Category: Ciberataque

Microsoft implora: usem as passkeys para se protegerem

Microsoft implora: usem as passkeys para se protegerem

Microsoft reforça que usuários devem utilizar passkeys para se manterem suas contas mais seguras (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Microsoft está fazendo um apelo para os internautas: usem os passkeys para proteger as suas contas de hackers. A big tech fez uma publicação em seu blog relatando os seus esforços em convencer as pessoas a usarem essa tecnologia para logar em suas contas. Parte da estratégia de convencimento envolve melhorias no design e experiência do usuário.

No blog, a Microsoft revela que seus serviços de segurança bloquearam 7.000 ataques a senhas por segundo em 2024 — o dobro do ano passado. A big tech ainda relata que houve um aumento de 146% nos ataques do tipo man in the middle, no qual o cibercriminoso intercepta o tráfego de dados da vítima com algum serviço (como um internet banking).

Além da Microsoft, Google e Apple também defendem o uso de passkeys (chaves de acesso) para a segurança das contas. As três empresas até estão atuando em conjunto para que a solução seja integrada entre os sistemas e serviços das empresas. Por exemplo, uma chave de acesso do seu Microsoft 365 sendo usada para acessar a conta no macOS.

Passkey é aposta das big techs para ampliar a segurança das contas e impedir ataques (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Como a Microsoft vem convencendo os usuários a adotar o passkey?

A Microsoft explicou que primeiro passou a exibir a opção de adotar um passkey na criação das contas e durante o login. Com isso a big tech aprendeu que o termo passkey não é popular. A Microsoft então trocou pelos termos “rosto, digital ou pin”, o que facilitou o entendimento da modalidade da chave de acesso.

Esse método de incluir a opção de criar passkey após o login foi mais eficiente do que a Microsoft esperava. Afinal, quando você entra em uma conta você quer logo usar o serviço. Contudo, a estratégia da big tech foi efetiva e levou 25% dos usuários a criarem uma passkey — valor cinco vezes maior do que a empresa esperava.

Ao resetar uma senha o usuário também é convidado a criar uma passkey. Após escolher uma chave de acesso, ela se torna a opção padrão na hora de logar em uma conta. A meta da Microsoft e das big techs é acabar de vez com o uso de senhas, adotando apenas métodos imunes à phishing.

Por que passkeys são importantes para a segurança digital?

Passkey evitam ataques de phising e também resolvem o problema do esquecimento de senha (imagem ilustrativa: Vitor Pádua/Tecnoblog)

As passkeys podem ser armazenadas no dispositivo, como o telefone ou computador, e podem ser um PIN, digital ou reconhecimento facial. O método de usar um aplicativo autenticador também é uma forma de passkey.

Chaves de acesso biométricas impedem que o usuário caia em alguma tentativa de phishing — PINs são números e podem ser roubados, seja por alguém te espiar enquanto você digita ou por te enganar a passar o código. Como é necessário o seu rosto ou a sua digital para entrar na conta, o hacker não pode copiar a sua digital ou seu rosto.

Passkeys biométricas também não sofrem o problema de esquecimento. Você pode esquecer a senha, mas não o seu dedo ou rosto. A Microsoft também explica que as chaves de acesso deixam o login mais ágil — e dispensam você de realizar as etapas de recuperação de senha caso tenha esquecido.

Com informações: Tech Radar
Microsoft implora: usem as passkeys para se protegerem

Microsoft implora: usem as passkeys para se protegerem
Fonte: Tecnoblog

Chefe do ransomware Lockbit é identificado com US$ 100 milhões na conta

Chefe do ransomware Lockbit é identificado com US$ 100 milhões na conta

Força-tarefa internacional revelou a identidade de LockBitSupp, chefe do grupo de ransomware LockBit (Imagem: Divulgação/NCA)

O chefe do grupo de ransomware LockBit teve a sua identidade revelada nesta terça-feira (7). A Operação Cronos, formada por uma força-tarefa de 16 órgãos de segurança de 11 países, divulgou que o russo Dmitry Yuryevich Khoroshev, de 31 anos, comanda da organização. Segundo a investigação, Khoroshev acumulou US$ 100 milhões com os cibercrimes.

A Operação Cronos foi deflagrada em fevereiro deste ano e é liderada pela National Crime Agency (NCA), do Reino Unido. A força-tarefa conseguiu prejudicar a atividade do grupo LockBit e prender diversos membros envolvidos nos ataques de ransomware. Além da NCA, integram a força-tarefa órgãos de segurança da Alemanha, Austrália, Canadá, Finlândia, França, Estados Unidos, Japão, Países Baixos, Suécia, Suíça e Inglaterra, com apoio da Europol.

Estados Unidos pagará recompensa de US$ 10 milhões

Site do LockBit na DeepWeb foi tomado por força-tarefa em fevereiro, mas identidade do chefe foi revelado neste mês (Imagem: Reprodução/BleepingComputer)

A justiça dos Estados Unidos está oferecendo uma recompensa de US$ 10 milhões por qualquer informação que leve à captura de Khoroshev. A dificuldade é que o alvo é russo e o país não permite a extradição de seus próprios cidadãos.

Ciente dos riscos que corre, Khoroshev não deve se locomover para qualquer país com tratado de extradição com os Estados Unidos. A Austrália, os Estados Unidos e o Reino Unido publicaram sanções contra o chefe do LockBit. Se condenado, Khoroshev pode pegar até 145 anos de prisão.

A recompensa ofertada pela justiça americana é 10% do que o fundador do LockBit ganhou com ransomware desde 2019. A Operação Cronos especula que o grupo lucrou US$ 500 milhões coma atividade, sendo que Khoroshev ganhou US$ 100 milhões nesse período.

O LockBit funcionava como um “Ransomware-as-a-Service”, na qual outros cibercriminosos utilizavam o sistema do grupo para realizar os ataques. Uma porcentagem da arrecadação ficavam com o LockBit.

Segundo a NCA, os ataques ransomware que utilizam a tecnologia do LockBit caíram 73% no Reino Unido desde fevereiro, com outros países também relatando quedas desses ataques.

Com informações: Ars Technica
Chefe do ransomware Lockbit é identificado com US$ 100 milhões na conta

Chefe do ransomware Lockbit é identificado com US$ 100 milhões na conta
Fonte: Tecnoblog