Category: Canadá

Cansou dos apps de namoro? Facebook ganha IA para te ajudar nisso

Cansou dos apps de namoro? Facebook ganha IA para te ajudar nisso

Nova ferramenta deve ajudar a encontrar perfis mais compatíveis (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Facebook Namoro passou a contar com recursos de IA que refinam a busca por parceiros e reduzem a fadiga do deslize.
Entre as novidades estão o Meet Cute, que sugere um “par surpresa” semanal, e o Dating Assistant, que automatiza parte das interações.
As novidades chegam primeiro aos EUA e Canadá, ainda não sem previsão de chegada a outras regiões, incluindo o Brasil.

A Meta anunciou nessa segunda-feira (22/09) a chegada de novos recursos baseados em inteligência artificial em seu serviço de relacionamentos, o Facebook Namoro. As ferramentas foram desenvolvidas para evitar a “fadiga do deslize” — um tipo de esgotamento gerado pela navegação contínua e muitas vezes frustrada por perfis em apps de relacionamento.

Segundo a empresa, as novidades chegam primeiro para usuários nos Estados Unidos e Canadá para atender a uma demanda entre o público mais jovem (entre 18 e 29 anos), e serão implementadas de forma gradual. Ainda não há informações de quando serão disponibilizadas em outras regiões, incluindo o Brasil.

Assistente de IA para refinar a busca

A ideia é facilitar a formação de conexões (matches) com o Dating Assistant, um novo assistente de bate-papo integrado à aba “Correspondências” do serviço, reduzindo a dependência do modelo de deslizar perfis para a direita ou esquerda.

A ferramenta utiliza IA generativa para oferecer ajuda personalizada aos usuários. Seu diferencial é a capacidade de processar comandos em linguagem natural, permitindo buscas que vão além dos filtros tradicionais como altura, idade ou nível de escolaridade.

Interface do novo assistente de IA do Facebook Namoro (imagem: divulgação/Meta)

Conforme detalhado pela Meta, um usuário pode, por exemplo, inserir um comando como “Encontre uma garota do Brooklyn na área de tecnologia”. A partir dessa instrução, a IA refina a busca e apresenta perfis que se alinham a critérios mais específicos e subjetivos. Além de otimizar a procura por parceiros, o assistente também pode sugerir ideias para encontros ou oferecer dicas para aprimorar o perfil do próprio usuário.

A segunda novidade é o Meet Cute, funcionalidade que mostra automaticamente ao usuário um “par surpresa” por semana. A seleção é feita com base em um algoritmo de correspondência personalizado, que analisa as informações e preferências de cada perfil.

Ao receber a sugestão, o usuário tem a opção de iniciar uma conversa com a pessoa indicada ou dispensar a combinação. A Meta descreve a ferramenta como “ideal para quem está cansado de deslizar e procura uma maneira nova e fácil de expandir seu grupo de candidatos a encontros”. Os usuários que não desejarem participar poderão desativar o recurso a qualquer momento nas configurações.

Contexto de reformulação

Ferramentas visam engajar principalmente os jovens (imagem: divulgação/Meta)

A aposta em IA para aprimorar o serviço de namoro se insere no movimento do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, para tornar o Facebook mais “culturalmente influente”, conforme aponta o site The Verge. A estratégia inclui outras iniciativas, como o incentivo à produção de vídeos na plataforma e a intensificação do combate a spam.

A ideia de encontros “às cegas”, porém, não é nova, e remete a funções como o Crazy Blind Date, lançado pelo OkCupid ainda em 2013. O app de namoro pertence ao Match Group, empresa dona do Tinder.

Os principais concorrentes do Facebook Namoro também já implementaram IA. O próprio Tinder, líder do segmento, utiliza IA para selecionar as melhores fotos para o perfil do usuário e oferece uma seção de Top Picks, que cria uma lista de perfis com alta compatibilidade para reduzir o esforço de busca.

O Bumble, por sua vez, emprega IA há anos em ferramentas de segurança, como a que detecta imagens indesejadas, e mais recentemente passou a oferecer recursos que ajudam a redigir o perfil e a iniciar conversas.
Cansou dos apps de namoro? Facebook ganha IA para te ajudar nisso

Cansou dos apps de namoro? Facebook ganha IA para te ajudar nisso
Fonte: Tecnoblog

Documento que defende uso ético da IA na educação cita fontes inexistentes

Documento que defende uso ético da IA na educação cita fontes inexistentes

IA não é tão confiável em contextos acadêmicos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O relatório “Education Accord” de Terra Nova e Labrador, no Canadá, cita pelo menos 15 fontes inexistentes, incluindo um filme fictício chamado “Schoolyard Games”.
Existe a suspeita de que a IA tenha sido usada na elaboração do documento, pois modelos de linguagem podem criar informações falsas, em um fenômeno conhecido como “alucinação”.
Especialistas expressam preocupações sobre a confiabilidade do documento devido às citações inventadas.

Um documento com planos educacionais do governo da província de Terra Nova e Labrador, no Canadá, está no centro de uma polêmica: pelo menos 15 fontes citadas como referências não existem, o que levanta suspeitas de que ferramentas de inteligência artificial foram usadas na escrita.

O relatório, intitulado “Education Accord”, tem mais de 400 páginas e levou 18 meses para ser elaborado. Ironicamente, entre suas sugestões de medidas pedagógicas, ele inclui a capacitação de alunos e educadores com “conhecimentos básicos de IA, incluindo ética, privacidade de dados e uso responsável da tecnologia”.

Quais são as fontes falsas no documento?

O documento cita um filme produzido pela National Film Board do Canadá chamado “Schoolyard Games”, mas, segundo a entidade, esse filme simplesmente não existe. Curiosamente, um filme com esse mesmo nome é mencionado em um guia de escrita da Universidade de Vitória (Canadá). É um exemplo fictício, para ensinar como formatar citações corretamente.

Documento inclui uso ético de IA entre recomendações pedagógicas (foto: Stocksnap/Pixabay)

Aaron Tucker, professor assistente da Universidade Memorial de Terra Nova, disse não ter conseguido encontrar várias fontes citadas, mesmo procurando no Google, na biblioteca da instituição e em outros bancos de dados acadêmicos.

“Se [o relatório] foi feito por IA, eu não sei, mas inventar fontes é um sinal revelador do uso de inteligência artificial”, diz Tucker, que pesquisa a história da tecnologia no Canadá.

Por que as fontes falsas levantam suspeitas sobre o uso de IA?

Chatbots de IA, apesar de suas capacidades impressionantes de escrita, pesquisa e programação, podem “alucinar”, termo usado para descrever quando um robô cria um resultado aparentemente coerente, mas falso. Um tipo comum é justamente inventar informações, e isso é ainda mais acentuado quando se trata de nomes de obras como livros, artigos, filmes e discos, entre outros.

Isso acontece porque a IA generativa se baseia em modelos de linguagem em larga escala (LLMs), que são treinados para reconhecer padrões em quantidades enormes de textos, mas nem sempre são capazes de identificar se uma informação é verdadeira ou não.

Ao pedir para uma IA listar artigos científicos, por exemplo, ela pode muito bem combinar palavras que geralmente se encaixam em um título de artigo científico, sem que aquele artigo realmente exista.

Esse tipo de problema não afeta apenas o meio acadêmico. A tecnologia também não é boa o suficiente para tarefas jurídicas, já que, da mesma forma, alucina na hora de citar leis, antecedentes e jurisprudências.

“Erros acontecem. Citações inventadas são uma situação totalmente diferente, que basicamente destrói a confiabilidade do material”, avalia Josh Lepawsky, professor que presidiu o conselho consultivo para elaboração do documento. Ele deixou o cargo em janeiro, dizendo que se tratava de um “processo cheio de falhas”, com recomendações “de cima para baixo”.

Karen Goodnough, professora da Universidade Memorial de Terra Nova e uma das responsáveis pelo material, disse à CBC News que seu grupo está investigando e verificando as referências.

Com informações da CBC News e do Ars Technica
Documento que defende uso ético da IA na educação cita fontes inexistentes

Documento que defende uso ético da IA na educação cita fontes inexistentes
Fonte: Tecnoblog

Canadá manda fechar escritórios do TikTok, mas não proíbe acesso à rede

Canadá manda fechar escritórios do TikTok, mas não proíbe acesso à rede

Governo canadense avaliou planos do TikTok antes de tomar decisão (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Canadá ordenou o encerramento das atividades da ByteDance, dona do TikTok, no país. O país aponta riscos de segurança nacional como o motivo da decisão. Mesmo assim, o aplicativo e a rede continuarão liberados.

“A medida foi baseada nas informações e evidências coletadas ao longo de uma avaliação, bem como nos conselhos da comunidade de inteligência e segurança do Canadá e de outros parceiros governamentais”, afirmou o ministro de Inovação, Ciência e Indústria, François-Philippe Champagne. “A decisão de usar um app ou plataforma de rede social é individual.”

Rede social continua liberada (imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

TikTok foi proibido em aparelhos do governo

Já faz algum tempo que o TikTok está na mira de autoridades canadenses. Em fevereiro de 2023, dispositivos de uso governamental foram proibidos de ter o aplicativo instalado.

Desde então, a plataforma vinha sendo avaliada — pelas leis locais, o governo tem poderes para estudar se investimentos estrangeiros representam riscos à segurança nacional. Isso pode ter impactado os planos da ByteDance no país. A empresa não lançou o TikTok Shop e o programa de pagamento para criadores, por exemplo.

Empresa promete entrar com recurso

De acordo com o TechCrunch, o TikTok contratou dezenas de profissionais de operações, engenharia e marketing em diversos locais do Canadá. Segundo a ByteDance, o fechamento dos escritórios afetará “centenas de empregos com boa remuneração”. Em um comunicado, a empresa disse que entrará com recurso na justiça contra a ordem.

“A plataforma TikTok continuará disponível para criadores para que os usuários possam encontrar uma audiência e explorar novos interesses, além de ajudar negócios a terem sucesso”, declarou um porta-voz da companhia.

Estima-se que o TikTok tenha cerca de 15 milhões de usuários no Canadá, com o público entre 18 e 24 anos sendo o mais engajado na plataforma.

Outros países ameaçam tomar medidas

Já faz alguns anos que o TikTok vem sendo investigado por questões de segurança. O app é acusado de coletar dados de usuários de outros países e armazená-los na China, o que poderia representar um risco à privacidade e segurança.

Nos Estados Unidos, as primeiras iniciativas contra o TikTok vieram ainda no primeiro mandato do presidente Donald Trump, mas não obtiveram sucesso.

Em 2024, o Congresso americano aprovou uma lei que obriga a ByteDance a vender a rede social em até 270 dias. O prazo se encerra em janeiro de 2025, mas a volta de Trump à Casa Branca pode mudar os rumos. Quando a lei foi aprovada, ele criticou a medida, dizendo que ela só serviria para beneficiar a Meta.

Com informações: Reuters, TechCrunch
Canadá manda fechar escritórios do TikTok, mas não proíbe acesso à rede

Canadá manda fechar escritórios do TikTok, mas não proíbe acesso à rede
Fonte: Tecnoblog

Hacker suspeito de vazamento da Ticketmaster é preso

Hacker suspeito de vazamento da Ticketmaster é preso

Ticketmaster comunicou incidente a autoridades em maio de 2024 (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

Autoridades canadenses prenderam um homem suspeito de roubar informações de cerca de 165 empresas, como Ticketmaster, AT&T e Santander. Todas elas eram clientes do provedor de computação em nuvem e análise de dados Snowflake.

Segundo o Departamento de Justiça do Canadá, o suspeito se chama Alexander “Connor” Moucka e foi detido no dia 30 de outubro, com seu caso sendo adiado para esta terça-feira (dia 05/11). A prisão foi solicitada pelo governo dos Estados Unidos, mas as informações do processo de extradição são confidenciais.

Ticketmaster, Santander e AT&T estão entre vítimas

A produtora de eventos Live Nation, dona da Ticketmaster, revelou em maio de 2024 que havia sofrido um grande vazamento de dados. Dias antes, informações pessoais e financeiras de consumidores foram colocadas à venda em um fórum para hackers.

Este era apenas o começo. Nos meses seguintes, vieram à tona vazamentos envolvendo AT&T, Santander (nas subsidiárias de Chile, Espanha e Uruguai), Advanced Auto Parts e mais empresas.

Funcionários das empresas tiveram senhas roubadas por malware (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O ponto em comum a todos estes incidentes era o provedor de computação em nuvem Snowflake. Para obter acesso, os atacantes usaram malware para roubar senhas de funcionários das empresas. Como a prestadora de serviços não exigia que seus clientes usassem autenticação em dois fatores, os hackers puderam entrar nos sistemas usando apenas as senhas obtidas.

Segundo a Mandiant, subsidiária do Google especializada em cibersegurança, os responsáveis pela ação conseguiram roubar dados de clientes de 165 empresas. As motivações da ação eram financeiras.

Em um comunicado, o Google afirmou que os dois responsáveis por esta campanha de invasões estão agora presos. Além de Moucka, o outro hacker acusado de ser a mente por trás do ataque é John Binns. Ele foi preso por autoridades turcas em maio de 2024.

Com informações: The Verge, TechCrunch
Hacker suspeito de vazamento da Ticketmaster é preso

Hacker suspeito de vazamento da Ticketmaster é preso
Fonte: Tecnoblog

Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo

Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo

Propagandas e restrições deixaram assinantes de streaming insatisfeitos (Imagem: Glenn Carsters / Unsplash)

Uma pesquisa mostra que 74,5% dos entrevistados avaliam serviços de streaming sem propaganda entre regular e muito bom, uma queda de 2,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Entre as plataformas com anúncios, esta fatia é de 60,8%, 13,4 pontos percentuais abaixo de 2023.

As demais modalidades consideradas, como TV paga, TV pela internet, streamings gratuitos e aplicativos de TV aberta também mostraram quedas.

Nos últimos anos, vários serviços de transmissão de vídeo ficaram mais caros, passaram a exibir propagandas e proibiram o compartilhamento de senhas. Em contrapartida, eles fecharam pacotes com a concorrência para atrair novos assinantes.

Estes fatores ajudam a explicar a satisfação em queda, mas há outro aspecto em jogo: o conteúdo.

Assinantes estão menos satisfeitos com conteúdo

O levantamento foi realizado nos Estados Unidos e no Canadá pela empresa de gravadores de vídeo Tivo. Scott Maddux, vice-presidente de estratégia e negócios, aponta a qualidade do conteúdo como um motivo da piora nas avaliações.

“A quantidade de conteúdo original nos serviços de streaming pode estar em queda, já que muitas empresas continuam tendo dificuldades para alcançar metas de lucratividade”, declara Maddux ao Ars Technica. “Sem novos conteúdos originais ou acordos de exclusividade, as percepções de valor ou diferenciação podem cair”, conclui o executivo.

Clientes querem conteúdo original e bom acervo, diz empresa responsável por pesquisa (Imagem: Kelly Sikkema / Unsplash)

Outras pesquisas realizadas nos EUA mostram movimentos similares, com quedas graduais na satisfação dos clientes em relação aos serviços.

Segundo um relatório da Whip Media, elaborado com base em uma pesquisa com mais de 2 mil assinantes de streaming dos EUA, as maiores plataformas estão com mais problemas na hora de agradar aos clientes, enquanto serviços médios vêm recebendo avaliações melhores.

“O mercado, cada vez mais competitivo, sugere que há uma alta demanda pela proporção certa de conteúdo original e acervo”, diz o documento, que também cita a experiência do telespectador como um ponto importante nas avaliações.

Plataformas querem gastar menos

A percepção de qualidade parece estar mesmo atrelada a um menor investimento — e isso deve continuar. Segundo cálculos da Variety, o investimento das maiores plataformas de streaming previsto para o período entre 2023 e 2026 deve crescer em um ritmo menor que o que foi visto entre 2019 e 2023.

Este crescimento mais lento deve encontrar outro obstáculo: as produções estão mais caras. Além da inflação, houve um aumento da remuneração após as greves de atores e roteiristas de Hollywood. De acordo com a Bloomberg, algumas empresas vão tentar fazer mais com menos: diminuir o número de produções e investir em qualidade.

Com informações: Ars Technica
Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo

Preço sobe e qualidade cai nos streamings, mostra estudo
Fonte: Tecnoblog

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Plano mais barato da Netflix inclui publicidade (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Netflix informou ao Tecnoblog que não obrigará assinantes brasileiros do plano Básico a migrarem para o Padrão com Anúncios.
No exterior, plano Básico foi descontinuado e usuários precisam escolher novos planos.
Os preços dos novos pacotes ficam em US$ 6,99 (Padrão com Anúncios) e US$ 15,49 (Padrão), enquanto o Básico custava US$ 11,99.
No Brasil, estes são os planos atuais: Padrão com Anúncios (R$ 20,90), Padrão (R$ 44,90) e Premium (R$ 59,90).
O último reajuste de preços da Netflix no Brasil ocorreu em maio, com alta de até 13%.

A Netflix disse ao Tecnoblog que não irá obrigar que assinantes brasileiros do antigo plano Básico sejam migrados para o Padrão com Anúncios. Nós procuramos a plataforma de streaming depois dos primeiros relatos de que esta modalidade foi encerrada em países como Canadá e Reino Unido. O assunto está dando pano para manga em fóruns da internet.

No exterior, a Netflix decidiu focar no plano Padrão com Anúncios, que custa menos e inclui publicidade. Os consumidores esbarram numa tela na TV que diz o seguinte: “Seu último dia para assistir à Netflix é 13 de julho. Escolha um novo plano para continuar assistindo.“ O aplicativo ainda explica que o plano Básico foi “descontinuado”.

Netflix alerta sobre fim do plano Básico com mensagem em TV (Imagem: Reprodução/@BritestBowlingBall no Reddit)

O gasto de US$ 11,99 mensais pode cair para US$ 6,99 no plano com publicidade ou subir para US$ 15,49 na outra opção, já sem as propagandas.

A Netflix nos lembrou que a última movimentação dentro deste tema ocorreu em outubro de 2023, quando o plano Básico deixou de ser oferecido a novos assinantes. Ele custava R$ 25,90. No entanto, quem já pagava por ele continuou com todas as características, como conteúdo com resolução apenas HD (720p).

Qual o preço da Netflix?

Os atuais pacotes da Netflix no país se dividem em:

Padrão com Anúncios: R$ 20,90

Padrão: R$ 44,90

Premium: R$ 59,90

Somente o Netflix Premium contempla conteúdo em resolução 4K. O mais recente ajuste de preços ocorreu no fim de maio, com altas de até 13%.
Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil

Netflix nega mudança compulsória de plano no Brasil
Fonte: Tecnoblog

AirTag encontra mala que sumiu no Canadá e apareceu na Jamaica

AirTag encontra mala que sumiu no Canadá e apareceu na Jamaica

Bagagem de passageira canadense foi parar na Jamaica (Imagem: Reprodução/CityNews)

O Apple AirTag mais uma vez provou seu valor ao ajudar uma passageira a desvendar o paradeiro de uma mala desaparecida. O caso aconteceu no Canadá, quando Lorraine Pedersen embarcou num voo de Toronto para Winnipeg. Seria mais um deslocamento doméstico, não fosse pelo fato de que a bagagem jamais chegou à cidade da América do Norte.

Muito pelo contrário: Pedersen contou ao site Business Insider que o rastreador digital da Apple indicou que a mala estava em Kingston, a capital da Jamaica. Por que a companhia aérea WestJet transportou os pertences da passageira até o Caribe? Ninguém sabe dizer.

A resposta de funcionários da empresa foi de que era impossível que o material estivesse na Jamaica uma vez que a WestJet não voa para este destino. “Eles diziam que não era culpa deles”, relatou Pedersen.

Como sabemos, o AirTag utiliza outros dispositivos Apple próximos para determinar sua localização. Ele tem sido um instrumento importante para quem viaja bastante, assim como o SmartTag da Samsung, atualmente em sua segunda geração.

Apple AirTag, o rastreador da maçã (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Prejuízo de R$ 14 mil

A confusão estava armada pois a empresa se recusava a trazer a mala de volta para o Canadá. Também orientou que a passageira comprasse novas roupas, mas sem se comprometer a reembolsá-la.

A bagagem chegou às mãos de Lorraine somente duas semanas depois. De acordo com ela, a impressão é de que tinham quebrado a mala para ver o que havia dentro. Ela calcula que o prejuízo chegue a 4.000 dólares canadenses, cerca de R$ 14.380.

A WestJet posteriormente admitiu o problema, pediu desculpas e disse que casos assim são extremamente raros. Resta saber qual será o ressarcimento para a passageira, já que a lei do Canadá prevê até 1.712 dólares canadenses como indenização para situações envolvendo pertences pessoais, o que daria R$ 6.155 – ou seja, menos da metade do dano financeiro relatado pela vítima.

Com informações: CityNews e Business Insider
AirTag encontra mala que sumiu no Canadá e apareceu na Jamaica

AirTag encontra mala que sumiu no Canadá e apareceu na Jamaica
Fonte: Tecnoblog

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

O Google não vai mais usar conteúdo ou links de notícias de sites canadenses. A empresa alterou suas políticas em resposta a uma nova lei do país, que determina que empresas de tecnologia devem pagar uma taxa às companhias jornalísticas. Antes, a Meta tinha tomado a mesma atitude com Facebook e Instagram.

Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Com a medida, o Google deixará de colocar links para sites jornalísticos canadenses na busca, no Google Notícias e no Discover, que fica no aplicativo e no Chrome em dispositivos móveis. O Google News Showcase, que dá destaque às notícias locais, também deixará de funcionar no país.

A empresa se preparou para este cenário: os testes para remover links para páginas de notícias começaram em fevereiro de 2023, quando a lei ainda era discutida. A remoção será colocada em prática assim que a lei começar a valer.

Isso é só questão de tempo: o texto do Online News Act foi aprovado pelo Senado do Canadá e entrará em vigor daqui a seis meses.

Lei cria compromisso financeiro sem limites, diz Google

“A decisão sem precedentes de colocar um preço nos links (a chamada ‘taxa do link’) cria incerteza para nossos produtos e nos expõe a um compromisso financeiro sem limites, apenas por facilitar que os canadenses tenham acesso às publicações do país”, diz o post publicado pelo Google e assinado por Kent Walker, presidente de relações globais da empresa.

Segundo o executivo, o Google estava há um mais de um ano avisando que esta abordagem era uma tentativa incorreta de apoiar o jornalismo, o que poderia resultar em mudanças profundas nos produtos das empresas.

A empresa queria que a remuneração fosse apenas pelo conteúdo e não pelos links, mas os parlamentares canadenses não aceitaram a ideia.

Meta tira conteúdo jornalístico de Facebook e Instagram

Na quinta-feira passada (22), a Meta removeu todo o conteúdo jornalístico do Facebook e do Instagram, antes mesmo de a lei começar a vigorar.

Para a empresa, esse tipo de material não tem relevância financeira para os negócios. Assim, ele não mereceria uma compensação financeira.

O Canadá não é o primeiro país a instituir uma lei do tipo. A Austrália conta com uma regulação semelhante. Após ameaçar medidas parecidas, Google e Meta fecharam acordos com as empresas jornalísticas e continuaram a incluir links para notícias em seus produtos.

Com informações: The Verge, BBC
Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá
Fonte: Tecnoblog

Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá

Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá

A Meta anunciou que não exibirá mais conteúdo e links de jornalismo nos feeds do Facebook e do Instagram no Canadá. Nesta quinta-feira (22), o país aprovou uma lei que obriga plataformas online a pagar sites de notícias e reportagens. Em resposta, a empresa removeu este tipo de publicação de suas plataformas.

Bandeira do Canadá (Imagem: abdallahh/Wikimedia Commons)

“Confirmamos que a disponibilidade de notícias será encerrada no Facebook e no Instagram para todos os usuários no Canadá, antes do Online News Act passar a valer”, diz um comunicado da Meta.

Online News Act é o nome da legislação aprovada pelo Senado do Canadá. Faltam apenas formalidades para o texto entrar em vigo.

Enquanto a norma estava em discussão, a Meta adiantou que esse seria o caminho tomado por ela.

Em maio, Rachel Curran, chefe de políticas públicas da empresa no Canadá, disse que as notícias não têm valor econômico para a Meta. Por isso, não faria sentido uma compensação financeira.

Os testes para remover os conteúdos e links jornalísticos das plataformas começaram em 1º de junho, envolvendo uma pequena porcentagem dos usuários no Canadá.

Google diz que lei é “impraticável”

A Meta não é a única grande empresa de tecnologia afetada pela lei. A Alphabet, controladora do Google, também vai precisar adequar seu produto às novas normas.

Na quinta-feira (22), um porta-voz do Google disse que a lei é “impraticável” e que a empresa quer trabalhar com o governo urgentemente para chegar a um acordo.

A gigante das buscas argumentou que a proposta canadense era mais ampla do que as aprovadas na Austrália (onde o Google fechou um acordo com as publicações) e na Europa.

A empresa considerou que a medida colocava preço nos links para matérias que aparecem nos resultados de pesquisas e podia se aplicar a sites que não produzem notícias.

O Google propôs algumas alterações, como pagar apenas por conteúdo e não por links, e limitar os repasses apenas a sites que produzem matérias e que atendam a padrões jornalísticos. As autoridades canadenses, porém, não mudaram a proposta.

Com informações: Reuters, Ars Technica, TechCrunch
Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá

Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá
Fonte: Tecnoblog