Category: Computador

Qual é a diferença entre processadores de 64 bits e 32 bits? Saiba o que muda na arquitetura

Qual é a diferença entre processadores de 64 bits e 32 bits? Saiba o que muda na arquitetura

32 bits e 64 bits são especificações ligadas à arquitetura de um sistema e se referem à quantidade de dados que um chip pode processar por vez. Entenda as diferenças entre os bits na arquitetura e suas implicações em desempenho, sistemas operacionais e compatibilidade com softwares.

Qual é a diferença entre processadores de 64 bits e 32 bits? (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

ÍndiceO que são os bits na arquitetura?Quais arquiteturas são de 32 bits?Quais arquiteturas são de 64 bits?O que muda entre uma CPU de 32 bits e uma de 64 bits?Processador de 64 bits é mais rápido que 32 bits?Posso rodar programas de 64 bits com um processador de 32 bits?Qual Windows devo instalar, 32 ou 64 bits?Como saber se meu Windows é 32 bits ou 64 bits?Por que o Windows de 32 bits não consegue usar mais de 4 GB de RAM?Existe processador de 128 bits?

O que são os bits na arquitetura?

O número de bits determina o tamanho máximo do dado que pode ser processado durante uma operação. Assim, se um computador tem CPU de 8 bits, uma operação de 24 bits teria que ser executada em três etapas. Já um processador de 32 bits pode executar a mesma operação de uma só vez.

A quantidade de bits da CPU diz respeito, principalmente, à capacidade de armazenamento de dados em seus registradores, que são pequenas quantidades de memória temporária.

Durante um cálculo, os valores envolvidos são transferidos da memória do computador para os registradores. Se os registradores suportam 64 bits, eles permitirão que a CPU faça cálculos maiores ou mais rapidamente do que se eles contassem com 32 bits ou menos.

Certos registradores também são usados para endereçar dados na memória. Um processador de 32 bits só pode lidar com cerca de 4 GB de memória. Quantidades maiores de memória são suportadas com chips de 64 bits (ou com artifícios especiais).

É por isso que, quanto mais bits a CPU suportar, mais desempenho o computador tende a ter. No entanto, esse aspecto deve ser analisado com cuidado, pois um chip pode ter registradores de 64 bits, mas barramentos de dados ou de endereçamento de memória de 32 bits.

Significado de bit
Um bit representa um valor binário (0 ou 1). Essa notação é empregada em diversos contextos da computação, como a largura de banda de uma transmissão ou o tamanho em bytes de um arquivo (um byte equivale a 8 bits). Este artigo aborda a quantidade de bits no contexto de uma CPU, sem invalidar o uso de bits em outros conceitos.

Quais arquiteturas são de 32 bits?

A forma mais rápida de identificar a quantidade de bits de um processador é descobrir a sua arquitetura. As mais conhecidas no segmento de 32 bits são:

x86, i386 ou IA-32: identificam chips baseados na arquitetura de 32 bits criada pela Intel com o lançamento do chip Intel 386, em 1985. O nome “x86” também pode se referir aos chips Intel 8086, 80186 e 80286, de 16 bits;

PowerPC: arquitetura de 32 bits introduzida em 1991 por uma aliança formada entre Apple, IBM e Motorola. Foi utilizada em Macs até 2006. Ainda é usada em sistemas embarcados e equipamentos de redes;

Armv7: também conhecida como arm32, foi introduzida pela Arm em 2004. Foi adotado em celulares com o Nexus 6, com chip Snapdragon 805 de 32 bits. A linha Samsung Exynos também teve modelos Armv7;

Sparc: é uma arquitetura de 32 bits lançada pelo Sun Microsystems em 1987. Foi usada principalmente nas estações de trabalho e servidores da linha Sun-4. Em 1993, ganhou suporte a 64 bits;

MIPS: foi criada por uma empresa com o mesmo nome em 1985. As primeiras versões trabalhavam com 32 bits, mas a arquitetura foi atualizada para 64 bits no início dos anos 1990. Ainda é usada em sistemas embarcados.

O Intel Core Duo T2050 é uma CPU de 32 bits (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Quais arquiteturas são de 64 bits?

As arquiteturas de 64 bits mais conhecidas são:

x86-64, amd64 ou x64: arquitetura criada pela AMD em 2003, lançada inicialmente em chips como Opteron e Athlon 64. É baseada no x86 e mantém compatibilidade com softwares de 32 bits;

arm64: nome usado para se referir às versões mais recentes da arquitetura Arm, como o Armv8 e o Armv9, lançadas a partir de 2011, que acrescenta suporte a instruções de 64 bits em celulares, tablets e notebooks. É conhecida também como AArch64;

IA-64 (Intel Itanium): arquitetura de 64 bits desenvolvida pela Intel e a HP. Surgiu em 2001 com o lançamento do chip Intel Itanium para servidores. Embora avançados, os chips IA-64 não foram um grande sucesso comercial;

PowerPC 64: às vezes identificada como ppc64, corresponde aos chips com arquitetura PowerPC que lidam com instruções de 64 bits. O primeiro desses chips foi o PowerPC 620, revelado no final de 1995;

MIPS64: a MIPS passou a trabalhar com 64 bits a partir da terceira versão, lançada em 1991. Mas a arquitetura MIPS64 só foi padronizada e recebeu esse nome em 1999. O Nintendo 64 tem uma CPU MIP de 64 bits (NEC VR4300);

Sparcv9: a arquitetura Sparc, criada pela Sun Microsystems em 1987, passou a suportar instruções de 64 bits em 1993 com o surgimento de sua nona versão.

Qualcomm Snapdragon 8 Gen 2, um chip Arm de 64 bits (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O que muda entre uma CPU de 32 bits e uma de 64 bits?

A tabela a seguir reúne as diferenças entre as arquiteturas de 32 e 64 bits:

 32 bits64 bitsEndereçamento máximo de memória4 gigabytes16 exabytesCompatibilidade de software32 bits e inferiores64 bits, 32 bits e inferiores, com possíveis exceçõesSistema operacionalSomente 32 bits64 bits e 32 bitsDesempenho geralMenorMaior, em parte porque chips de 64 bits são mais modernosMultitarefaSuporta, mas com limitaçõesAlto desempenho por suportar mais memóriaAplicações gráficasDesempenho menorDesempenho maior (gráficos envolvem operações complexas)SegurançaMenorPor serem mais modernos, chips de 64 bits costumam ter mais recursos de segurançaCustoMenor (chips de 32 bits são mais simples e ainda podem atender a algumas aplicações)Relativamente maior

Processador de 64 bits é mais rápido que 32 bits?

Uma CPU de 64 bits pode ser mais eficiente que um processador de 32 bits por suportar um volume de dados maior em cada ciclo de execução. Porém, o número de bits, isoladamente, não é um fator determinante para o desempenho geral.

A rapidez e a capacidade de processamento de dados por uma CPU dependem de uma combinação de características, como número de núcleos, taxa de clock (frequência), quantidade de memória cache e processo de fabricação.

Posso rodar programas de 64 bits com um processador de 32 bits?

Softwares de 64 bits requerem um processador de 64 bits para serem executados, afinal, esses programas dependem de instruções que não existem em CPUs de 32 bits.

O inverso é possível, ou seja, um processador de 64 bits costuma rodar softwares de 32 bits. Um exemplo é o uso de subsistemas que geram um ambiente de execução de 32 bits, a exemplo do emulador WOW64 do Windows.

Há exceções na compatibilidade entre arquiteturas. No caso dos Windows de 64 bits, drivers de 32 bits tendem a não ser aceitos, exigindo que o usuário busque drivers de 64 bits. Outro exemplo é a linha de processadores de 64 bits Intel Itanium, que não era compatível com softwares de 32 bits.

Qual Windows devo instalar, 32 ou 64 bits?

Você deve instalar o Windows de 64 bits se o seu processador tiver essa característica. Provavelmente terá, pois CPUs de 32 bits são cada vez mais raras no mercado. Entre outras vantagens, versões de 64 bits têm maior capacidade de endereçamento de memória, o que faz o sistema suportar mais de 4 GB de RAM.

Como saber se meu Windows é 32 bits ou 64 bits?

Nos Windows 10 e 11, basta abrir o menu Iniciar e ir em Configurações / Sistema / Sobre. A descrição do computador que aparece na tela seguinte informará se você tem um Windows de 32 ou 64 bits.

Windows 11 de 64 bits (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Por que o Windows de 32 bits não consegue usar mais de 4 GB de RAM?

Uma CPU de 32 bits usa essa capacidade para endereçar cada byte de memória. Fazendo o cálculo (232), chega-se a aproximadamente 4,2 bilhões de endereços, o que faz a quantidade de memória RAM suportada pelo Windows de 32 bits corresponder a até 4 GB.

Em computadores de 32 bits com 4 GB de RAM, o Windows pode ainda informar que só há 3,25 GB de memória instalada. Não é um defeito. A exibição dessa quantidade tem algumas causas possíveis, como o uso reservado de uma parte da memória pelo próprio sistema para mapeamento de drivers.

Para superar a limitação de 4 GB, a Microsoft implementou o modo PAE (Extensão de Endereço Físico), que altera o gerenciamento de memória para fazer o sistema operacional acessar até 64 GB ou 128 GB de RAM (o limite depende do sistema). O recurso foi introduzido no Windows XP.

Existe processador de 128 bits?

Não existe CPU de 128 bits, a não ser por eventuais protótipos. O motivo é que as arquiteturas de 64 bits suportam volumes de operações gigantescos e permitem endereçar até 16 exabytes de memória, capacidade mais do que suficiente até para supercomputadores. Por isso, uma arquitetura de 128 bits ainda não traz vantagens práticas.
Qual é a diferença entre processadores de 64 bits e 32 bits? Saiba o que muda na arquitetura

Qual é a diferença entre processadores de 64 bits e 32 bits? Saiba o que muda na arquitetura
Fonte: Tecnoblog

O que é Apple Silicon? Saiba quais são os modelos de chips da Apple

O que é Apple Silicon? Saiba quais são os modelos de chips da Apple

Apple Silicon é a linha de processadores desenvolvida pela Apple. Os chips são baseados na arquitetura Arm e usados principalmente em Macs e iPads. Saiba quais são os modelos de SoCs da Apple e suas especificações.

MacBook Pro (2020) com Apple M1 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceQual é a arquitetura do Apple Silicon?Quais são os componentes de um Apple Silicon?O que é a memória unificada do Apple Silicon?O que são os núcleos da GPU do Apple Silicon?Quando o Apple Silicon foi lançado?Quais são os modelos de processadores Apple Silicon?Apple M1, M1 Pro, M1 Max e M1 UltraApple M2, M2 Pro, M2 Max e M2 UltraApple A16, A15, A14 e maisApple S8, S7, S6 e maisApple R1Linhas Apple H, T, U e WQuem fabrica os chips Apple Silicon?O Apple Silicon é diferente de outros chips com arquitetura Arm?Mac com Apple Silicon roda jogos?Por que o Mac tem menos jogos que o Windows?Mac com Apple Silicon roda Windows?Qual a diferença entre Apple Silicon e Intel?Apple Silicon é mais rápido que Intel?Apple Silicon gasta menos bateria que Intel?Apps feitos para Intel rodam no Apple Silicon?Como saber se meu Mac tem processador Intel ou Apple Silicon?

Qual é a arquitetura do Apple Silicon?

A arquitetura do Apple Silicon é baseada em Arm. Os chips são projetados pela Apple no conceito de System-on-a-Chip (SoC), que consiste em incluir múltiplos tipos de processadores em um único circuito integrado, como uma CPU, uma GPU e um Neural Engine.

Quais são os componentes de um Apple Silicon?

CPU: é o processador central, responsável por lidar com a maioria das tarefas genéricas, como cálculos matemáticos e operações lógicas. Possui núcleos batizados de Firestorm (alto desempenho) e Icestorm (baixo consumo) desde o A14 Bionic;

GPU: chip que processa gráficos, como os existentes em jogos 3D, softwares de edição de vídeo e aplicações de realidade virtual. Beneficia-se diretamente de APIs gráficas, como a Metal;

NPU (Neural Engine): foca em tarefas de inteligência artificial e redes neurais, o que é útil para aplicações de reconhecimento de imagem, processamento de linguagem natural (NLP) e realidade aumentada;

ISP (processador de imagem): lida com fotos e vídeos capturados pelos sensores das câmeras, otimizando a definição e reduzindo o ruído das imagens em conjunto com outros chips, como o Neural Engine;

Secure Enclave: área protegida e isolada do Apple Silicon que guarda informações sensíveis, como os dados biométricos do Face ID e Touch ID;

Memória cache: memória volátil de alta velocidade que armazena dados temporários da CPU, em três níveis hierárquicos (L1, L2 e L3), para agilizar o acesso às informações frequentemente requisitadas pelo chip;

Controladores: são responsáveis por gerenciar as conexões do equipamento, como portas Thunderbolt, HDMI e USB.

Ilustração de um Apple Silicon em uma tela de MacBook Pro (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O que é a memória unificada do Apple Silicon?

A memória unificada do Apple Silicon é uma arquitetura que permite que CPU e GPU acessem simultaneamente a mesma área da RAM.

A arquitetura de memória unificada reduz o tempo de acesso aos dados (latência) e permite atingir maiores larguras de banda (velocidades de transferência), o que melhora o desempenho do sistema.

Nos processadores Apple Silicon da linha M, o SoC e a RAM são montadas em um mesmo System-in-Package (SiP).

O que são os núcleos da GPU do Apple Silicon?

Os núcleos de GPU do Apple Silicon são os componentes responsáveis pelo processamento gráfico. Uma mesma geração de SoC da Apple pode ser equipada com diferentes combinações de núcleos de CPU e GPU.

Quanto maior o número de núcleos de GPU, maior tende a ser o desempenho em tarefas visuais. Por exemplo, no benchmark 3DMark Wild Life Unlimited, um MacBook Air M2 com GPU de 8 núcleos faz 21.009 pontos, enquanto uma versão com GPU de 10 núcleos atinge 24.885 pontos (18,4% a mais).

MacBook Pro M1 Max tem GPU de 32 núcleos para melhor desempenho em aplicações gráficas (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Quando o Apple Silicon foi lançado?

O nome Apple Silicon foi revelado pela primeira vez em 22 de junho de 2020, durante a conferência para desenvolvedores WWDC 2020, quando a Apple anunciou a transição de Intel para chips próprios nos Macs.

Os primeiros Macs com Apple Silicon foram anunciados em 10 de novembro de 2020. O MacBook Pro e o Mac Mini tinham um chip Apple M1 com 8 núcleos de CPU e 8 núcleos de GPU. O MacBook Air foi oferecido também em uma versão com 7 núcleos de GPU na configuração mais básica.

Evento de apresentação do Apple Silicon, quando foi anunciada a transição de arquitetura

Evento de lançamento dos primeiros Macs com processador Apple M1

No entanto, quando nos referimos a “Apple Silicon” como a linha de SoCs projetados pela Apple, podemos dizer que o primeiro processador da marca foi o Apple A4, lançado em 2010 no primeiro iPad. O chip tinha núcleos Arm Cortex-A8 e era fabricado pela Samsung.

Quais são os modelos de processadores Apple Silicon?

Apple M1, M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra

O Apple M1 é o primeiro SoC da Apple para Macs. Foi lançado em 10 de novembro de 2020 nos computadores MacBook Pro, MacBook Air e Mac Mini, que tinham o mesmo design das versões com chips da Intel lançadas em anos anteriores.

Em outubro de 2021, a Apple lançou o M1 Pro e o M1 Max, que prometiam desempenho de CPU até 70% maior que o M1 e equipavam o novo MacBook Pro de 16 polegadas, que trazia um design renovado e tela com notch para o Face ID.

O M1 Ultra foi revelado em março de 2022 e adotou pela primeira vez a tecnologia UltraFusion, uma arquitetura de encapsulamento da Apple que juntou dois chips M1 Max em um único SoC.

ProcessadorLançamentoNúcleos de CPUNúcleos de GPUNúmero de transistoresProcesso de fabricaçãoMemória unificadaApple M1202087 ou 816 bilhões5 nm8 ou 16 GB LPDDR4XApple M1 Pro20218 ou 1014 ou 1633,7 bilhões5 nm16 ou 32 GB LPDDR5Apple M1 Max20211024 ou 3257 bilhões5 nm32 ou 64 GB LPDDR5Apple M1 Ultra20222048 ou 64114 bilhões5 nm64 ou 128 GB LPDDR5

Comparativo de tamanho da Apple entre os chips M1, M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra (Imagem: Divulgação/Apple)

Apple M2, M2 Pro, M2 Max e M2 Ultra

O Apple M2 é a segunda geração do chip da Apple para Macs, anunciado em 6 de junho de 2022. O processador trouxe melhorias na arquitetura para aumentar o desempenho da CPU em 18%, da GPU em 35% e do Neural Engine em 40%.

Apesar das melhorias no desempenho por núcleo, o M2 era inferior ao M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra em performance multi-core. A maior velocidade dos núcleos da CPU do M2 acontecia, em parte, devido à maior frequência (clock), que atingia 3,49 GHz, contra 3,2 GHz no M1.

Versões mais poderosas do Apple M2 foram anunciadas apenas em 2023. O mais potente da linha, o M2 Ultra, trouxe pela primeira vez um Neural Engine de 32 núcleos, capaz de realizar 31,6 trilhões de operações por segundo.

ProcessadorLançamentoNúcleos de CPUNúcleos de GPUNúmero de transistoresProcesso de fabricaçãoMemória unificadaApple M2202288 ou 1020 bilhões5 nm8, 16 ou 24 GB LPDDR5Apple M2 Pro202310 ou 1216 ou 1940 bilhões5 nm16 ou 32 GB LPDDR5Apple M2 Max20231230 ou 3867 bilhões5 nm32, 64 ou 96 GB LPDDR5Apple M2 Ultra20232460 ou 76134 bilhões5 nm64, 128 ou 192 GB LPDDR5

Lançamento do MacBook Air (2022), com processador Apple M2 (Imagem: Felipe Ventura/Tecnoblog)

Apple A16, A15, A14 e mais

Processadores Apple da linha A são usados principalmente em iPhones. A Apple projeta seus chips desde o Apple A4, lançado em 2010 no iPad de 1ª geração e depois no iPhone 4.

Os chips A16 Bionic, A15 Bionic e A14 Bionic têm como características a arquitetura Arm de 64 bits, a litografia de 5 nanômetros e a fabricação pela TSMC. Todos são do tipo SoC (System-on-a-Chip) e incluem CPU, GPU, ISP, Neural Engine e outros processadores no mesmo chip de silício.

Apple S8, S7, S6 e mais

Processadores Apple da linha S são usados principalmente no Apple Watch. Esses chips têm como características uma CPU mais econômica (geralmente dual-core) e um processo de fabricação mais antigo que o da linha A.

Os modelos S8, S7 e S6 também são chamados pela Apple de S8 SiP, S7 SiP e S6 SiP, respectivamente. Isso acontece porque eles são organizados em um System-in-Package, ou seja, um pacote que contém outros chips, como o W3 (conexão sem fio) e o U1 (banda ultralarga) no caso do SiP usado no Apple Watch Series 8.

Apple R1

Apple R1 é o processador usado no headset de realidade mista Apple Vision Pro, com previsão de lançamento em 2024.

Linhas Apple H, T, U e W

O Apple Silicon é composto por outros chips menores, como o Apple T2, focado em segurança; o Apple U1, para reconhecimento espacial; e o Apple H1, para fones de ouvido. As linhas de chips incluem:

Apple H: usado em fones de ouvido sem fio e dispositivos de áudio, como AirPods e AirPods Pro, para gerenciar a conectividade e processar o algoritmo de cancelamento ativo de ruído (ANC). Inclui os chips H1 e H2;

Apple T: usado em segurança e controle de sistema, encontrado em vários modelos de Macs, como MacBook Pro e iMac. Inclui os chips Apple T1 e T2;

Apple U: usado em dispositivos com tecnologias de reconhecimento espacial e de ultra-wideband (UWB), como iPhone 11 e versões posteriores. Inclui o chip Apple U1;

Apple W: usado para gerenciar a conectividade em fones de ouvido sem fio mais antigos da Apple, como AirPods de 1ª geração e Beats Studio 3 (Apple W1), e Apple Watch (Apple W2 e W3).

AirPods Pro, fones de ouvido com chip Apple H1 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Quem fabrica os chips Apple Silicon?

Os chips Apple Silicon para Macs são fabricados pela TSMC. Processadores da linha A também já foram fabricados pela Samsung.

A Apple é uma empresa de processadores do tipo fabless, ou seja, não possui fábricas de semicondutores. Ela é responsável pelo projeto do chip e terceiriza a fabricação para outras companhias.

O Apple Silicon é diferente de outros chips com arquitetura Arm?

O Apple Silicon possui diferenças estruturais em relação a outros chips baseados em arquitetura Arm.

Isso acontece porque a Arm desenvolve núcleos próprios de CPU com a marca Cortex e também permite que suas licenciadas, como a Qualcomm e a Apple, criem suas próprias otimizações de microarquitetura. Por isso, um chip Arm nem sempre pode ser diretamente substituído por outro em um mesmo sistema.

Além disso, um SoC baseado em Arm incorpora diversos processadores além da CPU, o que impede a compatibilidade entre marcas diferentes. Chips da Apple geralmente têm GPU compatível com a API Metal, Neural Engine para processamento de IA e Secure Enclave para armazenamento criptografado de dados.

Mac com Apple Silicon roda jogos?

Macs com Apple Silicon rodam jogos, mas a variedade de títulos é menor que em outras plataformas, como PCs com Windows.

Games para macOS podem ser baixados na App Store, e Macs com Apple Silicon são capazes de executar nativamente jogos feitos para iPhone e iPad. O serviço de assinatura Apple Arcade também inclui jogos para Macs.

Por que o Mac tem menos jogos que o Windows?

Macs não costumavam ter GPUs suficientemente potentes para rodar jogos de última geração antes da transição para o Apple Silicon. Em geral, MacBooks eram equipados com chips gráficos integrados da Intel, enquanto computadores mais caros, como o Mac Pro, traziam uma placa de vídeo da AMD otimizada para uso profissional.

A Apple tem demonstrado interesse em mudar esse cenário desde que passou a incluir seus próprios chips gráficos nos Macs. Na WWDC 2023, a empresa anunciou o Game Porting Toolkit, ferramenta que traduz jogos Windows x86 para Apple Silicon.

Mac com Apple Silicon roda Windows?

Macs com Apple Silicon podem rodar Windows por meio de virtualização. Softwares como o Parallels Desktop são capazes de executar o Windows 10 e o Windows 11 em suas versões Arm (Windows on Arm). Há limitações, como a ausência de suporte à API gráfica DirectX 12.

Não é possível instalar o Windows por meio do Bootcamp em um Mac com Apple Silicon. A ferramenta da Apple, que permitia a instalação direta do sistema operacional da Microsoft em Macs com Intel, foi descontinuada.

Qual a diferença entre Apple Silicon e Intel?

Apple Silicon é uma linha de processadores baseada em arquitetura Arm, enquanto a Intel produz chips para PCs com a arquitetura x86.

O Arm é uma arquitetura do tipo RISC (Reduced Instruction Set Computer) e tende a ser mais eficiente em termos de consumo de energia, enquanto o x86 é uma arquitetura CISC (Complex Instruction Set Computer) e pode trazer instruções mais complexas para tarefas específicas.

Apple Silicon é mais rápido que Intel?

O Apple M1 do MacBook Air se mostrou entre 12% e 17% mais rápido que um Intel Core de 11ª geração (Tiger Lake) em notebooks da mesma categoria, como o Dell XPS 13 e o Asus ZenBook 13, no Geekbench 5.

Um teste realizado pelo Tecnoblog mostrou que um MacBook Pro de 13 polegadas com Apple M1 renderizou um vídeo 4K a 30 fps no Final Cut Pro em 8min32s, contra 10min29s de um MacBook Pro de 16 polegadas com Intel Core i9 e AMD Radeon Pro 5500M. O desempenho do M1 foi 18,7% superior com menor gasto de bateria.

MacBook Pro (2020) com Apple M1 (à esquerda) e MacBook Pro (2019) com Core i9 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

No entanto, não é possível afirmar genericamente que um Apple Silicon seja mais rápido que um processador da Intel. Além disso, a Intel produz chips que oferecem mais performance gastando mais energia, como o Core i9-12900HK (Alder Lake), que se mostrou mais rápido que o Apple M1 Max no mesmo teste de desempenho.

Apple Silicon gasta menos bateria que Intel?

Processadores da Apple gastam menos energia para oferecer o mesmo desempenho que um equivalente da Intel.

O Apple M1 Max do MacBook Pro de 16 polegadas chegou a 12.375 pontos no teste de desempenho CineBench R23 Multi-Core com um consumo de 34 watts, enquanto o Intel Core i9-11980HK obteve 12.830 pontos (3,7% a mais) ao atingir uma potência de 82,6 watts (158% a mais).

Apps feitos para Intel rodam no Apple Silicon?

Sim. No anúncio da transição de Intel para Apple Silicon, a Apple lançou o Rosetta 2, um software de tradução de códigos binários que funciona de forma similar a um emulador. O Rosetta 2 traduz códigos x86 para Arm no momento da instalação de um aplicativo legado.

Testes de desempenho feitos com o Geekbench 5 mostraram que um Apple M1 executando um aplicativo originalmente feito para Intel mantinha entre 78% e 79% do desempenho de um aplicativo nativo para Arm.

A primeira versão do Rosetta (Rosetta 1) foi lançada em 2006, como parte da transição da arquitetura PowerPC para Intel nos Macs.

Como saber se meu Mac tem processador Intel ou Apple Silicon?

Clique no menu Apple (canto superior esquerdo da tela) e depois no item Sobre Este Mac. O nome do chip será exibido na tela que surgir, podendo ser um Intel (Core i3, i5, i7, i9 e similares) ou um Apple Silicon (Apple M1, Apple M2 e similares).

Um Mac Mini com processador Intel Core i3 (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)
O que é Apple Silicon? Saiba quais são os modelos de chips da Apple

O que é Apple Silicon? Saiba quais são os modelos de chips da Apple
Fonte: Tecnoblog

O que é a memória cache do processador? Saiba o que significa L1, L2 e L3

O que é a memória cache do processador? Saiba o que significa L1, L2 e L3

A memória cache do processador é uma memória de acesso rápido localizada próximo ou dentro do núcleo do chip. A função do cache é servir como armazenamento temporário de dados. A seguir, entenda os diferentes níveis de memória cache, geralmente divididos em L1, L2 e L3.

Processadores (CPUs) têm memórias cache L1, L2 e L3 para acesso rápido (Imagem: Reprodução/AMD)

ÍndiceOnde fica a memória cache do processador?Quais são os níveis de memória cache?O que é cache L1?O que é cache L2?O que é cache L3?Como saber o tamanho da memória cache do processador?Quanto maior o cache do processador, melhor?Qual é a diferença entre memória cache e RAM?Qual é a memória mais rápida: cache ou registrador?

Como funciona a memória cache do processador?

A memória cache é uma memória de altíssima velocidade que funciona como um intermediário entre o processador e a RAM. Ela armazena temporariamente dados e instruções que são usados com frequência pelo chip, o que melhora o desempenho do sistema.

Como a memória cache tem capacidade reduzida, geralmente de alguns kilobytes (kB) a alguns megabytes (MB), somente são guardadas as informações consideradas muito importantes pelo processador. O armazenamento obedece a uma hierarquia, sendo que o cache L1 é o mais rápido e o mais próximo do núcleo de uma CPU.

Quando um processador precisa buscar ou armazenar dados, ele primeiro verifica se as informações estão salvas na memória cache. Se os dados estiverem em cache (ou seja, se houver um “cache hit”), o acesso é muito rápido. Caso contrário, há um “cache miss”, e o chip irá procurá-los em outras memórias, como a RAM, que é mais lenta.

Ilustração de um processador com quatro núcleos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Onde fica a memória cache do processador?

A memória cache fica dentro do processador e é dividida em níveis (L1, L2 e L3) que determinam a proximidade com o núcleo. Quanto mais próxima do núcleo, mais rápida é a velocidade da memória.

A localização exata dos níveis de memória cache pode variar conforme a arquitetura do processador. Em geral, o cache L1 fica dentro do núcleo da CPU e não é compartilhado com nenhum outro núcleo. O L2 pode ser exclusivo ou compartilhado entre núcleos. Já o L3 tem maior capacidade e geralmente está fora de um núcleo.

Quais são os níveis de memória cache?

A memória cache pode ser dividida entre em três níveis: L1, L2 e L3, que se diferenciam em capacidade de armazenamento, velocidade de acesso e distância do núcleo.

A nomenclatura pode variar de acordo com a fabricante. A Qualcomm, por exemplo, já classificou a memória cache mais próxima do núcleo como “cache L0”. Em outras arquiteturas, essa memória seria chamada de cache L1.

Além disso, a quantidade de níveis de memória cache é definida pela fabricante. O cache L1 e o cache L2 geralmente estão presentes em todos os processadores, mas nem todo chip possui cache L3. Certas CPUs também podem ter uma quarta memória cache, chamada de cache L4.

O que é cache L1?

O cache L1 é o mais rápido entre as memórias cache e, devido ao alto custo de fabricação, costuma ter a menor capacidade, na escala de dezenas de kilobytes (kB). É o nível de cache mais próximo do núcleo do processador e, na maioria das CPUs modernas, está localizado dentro de um núcleo, sendo de uso exclusivo de cada core.

Como o L1 (também chamado de L0 por algumas fabricantes) é o nível de memória cache mais próximo do núcleo e com menor latência, ele costuma ser utilizado para armazenar os dados e instruções que o processador acessa com muita frequência.

O que é cache L2?

Cache L2 é o segundo nível de memória cache de um processador, também conhecido como cache de nível médio. Ele tem capacidade de armazenamento maior que o L1, normalmente de centenas de kilobytes (kB) a alguns poucos megabytes (MB).

Assim como o cache L1, o L2 costuma operar na mesma frequência (clock) do núcleo do processador. No entanto, o L2 está mais distante do core e possui tempo de acesso maior (ou seja, velocidade menor). Além disso, o cache L2 costuma ser compartilhado entre os núcleos de um processador, diferente do L1, que geralmente é dedicado para cada núcleo.

O que é cache L3?

Cache L3 é o terceiro nível de memória cache. Na maioria dos processadores, é chamado de cache de último nível. Apesar de estar mais distante do núcleo da CPU, o L3 é mais rápido que a RAM e pode armazenar uma quantidade dados maior que o L1 e L2, na escala de dezenas a poucas centenas de megabytes (MB).

Em regra, o cache L3 é compartilhado entre os todos os núcleos de uma CPU multi-core. As exceções ficam por conta de chips especializados, como o AMD Epyc de 3ª geração para servidores, que possui cache L3 de 768 MB compartilhado entre grupos de núcleos.

Como saber o tamanho da memória cache do processador?

Para descobrir o tamanho da memória cache do seu processador, basta utilizar um software especializado, como o CPU-Z, que informe as especificações do chip.

A Intel possui uma ferramenta oficial para Windows, a Intel Processor Identification Utility, que lista todas as características de um processador da marca, incluindo o tamanho das memórias cache, a frequência de cada núcleo e, quando houver, o modelo do chip gráfico (GPU).

Quanto maior o cache do processador, melhor?

Quanto maior é a memória cache de um processador, mais dados um chip pode armazenar e acessar rapidamente antes de depender de outras memórias mais lentas, como a RAM. Isso geralmente resulta em maior desempenho.

Porém, há outras características da memória cache que influenciam o desempenho. A distribuição entre os níveis de cache é tão ou mais importante que a capacidade total. Normalmente, por limitações de custo, as fabricantes só conseguem aumentar de forma significativa o tamanho do cache L3, que é o mais lento.

Além disso, a relação entre desempenho e tamanho de cache não é direta, ou seja, um processador com o dobro de memória cache não necessariamente terá o dobro de performance. Por fim, a eficácia da memória cache depende da capacidade do chip em prever com precisão quais dados realmente serão acessados a seguir.

Qual é a diferença entre memória cache e RAM?

Memória cache é uma memória de acesso rápido com alguns megabytes (MB) de tamanho localizada dentro da CPU, enquanto RAM é uma memória externa para armazenamento de dados temporários e normalmente tem capacidade na escala dos gigabytes (GB).

Tanto o cache quanto a RAM são memórias voláteis, ou seja, perdem os dados salvos quando o fornecimento de energia elétrica é interrompido. Por isso, servem apenas para armazenamento temporário. Ambos são mais rápidos que unidades não voláteis, como o HD, SSD ou memória flash (NAND).

Qual é a memória mais rápida: cache ou registrador?

Os registradores são um tipo de memória extremamente rápida localizada dentro do processador e têm velocidade maior que qualquer nível de memória cache. Eles são usados para guardar dados temporários durante a execução de uma instrução e possuem capacidade muito limitada, geralmente medida em bits.

Apesar de ser mais lenta que os registradores, a memória cache pode armazenar muito mais dados. Portanto, tem papel crucial na melhoria do desempenho do sistema e na redução de dependência da RAM.
O que é a memória cache do processador? Saiba o que significa L1, L2 e L3

O que é a memória cache do processador? Saiba o que significa L1, L2 e L3
Fonte: Tecnoblog

O que é o clock do processador e o que ele diz sobre desempenho?

O que é o clock do processador e o que ele diz sobre desempenho?

O clock de um processador representa o número de ciclos que o chip executa por segundo. É medido em hertz (Hz), geralmente na escala de megahertz (MHz) ou gigahertz (GHz). Quanto maior a frequência, mais operações um processador pode executar a cada segundo. Porém, o clock sozinho não é capaz de definir o desempenho de um processador.

Intel Core de 12ª geração, lançado em 2021, tinha chips com clock acima de 5 GHz (Imagem: Divulgação/Intel)

ÍndiceO que é velocidade de clock?Qual é a unidade de medida do clock do processador?Qual é a diferença entre instruções por clock (IPC) e frequência?O que é clock base?O que é clock turbo?O que é overclock?Como ver a velocidade de clock do processador?No WindowsNo MacNo LinuxNo celular (Android ou iPhone)Quais fatores afetam o desempenho do processador?

O que é velocidade de clock?

A velocidade de clock é a frequência na qual um processador executa suas operações básicas. Quanto maior a taxa de clock, mais instruções um chip pode processar a cada segundo.

Uma CPU pode ter múltiplos núcleos de processamento, cada um trabalhando em um clock diferente. As frequências dos núcleos não são somadas, mas um chip quad-core, octa-core ou com mais núcleos pode executar várias operações simultaneamente, o que tende a aumentar o desempenho e a capacidade de processamento.

O clock é apenas um dos fatores que influencia o desempenho de um processador. Por isso, não é possível afirmar que uma CPU de 2 GHz é mais rápida que uma CPU de 1 GHz sem saber outros detalhes, como a arquitetura do chip e o tipo de tarefa executada.

Qual é a unidade de medida do clock do processador?

O clock do processador é medido em hertz (Hz). No Sistema Internacional de Unidades (SI), uma taxa de 1 Hz significa 1 ciclo por segundo.

Em chips modernos, é comum o uso dos prefixos mega (milhão, 106) e giga (bilhão, 109). Dessa forma, um clock de 800 MHz (megahertz) significa uma taxa de 800 milhões de ciclos por segundo. Já a frequência de 3,0 GHz (gigahertz) representa 3 bilhões de ciclos por segundo.

Qual é a diferença entre instruções por clock (IPC) e frequência?

Instruções por clock (IPC) é uma medida que representa a quantidade de instruções que um processador executa a cada ciclo de clock. Já a frequência é o clock em si, medido em ciclos por segundo.

O IPC identifica a eficiência da arquitetura de um processador em uma determinada tarefa. Um chip com alto número de instruções por segundo terá maior desempenho que um chip com baixo IPC operando no mesmo clock em Hz.

O número de instruções por clock geralmente não é divulgado pelas fabricantes porque é altamente dependente do tipo de instrução sendo executada. É possível que uma instrução complexa demore vários ciclos de clock, enquanto múltiplas instruções simples sejam completadas em apenas um ciclo.

Além disso, um chip pode ter IPC alto em uma tarefa na qual ele é especializado, mas baixo em outra. É o caso de uma GPU, por exemplo, que pode processar gráficos em 3D mais rapidamente que uma CPU mesmo trabalhando a um clock menor.

O que é clock base?

Clock base é o termo usado pelas fabricantes para definir a frequência padrão do processador. Ou seja, em condições normais, um processador com clock base de 1,8 GHz será capaz de executar 1,8 bilhão de ciclos por segundo.

O que é clock turbo?

Clock turbo é a frequência máxima que um processador pode atingir de acordo com as especificações da fabricante. Por exemplo, uma CPU Intel Core com Turbo Boost de 5,8 GHz pode, temporariamente, executar 5,8 bilhões de ciclos em um segundo.

Em geral, quanto maior a frequência, maior será o consumo de energia e a geração de calor de um processador. Temperaturas altas podem danificar um chip, por isso, o clock turbo normalmente é atingido apenas por um curto período de tempo e em tarefas intensas, como softwares profissionais e jogos.

Intel Core i9-12900KS, processador que chega a 5,5 GHz em clock turbo (Imagem: Divulgação/Intel)

O que é overclock?

Overclock é a prática de aumentar o clock de um processador além do limite pré-estabelecido pela fabricante. Quando uma CPU com clock base de 3 GHz é configurada pelo usuário para operar a 4 GHz, dizemos que foi realizado um overclock.

Não é possível aumentar o IPC com overclock, mas uma frequência maior tende a melhorar o desempenho geral de um chip.

O overclock pode elevar o consumo de energia e a temperatura do processador. Se o sistema de resfriamento for insuficiente, o chip pode ser danificado permanentemente.

Como ver a velocidade de clock do processador?

No Windows

Para consultar o clock de um processador no Windows, abra o Gerenciador de Tarefas pressionando Ctrl+Shift+Esc, clique na aba Desempenho e depois no gráfico de CPU. O clock base será exibido no canto superior direito, em GHz, ao lado do modelo do processador. A frequência atual da CPU aparecerá no campo “Velocidade”.

Gerenciador de Tarefas do Windows 11 mostra um processador Core i7-10700F com clock base de 2,9 GHz operando a 3,65 GHz (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

No Mac

O clock de um processador Intel no macOS pode ser acessado clicando no menu Apple (canto superior esquerdo da tela) e depois em Sobre Este Mac. O clock base do processador será exibido em GHz. Não é possível consultar diretamente a frequência de um Apple Silicon no macOS.

“Sobre Este Mac” mostra um Mac Mini com processador Intel Core i3 com frequência de 3,6 GHz (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

No Linux

No Linux, abra o terminal e utilize o comando sudo lscpu para consultar o clock. A frequência do processador será exibida na linha CPU MHz, em escala de megahertz.

No celular (Android ou iPhone)

Para ver a frequência da CPU de um celular, use aplicativos como o CPU-Z no Android e AIDA64 no iPhone. Ambos exibirão, além do modelo do processador, o número de núcleos e a frequência da CPU.

iPhone 13 Pro Max com SoC Apple A15 Bionic tem clock de 3,2 GHz (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Quais fatores afetam o desempenho do processador?

Além do clock, veja uma lista com outros fatores que influenciam diretamente o desempenho de um processador:

Arquitetura: é o conjunto de instruções que um processador é capaz de executar. Quanto mais eficiente é uma arquitetura, mais instruções por clock (IPC) um processador executa, o que melhora o desempenho de uma tarefa;

Litografia: determina a distância entre os transistores de um chip e geralmente é expressa em nanômetros (nm). Quanto menor é a distância, mais transistores podem ser colocados no mesmo espaço físico, o que pode aumentar o desempenho;

Quantidade de núcleos: quanto mais núcleos um processador tem, mais instruções ele pode executar simultaneamente. É importante lembrar que nem todas as tarefas são paralelizáveis, ou seja, nem sempre um processador quad-core terá o dobro de desempenho de um dual-core;

Tamanho do cache: a memória cache (L1, L2 e L3) é o local de acesso rápido onde o processador guarda informações temporárias. Quanto maior é a memória cache, mais dados um chip pode acessar sem depender de memórias mais lentas (como um HD), o que tende a melhorar a performance.

O que é o clock do processador e o que ele diz sobre desempenho?

O que é o clock do processador e o que ele diz sobre desempenho?
Fonte: Tecnoblog

O que é a APU (Unidade de Processamento Acelerado) nos chips da AMD?

O que é a APU (Unidade de Processamento Acelerado) nos chips da AMD?

APU (Unidade de Processamento Acelerado) é o nome dado pela AMD aos processadores com CPU e GPU integrados. A empresa desenvolve esses chips tanto para notebooks quanto para desktops.

APU AMD A10 (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona uma APU?Por que a AMD criou o nome APU?A Intel fabrica APUs?Como saber a velocidade de uma APU?O que são os núcleos de uma APU?Para que serve o clock em uma APU?O que é uma APU desbloqueada para overclock?Quanto maior a memória cache da APU, melhor?Quais são os principais modelos de APU?O que é a arquitetura RDNA na APU?O que é a arquitetura Zen na APU?Qual a diferença entre APU e CPU?Qual a diferença entre APU e GPU?Uma APU consegue rodar jogos?Como juntar uma APU e uma placa de vídeo dedicada?

Como funciona uma APU?

Uma APU funciona integrando uma CPU e uma GPU em uma estrutura de silício única. A arquitetura de uma APU inclui núcleos e memórias cache. Alguns recursos, como mecanismos de comunicação, são compartilhados entre as duas unidades.

A CPU é responsável por processar a maior parte das tarefas de um computador. Já o processamento de informações gráficas envolve cálculos matemáticos muito específicos e numerosos, que exigem que esse trabalho seja feito por uma unidade à parte, a GPU.

GPUs conseguem processar dados visuais com eficiência por seguirem o princípio da computação paralela, fazendo de dezenas a milhares de pequenos núcleos trabalharem simultaneamente. Se essas tarefas fossem delegadas às CPUs, aplicativos gráficos e jogos avançados teriam baixo desempenho.

Ao unificar CPU e GPU, uma APU lida com todas as tarefas de processamento, tanto gerais quanto gráficas. Essa abordagem otimiza o espaço interno do computador (afinal, há um chip no lugar de dois), reduz o consumo de energia e favorece o custo-benefício em razão do compartilhamento de recursos.

Estrutura básica de uma APU (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Por que a AMD criou o nome APU?

O nome APU foi criado pela AMD como uma forma de diferenciar a sua linha de chips que combinam CPU com GPU. A primeira geração de APUs, chamada de AMD Fusion, foi anunciada em 2011.

Contudo, o projeto teve início em 2006, ano em que a AMD adquiriu a ATI Technologies, empresa que desenvolvia os chips gráficos Radeon. Com o negócio, a AMD passou a dominar tanto o desenvolvimento de CPUs quanto o de GPUs. Isso a levou a criar o projeto AMD Fusion.

O objetivo do projeto foi desenvolver um chip baseado em HSA, arquitetura de computação heterogênea que, entre outras possibilidades, permite que núcleos de CPU e GPU de um mesmo chip compartilhem espaço de memória RAM.

A Intel fabrica APUs?

A Intel fabrica processadores com CPU e GPU no mesmo chip, mas não adotou a denominação APU. Essa nomenclatura foi criada para classificar especificamente os chips da AMD que reúnem as unidades de processamento geral e gráfico.

Como saber a velocidade de uma APU?

A velocidade de uma APU é influenciada por especificações como número de núcleos de CPU e GPU, quantidade de memória cache e velocidade de clock (frequência). É possível conferir todas essas informações em aplicativos como CPU-Z ou consultando a lista de APUs já lançadas pela AMD.

O que são os núcleos de uma APU?

As APUs contam com núcleos de CPU e de GPU para executar tanto os processos gerais quanto as tarefas gráficas.

Os núcleos da CPU são os que executam os processos gerados pelo sistema operacional, razão pela qual contam com elementos como Unidade de Controle (UC) e Unidade Lógica e Aritmética (ULA).

Já os núcleos Radeon, de GPU, correspondem aos Compute Units, que são blocos compostos por componentes como TMUs (geram efeitos de texturas) e ROPs (para renderização). Eles contam também com conjuntos de Stream Processors, que são unidades de execução mais simples, funcionando como núcleos menores.

Para que serve o clock em uma APU?

O clock (ou frequência) é uma parâmetro que indica a velocidade, isto é, quantos ciclos de operação por segundo os núcleos de CPU e GPU executam. A medida é dada em hertz (Hz) e seus múltiplos, como megahertz (MHz) e gigahertz (GHz), que correspondem a 1 milhão e a 1 bilhão de ciclos por segundo, respectivamente.

O que é uma APU desbloqueada para overclock?

O overclock faz o processador funcionar com uma frequência acima do valor padrão definido pelo fabricante. Essa é uma forma de aumentar o desempenho de determinadas tarefas. O procedimento requer alterações em parâmetros como multiplicador de clock e tensão, por isso, exige cuidados.

APUs desbloqueadas para overclock geralmente permitem que o procedimento seja feito tanto na CPU quanto na GPU.

A linha Ryzen 7000 é desbloqueada para overclock (imagem: divulgação/AMD)

Quanto maior a memória cache da APU, melhor?

Sim. Cache é uma memória de acesso rápido integrada à própria APU para armazenamento de informações prioritárias. Quanto mais cache, melhor, pois menos trocas de dados precisam ser feitas para liberação de espaço. Contudo, a quantidade de cache é muito limitada por se tratar de uma tecnologia cara.

Esse tipo de memória é dividido em níveis chamados de cache L1, L2 e L3. Quanto menor o número do nível, mais rápida é a memória.

Quais são os principais modelos de APU?

A AMD tem várias linhas de chips que são classificadas como APU. As principais são:

AMD Ryzen Z: lançada em 2023, concentra chips integrados para videogames portáteis, incluindo o Ryzen Z1 e o Ryzen Z1 Extreme;

AMD Ryzen 3, 5, 7 e 9: linha que reúne os processadores mais poderosos da AMD para desktops e notebooks para usuários domésticos. Disputa mercado com os chips Intel Core;

AMD Ryzen Pro: são chips para notebooks e desktops direcionados ao segmento corporativo. Além de núcleos de CPU e GPU Radeon, trazem tecnologias para gerenciamento de infraestrutura e segurança;

AMD Sempron: a linha Sempron, com chips de baixo custo, teve apenas duas APUs lançadas em 2014, os modelos 3850 e 2650 para desktops;

AMD FX: a linha FX, para notebooks, recebeu modelos de APUs entre 2015 e 2016. Todos contavam com GPU Radeon R7;

AMD Athlon: popular nos anos 2000 e 2010, tem algumas APUs para notebooks e desktops. Com a chegada dos chips Ryzen, passou a ter somente opções de baixo custo, como os chips Athlon Silver, com GPU Radeon 610M;

AMD Athlon Pro: são os chips Athlon para computadores corporativos. Cerca de dez modelos são APUs. Os mais recentes trazem GPU Radeon Vega 3, a exemplo do Athlon Pro 300GE, lançado em 2019 para desktops;

AMD Série E: inclui APUs de baixo custo voltados a notebooks e alguns poucos computadores all-in-one (com monitor integrado). Os modelos da linha foram lançados entre 2011 e 2016;

AMD Série A: reúne mais de 80 APUs de linhas como A4, A10 e A12 para notebooks e desktops. Foram lançados entre 2016 e 2018. Os modelos mais avançados trouxeram GPUs Radeon R7;

AMD Série A Pro: os chips corporativos da Série A tiveram quase 50 modelos para notebooks e desktops lançados entre 2016 e 2020;

AMD Opteron: voltada a servidores e workstations, a linha Opteron teve apenas duas APUs, os chips X2150 e X2170. Eles foram lançados em 2013 e 2016, respectivamente. Cada um teve quatro núcleos de CPU.

Ryzen Z1 com arquiteturas Zen 4 e RDNA 3 (imagem: divulgação/AMD)

O que é a arquitetura RDNA na APU?

RDNA (Radeon DNA) é uma arquitetura lançada pela AMD em 2019 que determina como as GPUs baseadas nela devem ser estruturadas. Embora tenha estreado em uma linha de placas de vídeo (com GPU dedicada), a arquitetura também está presente em APUs.

A AMD direciona a arquitetura RDNA principalmente a jogos e aplicações gráficas exigentes. Por isso, cada nova versão da arquitetura melhora aspectos como taxa de frames e resolução, além de acrescentar recursos. Anunciada no final de 2022, a arquitetura RDNA 3 traz suporte a ray tracing, por exemplo.

O que é a arquitetura Zen na APU?

Zen é o nome de uma arquitetura para CPUs introduzida pela AMD em 2017, quando a primeira geração de processadores Ryzen foi lançada. Ela trouxe evoluções importantes em relação às arquiteturas anteriores, de nome Bulldozer.

Um dos avanços está na litografia. A primeira versão da arquitetura Zen tem processo de fabricação de 14 nm. A arquitetura Zen 4, anunciada em setembro de 2022, tem tecnologias de 5 e 4 nm. A redução da litografia melhora o desempenho geral e a eficiência energética do chip, embora o TDP dependa de outros fatores.

Entre as APUs com Zen 4 está o chip AMD Ryzen 9 7950X. Lançado em setembro de 2022, o modelo conta com 16 núcleos de CPU, dois núcleos de GPU Radeon e processo de fabricação de 5 nm.

APU Ryzen 4000 com arquitetura Zen 2 (imagem: divulgação/AMD)

Qual a diferença entre APU e CPU?

Toda APU contém uma CPU, mas o contrário não é verdadeiro. Uma CPU, quando não integrada a uma GPU, é uma unidade que executa os processos gerados pelo sistema. Ela até pode executar algumas tarefas gráficas, mas, no geral, o conteúdo gráfico precisa ser processado por uma GPU.

Uma APU oferece a vantagem de permitir que tanto os processos gerais quanto conteúdos visuais sejam processados em uma única unidade, não sendo necessário instalar uma GPU separada para isso, a não ser que a intenção seja a de aumentar o desempenho gráfico.

Qual a diferença entre APU e GPU?

Toda APU contém uma GPU integrada. Em geral, essa GPU serve para reproduzir conteúdo gráfico que não demanda alto desempenho, como vídeos e jogos simples. Já uma GPU dedicada é um chip gráfico que faz parte de uma placa de vídeo ou, com menos frequência, da placa-mãe de um dispositivo.

Nos casos em que a APU não oferece desempenho gráfico suficiente, o usuário tem a opção de adicionar ao computador uma placa de vídeo com GPU mais potente. A GPU adicional irá substituir ou complementar o processamento gráfico da APU.

GPU dedicada Radeon RX 6000 (imagem: divulgação/AMD)

Uma APU consegue rodar jogos?

Uma APU pode rodar jogos, mas títulos com gráficos complexos podem exigir uma GPU dedicada, com recursos avançados. Isso porque a capacidade gráfica das APUs é projetada para tarefas triviais, de modo a favorecer a relação custo-benefício do chip.

Jogos 3D modernos e softwares gráficos profissionais demandam um nível de desempenho que somente GPUs desenvolvidas para essas aplicações oferecem. Para tanto, esses chips gráficos contam com memória VRAM exclusiva, alta quantidade de núcleos, otimização por inteligência artificial, entre outros atributos.

Como juntar uma APU e uma placa de vídeo dedicada?

A AMD permite que a capacidade gráfica de algumas APUs antigas seja combinada com uma GPU dedicada para aumentar o desempenho de determinadas aplicações. Isso é feito por meio do sistema Radeon Dual Graphics, que é baseado na tecnologia AMD CrossFire, mas só funciona com APUs das séries AMD FX e AMD A.

O mais próximo do sistema Radeon Dual Graphics que a AMD oferece para chips Ryzen é a tecnologia AMD SmartShift. Lançada em 2020, ela permite que uma CPU Ryzen (que pode ou não ser uma APU) e uma GPU dedicada Radeon equilibrem entre si o fornecimento de energia para otimizar tarefas em execução.
O que é a APU (Unidade de Processamento Acelerado) nos chips da AMD?

O que é a APU (Unidade de Processamento Acelerado) nos chips da AMD?
Fonte: Tecnoblog

O que é CPU? Conheça o principal processador de computadores e celulares

O que é CPU? Conheça o principal processador de computadores e celulares

A CPU (Central Processing Unit) é um chip responsável pelo processamento de dados em um computador, celular e outros dispositivos eletrônicos, funcionando como o “cérebro” desses equipamentos. A seguir, entenda qual é a diferença entre a CPU e outros tipos de processador, como ela funciona e suas aplicações.

O que é CPU? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

ÍndiceQual é a diferença entre CPU, processador e gabinete?Quais são os componentes de uma CPU?O que é a Unidade de Controle (UC) da CPU?Para que serve a Unidade Lógica e Aritmética (ULA) na CPU?O que são os registradores de uma CPU?Para que serve a memória cache da CPU?O que são os ciclos de instrução de uma CPU?Quais são os ciclos de instrução de uma CPU?Como saber quantos núcleos tem minha CPU?Processador octa-core é melhor que quad-core?O que define a velocidade da CPU?O que é overclock da CPU?Qual é a temperatura ideal da CPU?Por que o uso da CPU fica em 100%?O que a CPU faz em jogos?Como a CPU é usada em computação paralela?

Qual é a diferença entre CPU, processador e gabinete?

A CPU é um chip de silício que executa processos, isto é, sequências de instruções e dados que correspondem a softwares. É por isso que a CPU também é comumente chamada de processador.

Contudo, um computador ou dispositivo móvel conta com outros tipos de processador, como o processador de sinal de imagem (ISP), que transforma em foto os dados obtidos pelo sensor de uma câmera digital, e a GPU de uma placa de vídeo, que processa dados gráficos.

Há quem use o termo CPU para designar o gabinete do computador, mas ambos são componentes diferentes. A CPU consiste unicamente em um chip que é instalado na placa-mãe. O gabinete é a “caixa” que abriga todos os componentes do computador, também podendo ser chamado de desktop ou torre.

O gabinete abriga os componentes internos de um PC, não devendo ser confundido com a CPU, que é um chip (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são os componentes de uma CPU?

A Unidade Central de Processamento (CPU) é dividida em três unidades essenciais. São elas: Unidade de Controle (UC), Unidade Lógica e Aritmética (ULA) e Registradores. A seguir, saiba mais sobre a função de cada uma delas.

O que é a Unidade de Controle (UC) da CPU?

A Unidade de Controle é um circuito que gera sinais elétricos para organizar como e quando as instruções devem ser executadas. Esses sinais direcionam a comunicação entre a CPU e componentes como memória RAM e dispositivos de entrada e saída de dados.

O modo de trabalho da Unidade de Controle depende da arquitetura e sofisticação do processador. Mas, em todos os casos, o componente segue a rotina de buscar instruções na memória, interpretá-las e direcioná-las no momento adequado para que as operações sejam executadas.

Para que serve a Unidade Lógica e Aritmética (ULA) na CPU?

A Unidade Lógica e Aritmética (ULA) é um circuito responsável por executar operações lógicas, cálculos como adição e multiplicação, além de operações booleanas (baseadas no sistema binário) complexas.

Todas essas operações são essenciais para que a CPU realize cálculos e comparações que levam ao processamento dos dados conforme as instruções direcionadas pela Unidade de Controle. Por isso, a ULA é considerada um elemento crucial em todos os tipos de CPU.

O que são os registradores de uma CPU?

Os registradores são um tipo de memória rápida e volátil (perdem dados ao ficar sem energia elétrica) usados em pequenas quantidades para armazenamento de dados. A sua função é permitir que a CPU tenham acesso imediato a dados e instruções necessárias para a execução de operações lógicas ou aritméticas.

Normalmente, os registradores são o tipo de memória que fornece à CPU o acesso mais rápido aos dados. Sem eles, as operações poderiam levar mais tempo para serem realizadas, tornando a capacidade de processamento da CPU subaproveitada.

Unidades essenciais de uma CPU (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para que serve a memória cache da CPU?

Cache é um tipo de memória temporária que permite à CPU ter acesso aos dados a serem processados de modo mais rápido do que se eles fossem acessados somente a partir da memória RAM. O cache do processador é dividido em níveis. Quanto menor o nível, mais rápida é a memória, embora também mais cara.

O que são os ciclos de instrução de uma CPU?

Um ciclo de instrução consiste no período de tempo que a CPU leva para buscar instruções na memória e executá-la, razão pela qual esse procedimento também é conhecido como “ciclo de busca e execução”. As instruções podem ser executadas de modo sobreposto, técnica chamada de pipeline.

Quais são os ciclos de instrução de uma CPU?

Os ciclos de instrução variam de uma arquitetura de processador para outra ou entre CPUs com especificações diferentes. Mas há estágios básicos para todos os casos:

Busca: a instrução é buscada com base na indicação do endereço de memória em que ela está e armazenada em um registrador;

Decodificação: a instrução obtida no estágio de busca é interpretada, etapa na qual ela é dividida em operadores aritméticos ou lógicos e operandos (entidades como uma constante ou o valor de uma variável);

Busca de operandos (operand fetch): os endereços de memória dos operandos são calculados e, então, eles são buscados;

Execução: os dados são decodificados pela Unidade de Controle e direcionados a componentes como a Unidade Lógica e Aritmética para a operação ser finalmente executada;

Armazenamento: o resultado da operação executada é armazenada na memória principal. Na sequência, um novo ciclo começa.

O que são os núcleos da CPU?

O núcleo de um processador é uma unidade completa de execução. Cada núcleo (core) contém uma Unidade de Controle, uma Unidade Lógica e Aritmética e registradores. Também pode haver memórias caches dedicadas, embora um nível ou outro de cache possa ser compartilhado, dependendo da arquitetura do chip.

Uma CPU pode ter apenas um núcleo (portanto, o núcleo é a CPU em si) ou ser multi-core, isto é, ter dois ou mais núcleos. Em linhas gerais, quanto mais núcleos, mais capacidade de processamento o chip tem. Modelos sofisticados, voltados a servidores e aplicações profissionais, podem ter mais de 100 núcleos.

Como saber quantos núcleos tem minha CPU?

Uma forma de descobrir a quantidade de núcleos da CPU consiste em pesquisar pelo nome completo do chip no Google ou no Bing. Geralmente, os primeiros resultados levam para a página oficial do produto, que informa a quantidade de núcleos e demais especificações.

Outra opção é o uso de aplicativos como o CPU-Z, disponível para Windows e Android. O software não só informa a quantidade de núcleos da CPU, como revela detalhes como quantidade de memória cache e frequência (clock).

CPU-Z informando que o chip Snapdragon 8 Gen 1 tem oito núcleos (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Processador octa-core é melhor que quad-core?

Um celular octa-core (com oito núcleos) só será melhor que um modelo quad-core (com quatro núcleos) no processamento se o seu conjunto total de recursos o fizer ter mais desempenho em relação ao segundo aparelho.

Isoladamente, a quantidade de núcleos de uma CPU não é um bom parâmetro de desempenho. Há outros fatores que devem ser levados em conta, como a frequência (clock) de cada núcleo (core), a quantidade de memória cache e a tecnologia de fabricação do chip.

O que define a velocidade da CPU?

Além da quantidade de núcleos e recursos como cache, o clock do processador (frequência) é determinante para o desempenho. Esse parâmetro indica a quantidade de ciclos de operação por segundo que a CPU executa.

O clock é informado em hertz (Hz), medida que corresponde a um ciclo de operação por segundo. CPUs modernas têm frequência na casa dos gigahertz (GHz). 1 GHz corresponde a 1.000.000.000 Hz, logo, um chip de 1,8 GHz executa até 1,8 bilhão de ciclos por segundo.

O que é overclock da CPU?

O overclock é um procedimento para aumentar a frequência da CPU além do limite que definido pelo fabricante. Se o clock aumenta, o desempenho também, pois mais ciclos são executados por segundo. Porém, se o overclock não for feito com cuidado, a CPU pode ser danificada ou funcionar incorretamente.

Chips Core de 13ª geração têm até 24 núcleos e desbloqueio para overclock (imagem: divulgação/Intel)

Qual é a temperatura ideal da CPU?

A temperatura ideal de funcionamento da CPU depende de sua finalidade de uso, mas, em linhas gerais, deve ficar abaixo de 50°C em momentos de ociosidade. Quando o processador estiver trabalhando em capacidade máxima, o ideal é que sua temperatura não passe de 80ºC.

É importante verificar a temperatura do PC regularmente para evitar travamentos ou lentidões causadas pelo thermal throttling, mecanismo que limita o funcionamento do chip para evitar superaquecimento.

Conhecer o Thermal Design Power (TDP) de um processador permite encontrar um mecanismo de resfriamento capaz de manter a CPU funcionando dentro do nível recomendado.

Por que o uso da CPU fica em 100%?

Se o computador exibe uma notificação de uso de 100% da CPU ou essa informação aparece em um software de monitoramento, como o Gerenciador de Tarefas do Windows, significa que o processador está funcionando em sua capacidade máxima. Geralmente, isso causa lentidão no sistema.

O uso da CPU em 100% pode ser causado pela execução de um software que exige mais recursos de hardware do que o computador oferece. Outras razões incluem malwares em ação ou um software que, por mau funcionamento, demanda todos os núcleos de processamento.

Encerrar processos problemáticos e reiniciar o computador estão entre as formas de diminuir o uso da CPU.

O que a CPU faz em jogos?

Durante a execução de jogos, a CPU lida com tarefas não relacionadas diretamente aos gráficos, como cálculos matemáticos de elementos de jogabilidade, mecânica e níveis de dificuldade.

Ao mesmo tempo, a GPU lida com o processamento gráfico, executando elementos de textura, objetos 3D, sombras, entre outros recursos visuais.

É importante que tanto a CPU quanto a GPU tenham recursos avançados. A combinação de uma placa de vídeo potente com uma CPU simples (e vice-versa) tende a prejudicar o desempenho do jogo.

Como a CPU é usada em computação paralela?

O processamento paralelo permite que o computador realize mais de uma operação ao mesmo tempo. O conceito pode ser usado para realizar cálculos complexos, de modo que problemas sejam divididos em tarefas menores, executadas simultaneamente.

Para isso, a computação paralela pode se basear no uso de vários processadores ao mesmo tempo ou, se aplicada a um único computador, acionar todos os núcleos da CPU.
O que é CPU? Conheça o principal processador de computadores e celulares

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Fonte: Tecnoblog

Notebook Gamer Lenovo com Intel i7 tem o menor preço histórico em oferta

Notebook Gamer Lenovo com Intel i7 tem o menor preço histórico em oferta

Pensado para o público gamer, o notebook da Lenovo traz características interessantes, como o processador Intel Core i7 e a GPU da Nvidia com suporte a Ray Tracing e DLSS. E nessa oferta no site da Americanas, o Lenovo IdeaPad Gaming 3i sai por R$ 5.820,10. Esta é o melhor desconto já registrado pelo produto, segundo o buscador de preços do Zoom.

Notebook Lenovo IdeaPad Gaming 3i (Imagem: Divulgação/Lenovo)

Para aproveitar esse achado, você deve adquirir o notebook gamer da Lenovo por R$ 5.820,10 à vista, no Pix. O modelo é vendido e entregue pela própria Lenovo, mas anunciado via marketplace da Americanas. De acordo com a varejista, ela oferece garantia para a compra do pedido à entrega do produto.

Um oferecimento do Achados
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Lenovo IdeaPad Gaming 3i tem RTX 3050 e Core i7

Dentre as especificações técnicas do IdeaPad Gaming 3i (código 82MG0003BR), está o processador Intel Core i7 de décima primeira geração. E a placa de vídeo dedicada Nvidia GeForce RTX 3050, que traz as tecnologias de Ray Tracing e DLSS por um preço mais em conta. Segundo a marca, a GPU deve atender quem já não consegue jogar jogos mais modernos com placas de gerações anteriores, como a GTX 1650.

O notebook traz ainda um SSD de 512 GB de memória e RAM de 16 GB — ótimos números para cumprir ao que ele se propõe. Assim como o sistema operacional Windows 11 de fábrica, que deve atender bem às necessidades da maioria dos consumidores.

Por fim, a tela Full HD de 15.6″ tem tecnologia WVA Antirreflexo, que promete imagens nítidas e livres de distorções independentemente do ângulo de visão. Enquanto o teclado retroiluminado, além de útil para as jogatinas noturnas, é outro destaque legal e que marca o segmento do produto. O IdeaPad Gaming 3i tem duas portas USB, uma USB-C, uma HDMI, uma Ethernet e uma de áudio de 3.5 mm.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Notebook Gamer Lenovo com Intel i7 tem o menor preço histórico em oferta

Notebook Gamer Lenovo com Intel i7 tem o menor preço histórico em oferta
Fonte: Tecnoblog

Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra

Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra

Nesta quinta-feira (15), A Intel anunciou a surpreendente decisão de descontinuar as nomenclaturas Core i3, i5, i7 e i9. No lugar delas entrarão as marcas Intel Core 3, 5 e 7, além de Intel Core Ultra 5, 7 e 9. A mudança começa a valer no segundo semestre, quando os chips Meteor Lake (14ª geração) forem revelados.

Selo Intel Core Ultra (imagem: reprodução/Intel)

O anúncio confirma os rumores que surgiram no começo de maio, depois que um chip identificado como “Intel Core Ultra 5 1003H” apareceu em um benchmark. Na sequência, Bernard Fernandes, diretor global de comunicações da Intel, usou o Twitter para confirmar que uma mudança de marcas estava mesmo em curso.

Intel Core e Core Ultra: agora sem o “i”

A mudança consiste em organizar os processadores Core em duas linhas principais. Repare que, em todas elas, não existe mais a letra “i” antes do número do modelo:

Intel Core 3, 5 e 7: destinada a computadores convencionais para uso pessoal ou corporativo

Intel Core Ultra 5, 7 e 9: destinada a computadores de alto desempenho para jogos ou atividades que exigem processamento pesado

A Intel afirma que, com a nova nomenclatura, não irá mais destacar a geração da CPU em materiais de marketing ou no próprio chip. Porém, uma sequência de números após o nome do processador continuará sendo usada para dar essa informação, bem como identificar o modelo do chip.

Nesse sentido, é provável que o tal Intel Core Ultra 5 1003H, se for lançado, seja renomeado para algo como “Intel Core Ultra 5 14500H”, com o “14” fazendo referência à 14ª geração de processadores Core.

As marca Intel Evo (para notebooks avançados) e Intel vPro (plataforma com recursos para computadores corporativos) serão mantidas.

Novas marcas Intel Core (imagem: reprodução/Intel)

Por que a Intel mudou o nome dos chips Core?

A Intel se limitou a informar que a nova estrutura de marcas foi desenvolvida para as próximas gerações de seus processadores. A companhia também deu a entender que a mudança tornará mais fácil para os clientes identificar os produtos mais adequados às suas necessidades.

É um argumento que gera desconfiança, afinal, os nomes “i3, i5, i7 e i9” são muito bem aceitos no mercado. Além disso, a nova nomenclatura lembra a abordagem da AMD, que adota denominações como “Ryzen 9 7950X”.

Para completar, os novos nomes podem causar alguma confusão com “Intel 7”, “Intel 4” e “Intel 3”, denominações que identificam as tecnologias de fabricação da companhia.

É possível que o plano da Intel com a nova nomenclatura seja apenas o de marcar uma nova e mais moderna fase para os seus produtos. Para isso, talvez valha a pena se desfazer de marcas que estão há muito tempo no mercado. Algo semelhante aconteceu em setembro de 2022, quando os nomes Pentium e Celeron deixaram de ser usados em processadores para notebooks.

Nesse sentido, vale destacar que os chips Meteor Lake serão baseados no processo Intel 4, com litografia de 7 nanômetros. Eles também serão equipados com o AI Boost, mecanismo dedicado de inteligência artificial.

Marcas Core Ultra (imagem: reprodução/Intel)

Core i3, i5 e i7 estavam no mercado há 15 anos

Prova de que essa mudança é ousada está no fato de as marcas Core i3, Core i5 e Core i7 estarem no mercado desde 2008, quando os chips Nehalem foram lançados. Além do apelo comercial, essa nomenclatura cumpriu o papel de facilitar a identificação do segmento ao qual cada processador da linha se destina:

Core i3: computadores de entrada

Core i5: computadores intermediários

Core i7: computadores de alto desempenho

Essa estrutura funcionou tão bem que, em 2017, a Intel introduziu os chips Core i9 junto com a família Skylake-X. Eles sugiram com desempenho ainda mais elevado, razão pela qual são direcionados ao segmento gamer ou a estações de trabalho (workstations).

A nova fase pode ser mais promissora, mas os velhos nomes farão falta.
Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra

Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra
Fonte: Tecnoblog

Gigabyte corrige vulnerabilidade em firmware de placas-mães

Gigabyte corrige vulnerabilidade em firmware de placas-mães

A Gigabyte publicou uma atualização importantíssima para a BIOS de suas placas-mães. O novo update corrige a vulnerabilidade no firmware da motherboard, que poderia ser usado para a instalação de programas maliciosos no hardware. Usuários que não desejam atualizar para a nova BIOS podem desativar o recurso problemático — menos trabalhoso que atualizar uma BIOS.

Placas-mães da Gigabyte afetadas pela vulnerabilidade precisam da atualização ou que o usuário desative o recurso (Imagem: Soumil Kumar/Tecnoblog)

A vulnerabilidade nas placas-mães da Gigabyte foi divulgada na semana passada. A responsável por encontrar o problema foi a empresa de segurança Eclypsium. Apesar da “rápida resposta” da Gigabyte em corrigir a vulnerabilidade, a Eclypsium revelou que o problema no firmware da UEFI existe desde 2018. No total, mais de 270 placas-mãe são afetadas pelo programa que atualiza automática a UEFI.

Atualização para placas-mães está no site da Gigabyte

Quem quiser baixar a atualização da BIOS pode acessar o site oficial da Gigabyte e buscar pelo modelo usado em seu computador. Avisando: o sistema de busca na página da Gigabyte é ruim. Talvez jogar no Google ou Bing o nome da sua motherboard seja menos estressante.

Outra opção é desativar o update automático na BIOS do computador e desinstalar o programa no sistema operacional. Essa solução exige que você reinicie o dispositivo, entre na BIOS (clicando no botão indicado na tela de inicialização) e desative o recurso na “Central de Download e Instalação”, localizado na guia “Periféricos” da interface.

Com nova BIOS, atualização corrige os problemas indicados pela Eclypsium (Imagem: Jeshoots/Stocksnap.io)

A nova atualização corrige as vulnerabilidades do firmware. Antes do update, como revelou a Eclypsium, a atualização automática baixava arquivos sem verificar a autenticidade e origem do dos downloads. O firmware acessa três sites oficiais da Gigabyte — e dois deles não possuem uma conexão segura.

Agora, o firmware verificará a autenticidade e origem do arquivo baixado. A Gigabyte também adicionou criptografia ao processo de verificação, fazendo com que o firmware só baixe atualizações dos servidores com certificados validados.

Com informações: BleepingComputer e Tech Radar
Gigabyte corrige vulnerabilidade em firmware de placas-mães

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Fonte: Tecnoblog

MacBook Air com M1 está R$ 4.500 mais barato em relação à loja da Apple

MacBook Air com M1 está R$ 4.500 mais barato em relação à loja da Apple

Não é sempre que vemos um desconto de mais de R$ 4 mil em um produto. Sendo assim, se você está procurando por um notebook com boa autonomia de bateria para uso diário, então essa oferta pode ter surgido em um bom momento. O MacBook Air com chip M1 está custando R$ 7.019,10 à vista, uma diferença bastante chamativa, ainda mais se compararmos com o preço na loja oficial da maçã.

MacBook Air M1 (Imagem: Divulgação / Apple)

Para quem se animou, vale saber que a oferta vem diretamente da loja da Magazine Luiza. Além disso, o único modelo disponível para essa promoção é o prateado. Normalmente, a loja oficial da Apple cobra R$ 11.599, mas você consegue garantir o notebook com um desconto de 39,49%.

MacBook Air com chip M1 por R$ 7.019,10 à vista

O pagamento precisa ser à vista para garantir o preço, mas você também pode pagar em 10 parcelas. Porém, o valor aumenta para R$ 7.799. Outro fator de destaque é que o frete é gratuito para muitas regiões do Brasil, inclusive São Paulo. Se quiser, você pode retirar o produto em uma loja da marca.

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Eficiência na bateria é um dos destaques

O MacBook Air com M1 chegou às lojas nos últimos meses de 2020. Ele tem uma tela de 13,3 polegadas, mas é sua autonomia de bateria que chama bastante a atenção.

Para quem precisa trabalhar longe de uma tomada por boa parte do dia, o notebook da Apple traz uma eficiência de cerca de 18 horas de uso sem precisar recarregar. Ele também vem sem uma ventoinha, prometendo mais competência na parte térmica.

No quesito potência, esse MacBook Air vem com o chip M1 da empresa. Ele conta com processador de 8 núcleos e GPU de 7 núcleos, 256 GB de armazenamento interno via SSD e 8 GB de memória RAM. É uma opção interessante para uso comum do dia a dia, podendo usar vários apps ao mesmo tempo.

Outros recursos também fazem parte do pacote, como a Tela Retina com True Tone, o Magic Keyboard e as duas portas Thunderbolt.

Esta máquina não é a mais indicada para jogos pesados, mas funciona muito bem com títulos indies de sucesso.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.MacBook Air com M1 está R$ 4.500 mais barato em relação à loja da Apple

MacBook Air com M1 está R$ 4.500 mais barato em relação à loja da Apple
Fonte: Tecnoblog