Category: Canadá

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Plano mais barato da Netflix inclui publicidade (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Netflix informou ao Tecnoblog que não obrigará assinantes brasileiros do plano Básico a migrarem para o Padrão com Anúncios.
No exterior, plano Básico foi descontinuado e usuários precisam escolher novos planos.
Os preços dos novos pacotes ficam em US$ 6,99 (Padrão com Anúncios) e US$ 15,49 (Padrão), enquanto o Básico custava US$ 11,99.
No Brasil, estes são os planos atuais: Padrão com Anúncios (R$ 20,90), Padrão (R$ 44,90) e Premium (R$ 59,90).
O último reajuste de preços da Netflix no Brasil ocorreu em maio, com alta de até 13%.

A Netflix disse ao Tecnoblog que não irá obrigar que assinantes brasileiros do antigo plano Básico sejam migrados para o Padrão com Anúncios. Nós procuramos a plataforma de streaming depois dos primeiros relatos de que esta modalidade foi encerrada em países como Canadá e Reino Unido. O assunto está dando pano para manga em fóruns da internet.

No exterior, a Netflix decidiu focar no plano Padrão com Anúncios, que custa menos e inclui publicidade. Os consumidores esbarram numa tela na TV que diz o seguinte: “Seu último dia para assistir à Netflix é 13 de julho. Escolha um novo plano para continuar assistindo.“ O aplicativo ainda explica que o plano Básico foi “descontinuado”.

Netflix alerta sobre fim do plano Básico com mensagem em TV (Imagem: Reprodução/@BritestBowlingBall no Reddit)

O gasto de US$ 11,99 mensais pode cair para US$ 6,99 no plano com publicidade ou subir para US$ 15,49 na outra opção, já sem as propagandas.

A Netflix nos lembrou que a última movimentação dentro deste tema ocorreu em outubro de 2023, quando o plano Básico deixou de ser oferecido a novos assinantes. Ele custava R$ 25,90. No entanto, quem já pagava por ele continuou com todas as características, como conteúdo com resolução apenas HD (720p).

Qual o preço da Netflix?

Os atuais pacotes da Netflix no país se dividem em:

Padrão com Anúncios: R$ 20,90

Padrão: R$ 44,90

Premium: R$ 59,90

Somente o Netflix Premium contempla conteúdo em resolução 4K. O mais recente ajuste de preços ocorreu no fim de maio, com altas de até 13%.
Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil
Fonte: Tecnoblog

AirTag encontra mala que sumiu no Canadá e apareceu na Jamaica

AirTag encontra mala que sumiu no Canadá e apareceu na Jamaica

Bagagem de passageira canadense foi parar na Jamaica (Imagem: Reprodução/CityNews)

O Apple AirTag mais uma vez provou seu valor ao ajudar uma passageira a desvendar o paradeiro de uma mala desaparecida. O caso aconteceu no Canadá, quando Lorraine Pedersen embarcou num voo de Toronto para Winnipeg. Seria mais um deslocamento doméstico, não fosse pelo fato de que a bagagem jamais chegou à cidade da América do Norte.

Muito pelo contrário: Pedersen contou ao site Business Insider que o rastreador digital da Apple indicou que a mala estava em Kingston, a capital da Jamaica. Por que a companhia aérea WestJet transportou os pertences da passageira até o Caribe? Ninguém sabe dizer.

A resposta de funcionários da empresa foi de que era impossível que o material estivesse na Jamaica uma vez que a WestJet não voa para este destino. “Eles diziam que não era culpa deles”, relatou Pedersen.

Como sabemos, o AirTag utiliza outros dispositivos Apple próximos para determinar sua localização. Ele tem sido um instrumento importante para quem viaja bastante, assim como o SmartTag da Samsung, atualmente em sua segunda geração.

Apple AirTag, o rastreador da maçã (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Prejuízo de R$ 14 mil

A confusão estava armada pois a empresa se recusava a trazer a mala de volta para o Canadá. Também orientou que a passageira comprasse novas roupas, mas sem se comprometer a reembolsá-la.

A bagagem chegou às mãos de Lorraine somente duas semanas depois. De acordo com ela, a impressão é de que tinham quebrado a mala para ver o que havia dentro. Ela calcula que o prejuízo chegue a 4.000 dólares canadenses, cerca de R$ 14.380.

A WestJet posteriormente admitiu o problema, pediu desculpas e disse que casos assim são extremamente raros. Resta saber qual será o ressarcimento para a passageira, já que a lei do Canadá prevê até 1.712 dólares canadenses como indenização para situações envolvendo pertences pessoais, o que daria R$ 6.155 – ou seja, menos da metade do dano financeiro relatado pela vítima.

Com informações: CityNews e Business Insider
AirTag encontra mala que sumiu no Canadá e apareceu na Jamaica

AirTag encontra mala que sumiu no Canadá e apareceu na Jamaica
Fonte: Tecnoblog

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

O Google não vai mais usar conteúdo ou links de notícias de sites canadenses. A empresa alterou suas políticas em resposta a uma nova lei do país, que determina que empresas de tecnologia devem pagar uma taxa às companhias jornalísticas. Antes, a Meta tinha tomado a mesma atitude com Facebook e Instagram.

Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Com a medida, o Google deixará de colocar links para sites jornalísticos canadenses na busca, no Google Notícias e no Discover, que fica no aplicativo e no Chrome em dispositivos móveis. O Google News Showcase, que dá destaque às notícias locais, também deixará de funcionar no país.

A empresa se preparou para este cenário: os testes para remover links para páginas de notícias começaram em fevereiro de 2023, quando a lei ainda era discutida. A remoção será colocada em prática assim que a lei começar a valer.

Isso é só questão de tempo: o texto do Online News Act foi aprovado pelo Senado do Canadá e entrará em vigor daqui a seis meses.

Lei cria compromisso financeiro sem limites, diz Google

“A decisão sem precedentes de colocar um preço nos links (a chamada ‘taxa do link’) cria incerteza para nossos produtos e nos expõe a um compromisso financeiro sem limites, apenas por facilitar que os canadenses tenham acesso às publicações do país”, diz o post publicado pelo Google e assinado por Kent Walker, presidente de relações globais da empresa.

Segundo o executivo, o Google estava há um mais de um ano avisando que esta abordagem era uma tentativa incorreta de apoiar o jornalismo, o que poderia resultar em mudanças profundas nos produtos das empresas.

A empresa queria que a remuneração fosse apenas pelo conteúdo e não pelos links, mas os parlamentares canadenses não aceitaram a ideia.

Meta tira conteúdo jornalístico de Facebook e Instagram

Na quinta-feira passada (22), a Meta removeu todo o conteúdo jornalístico do Facebook e do Instagram, antes mesmo de a lei começar a vigorar.

Para a empresa, esse tipo de material não tem relevância financeira para os negócios. Assim, ele não mereceria uma compensação financeira.

O Canadá não é o primeiro país a instituir uma lei do tipo. A Austrália conta com uma regulação semelhante. Após ameaçar medidas parecidas, Google e Meta fecharam acordos com as empresas jornalísticas e continuaram a incluir links para notícias em seus produtos.

Com informações: The Verge, BBC
Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá
Fonte: Tecnoblog

Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá

Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá

A Meta anunciou que não exibirá mais conteúdo e links de jornalismo nos feeds do Facebook e do Instagram no Canadá. Nesta quinta-feira (22), o país aprovou uma lei que obriga plataformas online a pagar sites de notícias e reportagens. Em resposta, a empresa removeu este tipo de publicação de suas plataformas.

Bandeira do Canadá (Imagem: abdallahh/Wikimedia Commons)

“Confirmamos que a disponibilidade de notícias será encerrada no Facebook e no Instagram para todos os usuários no Canadá, antes do Online News Act passar a valer”, diz um comunicado da Meta.

Online News Act é o nome da legislação aprovada pelo Senado do Canadá. Faltam apenas formalidades para o texto entrar em vigo.

Enquanto a norma estava em discussão, a Meta adiantou que esse seria o caminho tomado por ela.

Em maio, Rachel Curran, chefe de políticas públicas da empresa no Canadá, disse que as notícias não têm valor econômico para a Meta. Por isso, não faria sentido uma compensação financeira.

Os testes para remover os conteúdos e links jornalísticos das plataformas começaram em 1º de junho, envolvendo uma pequena porcentagem dos usuários no Canadá.

Google diz que lei é “impraticável”

A Meta não é a única grande empresa de tecnologia afetada pela lei. A Alphabet, controladora do Google, também vai precisar adequar seu produto às novas normas.

Na quinta-feira (22), um porta-voz do Google disse que a lei é “impraticável” e que a empresa quer trabalhar com o governo urgentemente para chegar a um acordo.

A gigante das buscas argumentou que a proposta canadense era mais ampla do que as aprovadas na Austrália (onde o Google fechou um acordo com as publicações) e na Europa.

A empresa considerou que a medida colocava preço nos links para matérias que aparecem nos resultados de pesquisas e podia se aplicar a sites que não produzem notícias.

O Google propôs algumas alterações, como pagar apenas por conteúdo e não por links, e limitar os repasses apenas a sites que produzem matérias e que atendam a padrões jornalísticos. As autoridades canadenses, porém, não mudaram a proposta.

Com informações: Reuters, Ars Technica, TechCrunch
Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá

Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá
Fonte: Tecnoblog