Category: Câmera

Como escolher um celular? Veja 7 dicas para comprar um smartphone

Como escolher um celular? Veja 7 dicas para comprar um smartphone

Saiba o que avaliar na hora de comprar um novo celular (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Escolher um celular pode ser um processo simples quando você avalia determinados pontos. Primeiro, é essencial saber qual tipo de telefone atende às suas necessidades e o orçamento disponível para investir em um novo aparelho.

Em seguida, é recomendado considerar os aspectos técnicos do aparelho, verificando detalhes sobre o processador, memória RAM e a capacidade de armazenamento. Também é indicado analisar o conjunto de câmeras, duração de bateria e a tecnologia de conexão (4G ou 5G).

A seguir, conheça 7 dicas que vão ajudar você a comprar um smartphone de forma mais assertiva.

Índice1. Defina qual o seu tipo de uso2. Estabeleça uma faixa de preço3. Escolha qual sistema operacional deseja usar4. Confira as configurações de hardware do celularArmazenamentoProcessadorMemória RAMBateriaTelaCâmeras5. Verifique se o smartphone tem suporte ao 5G6. Cheque a presença de recursos extras no aparelho7. Avalie a reputação da lojaVale a pena comprar um celular recondicionado?Vou precisar trocar de chip ao comprar um novo celular?

1. Defina qual o seu tipo de uso

O primeiro passo para escolher um celular ideal é entender como ele se encaixa no seu estilo de vida e atende às suas necessidades do dia a dia. Por exemplo, existem aparelhos pensados para uso básico, como acessar internet e redes sociais, e outros dispositivos desenvolvidos para auxiliar em tarefas mais exigentes de produtividade.

Estas são as principais categorias de celulares, conforme os perfis de uso:

Feature phone: são aparelhos que focam na comunicação essencial, como chamadas, mensagens de texto e, em alguns casos, acesso limitado à internet;

Celular básico: são dispositivos simples, ideais para comunicação e tarefas diárias, como acessar a internet para ler e-mails e redes sociais, sem a necessidade de um alto desempenho;

Celular para trabalho ou multitarefas: são modelos com maior capacidade de processamento e recursos avançados para executar tarefas exigentes, como edição de documentos, fotos e vídeos;

Celular gamer: são dispositivos de alto desempenho, otimizado para jogos, com telas de alta taxa de atualização, processadores potentes e sistemas de resfriamento;

Rogged phone: são aparelhos extremamente resistentes, projetados para suportar condições extremas, como quedas, poeira e água, sendo ideal para uso em ambientes de trabalho hostis.

É possível escolher entre celulares básicos ou avançados, de acordo com o tipo de uso (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

2. Estabeleça uma faixa de preço

Após escolher o nicho do celular, o próximo passo é definir o quanto você está disposto a investir em um novo dispositivo. As faixas de preço se dividem em três categorias, o que facilita a busca por um telefone que esteja dentro do seu orçamento e necessidades de uso.

Um celular de entrada é um aparelho mais acessível, ideal para funções básicas como chamadas, redes sociais e navegação na internet. Já os modelos intermediários oferecem um equilíbrio entre custo e benefício, com hardware mais potente para tarefas do dia a dia.

Um celular top de linha é um smartphone com tecnologias mais avançadas, como processador de última geração e câmeras de alto desempenho. São indicados para usuários dispostos a pagar um valor mais elevado para ter o máximo de desempenho e recursos premium.

Smartphones dobráveis, como Galaxy Z Flip 7 e Z Fold 7, são modelos top de linha (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

3. Escolha qual sistema operacional deseja usar

O sistema operacional é outro elemento essencial para definir qual celular você irá comprar. A escolha pode ser vinculada a familiaridade com a plataforma e como ela se encaixa com outros dispositivos que você já usa no dia a dia, criando uma experiência mais fluida e integrada.

O Android é o sistema operacional do Google, conhecido pela flexibilidade e personalização. Ele está presente em celulares de diversas marcas, oferecendo liberdade para customizar a interface, integração com serviços do Google e uma ampla biblioteca de aplicativos disponíveis na Play Store.

O iOS é o sistema operacional da Apple exclusivo para iPhones, reconhecido pela simplicidade e segurança. Ele oferece uma integração profunda com o ecossistema de produtos da Apple, proporcionando uma experiência consistente e segura com diversos aplicativos disponíveis na App Store.

Android é o sistema operacional mais usados em celulares (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

4. Confira as configurações de hardware do celular

As configurações de hardware variam conforme os tipos de smartphones. Por isso, é importante ter atenção a cada elemento que influencia o desempenho do aparelho, como armazenamento, processador, memória RAM, tela e bateria.

Armazenamento

O espaço de armazenamento ideal para o celular depende diretamente do uso no dia a dia. Usuários mais casuais, que não salvam muitos arquivos grandes e tiram poucas fotos, podem se satisfazer com aparelhos com até 128 GB de espaço interno.

Já pessoas que baixam arquivos grandes e registram muitas fotos e vídeos em alta resolução precisam de um armazenamento mais amplo. Nesses casos, o ideal é investir em celulares com 256 GB, 512 GB ou até 1 TB para conseguir organizar os arquivos localmente.

A atenção na escolha do armazenamento é importante, pois a maioria dos celulares atuais não tem mais suporte para cartão de memória. Contudo, serviços na nuvem como Google Drive e iCloud podem ser usados como alternativa para liberar espaço e guardar os arquivos de forma segura.

Dispositivos com maior armazenamento permitem salvar mais aplicativos e arquivos (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Processador

O processador, ou SoC (System on a Chip), é o “cérebro” do celular, influenciando diretamente a velocidade e fluidez do dispositivo em todas as tarefas. Quanto mais avançado, melhor será o desempenho do aparelho ao navegar na internet ou executar aplicativos mais exigentes.

As marcas de modelos de entrada ou intermediários geralmente usam chips como os Qualcomm Snapdragon série 6 e 7, MediaTek Helio e Samsung Exynos. Esses processadores são projetados para oferecer desempenho equilibrado, ideal para atividades do dia a dia, como redes sociais, mensagens e streaming.

Celulares Android top de linha e iPhones são equipados com chips mais poderosos, como Snapdragon série 8, MediaTek Dimensity e Apple séries A e A Pro. Esses SoCs garantem um desempenho superior para jogos, edição de vídeo, processamento de fotos e recursos avançados de Inteligência Artificial.

Memória RAM

A memória RAM é crucial para o desempenho do celular, pois ela armazena temporariamente os dados dos aplicativos em uso. Ter mais RAM significa que o telefone pode manter mais apps abertos em segundo plano sem desacelerar, permitindo uma transição mais suave entre eles.

Dispositivos com 6 GB a 8 GB já oferecem um bom desempenho se você apenas navega na internet, usa redes sociais e aplicativos de mensagens. Essa quantidade garante a execução de tarefas comuns sem travamentos, proporcionando uma experiência fluida.

Caso você edite vídeos, jogue games com gráficos detalhados ou use aplicativos profissionais, é recomendado um celular com 12 GB de RAM ou mais. Essa capacidade extra é essencial para lidar com as demandas de apps pesados, garantindo que o dispositivo funcione com velocidade e eficiência.

A combinação de processadores e memória RAM tem grande impacto no desempenho dos celulares (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Bateria

A capacidade da bateria, medida pela quantidade de carga que armazena em miliampere-hora (mAh), é outro ponto importante ao escolher um celular. Quanto maior o número de mAh das baterias, mais tempo o aparelho pode funcionar sem precisar de uma nova carga.

Uma bateria de 4.000 mAh é suficiente para uso leve, como ligações e mensagens. Contudo, se você joga, assiste muitos vídeos ou usa aplicativos pesados, é indicado dispositivos com 5.000 mAh ou mais para garantir uma autonomia adequada ao longo do dia.

Além da capacidade, o sistema de recarga é um diferencial importante. A maioria dos celulares atuais já vem com suporte para carregamento rápido, que reduz significativamente o tempo que o celular leva para ir de 0 a 100%.

Tela

A tela é outro elemento técnico que necessita de atenção ao escolher um smartphone. Além do tamanho que variam entre 5,4 polegadas e 6,7 polegadas, é preciso avaliar três aspectos que impactam na experiência: a resolução, a taxa de atualização e a tecnologia do painel.

A resolução, medida em pixels, determina a nitidez da imagem. Telas HD (720p) são suficientes para uso cotidiano, enquanto Full HD+ (1080p) ou superiores garantem uma experiência visual superior para vídeos e jogos.

A taxa de atualização, medida em Hertz (Hz), impacta na fluidez da navegação e a suavidade das animações. Enquanto 60 Hz é o padrão, taxas maiores, como 90 Hz ou 120 Hz, proporcionam uma experiência mais responsiva e fluida, ideal para quem passa muito tempo navegando na internet ou jogando.

Também há diferenças entre as telas do celular e as tecnologias de exibição. As telas LCD são mais econômicas e oferecem boa qualidade, mas os displays OLED se destacam por cores mais vivas, contraste e pretos profundos, apesar do custo mais elevado.

Tela OLED oferece cores mais vivas e melhor constraste, mas tem um custo mais elevado (imagen: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Câmeras

As câmeras são um dos recursos mais importantes nos smartphones atuais, mas o número de megapixels não é o único meio de saber se a câmera é boa. A combinação de lentes de qualidade com um bom software de processamento de imagem são o que fazem a diferença.

Câmeras com lentes teleobjetivas são indicadas para quem gosta de fotos com zoom e paisagens. Para fotos do dia a dia, a câmera principal de alta qualidade com zoom digital e estabilização óptica de imagem (OIS) é suficiente para entregar bons resultados.

Também busque informações sobre o desempenho do software da câmera e seus recursos como o Modo Noturno. Essas ferramentas ajudam a captar imagens de alta qualidade em diferentes condições de iluminação, garantindo cores vibrantes, maior contraste e nível de detalhes.

Além do número de lentes e megapixels, a câmera deve ter um bom software de processamento de imagem (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

5. Verifique se o smartphone tem suporte ao 5G

O 5G é uma evolução das redes de dados móveis do celular, superando as redes 3G e 4G com velocidades significativamente maiores. A maioria dos smartphones atuais já vem com suporte a essa tecnologia, que opera em bandas de frequência avançada para garantir conexão mais robusta.

A principal vantagem do 5G é a velocidade, que pode ser até 100 vezes superior ao 4G. Isso é ideal para atividades que exigem grande quantidade de dados, como assistir a vídeos em alta resolução, baixar arquivos pesados ou jogar games online sem atrasos.

Entretanto, um aparelho 4G ainda pode ser suficiente para quem usa o celular para tarefas básicas, como enviar mensagens e navegar em redes sociais. No fim, a decisão entre um aparelho 4G e 5G vai depender do seu objetivo de uso.

6. Cheque a presença de recursos extras no aparelho

É importante verificar as qualidades extras que o celular oferece para aprimorar a experiência. Os recursos de biometria, como leitor de impressão digital e reconhecimento facial, são importantes para reforçar a segurança do telefone e de aplicativos.

As tecnologias de conectividade, como Bluetooth, NFC para pagamentos por aproximação e Wi-Fi de nova geração, devem ser sempre checados. Já as certificações de resistência, como classificação IP67 e IP68, indicam a proteção do aparelho contra água e poeira.

Conforme as suas necessidades, o suporte para carregamento sem fio e carregamento reverso podem ser importantes atrativos. Essas tecnologias permitem carregar o aparelho sem cabos ou até mesmo outros dispositivos.

Os recusos de biometria podem ser usados para proteger o dispositivo e aplicativos (imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

7. Avalie a reputação da loja

Antes de concluir a aquisição de um celular pela internet, é fundamental pesquisar a reputação para evitar frustrações ou golpes. Uma pesquisa detalhada garante uma experiência de compra mais segura e tranquila.

Verifique as avaliações de clientes em diversas plataformas, incluindo o próprio site da loja, redes sociais e páginas como o Reclame Aqui. Também acompanhe como a empresa interage com os clientes e lida com os problemas, pois isso reflete a seriedade do negócio.

Fique alerta a ofertas excessivamente baratas ou com grande senso de urgência, que podem ser táticas para atrair vítimas para golpes. Lojas e vendedores confiáveis costumam ter preços competitivos, mas sempre realistas.

Vale a pena comprar um celular recondicionado?

Um celular recondicionado é um dispositivo usado que passou por uma restauração para funcionar como novo. Ele é inspecionado, consertado e testado rigorosamente para garantir que está em perfeita condição de uso, pronto para ser vendido novamente.

A vantagem de comprar um aparelho recondicionado é a economia, pois são vendidos a preços bem menores que os modelos novos. Essa é uma estratégia das empresas para diminuir o lixo eletrônico e prolongar a vida útil dos dispositivos, contribuindo com a sustentabilidade.

Embora recondicionados de qualidade sejam confiáveis, sempre há uma pequena chance de defeitos ocultos. Além disso, a garantia costuma ser mais curta do que um celular novo, o que exige uma pesquisa cuidadosa sobre a reputação do vendedor antes da compra.

Vou precisar trocar de chip ao comprar um novo celular?

Você não precisará trocar o chip ao comprar um novo celular, pois a maioria dos aparelhos modernos usa o padrão nano-SIM. Esse tipo de chip se tornou universal, garantindo compatibilidade com quase todos os smartphones lançados nos últimos anos.

A necessidade de trocar surge apenas se você ainda usa um chip antigo, como o micro-SIM. Nesses casos, o ideal é procurar a operadora para transferir a linha para um nano-SIM, assegurando que o número funcione no novo aparelho.

Vale dizer que muitos celulares modernos também suportam o eSIM, um chip virtual. Com essa tecnologia, é possível ativar a linha diretamente no celular, sem a necessidade de um cartão físico, facilitando a troca de aparelho e o uso de múltiplas linhas.
Como escolher um celular? Veja 7 dicas para comprar um smartphone

Como escolher um celular? Veja 7 dicas para comprar um smartphone
Fonte: Tecnoblog

Gigante chinesa traz Oppo A40 ao Brasil por R$ 1.399

Gigante chinesa traz Oppo A40 ao Brasil por R$ 1.399

Oppo A40 é apresentado em evento em São Paulo (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A fabricante chinesa Oppo lançou o smartphone Oppo A40 no Brasil por R$ 1.399.
O Oppo A40 possui tela de 6,67 polegadas, resolução HD+ e taxa de atualização de 90 Hz.
O dispositivo inclui processador Snapdragon 6S Gen 1, câmera principal de 50 megapixels, 8 GB de RAM e bateria de 5.100 mAh.

A gigante chinesa Oppo anunciou o lançamento do celular Oppo A40 no mercado brasileiro pelo preço sugerido de R$ 1.399. O smartphone marca uma nova etapa de investimentos por aqui, bem como uma parceria mais robusta com o Magalu e uma aliança com a operadora Claro. O produto é vendido nas cores lilás e vinho.

O smartphone Oppo A40 tem tela de 6,67 polegadas, resolução HD+ (1604 x 720 pixels) e taxa de atualização de 90 Hz. Considerado um produto básico, não conta com internet 5G, ficando apenas com o 4G.

Smartphone Oppo A40 tem tela de 6,67 polegadas (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O sistema fotográfico do Oppo A40 tem o seguinte formato:

Câmera principal de 50 megapixels

Câmera de selfies de 5 megapixels

Seu design dá a entender que o produto possui duas câmeras na traseira. Na verdade, o sensor mais abaixo detecta o efeito de flicker gerado por alguns tipos de iluminação, de modo a produzir imagens com balanço de cor mais equilibrado.

Oppo A40 é um celular básico com internet 4G (imagem: divulgação)

A ficha técnica do A40 cita processador Snapdragon 6S Gen 1 (2,1 GHz), memória RAM de 8 GB e armazenamento de 256 GB. A fabricante ainda destaca a bateria de 5.100 mAh e a recarga turbo de 45 Watts.

Os telefones da Oppo rodam o sistema ColorOS, desenvolvido por conta própria com base no Android. Cerca de 400 milhões de pessoas acessam a loja de aplicativos da Oppo todos os meses, enquanto o navegador da marca é utilizado por 430 milhões de clientes. Não custa lembrar: trata-se da maior fabricante de celulares do gigantesco mercado chinês.

Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite da Oppo
Gigante chinesa traz Oppo A40 ao Brasil por R$ 1.399

Gigante chinesa traz Oppo A40 ao Brasil por R$ 1.399
Fonte: Tecnoblog

Galaxy Z Flip 6 pode vir com câmera de 50 megapixels

Galaxy Z Flip 6 pode vir com câmera de 50 megapixels

O Galaxy Z Flip 5 mal foi lançado e os rumores sobre seu sucessor, o Galaxy Z Flip 6, já começaram. De acordo com informações da imprensa holandesa, a Samsung estaria testando uma câmera de 50 megapixels para uma futura versão do dobrável, que deve chegar às lojas daqui a cerca de um ano.

Galaxy Z Flip 5 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Segundo o site holandês Galaxy Club, os detalhes sobre o futuro Galaxy Flip 6 ainda são escassos, mas testes anteriores ao lançamento do Z Flip 5 já incluíam protótipos com uma câmera principal de 50 megapixels. O componente pode aparecer na próxima geração ou em outra futura.

Galaxy S23 e Z Fold 5 já trazem sensor de 50 megapixels

O Galaxy S23, lançado no começo de 2023, e o Z Fold 5, apresentado em julho de 2023, também têm uma câmera principal de 50 megapixels. Não se sabe ainda se o Z Flip 6 vai usar o mesmo componente.

Seja como for, uma atualização na câmera do Z Flip 6 parece bem-vinda. O sensor do Z Flip 5 é o mesmo do Z Flip 4, com 12 megapixels, 1/1,76” e pontos de 1,8 µm (micrômetro).

O Z Flip 3 também oferecia 12 megapixels, mas o sensor (1/2,55”) e os pixels (1,4 µm) eram menores.

Todas as câmeras da traseira do Galaxy Z Fold 5 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Por outro lado, o Galaxy S23 e o Galaxy Z Fold 5 têm sensor de 50 megapixels na câmera principal, com 1/1,56” de tamanho. Como são mais pontos dividindo um mesmo espaço, os pixels são menores, com 1,0 µm.

O smartphone, porém, usa a técnica de pixel binning para combinar quatro pontos em um no esquema 2×2, formando um pixel de 2,0 µm. As imagens geradas desse jeito têm 12,5 megapixels.

Caso venha mesmo com um sensor maior, o Galaxy Z Flip 6 poderia tirar fotos melhores em situações de baixa luminosidade.

Além disso, o número maior de pixels pode ajudar no zoom digital — a linha Galaxy Z Flip não tem câmera teleobjetiva, com zoom óptico. Galaxy Z Fold 5 e Galaxy S23 contam com uma lente desse tipo.

Câmera melhor pode dar um empurrãozinho no Z Flip

Além da parte técnica, a mudança no Galaxy Z Flip 6 pode ser bem recebida no mercado.

Hoje, quem opta pelo dobrável em formato de flip precisa abrir mão de uma câmera melhor. Caso esse item receba novidades e fique mais parecido com o de outros modelos de topo de linha, é um ponto fraco a menos na família.

O Galaxy Z Flip 5 trouxe como principal novidade a tela externa de mais de 3 polegadas — novidade adotada também por um de seus principais concorrentes, o Motorola Razr 40 Ultra.

Com isso, o usuário consegue fazer muitas tarefas sem precisar abrir o smartphone, além de ganhar uma tela para tirar selfies com as melhores câmeras traseiras do aparelho.

Assim, além de atraentes e compactos, os dobráveis vão, aos poucos, se tornando mais úteis.

Conheça os destaques do atual Z Flip no vídeo abaixo

Com informações: Galaxy Club, WCCFTech
Galaxy Z Flip 6 pode vir com câmera de 50 megapixels

Galaxy Z Flip 6 pode vir com câmera de 50 megapixels
Fonte: Tecnoblog

Como redefinir as configurações da câmera do celular

Como redefinir as configurações da câmera do celular

Você pode resetar a câmera do seu smartphone, e restaurar as configurações de fábrica, para corrigir erros ou desfazer personalizações. O procedimento varia de acordo com a marca e o sistema operacional do celular. Veja como redefinir as configurações no Android e iPhone.

Motorola Edge 30 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

ÍndiceComo restaurar a câmera no AndroidComo resetar a câmera no Samsung GalaxyComo redefinir a câmera do celular XiaomiComo restaurar as configurações de câmera no MotorolaComo redefinir a câmera do iPhoneSoluções de problemas em câmeras de celularPor que a câmera do celular não foca?Por que a câmera do iPhone fica tremendo?Como limpar o cache da câmera?Como faço para atualizar a câmera do celular?

Como restaurar a câmera no Android

O procedimento padrão para restaurar a câmera do celular é: abra as Configurações do Android, encontre o app “Câmera” e limpe o armazenamento dele.

Você pode restaurar a câmera em celulares Android de diversas fabricantes, como Xiaomi, Motorola, Asus, LG, Huawei, Nokia, Tecno, Oppo, entre outras.

Algumas marcas, como a Samsung, permitem redefinir a câmera nas configurações do próprio app.

Antes de redefinir a câmera, tente uma reinicialização forçada (force restart) do celular. Por exemplo, para reiniciar seu Samsung Galaxy, segure o botão liga/desliga (tecla lateral) e o botão de reduzir volume ao mesmo tempo. Se a câmera ainda estiver com bug, siga os passos abaixo.

Como resetar a câmera no Samsung Galaxy

Abra o app Câmera;

Toque em Configurações (ícone de engrenagem);

Desça até o final e toque em Redefinir configurações;

Toque em Redefinir.

Este é o Android 13 com One UI 5.1.

Como redefinir a câmera do celular Xiaomi

Vá em Configurações, deslize para baixo e toque em Apps;

Toque em Gerenciar apps;

Deslize a lista e toque em Câmera;

Toque em Limpar dados na parte inferior.

Esta é a interface da MIUI 12.

Como restaurar as configurações de câmera no Motorola

Vá em Configurações, deslize para baixo e toque em Apps;

Toque em Ver todos os apps;

Deslize a lista e toque em Câmera;

Toque em Armazenamento e cache;

Toque em Limpar armazenamento;

Toque em Excluir.

Esta é a interface do Android 13 em um celular da Motorola.

Como redefinir a câmera do iPhone

Visite os ajustes do iOS para desfazer personalizações na câmera do iPhone:

Abra o app Ajustes;

Deslize para baixo e toque em Câmera;

Altere as opções que desejar.

Por exemplo, em Preservar Ajustes, você escolhe se a câmera mantém o modo Noite, o zoom do Retrato, e o Live Photo – estas opções ficam ativadas por padrão. O último modo usado (como Vídeo ou Retrato), os controles criativos e o ajuste de exposição ficam desativados por padrão.

Não há como redefinir somente a câmera do iPhone para os padrões de fábrica.

Se a câmera estiver com erro, você pode:

Fechar o app da câmera e abra de novo;

Reiniciar o iPhone à força;

Atualizar o sistema operacional, indo em Ajustes > Geral > Atualização de Software;

Resetar o iPhone para os padrões de fábrica.

Soluções de problemas em câmeras de celular

Por que a câmera do celular não foca?

A câmera do celular não foca devido a sujeira na lente, bug de software ou alguma configuração inadequada. Usar o modo seguro pode ajudar a identificar erros causados por apps de terceiros. Resíduos ou objetos estranhos interferem no foco automático: por isso, é importante limpar a lente do celular.

Por que a câmera do iPhone fica tremendo?

A câmera do iPhone treme devido a problemas na estabilização óptica de imagem (OIS). Isso pode ser causado por bugs no aplicativo ou no iOS, o que pode ser resolvido ao reiniciar o smartphone ou atualizar o software. Segundo a Apple, a falha também pode ocorrer por causa de acessórios magnéticos ou exposição a vibrações fortes (como de uma moto de alta potência).

Como limpar o cache da câmera?

Limpar o cache da câmera pode ajudar a corrigir bugs. No Android, vá em Configurações > Apps > Câmera > Armazenamento e cache > Limpar cache. O caminho pode ser um pouco diferente dependendo da versão do Android e da fabricante.

Como faço para atualizar a câmera do celular?

Você pode atualizar aplicativos do Android, inclusive a câmera, através da Google Play Store. Em celulares Samsung, o app da câmera é atualizado via Galaxy Store. Enquanto isso, a câmera do iPhone só é atualizada quando o iOS recebe uma nova versão.
Como redefinir as configurações da câmera do celular

Como redefinir as configurações da câmera do celular
Fonte: Tecnoblog

O que são megapixels e como eles afetam a qualidade da câmera?

O que são megapixels e como eles afetam a qualidade da câmera?

Quanto mais megapixels existem em uma imagem digital, maior é a resolução ou a ampliação alcançada. Mas nem sempre a quantidade de pixels favorece a qualidade da câmera. A seguir, entenda o que é um megapixel e em quais situações essa medida é relevante.

Linha Galaxy S23; versão Ultra (à esquerda) tem câmera de 200 MP (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceO que é um pixel?O que é megapixel (MP)?Megapixels vs tamanho do sensorO que são megapixels interpolados?O que é pixel binning?Quando a quantidade de megapixels é mais relevante?Como aumentar a qualidade da imagem?Como melhorar a qualidade da câmera do celular?

O que é um pixel?

Um pixel é a menor unidade de uma imagem digital. A superfície de um sensor de imagem é composta por uma matriz com milhões de pixels responsáveis por capturar a luz que entra pela lente da câmera, formando assim as imagens.

O que é megapixel (MP)?

Um megapixel (MP) consiste em 1 milhão de pixels. Trata-se de uma unidade de medida usada para indicar a dimensão de fotos ou vídeos feitos em uma câmera digital.

Uma foto com resolução de 4080×3060 tem 4.080 colunas e 3.060 linhas de pixels; a multiplicação entre esses números indica que a imagem tem 12.484.800 pixels ou aproximadamente 12,5 MP.

Quanto mais megapixels, melhor a câmera?

Não necessariamente. Uma imagem com mais megapixels tem maior resolução, mas o tipo de lente, a distância focal e até recursos de software também influenciam na qualidade de imagem obtida pela câmera.

Foto de 4080×3060 pixels (clique para ampliar) feita com o Galaxy A54(imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Megapixels vs tamanho do sensor

O tamanho do sensor de imagem tende a ser mais importante do que o número de megapixels em ambientes de baixa luminosidade, pois pixels maiores capturam mais luz, resultando em fotos e vídeos com mais detalhes e menor nível de ruído.

Câmeras DSLR e mirrorless avançadas costumam ser equipadas com sensores full frame, que têm o tamanho mais amplo do mercado (36 × 24 mm). Já as câmeras muito compactas e celulares usam sensores menores, com tamanho de 1 polegada ou menos. Nesses dispositivos, o sensor pode ter 50, 64 ou 108 MP, por exemplo.

Para tantos megapixels caberem em sensores pequenos, o tamanho dos pixels também precisa ser reduzido. A consequência é uma menor captação de luz. Essa é a principal razão para o número de megapixels, por si só, não garantir a qualidade de imagem.

Para amenizar as limitações dos pixels menores, os fabricantes recorrem a técnicas como interpolação de megapixels e pixel binning.

Sensor de imagem em uma câmera digital (imagem: Dave Lawrence/Flickr)

O que são megapixels interpolados?

A interpolação é uma técnica que gera uma aumento artificial da resolução da imagem. Com ela, uma foto registrada com um sensor de 5 MP é processada para um número de megapixels maior, como 8 ou 12 MP.

Para isso, algoritmos específicos adicionam pixels extras entre aqueles que já existiam na imagem. Normalmente, os pixels adicionais assumem a cor do pixel que deu origem a eles, resultando em ganho de resolução, mas não necessariamente de qualidade, pois não há informações novas.

Dependendo da intensidade da interpolação, a imagem pode perder nitidez ou apresentar artefatos (informações indesejadas). Apesar disso, a técnica é muito usada em celulares para gerar zoom digital ou ampliar uma foto gerada em um sensor com poucos megapixels.

O que é pixel binning?

Pixel binning é uma técnica de fotografia computacional que melhora o nível de detalhes da imagem combinando um grupo de pixels em um superpixel. O pixel resultante é maior que os originais, fazendo a sensibilidade à luz aumentar. É como se vários feixes luminosos fossem agrupados para formar uma luz mais potente.

O arranjo de pixel binning mais comum é o 2×2, que transforma quatro pixels em um. Mas alguns celulares suportam combinações maiores, como o Galaxy S23 Ultra, que transforma 16 pixels em um. A técnica é útil em celulares porque atenua a menor captação de luz causada pelo tamanho dos pixels em sensores pequenos.

Mas, para proporcionar boa nitidez, o pixel binning requer uma quantidade expressiva de megapixels, pois quanto mais pixels forem combinados, menor é a resolução da imagem. A indústria não definiu um número mínimo, mas pelo menos 30 MP parecem ser o ideal.

Pixels individuais, arranjo 2×2 (tetra-binning) e 3×3 (nona-binning) (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quando a quantidade de megapixels é mais relevante?

Isoladamente, uma quantidade elevada de megapixels não é um fator preciso de qualidade, mas pode ser interessante em algumas situações:

Zoom digital: em celulares ou câmeras sem zoom óptico, um número grande de megapixels pode permitir aplicação de zoom digital (por software) com um nível de ampliação que causa pouca perda de qualidade;

Impressão: uma quantidade significativa de megapixels permite que a foto tenha resolução adequada para impressão em papel;

Edição de imagem: uma foto em alta resolução pode ser editada com mais precisão, principalmente em trabalhos profissionais.

Se o seu objetivo é tirar fotos para publicar imediatamente nas redes sociais, a quantidade de megapixels não é tão relevante. O Instagram, por exemplo, exibe apenas fotos de até 1080×1350 pixels, o que dá cerca de 1,5 MP.

Foto em ambiente escuro feita com o Galaxy S23 Ultra em pixel binning (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como aumentar a qualidade da imagem?

Se a foto já tiver sido tirada, é possível melhorar a qualidade ajustando parâmetros como brilho, contraste e saturação de cores em editores de imagem. Também é possível recorrer a apps para aumentar a resolução de imagem nas situações em que isso é desejável.

Como melhorar a qualidade da câmera do celular?

Usar o modo manual da câmera do celular é uma boa forma de melhorar a qualidade da foto, pois essa opção permite que parâmetros como exposição, ISO e balanço de branco sejam ajustados manualmente. Também é importante limpar a lente da câmera corretamente.

Como saber se a câmera do celular é boa?

Fatores como o tipo e tamanho de sensor, o processador de sinal de imagem e recursos de software, influenciam na qualidade de fotos e vídeos. Veja, em nosso artigo, mais detalhes sobre o que considerar ao escolher uma câmera de celular.
O que são megapixels e como eles afetam a qualidade da câmera?

O que são megapixels e como eles afetam a qualidade da câmera?
Fonte: Tecnoblog

O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente

O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente

Estabilização óptica de imagem (OIS) é uma tecnologia que desloca elementos da lente para compensar movimentos que causam borrões em fotos ou tremores em vídeos. O recurso pode ser encontrado em câmeras e celulares avançados.

Lente Mega OIS em câmera Panasonic Lumix (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a estabilização óptica de imagemQuando usar estabilização óptica na câmeraPrincipais tecnologias de OISQual é melhor, estabilização óptica ou digital?Como desativar o OIS da câmera do celular?Qual lente do celular tem estabilização óptica?É melhor deixar o stabilizer mode no 1, 2 ou 3?

Como funciona a estabilização óptica de imagem

A estabilização óptica de imagem ocorre quando um pequeno motor move os elementos da lente durante o registro de uma foto ou vídeo. Trata-se de um sistema que compensa movimentos para evitar que a imagem tenha desfoques, borrões ou rastros.

A compensação de movimento é feita por um ou mais giroscópios que detectam a posição da câmera. Essa informação é enviada a um chip ou sistema que calcula o deslocamento que deve ser executado pelo motor para que os elementos da lente contrabalanceiem a movimentação indesejada.

A OIS é feita com ajustes de posição nos elementos da lente (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Assim, se o equipamento for movido bruscamente para a esquerda, a OIS fará uma compensação deslocando os elementos da lente proporcionalmente para a direita. Como esse processo é rápido, o mecanismo funciona até para compensar uma vibração prolongada.

Estabilização no corpo (IBIS)
A estabilização de imagem no corpo (IBIS) também pode ser considerada um tipo de estabilização óptica, mas funciona por meio de deslocamentos no sensor de imagem. Neste artigo, abordamos somente a tecnologia mais popular de estabilização óptica, presente nas lentes.

Quando usar estabilização óptica na câmera

O ideal é que a câmera não seja segurada com as mãos quando a velocidade do obturador é inferior ao número de distância focal da teleobjetiva (lente). Assim, para um lente de 50 mm, a velocidade do obturador deve ser mais rápida que 1/50.

Mas nem sempre é possível ter suporte fixo para a câmera. Além disso, há várias circunstâncias que favorecem efeitos indesejáveis de deslocamento na imagem. Por isso, a estabilização óptica pode ser usada nas seguintes situações:

Falta de tripé: a OIS pode compensar os movimentos com as mãos quando não há tripé ou outro tipo de apoio para estabilizar o celular ou câmera;

Baixa luminosidade: a tecnologia consegue amenizar os efeitos de imagens tremidas ou borradas resultantes de ambientes com pouca luz;

Quando se anda: a OIS pode evitar que os passos dados durante uma caminhada resultem em movimentos que prejudiquem a qualidade da imagem, principalmente durante filmagens;

Veículos em movimento: a estabilização óptica pode atenuar borrões ou desfoques possíveis de ocorrer em registros feitos dentro de veículos em movimento;

Baixa velocidade do obturador: a OIS compensa a falta de estabilização que pode surgir quando a velocidade do obturador está baixa.

A técnica tem efeito limitado, principalmente na estabilização digital, podendo ser insuficiente para compensar movimentos vigorosos. Ajustar manualmente parâmetros como abertura de lente e ISO pode ajudar a prevenir efeitos indesejáveis de movimentos na imagem.

Sem OIS (à esquerda) e com OIS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Principais tecnologias de OIS

Tecnologias de estabilização óptica de imagem podem assumir diferentes nomes comerciais, dependendo da fabricante. Algumas das marcas mais comuns são:

Canon Image Stabilization (IS): foi lançada em 1995 com a teleobjetiva Canon EF 75-300mm f/4-5.6 II IS USM, considerada a primeira lente intercambiável para câmeras SLR (analógicas) com estabilização integrada;

Sony Optical SteadyShot (OSS): é a versão óptica do SteadyShot, marca de estabilização de imagem da Sony, presente em lentes, câmeras e celulares;

Nikon Vibration Reduction (VR): é a tecnologia de estabilização óptica das lentes Nikkor VR, da própria Nikon. O sistema utiliza dois sensores de velocidade angular (horizontal e vertical) para identificar movimentos;

Panasonic Mega OIS e Power OIS: o sistema Mega OIS foi criado para lentes de câmeras Lumix, especialmente modelos com longa distância focal. A versão Power OIS é aprimorada e está presente nas lentes mais atuais;

Sigma OS: a tecnologia OS (Optical Stabilizer) está presente em lentes da Sigma. Dependendo do modelo, o sistema permite velocidades do obturador até quatro pontos mais lentos do que a taxa padrão;

Olympus OIS e Sync IS: algumas lentes da Olympus contam com um sistema de estabilização chamado simplesmente de OIS. Mas a companhia também conta com o Sync IS, sistema que combina o OIS com estabilização no sensor.

No Galaxy Z Fold 4, as duas primeiras câmeras (ultrawide e principal) têm OIS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Qual é melhor, estabilização óptica ou digital?

A estabilização óptica costuma ser melhor, pois compensa mecanicamente movimentos durante o disparo. Já a estabilização digital é baseada em um software que aplica ajustes automáticos, razão pela qual está mais sujeita a imprecisões. Há mais detalhes em nosso comparativo entre estabilização óptica e digital.

Como desativar o OIS da câmera do celular?

De modo geral, é necessário ir nas configurações do aplicativo de câmera e desabilitar opções como “Estabilizar vídeo” ou “Estabilizar imagem”. Na linha iPhone 14, basta manter o Modo de Ação (ícone de uma pessoa correndo) desativado na função de vídeo do app de câmera.

Qual lente do celular tem estabilização óptica?

Normalmente, a lente da câmera principal do celular é a que conta com estabilização óptica. Mas, dependendo do smartphone, o recurso também pode aparecer em outras câmeras, como a frontal e a telefoto.

É melhor deixar o stabilizer mode no 1, 2 ou 3?

Na Canon, algumas lentes têm três modos de estabilização. Mas a melhor depende da circunstâncias e da própria lente. Na Canon EF 300mm, por exemplo, o modo 1 é indicado para assuntos estáticos, enquanto o modo 2 é recomendado para cenas movimentadas. Já o modo 3 compensa vibrações apenas durante a exposição.
O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente

O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente
Fonte: Tecnoblog

Ultrawide, macro, ToF e mais: qual é a diferença entre as câmeras do celular?

Ultrawide, macro, ToF e mais: qual é a diferença entre as câmeras do celular?

Telefoto, periscópio e ultrawide são alguns tipos de lentes usadas em câmeras de celular, enquanto ToF e LiDAR são sensores usados para mapear profundidade. Entenda, a seguir, quando usar cada lente e como o tipo de sensor influencia no resultado de fotos, biometria e outros recursos de smartphones.

Para que servem as lentes do celular? (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

ÍndiceLentes vs sensoresComparando lentesDistância focal e profundidade de campoAmpliação de imagemComparando sensoresQual a vantagem da câmera quádrupla?

Lentes vs sensores

As câmeras dos smartphones são popularmente classificadas conforme o tipo de lente ou sensor. No geral, podemos encontrar as seguintes especificações:

Lente grande-angular: é uma objetiva com amplo campo de visão, com distância focal geralmente entre 18 e 35 mm, o que é ideal para paisagens, arquitetura e outras fotografias cotidianas. Costuma ser a “lente principal” dos celulares e usada em conjunto com o sensor de imagem de maior qualidade do aparelho;

Lente ultrawide: tem campo de visão ainda maior que a grande-angular, capturando ainda mais elementos na foto. É ideal para imagens panorâmicas ou fotografar em espaços apertados onde é difícil se afastar da cena. Tem distância focal geralmente menor que 18 mm e pode apresentar distorções nas bordas, típicas de lentes fisheye;

Lente macro: projetada para tirar fotos extremamente detalhadas de objetos muito próximos, como insetos, flores e gotas de água;

Lente teleobjetiva (ou telefoto): captura objetos distantes, oferecendo capacidade de zoom óptico sem perda significativa de qualidade;

Lente periscópio: usa um sistema de espelhos paralelos ao corpo do aparelho para refletir a luz para o sensor, permitindo maior zoom óptico que as teleobjetivas simples sem aumentar muito a espessura do celular;

Sensor monocromático: registra imagens apenas em preto e branco, mas tende a capturar mais luz do que sensores coloridos devido à ausência do filtro de cores, o que melhora o contraste e a nitidez da imagem, especialmente em condições de baixa iluminação;

Sensor de profundidade: calcula a distância entre a câmera e diferentes objetos na cena, melhorando a precisão do efeito bokeh e a detecção de rostos em fotos no modo retrato;

Sensor ToF (Time-of-Flight): é um sensor de profundidade que usa luz infravermelha para criar um mapa de profundidade mais preciso da cena, melhorando os retratos e permitindo aplicações de realidade aumentada;

Scanner LiDAR: mais preciso que o ToF, mede a distância entre a câmera e o objeto por meio de pulsos de luz, e pode ser usado em aplicações de realidade aumentada e fotografia com baixa luminosidade.

iPhone 12 Pro Max, com câmera tripla e sensor LiDAR (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Comparando lentes

Distância focal e profundidade de campo

Três conceitos básicos são necessários para entender o funcionamento de uma lente: distância focal, profundidade de campo e campo de visão.

As lentes telefoto entregam maior distância focal do que as lentes grande-angular, o que resulta em menor profundidade de campo. Ou seja, as teleobjetivas enxergam um ponto mais distante, mas têm área de foco mais restrita, o que facilita o desfoque do fundo da imagem.

Portanto, o campo de visão das lentes varia conforme a ilustração abaixo:

Relação entre distância focal e campo de visão em lentes de câmeras (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Assim, lentes teleobjetivas são mais indicadas para cenas onde é necessário capturar detalhes de objetos mais distantes ou isolar um sujeito em uma imagem com fundo borrado. Já grande-angular e ultrawide funcionam melhor em arquitetura, paisagens amplas ou quando se deseja incluir muitos elementos na mesma foto.

Ampliação de imagem

A taxa de ampliação determina a capacidade de capturar pequenos detalhes com uma lente macro. Por exemplo, uma ampliação 1:1 (1x) significa que o tamanho do objeto projetado pela lente no sensor de imagem é o mesmo que seu tamanho na vida real. Já uma lente macro 2:1 (2x) reproduz objetos com o dobro do tamanho verdadeiro.

Lentes macro podem ser do tipo normal, grande-angular, ultrawide ou telefoto. O que define uma lente como “macro” é a sua capacidade de focar muito próxima do objeto, resultando em uma imagem com detalhes minúsculos que não ficariam nítidas em uma lente normal.

Celulares mais avançados podem tirar fotos macro, inclusive com ampliação maior que 1:1, mesmo sem uma lente macro dedicada. Isso é feito por meio de fotografia computacional e uso de outras lentes. O iPhone 14 Pro, por exemplo, tira fotos macro com a ultrawide, enquanto o Galaxy S23 Ultra usa a telefoto para obter o efeito.

Em geral, celulares básicos com câmeras macro possuem sensores com menor resolução, ou seja, com menos megapixels que a câmera principal. Por isso, mesmo que a lente macro consiga focar a uma distância mais próxima do objeto, o nível de detalhes pode ser inferior devido às limitações do conjunto fotográfico.

Comparando sensores

ToF e LiDAR são exemplos de sensores de profundidade. O que os difere dos sensores comuns é a sua capacidade de mapear a profundidade de uma cena em 3D, enviando feixes de luz e medindo o tempo que leva para que essa luz volte ao sensor.

Desse modo, o tipo de sensor mais preciso é o LiDAR. Ele é usado até em carros autônomos e, nos celulares, é indicado para aplicações de realidade aumentada, fotografia noturna ou modo retrato. No entanto, seu custo mais alto faz com que não seja encontrado em muitos smartphones.

LiDAR no iPhone 14 Pro (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Já o sensor ToF é mais usado em recursos como reconhecimento facial ou detecção de foco. Apesar de não ser tão preciso quanto o LiDAR, o ToF é uma opção mais econômica e ainda oferece um mapeamento de profundidade suficiente para aplicações comuns.

Os sensores de profundidade comuns se popularizaram em smartphones mais baratos, mas vêm sendo deixados de lado por fabricantes como a Samsung e a Apple, que optaram por tecnologias mais avançadas e precisas, como o ToF e o LiDAR.

Qual a vantagem da câmera quádrupla?

Um celular com mais câmeras oferece mais flexibilidade ao tirar fotos. Por exemplo, uma câmera quádrupla pode ter uma lente grande-angular para uso geral, uma teleobjetiva para objetos distantes, uma lente ultrawide para panorâmicas e um sensor ToF ou LiDAR. A disponibilidade de lentes e sensores dependerá do fabricante.

Como usar as câmeras do celular ao mesmo tempo?

Para usar câmera frontal e traseira ao mesmo tempo, você pode usar o modo Duplo do Instagram, instalar um aplicativo como o Doubletake no iPhone, ou ativar um modo específico na câmera do Android, como o Visão do Diretor na Samsung ou o Captura Dupla na Motorola.
Ultrawide, macro, ToF e mais: qual é a diferença entre as câmeras do celular?

Ultrawide, macro, ToF e mais: qual é a diferença entre as câmeras do celular?
Fonte: Tecnoblog

O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera

O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera

A abertura é o diâmetro do diafragma de uma lente e controla a entrada de luz para o sensor da câmera. Em fotografia digital, seu ajuste modifica a profundidade de campo da imagem.

Ajuste da abertura de lente na câmera (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a abertura da lente de uma câmeraQuando usar uma abertura maior ou menorQual abertura deixa a imagem totalmente focada?Qual abertura é mais próxima do olho humano?Lente com abertura maior é mais nítida?Qual a lente com maior abertura do mundo?

A abertura do diafragma é um dos três pilares da fotografia, assim como a velocidade do obturador e a sensibilidade ISO. O ajuste desse triângulo de exposição é fundamental no modo manual de qualquer câmera DSLR, mirrorless ou celular.

Como funciona a abertura da lente de uma câmera

Quanto maior a abertura, mais luz a lente deixa entrar. O funcionamento do diafragma da lente é semelhante ao olho humano, no qual a pupila fica maior e mais dilatada para enxergar melhor em um ambiente mais escuro.

O f/stop ajusta o tamanho da abertura e, portanto, quanta luz pode passar pela lente da câmera. Ele é geralmente escrito com “f” minúsculo, barra e um número, como f/3,5; e também pode ser representado com F maiúsculo (sem barra), como F3,5.

A abertura controla a profundidade de campo, ou seja, a nitidez do plano de fundo em fotos e vídeos. Quanto maior o f/stop, maior a profundidade de campo – assim, uma área maior da imagem estará em foco. Enquanto isso, quanto menor o f/stop, menor a profundidade de campo, e o fundo ficará mais borrado.

Abertura da lente muda o foco do plano de fundo (Imagem: Felipe Ventura e Vitor Pádua / Tecnoblog)

O f/2 é considerado um f/stop baixo; o f/5,6 está na faixa intermediária, enquanto o f/11 é tido como alto. Lentes com f/stop a partir de f/1,4 ou f/1,8 são chamadas de lentes rápidas. Câmeras permitem fixar o f/stop com o modo Aperture Priority (A).

O f/stop é a proporção entre a distância focal da lente e o diâmetro da entrada de luz. Portanto, um f/stop maior significa uma abertura menor, enquanto um f/stop menor corresponde a uma abertura maior. Você pode considerar o número f como uma fração: por exemplo, 1/2 (um dividido por dois) é maior que 1/10 (um dividido por dez), então f/2 corresponde a uma abertura maior que f/10.

Quando usar uma abertura maior ou menor

Uma abertura grande – ou seja, um f/stop baixo – deixa o fundo desfocado, por isso é usada no modo retrato: isso destaca a pessoa na foto e cria um efeito bokeh, borrando quaisquer distrações na parte de trás.

Uma abertura pequena (f/stop alto) é recomendada para fotografar paisagens e edifícios, porque a câmera vai focar simultaneamente nos elementos do primeiro plano e do fundo. A abertura baixa também ajuda a capturar detalhes nítidos em fotografia macro, por aumentar ao máximo a profundidade de campo.

Qual abertura deixa a imagem totalmente focada?

A abertura f/22 deixa a foto com foco em todas as partes, de acordo com a Adobe. Como o f/stop é alto, a profundidade de campo também será.

Qual abertura é mais próxima do olho humano?

A abertura f/3,2 corresponde ao olho humano, considerando um diâmetro de 7 mm para a entrada de luz, de acordo com o especialista em fotografia Roger N. Clark. A abertura pode variar de uma pessoa para outra, e diminui com a idade.

Lente com abertura maior é mais nítida?

Não necessariamente. A nitidez aumenta com o f/stop até certo ponto – entre f/8 e f/11, segundo o fotógrafo profissional Wolf Amri. Com valores acima de f/11, a nitidez da imagem vai diminuir.

Qual a lente com maior abertura do mundo?

A lente Zeiss Planar 0,7/50 mm possui a maior abertura do mundo, de acordo com a própria Zeiss. Com f/0,7, ela foi usada pela NASA para filmar a Lua e pelo diretor Stanley Kubrick para gravar o filme Barry Lyndon à luz de velas.
O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera

O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera
Fonte: Tecnoblog

O que é profundidade de campo e como ajustá-la para fazer fotos criativas?

O que é profundidade de campo e como ajustá-la para fazer fotos criativas?

A profundidade de campo (DoF) indica a área de nitidez, antes e depois, do ponto em foco na imagem. Esse parâmetro varia conforme a abertura da lente e a distância focal. Pode-se usá-lo para fins criativos, como gerar fotos com fundo desfocado (efeito bokeh).

O que é profundidade de campo (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

ÍndiceFatores que alteram a profundidade de campoAbertura de lenteDistância focalDistância do objetoTamanho do sensorExemplos práticosFotografia de paisagem e arquiteturaRetratosFotografia esportiva

Fatores que alteram a profundidade de campo

Quando a lente de uma câmera foca em um assunto (objeto, pessoa, animal ou cena), há um espaço à frente e atrás desse ponto que permanece nítido na imagem. A extensão de toda essa área é reconhecida como profundidade de campo, e ela pode ser:

Profundidade de campo ampla ou profunda: se a extensão é grande a ponto de haver nitidez entre elementos distantes entre si;

Profundidade rasa ou estreita: se a extensão é curta, resultando em maior desfoque no fundo e à frente do assunto.

A seguir, explicamos como a abertura de lente, distância focal, distância do objeto e o tamanho do sensor determinam o nível de extensão da profundidade de campo.

Abertura de lente

A abertura de lente define a quantidade de luz que entra na câmera por meio do diafragma. Quanto maior a abertura de lente, menor é a profundidade de campo da imagem.

Em uma lente com abertura f/1,4, o diâmetro é muito maior que uma abertura f/8,0, por exemplo. Quanto maior é o diâmetro, maior é a quantidade de luz capturada, de modo que somente o que está próximo da câmera será registrado com foco.

Logo, uma lente com abertura f/1,4 tem menor profundidade de campo do que uma com f/8,0.

Níveis de abertura de lente (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Aberturas grandes são ideais para selfies com fundo desfocado (efeito bokeh). Aberturas menores são adequadas para paisagens, quando não há interesse em desfoque do fundo.

Distância focal

A distância focal (comprimento focal) define o tamanho do campo de visão capturado pela lente. Quanto maior a distância focal, menor é a profundidade de campo.

Cada tipo de lente tem um comprimento focal específico. Nas lentes fixas, esse parâmetro não muda. Nas lentes zoom, a distância focal pode ser ajustada dentro de limites mínimos e máximos.

Se tomarmos como exemplo uma lente grande-angular, tipo que permite enquadramento de uma área grande da cena, a distância focal chega a 35 mm, tipicamente. Já uma lente teleobjetiva, para zoom, tem comprimento focal superior a 100 mm.

Variações de distância focal (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Entre ambos os tipos, a teleobjetiva tem fundo mais desfocado, pois o seu comprimento focal é maior. Basta notar que, em fotos de pássaros tiradas de longe, com zoom aplicado, o fundo da imagem frequentemente não tem foco atrás do animal.

A imagem está desfocada atrás do pássaro (imagem: PxHere)

Distância do objeto

Quanto mais próximo o assunto a ser fotografado estiver da câmera, menor é a profundidade de campo. Isso significa que, se um objeto estiver a 1 metro da lente, a sua área de nitidez vai ser menor do que se a distância fosse de 10 metros.

A diminuição da profundidade de campo é facilmente perceptível em fotografia macro, categoria que expande a visão de assuntos muito pequenos, como insetos e flores. Em imagens do tipo, a área nítida diminui de tamanho à medida que o assunto fica mais próximo da lente.

Em algumas situações, a área nítida é tão reduzida que é fácil perdê-la. Uma solução para esse problema é usar o foco manual da câmera no lugar do foco automático (autofoco).

Foto macro, com profundidade de campo rasa (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O efeito da distância sobre a profundidade de campo tem relação com os círculos de confusão, que indicam o nível de nitidez. Quanto menor o círculo, mais nítida a imagem. Contudo, o círculo de confusão se torna maior à medida que o assunto se afasta do plano de foco.

Tamanho do sensor

As câmeras digitais trazem um sensor que capta a luminosidade da cena para a imagem ser registrada. De forma geral, quanto menor o for o tamanho do sensor de imagem, maior será a profundidade de campo.

Assim, uma câmera com sensor full frame (tamanho completo) tende a ter profundidade mais estreita em relação a um sensor APS-C (menor) com o uso da mesma lente.

Ajustes de distância focal e abertura de lente ajudam a adaptar a profundidade de campo quando há sensores com tamanhos diferentes. O ajuste da distância em relação ao objeto a ser fotografado também é importante, pois permite ao fotógrafo chegar a um círculo de confusão aceitável para cada circunstância.

Câmera DSLR Canon Rebel T6 com sensor APS-C (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Exemplos práticos

A abertura de lente, o comprimento focal e a distância em relação ao assunto são parâmetros que podem ser ajustados de acordo com a intenção da foto. A seguir, algumas recomendações para três circunstâncias comuns.

Fotografia de paisagem e arquitetura

Lentes ultrawide são mais indicadas para fotografar paisagens, bem como ambientes internos para fins de arquitetura ou design de interiores. Por oferecer um ângulo de visão mais aberto, esse tipo de lente permite o enquadramento de áreas grandes da cena.

Também é recomendável fechar o diafragma da câmera até a profundidade de campo atingir a nitidez desejada. Para isso, a dica é usar a distância hiperfocal, técnica que maximiza a profundidade de campo a partir do ponto de foco.

Foto de paisagem, com profundidade de campo ampla (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Retratos

Para retrato de pessoas, animais ou objetos, é recomendável que a lente tenha um número f-stop baixo (maior abertura), de modo a se obter menor profundidade de campo. Com isso, o plano de fundo será desfocado para destacar o assunto.

Esse tipo de ajuste pode ser aplicado facilmente em uma câmera DSLR ou mirrorless. Em smartphones, a dica é usar o modo retrato, que aciona o sensor de profundidade do celular para gerar o desfoque. Nos aparelhos sem esse componente, o ajuste é feito por software.

Retrato, com profundidade de campo rasa (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Fotografia esportiva

A lente teleobjetiva é muito usada para fotos de disputas esportivas ou atletas em ação. Um dos motivos para isso é a grande distância que normalmente existe entre a câmera e o atleta. Outro é o comprimento focal maior desse tipo lente, que permite destacar o atleta ao deixar a maior parte da cena sem foco.

Foto esportiva; note que o fundo está desfocado, deixando o atleta em evidência (imagem: PxHere)

Também é importante que a velocidade do obturador seja rápida para evitar que movimentos rápidos do atleta apareçam na imagem como borrões.
O que é profundidade de campo e como ajustá-la para fazer fotos criativas?

O que é profundidade de campo e como ajustá-la para fazer fotos criativas?
Fonte: Tecnoblog

O que é a distância focal de uma lente fotográfica?

O que é a distância focal de uma lente fotográfica?

A distância focal (comprimento focal) é uma medida que define o campo de visão de uma lente fotográfica. Quanto maior a distância, menor é a profundidade da cena e mais extensa é a sua ampliação. Já uma distância focal curta resulta em ângulo de visão maior.

Distância focal em câmera (imagem: Jamie Street/Unsplash)

O comprimento focal é expresso em milímetros (mm) para informar a distância entre o centro óptico da lente (ponto em que os raios de luz da cena se encontram) e o sensor da câmera (ou filme, nas câmeras analógicas). A seguir, entenda como esse parâmetro se comporta em cada tipo de lente.

ÍndiceDistâncias focais fixa e variávelDistância focal em diferentes tipos de lentesLentes especiaisFator de corteDistorção de imagemAberração cromáticaPerguntas frequentes

Distâncias focais fixa e variável

Lentes podem ter comprimento focal fixo ou variável. Uma lente fixa (prime) de 50 mm tem centro óptico a essa distância do sensor da câmera.

Já lentes de zoom, que permitem ajustar a aproximação da câmera em relação ao que vai ser fotografado ou filmado, têm distância focal que varia dentro de um comprimento mínimo e máximo.

É o caso das lentes 18-55 mm, muito comuns no mercado. Esses números indicam que a distância focal da lente pode ser ajustada entre 18 e 55 mm.

Lente 18-55 mm da Canon (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Se o comprimento focal é extenso, alcançando medidas como 300 mm, o ângulo de visão da câmera é proporcionalmente menor. Contudo, a aproximação sobre o que deve ser fotografado ou filmado é maior.

Distâncias focais curtas, como 11 mm ou 24 mm, resultam em ângulo de visão mais amplo e, portanto, geram maior profundidade de campo (área focada pela câmera).

Distâncias focais de 18 a 300 mm (imagem: Dave Black/Nikon)

Distância focal em diferentes tipos de lentes

Lentes de câmeras são divididas em categorias com diferentes distâncias focais. Estes são os principais tipos de lentes:

Lente grande-angular (wide): com distância focal de até 35 mm, alcança ângulos entre 80 e 120 graus, tipicamente. É muito usada para registrar paisagem ou trabalhos de arquitetura;

Lente ultrawide: é uma grande-angular, mas com distância focal inferior a 24 mm. São adequadas para cobrir um campo de visão amplo ou quando há pouco espaço para movimentação do fotógrafo;

Lente normal (standard): tem distância focal típica entre 35 e 50 mm. Versátil, pode ser usada para retrato, registros a céu aberto e até ambientes fechados;

Lente telefoto curta (teleobjetiva curta): com distância focal entre 70 e 100 mm, além de ângulo na faixa de 25-30 graus, tem efeito de zoom. É adequada para imagens que requerem efeito de aproximação;

Lente telefoto (teleobjetiva): com distância focal de 100 mm ou mais, tem ângulo de visão próximo a 25 graus. Tem zoom, por isso, é ideal para esportes, natureza e qualquer circunstância que requer aproximação.

Lentes especiais

O mercado de câmeras também conta com lentes cujas características as fazem ser usadas para fins muito específicos. As mais conhecidas são:

Lente olho de peixe (fisheye): é um tipo de ultrawide com distância focal de até 14 mm, embora alguns fabricantes considerem um comprimento de até 24 mm. Com ângulos de até 180 graus, gera um efeito de distorção circular apreciado para fins artísticos;

Lente super telefoto (teleobjetiva longa): tem distância focal acima de 200 mm. É muito usada para esportes, corridas de veículos e vida selvagem;

Lente macro: a distância focal costuma variar entre 35 e 200 mm. Captura detalhes que não são percebidos pelo olho humano. É indicada para imagens de insetos, plantas e componentes eletrônicos.

Relação entre distância focal e campo de visão em lentes de câmeras (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Fator de corte

Fator de corte (crop factor) é um parâmetro usado para calcular o tamanho da imagem registrada pelo sensor, o componente que capta a luminosidade da cena para gerar uma foto ou vídeo.

O cálculo é importante porque há vários tipos de sensor de imagem e essas variações alteram o cálculo de distância focal.

Frequentemente, câmeras DSLR e mirrorless avançadas usam sensores full frame, cujas medidas se aproximam de 36 x 24 mm. Isso os tornam equivalentes aos filmes de 35 mm.

Filmes de 35 mm eram populares quando câmeras SLR (analógicas) dominavam o mercado. Como esses filmes tinham um tamanho padrão, os fotógrafos sabiam que uma lente com determinada distância focal teria o mesmo campo de visão em qualquer câmera.

As dimensões parecidas com as dos filmes de 35 mm fazem a indústria usar sensores full frame como referência para calcular a distância focal das lentes. Contudo, há numerosas câmeras digitais baseadas em sensores menores, que registram imagens com bordas cortadas em relação ao padrão full frame.

A variação mais comum é o APS-C, tipo de sensor com tamanhos próximos a 22 x 15 mm. Outra são os sensores micro três quartos (micro four thirds), com dimensões de 17 x 13 mm, aproximadamente.

Em razão disso, o fator de corte é usado para recalcular proporcionalmente esse parâmetro. Assim, uma lente de 50 mm colocada em uma câmera cujo sensor tem fator de corte de 1,5 alcança uma distância focal recalculada de 75 mm.

A conta é feita multiplicando a distância focal original pelo fator de corte do sensor. Esses são os fatores de corte de algumas linhas de câmeras populares:

Fujifilm X: 1,5

Pentax DA: 1,5

Nikon DX: 1,5

Sony E: 1,5

Canon EF-S / EF-M: 1,6

Sigma Foveon: 1,7

Distorção de imagem

Lentes com comprimento focal curto podem causar distorção na imagem. Isso acontece porque, quanto menor a distância focal, maior é a perspectiva sobre os elementos que compõem a cena, o que gera a impressão de que há mais espaço entre eles.

Há dois tipos de distorções:

Distorção barril (barrel): gera um efeito de curvatura para fora, isto é, com o centro da imagem mais amplo do que as bordas. É frequente em lentes grande-angular;

Distorção almofada (pincushion): resulta em um efeito de curvatura para dentro, quando as bordas da imagem ficam mais ampliadas do que o centro. É normalmente encontrada em teleobjetivas.

A distorção barril pode ser notada em lentes grande-angular de celulares. Elas são usadas nesses dispositivos para permitir que uma área maior possa ser enquadrada. A consequência é que as bordas da imagem podem ficar curvadas. Muitos celulares corrigem o problema com ajustes de software.

Distorção barril em foto com distância focal de 11 mm (imagem: PxHere)

Ainda em um smartphone, distorções podem ser notadas nas selfies, quando o rosto da pessoa fica mais arredondado no contorno e expandido no meio. Isso ocorre porque as câmeras frontais desses aparelhos também são baseadas em lente grande-angular.

Nem sempre a distorção é indesejada. Nas lentes olho de peixe, com comprimento focal muito curto e ângulo de visão de até 180 graus, o efeito circular causado pela distorção serve a trabalhos criativos.

Aberração cromática

A aberração cromática é provocada por diferenças na refração de cores. O problema se manifesta quando a lente não é capaz de capturar os comprimentos de onda de cada cor de modo que todas elas fiquem no mesmo plano focal. A consequência é o surgimento de halos coloridos na imagem.

O plano focal é a área no sensor no qual os pontos de luz capturados pela lente devem se concentrar. Porém, a distância focal e outros fatores podem fazer determinados comprimentos de ondas alcançarem pontos à frente ou atrás do plano.

Ajustes de abertura da lente ou de comprimento focal amenizam as aberrações cromáticas. Alguns fabricantes compensam esse efeito construindo lentes com um vidro de baixa dispersão para orientar a luz no plano focal.

Foto com aberração cromática nas bordas das folhas (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Perguntas frequentes

Qual lente tem a distância focal mais versátil? Lentes com distância focal de 18-55 mm são boas opções para quem busca versatilidade. Isso porque elas cobrem a faixa entre 30 e 50 mm, a que mais se aproxima da percepção do olho humano, além de permitirem zoom. Qual a diferença entre lentes fixas e zoom? A diferença entre lente fixa e zoom está no fato de que, na primeira, a distância focal e o ângulo de visão não se alteram. Nas lentes de zoom, esses parâmetros variam dentro de limites mínimos e máximos.
O que é a distância focal de uma lente fotográfica?

O que é a distância focal de uma lente fotográfica?
Fonte: Tecnoblog