Category: Computador

Apple pode lançar primeiro MacBook com 5G, indica vazamento

Apple pode lançar primeiro MacBook com 5G, indica vazamento

Apple nunca levou conectividade móvel aos laptops (foto: Darlan Helder/Tecnoblog)

Resumo

Apple pode estar desenvolvendo seu primeiro MacBook Pro com conectividade 5G.
Um código interno menciona o modem “Centauri” (C1), que estreou este ano no iPhone 16e, e chip “t6050”, possivelmente o futuro M5 Pro.
Em 2008, Steve Jobs alegou que conectividade móvel ocuparia espaço e prenderia usuários a operadoras.

Um código interno da Apple indica que a empresa pode estar finalmente desenvolvendo seu primeiro notebook com conectividade 5G. O modelo seria um MacBook Pro inédito, equipado com modem 5G próprio da marca.

Segundo o portal Macworld, o trecho do código vazado cita o chip “Centauri”, codinome do primeiro modem 5G desenvolvido pela Apple, o C1, lançado neste ano no iPhone 16e. O notebook também traria um processador identificado como “t6050”, possivelmente o futuro M5 Pro.

O código interno, que também menciona um novo Mac Pro com chip M4 Ultra (que teria sido descartado pela Apple por problemas técnicos e custos de produção), é um dos principais indícios até agora de que a empresa está, no mínimo, testando a funcionalidade, de acordo com o site.

MacBook com chip C1?

iPhone 16e foi o primeiro aparelho com modem C1, da própria Apple (imagem: YouTube/Apple)

O 5G já uma conectividade presente há anos no iPad e em notebooks com Windows, mas a Apple tem resistido em adicionar à sua linha de laptops. Por anos, a empresa evitou adicionar a funcionalidade aos seus notebooks.

Em 2008, por exemplo, Steve Jobs chegou a explicar o motivo de não adotar a tecnologia nos computadores. Segundo ele, isso tomaria muito espaço e ainda amarraria o consumidor a uma operadora, o que não seria a “vibe” da Apple.

Anos depois, em 2011, um protótipo do que seria um MacBook Pro com 3G (com uma antena retrátil e espaço para cartão SIM) apareceu no eBay. A Apple teria desenvolvido esse protótipo em 2007, mas ele nunca chegou às lojas.

Isso não significa que os novos testes não levarão à nada. De acordo com o Macworld, o cenário atual, após o lançamento do C1, pode fazer com que o lançamento aconteça.

Desta vez, com o controle total tanto do processador (Apple Silicon) quanto do modem, a empresa teria a capacidade de criar uma solução integrada, otimizando o consumo de energia, algo que era mais difícil de garantir com modems de terceiros, como os da Qualcomm.

Quando chega?

Apesar de ter aparecido em testes agora, não há confirmação de que o lançamento seja iminente. A Bloomberg — que revelou que o lançamento do modem próprio seria em um smartphone neste ano — já havia projetado no ano passado que um laptop 5G só chegaria aos Macs a partir de 2026, quando termina o acordo da empresa com a Qualcomm para fornecimento de modems.

Já o analista Ming-Chi Kuo previu que a empresa não lançará a linha M5 em 2025. Vale lembrar que os MacBooks Pro com os chips M4, M4 Pro e M4 Max foram lançados em outubro de 2024.

Com informações do Macworld
Apple pode lançar primeiro MacBook com 5G, indica vazamento

Apple pode lançar primeiro MacBook com 5G, indica vazamento
Fonte: Tecnoblog

Como escolher um notebook? Confira 7 pontos de atenção na hora de comprar um laptop

Como escolher um notebook? Confira 7 pontos de atenção na hora de comprar um laptop

Entender suas necessidades é o primeiro passo para achar o notebook certo para você (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Notebooks ou laptops são dispositivos eletrônicos similares aos computadores, mas com tamanho reduzido e foco na portabilidade. Essas características tornam o aparelho uma ótima opção para trabalho e estudo de qualquer lugar e em qualquer espaço.

Há diversos tipos de notebooks disponíveis no mercado: para trabalho ou estudo, ultrafinos, com função tablet, voltados para jogos, e com capacidade para executar tarefas pesadas. E em cada um desses nichos, há opções mais básicas, intermediárias, bem como modelos premium.

Diante de tantas opções, é essencial entender a necessidade de uso e estipular uma faixa de orçamento para saber qual modelo de laptop escolher. Isso significa que um notebook que atende a demanda de uma determinada pessoa não necessariamente será a melhor opção para você.

A seguir, confira pontos importantes a serem considerados para saber como escolher um notebook.

Índice1. Entenda suas necessidades2. Estipule uma faixa de orçamento3. Verifique as especificações de hardwareProcessadorGPUMemória RAMArmazenamentoTelaBateriaOutros (webcam, conectividade, etc)4. Se atente a possibilidades de expansões5. Compare resultados de benchmarks6. Sistema operacional pode não ser fator decisivo7. Evite comprar em lojas suspeitasQuando escolher um notebook em vez de um computador?Quando escolher um notebook ao invés de um tablet?

1. Entenda suas necessidades

O primeiro ponto a ser considerado antes de comprar um notebook é entender a finalidade de uso do dispositivo. Para isso, analise suas necessidades e veja se está em busca de um notebook para trabalho, se deseja um laptop para uso doméstico, se precisa de um notebook para estudo ou para outras finalidades.

Depois de responder a essas perguntas, você então poderá focar em um nicho específico de notebooks voltado para suas demandas. Dentre os principais tipos de notebook, estão:

Netbooks: apesar de estarem quase extintos nos mercados, tratam-se de notebooks com tamanho reduzido e capacidade limitada, voltados para tarefas básicas como navegar na internet;

Notebook multiuso: notebook básico e com configurações equilibradas, que podem atender a diversas demandas que não exigem muito poder computacional;

Chromebooks: são similares aos notebooks básicos, mas com configurações mais modestas, sistema operacional ChromeOS, e com foco em aplicações baseadas em computação em nuvem;

Notebook 2 em 1: laptops com teclado destacáveis, o que permite funcionamento no modo padrão ou no modo tablet;

Ultrabooks: ultrabooks são notebooks extremamente finos, com design mais sofisticado e que costumam ter poder de computação superior ao de laptops comuns;

Notebooks gamer: dispositivos com placa de vídeo dedicada e voltados para jogatinas, e que também dispõem de hardware (como processador e memória RAM) de alta performance que conseguem atender a outras demandas;

Workstations: notebooks de alta performance, com capacidade para rodar softwares pesados, e que costumam ser voltados para quem trabalha com renderização, edição de vídeos, e outras tarefas que demandam grande poder computacional.

Importante destacar que características como espessura, tamanho e modos de uso também devem ser considerados nas finalidades de uso. Como exemplo, um notebook 2 em 1 que pode atuar como tablet pode ser mais recomendável caso você precise de mais praticidade e portabilidade.

2. Estipule uma faixa de orçamento

Após definir um nicho de notebooks, deve-se considerar modelos com base no seu orçamento. Em outras palavras, você terá de analisar se vai buscar por um notebook de entrada, por um notebook intermediário, ou por um notebook premium.

Tenha em mente que até categorias mais robustas, como os notebooks gamer, têm portfólio que englobam de versões básicas até as mais completas. Portanto, analise o quanto você está disposto a gastar, e veja se os modelos nessa faixa de preço contemplam modelos de entrada, intermediários ou premium.

As versões que mais surgirem em suas buscas, quase sempre deverão ser os seus alvos.

3. Verifique as especificações de hardware

Outro ponto de atenção necessário na hora de escolher um notebook envolve as especificações dos notebooks. As capacidades dos componentes físicos (hardware) vão te ajudar a mostrar se o laptop atende ou não suas necessidades, e também vão ditar o preço dos notebooks.

A seguir, confira as principais configurações que devem ser analisadas ao comprar um notebook.

Processador

O processador computacional (também chamado de “CPU”) é o componente que vai processar as instruções e executar as tarefas dos notebooks. Trata-se de um dos itens mais importantes a serem analisados, já que ele impacta na velocidade de processamento e na capacidade multitarefa.

Há diversos fatores (como litografia, arquitetura e tamanho do cache) que ajudam a determinar a capacidade de uma CPU. Mas algumas das principais especificações que devem ser observadas em um processador incluem:

Núcleos (cores): unidade de processamento individual que executa instruções;

Núcleos virtuais (threads): unidade lógica que habilita núcleos a processarem mais de uma tarefa ao mesmo tempo;

Frequência: número de ciclos que o chip executa por segundo, geralmente indicado em GHz;

Versão do processador: indicador que ilustra a geração da CPU, com base na ideia de que processadores mais recentes tendem a ser mais eficientes.

Importante destacar que é difícil analisar o desempenho de uma CPU apenas por uma única especificação. CPUs com mais núcleos e threads tendem a ser melhores, mas isso dependerá das velocidades base e máxima de clock (frequência), que costumam variar de 1 GHz até níveis superiores a 4 GHz, e de outros fatores.

No mercado, processadores Celeron (Intel) ou Athlon (AMD) costumam contemplar notebooks mais básicos. Já Intel Core i3 e i5 e AMD Ryzen 3 e 5 geralmente são voltados para PCs multiuso, enquanto Core Ultra 7 e 9 e AMD Ryzen 7 e 9 são vistos em laptops mais avançados.

Mas é preciso reforçar: a geração dos processadores faz diferença. Isso significa que um processador i3 de 14ª geração pode performar melhor que um i7 de 4ª geração.

Processadores (CPUs) estão entre os hardwares mais importantes de um notebook (Imagem: Reprodução/AMD)

GPU

GPU consiste na unidade de processamento gráfico que renderiza imagens e vídeos. Os notebooks já contam com GPU integrada para rodar aplicações e mídias. Mas um processador gráfico dedicado pode ser necessário para jogar games mais pesados ou fazer tarefas de edição de vídeo.

Caso você queira usar notebook apenas para visualizar vídeos na internet, reproduzir mídias e assistir a conteúdos streaming, não há necessidade para uma GPU dedicada. Inclusive, laptops com processadores gráficos integrados são mais baratos.

Mas se a intenção for jogar ou utilizar softwares gráficos pesados, vale considerar um notebook com placa de vídeo dedicada. E aí, é importante atentar-se para questões como: memória dedicada (VRAM), quantidade de núcleos, velocidade de clock, consumo de energia (TDP), e suporte a tecnologias (como DLSS, Ray Tracing e FidelityFX).

Memória RAM

A memória RAM é outro componente importante do notebook, responsável pelo armazenamento temporário de dados e programas ativos. Em outras palavras, a memória RAM guarda dados para acesso rápido do processador, minimizando a dependência dos armazenamentos internos (como HD ou SSD), que são mais lentos.

Notebooks com memória RAM de dois a oito GB podem limitar a capacidade multitarefas, e são vistos em notebooks de entrada. Já notebooks intermediários costumam ter de oito a 12 GB de RAM, enquanto modelos premium contam com RAM igual ou superior a 16 GB.

Outro ponto a ser considerado é a geração da memória RAM (DDR3, DDR4 e assim por diante). Neste quesito, vale considerar que as versões mais atuais têm maiores taxas de transferência, largura de banda, e eficiência, mas consequentemente, são mais caras.

Armazenamento

O armazenamento de um notebook diz respeito à capacidade da memória interna que o dispositivo possui para alocar o sistema operacional, programas e arquivos. Logo, notebooks com mais capacidade de armazenamento poderão armazenar mais dados.

Se você vai focar em softwares baseados em computação de nuvem e em programas mais leves, notebooks com 256 ou 512 GB de armazenamento podem dar conta da demanda. Já caso precise instalar vários programas e armazenar mídias pesadas, um laptop de 1 GB pode ser a melhor opção.

Também é preciso considerar se vai optar por HD ou SSD. HDs são mais lentos para gravação e leitura de dados, o que reduz o preço de notebooks. Já SSDs encarecem o preço de laptops, mas são mais atuais, e mais rápidos para ler e gravar dados.

Tela

As especificações de telas podem passar batido, mas são importantes para a escolha de um notebook. Primeiro porque o tamanho de tela deve ser considerado para a exibição de conteúdos. Inclusive, telas maiores podem ser mais indicadas para quem trabalha com multitask ou tem dificuldades de visão.

Também é importante ver a resolução da tela (como HD ou Full HD), que vai impactar na qualidade das imagens exibidas. Para quem joga ou trabalha com audiovisual e softwares gráficos, recomenda-se notebooks com taxa de atualização de 120 Hz ou mais, para conteúdos mais fluidos.

E dependendo da necessidade, vale averiguar se a tela tem ou não touchscreen, que são telas sensíveis ao toque e que facilitam a execução de comandos sem necessidade de uso do teclado.

Além do tamanho e resolução de tela, é importante analisar recursos extras dos displays de laptops (Imaegm: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Bateria

A portabilidade e autonomia de notebooks também exigem atenção às baterias dos dispositivos. Para isso, é importante verificar a capacidade nominal da bateria (medida em Wh ou mAh), além da quantidade de células. Vale também analisar quanto tempo leva para a recarga da bateria, e se há suporte para carregamento rápido.

Algumas marcas indicam o tempo médio de duração da bateria de notebooks. Mas tenha em mente que esse valor é variável, com base nas configurações de tela e nos programas em uso.

Outros (webcam, conectividade, etc)

Além das especificações tradicionais, outras configurações de notebook também podem impactar na decisão da compra. Para quem vai usar o dispositivo para trabalho e estudo, é importante verificar se há webcam e qual é a qualidade de imagem oferecida pela câmera.

Recursos como leitor de biometria, portas de conectividade (incluindo USB-C, Thunderbolt e HDMI), adaptadores de rede Wi-Fi e Bluetooth também devem ser considerados.

E para quem vai adquirir um notebook para jogos, vale analisar o sistema de refrigeração interno do aparelho. Isso porque laptops não têm o mesmo espaço que computadores para circulação de ar, e podem exigir um sistema de refrigeração nativo ou externo para jogatinas mais longas.

4. Se atente a possibilidades de expansões

Notebooks ou laptops com opções para expansão de hardware levam vantagem em relação àqueles com especificações fixas. Isso porque esses tipos de aparelhos permitem upgrades no futuro, evitando que você tenha que comprar um novo notebook caso o dispositivo fique defasado ao longo do tempo.

Portanto, vale apostar em modelos que têm slots para pentes de memória extras ou espaços para adicionar outras unidades de armazenamento (sejam elas HD ou SSD).

5. Compare resultados de benchmarks

Caso você fique em dúvida entre componentes de diferentes gerações ou de marcas diferentes, uma sugestão consiste em procurar por testes de benchmark, que apresentam comparativos de hardwares específicos ou de modelos de notebooks.

Como exemplo, você pode procurar se um processador Intel Core performa melhor ou pior que uma CPU Ryzen da AMD. A mesma busca também serve para fazer comparativos entre GPUs.

A partir dos resultados, é possível analisar se vale ou não a pena adquirir um notebook similar a outro, mas que está mais barato por conta de peças diferentes. Logo, as chances são maiores de encontrar um notebook com bom custo-benefício.

6. Sistema operacional pode não ser fator decisivo

No mercado, é comum ver que notebooks com Windows são mais caros que laptops com Linux ou ChromeOS, por exemplo. Isso se dá pelo preço da licença dos sistemas operacionais, que podem ser pagos ou gratuitos.

Contudo, o sistema operacional instalado de fábrica não deve ser fator determinante, já que geralmente é possível instalar outros sistemas posteriormente. Exemplificando essa questão, você pode comprar um notebook mais barato com Linux, instalar uma versão do Windows, e ativar a licença posteriormente (se necessário).

A exceção envolve o uso do macOS em um notebook sem ser da Apple, uma vez que a prática viola os termos de licença de usuário. Para estes casos, o sistema operacional faz a diferença, e será necessário comprar um Macbook.

Em muitos casos, é possível instalar um novo sistema operacional em um notebook (Imagem: Clint Patterson/Unsplash)

7. Evite comprar em lojas suspeitas

Por último, lembre-se sempre de comprar em lojas de confiança, seja em ambiente digital ou físico. Essa prática assegura que o notebook a ser escolhido é oficial, e contém todas as especificações indicadas pela marca.

Redobre os cuidados caso vá comprar notebooks usados em marketplace. Prefira marcar encontros em locais públicos e só faça o pagamento depois de certificar-se que o laptop escolhido condiz com as configurações do anúncio.

Quando escolher um notebook em vez de um computador?

Notebooks são mais viáveis que computadores pessoais (PC) quando a necessidade envolve portabilidade. Isso porque laptops são eletrônicos de consumo menores que os PCs e funcionam sem a necessidade de cabos conectados, o que os tornam uma ótima opção para quem precisa transportar o aparelho para qualquer lugar.

Também é recomendável comprar notebook ao invés de um computador se você tem espaço limitado. Muitas vezes, a mesa não comporta o gabinete, teclado, mouse e monitor, mas tem espaço para um notebook. E em situações sem espaço algum, é possível usar o laptop no seu colo.

Quando escolher um notebook ao invés de um tablet?

Notebooks são melhores que os tablets quando há necessidade de maior poder computacional. Por mais que também existam tablets potentes, laptops costumam ter hardware de maior performance, contam com sistema operacional de computadores, e possuem mais portas de conectividade do que os tablets.

O quesito portabilidade é um dos principais recursos dos tablets. No entanto, notebooks 2 em 1 vêm com a opção de teclado destacável e também podem funcionar como tablets, garantindo ainda mais comodidade no uso e no transporte.
Como escolher um notebook? Confira 7 pontos de atenção na hora de comprar um laptop

Como escolher um notebook? Confira 7 pontos de atenção na hora de comprar um laptop
Fonte: Tecnoblog

Processador N1X da Nvidia para PCs pode ter GPU similar à RTX 5070

Processador N1X da Nvidia para PCs pode ter GPU similar à RTX 5070

Novo chip deve vir de parceria entre Nvidia e MediaTek (imagem: divulgação/Nvidia)

Resumo

O chip N1X da Nvidia pode contar com 20 núcleos de CPU e GPU similar à RTX 5070, segundo teste no Geekbench 6.4.
A GPU aparece com 48 unidades computacionais e 6.144 núcleos CUDA, segundo o relatório.
O lançamento é esperado para o início de 2026, possivelmente em parceria com a MediaTek.

É pouco provável que a Nvidia anuncie a sua CPU para PCs ainda em 2025. Apesar disso, o assunto vem ganhando força. Os burburinhos mais recentes envolvem o vazamento das especificações do N1X, suposto codinome da novidade. Os dados sugerem que o chip terá gráficos integrados equivalentes à GPU GeForce RTX 5070.

O vazamento em questão vem de um teste de benchmark feito no Geekbench 6.4 a partir de um computador com Windows 11 Enterprise. O primeiro detalhe que chama a atenção no resultado do teste é o que indica que o chip terá 20 núcleos de CPU.

São dois clusters de dez núcleos trabalhando à frequência padrão de 4 GHz, para ser preciso, todos construídos com base na arquitetura Grace, da própria Nvidia.

Mas o detalhe que mais chama a atenção aparece na sequência: o relatório do Geekbench indica que o chip conta com uma GPU com 48 unidades computacionais, o que equivale a 6.144 núcleos CUDA. Esse é exatamente o número de núcleos CUDA existente na GeForce RTX 5070.

Como bem observa o Tom’s Hardware, as especificações do N1X também são parecidas com as do GB10, chip que comanda o supercomputador de IA Nvidia Project Digits.

O N1X poderá corresponder a uma versão adaptada do GB10, portanto. Isso reforça a possibilidade de o novo chip ser fruto de uma parceria entre a Nvidia e MediaTek, afinal, o GB10 é resultado de um acordo entre as duas companhias.

A pontuação no Geekbench (46.361 no OpenCL) não foi das mais elevadas, porém. O Tom’s Hardware sinaliza que o resultado é equivalente ao de uma GPU RTX 2050. Mas, como estamos falando de uma unidade que provavelmente é um protótipo, esse número não deve ser levado muito a sério.

Resultado do Nvidia N1X no Geekbench (imagem: reprodução)

Quando o chip N1X será lançado?

A expectativa é de que o anúncio oficial ocorresse ainda em 2025. Mas há rumores de que a Nvidia enfrenta alguns problemas, portanto, o chip N1X só deve ser lançado no começo de 2026. Espera-se também que Nvidia e MediaTek anunciem um modelo um pouco mais simples, de codinome N1.
Processador N1X da Nvidia para PCs pode ter GPU similar à RTX 5070

Processador N1X da Nvidia para PCs pode ter GPU similar à RTX 5070
Fonte: Tecnoblog

Novo bug? Microsoft oferece Windows 11 até para PCs incompatíveis

Novo bug? Microsoft oferece Windows 11 até para PCs incompatíveis

Microsoft segue com tentativa de transição para o Windows 11 (imagem: Guilherme Reis/Tecnoblog)

Resumo

O Windows Update está oferecendo o upgrade para o Windows 11 a PCs incompatíveis devido a um bug, segundo o site PC World.
No entanto, a instalação pode falhar, já que a Microsoft mantém a exigência do chip TPM 2.0, ausente em PCs antigos.
Com o fim do suporte ao Windows 10 em 14 de outubro de 2025, a empresa tem intensificado a pressão pela migração.

Computadores que não atendem aos pré-requisitos de hardware do Windows 11 estão recebendo uma surpresa no Windows Update. Aparentemente, a Microsoft está oferecendo a instalação do sistema operacional também para algumas máquinas que não conseguirão prosseguir com o update.

Segundo o site PC World, a notificação é provavelmente um bug. Mas ela surge em meio à pressão da Microsoft para que usuários deixem o Windows 10 e migrem para o 11, cuja maior barreira tem sido a exigência do chip TPM 2.0, ausente em milhões de PCs antigos.

Como a notificação foi identificada?

A origem do problema parece estar na atualização KB5001716. Conforme apurado pelo site Neowin, este é um patch que a Microsoft distribui periodicamente para incentivar os usuários a fazer a migração. A empresa pode ter acionado o gatilho da oferta de upgrade indevidamente.

O caso ganhou atenção com uma publicação do blog alemão Borncity, que reportou a experiência de um leitor. O usuário, dono de um notebook Lenovo IdeaPad S145-15IWL, notou que seu PC com Windows 10 recebeu a oferta para o Windows 11 mesmo com o módulo TPM deliberadamente desativado na BIOS.

O processador do notebook, um Intel Core i5 de 8ª geração, é oficialmente compatível com o Windows 11. No entanto, o TPM 2.0 sempre foi uma exigência explícita da Microsoft.

Apesar da oferta inesperada, a Microsoft não anunciou nenhuma mudança nos pré-requisitos do Windows 11 e a exigência do TPM 2.0 continua valendo. Então, mesmo que a atualização seja oferecida, a instalação pode falhar.

No início deste ano, vale lembrar, a Microsoft removeu um método oficial que permitia a instalação do sistema em PCs sem o chip de segurança. Contudo, para usuários que não se importam com métodos oficiais, existem outras maneiras de fazer a migração, mas a companhia reforça que a instalação da geração atual em dispositivos que não cumprem os requisitos pode resultar em uma experiência instável.

Windows 10 com os dias contados

Microsoft deixará de oferecer suporte ao Windows 10 em outubro (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O provável bug acontece meses antes da data marcada pela Microsoft para o fim do suporte ao Windows 10: 14 de outubro de 2025. Após esse dia, o sistema deixará de receber atualizações de segurança. Por causa disso, a companhia tem intensificado as campanhas para que os usuários migrem para a versão mais nova.

A pressão começou a fazer efeito em julho. Segundo dados da Statcounter, pela primeira vez o Windows 11 enfim superou o Windows 10 em número de usuários, alcançando 50,88% de participação de mercado. Ao oferecer a atualização para máquinas incompatíveis, o bug ainda acaba servindo como um lembrete da Microsoft para que os usuários procurem pelo update.

Apesar disso, ainda há resistência entre muitos consumidores quanto à migração. Desde o lançamento, reclamações de bugs no Windows 11 são frequentes, com queixas sobre problemas de desempenho, falhas na barra de tarefas e no menu Iniciar após atualizações.

A expectativa por melhorias e mais estabilidade agora se volta para a próxima grande atualização do sistema. A Microsoft já confirmou que não haverá um Windows 12 este ano e que o Windows 11 25H2 chega no segundo semestre, prometendo uma instalação mais rápida para quem já está na versão 24H2.

Com informações de PC World, Neowin e Borncity
Novo bug? Microsoft oferece Windows 11 até para PCs incompatíveis

Novo bug? Microsoft oferece Windows 11 até para PCs incompatíveis
Fonte: Tecnoblog

245 TB! Conheça o SSD japonês com a maior capacidade do mundo

245 TB! Conheça o SSD japonês com a maior capacidade do mundo

Kioxia lança maior SSD do mundo com PCIe 5.0 e NVMe 2.0 (imagem: reprodução/Kioxia)

Resumo

Kioxia lança SSD LC9 de 245 TB, o maior do mundo, para aplicações corporativas.
Modelo usa PCIe 5.0, NVMe 2.0 e memória BiCS FLASH 3D com velocidades de leitura de até 12 GB/s.
Série oferece formatos variados e segurança avançada, incluindo criptografia pós-quântica.

A fabricante japonesa Kioxia Corporation anunciou esta semana o lançamento do dispositivo de armazenamento de estado sólido com maior capacidade do mundo: 245 terabytes. Para ter uma ideia, cada novo SSD pode armazenar aproximadamente 12,5 mil filmes em resolução 4K.A novidade, segundo a empresa, visa atender a casos específicos, como a crescente demanda por soluções de armazenamento de alta densidade em data centers e infraestruturas de nuvem, onde o volume de dados cresce exponencialmente.

Como é o “maior” SSD do mundo?

Denominado como LC9, o modelo de SSD representa um avanço significativo na tecnologia de armazenamento. Para alcançar uma capacidade tão grande, a Kioxia, anteriormente conhecida como Toshiba Memory, precisou encapsular 32 dispositivos de memória em um único chip e, em seguida, conectá-los ao controlador. Esse encapsulamento estabelece um novo recorde de densidade e utiliza métodos proprietários da empresa.

A tecnologia BiCS FLASH 3D, que empilha células de memória verticalmente, foi fundamental para alcançar essa capacidade, de acordo com a empresa. O drive utiliza a interface PCIe 5.0 e o protocolo NVMe 2.0, oferecendo velocidades de leitura sequencial de até 12 GB/s e de gravação de até 3 GB/s.

Para operações aleatórias, o SSD atinge até 1,3 milhão de IOPS para leituras e 50 mil IOPS para gravações, reforçando que o LC9 foi projetado para capacidade e não para desempenho bruto.

Especificações dos SSDs empresariais LC9 Series da Kioxia (imagem: reprodução/Kioxia)

O produto incorpora diversos recursos para melhorar a confiabilidade e proteger os dados, incluindo recuperação em nível de chip, gerenciamento de erros baseado em paridade, e proteção contra queda repentina de energia. As opções de segurança incluem assinatura de firmware conforme os padrões CNSA 2.0 e vários modos de criptografia, incluindo AES-256 e algoritmos preparados para criptografia chamada de pós-quântica.

Quem deve usá-lo?

Entre as aplicações para um SSD com essa capacidade estão data centers, empresas de nuvem e ambientes de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina. Nesses cenários, a capacidade de armazenar grandes volumes de dados em um único dispositivo físico resulta em menor consumo de energia, menos espaço físico e simplificação da arquitetura de armazenamento.

SSDs de alta capacidade são ideais para data centers, nuvem e IA (imagem: Unsplash/Taylor Vick)

A Kioxia planeja oferecer seus discos LC9 em diversos formatos, incluindo U.2 de 2,5 polegadas (até 122,88 TB), E3.S (até 122,88 TB) e E.3L (até 245,76 TB). A empresa não divulgou os preços desses discos, já que serão vendidos principalmente para grandes empresas. A série está atualmente sendo testada por parceiros selecionados e será apresentada na conferência Future of Memory and Storage em agosto de 2025.

O lançamento ocorre em um período de intensa inovação na indústria de armazenamento. A demanda por capacidade e desempenho continua a crescer, impulsionada especialmente pela expansão de aplicações de IA. Concorrentes como Samsung, Western Digital e Micron também estão investindo pesado em tecnologias de memória flash de alta densidade.

Com informações da Kioxia e Tom’s Hardware
245 TB! Conheça o SSD japonês com a maior capacidade do mundo

245 TB! Conheça o SSD japonês com a maior capacidade do mundo
Fonte: Tecnoblog

O que é memória RAM? Veja para que serve, como funciona e quais são os tipos

O que é memória RAM? Veja para que serve, como funciona e quais são os tipos

A memória RAM está diretamente ligada ao desempenho do computador ou celular (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)A memória RAM é uma categoria de memória volátil que armazena dados temporariamente para acesso rápido pelo processador. Ela salva os dados e instruções que a CPU precisa acessar de forma imediata, garantindo agilidade na execução de tarefas.O componente atua como uma ponte entre o processador e o armazenamento permanente do dispositivo (SSD ou HD), sendo essencial para o desempenho. Quanto mais memória RAM disponível, mais programas podem ser executados simultaneamente sem lentidão.Existem diversos tipos de memória, com destaque para DDR3, DDR4 e DDR5 em PCs, que oferecem mais velocidade para multitarefas e jogos. Para celulares, a memória LPDDR é a mais comum devido ao foco em eficiência energética para prolongar a vida útil da bateria. Saiba mais sobre o que é memória RAM, sua importância nos dispositivos e os diferentes tipos disponíveis. Também veja as vantagens e desvantagens de ter mais memória em um PC.ÍndiceO que é memória RAM?O que significa “memória RAM”?Para que serve a memória RAM?Como funciona a memória RAM no celular ou PC?Quais são os tipos de memória RAM?Qual é a diferença entre memória RAM DDR2, DDR3, DDR4 e DDR5?Dá para saber quanto de memória RAM tenho no PC?Tem como saber a quantidade de memória RAM do celular?É possível aumentar a memória RAM do celular?Vale a pena aumentar a memória RAM do computador?Quais são as vantagens de ter mais memória RAM?A memória RAM melhora o desempenho em jogos?Quais são as desvantagens de ter muita memória RAM?Qual é a diferença entre memória RAM física e virtual?Qual é a diferença entre memória RAM e memória ROM?Qual é a diferença entre HD e memória RAM?Qual é a diferença entre processador e memória RAM?O que é memória RAM?Memória RAM é um tipo de memória volátil do computador ou celular que armazena dados temporários para acesso rápido do processador. Isso permite que os programas e aplicativos funcionem de forma ágil sem depender do armazenamento interno (HD ou SSD), que possuem velocidades mais lentas.O que significa “memória RAM”?RAM é a sigla para “Random Access Memory” (Memória de Acesso Aleatório, em português). A tecnologia possui este nome porque o componente armazena dados temporários de programas em execução, agilizando o acesso às informações pelo processador. Pente de memória RAM da Samsung (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)Para que serve a memória RAM?A função da memória RAM é armazenar temporariamente os dados e programas que estão sendo usados ativamente pelo computador ou celular. Isso permite que o processador acesse as informações rapidamente para executar várias tarefas e acessar diferentes arquivos simultaneamente.Basicamente, a RAM garante que as informações mais importantes estejam sempre disponíveis para o processador. Evitando a lentidão ao buscar dados em armazenamentos mais lentos, resultando em um desempenho ágil e eficiente do dispositivo.Como funciona a memória RAM no celular ou PC?A memória RAM serve como um espaço de trabalho para o processador. Quando um aplicativo é aberto, os dados essenciais para o funcionamento são movidos do armazenamento para a RAM, permitindo que a CPU acesse as informações para executar as tarefas com mais agilidade.Enquanto o aplicativo está ativo, seja em primeiro ou segundo plano, ele mantém os dados armazenados na RAM. Isso garante que o processador acesse instantaneamente às informações, evitando lentidão ao alternar entre programas e otimizando o desempenho do dispositivo. Uma maior quantidade de RAM significa que o PC ou celular pode lidar com mais apps abertos ao mesmo tempo, e executar tarefas mais complexas sem travamentos. Essa capacidade é essencial para uma experiência fluida, especialmente em softwares mais exigentes como jogos e programas de edição de vídeo. Em celulares, a RAM pode vir a ser integrada ao processador, ocupando menos espaço e otimizando energia (imagem: Reprodução/Device Atlas)Quais são os tipos de memória RAM?Existem diversos tipos de memória RAM, cada uma com características e aplicações específicas:SRAM (Static RAM): ideal para aplicações que exigem alta velocidade e estabilidade, como caches de CPU. Retém dados sem necessidade de atualização, mas tem custo e consumo de energia mais elevado;DRAM (Dynamic RAM): amplamente usado em PCs como memória principal. Requer atualização constante para manter dados, oferecendo boa velocidade e acesso rápido a informações frequentemente usadas;SDRAM (Synchronous Dynamic RAM): evolução da DRAM que se sincroniza com a frequência do processador. Permite transferência de dados mais rápidas, elevando o desempenho do sistema;DDR SDRAM (Double data rate synchronous dynamic RAM): versão aprimorada da SDRAM, muito popular em PCs gamer e computadores de alto desempenho. Transfere dados nas bordas de subida e descida do sinal de clock, dobrando a eficiência;LPDDR (Low-Power Double Data Rate): opção otimizada para eficiência energética, é aplicada em dispositivos móveis como smartphones, tablets e notebooks. Oferece bom desempenho com menor consumo de energia;GDDR (Graphics Double Data Rate): memória de alto desempenho, projetada para placas de vídeo (GPUs). É essencial para renderização gráfica em jogos e softwares de edição, lidando com grandes volumes de dados;HBM (High Bandwidth Memory): desenvolvida para computação de alto-desempenho, como aceleração de IA e processamento gráfico avançado. Destaca-se pela alta largura de banda e menor consumo de energia em comparação com GDDR;FRAM (Ferroeletric Random Access Memory): memória não volátil que combina a velocidade de acesso da RAM com a retenção de informações semelhante a memória flash, tecnologia de armazenamento de dados mantém os conteúdos mesmo sem energia;MRAM (Magnetoresistive Random Access Memory): memória não volátil que usa estados magnéticos para armazenar dados de forma semelhante à memória Flash. Retém as informações mesmo sem energia, prometendo alta velocidade e durabilidade.Qual é a diferença entre memória RAM DDR2, DDR3, DDR4 e DDR5?DDR2, DDR3, DDR4 e DDR5 são exemplos de memória RAM com foco em velocidade, capacidade e eficiência. São adotadas por aplicações que exigem maior largura de banda e eficiência energética, como computação de alto desempenho e jogos.DDR2: a geração mais antiga oferece velocidades entre 533 MT/s e 800 MT/s, com uma voltagem de 1.8V. Tem menor largura de banda e desempenho mais lento em comparação às gerações posteriores;DDR3: atua com taxas de transferência de 800 MT/s a 1.600 MT/s, consumindo cerca de 40% a menos de energia que a geração anterior (1.5V). Inclui os recursos como Autorrefresh por temperatura e Autorrefresh Automático para gerenciar a energia;DDR4: traz um salto significativo de desempenho, atingindo taxas de 2.133 MT/s a 3.200 MT/s com voltagem de 1.2V. Incorpora tecnologias como Inversão de Barramento de Dados e Verificação de Redundância Cíclica para maior integridade dos dados;DDR5: a geração mais recente oferece taxas de transferência a partir de 3.200 MT/s, com 50% a mais de largura de banda e consumo mais eficiente (1.1V). Também apresenta melhorias na eficiência e densidade. As memórias RAM podem ter formatos e dimensões diferentes (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)Dá para saber quanto de memória RAM tenho no PC?Sim, você deve acessar o “Gerenciador de Tarefas” do Windows ou o “Monitor de Atividades” do macOS para ver as informações sobre memória RAM. Em seguida, selecione a aba “Desempenho” ou “Memória” para ver a quantidade de RAM instalada, saber a velocidade da memória RAM do PC e visualizar outros detalhes técnicos da máquina.Tem como saber a quantidade de memória RAM do celular?Sim, acesse as configurações do celular Android e abra o menu “Sobre o Telefone”, “Informações do dispositivo” ou “Assistência do aparelho” para ver dados sobre a RAM. O nome exato e o caminho para o menu podem variar dependendo da versão do Android e da fabricante do aparelho. Os iPhones não exibem diretamente a quantidade de RAM nas configurações, pois a Apple opta por não mostrar os detalhes técnicos dos aparelhos. No entanto, é possível ver as especificações técnicas dos modelos no site oficial da marca ou ao acessar a página de Produtos do Tecnoblog.É possível aumentar a memória RAM do celular?Sim, mas não dá para aumentar a RAM do celular fisicamente. Os smartphones modernos oferecem o recurso de RAM virtual, que usa parte do espaço livre do armazenamento para complementar a RAM física e melhorar o desempenho do aparelho. Em computadores, os módulos de RAM podem ser trocados ou expandidos conforme a necessidade (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)Vale a pena aumentar a memória RAM do computador?Sim, aumentar a memória RAM pode melhorar o desempenho e prolongar a vida útil do computador. De acordo com a fabricante de componentes Crucial, essa é uma solução para usuários que precisam lidar com múltiplas tarefas ou programas que consomem muito recurso, reduzindo lentidão e travamentos.Quais são as vantagens de ter mais memória RAM?Adicionar mais memória RAM ao computador traz benefícios significativos, tornando a experiência de uso mais eficiente e agradável:Desempenho geral mais fluido: o computador responde mais rapidamente aos comandos, minimizando a chance de lentidão e travamentos no dia a dia;Multitarefa aprimorada: executa vários aplicativos e abas de navegador simultaneamente sem travamentos ou lentidão, alternando entre eles com fluidez;Carregamento e execução rápidos: aplicativos, especialmente os mais pesados, iniciam e funcionam com maior agilidade, otimizando o tempo do usuário;Navegação na web acelerada: páginas da web carregam mais rapidamente e a navegação se torna mais responsiva, especialmente com várias abas abertas;Jogos com mais qualidade: garante taxas de quadros mais estáveis e tempos de carregamento reduzidos em jogos, mesmo em títulos com gráficos e texturas exigentes;Criação de conteúdo otimizada: softwares de edição de vídeo, design gráfico e modelagem 3D operam com maior fluidez, acelerando renderizações e processos complexos;Prolongamento da vida útil: o computador fica preparado para lidar com softwares e sistemas operacionais mais exigentes que surgirão, evitando a troca da máquina ou dos componentes.A memória RAM melhora o desempenho em jogos?Sim, a quantidade de memória RAM influencia o desempenho em jogos de computador. Títulos mais exigentes em gráficos ou resolução necessitam de mais memória para carregar texturas e dados, garantindo maior fluidez e taxa de quadros por segundo (FPS).Quais são as desvantagens de ter muita memória RAM?Estes são alguns pontos negativos de ter excesso de memória em um computador.Custo desnecessário: módulos de RAM de alta capacidade e velocidade são caros. Comprar mais memória do que o PC precisa para as tarefas da rotina do usuário é um gasto que não trará um benefício proporcional;Retornos decrescentes de desempenho: se o PC já tem memória suficiente para executar as tarefas típicas, adicionar mais RAM não aumentará significativamente a velocidade. O ganho de desempenho será mínimo ou inexistente;Maior consumo de energia e aquecimento: muita RAM pode aumentar ligeiramente o consumo de energia do PC e gerar um pouco mais de calor, especialmente em tarefas exigentes;Limitações da placa-mãe: placas-mãe têm um número limitado de slots e suportam uma quantidade máxima de RAM. Ultrapassar esses limites pode impedir o sistema de iniciar ou causar outros problemas;Compatibilidade e configurações: nem toda RAM é compatível com todas as placas-mãe e processadores. Adicionar módulos incompatíveis pode causar problemas de reconhecimento ou desempenho;Potencial instabilidade: em situações raras, adicionar mais memória RAM ou componentes com velocidades incompatíveis para realizar overclock pode gerar instabilidade no sistema.Qual é a diferença entre memória RAM física e virtual?A memória RAM física é um chip de memória instalado diretamente no computador ou celular. Ela oferece acesso mais rápido aos dados copiados do disco rígido (HD ou SSD), mas tem capacidade limitada e tende a ser mais cara.Já a memória RAM virtual é uma extensão da memória RAM física, usando parte do espaço de armazenamento do disco rígido como RAM adicional. Embora não tenha custo e seja útil quando a RAM física está cheia, a velocidade é consideravelmente inferior.Qual é a diferença entre memória RAM e memória ROM?A memória RAM é uma memória volátil usada para armazenar temporariamente os dados que a CPU precisa acessar rapidamente. Ela permite que os aplicativos em execução e o sistema armazenem e recuperem informações, mas perde todo o conteúdo quando o dispositivo é desligado ou reiniciado.Já a memória ROM permite apenas a leitura dos dados e é onde ficam armazenadas as instruções essenciais para a inicialização do dispositivo (BIOS/UEFI). Esse componente de memória não volátil retém os dados sem a necessidade de energia, mantendo as informações após o dispositivo ser desligado ou reiniciado.Qual é a diferença entre HD e memória RAM?HD é o componente de armazenamento de um dispositivo, onde todos os arquivos, programas e o sistema operacional são salvos permanentemente. As informações continuam armazenadas mesmo quando o PC ou celular é desligado, funcionando como um arquivo de longo prazo.A memória RAM é uma memória temporária e de alta velocidade essencial para o funcionamento do dispositivo. Ela armazena os dados que estão sendo usados pelos aplicativos e pelo sistema, permitindo que o processador acesse as informações rapidamente, mas todo o conteúdo é apagado quando o PC ou celular é desligado.Qual é a diferença entre processador e memória RAM?O processador é responsável por executar instruções e cálculos, agindo como o “cérebro” do dispositivo. Ele lida com todas as operações necessárias para que programas e aplicativos funcionem ao comando do usuário.A memória RAM é a memória de curto prazo que armazena os dados usados pelo processador. Ela permite que a CPU tenha acesso rápido às informações sem precisar acessar o armazenamento do dispositivo, que possui velocidade mais lenta.O que é memória RAM? Veja para que serve, como funciona e quais são os tipos

O que é memória RAM? Veja para que serve, como funciona e quais são os tipos
Fonte: Tecnoblog

Tráfego aéreo dos EUA ainda usa disquetes e até o Windows 95

Tráfego aéreo dos EUA ainda usa disquetes e até o Windows 95

Disquetes de 3,5 polegadas (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Com o Windows 10 perto de ter o seu ciclo de suporte encerrado pela Microsoft, causa espanto que versões ainda mais antigas do sistema operacional estejam em uso. É o que ocorre na Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, que ainda depende do Windows 95, de disquetes e outras tecnologias ultrapassadas.

O assunto veio à tona em uma audiência orçamentária realizada recentemente no Congresso dos Estados Unidos. A FAA quer modernizar os seus sistemas para tornar o controle de tráfego aéreo do país menos suscetível a falhas.

Para tanto, Chris Rocheleau, chefe interino da FAA, prestou esclarecimentos ao Congresso sobre o novo plano. Durante a audiência, o executivo explicou que o órgão ainda depende de tecnologias e equipamentos muito antigos para justificar a necessidade de atualização.

Em linhas gerais, Rocheleau deixou claro que quer promover uma ampla modernização na FAA para evitar que tecnologia obsoleta continue colocando sob risco o sistema de controle de tráfego aéreo americano. “Chega de disquetes e tiras de papel”, completou.

Apesar de o assunto ter sido discutido recentemente, o uso de tecnologia obsoleta preocupa órgãos governamentais dos Estados Unidos há muito tempo. No caso da FAA, sabe-se que muitas torres de controle de tráfego aéreo do país utilizam, além de disquetes, computadores com Windows 95.

Área de Trabalho do Windows 95 (imagem: reprodução/Microsoft)

Os riscos das tecnologias antigas

Estima-se que cerca de um terço dos sistemas de controle de voo dos Estados Unidos ainda depende de tecnologia obsoleta. Isso é um problema por várias razões.

Basta lembrarmos, como exemplo, que disquetes são unidades de armazenamento frágeis e, portanto, altamente suscetíveis a perda de dados. Com relação ao Windows 95, esse sistema não tem a estabilidade das versões mais recentes, além de ser inseguro.

Para piorar a situação, as tecnologias obsoletas em uso não se limitam a essas. Muitas redes de comunicação da FAA ainda utilizam fios de cobre de linhas telefônicas comuns, por exemplo, que são mais frágeis e limitadas em termos de desempenho.

O efeito não poderia ser outro: desde o fim de abril, pelo menos três falhas em sistemas de comunicação e radar foram registradas no Aeroporto Internacional Newark Liberty, em Nova Jersey, causando dezenas de atrasos e cancelamento de voos.

Se por um lado é visível a necessidade de modernização desses sistemas, por outro, será difícil o governo americano aprovar o orçamento necessário para isso, estimado em “dezenas de bilhões de dólares”. A intenção é modernizar os sistemas dentro de quatro anos, mas especialistas acham que é pouco provável esse prazo ser cumprido, tamanha a complexidade da empreitada.

O plano de modernização dos sistemas de tráfego aéreo dos Estados Unidos é descrito neste documento.

Com informações de NPR e The Register
Tráfego aéreo dos EUA ainda usa disquetes e até o Windows 95

Tráfego aéreo dos EUA ainda usa disquetes e até o Windows 95
Fonte: Tecnoblog

O que é computação quântica? Entenda o funcionamento dessa tecnologia

O que é computação quântica? Entenda o funcionamento dessa tecnologia

Computador quântico tem alto poder de processamento (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A computação quântica é uma forma de processar informações que usa princípios da física quântica. Em vez de bits tradicionais, ela utiliza qubits, que podem representar vários estados ao mesmo tempo. Isso permite realizar certos cálculos de maneira muito mais rápida que um computador comum.

Essa tecnologia surgiu nos anos 1980, quando cientistas perceberam que os computadores tradicionais não conseguiam simular sistemas quânticos. A partir daí, começaram os estudos para criar máquinas baseadas em partículas subatômicas.

Grandes empresas já desenvolvem processadores quânticos capazes de executar tarefas específicas com alto desempenho.

Embora ainda esteja em fase inicial, a tecnologia quântica promete revolucionar áreas como inteligência artificial, segurança digital e pesquisas científicas. A seguir, entenda como tudo funciona na prática.

ÍndiceO que é computação quântica?Quando surgiu a computação quântica?Para que serve a computação quântica?Como funciona a computação quântica?Quais são os exemplos de aplicações da computação quântica?Quais empresas desenvolvem computadores quânticos?Qual é o futuro da computação quântica?Quais são as vantagens da computação quântica?Quais são as desvantagens da computação quântica?Qual é a diferença entre computação quântica e computação clássica?Qual é a diferença entre qubits e bits na computação quântica?

O que é computação quântica?

Computação quântica é um tipo de tecnologia que usa as leis da física quântica para processar informações. Diferente dos computadores comuns, que usam bits (0 ou 1), ela trabalha com qubits, que podem estar em vários estados ao mesmo tempo. Isso permite resolver certos problemas de forma muito mais rápida e eficiente.

A computação quântica representa uma nova forma de processar informações, diferente da lógica binária tradicional (Imagem: Growtika/Unsplash)

Quando surgiu a computação quântica?

A ideia da computação quântica surgiu no início dos anos 1980, quando o físico Richard Feynman apontou que os computadores tradicionais não eram eficientes para simular sistemas quânticos. Ele sugeriu que, para lidar com esses fenômenos, seria necessário um computador baseado nas próprias regras da mecânica quântica.

A partir dessa proposta, outros cientistas começaram a desenvolver os fundamentos teóricos da computação quântica. Na década de 1990, surgiram os primeiros algoritmos quânticos, como o de Shor, que mostrou o potencial da nova tecnologia para resolver problemas complexos, como a fatoração de grandes números.

Para que serve a computação quântica?

A computação quântica serve para resolver problemas muito difíceis ou demorados para os computadores tradicionais. Ela é especialmente útil em situações que exigem muitos cálculos ao mesmo tempo, como simular moléculas, prever cenários complexos ou encontrar a melhor solução entre milhares de possibilidades.

Com essa capacidade, a tecnologia pode ser aplicada em áreas como química, logística, inteligência artificial, segurança digital e finanças. O objetivo é acelerar processos, economizar recursos e permitir descobertas que hoje seriam inviáveis com os sistemas atuais.

Como funciona a computação quântica?

Diferente dos computadores tradicionais, que usam bits (0 ou 1) para representar informações, os computadores quânticos usam qubits. O qubit é especial porque pode estar em 0, 1 ou em ambos ao mesmo tempo, graças a um fenômeno chamado superposição.

Outro conceito importante é o entrelaçamento quântico. Quando dois qubits estão entrelaçados, o que acontece com um afeta o outro, mesmo que estejam longe. Essa conexão permite que os computadores quânticos façam cálculos de forma muito mais rápida e eficiente.

Para processar as informações, os computadores usam portas lógicas quânticas. Elas são comandos que mudam o estado dos qubits e são combinadas em circuitos para resolver problemas complexos como encontrar padrões, simular reações químicas ou otimizar grandes sistemas.

A performance de um computador quântico depende de fatores como o número de qubits, a taxa de erro e o tempo que eles conseguem manter seus estados. Existem diferentes tipos de arquitetura, como qubits feitos com supercondutores ou íons presos.

Tudo isso faz parte dos avanços na tecnologia da informação, que busca tornar esses computadores mais poderosos e acessíveis.

Quais são os exemplos de aplicações da computação quântica?

A computação quântica já é estudada para resolver desafios em áreas que exigem muitos cálculos e grandes volumes de dados. Alguns exemplos de uso desta tecnologia são:

Criptografia: pode quebrar sistemas de segurança atuais, como o RSA, mas também permite criar novas formas de proteção usando leis da física quântica, como a criptografia quântica, praticamente inviolável;

Segurança da informação: torna possível desenvolver redes de comunicação ultra seguras, com sistemas que detectam qualquer tentativa de espionagem ou interceptação dos dados;

Simulação de sistemas complexos: permite simular o comportamento de átomos e moléculas em detalhes, o que acelera o desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e materiais avançados;

Otimização: ajuda a encontrar a melhor solução em situações com muitas variáveis e possibilidades, como o planejamento de produção em fábricas ou a alocação de recursos em empresas;

Logística: pode calcular rotas de transporte mais rápidas e econômicas, otimizando entregas e reduzindo custos com combustível, tempo e pessoal;

Inteligência artificial (IA) quântica: melhora o desempenho de algoritmos de IA, tornando o aprendizado de máquina mais rápido e capaz de lidar com dados extremamente complexos.

Quais empresas desenvolvem computadores quânticos?

Diversas empresas de tecnologia já investem pesado no desenvolvimento de computadores quânticos, criando máquinas reais ou plataformas de acesso remoto para pesquisa e testes. Veja alguns dos principais nomes:

IBM: oferece acesso ao IBM Quantum, uma plataforma com computadores quânticos reais baseados em qubits supercondutores e ferramentas como o Qiskit para programadores;

Google: desenvolveu o Sycamore, processador que demonstrou a chamada “supremacia quântica” ao resolver um problema específico mais rápido que um supercomputador tradicional;

D-Wave: pioneira no uso do modelo de recozimento quântico (quantum annealing), ideal para problemas de otimização e simulações em empresas;

Microsoft (Azure Quantum): fornece um ambiente na nuvem que conecta usuários a diferentes tipos de hardware quântico, além de linguagens como Q# para desenvolvimento;

Amazon (Braket): plataforma que permite experimentar computadores quânticos de várias empresas por meio da nuvem da AWS.

Qual é o futuro da computação quântica?

A computação quântica deve se tornar mais acessível com o modelo “Quantum as a Service” (QaaS), que permite usar computadores quânticos pela internet, sem precisar de um equipamento próprio. Outra aposta é a criação da internet quântica, com redes de comunicação ultra seguras baseadas em entrelaçamento de qubits.

Setores como saúde, energia, finanças e logística devem ser transformados com essa tecnologia. Segundo a MIT Technology Review Brasil, empresas como a PsiQuantum já planejam sistemas comerciais antes de 2030, com potencial para acelerar pesquisas médicas, criar medicamentos personalizados e otimizar grandes sistemas de dados.

O mercado de trabalho também deve crescer, com novas oportunidades para quem se especializar em programação quântica, física ou engenharia.

Ao mesmo tempo, pesquisas buscam tornar computadores quânticos mais sustentáveis, com o uso de chips de vidro e técnicas de resfriamento mais eficientes para reduzir o alto consumo de energia dos sistemas atuais.

Fenômenos como o entrelaçamento quântico abrem caminho para avanços como a internet quântica, com comunicações ultra seguras, e novas formas de processamento distribuído (Imagem: Dynamic Wang/Unsplash)

Quais são as vantagens da computação quântica?

A principal vantagem da computação quântica é a capacidade de resolver problemas extremamente complexos de forma mais rápida do que os computadores tradicionais. Algumas das vantagens são:

Alta capacidade de processamento: permite realizar muitos cálculos ao mesmo tempo, graças à superposição e ao entrelaçamento dos qubits;

Soluções para problemas complexos: ideal para tarefas como simulações químicas, otimização e aprendizado de máquina;

Avanços em segurança da informação: possibilita criptografia quântica, com maior proteção contra ataques;

Inovação em áreas estratégicas: contribui para descobertas em saúde, energia, finanças e inteligência artificial;

Acesso via nuvem: com o modelo QaaS, é possível usar computadores quânticos sem infraestrutura própria.

Quais são as desvantagens da computação quântica?

Apesar do potencial, a computação quântica ainda enfrenta desafios importantes, como instabilidade dos qubits, alto custo e dificuldade para escalar a tecnologia. Algumas das principais desvantagens da tecnologia quântica são:

Fragilidade dos qubits: são sensíveis ao ambiente e perdem informações facilmente (decoerência);

Correção de erros complexa: exige muitos qubits extras para manter a confiabilidade;

Custo e infraestrutura: requer equipamentos caros e condições extremas, como resfriamento criogênico;

Escalabilidade limitada: ainda estamos longe de construir máquinas com milhões de qubits estáveis;

Falta de regulamentação: ainda não há normas claras sobre uso, segurança e ética na computação quântica.

Qual é a diferença entre computação quântica e computação clássica?

A computação quântica usa qubits, que podem assumir vários estados ao mesmo tempo e se conectar com outros qubits de forma especial. Isso permite resolver problemas muito complexos com mais rapidez, principalmente em áreas como simulações científicas, inteligência artificial e criptografia.

Já a computação clássica funciona com bits, que representam apenas um valor por vez: 0 ou 1. Ela é eficiente para tarefas do dia a dia, como navegar na internet ou editar documentos, mas tem limitações quando precisa lidar com grandes volumes de dados ou cálculos muito sofisticados.

Qual é a diferença entre qubits e bits na computação quântica?

O qubit é a unidade de informação da computação quântica. Ele pode representar 0, 1 ou os dois ao mesmo tempo, por causa da superposição. Além disso, pode se ligar a outros qubits por entrelaçamento, criando conexões que permitem cálculos muito mais complexos.

Já o bit é a unidade usada nos computadores tradicionais. Ele só pode assumir um valor por vez: 0 ou 1. É com essa lógica simples que os sistemas atuais processam dados, de forma sequencial e limitada em comparação ao potencial dos qubits.
O que é computação quântica? Entenda o funcionamento dessa tecnologia

O que é computação quântica? Entenda o funcionamento dessa tecnologia
Fonte: Tecnoblog

Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks

Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks

Porta USB-C em um notebook Dell XPS 13 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

O WHCP para Windows 11 padroniza as funções das portas USB-C em notebooks e tablets, assegurando compatibilidade para dados, energia e vídeo.
Esse tipo de certificação torna obrigatórios recursos antes opcionais, garantindo as mesmas capacidades nas portas USB-C de novos dispositivos.
As definições do WHCP aplicam-se exclusivamente a equipamentos recém-lançados, padronizando envio e recebimento de dados, fornecimento de energia e transmissão de vídeo.

As portas USB-C podem ter funções diferentes no PC. Uma pode transmitir apenas dados enquanto outra permite, além disso, conexão com monitores, por exemplo. Isso é tão comum que a própria Microsoft anunciou uma solução para acabar com tamanha confusão: o WHCP para Windows 11.

Não é uma tecnologia nova ou uma “gambiarra” de software. WHCP é a sigla em inglês para “Programa de Compatibilidade de Hardware do Windows”. Trata-se de uma espécie de certificação que está sendo atualizada para garantir ao usuário que o computador que ele está comprando tenha portas USB-C padronizadas, ou seja, que oferecem as mesmas capacidades entre si.

Para isso, o WHCP transforma em obrigatório recursos que, hoje, são opcionais. A ideia é permitir que, independentemente da porta USB-C escolhida no notebook, o usuário possa transferir dados, recarregar um dispositivo externo ou transmitir vídeos.

Ugan S., gerente sênior de produtos da Microsoft, explicou que ele próprio acabou se confundindo com as portas USB-C: “conectei meu monitor 4K à porta USB-C de um notebook novo. A tela não ligou e fiquei coçando a cabeça”. A porta escolhida por ele naquele momento não suportava transmissão de vídeo.

Galaxy Book 4 Edge com portas USB-C e HDMI (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como o WHCP resolve a confusão das portas USB-C?

O WHCP exigirá que notebooks e tablets baseados no Windows 11 façam todas as suas portas USB-C serem compatíveis com envio e recebimento de dados, fornecimento de energia elétrica e transmissão de vídeo. Com isso, o usuário não terá mais que tentar descobrir quais portas funcionam com o recurso que ele precisa.

Haverá exigências funcionais de acordo com a versão da tecnologia USB usada em cada porta (USB 3.x ou USB4):

USB 3: entre 5 Gb/ e 20 Gb/s, até 7,5 W, pelo menos uma tela

USB4 (assim mesmo, escrito tudo junto): 40 Gb/s ou 80 Gb/s, até 15 W (ou 7,5 W para tablets), pelo menos duas telas a 4K e 60 Hz

O aspecto da alimentação elétrica deverá ser garantido via padrão USB Power Delivery. Para conexões de tela, é preciso haver suporte à especificação DisplayPort Alt-Mode. Portas USB-C com USB4 devem ser ainda compatíveis com Thunderbolt 3.

Tabela de compatibilidade do USB-C no WHCP para Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

Há alguns poréns aqui. Para começar, as definições para USB-C do WHCP são válidas apenas para equipamentos novos. Faz sentido: modificar computadores já existentes é inviável, pois exigiria atualizações no nível do hardware.

Além disso, a novidade é direcionada a notebooks e tablets com Windows 11. Não há garantias de que a padronização será seguida em placas-mãe para desktops ou miniPCs, por exemplo. De todo modo, este não deixa de ser um avanço.
Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks

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Fonte: Tecnoblog

AMD anuncia chips Threadripper 9000 com até 96 núcleos para desbancar Intel

AMD anuncia chips Threadripper 9000 com até 96 núcleos para desbancar Intel

AMD anuncia novos chips da família Ryzen Threadripper 9000 (imagem: reprodução/AMD)

A AMD foi à Computex 2025 para anunciar os novos processadores da família Ryzen Threadripper 9000, de arquitetura Zen 5. O que eles têm como principal diferencial? Núcleos, muitos núcleos! O chip mais avançado, o Ryzen Threadripper Pro 9995WX, conta com 96 deles.

É assim porque a família Threadripper é direcionada a computadores de alto desempenho. Estamos falando de CPUs voltadas a workstations (estações de trabalho) em formato de desktop, especificamente. Máquinas do tipo são usadas por profissionais que lidam com edição gráfica ou simuladores, por exemplo.

Para atender a esse mercado, a AMD anunciou seis chips da série Threadripper Pro 9000, além de quatro modelos Threadripper 9000. Essas são as principais características de cada processador:

Threadripper Pro 9000NúcleosThreadsClock baseClock boostCache L3TDP9995WX961922,5 GHz5,4 GHz384 MB350 W9985WX641283,2 GHz5,4 GHz256 MB350 W9975WX32644 GHz5,4 GHz128 MB350 W9965WX24484,2 GHz5,4 GHz128 MB350 W9955WX16324,5 GHz5,4 GHz64 MB350 W9945WX12244,7 GHz5,4 GHz64 MB350 W

Threadripper 9000NúcleosThreadsClock baseClock boostCache L3TDP9980X641283,2 GHz5,4 GHz256 MB350 W9970X32644 GHz5,4 GHz128 MB350 W9960X24484,2 GHz5,4 GHz128 MB350 W

Como é o desempenho dos novos chips Threadripper?

A AMD foi taxativa: os novos processadores Ryzen Threadripper 9000 superam os chips da rival Intel no desempenho. A companhia explica, como exemplo, que o Threadripper Pro 9995WX é até 2,2 vezes mais rápido do que o Intel Xeon W9-3595X de 60 núcleos no benchmark multithread do Cinebench 2024.

Além da grande quantidade de núcleos de cada chip, contribuem para o fator desempenho o suporte ao padrão PCIe 5.0 e a oito canais de memória DDR5-6400, por exemplo.

Principais recusos da série Ryzen Threadripper 9000 (imagem: reprodução/AMD)

O efeito colateral de tudo isso está no consumo de energia elevado e na consequente geração de calor. Como você pode ter reparado, todos os novos chips Threadripper 9000 têm TDP de 350 W.

Os novos processadores da AMD chegam ao mercado em julho de 2025, mas os preços sugeridos ainda não foram divulgados pela companhia.

A AMD também aproveitou a Computex 2025 para anunciar a GPU Radeon RX 9060 XT nas versões com 8 e 16 GB de memória, bem como o modelo Radeon AI PRO R9700, com 32 GB de VRAM.
AMD anuncia chips Threadripper 9000 com até 96 núcleos para desbancar Intel

AMD anuncia chips Threadripper 9000 com até 96 núcleos para desbancar Intel
Fonte: Tecnoblog