Category: ChatGPT

ChatGPT terá memória para aprender informações e preferências do usuário

ChatGPT terá memória para aprender informações e preferências do usuário

Memória do ChatGPT será inicialmente liberada para pequeno número de usuários (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI anunciou que o ChatGPT contará com uma memória para lembrar o que foi dito em conversas anteriores — como seu trabalho, o que você gosta de fazer nas horas vagas e como prefere suas anotações de trabalho. Os usuários podem desligar o recurso, bem como selecionar o que deve ser “esquecido”.

Com a memória, o ChatGPT deve ficar mais personalizado. Até agora, toda nova conversa começava do zero, e não era possível se referir a assuntos tratados anteriormente em outros chats. Quando o recurso estiver disponível, isso pode agilizar algumas tarefas — você não vai precisar dizer de novo que gosta de seus resumos em bullet points, por exemplo.

Informações sobre família, preferências de escrita e planos de viagem mencionadas anteriormente ficam armazenadas (Imagem: Divulgação/OpenAI)

Os GPTs personalizados e os plugins também terão memórias. O Verge dá um exemplo bom de como isso pode ser útil: o plugin do Kayak, que busca passagens aéreas e hotéis, pode aprender qual sua companhia aérea favorita e sugerir voos por ela, sem que você precise especificar.

Memória do ChatGPT terá configurações de privacidade

A memória aprende o que é dito durante as conversas, mas o usuário também pode pedir para o ChatGPT armazenar algumas informações para interações futuras. Você pode pedir para a IA lembrar que você é vegetariano, e todas as sugestões de receitas futuras deverão levar isso em consideração, por exemplo.

Também dá para perguntar ao ChatGPT o que ele memorizou sobre você, bem como pedir para esquecer alguns detalhes (ou todos eles). Isso também pode ser feito nas configurações do serviço. A OpenAI diz que o chatbot não vai gravar dados sensíveis, como de saúde, por exemplo.

Memória pode ser desativada nas configurações (Imagem: Divulgação/OpenAI)

Um ponto importante: a memória funciona de maneira independente do histórico de conversas. Apagar uma conversa não faz desaparecer as informações que o robô aprendeu durante aquela interação.

Para quem não se sente confortável com a possibilidade de uma inteligência artificial estar decorando tudo que é dito, a OpenAI sugere usar as conversas temporárias (“temporary chats”, no aplicativo).

A memória será liberada inicialmente para alguns usuários selecionados, tanto do plano gratuito quanto do ChatGPT Plus. A ideia é entender se ela será realmente útil durante esse período de testes e melhorar o que for necessário antes de ativar a ferramenta para todo mundo.

Com informações: The Verge, TechCrunch, OpenAI
ChatGPT terá memória para aprender informações e preferências do usuário

ChatGPT terá memória para aprender informações e preferências do usuário
Fonte: Tecnoblog

OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT

OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT

OpenAI vai seguir padrão criado por grupo de empresas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI vai colocar marca d’água nos metadados das imagens geradas pelo ChatGPT e pela API do Dall-E 3, seguindo os padrões da C2PA (Coalizão pela Proveniência e Autenticidade de Conteúdo). As criações também terão um logo no canto superior esquerdo.

A C2PA é um grupo de empresas que inclui nomes como Adobe e Microsoft. Ele foi formado para criar padrões que permitam rastrear a origem de diferentes tipos de mídia. O grupo desenvolveu a marca d’água invisível Content Credentials, que mostra qual foi a ferramenta usada para gerar uma imagem. O padrão vai além de IA e inclui câmeras e programas de edição de imagem.

Segundo a empresa, a mudança não terá efeito significativo na qualidade das imagens geradas, nem fará o processo demorar mais. Alguns arquivos podem ficar um pouco maiores.

Ferramenta Content Credentials mostra que imagem foi criada em “dois passos”: o Dall-E gerou e o ChatGPT entregou o arquivo (Imagem: Divulgação/OpenAI)

A marca d’água não é garantia de que todas as imagens criadas por IA que circulam na internet poderão ser identificadas. A OpenAI admite que os metadados podem ser “facilmente removidos, seja acidental ou intencionalmente”. Redes sociais geralmente removem metadados de arquivos, e mesmo tirar um print da imagem já faz com que estas informações se percam.

Mesmo assim, a companhia acredita que essa iniciativa pode ajudar. “Acreditamos que adotar estes métodos para estabelecer a proveniência e encorajar os usuários a reconhecer estes sinais é essencial para aumentar a confiabilidade da informação digital”, diz a empresa em seu site.

Meta vai identificar imagens criadas por IA

A medida da OpenAI vem alguns dias após a Meta anunciar que acrescentará rótulos para identificar imagens geradas por inteligência artificial. A informação vai aparecer nas redes sociais da empresa: Facebook, Instagram e Threads.

Publicação no Instagram informa que a foto realista foi gerada por uma plataforma de IA (Imagem: Divulgação/Meta)

O sistema será implementado nos próximos meses e vai funcionar para as IAs de várias empresas, como OpenAI, Microsoft, Adobe, Midjourney, Shutterstock e Google, entre outras. Imagens criadas com ferramentas da própria Meta já recebem essa identificação.

Com informações: OpenAI, The Verge
OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT

OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo

OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo

ChatGPT estava preguiçoso desde novembro, mas OpenAI afirma que resolveu (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI afirmou nesta quinta-feira (25) que resolveu a crise de preguiça do ChatGPT — em partes. A nova versão do GPT-4 Turbo, tecnologia mais avançada por trás da inteligência artificial, promete acabar com as respostas curtas — e casos de pedir para o usuário terminar uma tarefa. No comunicado publicado em seu site, a OpenAI destaca que a atualização do GPT-4 Turbo ainda é uma prévia e a tendência é que as respostas fracas diminuam.

Desde o fim de novembro, usuários pagos da IA generativa, que podem utilizar o GPT-4 Turbo, reclamavam de uma “preguicite” da inteligência artificial. Pouco depois, foi levantado até a teoria que o ChatGPT tinha aprendido sobre a “pausa de inverno” (levando em conta o hemisfério norte). A teoria se baseia no fato de que em dezembro, próximo das datas comemorativas, as pessoas tendem a se esforçar menos, postergando trabalhos maiores para janeiro — no nosso caso, o winter break é “calor demais para conseguir viver e trabalhar”.

ChatGPT deve diminuir respostas preguiçosas

ChatGPT não pode sentir preguiça, mas usuários relatam que ele estava preguiçoso (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Com essa atualização, a OpenAI espera que o ChatGPT publique menos respostas curtas — e talvez pare de mandar o usuário fazer. Geralmente, a IA entrega respostas até que completas sobre alguns temas. No entanto, os usuários relatavam que o ChatGPT estava bem sucinto na conversa.

No post do Reddit linkado no parágrafo anterior, até o caso de um usuário relatando que pediu para o ChatGPT escrever um determinado código em C++. A IA apenas respondeu com o template, indicando onde o código do usuário deveria ser escrito.

Para resolver a situação, alguns usuários até davam algumas dicas de como contornar os problemas. Entre as possíveis soluções estavam repetir o prompt pedindo para que o ChatGPT fizesse o que foi pedido e até mensagens motivacionais como “você consegue! Eu confio”.

Se você não assina o ChatGPT Plus e está boiando sobre isso, tudo bem. A IA com GPT-4 e GPT-4 Turbo só está disponível para os assinantes. O GPT-3.5 segue sem preguicite.

Com informações: The Verge e Ars Technica
OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo

OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT, da OpenAI, será usado pela Universidade do Estado do Arizona em seus computadores (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI e a Universidade do Estado do Arizona (conhecida pela sigla ASU) anunciaram nesta semana uma parceria que levará o ChatGPT para os PCs da universidade. Esta é a primeira vez que uma instituição de ensino superior contrata o serviço de IA da empresa. O ChatGPT será usado por pesquisadores, funcionários e até mesmo alunos — mas não, a IA não fará os trabalhos de aula por eles.

O anúncio da parceria mostra que a percepção das instituições de ensino sobre a inteligência artificial está mudando. Com a popularização do ChatGPT, houve uma preocupação envolvendo o seu impacto nas instituições de ensino, tanto que algumas escolas bloquearam o acesso ao site da OpenAI.

O tempo foi passando e hoje a IA generativa passa a ser cotada como uma aliada no ensino e nas empresas — vide os funcionários da Samsung que usavam o ChatGPT para auxiliar em algumas tarefas. A ASU anunciou ainda que realizará um concurso para que alunos e funcionário deem dicas de como usar a IA nas atividades da universidade.

Funcionários da ASU ganharão conta do ChatGPT Enterprise

Com a parceria entre a Universidade do Estado do Arizona e OpenAI, funcionários da universidade terão contas para acessar o ChatGPT Enterprise, uma versão da IA com recursos extras. Entre essas funcionalidades estão a capacidade de analisar arquivos, receber prompts maiores e desempenho mais rápido.

O ChatGPT Enterprise usado pela ASU permite ainda que a instituição customize a IA com ferramentas dedicadas para as atividades da universidade. Um exemplo interessante para as universidades brasileiras seria um ChatGPT capaz de avaliar as ementas e conteúdos programáticos das disciplinas que um estudante deseja validar.

ChatGPT pode criar questões para que alunos treinem um determinado assunto (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Se no início da sua popularização havia uma crença de que o ChatGPT iria prejudicar a educação, o tempo mostra que a IA generativa, quando bem usada, pode auxiliar as instituições de ensino. No exemplo acima, o ChatGPT mostra que ele pode ajudar os estudantes a treinar algum assunto criando novas questões — mas claro, ele ainda pode estar errado e as respostas da IA devem ser comparadas com as fontes, anotações e material de aula, por exemplo.

Com informações: TechCrunch
ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

OpenAI quer transformar o ChatGPT em um assistente virtual para celular

OpenAI quer transformar o ChatGPT em um assistente virtual para celular

App do ChatGPT para Android tem código sobre uso como assistente virtual (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI tem planos de transformar o ChatGPT no assistente virtual padrão do seu smartphone — pelo menos se você usar um Android. Na versão 1.2023.352 do aplicativo mobile da IA, lançado em dezembro, há algumas linhas de código que mostram que a empresa está preparando essa funcionalidade para o ChatGPT. Se tudo sair como esperado, você poderá substituir o Google Assistente no seu celular.

A descoberta desses códigos foi feita pelo jornalista Mishaal Rahman. Rahman é conhecido pelo seu trabalho envolvendo mineração de códigos e foi uma das principais fontes sobre os recursos do Android 14.

O jornalista conseguiu até ativar o recurso manualmente editando o código. Porém, ainda que a animação da função de prompt por áudio do ChatGPT seja aberta, o aplicativo fecha. Esse comportamento do recurso é normal, visto que ele não foi anunciado pela OpenAI e ainda deve estar na fase de desenvolvimento.

Funcionamento do ChatGPT como assistente virtual para celulares (Imagem: Mishaal Rahman/Android Authorithy)

ChatGPT como assistente virtual é caminho natural

O uso do ChatGPT e de outras IAs generativas como assistente virtual é o caminho esperado para essa tecnologia. A Siri e o Google Assistente são ferramentas limitadas, sem a capacidade de aprender e evoluir como acontece com o ChatGPT e o Bard.

Sem esquecer da Alexa, por mais que ela pareça uma inteligência artificial, suas skills são desenvolvidas e ela utiliza um algoritmo para “adivinhar” algumas coisas — como avisar que um produto que você listou está em promoção. Inclusive a Amazon já deu uma prévia de como será a Alexa inteligente.

Por isso, com a praticidade que as IAs podem entregar aos usuários, elas logo substituirão o Google Assistente, Siri e Bixby. Hoje, para usar o ChatGPT no celular, você precisa abrir o aplicativo. O plano da OpenAI é que você tenha mais praticidade para pedir que ele crie uma mensagem de aniversário, um convite, um email, uma tabela ou seja lá o que você precisa.

Com informações: Android Authority e 9to5Google
OpenAI quer transformar o ChatGPT em um assistente virtual para celular

OpenAI quer transformar o ChatGPT em um assistente virtual para celular
Fonte: Tecnoblog

OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT

OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT

ChatGPT e Sam Altman, CEO da OpenAI (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O cientista da computação Sam Altman voltou a ser CEO da OpenAI, a produtora por trás do ChatGPT, depois de um confuso vaivém nos últimos dias. O executivo chegou a um acordo que prevê a formação de um novo conselho administrativo.

Talvez a gente ainda não saiba todos os detalhes destas movimentações. Por enquanto, está confirmado que Sam Altman volta a dirigir a organização dedicada à inteligência artificial. Ele postou na rede social X (antigo Twitter) que “ama a OpenAI” e que tudo o que fez nos últimos dias teve por objetivo manter o time e seu propósito unidos.

De forma resumida, eis o que ocorreu:

17/11: Sam Altman foi demitido do cargo de CEO pelo então conselho administrativo, por supostos problemas de comunicação com as demais lideranças da organização.

20/11: A Microsoft fechou a contratação de Sam Altman para chefiar uma equipe de cientistas que se dedicam à inteligência artificial. O cofundador da OpenAI Greg Brockman também entraria na companhia liderada por Satya Nadella.

Ainda em 20/11: Diversos funcionários da OpenAI ameaçaram conduzir uma demissão coletiva. Eles criticaram a má-fé do antigo conselho administrativo e demonstraram apoio a Sam Altman.

21/11: No fim da noite, a OpenAI informou que seu (ex?)principal executivo está de volta ao cargo de CEO. O comunicado no X disse que foi feito um “acordo inicial” que prevê a formação de um novo board. “Estamos colaborando para chegar aos detalhes finais. Obrigado a você pela paciência ao longo disso”, declarou a empresa.

Cofundador da OpenAI posta foto com funcionários (Imagem: Reprodução/Greg Brockman)

Mudanças no conselho da OpenAI

A nova formação da OpenAI parece ter o apoio da Microsoft, sua principal parceira no fornecimento de infraestrutura na nuvem. Satya Nadella declarou no X que está “encorajado pelas mudanças no conselho da OpenAI”. Ele também disse que foram dados passos iniciais para uma governança mais “estável, bem-informada e efetiva“.

Inicialmente, o novo conselho será formado por Brett Taylor, Larry Summers e Adam D’Angelo. O último executivo é o único remanescente do grupo que aprovou a demissão de Altman e terá a função de representar as opiniões do antigo board.

O conselho da OpenAI deve ser ampliado para nove membros no futuro. Com isso, a Microsoft deve ganhar uma cadeira no grupo devido à parceria e o amplo investimento realizado na empresa de IA.

O acordo para o retorno de Altman ainda envolve uma investigação sobre a demissão do executivo. Seguindo a proposta do então CEO interino Emmett Shear, a auditoria do caso será realizada por um escritório de advocacia independente.
OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT

OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

Sam Altman é demitido do cargo de CEO da OpenAI, empresa que faz o ChatGPT

Sam Altman é demitido do cargo de CEO da OpenAI, empresa que faz o ChatGPT

Sam Altman, ex-CEO da OpenAI (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Sam Altman não é mais o CEO da OpenAI, empresa de inteligência artificial responsável pelo ChatGPT e pelo Dall-E, entre outros produtos. Segundo a companhia, a decisão foi tomada após um processo de avaliação do conselho de diretores.

Eles consideraram que Altman não era consistentemente franco em suas comunicações com o conselho, o que dificultava sua capacidade de exercer o cargo e levou a uma quebra de confiança.

A decisão foi anunciada na tarde desta sexta-feira (17), no blog da OpenAI. Mira Murati, que atualmente é CTO (diretora-chefe de tecnologia), assumirá como CEO interina. A empresa está procurando alguém para suceder Altman como CEO permanente.

No X (anteriormente conhecido como Twitter), o agora ex-CEO disse ter “amado seu tempo na OpenAI” e que vai revelar em breve quais serão seus próximos passos. “Foi transformador para mim, e espero que tenha sido um pouquinho para o mundo também”, acrescentou.

OpenAI tem mais mudanças

Altman deixa também o conselho de diretores da OpenAI. Além dele, Greg Brockman deixa o cargo de presidente do conselho, seguindo apenas como presidente da empresa e se reportando ao CEO.

Há uma semana, quando ainda estava no cargo de CEO, Altman participou da conferência DevDay, realizada pela OpenAI para apresentar novidades para seus produtos e serviços. Isso torna sua saída surpreendente, de certa forma.

Ao Verge, a Microsoft, que é uma das maiores investidoras da OpenAI, diz que nada muda no relacionamento entre as duas. “Temos uma parceria de longo prazo com a OpenAI, e a Microsoft continua comprometida com Mira e sua equipe para trazer uma nova era de IA para nossos consumidores”, disse um porta-voz da empresa.

De co-fundador a demitido

Sam Altman é um dos co-fundadores da OpenAI, com Ilya Sutskever, atual cientista-chefe, e Elon Musk, que deixou a empresa em 2018, alegando conflitos de interesses com seu trabalho na Tesla. Altman e Musk foram co-presidentes da organização, que, na época, não tinha fins lucrativos.

Altman se tornou a cara conhecida da OpenAI. A empresa ganhou os holofotes desde o fim de 2022 com o lançamento do ChatGPT, que transformou a chamada inteligência artificial generativa em tendência no setor de tecnologia. A Microsoft e o Google lançaram o Microsoft Copilot e o Google Bard após a repercussão, e outras companhias seguiram o mesmo caminho.

O agora ex-CEO da OpenAI tem outros projetos no setor de tecnologia. Um deles é bastante controverso: o Worldcoin, que pretende escanear as íris das pessoas para gerar uma identificação digital e fazer pagamentos com criptomoedas. Altman também é investidor da Humane, startup que desenvolveu o AI Pin, aparelho vestível sem tela que quer substituir o celular.

Com informações: The Verge, CNBC
Sam Altman é demitido do cargo de CEO da OpenAI, empresa que faz o ChatGPT

Sam Altman é demitido do cargo de CEO da OpenAI, empresa que faz o ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT: OpenAI permite criar versão personalizada do chatbot

ChatGPT: OpenAI permite criar versão personalizada do chatbot

ChatGPT, da OpenAI (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI anunciou nesta segunda-feira (6) que desenvolvedores poderão criar suas próprias versões do ChatGPT, sem precisar usar ferramentas de código. A empresa vai criar uma loja para que os criadores compartilhem seus modelos de linguagem com outros usuários e ganhem dinheiro com isso.

Segundo a empresa, estes “agentes de inteligência artificial” serão chamados GPTs, e a loja receberá o nome de GPT Store. Os GPTs estarão disponíveis para assinantes do ChatGPT Plus (que custa US$ 20 mensais) e clientes do plano empresarial. No segundo caso, os consumidores poderão criar GPTs para uso interno. Já a loja chega no mês que vem.

Configuração sem código

A ferramenta é uma evolução da ferramenta de instruções predefinidas, liberada pela OpenAI em julho de 2023. Com ela, usuários do ChatGPT Plus conseguem configurar instruções padrão. Assim, não é mais necessário repetir algumas preferências na hora de fazer pedidos ao chatbot.

“Muitos usuários avançados mantêm listas cuidadosamente construídas de pedidos e instruções, copiando-as manualmente para o ChatGPT. Os GPTs podem fazer tudo isso agora”, diz a OpenAI em um texto publicado no seu blog.

A reportagem do site The Verge testou os GPTs customizados. Um deles recebia arquivos PDF e dava dicas de como melhorar o texto enviado, sem que o usuário pedisse. Outro ajudava os participantes do DevDay, evento da OpenAI realizado nesta segunda (6).

Os GPTs podem ser configurados de várias formas. Dá para predefinir o tom que eles vão usar nas conversas e qual será a primeira pergunta feita por ele, por exemplo. Isso tudo pode ser feito por meio de uma interface simples, sem precisar mexer em códigos.

OpenAI vai criar loja de GPTs

Os GPTs têm acesso a ferramentas próprias da OpenAI, como navegação na web, Dall-E e interpretação de códigos, e serviços externos, como Canva e Zapier. Outra possibilidade é usar dados customizados — a plataforma permite o upload de informações próprias.

Os modelos poderão ser compartilhados e vendidos na GPT Store, que deve chegar mês que vem. Até agora, não há muitos detalhes sobre como ela deve funcionar, mas a OpenAI garante que os criadores não poderão ver as conversas envolvendo seus GPTs.

Com informações: OpenAI e The Verge
ChatGPT: OpenAI permite criar versão personalizada do chatbot

ChatGPT: OpenAI permite criar versão personalizada do chatbot
Fonte: Tecnoblog

Dall-E 3 será integrado ao ChatGPT e promete criar imagens melhores

Dall-E 3 será integrado ao ChatGPT e promete criar imagens melhores

A OpenAI anunciou nesta quarta-feira (20) o Dall-E 3, nova versão do seu modelo de inteligência artificial para criação de imagens. Como era de se esperar, a promessa é de que as artes geradas terão uma qualidade superior. Outra novidade é que vai dar para usar a ferramenta diretamente do ChatGPT. A previsão é que ele chegue em outubro.

Uma das ilustrações apresentadas pela OpenAI (Imagem: Divulgação/OpenAI)

Entre as melhorias na qualidade das imagens, a OpenAI promete que o Dall-E 3 será capaz de fazer mãos e textos melhores, dois pontos fracos das ferramentas do tipo disponibilizadas até aqui. Também será possível pedir ajustes em uma imagem já criada.

A empresa diz que os resultados serão mais fiéis ao que os usuários solicitarem. Para ilustrar, ela mostrou um desenho de um simpático abacate cortado ao meio, sem caroço, no divã, dizendo se sentir vazio por dentro.

Desenhos complexos e com textos devem ficar melhores no Dall-E 3 (Imagem: Divulgação/OpenAI)

Dall-E 3 será integrado ao ChatGPT

O Dall-E 3 também será integrado ao ChatGPT. Assim, os usuários não precisarão de duas ferramentas diferentes para gerar textos e imagens — vai dar para pedir tudo diretamente ao chatbot.

A nova versão da inteligência artificial geradora de imagens deve chegar em outubro para assinantes do ChatGPT Plus, plano pago que custa US$ 20 mensais, e também para os usuários corporativos.

OpenAI coloca regras para evitar acusações de plágio

Outra mudança está nas proteções. O Dall-E 3 deve rejeitar pedidos para criar uma imagem ao estilo de um artista vivo — você deve conseguir solicitar um quadro do Michael Jordan no estilo do Van Gogh, mas não do Romero Britto, por exemplo.

Além disso, artistas poderão impedir que todas as suas obras ou algumas delas não sejam usadas para treinar modelos de inteligência artificial da OpenAI.

Essas novidades parecem vir para evitar problemas relacionados a direitos autorais, como acusações de plágio, que surgiram desde que ferramentas do tipo foram liberadas para o público.

A Stability AI, concorrente da OpenAI, foi processada pela Getty Images, por exemplo. As criações do Stable Diffusion muitas vezes vinham com marcas d’água do banco de imagens. Para a Getty, isso é um indício de violação de direitos autorais.

Com informações: OpenAI, Axios, TechCrunch
Dall-E 3 será integrado ao ChatGPT e promete criar imagens melhores

Dall-E 3 será integrado ao ChatGPT e promete criar imagens melhores
Fonte: Tecnoblog

Amazon, CNN, New York Times e mais sites bloqueiam robô do ChatGPT

Amazon, CNN, New York Times e mais sites bloqueiam robô do ChatGPT

O ChatGPT é capaz de responder inúmeras perguntas com uma precisão razoável, já que foi treinado com grandes quantidades de texto, como livros, artigos e também sites. Estes últimos, no entanto, parecem bem preocupados. Levantamentos mostram que mais de 15 entre os 100 sites mais acessados bloquearam o GPTBot, robô da OpenAI responsável por coletar conteúdo. Nessa lista, estão Amazon, New York Times, CNN e outros.

ChatGPT, da OpenAI (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Os dados são de uma análise da Originality.ai, empresa especializada em conferir se um conteúdo foi gerado por inteligência artificial ou plagiado.

Entre os 100 sites mais acessados da internet, pelo menos 15 já bloquearam o robô. Entre os 1000 mais acessados, mais de 70 tomaram esta mesma medida.

Entre os mais de 1000 sites que estão bloqueando o GPTBot, estão nomes famosos, como:

Amazon

The New York Times

CNN

Wikihow

Shutterstock

Quora

Bloomberg

Scribd

Reuters

Ikea

Airbnb

Coursera

ChatGPT e outras IAs são acusadas de violar copyright

Bloquear o robô da OpenAI é uma forma de impedir o uso de conteúdo protegido por direitos autorais.

“Propriedade intelectual é a força vital dos nossos negócios, e precisamos proteger os direitos autorais do nosso conteúdo”, declarou uma porta-voz da agência de notícias Reuters à reportagem do jornal The Guardian.

Já o New York Times atualizou os termos de serviço para incluir um item que proíbe a raspagem do conteúdo para treinamento e desenvolvimento de inteligências artificiais.

Este é um tema em debate desde que o ChatGPT e outras ferramentas de inteligência artificial generativa foram lançadas.

O banco de imagens Getty Images, por exemplo, processou os criadores do Stable Diffusion por treinar a IA com fotografias protegidas por copyright. Algumas das criações da ferramenta mostram até mesmo a marca d’água da Getty.

Escritores tomaram caminho parecido e processaram a OpenAI, enquanto uma ação coletiva foi movida contra Microsoft, GitHub e OpenAI por desrespeitar licenças de atribuição de códigos abertos usados no treinamento das ferramentas.

Sites também bloqueiam crawler de arquivo público

O GPTBot é o “crawler” da OpenAI. Este nome é dado a robôs que “rastejam” pela web indexando e coletando informações. Google e Bing, por exemplo, têm os seus, que catalogam as páginas da internet para mostrar resultados de buscas.

A ideia da OpenAI é coletar informações para treinar o modelo de linguagem em larga escala que faz o ChatGPT funcionar.

O GPTBot foi anunciado no começo de agosto de 2023. A OpenAI também disponibilizou informações sobre como os sites poderiam impedir que ele coletasse conteúdo: basta remover a permissão no arquivo robots.txt ou bloquear o IP.

Alguns (mas não todos) sites da lista também bloquearam o CCBot, crawler da organização sem fins lucrativos Common Crawl, cujo objetivo é criar arquivos públicos, para qualquer um acessar.

Parte dos dados usados no treinamento do ChatGPT — e também dos modelos do Google e de outras empresas — vem da Common Crawl.

Com informações: Business Insider, The Guardian, Search Engine Land
Amazon, CNN, New York Times e mais sites bloqueiam robô do ChatGPT

Amazon, CNN, New York Times e mais sites bloqueiam robô do ChatGPT
Fonte: Tecnoblog