspberry Pi)

Especificações do Raspberry Pi 5 de 16 GB

Chip: Broadcom BCM2712D0, quad-core, 2,4 GHz, 64 bits, GPU VideoCore VII de 800 MHz

RAM: 16 GB de memória LPDDR4X-4267

Armazenamento: suporte a cartão microSD

Conectividade sem fio: Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth 5 / BLE

Conectividade com fio: USB 2.0 (2), USB 3.0 (2), Gigabit Ethernet, HDMI 4Kp60 (2)

Conectores: 4-lane MIPI para câmeras ou telas (2), PCIe 2.0, UART , RTC, GPIO de 40 pinos

Dimensões: 85 x 56 mm

Raspberry Pi 5 ganha variação com 16 GB de RAM, mas preço é alto

Raspberry Pi 5 ganha variação com 16 GB de RAM, mas preço é alto
Fonte: Tecnoblog

Nada de Windows: Valve quer o SteamOS rodando em PCs portáteis

Nada de Windows: Valve quer o SteamOS rodando em PCs portáteis

Steam Deck com SteamOS (imagem: divulgação/Valve)

Resumo

A Lenovo anunciou o Legion Go S, primeiro PC portátil gamer feito por uma empresa externa à Valve a vir com o SteamOS.
O aparelho possui tela LCD de 8 polegadas, resolução de 1920×1200 pixels, até 32 GB de RAM, processadores AMD Ryzen e até 1 TB de SSD.
O SteamOS é um sistema operacional baseado na distribuição Arch Linux, com interface e recursos específicos para jogos.
O preço inicial do Legion Go S nos EUA será US$ 599 com o Steam OS, mas uma versão com Windows 11 também estará disponível por US$ 729.

PCs portáteis para jogos são cada vez mais comuns, mas eles têm uma limitação importante: costumam ser baseados no Windows 11, sistema operacional funcional, mas inapropriado para telas pequenas. No que depender da Valve, o SteamOS será a solução para esse problema.

Durante a CES 2025, A Lenovo anunciou o Legion Go S, oficialmente, o primeiro PC portátil gamer feito por uma empresa externa à Valve a vir com o SteamOS como sistema operacional.

O SteamOS é baseado na distribuição Arch Linux, mas tem o diferencial de ter interface e recursos específicos para a execução de jogos, principalmente no que diz respeito à linha de portáteis Steam Deck.

Se alguém quiser rodar o SteamOS em outro tipo de equipamento precisa baixar a imagem do sistema e agir por conta própria, por assim dizer. Mas tudo indica que essa dinâmica será diferente a partir deste ano.

Além de liberar o SteamOS para o Lenovo Legion Go S, a Valve revelou planos de permitir que os usuários interessados instalem o sistema operacional em outros portáteis, de modo oficial.

Ainda não há uma lista de dispositivos compatíveis, mas, ao The Verge, Pierre-Loup Griffais prometeu liberar uma versão para esses equipamentos depois de março. Griffais é um dos principais nomes por trás da linha Steam Deck e do próprio SteamOS.

Também poderemos esperar por mais portáteis saindo de fábrica com o SteamOS. No caso do Lenovo Legion Go S, Griffais explicou que o modelo executará a mesma imagem do sistema direcionada aos dispositivos Steam Deck, bem como receberá as mesmas atualizações.

Nesse sentido, o Lenovo Legion Go 2, que está em fase de protótipo, mas será lançado oficialmente com Windows 11, deverá ter uma imagem oficial do SteamOS disponível como alternativa.

O mesmo tratamento poderá ser esperado para outros portáteis, até porque a Valve não quer que o SteamOS se torne um sistema operacional fragmentado (com muitas versões diferentes no mercado).

O portátil Legion Go S (imagem: divulgação/Lenovo)

Microsoft também tem planos para PCs portáteis

Não pense que a Microsoft está observando esse movimento com desinteresse. Também de carona na CES 2025, a companhia deixou claro que quer melhorar a experiência do Windows 11 em PCs portáteis.

Em linhas gerais, a promessa é a de combinar o melhor das experiências do Xbox e do próprio Windows. Contudo, a Microsoft ainda não revelou quando e como pretende fazer isso.

O Lenovo Legion Go S

Em tempo, o Lenovo Legion Go S é um PC portátil com tela LCD de 8 polegadas, resolução de 1920×1200 pixels e taxa de atualização de 120 Hz.

A novidade pode ser equipada ainda com até 32 GB de memória LPDDR5X, chip AMD Ryzen Z2 Go ou Ryzen Z1 Extreme, até 1 TB de armazenamento via SSD, além de bateria de 55,5 Whr.

A versão do portátil com SteamOS será lançada nos Estados Unidos com preço sugerido de US$ 599 (R$ 3.670). Uma versão com Windows 11 também estará disponível, mas por US$ 729 (R$ 4.465).
Nada de Windows: Valve quer o SteamOS rodando em PCs portáteis

Nada de Windows: Valve quer o SteamOS rodando em PCs portáteis
Fonte: Tecnoblog

Nvidia está mais perto de lançar uma CPU para PCs

Nvidia está mais perto de lançar uma CPU para PCs

Jensen Huang, CEO da Nvidia (foto: divulgação/Nvidia)

E se você tivesse um PC com CPU da Nvidia, em vez de um chip Intel ou AMD? Essa possibilidade não está longe de se tornar real. Na esteira da CES 2025, Jensen Huang, CEO da Nvidia, deu a entender que a companhia tem planos para uma CPU baseada na arquitetura Arm voltada justamente a PCs.

Embora ainda não haja nenhum anúncio oficial a respeito, os primeiros passos para isso já foram dados. Na CES 2025, a Nvidia anunciou o supercomputador para IA Project Digits. O equipamento é baseado em um chip desenvolvido pela Nvidia em parceria com a MediaTek.

O tal chip foi batizado como Nvidia GB10 Grace Blackwell Superchip. Ele conta com uma GPU Blackwell com núcleos Cuda e Tensor, o que faz sentido, afinal, esse é um tipo de tecnologia que a Nvidia domina.

Mas o GB10 também conta com uma CPU de 20 núcleos e arquitetura Arm. É neste ponto que a história começa a ficar mais interessante. Apesar de ser fruto de uma parceria com a MediaTek, esse chip pode ser um passo verdadeiro da Nvidia rumo ao segmento de CPUs para PCs.

Durante uma apresentação para investidores, Huang explicou que a Nvidia escolheu a MediaTek como parceira para o projeto de uma CPU otimizada para eficiência energética e passível de ser produzida em larga escala. Esse é um forte sinal de que a Nvidia tem planos consistentes para esse chip.

O executivo não explicou se essa CPU será direcionada ao segmento de PCs, mas, quando questionado a respeito, reforçou “você sabe, obviamente temos planos [para isso]”.

Project Digits é um supercomputador de IA (imagem: reprodução/Nvidia)

Nvidia brigaria diretamente com a Qualcomm

Se realmente ingressar no mercado de CPUs para PCs, a Nvidia terá como principal rival a Qualcomm, e não exatamente a Intel e a AMD. Isso porque a Qualcomm já tem chips de arquitetura Arm voltados a PCs. Na CES 2025, a companhia chegou a anunciar um Snapdragon X para computadores mais acessíveis.

Um detalhe interessante é que Huang reconheceu que até a MediaTek pode lançar uma CPU de arquitetura Arm para PCs, por conta própria. Faria sentido. A MediaTek poderia direcionar seus chips ao segmento doméstico, enquanto a Nvidia focaria seus esforços nos segmentos profissionais, como já vem fazendo.

O Project Digits é um bom exemplo disso. Apesar de ter o tamanho de um Mac Mini, a novidade é um supercomputador direcionado a projetos de inteligência artificial. Não por acaso, o seu preço inicial gira em torno dos US$ 3.000 (R$ 18.270).

Por ora, tudo está no campo das especulações. De todo modo, os próximos meses prometem ser interessantes. Huang deixou expectativas no ar.

Enquanto isso, as rivais da Nvidia seguem o seu caminho. Aproveitando a CES 2025:

a Qualcomm lançou um Snapdragon X mais simples, como já informado;

a AMD anunciou uma grande quantidade de CPUs Ryzen, principalmente para notebooks;

a Intel revelou mais chips Core Ultra de alto desempenho para notebooks.

Com informações: Reuters
Nvidia está mais perto de lançar uma CPU para PCs

Nvidia está mais perto de lançar uma CPU para PCs
Fonte: Tecnoblog

Nvidia GeForce RTX 5090 chega com 32 GB de VRAM e nova arquitetura

Nvidia GeForce RTX 5090 chega com 32 GB de VRAM e nova arquitetura

Nvidia GeForce RTX 5000 é lançada com quatro novas GPUs e arquitetura Blackwell (Imagem: Divulgação)

A Nvidia anunciou na noite desta segunda-feira (6) a linha de placas de vídeo GeForce RTX 5000, a nova geração das suas GPUs para gamers. Seguindo a tradição dos últimos lançamentos, o CEO Jensen Huang apresentou quatro placas de vídeo: RTX 5090, RTX 5080, RTX 5070 Ti e RTX 5070 (listadas pela ordem de desempenho). As duas primeiras chegam ainda em janeiro, com as GPUs de final 70 esperadas para fevereiro.

Nos Estados Unidos as novas placas de vídeo da Nvidia chegarão com os seguintes preços sugeridos:

RTX 5090: US$ 1.999 (R$ 12.224)

RTX 5080: US$ 999 (R$ 6.071)

RTX 5070 Ti: US$ 749 (R$ 4.552)

RTX 5070: US$ 549 (R$ 3.336)

O que há de novo na Nvidia GeForce RTX 5090?

Nvidia GeForce RTX 5090 é placa de vídeo “ultra premium” (Imagem: Divulgação)

A RTX 5090 estreia a arquitetura Blackwell para as placas de vídeo para consumidores — assim como os outros modelos anunciados nesta semana. A GPU tem 32 GB de memória VRAM do tipo GDDR7, com largura da banda de 1.792 GB/s. Esse valor representa um aumento de 78% em relação à RTX 4090. Os núcleos CUDA saíram de 16.384 para 21.760.

Segundo a Nvidia, a RTX 5090 é duas vezes mais rápida que a RTX 4090 no processamento gráfico. Em compensação, o consumo energético é de 575 W em capacidade máxima e a empresa recomenda uma fonte de 1.000 W.

Por outro lado, as inovações da arquitetura Blackwell prometem uma maior eficiência energética. Assim, a expectativa é que em raríssimas ocasiões ela atinja o consumo de 575 W (insira aqui uma piada com Crisis, leitor).

A RTX 5090, assim como as outras GPUs da linha, estreiam a quarta geração da Nvidia DLSS e trazem a quarta geração dos núcleos de ray tracing. Uma boa melhoria da placa de vídeo está no seu tamanho, menor que a RTX 4090 e capaz de caber em gabinetes menores — pelo menos no caso da Founders Edition.

RTX 5080, RTX 5070 Ti e RTX 5070

Comparativo da Nvidia GeForce RTX 5080 e GeForce RTX 4080 (Imagem: Divulgação)

A RTX 5080 também é vendida como uma GPU duas vezes mais rápida que a sua antecessora (RTX 4080). Essa nova GPU possui 16 GB de memória VRAM GDDR7 e largura da banda de 960 GB/s. Ao contrário da geração passada, a Nvidia não lançou versões com duas configurações de memória.

A RTX 5080 tem 10.572 núcleos CUDA e um consumo energético de 360 W. A Nvidia recomenda o uso de uma fonte de 850 W.

As RTX 5070 Ti e 5070 são as mais “modestas” da nova geração — enquanto a Nvidia não lançar a RTX 5060 para desktop e a RTX 5050 para laptops. As especificações dessas GPUs são as seguintes:

 RTX 5070 TiRTX 5070Memória16 GB de memória VRAM GDDR712 GB de memória VRAM GDDR7Largura de banda de memória896 GB/s672 GB/sNúcleos CUDA8.9606.144Versão do DLSSDLSS 4DLSS 4Consumo energético e fonte recomendada300 W e fonte de 750 W250 W e fonte de 650 W

Houve mudanças no preço de lançamento das RTX 5000?

Nvidia GeForce RTX 5090, GeForce 5070 Ti e GeForce RTX 4070 estão mais caras (Imagem: Divulgação)

Com exceção da RTX 5080, que teve uma queda de preço de US$ 200 em relação a sua antecessora, todas as novas GPUs estão mais caras que a geração passada, lançada em 2022. O preço de lançamento da RTX 5090 é US$ 400 mais caro que a RTX 4090. A RTX 5070 Ti e RTX 5070 subiram US$ 50 em seus valores.

Por mais que muita coisa tenha mudado na economia e no foco da Nvidia nos últimos dois anos, o aumento de US$ 400 na RTX 5090 espanta. A justificativa para isso está no salto de desempenho da arquitetura Blackwell e sua maior memória GDDR7, que foi de 24 GB para 32 GB.

Curiosamente, a queda de preço da RTX 5080 é acompanhada de uma atualização no tipo de memória VRAM, que usava memórias GDDR6X e foi para GDDR7 (presente em toda a linha).

O Tecnoblog entrou em contato com a Nvidia para saber sobre a previsão de lançamento e preço no Brasil. A matéria será atualizada com a resposta da empresa assim que for recebida.

Notebooks com GPUs RTX 5000 chegam em março

Notebooks com Nvidia GeForce 5000 serão lançados em março, incluindo modelos com a RTX 5090 mobile (Imagem: Divulgação)

A Nvidia divulgou que os primeiros notebooks equipados com GPUs RTX 5000 chegam ao mercado em março. Assim como a geração passada, a top das tops RTX 5090 terá uma versão mobile. No entanto, a RTX 5090 para laptops terá “apenas” 24 GB de memória VRAM GDDR7. Acer, ASUS, Dell, GIGABYTE, HP, Lenovo, MECHREVO, MSI e Razer serão as primeiras empresas a usar a linha RTX 5000 em seus notebooks.

Com informações de The Verge
Nvidia GeForce RTX 5090 chega com 32 GB de VRAM e nova arquitetura

Nvidia GeForce RTX 5090 chega com 32 GB de VRAM e nova arquitetura
Fonte: Tecnoblog

Nvidia Digits é um supercomputador de IA que lembra um Mac Mini

Nvidia Digits é um supercomputador de IA que lembra um Mac Mini

Project Digits é um supercomputador de IA (imagem: reprodução/Nvidia)

Já pensou em ter um “supercomputador de IA” para uso próprio? Revelado na CES 2025, o Project Digits é uma iniciativa da Nvidia que tem essa proposta. Trata-se de uma máquina desenvolvida para execução de tarefas de inteligência artificial. As suas dimensões reduzidas remetem a um Mac Mini.

A Nvidia dá a entender que o Project Digits é direcionado a pesquisadores, cientistas de dados e estudantes que desenvolvem trabalhos que se beneficiam da IA.

Nesse sentido, o equipamento pode ser instalado não só em laboratórios ou centros de pesquisa, como também no conforto do lar, como se a novidade fosse um PC convencional. Basta conectar monitor, teclado e mouse ao equipamento para usufruir dele.

Interior do Project Digits (imagem: reprodução/Nvidia)

Project Digits é pequeno, mas poderoso

Não se deixe enganar pelo tamanho compacto do Project Digits. O equipamento tem um conjunto de hardware bastante potente. Começa pela implementação do também novo Nvidia GB10 Grace Blackwell Superchip. Esse SoC conta com uma CPU Nvidia Grace de 20 núcleos e arquitetura Arm, bem como com uma GPU Blackwell com núcleos Cuda e Tensor.

Desenvolvido em conjunto com a MediaTek, o GB10 oferece desempenho de até 1 petaflop, ou seja, pode executar 1 quatrilhão de operações matemáticas por segundo seguindo o modelo de precisão FP4, sem abrir mão da eficiência energética. Para tanto, o chip trabalha em conjunto com 128 GB de memória DDR5X e até 4 TB de armazenamento flash.

Tudo isso permite que o Project Digits execute modelos de linguagem de larga escala com até 200 bilhões de parâmetros, explica a Nvidia. Pode-se ainda combinar duas unidades do equipamento via tecnologia Nvidia ConnectX para a execução de modelos com até 405 bilhões de parâmetros.

Só para constar, o sistema operacional padrão da máquina é o Nvidia DGX, que é baseado No Ubuntu Linux.

Project Digits é um supercomputador de IA (imagem: reprodução/Nvidia)

Tudo isso tem seu preço

É claro que um equipamento como esse não seria acessível. A Nvidia informa que o Project Digits será lançado oficialmente em maio de 2025 com preços a partir de US$ 3.000 (R$ 18.270 na conversão atual).

Vale destacar que o Project Digits não é a única novidade da Nvidia na CES 2025. Outros anúncios no evento incluem a aguardada linha de chips gráficos RTX GeForce 50.
Nvidia Digits é um supercomputador de IA que lembra um Mac Mini

Nvidia Digits é um supercomputador de IA que lembra um Mac Mini
Fonte: Tecnoblog

Alienware anuncia volta do notebook gamer Area-51, com fabricação no Brasil

Alienware anuncia volta do notebook gamer Area-51, com fabricação no Brasil

Novo notebook Area-51 tem sistema de refrigeração aprimorado (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

A Dell anunciou a volta da série Area-51, da Alienware, sua marca voltada para o público gamer. O notebook combina design diferenciado e alta potência. Ele será fabricado no Brasil, algo inédito para a linha, chegando ao mercado nacional ainda em 2025.

Vale lembrar que, no mesmo evento, a Dell anunciou a aposentadoria das marcas tradicionais de notebooks, como XPS, Inspiron, Latitude e outras. Do lado não-gamer da empresa, haverá apenas três linhas: Dell, Dell Pro e Dell Pro Max.

Area-51 ficou ausente do portfólio da Alienware nos últimos anos (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Quais são as principais características do Area-51?

O Alienware 16 Area-51 conta com potência total de 280 W, sendo 175 W de potência gráfica e 105 W de perfil de design térmico. A placa gráfica é uma GeForce RTX Série 50, e a CPU, um Intel Core Ultra 9 275HX. Para garantir que este conjunto tenha um desempenho estável, a Dell aperfeiçoou a refrigeração, conseguindo entregar um fluxo de ar 37% maior com 15% menos barulho.

A tela do Area-51 tem 16 polegadas e resolução QHD+, com proporção 16:10 e taxa de atualização de 240 Hz. A webcam oferece resolução 4K, suporte a HDR e detector de presença. Em áudio, há quatro alto-falantes que oferecem som espacial no padrão Dolby Atmos.

Design inspirado na aurora boreal

A linha Area-51 estreou em 1998 e ficou marcada pelas escolhas de design diferenciadas — como sugere o nome, quase sempre inspiradas em temas alienígenas. Para o modelo de 2025, a Dell se inspirou na aurora boreal, com acabamento escuro no alumínio anodizado, iluminação imprevisível no recuo da parte traseira e ventoinhas com luzes RGB.

Em algumas configurações, há uma janela na parte inferior do notebook, que permite ver o interior do aparelho. As luzes acendem durante a inicialização, e a máquina conta com um novo efeito sonoro ao ligar.

Area-51 será fabricado no Brasil pela primeira vez

A linha Area-51 ficou ausente do portfólio da Alienware nos últimos anos. Ela retorna em 2025 com fabricação no Brasil, pela primeira vez na história da linha. Tomas Berny, gerente de produto gaming da Dell, diz que a fabricação local é um salto na oferta para o mercado nacional, que permitirá “atender aos games entusiastas e aqueles que sempre querem estar um passo à frente”.

Por enquanto, não há data para chegada ao mercado, nem preço. A Dell afirma que as configurações serão anunciadas quando o lançamento estiver mais próximo.

O jornalista viajou a Nova York (EUA) a convite da Dell
Alienware anuncia volta do notebook gamer Area-51, com fabricação no Brasil

Alienware anuncia volta do notebook gamer Area-51, com fabricação no Brasil
Fonte: Tecnoblog

O que esperar da CES 2025? IA, carros e telas devem dominar a feira

O que esperar da CES 2025? IA, carros e telas devem dominar a feira

CES 2025 trará principais tendências do setor de tecnologia (Imagem: Giovanni Santa Rosa/ Tecnoblog)

Principal feira de tecnologia do mundo, a CES 2025 acontece de 7 a 10 de janeiro em Las Vegas (Estados Unidos). Neste caso, contrariando o ditado, o que acontece em Vegas, não fica em Vegas: o Tecnoblog estará lá e vai mostrar as novidades mais legais, inovadoras e intrigantes.

Enquanto o evento não chega, é bom ficar por dentro do que deve rolar. A inteligência artificial continua como o assunto mais quente, enquanto telas e carros devem chamar a atenção com algumas ideias malucas. Além disso, grandes empresas devem apresentar TVs, chips e computadores que chegarão às lojas ao longo do ano.

Inteligência artificial

A inteligência artificial domina o noticiário de tecnologia nos últimos anos — e na CES 2025, não vai ser diferente. Como nota o TechCrunch, serão poucos os produtos na programação que não vão mencionar IA de uma forma ou outra.

A expectativa é que as empresas apresentem na feira vários recursos da chamada “IA agêntica”, nome dado aos modelos capazes de executar tarefas em computadores, smartphones ou demais sistemas sem que o usuário precise abrir apps ou configurações, por exemplo.

Rabbit R1 desapontou compradores (Imagem: Divulgação / Rabbit)

Um ponto que desperta a curiosidade é o futuro dos dispositivos centrados em IA. Em 2024, o AI Pin e o Rabbit R1 chamaram a atenção. No entanto, os aparelhinhos comandados por voz ficaram longe de entregar na vida real o que prometeram — vamos ver se outros produtos tentarão a sorte neste formato.

Telas e monitores

O setor de displays sempre é um dos mais interessantes da CES, e algumas novidades já começaram a aparecer. A Samsung, a Asus e a MSI anunciaram seus respectivos monitores 4K OLED de 27 polegadas e taxa de atualização de 240 Hz.

Já a LG deve mostrar um monitor OLED 5K de 45 polegadas que pode ser “entortado” para ajustar a curvatura. A marca também vai mostrar a linha QNED Evo de TVs LCD e uma série de telas curvas OLED.

LG UltraGear de 45 polegadas tem resolução 5K2K (Imagem: Divulgação/LG)

Carros

A CES não é um salão do automóvel, mas sempre dá um gostinho das novidades de tecnologia para carros. Nesta edição, a Hyundai Mobis promete mostrar um pouco da sua tela holográfica em para-brisas. A BMW vai na mesma linha, com uma tela touch que se estende por todo o painel, chamada Panoramic iDrive. Já a Honda apresentará dois protótipos elétricos da 0 Series e um sistema operacional próprio.

Hyundai Mobis já mostrou como será seu estande na CES 2025 (Imagem: Divulgação/Hyundai)

Empresas de outros setores também vão mostrar novidades para carros. A Afeela, joint venture criada pela Sony e pela Honda, pode mostrar seu veículo com um PS5 embutido. Já a Qualcomm possivelmente terá anúncios sobre chips para carros em suas apresentações.

Computadores

Várias marcas aproveitam a CES para mostrar novos desktops e notebooks, que vão dos mais triviais aos mais experimentais. O Lenovo ThinkBook Plus Gen 5 Hybrid é um exemplo deste segundo grupo: com teclado destacável, ele roda Windows e Android.

Segundo vazamentos, a marca chinesa também pode apresentar um laptop “enrolável”, com uma tela que pode ser estendida para cima. A empresa mostrou um conceito do tipo em 2023, mas parece que agora o produto será realmente lançado.

Vazamento indica como será o notebook enrolável da Lenovo (Imagem: Reprodução/Evan Blass)

Chips

Duas gigantes dos chips devem mostrar novas placas de vídeo na CES 2025: a AMD já confirmou que a RDNA 4 chegará no começo deste ano. Em uma conferência com investidores em outubro, a CEO Lisa Su prometeu que a placa gráfica terá desempenho melhor de ray tracing e novas capacidades de IA.

Também existe a expectativa de a Nvidia apresentar a série RTX 5000 na feira — segundo rumores, a RTX 5090 pode ser 70% mais rápida que a RTX 4090. A apresentação do CEO Jensen Huang promete ser uma das mais disputadas da CES.

Com informações: Cnet, TechCrunch, Engadget, Mashable
O que esperar da CES 2025? IA, carros e telas devem dominar a feira

O que esperar da CES 2025? IA, carros e telas devem dominar a feira
Fonte: Tecnoblog

Intel teve ano caótico, com saída de CEO e esperança com placa de vídeo

Intel teve ano caótico, com saída de CEO e esperança com placa de vídeo

Intel surpreendeu mercado ao trocar de CEO (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Crise financeira, término de um relacionamento de anos, muitas falhas, e um mínimo de esperança. Pode parecer a retrospectiva de alguma pessoa com um ano difícil, mas na realidade se trata do resumo do que a gigante da tecnologia Intel passou em 2024. A empresa enfrentou alguns de seus piores momentos, mas viu a esperança reacender num dos segmentos mais promissores: o de placas gráficas, as famosas GPUs.

Veja nesta retrospectivaUma crise sem precedentesCEO Pat Gelsinger sai de cenaO chip da tela azul da morteIntel Arc fecha ano com ótimas notícias

Uma crise sem precedentes

“E os resultados financeiros da Intel em 2024, ó” (imagem: divulgação/Intel)

2024 marcou uma das piores (talvez a pior) crises financeiras da Intel. A empresa do lado azul da força fechou o terceiro trimestre do ano no vermelho, com prejuízo de US$ 16,6 bilhões (R$ 99 bilhões), o maior da sua história. No primeiro trimestre do ano, as perdas foram de US$ 2,8 bilhões (R$ 17,2 bilhões).

Parte dessa crise vem do investimento da Intel em novas fábricas de chips da Intel Foundry, sua divisão que concorre com a TSMC. A expectativa da empresa era de receber um contrato volumoso de produção, o que não ocorreu. Por sorte, a Intel tem um contrato com militares dos Estados Unidos avaliado em US$ 11,5 bilhões (R$ 71 bilhões), o que ajuda nas contas, mas não faz milagre.

Para salvar de fato as finanças da empresa, o CEO Pat Gelsinger (falaremos mais dele adiante) fez o arroz com feijão das grandes companhias: passaralho e corte de gastos. Foram 15 mil demissões em agosto. A meta é economizar US$ 10 bilhões no próximo ano.

Há ainda a possibilidade de vender a Intel Foundry, já que, das fabricantes de chips, apenas a Intel e a Samsung possuem fábricas próprias. Todas as demais (como AMD, Apple, Qualcomm e Nvidia) terceirizam essa parte, normalmente com a TSMC.

CEO Pat Gelsinger sai de cena

Pat Gelsinger, ex-CEO da Intel, se aposentou — ou foi convidado a se aposentar (Imagem: Divulgação/Intel)

Aos 45 minutos do segundo tempo, a Intel anunciou a aposentadoria de Pat Gelsinger. O ex-CEO entrou na empresa aos 18 anos, passou por diversos cargos, liderou o desenvolvimento dos chips 80486, virou diretor de tecnologia (CTO) e vice-presidente antes de sair em 2009 para virar CEO da VMWare. Ele retornou em 2021 para assumir o cargo de CEO da velha casa.

Foi sob o comando dele que a empresa chegou à crise atual. Aliás, um dos motivos para a aposentadoria seria tentar recuperar a confiança dos investidores. E tal qual ocorre no futebol brasileiro, a demissão de um treinador dá certa esperança para a torcida.

Enquanto as rivais investiam na produção de hardware para IAs generativas (vide a Nvidia, que chegou a valer US$ 3 trilhões), Pat Gelsinger apostou nas foundries para fabricar chips para clientes. Ele pode ter percebido o sucesso da TSMC e o contrato bilionário com a Apple, mas o resultado foram fábricas paradas.

Ironicamente, a Intel teve a oportunidade de adquirir 15% das ações da OpenAI por US$ 1 bilhão. A proposta foi realizada em 2018, mas o então CEO Bob Swam não acreditou que IAs generativas se popularizariam tão rápido. Gelsinger dobrou a aposta.

O chip da tela azul da morte

Processadores Intel Core de 13ª geração e 14ª geração causaram telas azuis em alguns computadores (Imagem: Divulgação/Intel)

Em meados de 2024, os processadores Intel Core de 13ª e 14ª geração causaram problemas aos usuários. Uma falha no controle de tensão causava uma instabilidade, que por sua vez gerava travamentos, reinicializações ou até a infame tela azul da morte.

Os relatos deste problema começaram ainda no fim de 2022 e foram aumentando no decorrer de 2024.

No início, acreditava-se que apenas os modelos Core i7 e Core i9, os mais potentes, sofriam da falha. Contudo, a Intel reconheceu que o problema poderia ocorrer em qualquer processador com TDP de pelo menos 65 W.

Para piorar, o patch de correção só funciona em chips que ainda não passaram pelo problema. Os clientes que passaram pela pane teriam, portanto, de pedir a troca do componente. A Intel se negou a fazer um recall e a recolher os chips das lojas.

Intel Arc fecha ano com ótimas notícias

Placa de vídeo Intel Arc B580 é a gota de esperança no ano trágico da Intel (Imagem: Divulgação/Intel)

Depois de tanta desgraça, a Intel termina o ano com o lançamento das placas de vídeo Arc B580 e B570. A segunda geração (e possivelmente última) de GPUs recebeu ótimas análises da mídia especializada, em especial pela estreia da B580, criada para competir com a Nvidia RTX 4060.

A Intel Arc B580 chegou com desempenho que supera a RTX 4060 em alguns cenários, o que é ótimo para a Intel. Assim como a Nvidia RTX 4060 e a AMD Radeon RX 7600, a GPU do lado azul da força atende ao público que busca um hardware para rodar games em Full HD e, dependendo das configurações, também em Quad HD.

Para os consumidores internacionais, o destaque é o preço: a GPU da Intel sai por US$ 249 nos Estados Unidos – US$ 50 a menos que a rival da Nvidia e US$ 20 a menos que a Radeon RX 7600. Ainda não se sabe quanto o produto vai custar no Brasil.

Com os problemas financeiros de 2024, rumores apontam que a Intel pode reduzir investimentos em algumas divisões. Ainda que a Arc B580 seja uma baita GPU, o segmento não é muito lucrativo para a empresa. Assim, faria mais sentido investir em mercados mais garantidos, como o de processadores para consumidores e servidores.
Intel teve ano caótico, com saída de CEO e esperança com placa de vídeo

Intel teve ano caótico, com saída de CEO e esperança com placa de vídeo
Fonte: Tecnoblog

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

CEO Tim Cook dá início a evento da Apple (imagem: reprodução/Apple)

Em 2024, a Apple lançou a quarta geração da sua linha de chips para computadores de um jeito diferente: o M4 chegou ao iPad antes de aparecer no Mac. A marca também reduziu o Mac Mini e deixou o iPad Pro bem fininho.

O ano da empresa de Cupertino teve ainda brigas com a União Europeia, um comercial para lá de polêmico e um botão novo no iPhone. A marca da maçã também tentou correr atrás do prejuízo na disputa do mercado de inteligência artificial, mas com a Apple Intelligence, fica claro que ela largou depois e continua bem atrás das concorrentes.

Veja nesta retrospectiva1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro4️⃣ Polêmico comercial5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar

Já faz alguns anos que a inteligência artificial generativa é o assunto do momento. Enquanto Google, Microsoft e Samsung (entre outras empresas) lançaram rapidamente seus produtos, a Apple demorou um pouquinho mais.

Em junho, durante a WWDC 2024, a Maçã apresentou sua Apple Intelligence. O pacote traz ferramentas para transformar rabiscos em desenhos, sugerir respostas, resumir notificações, remover objetos de fotos e pedir para a Siri usar o ChatGPT na hora de dar respostas.

Apesar do anúncio já ter quase seis meses, nem todos os recursos da Apple Intelligence estão disponíveis. No iOS 18.1, em outubro, chegaram as ferramentas de texto e a limpeza de objetos em fotos. No iOS 18.2, em dezembro, veio a integração da Siri com o ChatGPT.

Mesmo assim, há limitações importantes. Uma delas é de hardware: entre os smartphones, apenas iPhones 16 Pro, 16 e 15 Pro têm acesso aos recursos. Outro problema é que a IA da Apple só terá suporte ao português em 2025 — por enquanto, ela só fala e entende inglês.

2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS

Depois de anos de discussões, legislações, julgamentos e muito mais, finalmente chegou a hora de a Apple mexer no seu sistema para adequá-lo às regras da União Europeia.

As mudanças foram anunciadas em janeiro:

O sideloading (instalação direta de apps, sem precisar da App Store) está liberado.

Lojas de apps alternativas estão disponíveis para o iPhone.

Apps poderão usar sistemas de outras empresas para processar pagamentos de compras de itens ou assinaturas, por exemplo.

Navegadores de outras empresas agora podem usar seus próprios motores de renderização — antes, eram obrigados a usar o WebKit, da Apple.

O NFC do iPhone poderá ser usado para pagamentos sem precisar do app Carteira e do Apple Pay.

Parecia o fim das brigas envolvendo comissões e métodos de pagamento, mas não foi o que ocorreu. A Apple criou novas taxas e regras para apps distribuídos fora da App Store, irritando Spotify e Meta, por exemplo.

E em 2025, poderemos ver novos capítulos desta novela aqui no Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer que a Apple libere sideloading, lojas alternativas e outros sistemas de pagamento para compras in-app. A empresa recorreu da decisão.

3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro

Nos últimos anos, a Apple vinha colocando seus novos chips primeiro nos computadores e depois nos tablets. Em 2024, a empresa inverteu isso e promoveu a estreia do M4 no iPad Pro, no mês de maio.

iPad Pro 2024 tem chip atualizado e tela OLED (Imagem: Reprodução/Apple)

Além do novíssimo chip, a versão top de linha do iPad recebeu tela OLED pela primeira vez, com dois painéis sobrepostos (tecnologia que a Apple chamou de Tandem OLED) e brilho máximo de 1.000 nits. Outra novidade é que o iPad Pro de 2024 é fininho, com 5,1 mm (versão de 11 polegadas) e 5,2 (13 polegadas).

4️⃣ Polêmico comercial

O iPad Pro também acabou envolvido em um episódio controverso por causa de sua publicidade. A Apple fez um vídeo de lançamento do aparelho em que uma prensa esmagava diversos itens “criativos”, como instrumentos musicais, videogames, tintas, cadernos e obras de arte. No fim, o resultado era um iPad Pro.

A ideia da Apple era mostrar que várias atividades poderiam ser “compactadas” em seu novo produto, mas a peça acabou causando a impressão de que a empresa acredita que a tecnologia pode destruir e substituir a criatividade humana. “Erramos o alvo com esse vídeo e pedidos desculpas por isso”, admitiu Tor Myhren, vice-presidente de marketing da empresa.

5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores

O M4 do iPad Pro deu as caras novamente no segundo semestre — desta vez, na linha Mac. MacBook Pro e iMac receberam o novo chip, sem fazer grandes alterações no design de gerações anteriores.

Já o Mac Mini foi completamente remodelado. O computador de mesa ficou “ainda mais mini”, com dimensões próximas às de uma Apple TV, e agora conta com mínimo de 16 GB de RAM.

Por outro lado, ele não conta mais com portas USB-A, apenas USB-C, o que pode exigir o uso de adaptadores e dongles. E a Apple colocou o botão liga/desliga embaixo do computador. É para deixar em standby para sempre? Ainda não sabemos.

6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

Como já é de costume, a Apple mostrou seu novo iPhone ao mundo no mês de setembro. O iPhone 16 traz como principal destaque um botão dedicado para a câmera. Ele tem sensibilidade ao toque, e pode ser usado também para alternar entre funções e dar zoom, por exemplo.

Tirando isso, as mudanças são bastante tímidas. O modelo base agora tem câmeras alinhadas na vertical, retomando um pouco do design dos modelos Xr e XS. Ele também herdou o botão de Ação do iPhone 15 Pro, que pode ser configurado para o que o usuário preferir.

Já o iPhone 16 Pro tem telas maiores (6,3 e 6,9 polegadas) e novos recursos para gravar áudio e vídeo. O conjunto de câmeras passou por mudanças: o modelo Pro recebeu o mesmo zoom óptico de 5x do Pro Max, e ambos agora contam com uma câmera ultra-wide de 48 megapixels.

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Apple pode lançar dobrável com tamanho de dois iPads

Apple pode lançar dobrável com tamanho de dois iPads

iPad Pro tem versões de 11 e 12,9 polegadas; dobrável seria maior que isso (Imagem: Reprodução/Apple)

A Apple deve lançar seu primeiro aparelho com tela dobrável deve ter o tamanho de dois iPads Pro lado a lado, formando um display de 18,8 polegadas na diagonal. O produto, que seria um híbrido entre iPad e MacBook, pode chegar apenas em 2028.

As informações são de Mark Gurman, jornalista da Bloomberg especializado em novidades da Apple. Ele também sugere que o dobrável não vai rodar macOS, mas teria elementos de Macs e iPads e seria capaz de rodar apps de desktop.

Outra característica importante do dobrável da Apple seria o vinco quase invisível na tela. Produtos deste tipo ainda têm dificuldades em se livrar da marca da dobra no display.

Este formato não seria inédito no mercado. A Asus lançou o Zenbook 17 Fold OLED em 2022. Como o nome indica, ele tem uma de 17 polegadas que se dobra ao meio, podendo ser usado com um notebook ao ativar o teclado virtual. O aparelho roda Windows e custa US$ 3.500 (cerca de R$ 21 mil, em conversão direta).

Asus Zenbook 17 Fold OLED e todas as suas possibilidaes de formato (Imagem: Divulgação/Asus)

Rumores sobre dobrável ganham força

Não é a primeira vez que Gurman relata que fontes internas da empresa indicam um aparelho deste tipo, e ele não é o único a ter pistas deste tipo de produto.

Em março de 2024, o analista de mercado Ming-Chi Kuo afirmou que o único produto de tela dobrável com um “claro cronograma de desenvolvimento” é um MacBook de tela de 20,3 polegadas, algo parecido com o que Gurman descreveu.

Além dos dois, o analista Ross Young e o site sul-coreano The Elec, que acompanha de perto a indústria de displays, também apontaram a possibilidade de um MacBook de 20 polegadas.

iPhone dobrável deve ficar para depois de 2026

Gurman também comentou outros produtos da Apple que devem chegar ao mercado nos próximos anos. O iPhone dobrável não deve chegar antes de 2026, como indicavam rumores anteriores.

Deixando as telas flexíveis de lado, o cronograma da Maçã também incluiria MacBooks Pro com tela OLED em 2026 e um MacBook Air com OLED em 2027.

Com informações: MacRumors, The Verge
Apple pode lançar dobrável com tamanho de dois iPads

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Fonte: Tecnoblog