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Galaxy: Samsung aposta em mais memória e descarta dar itens de graça

Galaxy: Samsung aposta em mais memória e descarta dar itens de graça

Os novos celulares dobráveis Galaxy Z Flip 5 e Galaxy Z Fold 5 serão vendidos no Brasil com o apelo adicional da maior memória interna. O chamado double storage será uma das estratégias adotadas pela empresa para promover os dispositivos, que foram anunciados nesta semana na Coreia do Sul. Por outro lado, a Samsung não vai dar itens de graça. Lembra das promoções em que a pessoa pegava um Galaxy e ganhava um relógio? Esquece. Isso acabou, de acordo com Gustavo Assunção, vice-presidente da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil.

Flip 5 e Fold 5 fazem parte da nova geração de celulares dobráveis (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Eu conversei com o executivo pouco antes do lançamento global. Em resumo: o Flip custa a partir de R$ 7.999 e o Fold, a partir de R$ 13.799. Na longa entrevista exclusiva, Gustavo traça o panorama do mercado de smartphones dobráveis. Ele fala abertamente das lições aprendidas com o tempo e também opina sobre a pressão da concorrência. Em dado momento, diz que o Flip rouba usuários de marcas rivais. Gustavo não menciona nomes, mas todo mundo na indústria sabe que alguns clientes de iPhone migram para aparelhos da linha Galaxy Z.

Confira o papo abaixo. Ele foi editado para fins de clareza e brevidade.

Thássius Veloso – De que forma a Samsung identificou os gargalos presentes nos smartphones dobráveis?

Gustavo Assunção – A gente olhou todos os reviews que foram publicados no lançamento das linhas Z3 e Z4 para entender pontos de melhoria. O comentário mais comum era de que os produtos entregavam design superbacana, mas perdiam em qualidade de câmera, bateria e processador quando comparados com a série Galaxy S. Todos estes pontos foram endereçados no Galaxy Z Flip 5 e no Galaxy Z Fold 5. Eu costumo brincar que o novo Flip é um S23 que dobra. Ele traz o mesmo processador, mesma câmera e bateria equivalente.

Gustavo Assunção é vice-presidente da divisão de Mobile Experience na Samsung Brasil (Imagem: Divulgação/Samsung)

Quando a gente olha os números de vendas de celulares dobráveis, percebe que há crescimento, mas não necessariamente como se esperava lá atrás. Qual a sua avaliação deste cenário?

É natural que uma nova tecnologia tenha um tempo de maturação. Foi o que vimos com as linhas Z3 e Z4. Agora existe uma aposta maior nos modelos Z5 porque eles corrigem eventuais desconfortos que aconteceram nos modelos anteriores. No Z Flip 5, por exemplo, a possibilidade de entregar uma tela externa maior dá mais qualidade de uso para os consumidores. Este ponto é importante porque o produto fica mais convidativo. A gente percebeu que os usuários de Fold usam muito a tela externa, sem precisar abrir a tela interna maior. Queremos que o mesmo aconteça com o novo Flip.

Eu testei o Z Flip 4 e fiquei com a impressão de que a tela externa não proporcionava uma experiência digna de smartphone. Agora quero testar o Flip 5 com calma. Em princípio, esse é o diferencial?

Exatamente. Essa é uma grande melhoria do novo Galaxy Z Flip 5. Também repito o ponto do poder de processamento, um tema levantado pela imprensa logo que a gente lançou as gerações anteriores. Ainda corrigimos a bateria.

Qual a expectativa em relação às vendas do Z Flip 5? E como elas se comparam com o S23?

Nós não abrimos números estratégicos, mas eu diria que o crescimento esperado é da ordem de 3 vezes o que vimos no Flip 4. Este produto vem ganhando participação. Antigamente, o mix de produtos flagship da Samsung era composto de 10% de Flip 3 e 90% de Galaxy S21. Subiu para 20% na época do Galaxy Z Flip 4. O problema é que o Galaxy S23 vendeu muito bem, então ele subiu a barra para o Z Flip 5.

Eu tenho visto muitos movimentos da Samsung no sentido de vender o ecossistema Galaxy por meio de vouchers. Por outro lado, as pessoas comentam comigo que os valores são anunciados nas alturas e rapidamente caem. Quais mecanismos serão usados nessa nova leva?

Quando a gente lança um produto, oferece várias iniciativas de affordability com a ideia de deixá-lo mais acessível ao consumidor. Trade in é uma delas, então a gente aumenta o valor residual do novo aparelho por meio de um bônus. Quando você compra um produto do ecossistema Galaxy junto com o smartphone, você também tem um benefício que a gente chama aqui de buy more, save more. Quanto mais você compra, maior o desconto. Tem ainda os planos de assinatura e de aluguel de aparelho, que estão ficando muito comuns. A gente mantém parcerias com empresas de loyalty, que dão milhagens de companhias aéreas. O mercado está mais desafiador e todo mundo quer vender mais. Por isso nossos parceiros também criam condições comerciais mais favoráveis.

Você não acha que a pessoa pode ver o preço de lançamento e pensar “hmm, vou segurar mais um pouco porque daqui a pouco o preço cai mais”?

É possível. O que a gente tem percebido com as vendas é que a gente tem tido um crescimento significativo em smartphones. Infelizmente não posso abrir detalhes de share aqui, mas crescemos em torno de 20 pontos percentuais na categoria flagship, que custa acima de US$ 600. O Galaxy S23 foi muito bem aceito neste ano e a gente também manteve, por exemplo, o Galaxy S22 Ultra, algo que não fazíamos antes. A pessoa que quer um produto S mas não pode pagar pelo S23 agora tem acesso ao S21 FE, ao S22, até ao S22 Ultra. A sensação de que o preço está caindo pode ser resultado da maior oferta de produtos S.

Minha primeira entrevista contigo aconteceu em fevereiro, quando você falou pela primeira vez com um jornalista logo ao assumir a vice-presidência de Mobile Experience. O que você aprendeu nestes seis meses?

Eu vim para celulares depois de 11 anos na área de consumer electronics, que tem a TV como principal pilar. Este mercado é maduro, saturado e estável. Nosso desafio era criar novas tecnologias e inovações que encorajassem as pessoas a trocar de TV, geladeira e outros utensílios que têm um ciclo de vida mais longo. O smartphone está longe disso. Ele tem ciclo mais curto, mas ele vem aumentando. As pessoas vão ficando mais tempo com os celulares hoje.

Porque os dispositivos intermediários e flagship já são muito bons…

E é natural que agora as pessoas cobrem a atualização do sistema operacional por mais tempo. Quando um consumidor escolhe o Galaxy S ou o Galaxy Z, essa decisão é muito parecida com a escolha de um automóvel. Ele pensa no valor da revenda, que ainda não é bom. A Samsung está no momento de encorajar a renovação do parque de telefones móveis. É preciso entrar com mais incentivos. Nós optamos por repetir a estratégia do Galaxy S23, que foi anunciado simultaneamente com o evento nos Estados Unidos. Começamos a pré-venda em 26 de julho e seguiremos assim até 25 de agosto. O principal benefício é a memória em dobro porque fizemos isso no S23 e foi muito bem aceito.

Tela externa do Flip 5 aumentou de 1,9 para 3,4 polegadas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como vocês formularam essa mecânica?

Nós estudamos os dados internos e notamos que as pessoas utilizam todo o armazenamento e poucos consumidores mandam as imagens para a nuvem. Naquele momento, a gente entendeu que poderia estruturar uma oferta de lançamento. Existia até dúvida interna se seria bem recebido pelos consumidores.

Por que tinha dúvida disso?

Porque a gente sempre veio com promoções de Galaxy que envolviam acessórios de graça. Não vamos fazer mais isso. A gente optou pelo double storage, que significa dar mais armazenamento pelo preço mais baixo. O Z Flip de 256 GB passa a ter 512 GB sem mexer no preço, durante o período promocional.

Ainda vai ter smartphone com 128 GB?

Nós não vamos vender Flip 5 assim porque não queremos que ele seja um produto de nicho, normalmente associado a design. Trata-se de um smartphone robusto que entrega tudo que o consumidor deseja. E queremos coroar os consumidores que escolherem nosso ecossistema com 50% de desconto na compra do Galaxy Watch 6.

O double storage realmente encanta as pessoas. Ao menos é o que eu escuto dos leitores, seguidores nas redes etc. Mas eu preciso ser o advogado do diabo: tem gente que entende que, desta forma, a Samsung tem mais facilidade na cadeia de suprimentos. É verdade?

Não, porque a compra da cadeia de suprimentos é global. Na verdade, dificulta a situação porque nós temos que combinar este formato de oferta com todos os nossos parceiros comerciais, que vão receber somente um tipo de memória no primeiro momento. Depois, a Samsung tem que começar a entregar a segunda memória. Tivemos muita fricção interna com a chegada do Galaxy S23 com double storage. Aprendemos bastante.

Motorola Razr 40 Ultra tem tela de 3,6 polegadas (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Recentemente a Motorola lançou o Motorola Razr 40 Ultra com o destaque para a tela externa graúda, antes mesmo do lançamento do Z Flip 5 neste formato. Como vocês encaram este novo player? Até pouco tempo, a Samsung era sinônimo de dobrável aqui no país.

A Samsung dedicou oito anos de desenvolvimento até lançar o primeiro Fold. Até então ninguém apostava nisso. A gente vem construindo essa estrada dos dobráveis até aqui. O tempo mostrou que estávamos certos e eu encaro a concorrência como um fator natural. Nossos concorrentes não investiriam nisso se não vissem potencial. O mercado está crescendo e nós estamos atraindo novos consumidores para o Galaxy.

Vocês se preocupam com o que eles apresentaram até agora?

Nós temos muita confiança nos nossos produtos. Ter mais um concorrente muda nossa forma de atuar, mas nós acreditamos que contaremos com o prestígio da escolha do consumidor neste momento de lançamento.

Eu sei que vocês não falam da Apple. Ainda assim, queria saber se os celulares flagship da Samsung roubam usuários da concorrência?

A gente conversou no início do ano, logo que eu entrei aqui na divisão de smartphones, que naquele momento o mercado parecia muito desafiador. Ele continua assim, mas eu costumo dizer para o meu time que o mercado de telefonia não está caindo. A série S atrai usuários de outros ecossistemas e o mesmo acontece com o Flip porque o dobrável entrega o que nenhum outro produto tem. Estamos muito confiantes de que a gente vai continuar com essa trajetória. É por isso que a gente também está divulgando os outros produtos do ecossistema, como os recém-lançados Watch 6 e Tab S9.

Linha do Galaxy S23 Ultra fez sucesso no primeiro semestre (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Faz um ano que o 5G SA começou a chegar ao Brasil. Queria entender: quão importante está sendo essa tecnologia no momento em que o consumidor toma a decisão de compra?

Existe muito estímulo da indústria pela adoção do 5G e a Samsung é o protagonista nisso. As operadoras fizeram um bom trabalho de trazer a nova rede e os consumidores naturalmente são impactados por essa mensagem. Hoje em dia, a pessoa que quer trocar de celular busca pelo 5G. São clientes que têm a consciência de que vão ficar mais tempo com o aparelho. No Dia das Mães, por exemplo, nós tínhamos o Galaxy A14 em versões LTE e 5G. Este último modelo foi o mais procurado numa das datas mais importantes para nós.

Mesmo custando mais?

Mesmo custando mais caro. Houve muito estímulo para concretizar a venda nos canais da Samsung. A gente utilizou a campanha que dizia “Sua mãe merece Samsung na velocidade 5G”. Isso cria um desejo nas pessoas porque se não derem um smartphone 5G para a mãe, então não é um presente bacana. É preciso considerar também os prazos de financiamento. O aumento no valor mensal pago pelo aparelho com 5G acaba sendo muito pequeno.
Galaxy: Samsung aposta em mais memória e descarta dar itens de graça

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Fonte: Tecnoblog

Amazon planeja cartão de crédito no Brasil com até 3% de cashback e anuidade grátis

Amazon planeja cartão de crédito no Brasil com até 3% de cashback e anuidade grátis

Uma das principais varejistas deve lançar em breve um cartão de crédito com sua marca no Brasil. Uma página de cadastro apareceu nesta quarta-feira (26) no site da Amazon. O produto teria anuidade grátis, cashback entre 1% e 3%, parcelamento em até 15 vezes sem juros e bandeira Mastercard.

Amazon (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo a página do cartão de crédito Amazon, estas seriam as vantagens:

anuidade grátis;

cashback de 3% nas compras na Amazon.com.br;

cashback de 2% em farmácias, restaurantes, entretenimento, viagens e compras internacionais;

cashback de 1% nos demais estabelecimentos;

parcelamentos estendidos em até 15 vezes sem juros.

Página do cartão de crédito Amazon (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Estas são as únicas informações explícitas. A partir daí, há mais dúvidas que respostas.

Categorias e emissor ainda são desconhecidos

De acordo com o canal Em Cartões e Contas, alguns clientes já foram selecionados e podem fazer seu cadastro para solicitar o cartão da loja. Por aqui, aparece apenas a mensagem “Em breve você poderá solicitar esse produto”.

O cartão de crédito da Amazon aparece em uma página com a URL “cobrandcard” — “co-branded” é o nome dado aos cartões emitidos por uma empresa com a marca de outra, como parece ser o caso aqui. Ainda não há informações sobre quem seria o emissor.

A imagem traz dois plásticos diferentes: um branco, com a marca Amazon.com.br, e um preto, com a marca Amazon Prime. Por enquanto, não há uma explicação se seriam dois produtos diferentes, como um cartão básico e um Black, por exemplo.

O cashback seria em pontos, segundo a página. Ainda não se sabe se seriam pontos de um programa existente, de outra empresa, ou se a Amazon vai criar seu próprio programa.

Nos EUA, a Amazon oferece um cartão com cashback em pontos, que podem ser usados em compras no próprio site ou resgatados como dinheiro, gift cards ou viagens.

A página também não diz em que categoria Mastercard os cartões seriam emitidos, nem se vantagens da bandeira estariam disponíveis, como acesso a salas VIP de aeroportos, seguros e proteções de preços, por exemplo.
Amazon planeja cartão de crédito no Brasil com até 3% de cashback e anuidade grátis

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Fonte: Tecnoblog

Modem 5G Elsys Amplimax Ultra, com chip Snapdragon, é certificado pela Anatel

Modem 5G Elsys Amplimax Ultra, com chip Snapdragon, é certificado pela Anatel

A Elsys, empresa brasileira de tecnologia, recebeu da Anatel a homologação do Amplimax Ultra, modem 5G para a área externa. O produto já havia sido anunciado pela fabricante há algum tempo, mas só agora recebe a certificação da Agência, o que autoriza a sua comercialização e venda no Brasil.

Imagem ilustrativa. Elsys tem modem 5G homologado pela Anatel (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O modem 5G Amplimax Ultra é uma opção de equipamento para os usuários que desejam ter conexão 5G em suas casas. A ideia é que, com essa “antena”, a captação do sinal 5G é “melhorada” pelo fato de ser um modem externo, que pode ser instalado na parte externa da casa. Assim, o usuário consegue uma internet fixa com 5G e melhor recepção, pois não há as barreiras físicas (paredes) e ele ainda é conectado a um roteador que fica dentro de casa.

O modem também pode ser vendido para operadoras de telefonia que desejam ofertar internet fixa através de 5G para os seus usuários. A certificação do produto foi publicada pela Anatel na última sexta-feira (14).

Modem Elsys usa chipset da Qualcomm

Modem Elsys Amplimax Ultra tem duas entradas para chip SIM, além de suporte para eSIM (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O modem Amplimax Ultra é equipado com o chipset Snapdragon x62, fabricado pela Qualcomm. Este chip também equipa alguns SoCs da Qualcomm para celulares e notebooks. O Snapdragon x62 possui, de acordo com a fabricante, a capacidade de atingir a velocidade de transferência de até 4,6 Gbps.

Em seu site oficial, a Elsys afirma que o seu modem Amplimax Ultra possui um sinal de alcance oito vezes maior do que os modens usados dentro de casa. O Amplimax Ultra conta com duas entradas para chips SIM e suporte eSIM. Por ser um modem 5G, ele precisa de um plano de celular para funcionar.

Por ser um modem para a área externa, ele conta resistência IP65, protegendo-o contra a chuva e poeira da rua. Mas claro, essa proteção vai enfraquecendo com o tempo.
Modem 5G Elsys Amplimax Ultra, com chip Snapdragon, é certificado pela Anatel

Modem 5G Elsys Amplimax Ultra, com chip Snapdragon, é certificado pela Anatel
Fonte: Tecnoblog

Veja as melhores operadoras de celular do Brasil

Veja as melhores operadoras de celular do Brasil

A TIM levou a melhor no mais recente relatório de telefonia móvel divulgado pela Opensignal, empresa especializada em dados de velocidade de internet. A operadora de origem italiana alcançou qualidade “consistente” de acesso em 60,1% dos testes, contra 57,7% do anotado pela Claro e 56,3% no caso da Vivo.

Clientes da TIM conseguiram acesso “consistente” mais vezes que nas demais operadoras (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O levantamento da Opensignal, divulgado nesta quinta-feira (20), leva em considerações milhões de testes de velocidade. Ele contempla o período de março a maio de 2023.

TIM: superior em qualidade consistente

Primeiro de tudo, é importante compreender a metodologia em uso aqui. A Opensignal leva em consideração diversos fatores, dentre eles o download, o upload e a latência, ao montar o ranking de operadoras. Antigamente ela divulgava dados mais “crus”, mas hoje em dia o relatório traz informações bastante granulares.

Tome como exemplo a métrica de “qualidade consistente”. Ela mede a frequência com que as condições de rede permitem navegar pelos principais apps e completar as tarefas mais importantes.

Download da Vivo no 5G bateu 403 Mb/s

Prêmios de julho

Para facilitar a leitura, a empresa ainda informa as vencedoras dos chamados “prêmios”, que são espécies de categorias diferentes. Confira o resumo abaixo:

Vídeos: TIM

Jogos: Claro

Apps de voz: TIM

Velocidade de download: Claro

Velocidade de upload: Claro

Vídeos no 5G: TIM e Vivo

Jogos no 5G: Claro

Download no 5G: Vivo

Upload no 5G: Vivo

Disponibilidade de cobertura: TIM

Disponibilidade de cobertura 5G: TIM

Alcance do 5G: TIM

Qualidade consistente: TIM

É interessante acessar a página do relatório e navegar pelos inúmeros quesitos, pois há situações em que a diferença é bem pequena entre a primeira e a segunda colocada. Em outros casos, porém, as circunstâncias são bem mais simpáticas à empresa líder.

Vídeo e velocidade geral

O relatório da Opensignal indica avanço da TIM no quesito de experiência de vídeo, que leva em consideração a qualidade do acesso em plataformas de conteúdo audiovisual. A edição passada do documento colocou a Claro na liderança, mas este quadro se inverteu.

A Claro manteve o primeiro lugar em velocidade de download e de upload. A empresa de origem mexicana atingiu 23,7 Mb/s e 8,1 Mb/s, respectivamente.

Sede da Vivo em São Paulo (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

O documento ressalta que a Vivo está “no encalço” da rival. Os clientes da prestadora perceberam os melhores aumentos de velocidade na comparação com o período anterior, um indicativo de que a infraestrutura melhorou.

A empresa de origem espanhola brilha ainda mais no campo do 5G, em que conquistou as mais altas velocidades de download (403 Mb/s) e de upload (35,9 Mb/s).
Veja as melhores operadoras de celular do Brasil

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Fonte: Tecnoblog

Futuro Moto G14 é liberado pela Anatel; saiba o que esperar

Futuro Moto G14 é liberado pela Anatel; saiba o que esperar

O Moto G14 recebeu na última semana o seu certificado de homologação na Anatel. Agora, o próximo smartphone de entrada-intermediário da Motorola está mais próximo do seu lançamento no Brasil. Inclusive, alguns rumores apontam que ele pode ser apresentado nos próximos dias.

Moto G14 é homologado na Anatel e pode estar mais próximo do lançamento. Imagem ilustrativa (Imagem: Divulgação/Motorola)

Sendo um smartphone da linha Moto G, você pode esperar especificações modestas para o aparelho. Segundo vazamentos, o processador do Motorola G14 é o Helio G85 da MediaTek. Este SoC não tem 5G — e a certificação da Anatel confirma que essa tecnologia não está presente no dispositivo.

O chip da fabricante taiwanesa foi lançado em 2020 e tem clock máximo de 2,0 GHz em seus dois núcleo de alto desempenho.

Moto G14 chegará com promessa de alta autonomia

O smartphone Motorola Moto G14 deve contar com uma grande autonomia de bateria. A bateria especificada para o celular possui uma capacidade nominal (mínima) 4.850 mAh. Nas imagens promocionais já vazadas, o dispositivo é anunciado com uma bateria de 5.000 mAh — a capacidade típica média do equipamento.

Bateria que será usada pelo Moto G14 foi homologada no início de julho (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Some essa especificação com o processador Helio G85, um SoC de baixo consumo, e temos essa “promessa” de alta autonomia do Moto G14. Na certificação do celular, não há suporte para NFC. Se confirmado o uso do processador da MediaTek, a ausência dessa tecnologia é esperada. Além do mais, pouco provável um celular desse segmento contar com NFC.

Na parte das câmeras, os rumores apontam que o Moto G14 será equipado com uma lente principal de 50 MP, acompanhado de mais dois sensores de 2 MP. A câmera para selfie terá 8 MP.

O Moto G14 deve chegar somente com uma opção de memória RAM (4 GB) e armazenamento de 128 GB. É esperado que o smartphone saia de fábrica com o Android 13.

Com informações: 91Mobiles
Futuro Moto G14 é liberado pela Anatel; saiba o que esperar

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Fonte: Tecnoblog

LuzIA é um chatbot com IA que funciona pelo WhatsApp e transcreve áudios

LuzIA é um chatbot com IA que funciona pelo WhatsApp e transcreve áudios

Um novo chatbot com inteligência artificial está chegando ao Brasil, e vai “morar” em dois apps bastante usados no país: WhatsApp e Telegram. Chamada LuzIA, a assistente tem poderes parecidos com os do ChatGPT, além de uma utilidade que vai interessar muita gente: ela transcreve áudios.

LuzIA no WhatsApp (Imagem: Reprodução/LuzIA)

A LuzIA faz muito daquilo que tornou o ChatGPT famoso nos últimos meses: ela pode ajudar a redigir mensagens, dar dicas de receitas, tirar dúvidas sobre conhecimentos gerais, sugerir viagens, livros, filmes e séries, e muitas outras coisas nessa linha.

Ela, porém, tem uma vantagem que vai deixar muita gente interessada. A LuzIA transcreve áudios. Basta encaminhar uma mensagem de voz para a inteligência artificial — ela a transcreve em alguns segundos.

Em conversa com o Tecnoblog, Álvaro Higes, CEO da LuzIA, destaca que o recurso vai além da praticidade: ele também ajuda na acessibilidade, facilitando a comunicação de pessoas com deficiência auditiva.

Outro diferencial em relação ao ChatGPT é a capacidade de criar imagens. Basta escrever “imagina” e a descrição desejada para receber uma figura gerada pela inteligência artificial.

IA via WhatsApp

A LuzIA não tem aplicativo. Para utilizá-la, basta enviar mensagens a um número de telefone, usando WhatsApp ou Telegram.

A empresa aponta que usar o WhatsApp tem também a vantagem de aproveitar os pacotes de dados ilimitados que as operadoras costumam oferecer para o mensageiro.

Desenvolvida na Espanha e lançada em março de 2023, a LuzIA está disponível em mais de 40 países. Para vir ao Brasil, ela ganhou um número de telefone local, com o código do país: +55 11 97255-3036.

Outra forma é acessar o site da LuzIA e tocar nos botões de WhatsApp ou Telegram para iniciar a conversa no mensageiro correspondente.

LuzIA usa GPT-3.5 e Stable Diffusion

Higes explica que o robô é “agnóstico” em relação aos modelos usados como base. Isso quer dizer que ela pode trocar de fornecedor, caso apareça uma solução melhor no mercado.

Atualmente, a LuzIA usa o GPT-3.5 para entender perguntas e gerar respostas em texto, e o Whisper para reconhecer fala e transcrever áudio. As duas soluções são da OpenAI, responsável pelo ChatGPT.

Para criar imagens, porém, a LuzIA usa o Stable Diffusion, da Stability AI, deixando de lado o Dall-E da OpenAI.

Sem cadastro e sem perfil

Em relação à privacidade, Higes explica que a LuzIA não exige cadastro, nem cria perfis dos usuários. “A única informação que ela armazena é o número, para que ela possa saber para quem enviar a resposta”, comenta.

Além disso, as conversas são “zeradas” após algum tempo. Isso quer dizer que não adianta continuar um bate-papo com a LuzIA depois de algumas horas — você vai ter que explicar tudo de novo.

A empresa fez uma parceria com a Meta para que seu número seja verificado e tenha o selo verde no WhatsApp, “para que o usuário possa ter certeza que está falando com a LuzIA e não caindo em um golpe”, comenta o CEO.

Além disso, a assistente traz o já habitual aviso de que inteligências artificiais podem alucinar na hora de gerar respostas.

A LuzIA é gratuita e, por enquanto, não há nenhum plano para cobrar pelo acesso a ela. Higes diz que, em um primeiro momento, a ideia é a ver como a base de usuários vai se comportar para só depois pensar em um modelo de negócios para sustentar a assistente.
LuzIA é um chatbot com IA que funciona pelo WhatsApp e transcreve áudios

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Fonte: Tecnoblog

Motorola Razr 40 é lançado no Brasil com Android 13; saiba o preço

Motorola Razr 40 é lançado no Brasil com Android 13; saiba o preço

O Motorola Razr 40 é o celular dobrável “básico” da Motorola que chega ao Brasil nesta quinta-feira (13). O preço sugerido é de R$ 5.499 com direito a armazenamento de 256 GB e memória RAM de 8 GB. O modelo é vendido nas cores verde (Sage Green), branco (Vanilla) e roxo (Lilac). Os acabamentos são fruto da parceria com a Pantone. Algum deles te encheu os olhos?

Razr 40 tem três opções de cores (Imagem: Divulgação/Motorola)

A ficha técnica do Razr 40 inclui processador Snapdragon 7 Gen 1 de 2,4 GHz, compatibilidade com internet 5G e sistema Android 13 com a My UX, a interface própria da Motorola com apps adicionais para a plataforma do Google.

Telas do Razr 40

Primeiro falemos da tela externa. Menor do que no Motorola Razr 40 Ultra, ela traz espaço de 1,5 polegada para exibir painéis com informações rápidas. O consumidor encontra a previsão do tempo, os compromissos do dia e as demais notificações, de acordo com a empresa. Também dá para controlar a reprodução de música. A resolução é de 368 x 194 pixels.

O Razr 40 tem tela externa de 1,5 polegada (Imagem: Divulgação/Motorola)

Já a tela interna tem 6,9 polegadas, painel pOLED e taxa de atualização de 144 Hz. Neste caso, a resolução é Full HD+ (2640 x 1080 pixels). O Razr 40 é compatível com conteúdos em HDR10+, assim como faz a maioria dos celulares flagship de hoje.

Razr 40 tem tela pOLED de 6,9 polegadas (Imagem: Divulgação/Motorola)

Câmera do Razr 40

Confira o resumo das câmeras do Motorola Razr 40:

Principal: 64 MP, abertura f/1.79, lente de 81º e OIS

Híbrida (macro e ultra wide): 13 MP, f/2.2 e lente de 120º

De acordo com as especificações divulgadas pela Motorola, o novo Razr contemplam gravação de vídeo em 4K (30 fps) e Full HD (60 fps).

Sim, o Razr 40 também faz ligações! (Imagem: Divulgação/Motorola)

Tem carregador na caixa: trata-se de um plugue de tomada de 30W com o selo de TurboPower. A bateria do Razr 40 comporta 4.200 mAh e funciona com a recarga sem fio.

Motorola vs Samsung

Não custa lembrar que o novo celular Motorola chega ao mercado brasileiro para concorrer com o Galaxy Z Flip 4. No entanto, o produto da Samsung está prestes a ser atualizado. Uma nova geração deve ser apresentada no próximo Unpacked, agendado para 26 de julho diretamente da Coreia do Sul, terra da Sammy. O Tecnoblog estará lá para a cobertura presencial.

Relembre o lançamento do Galaxy Z Flip 4

Motorola Razr 40 é lançado no Brasil com Android 13; saiba o preço

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Fonte: Tecnoblog

Google lança rival do ChatGPT, o Bard, no Brasil; teste agora mesmo

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O Google oficializa a chegada do Google Bard ao Brasil nesta quinta-feira (13) depois de muita expectativa. A ferramenta de inteligência artificial rivaliza com o ChatGPT e fala bom português. Executivos da empresa explicaram que os últimos três meses foram dedicados a treinamento e correções para que a plataforma fosse liberada por aqui. Além do Brasil, os 27 países da União Europeia passarão a contar com o Bard.

Google anunciou chegada do Bard ao Brasil em 13.07.2023 (Imagem: Divulgação/Google e Vitor Pádua/Tecnoblog)

A novidade tenta tirar proveito do alto interesse do público pela inteligência artificial generativa. O Bard se baseia num grande modelo de linguagem (LLM na sigla em inglês) para compreender o que é solicitado. Na sequência, propõe respostas.

Numa mesa redonda com jornalistas do país, os porta-vozes do Google reiteradamente disseram que o Bard é um experimento. Isto fica sinalizado na interface, de acordo com as imagens de divulgação. “Nós estamos muito otimistas sobre como a IA generativa pode ajudar as pessoas no dia a dia”, comemorou o gerente de marketing Leo Longo.

De acordo com ele, organizações parceiras deram apoio ao Google no processo de “localizar” o Bard. Foi necessário ensiná-lo a compreender nuances e temas sensíveis em cada novo local onde está disponível.

Bard responde perguntas de usuário, porém sem citar fontes de informação (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O conglomerado de internet faz sugestões sobre os usos mais interessantes do Bard:

Criação de textos, como pedidos de desculpas ou convites

Pedir dicas de lugares

Encontrar orientações para dúvidas do dia a dia, como recomendações para ler mais

Buscar passo a passo para explicar um tema a outras pessoas

Novidades da nova versão do Bard

O anúncio da chegada do Bard ao mercado brasileiro está inserido num contexto mais amplo, desta vez global. A ferramenta de IA também conta, a partir de hoje, com novas funcionalidades.

Função do Bard permite usar até cinco estilos de resposta (Imagem: Google/Divulgação)

Função de fixar conversas na interface do Bard (Imagem: Divulgação/Google)

Confira o resumo abaixo:

Fixar e nomear conversas.

Ouvir as respostas em voz alta.

Mais opções de estilo. Agora são cinco: simples, longo, curto, profissional ou casual.

Exportar código Python para o Replit, além do Google Colab.

Envio de imagens. Por meio da tecnologia de Google Lens, as pessoas poderão fazer perguntas ou dar comandos a partir de uma figura enviada ao Bard. Por ora, o recurso está previsto somente em inglês.

Falta de transparência sobre a fonte dos dados

Uma pergunta recorrente de membros da imprensa aos executivos do Google diz respeito à base de dados. Por exemplo, o Bard leva em consideração o conteúdo produzido por veículos jornalísticos ou publicado sob proteção de direitos autorais – caso de livros inteiros? A gerente de comunicação Claudia Tozetto afirmou que a ferramenta se baseia em “informação pública disponível na web”, sem entrar em detalhes.

“Estamos atentos a este tema porque o Google tem a filosofia de que não pode ter sucesso se o ecossistema inteiro da internet não tiver sucesso junto com a gente”, disse a executiva. Ela ressaltou que o Bard é uma novidade ainda em estágio de testes.

Já Bruno Possas, vice-presidente global de engenharia para busca, disse que o usuário pode perguntar ao Bard de onde vêm as informações. “O sistema consegue responder para alguns casos factuais, mas para outros não”, observou o executivo.

No nosso teste, Bard deu resposta genérica quando perguntado sobre fontes das informações apresentadas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como acessar o Bard?

Basta entrar no endereço bard.google.com tanto pelo celular quanto pelo computador. A interface em português será oferecida por padrão, mas os usuários poderão falar com o Bard em outros idiomas. É necessário utilizar uma conta Google para fazer o login.

Logo de cara, a ferramenta avisa: “Oi, eu sou o Bard. Posso colaborar com você usando minha criatividade e disposição para ajudar. Eu tenho algumas limitações e confesso que nem sempre acerto tudo, mas com seu feedback eu vou melhorar.”

Janela informa que Bard é “experimental” (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Google explica ao Tecnoblog que “neste período experimental, nós não temos um limite para o número de conversas diárias, mas nosso objetivo principal é garantir que a experiência seja útil para todas as pessoas para depois evoluir”.

Não custa lembrar que o Bard não substitui a ferramenta de busca do Google. Por ora, são produtos tratados de maneira independente.
Google lança rival do ChatGPT, o Bard, no Brasil; teste agora mesmo

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Fonte: Tecnoblog

Wi-Fi nos Correios: agências podem virar ponto de internet grátis

Wi-Fi nos Correios: agências podem virar ponto de internet grátis

Em processo de reestruturação, os Correios podem receber uma nova função. As milhares de agências da estatal espalhadas pelo Brasil podem se tornar pontos de internet gratuita para a população. Esse novo “serviço” é proposto pelo Ministério das Comunicações, seguindo o projeto de renovar a atuação da empresa pública — e, por tabela, a imagem da marca.

Correios estuda a ideia de fornecer internet gratuita em suas agências (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Ao entregar conexão internet sem fio gratuita nas agências dos Correios, o governo federal visa ampliar o acesso da população à rede. Como a empresa pública possui presença em quase todos os munícipios do Brasil, ela se torna uma das principais opções nos planos de inclusão digital. Na divulgação mais recente do Pnad TIC, organizado pelo IBGE, é informado que quase 34 milhões de brasileiros não possuem acesso à internet.

A informação sobre essa proposta de serviço dos Correios foi primeiramente divulgada no site Tele Síntese, que entrevistou o presidente da estatal, Fabiano Silva. “Nós vamos querer colocar internet em todo lugar, pra que quando a pessoa chegar lá na ‘praça dos Correios’, em qualquer cidadezinha, possa acessar a internet”, explicou Silva para o site. A proposta desse serviço ainda está em fase inicial

Projeto continuará sem atender comunidades mais afastadas

Projeto ainda tem um problema, mas há alternativas para resolver (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Os Correios, de fato, estão presentes em quase todos os munícipios brasileiros. Todavia, as maiores cidades do Brasil em área, como Altamira (Pará), Barcelos e São Gabriel da Cachoeira (ambas no Amazonas), possuem comunidades distantes dos centros comerciais do município — e com acesso por via fluvial.

Para esses casos, entra em cena o Programa Wi-Fi Brasil e os compromissos oriundos do leilão do 5G. Assim, as escolas dessas comunidades afastadas poderiam assumir o papel que as agências dos Correios terão no centro urbano.

Universidades com agências dos Correios ganhariam pontos para visitantes

Algumas universidades no país contam com agências dos Correios. Na sua grande maioria, o acesso à internet do campus exige uma matrícula ou acesso funcional — a famosa rede eduroam.

Com agências nos campus, quem está passando por uma universidade poderá acessar o Wi-Fi gratuito dos Correios, sem depender de uma conta para entrar na eduroam.

Com informações: Tele Síntese
Wi-Fi nos Correios: agências podem virar ponto de internet grátis

Wi-Fi nos Correios: agências podem virar ponto de internet grátis
Fonte: Tecnoblog

Incentivo de estados americanos leva Ford e GM a adotarem carregadores da Tesla

Incentivo de estados americanos leva Ford e GM a adotarem carregadores da Tesla

O estado americano de Washington está promovendo o uso do carregador da Tesla nos pontos de recarga de seu território. O local é mais um nos Estados Unidos, depois do Texas e do Kentucky, a pedir que fabricantes de veículos e de espaços para recarga de carros elétricos incluam o padrão da Tesla nos carregadores. Além dos órgãos governamentais, outras montadoras também estão seguindo o Padrão de Carregamento da América do Norte (NACS, na sigla em inglês) — nome dado pela fabricante.

Nos Estados Unidos, NACS e CCS estão se tornando “padrão”. No “Brasil”, Tipo 2 é o mais popular, mas o importante é ampliar o número de estações (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A opção pelo NACS não é motivada por nenhum lobby da Tesla, mas sim pela qualidade do carregador. Entre as vantagens do padrão estão o cabo mais leve, a possibilidade de pagamento sem contato e (o mais importante) a fatia de mercado — 60% das estações nos Estados Unidos e Canadá utilizam NACS. Afinal, a eletrificação dos carros envolve também uma grande infraestrutura para “abastecê-los”.

Além de estados, concorrentes também adotam o padrão NACS

Não são apenas os estado de Washington, Texas e Kentucky que estão incentivando o uso dos carregadores NACS para EVs (sigla em inglês para veículos elétricos). As rivais Ford e GM também anunciaram que optaram pelo conector da Tesla. Essas montadoras também estão vendendo adaptadores para quem possui carro da marca com outro tipo de conectar.

O governo de Joe Biden divulgou no início de junho que subsidiará estações de carregamento que optem pelo padrão da Tesla. Todavia, as fabricantes também precisam instalar conectores CCS — este já possui subsídio do governo americano. O CCS é a tentativa de padronizar os carregadores no Estados Unidos. Ou seja, para ganhar o dinheiro da Casa Branca é necessário possuir os dois carregadores.

Subsídio do governo americano inclui estações com carregadores que utilizam o padrão NACS, de propriedade da Tesla (Imagem: Divulgação/Tesla)

Os Estados Unidos não possuem um modelo único de conector para EVs, mas se prepara resolver um possível problema: vários carregadores de diferentes marcas de automóveis. Aqui no Brasil não se fala em padronização, mas algumas fabricantes contornam a questão usando mais de uma opção em seus carros.

Padronização no Brasil não é foco das montadoras

No Brasil, que conta com uma pequena frota de carros elétricos, a diferença de carregadores entre as fabricantes não é um problema. Conforme o Tecnoblog apurou com montadoras que atuam no Brasil e vendem veículos híbridos plug-in (PHEV) e totalmente elétricos (BEV), a infraestrutura para carregamento é o principal fator para a popularização de dos EVs por aqui.

E a “preocupação” tem sentido. Afinal, não adianta você vender o carro se o consumidor não tiver onde abastecer. No Brasil, o plugue Tipo 2 é o mais comum. E para contornar possíveis problemas de compatibilidade nas estações de recarga, alguns carros contam com dois conectores, como é o caso dos BEVs da Stellantis — dona da Citroen, FIAT, Pegeout e Jepp — vendidos no país. Eles utilizam os carregadores Tipo 2 e CCS2.

Bolt, elétrico da GM, utiliza o plugue Tipo 2, mas a fabricante não trocará para o NACS (Imagem: Divulgação/Chevrolet)

A gerente de desenvolvimento de infraestrutura para EVs na GM, Glaucia Roveri, explica ao Tecnoblog que, no momento, a montadora não pretende trocar os seus conectores pelo NACS, como está acontecendo com a marca nos EUA. No Brasil, a GM utiliza apenas o conector Tipo 2.

“A GM dos Estados Unidos já anunciou que irá adotar o padrão NACS em seus futuros carros elétricos, a partir de 2025. No que diz respeito ao Brasil, avaliamos o tema com atenção e a decisão dependerá de diversos fatores, como por exemplo a infraestrutura local para uso desse tipo de carregador e eventuais estímulos por meio de políticas públicas, entre outros.”
Glaucia Roveri

Marcelo Godoy, um dos diretores da Volvo na América Latina, diz que a marca estuda o uso do NACS país. Os carros da Volvo também utilizam o conector Tipo 2, que “atende de maneira segura e efetiva o mercado brasileiro, além de ser o mais comum”, explica Godoy.

Todavia, a fabricante sueca vê que a padronização dos carregadores vai ao encontro dos valores da marca.

“Para nós, a eletrificação não é uma fase ou algo novo, é algo que já começou e veio para ficar. Por isso, e pensando sempre no conforto e segurança dos nossos consumidores, utilizamos o carregador de plug tipo 2, padrão que atende de maneira segura e efetiva o mercado brasileiro, além de ser o mais comum. Para nós, padronizar os carregadores é sinônimo de acessibilidade e segurança, não só para nossos clientes, mas para todos que resolvem aderir à tecnologia, que além de inovadora, contribui para o futuro do planeta e está alinhada com todos os nossos valores como marca.”
Marcelo Godoy

Antes de começarmos a falar de padronização de conectores, é necessária a infraestrutura para carregar os veículos elétricos da frota brasileira. O que inclui, no momento, atender os plugues Tipo 2, comum nos carros de marcas europeias e GM, e GB/T, das fabricantes chinesas — que apesar de serem fisicamente idênticos, têm diferenças de entre macho e fêmea.

Com informações: TechCrunch (1 e 2) e MIT Tecnhology Review
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Fonte: Tecnoblog