Category: Bluetooth

Como conectar uma caixa de som com Alexa no celular via Bluetooth

Como conectar uma caixa de som com Alexa no celular via Bluetooth

Amazon Echo com Alexa pode conectar-se a smartphones e funcionar como caixa de som (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Para conectar o Amazon Echo ao seu celular será preciso ativar o modo pareamento no aplicativo da Alexa para fazer a conexão da assistente de voz com seu dispositivo móvel via Bluetooth.

Esse procedimento permitirá que o Amazon Echo com Alexa funcione como uma caixa de som para ouvir música apenas pela conexão Bluetooth, mesmo que não haja conexão com internet.

A seguir, veja como parear o seu Amazon Echo com Alexa com seu smartphone.

Índice1. Inicie o app da Alexa e entre em seu Amazon Echo2. Ative o pareamento Bluetooth de sua Alexa3. Acesse as configurações de Bluetooth do celular4. Pareie a Alexa com seu dispositivo móvelPosso conectar a Alexa via Bluetooth usando comando de voz?Por que meu Amazon Echo com Alexa não conecta no celular?Preciso ter internet para usar a Alexa como caixa de som?Posso conectar a caixa de som com Alexa a vários dispositivos ao mesmo tempo?

1. Inicie o app da Alexa e entre em seu Amazon Echo

Abra o aplicativo da Alexa em seu smartphone Android ou iPhone, uma vez que o processo é o mesmo em ambos os sistemas operacionais. Depois, toque no nome de seu Amazon Echo na seção “Favoritos” e na seção “Dispositivos” na tela seguinte.

Abrindo a seção do Echo Dot no app da Alexa (Imagem: Reprodução/Android e Alexa)

2. Ative o pareamento Bluetooth de sua Alexa

Toque em cima do nome do seu celular, se já tiver feito um pareamento anteriormente. Caso contrário, vá em “Conectar um dispositivo” para ativar o modo pareamento do Amazon Echo com Alexa. Vale lembrar que tanto o Amazon Echo quanto o app Alexa precisam estar conectados à mesma conta da Amazon.

Pareando a Alexa com um dispositivo via Bluetooth (Imagem: Reprodução/Alexa)

3. Acesse as configurações de Bluetooth do celular

Arraste a tela de cima para baixo do seu celular, e toque e segure no ícone de Bluetooth. Depois, vá em “Mais configurações”, se não encontrar o Amazon Echo.

Acessando as configurações de Bluetooth do celular (Imagem: Reprodução/Android)

4. Pareie a Alexa com seu dispositivo móvel

Desça a tela e clique no nome de seu Amazon Echo com Alexa que aparecer na seção “Dispositivos disponíveis”. Em seguida, toque em “Emparelhar” para conectar seu celular ao Echo via Bluetooth.

Emparelhando o smartphone com a Alexa via Bluetooth (Imagem: Reprodução/Android)

Posso conectar a Alexa via Bluetooth usando comando de voz?

Sim. Basta dizer o comando em voz alta “Alexa, conectar com Bluetooth” e parear Bluetooth com o dispositivo. O processo permitirá que a Alexa se conecte com smartphones, tablets, notebooks ou computadores.

Por que meu Amazon Echo com Alexa não conecta no celular?

Há casos em que o Amazon Echo com Alexa não se conecta com um dispositivo ou não reproduz som de um determinado aparelho. Essas falhas de conexões podem envolver problemas como:

Bluetooth não pareado: o Amazon Echo com Alexa não será capaz de reproduzir sons de determinado dispositivo caso não esteja pareado via Bluetooth com o aparelho em questão;

Incompatibilidade Bluetooth: o Amazon Echo só é compatível com dispositivos com perfis Bluetooth de distribuição avançada de áudio (A2DP SNK) ou de controle remoto de áudio/vídeo

Problemas de rede: problemas com a internet podem impedir o pareamento Bluetooth da Alexa com outros dispositivos, bem como impedir o processo inicial para configurar a Alexa;

Interferência de sinal: fornos de micro-ondas, babás eletrônicas e outros dispositivos sem fio devem estar longe do Amazon Echo e do dispositivo Bluetooth para evitar possíveis interferências;

Falta de atualização: é preciso verificar se há alguma atualização de software do aplicativo Alexa para que evitar problemas de funcionalidade do Amazon Echo;

Ausência de configuração: o pareamento da Alexa com outros aparelhos depende da configuração inicial, que inclui a associação do dispositivo Echo à conta Amazon e uma conexão com a internet.

Preciso ter internet para usar a Alexa como caixa de som?

Não necessariamente. A Alexa precisará de internet (Wi-Fi ou dados móveis) somente para parear o Bluetooth e salvar a conexão entre os dispositivos. Depois desse processo, o usuário poderá ouvir música com a Alexa de forma offline, por meio da conexão Bluetooth.

Posso conectar a caixa de som com Alexa a vários dispositivos ao mesmo tempo?

Sim, desde que as conexões aconteçam via Wi-Fi e envolvam dispositivos inteligentes que podem ser controlados pela assistente virtual da Amazon. Tratando-se de Bluetooth, não há como emparelhar múltiplos dispositivos simultaneamente, já que a Alexa vai reproduzir o som apenas do último aparelho conectado.
Como conectar uma caixa de som com Alexa no celular via Bluetooth

Como conectar uma caixa de som com Alexa no celular via Bluetooth
Fonte: Tecnoblog

Samsung tem a solução para você nunca mais perder o cartão de crédito

Samsung tem a solução para você nunca mais perder o cartão de crédito

Samsung tem a solução para você nunca mais perder o cartão de crédito (imagem: divulgação/Samsung)

Já pensou em ter um cartão de crédito com Bluetooth? Pois saiba que esse é um dos mais recentes lançamentos da Samsung para a Coreia do Sul. A novidade usa a tecnologia de comunicação sem fio para que o usuário rastreie o cartão em caso de perda.

O cartão tem bandeira American Express e foi lançado em parceria com a KB Kookmin Card, uma subsidiária do grupo coreano KB Financial. Oficialmente, ele é chamado de KB Kookmin SkyPass IoT Titanium Card.

Cartão com Bluetooth LE

O “IoT” (sigla em inglês para internet das coisas) no nome se refere à implementação de conectividade Bluetooth LE (BLE) no cartão.

Isso porque o cartão é compatível com a tecnologia SmartThings Find, da própria Samsung. Por meio dela, o usuário pode localizar celulares, tablets, relógios e fones de ouvido da marca. O cartão é mais um dispositivo compatível com o serviço.

Em caso de perda do cartão, o usuário só precisa utilizar o app ou site do SmartThings Find para tentar localizá-lo. O serviço indicará o último local com o qual o cartão se conectou ao celular via BLE, bem como pode mostrar o histórico de localização dos últimos setes dias.

Também dá para fazer o inverso, isto é, usar o cartão para localizar o celular. Isso porque a novidade tem um discreto botão que, quando tocado, faz o smartphone tocar.

Cartão de crédito com Bluetooth (imagem: divulgação/Samsung)

Existe ainda uma função de prevenção de perda. É possível ativar uma configuração que faz o usuário ser notificado quando o cartão de crédito sai do raio de alcance do celular.

Se você acha que tudo isso faz o cartão necessitar de bateria, acertou. O KB Kookmin SkyPass IoT Titanium Card possui uma bateria com autonomia de até 30 dias em uma única carga completa. A recarga é feita via indução, isto é, requer um carregador sem fio.

Disponibilidade

A Samsung não revelou planos de lançar um cartão de crédito semelhante fora da Coreia do Sul. Até por lá a novidade é limitada: pelo menos por enquanto, somente 1.000 cartões serão emitidos.

Não é algo disruptivo, de todo modo. Com serviços como Google Pay, Apple Pay e o próprio Samsung Pay, a maneira mais fácil de não perder um cartão é utilizando um que seja compatível com esses serviços.

Com informações: SamMobile
Samsung tem a solução para você nunca mais perder o cartão de crédito

Samsung tem a solução para você nunca mais perder o cartão de crédito
Fonte: Tecnoblog

Bluetooth tem falhas que põem em risco aparelhos lançados desde 2014

Bluetooth tem falhas que põem em risco aparelhos lançados desde 2014

Pareamento Bluetooth no Android (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Duas falhas de segurança recentemente descobertas permitem interceptar e quebrar a criptografia de conexões Bluetooth. O problema afeta das versões 4.2 a 5.4 do padrão, colocando aparelhos lançados desde 2014 em risco.

Pesquisadores da Eurecom, escola de tecnologia que fica na França, desenvolveram seis novos ataques, chamados de “BLUFFS”. O nome é um trocadilho com “bluff”, que significa “blefe”, mas a sigla significa “ataques e defesas de sigilos futuros do Bluetooth”.

Como funciona o ataque?

Os BLUFFS exploram quatro falhas no padrão Bluetooth, sendo duas conhecidas e duas recém-identificadas. Elas não são específicas de um aparelho, de um app ou de um sistema operacional. Em vez disso, elas afetam toda a arquitetura.

O problema está em como as chaves de sessão são geradas para descriptografar dados durante uma troca. O ataque força a derivação (criação) de uma chave de sessão curta, portanto fraca e previsível.

Depois, o atacante usa força-bruta nesta chave, permitindo que ela consiga quebrar a criptografia de comunicações passadas ou manipular a criptografia de comunicações futuras.

Para a ação funcionar, o atacante precisa estar próximo de dois alvos que estão trocando dados. Ele vai, então, “fingir” que é um deles para criar a chave de sessão fraca.

Apple AirPods Pro (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Os seis ataques descritos combinam vários tipos de falsificação e ataques “man-in-the-middle”. Eles funcionam mesmo que as vítimas tenham suporte ao Secure Connections (SC) e ao Legacy Secure Connections (LSC).

O artigo publicado pela Eurecom diz que os pesquisadores testaram os ataques em smartphones, fones de ouvido e laptops com versões do Bluetooth entre 4.1 e 5.2. Em todos os casos, pelo menos três dos seis ataques funcionaram.

Entre os aparelhos colocados à prova, estão iPhones, AirPods, smartphones do Google, da Samsung e da Xiaomi, fones da Jaybird e notebooks da Lenovo e da Dell.

Como se proteger?

Os pesquisadores da Eurecom entraram em contato com o Bluetooth SIG (Special Interest Group), organização sem fins lucrativos responsável por supervisionar e licenciar a tecnologia.

A organização sugere que as implementações passem a rejeitar conexões com chaves fracas e, durante o pareamento, aceitem apenas conexões seguras.

AirDrop do iPhone usa Bluetooth (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Deixar o Bluetooth desligado em lugares públicos é garantia de não sofrer ataques, mas é pouco conveniente. Por isso, o melhor a fazer é evitar o envio ou o recebimento de arquivos importantes pelo Bluetooth.

Com informações: Bleeping Computer, 9to5Mac
Bluetooth tem falhas que põem em risco aparelhos lançados desde 2014

Bluetooth tem falhas que põem em risco aparelhos lançados desde 2014
Fonte: Tecnoblog

Flipper Zero consegue travar iPhone por causa do Bluetooth

Flipper Zero consegue travar iPhone por causa do Bluetooth

Flipper Zero (Imagem: Divulgação / Flipper Zero)

O Flipper Zero é um aparelhinho pequeno com diversos tipos de comunicações sem fio, que pode ser usado para diversos fins. Um deles, descoberto recentemente, pode se tornar uma dor de cabeça para quem tem iPhone. O gadget consegue travar o smartphone da Apple usando apenas o Bluetooth.

O caso foi relatado pelo pesquisador de segurança Jeroen van der Ham. Enquanto ia de trem para o trabalho, seu iPhone passou a exibir pop-ups em intervalos de alguns minutos, até reiniciar. Nem mesmo o Modo de Bloqueio, uma proteção extrema desenvolvida pela Apple, resolveu o problema.

Flipper Zero (Imagem: Reprodução / Flipper Zero)

Durante a volta para casa, isso aconteceu de novo. O pesquisador reparou que a mesma coisa acontecia com os iPhones de passageiros próximos a ele. Com um pouco mais de observação, chegou ao “culpado”: uma pessoa com Flipper Zero estava disparando os pop-ups.

Aparelho “imita” acessórios do iPhone

O Flipper Zero estava com um firmware customizado que dava a ele a capacidade de enviar alertas usando Bluetooth Low Energy (BLE), como se fosse outro produto Apple tentando se conectar — uma Apple TV, AirPods ou outros aparelhos do tipo.

Example of ‘DDOS: pic.twitter.com/5FGhK7QYoG— Techryptic, Ph.D. (@tech) September 4, 2023

O problema só afeta iPhones e iPads com iOS 17 ou iPadOS 17. A versão 16 do sistema operacional não tem esse tipo de problema. O iOS 17.1 não inclui nenhuma correção para a brecha.

A falha veio a público na quinta-feira (2), em uma reportagem do site Ars Technica, que falou com van der Ham. Mesmo assim, não é o primeiro relato do tipo.

Android e Windows também são vulneráveis

No início de setembro, o TechCrunch noticiou que iPhones estavam sujeitos a pop-ups enviados por Bluetooth. Em outubro, o Bleeping Computer mostrou que aparelhos Android e Windows podiam receber alertas usando o mesmo protocolo de comunicação.

Enquanto as correções não chegam, há algumas formas de escapar disso, caso você seja vítima:

iPhone ou iPad: desligue o Bluetooth.

Android: desligue o Nearby Share (também chamado Compartilhar por Proximidade).

Windows: desligue o Emparelhamento Rápido por Bluetooth.

Flipper Zero foi proibido pela Anatel

O Flipper Zero é um pequeno aparelho com tela de 1,4 polegadas, similar a um Tamagotchi. Ele tem uma gama bem variada de conexões sem fio, como NFC, RFID, infravermelho e Bluetooth, entre outras.

Lançado em 2020, ele ganhou notoriedade no final de 2022 no TikTok, com várias demonstrações em que abria portas de carro e garagens. Em testes, porém, ele se mostrou menos poderoso.

Mesmo assim, isso foi suficiente para as autoridades agirem. No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) proibiu o aparelho, impedindo a importação.

Com informações: The Verge, Bleeping Computer, TechCrunch e Ars Technica
Flipper Zero consegue travar iPhone por causa do Bluetooth

Flipper Zero consegue travar iPhone por causa do Bluetooth
Fonte: Tecnoblog

Bluetooth não funciona: como resolver problemas de conexão no celular ou PC?

Bluetooth não funciona: como resolver problemas de conexão no celular ou PC?

Uma falha na conexão Bluetooth pode ser causada por erros no pareamento entre dispositivos, bugs de software ou uma configuração inadequada. Para resolver essas questões, o Tecnoblog reuniu dicas de como solucionar os principais problemas de Bluetooth no Android, iOS, macOS e Windows.

Pareamento Bluetooth no Android (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Índice1. Verifique o pareamento dos dispositivos Bluetooth2. Desative e ative novamente o Bluetooth3. Reinicie os dispositivos Bluetooth4. Faça o sistema esquecer dispositivos Bluetooth5. Verifique as configurações de áudio da mídia6. Ative o áudio para chamadas em dispositivos Bluetooth conectados7. Libere o acesso de um app específico ao Bluetooth8. Verifique se há atualizações pendentes9. Redefina as configurações de redeO Bluetooth ainda não conecta. O que fazer?Principais dúvidas sobre problemas com BluetoothPor que meu fone de ouvido Bluetooth não conecta?Por que meu PC não encontra dispositivos Bluetooth?Por que o Bluetooth fica ligando sozinho?Por que não aparece a opção de ativar Bluetooth no PC?Por que o Bluetooth não aparece no Gerenciador de Dispositivos do Windows?

1. Verifique o pareamento dos dispositivos Bluetooth

O pareamento estabelece uma conexão Bluetooth entre dois dispositivos. Sem esse processo, será impossível transferir arquivos via Bluetooth, conectar fones de ouvido sem fio ao celular, usar um mouse Bluetooth no PC e assim por diante.

Para checar se o pareamento foi feito de maneira correta, basta conferir se o dispositivo está listado como “conectado” ou “pareado” na lista dos dispositivos Bluetooth no sistema operacional do seu equipamento.

Para acessar a lista de dispositivos Bluetooth, faça o seguinte:

Android: arraste a parte superior da tela para baixo e pressione o dedo por 2 segundos sobre o atalho do Bluetooth. Se essa opção não aparece por lá, busque por ela nas configurações do sistema.

iOS: arraste o topo direito da tela para baixo para exibir a Central de Controle. Nela, pressione o ícone de Bluetooth até a lista de dispositivos surgir. Essa checagem também pode ser feita no menu “Ajustes”.

macOS: clique no ícone do Bluetooth que aparece no canto superior direito da tela ou procure pelo mesmo item em “Ajustes do Sistema”.

Windows: procure a opção Bluetooth nos ícones que aparecem ao lado do relógio da Barra de Tarefas. Os dispositivos pareados aparecerão com o status “conectado” e poderão exibir informações adicionais, como nível de bateria.

Em caso de falha de pareamento, o dispositivo aparecerá como “desconhecido” ou o sistema poderá exibir uma mensagem de erro de conexão. Neste caso, tente um dos procedimentos abaixo.

2. Desative e ative novamente o Bluetooth

Desativar e ativar novamente a conexão Bluetooth no sistema operacional pode ser suficiente para solucionar falhas de pareamento ou de dispositivos que não aparecem para conexão. Veja o passo a passo:

Android: acesse as configurações rápidas, arrastando o dedo na tela de cima para baixo, e toque no ícone do Bluetooth para desativá-lo. Repita o procedimento para reativar a conexão;

iOS: arraste o topo direito da tela para baixo para exibir a Central de Controle e toque no ícone do Bluetooth para desativá-lo. Toque novamente nele para reativá-lo. O ícone ficará azul;

macOS: clique no ícone do Bluetooth no canto superior direito da tela para desativá-lo. Repita o procedimento para reativar a conexão;

Windows: procure pelo ícone do Bluetooth no canto direito da Barra de Tarefas. Clique nele para desativá-lo, o que o deixará na cor branca. Clique novamente para reativar o Bluetooth, o que o deixará em um tom escuro.

Se você não conseguir reativar o Bluetooth, reiniciar o computador ou o dispositivo móvel pode resolver o problema.

Desativando e reativando o Bluetooth no Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

3. Reinicie os dispositivos Bluetooth

A solução para uma falha de conexão pode ser reiniciar o dispositivo Bluetooth. Isso pode ser feito simplesmente colocando o fone de ouvido de volta ao seu estojo de armazenamento, desligando e ligando o mouse Bluetooth, desativando ou ativando o sistema de som do carro, e assim por diante.

4. Faça o sistema esquecer dispositivos Bluetooth

Problemas de conexão via Bluetooth podem ser causados por excesso de dispositivos pareados no sistema ou uma falha nessa lista. Remover uma ou mais conexões pode ser a solução, embora isso te obrigará a parear seu dispositivo novamente.

Eis como fazer o procedimento nas seguintes plataformas:

Android: arraste o topo da tela para baixo para exibir a área de acesso rápido. Nela, toque no ícone de Bluetooth. Selecione um dos dispositivos pareados e escolha Esquecer dispositivo ou Desparear (o nome varia de acordo com o celular);

iOS: vá em Ajustes e Bluetooth. Toque no símbolo de “i” ao lado do dispositivo a ser esquecido. Na tela seguinte, toque em Esquecer este dispositivo;

macOS: clique no ícone de Bluetooth no canto superior direito e abra a opção Ajustes de Bluetooth. Nela, clique no ícone de “i” ao lado do dispositivo a ser esquecido e selecione Esquecer este dispositivo.

Windows: abra o Menu Iniciar, vá em Configurações e procure a opção Bluetooth e dispositivos. Clique no botão com três pontinhos ao lado do dispositivo a ser esquecido e escolha Remover dispositivo ou equivalente.

Função Esquecer Dispositivo no macOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

5. Verifique as configurações de áudio da mídia

Quando o problema com a conexão Bluetooth envolve só a reprodução de áudio, a falha pode estar na configuração de saída de som do sistema operacional. Neste caso, selecionar o dispositivo correto pode ser a solução:

Android: arraste o topo da tela para baixo para exibir a área de acesso rápido, toque em Bluetooth e abra o ícone de configuração do dispositivo sonoro. Na tela seguinte, ative a opção Áudio, Áudio da mídia ou equivalente;

iOS: toque em Ajustes e em Bluetooth. Toque no “i” ao lado do dispositivo sonoro com problema. Em Tipo de dispositivo, seleciona a opção mais apropriada a ele, como fone de ouvido, aparelho auditivo ou alto-falante;

macOS: vá em Ajustes do Sistema / Som. Na parte inferior da tela, escolha os fones de ouvido ou alto-falantes Bluetooth na área Saída. Se um dispositivo com microfone não estiver funcionando, selecione-o na área Entrada.

Windows: vá em Iniciar / Configurações / Som. Em Escolher onde reproduzir o som, selecione o dispositivo Bluetooth desejado. Ele precisa estar pareado para aparecer entre as opções.

Configurando o tipo de dispositivo Bluetooth no iOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

6. Ative o áudio para chamadas em dispositivos Bluetooth conectados

Se o problema com o Bluetooth envolve chamadas telefônicas, pode ser necessário configurar o headset ou o sistema de áudio do carro para receber ligações:

Android: arraste o topo da tela para baixo para abrir a área de acesso rápido, vá em Bluetooth e abra o ícone de configuração do dispositivo. Na tela seguinte, ative a opção Chamadas ou Áudio do smartphone (varia de um celular para outro);

iOS: no iPhone, vá em Ajustes / Acessibilidade / Toque. Na parte final da tela, escolha o dispositivo Bluetooth mais apropriado em Áudio de Ligações (Headset Bluetooth ou alto-falantes).

Configurando chamada via dispositivo no Bluetooth no Android (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

7. Libere o acesso de um app específico ao Bluetooth

No iOS e no macOS, o não funcionamento do Bluetooth pode acontecer apenas com um aplicativo específico. Geralmente, acessar as opções de gerenciar permissões do iPhone ou do Mac resolve o problema.

Para isso, no iPhone, vá em Ajustes / Privacidade e Segurança / Bluetooth. Na tela que surgir, verifique se o aplicativo em questão tem permissão para usar o Bluetooth. Se negativo, basta ativar essa opção.

O caminho é parecido no macOS: Ajustes do sistema / Privacidade e Segurança / Bluetooth.

Apps com permissão para usar Bluetooth no iPhone (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

8. Verifique se há atualizações pendentes

Drivers ou componentes do sistema operacional desatualizados podem fazer o Bluetooth não funcionar corretamente. Assim, aplicar updates gerais do sistema pode, eventualmente, atualizar o Bluetooth no celular ou no computador:

Android: vá em Configurações e procure a opção “Atualização de Software” ou equivalente. Em alguns celulares ou tablets, essa opção pode estar dentro de seções como “Sobre” ou “Atualizações”;

iOS: vá em Ajustes / Geral / Atualização de Software. Se updates estiverem disponíveis, essa informação aparecerá ali;

macOS: vá em Ajustes do Sistema / Geral / Atualização de Software. Ao entrar nessa área, imediatamente o macOS buscará por updates e fará download deles, se disponíveis;

Windows: no campo de busca da Barra de Tarefas ou do Menu Iniciar, pesquise por “atualizações” e clique em Verificar se há atualizações. Baixe os updates que estiverem disponíveis na tela que abrir.

Checando atualizações no Windows Update (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

No Windows, uma alternativa é usar o recurso Soluções de Problemas, disponível em Configurações / Sistemas. Dentro dessa área, vá em “Outros solucionadores de problemas” ou em “Soluções de problemas adicionais” e procure a opção que checa falhas no Bluetooth. Siga o passo a passo apresentado.

9. Redefina as configurações de rede

Configurações de rede incorretas ou corrompidas podem afetar o funcionamento do Bluetooth. Redefinir essas configurações pode resolver o problema. Mas o procedimento só deve ser feito em último caso, pois a redefinição exigirá que conexões Wi-Fi, Bluetooth ou móveis (5G ou 4G) sejam refeitas:

Android: vá em Configurações em busque por “redefinir rede”. A opção correspondente, que tem um nome como “Redefinir as configurações de rede”, pode estar dentro de áreas como “Gerenciamento geral” e “Geral”;

iOS: vá em Ajustes / Geral e, no final da tela, abra a opção Transferir ou Redefinir o iPhone. Na tela seguinte, toque em Redefinir / Redefinir Ajustes de Rede. Sua senha será exigida para o procedimento começar;

macOS: abra o terminal do sistema, digite sudo pkill bluetoothd e pressione Enter/Return. Digite a sua senha, feche o terminal e reinicie o Mac;

Windows: no campo de busca da Barra de Tarefas ou do Menu Iniciar, pesquise por “redefinição da rede”. Na tela de mesmo nome que surgir, clique em “Restaurar agora”. O computador será reinicializado.

Redefinindo o Bluetooth no macOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Bluetooth ainda não conecta. O que fazer?

Se após as instruções anteriores um dispositivo Bluetooth continuar não se conectando ao seu equipamento, o problema pode estar nele. Eis algumas soluções possíveis:

Teste outro dispositivo Bluetooth: tende conectar outro dispositivo Bluetooth, se possível, do mesmo tipo. Se o segundo dispositivo funcionar, o problema está mesmo no primeiro. Procure orientações do fabricante para corrigir a falha ou, se for o caso, acionar a garantia;

Confira a compatibilidade: verifique os requisitos mínimos de seu dispositivo Bluetooth. Isso porque toda nova versão da tecnologia é feita para funcionar com dispositivos baseados em versões anteriores, mas pode haver exceções;

Verifique a bateria: confira se a bateria do seu dispositivo está devidamente carregada. Em fones de ouvido, pode acontecer de uma unidade ser recarregada, mas a outra não;

Desconecte outros dispositivos: se houver outros dispositivos Bluetooth previamente pareados, desconecte-os. Um pode causar interferência no outro, embora isso não seja comum;

Verifique se é o equipamento certo: pode acontecer de fones ou alto-falantes Bluetooth se conectarem automaticamente ao seu celular quando você tenta pareá-los com seu computador, por exemplo;

Zere o dispositivo: fones de ouvido, alto-falantes e outros dispositivos Bluetooth podem ter um comando de “reset” que resolve falhas de conexão. Verifique o manual do produto para saber como executar o procedimento.

Principais dúvidas sobre problemas com Bluetooth

Por que meu fone de ouvido Bluetooth não conecta?

Fones de ouvido Bluetooth podem não se conectar devido a problemas como bateria descarregada, falha no pareamento causadas por configurações da rede Bluetooth incorretas no aparelho de destino e, menos comumente, falta de compatibilidade.

Outra causa frequente para o problema é quando os fones se conectam automaticamente a outro dispositivo com o qual houve pareamento anterior.

Por que meu PC não encontra dispositivos Bluetooth?

Um PC pode não encontrar um dispositivo Bluetooth por problemas como driver desatualizado ou incorreto, configurações da rede sem fio que limitam a quantidade de aparelhos conectados, tentativa de parear um equipamento que já está conectado a outro e, menos frequentemente, interferências.

Se você estiver usando um adaptador Bluetooth USB, mudá-lo de porta pode resolver o problema.

Por que o Bluetooth fica ligando sozinho?

O Bluetooth pode ser ativado “sozinho” por aplicativos que têm acesso à tecnologia. Procure as opções de gerenciar permissões do sistema operacional para limitar os softwares que têm acesso ao Bluetooth.

Por que não aparece a opção de ativar Bluetooth no PC?

Se você não encontra o ícone de Bluetooth no Windows, esse tipo de conexão pode estar ausente por falta de driver. Para ter certeza, procure por “gerenciador de dispositivos” no campo de busca da Barra de Tarefas ou do Menu Iniciar e verifique se há algum erro ou ausência de Bluetooth na tela que surgir.

Se você tem um computador antigo, talvez ele não tenha um módulo Bluetooth. Neste caso, a solução está em instalar um adaptador Bluetooth USB ou PCI Express.

Bluetooth no Gerenciador de Dispositivos do Windows (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Por que o Bluetooth não aparece no Gerenciador de Dispositivos do Windows?

Um erro no driver pode fazer o Bluetooth não aparecer no Gerenciador de Dispositivos do Windows mesmo que a conexão esteja funcionando. Reinstalar o driver ou buscar por atualizações do sistema operacional pode ser a solução.

Também pode ser necessário instalar um software fornecido pelo fabricante do computador para o Bluetooth funcionar corretamente. Se a máquina conta com um adaptador Bluetooth USB ou PCIe, verifique se o componente está corretamente conectado.
Bluetooth não funciona: como resolver problemas de conexão no celular ou PC?

Bluetooth não funciona: como resolver problemas de conexão no celular ou PC?
Fonte: Tecnoblog

O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia

O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia

Auracast é uma tecnologia de transmissão de dados sem fio para compartilhamento de áudio entre múltiplos dispositivos via conexão Bluetooth. A tecnologia também permite transmitir áudio de um para vários equipamentos em tempo real.

O que é Bluetooth Auracast? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A tecnologia Auracast foi apresentada pela Bluetooth SIG em 2022 e usa o Bluetooth LE Audio para que pessoas compartilhem áudio entre si ou para realizar transmissão em massa. Isso permite ao Auracast oferecer ampla experiência de áudio em eventos ou espaços públicos.

Conheça o funcionamento, as vantagens e as limitações do Auracast nas linhas a seguir.

ÍndiceComo funciona o Auracast?Qual é o alcance máximo de uma conexão Auracast?Há um limite de dispositivos conectados via Auracast?Todo dispositivo Bluetooth é compatível com Auracast?Quais são as aplicações da tecnologia Auracast?Quais são as vantagens da tecnologia Auracast?Quais são as limitações da tecnologia Auracast?Qual a diferença entre Auracast e Bluetooth?

Como funciona o Auracast?

Uma conexão Auracast começa quando transmissores — como um celular, tablet ou notebook — propagam um anúncio via Bluetooth para os dispositivos receptores que estiverem ao alcance. O anúncio contém informações essenciais à conexão, como tipo de conteúdo e codec de áudio Bluetooth a ser usado (normalmente, o codec LC3).

O anúncio é captado por assistentes Auracast, que são dispositivos que intermedeiam a conexão disponibilizando uma interface para que a transmissão Auracast seja escolhida. O assistente pode ser o celular, tablet ou notebook do usuário.

A rede Auracast aparece em uma lista, como se fosse um hotspot Wi-Fi, podendo ser selecionada ou trocada a qualquer momento. Quando a conexão é estabelecida, a transmissão é feita aos receptores pareados com o assistente, que podem ser fones de ouvido, aparelhos auditivos, alto-falantes, entre outros.

Contudo, o uso de aparelhos assistentes é opcional. Uma conexão Auracast pode ser estabelecida diretamente entre um transmissor e os receptores, desde que eles sejam dispositivos Bluetooth compatíveis com a tecnologia.

Em todos os casos, o padrão Auracast requer o Bluetooth LE Audio para funcionar, especificação introduzida no Bluetooth 5.2 que combina otimização de transmissões de som com baixo consumo de energia.

Funcionamento padrão Bluetooth Auracast (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual é o alcance máximo de uma conexão Auracast?

O alcance máximo estabelecido para uma conexão Auracast depende da potência de emissão de sinal do transmissor. Por exemplo, um sistema Auracast contendo um único transmissor pode atingir cerca de 2.800 metros quadrados, de acordo com a Bluetooth SIG.

Há um limite de dispositivos conectados via Auracast?

Não há um limite definido de dispositivos que podem participar de uma conexão Auracast. Qualquer aparelho compatível com a tecnologia que estiver dentro da área de alcance da conexão pode receber a transmissão. Só haverá limitações se estes forem implementados pelo administrador da conexão.

Todo dispositivo Bluetooth é compatível com Auracast?

Não. Apenas os dispositivos que suportam o Bluetooth 5.2 ou superior e com Bluetooth LE Audio são compatíveis com Auracast. Outros requisitos incluem compatibilidade do sistema operacional com Auracast e, em dispositivos transmissores, suporte ao recurso Public Broadcast Profile (PBP).

A limitação de versão existe porque dispositivos baseados nas versões anteriores do Bluetooth ou que não suportam o Bluetooth LE Audio não são preparados para trabalhar com o codec LC3, que é usado em transmissões Auracast. Em vez disso, eles trabalham com outros codecs de áudio Bluetooth.

Quais são as aplicações da tecnologia Auracast?

A capacidade da tecnologia Auracast de fazer transmissões para múltiplos dispositivos possibilita aplicações como:

Transmissões em espaços públicos: a tecnologia Auracast pode enviar áudio a fones de ouvido de visitantes de museus, pontos turísticos, feiras de negócios, congressos e outros eventos;

Tradução em tempo real: conexões Auracast podem ser usadas para enviar áudio de tradução em tempo real de palestras, cursos ou aulas ministradas em um idioma estrangeiro;

Acessibilidade de áudio: uma transmissão Auracast pode ser usada para que o áudio de shows, apresentações de teatro e outros eventos cheguem ao aparelho auditivo de pessoas com perda auditiva;

Compartilhamento de áudio: é possível usar o Auracast para transmitir áudio de um dispositivo para outros que estiverem próximos, a exemplo de um profissional que compartilha conteúdo com um grupo de trabalho;

Transmissões em locais barulhentos: o padrão Auracast pode ser usado para transmitir áudio em lugares onde há muito barulho ou é preciso manter o silêncio, como shoppings, bares e bibliotecas;

Oferta de conteúdos variados: um estabelecimento pode usar o Auracast para transmitir diferentes tipos de conteúdo em áudio, de modo que o usuário possa escolher aquele que mais lhe interessa.

Quais são as vantagens da tecnologia Auracast?

Os principais benefícios da tecnologia Auracast são:

Baixo consumo de energia: a tecnologia Auracast não têm alta demanda de energia nos dispositivos receptores por ser baseada no padrão Bluetooth LE Audio, cujas especificações foram projetadas para oferecer eficiência energética;

Transmissão em massa: o Auracast é uma tecnologia broadcast, ou seja, pode transmitir um fluxo de áudio para vários dispositivos simultaneamente;

Multistream: a tecnologia Auracast permite múltiplos fluxos de transmissão ao mesmo tempo, o que pode ser útil para um conteúdo que é compartilhado em vários idiomas;

Facilidade de uso: o padrão Auracast foi desenvolvido para permitir que conexões sejam estabelecidas facilmente pelo usuário a partir de uma tela de seleção da transmissão, leitura de um QR Code ou aproximação (NFC);

Variedade de dispositivos receptores: o Auracast pode funcionar com fones de ouvido, aparelhos auditivos, alto-falantes, áudio automotivo, entre outros equipamentos, desde que haja compatibilidade com a tecnologia;

Suporte a metadados: uma transmissão Auracast pode ser acompanhada por metadados que descrevem, no receptor, o tipo de conteúdo oferecido, sua duração, entre outras informações;

Suporte a autenticação: uma transmissão Auracast pode exigir senha ou outro método de autenticação para permitir a conexão somente a dispositivos autorizados.

Fones de ouvido com Bluetooth (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as limitações da tecnologia Auracast?

A tecnologia Auracast tem algumas restrições que podem limitar o seu uso, como:

Requer uma versão recente do Bluetooth: o Auracast requer o Bluetooth LE Audio para funcionar, padrão que só está disponível no Bluetooth 5.2 ou superior;

Baixa compatibilidade: ainda há poucos dispositivos compatíveis com Auracast pelo fato de a tecnologia ter surgido em 2022 e, portanto, ser relativamente nova;

Curto alcance: o Auracast só consegue ter longo alcance se tiver um transmissor potente, do contrário, sua área de cobertura se limitará a poucos metros, como é típico do Bluetooth clássico;

Requer atenção para a segurança: transmissões via Auracast podem ser usadas para fins maliciosos, a exemplo de redes Wi-Fi públicas, o que exige atenção do usuário.

Qual a diferença entre Auracast e Bluetooth?

Auracast é uma tecnologia que usa as especificações do Bluetooth para realizar transmissões de áudio de um para vários dispositivos, funcionando de modo parecido com um hotspot Wi-Fi. Já uma conexão Bluetooth tradicional é focada em permitir que dois dispositivos troquem áudio e outros tipos de dados entre si.
O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia

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Fonte: Tecnoblog

O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais

O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais

SBC, AAC, LC3, aptX e LDAC são codecs de áudio Bluetooth usados na transmissão sem fio de conteúdo sonoro para fones de ouvido, alto-falantes e outros dispositivos de som. A função de cada um é aplicar um algoritmo que padroniza e otimiza o fluxo de áudio.

O que são codecs de áudio Bluetooth? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A padronização define taxa de bits, nível de compressão e outros parâmetros que determinam a qualidade de áudio, o gasto de energia e a quantidade de dados trafegados durante a transmissão.

Algumas empresas desenvolvem tecnologias próprias para esse fim, como a Sony, que criou o codec LDAC com foco em alta qualidade de áudio. Mas há companhias que preferem padrões como o aptX, desenvolvido pela Qualcomm em vários níveis de qualidade. Confira as diferenças entre esses e outros codecs a seguir.

ÍndiceComo funciona um codec de áudio Bluetooth?Quais são as propriedades dos codecs de áudio Bluetooth?1. Taxa de bits2. Taxa de amostragem3. Profundidade de bits4. LatênciaQuais são os principais codecs de áudio Bluetooth?SBCAACLC3aptXaptX Low LatencyaptX HDaptX AdaptiveaptX LosslessLDACLHDCLLACSamsung Scalable Codec (SSC)Qual é o melhor codec de áudio Bluetooth?SBC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?SBC ou LC3: qual é o melhor codec de áudio?LDAC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?aptX ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?aptX ou LDAC: qual é o melhor codec de áudio?Qual é a diferença entre aptX e A2DP?

Como funciona um codec de áudio Bluetooth?

Um codec de áudio Bluetooth determina como um conteúdo auditivo deve ser transmitido de um dispositivo de origem, como um celular ou uma TV, para fones de ouvido, alto-falantes, sistemas de som automotivos e outros equipamentos sonoros.

A função do codec Bluetooth é comprimir o áudio à medida que ele é transmitido para tornar esse procedimento mais rápido e estável. Para tanto, o codec codifica o áudio na origem, gerando a compressão, e o decodifica no destino, quando o conteúdo é então reproduzido.

Fluxo básico de funcionamento de um codec de áudio Bluetooth (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Sem um codec, o conteúdo de áudio é transmitido em estado bruto (sem compressão), o que pode fazer a transmissão exceder a largura de banda do A2DP (Advanced Audio Distribution Profile), a tecnologia de áudio padrão do Bluetooth. Esse problema causa interrupções na reprodução do conteúdo.

Quais são as propriedades dos codecs de áudio Bluetooth?

Os codecs de áudio Bluetooth podem diferir em fatores como taxa de bits, taxa de amostragem, profundidade de bits e latência, que influenciam a qualidade sonora ou da conexão Bluetooth em si. Entenda o que é e como funciona cada parâmetro a seguir.

1. Taxa de bits

A taxa de bits indica o número de kilobits ou megabits processados no decorrer de um período de tempo, normalmente, um segundo. Quanto maior a taxa de bits (bitrate), mais elevada tende a ser a qualidade do áudio. Isso porque a compressão de dados é proporcionalmente menor, resultando em menos perdas de detalhes.

Nos codecs de áudio, normalmente a taxa de bits é expressa em Kb/s (kilobits por segundo), como em 320 Kb/s ou 990 Kb/s.

2. Taxa de amostragem

A taxa de amostragem (sampling rate) define a quantidade de vezes que amostras do áudio são registradas em uma medida de tempo, geralmente, segundos. Cada amostra é equivalente a uma pequena parte de um som analógico. Logo, quanto mais amostras um áudio digital tiver, mas próximo ele fica do som original.

Usa-se a medida em quilohertz (kHz) para indicar o parâmetro. Um exemplo é a taxa de amostragem de 44,1 kHz, que equivale a 44.100 amostras.

3. Profundidade de bits

A profundidade de bits (bit depth) informa a resolução de cada amostra do áudio, isto é, a quantidade de bits de informação usada para formá-la. Quanto maior a profundidade de bits, mais dados de áudio a amostra terá.

As taxas de profundidade de bits mais comuns são de 16, 24 e 32 bits. Elas podem ser representadas com a seguinte notação: 16-bit, 24-bit e 32-bit.

4. Latência

Latência (latency) indica o tempo necessário para um sinal de áudio sair da origem e chegar ao dispositivo de destino via Bluetooth. O parâmetro é dado em milissegundos (ms). Quanto menor esse número, melhor, pois latências altas indicam um tempo de atraso que pode prejudicar a experiência do usuário.

Em linhas gerais, a latência é considerada ótima quando inferior a 50 milissegundos, e boa quanto varia entre 50 e 100 milissegundos. Mas latências entre 100 e 200 milissegundos podem ser suficientes para aplicações não profissionais.

Quais são os principais codecs de áudio Bluetooth?

SBC, ACC, LC3, LDAC e as versões aptX são os codecs de áudio mais usados em conexões Bluetooth. As características desses e outros padrões são resumidos na tabela a seguir e detalhados na sequência.

CodecTaxa de bits máximaAmostragem máximaProfundidade de bitsLatência máx. típicaSBC328 Kb/s48 kHz16200 msAAC320 Kb/s44,1 kHz16, 24200 msLC3392 Kb/s48 kHz16, 24, 3230 msaptX384 Kb/s48 kHz16180 msaptX LL384 Kb/s44,1 kHz16, 2450 msaptX HD576 Kb/s48 kHz16, 24180 msaptX Adaptive420 Kb/s96 kHz16, 2480 msAptX Lossless1,2 Mb/s96 kHz16, 2450 msLDAC990 Kb/s96 kHz16, 24200 msLDHC900 Kb/s96 kHz16, 24200 msLLAC600 Kb/s48 kHz16, 2430 msSSC512 Kb/s96 kHz16, 24IndefinidoComparativo de especificações entre codecs de áudio Bluetooth

SBC

O SBC (Low-Complexity Sub-band Codec) é um codec de áudio Bluetooth lançado em 2003 com taxa de bits máxima de 328 Kb/s e latência de até 200 milissegundos.

A principal vantagem do SBC é a ampla compatibilidade com fones de ouvido, alto-falantes e outros equipamentos de som são a principal vantagem do SBC. Mas, para garantir o fluxo de áudio em tantos dispositivos, o codec atinge níveis altos de compressão, o que pode levar a uma perda importante da qualidade de áudio.

AAC

O AAC (Advanced Audio Coding) é um codec de áudio Bluetooth lançado em 1997, e é mais conhecido por ser padrão nas linhas iPhone e iPad.

O AAC tem taxa de bits de até 320 Kb/s e pode gastar mais bateria ou apresentar latência de 200 milissegundos por não ser otimizado para codificação em tempo real e ser baseado em algoritmos complexos.

É possível encontrar celulares e tablets Android compatíveis com AAC, mas o desempenho do codec pode variar de acordo com a implementação feita pelo fabricante.

LC3

LC3 (Low Complexity Communication Codec) é um codec de áudio introduzido em 2019 como taxa de transmissão de até 320 Kb/s com o Bluetooth LE Audio, padrão que une baixo consumo de energia com otimização do fluxo de som. Isso faz o áudio ser reproduzido com boa qualidade até em dispositivos com baterias pequenas.

A Bluetooth SIG, entidade responsável pela tecnologia, dá como exemplo que o LC3 é capaz de converter um fluxo de áudio de 1,5 Mb/s em 192 Kb/s, enquanto que essa taxa fica em 345 Kb/s no codec SBC. A latência do LC3 geralmente não passa de 30 milissegundos.

Diferença entre os codecs LC3 e SBC (imagem: reprodução/Bluetooth SIG)

aptX

O aptX é um codec com taxa de bits de até 384 Kb/s introduzido pela Qualcomm em 2009 para transmissões de áudio com compressão condizente com a largura de banda restrita do A2DP (a tecnologia padrão de áudio do Bluetooth), mas mantendo um bom nível de qualidade de som por meio de algoritmos avançados.

Porém, o aptX tem a desvantagem de gerar latência próxima a 180 milissegundos, uma taxa relativamente alta. Esse problema é atenuado nas outras versões do codec.

aptX Low Latency

O aptX Low Latency, também chamado de aptX LL, é um codec de áudio lançado em 2012 com taxa de transferência de até 384 Kb/s, mas latência inferior a 50 milissegundos em transmissões baseadas em A2DP, o perfil de transmissão de áudio do Bluetooth. Isso torna o codec ideal para transmissões sincronizadas de áudio e vídeo.

A baixa latência do aptX LL é alcançada com a otimização do fluxo de pacotes e com o uso de uma antena dedicada a transmissões de áudio. Este último requisito dificulta a adoção do codec pela indústria.

aptX HD

O aptX HD, ou aptX High Definition, é um codec de áudio que surgiu em 2016 com uma taxa de bits de até 576 Kb/s para suportar transmissões de alta definição. Essa característica faz o aptX HD ser empregado em dispositivos de áudio mais sofisticados e concorrer com codecs como LDAC e LHDC.

Apesar de suportar alta definição, o aptX HD faz compressão de áudio com perdas, mas com intensidade menor em relação ao aptX original. A qualidade do áudio depende da forma como o codec é implementado, portanto.

A latência também depende da implementação, podendo tanto ser baixa quanto se aproximar de 180 milissegundos. Existe compatibilidade com as versões anteriores do aptX.

aptX Adaptive

O aptX Adaptive foi anunciado em 2018 como um codec capaz de adaptar dinamicamente a taxa de bits para otimizar a transmissão, mas sem passar de 420 Kb/s. O codec não chega a ter qualidade de áudio superior em relação ao aptX HD, mas faz transmissões eficientes mesmo quando há menos largura de banda.

Normalmente, o aptX Adaptive opera com latências que não passam de 80 milissegundos. O codec é compatível com dispositivos baseados nas versões anteriores da tecnologia.

aptX Lossless

O aptX Lossless é uma variação do aptX Adaptive que realiza transmissões de áudio sem perdas via Bluetooth, não sendo exatamente um codec novo. O padrão foi apresentado em 2021 para funcionar em equipamentos sonoros que priorizam a qualidade de áudio, com taxa de bits que pode chegar a 1,2 Mb/s.

A latência máxima do aptX Lossless é estimada em 50 milissegundos.

LDAC

LDAC é um codec anunciado pela Sony em 2015 que transmite áudio com taxas de bits de 330, 660 ou 990 Kb/s. Essa taxa costuma ser definida automaticamente com base nas especificações dos dispositivos, mas, em muitos casos, pode ser ajustada pelo usuário. A taxa de 990 Kb/s gera som de alta qualidade (Hi-Res).

O LDAC é reconhecido pelo AOSP (Android Open Source Project) desde o Android 8.0, logo, é compatível com numerosos dispositivos móveis nessa plataforma. Normalmente, o codec está presente em dispositivos de áudio focados em alta qualidade de som. A sua latência costuma variar entre 50 e 200 milissegundos.

LHDC

LHDC (Low Latency High-Definition Audio Codec) é um codec de áudio de alta qualidade, capaz de trabalhar com taxas de bits de 400, 560 e 900 Kb/s. O padrão foi introduzido pela Savitech em 2018. O LHDC pode alcançar latência de 200 milissegundos, apesar de o nome sugerir o contrário.

Ainda em 2018, a organização Hi-Res Wireless Audio (HWA) foi formada por companhias como Edifier, Huawei e Sennheiser para promover o codec. Apesar disso, o LHDC não é um codec tão bem aceito quanto padrões como LDAC ou aptX.

LLAC

LLAC (Low Latency Audio Codec) é um codec baseado no LHDC, mas que trabalha com latência de até 30 milissegundos, tipicamente. Por causa disso, o LLAC também é chamado de LHDC LL. O padrão foi introduzido em 2018.

O LLAC é focado em otimizar a transmissão, razão pela qual tem latência menor em relação ao LHDC. Seus parâmetros também são inferiores, a exemplo da taxa de bits, que não passa de 600 Kb/s.

Samsung Scalable Codec (SSC)

SSC (Codec Samsung Scalable Codec) é um codec introduzido pela Samsung em 2019, junto com os fones Galaxy Buds. Sua principal característica é a taxa de bits dinâmica, com valores que variam de 88 a 512 Kb/s de acordo com as condições da transmissão.

O SSC é apontado com um codec mais eficiente que o SBC e o AAC, sendo menos suscetível a interferências do que esses padrões. Porém, o SSC só funciona com smartphones e fones de ouvido da própria Samsung.

Samsung Galaxy Buds Pro suporta SSC, AAC e SBC (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Qual é o melhor codec de áudio Bluetooth?

Os codecs Bluetooth focados em alta qualidade de som, como LDAC e aptX HD, são considerados os melhores por serem generosos em parâmetros como taxa de bits e amostragem. Mas o entendimento sobre o melhor codec também depende da finalidade de uso, da compatibilidade e de fatores como a latência.

Comparar um codec com outro é uma forma mais precisa de entender qual a melhor opção para determinadas situações, portanto. A seguir, alguns comparativos entre os principais codecs de áudio para Bluetooth.

SBC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?

O AAC leva vantagem sobre o SBC por oferecer alta qualidade de áudio mantendo as taxas de bits e amostragem em patamares similares. Além disso, o AAC normalmente apresenta mais eficiência de compressão de dados, o que torna a transmissão mais estável.

Porém, o SBC tem compatibilidade com uma gama maior de dispositivos em relação ao AAC por ser o codec de áudio padrão do Bluetooth. O SBC também tende a ter consumo de energia menor na comparação com o AAC.

SBC ou LC3: qual é o melhor codec de áudio?

O codec LC3 é mais vantajoso que o SBC por transmitir áudio com maior eficiência de compressão, baixo nível de latência e menor consumo de energia. Isso porque o LC3 foi desenvolvido para permitir alta qualidade de áudio nas transmissões em dispositivos com baterias de baixa capacidade.

Contudo, o codec LC3 só funciona em dispositivos baseados no Bluetooth LE Audio, o que torna a sua compatibilidade mais limitada em relação ao SBC, o codec padrão do Bluetooth clássico.

LDAC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?

O LDAC é melhor que o AAC para quem busca alta qualidade de áudio por causa da sua capacidade de trabalhar com taxa de bits de até 990 Kb/s. Entretanto, o AAC tem mais eficiência de compressão e consumo de energia menor em relação ao LDAC, o que o torna mais adequado a fones de ouvido compactos.

As especificações do LDAC fazem o codec ser encontrado com mais frequência em equipamentos de áudio sofisticados e, portanto, mais caros. A compatibilidade do AAC com dispositivos sonoros é maior, em parte pelo fato de o codec ser amplamente usado pela Apple em seus dispositivos e serviços.

aptX ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?

Os codecs aptX levam vantagem em relação ao AAC no quesito compatibilidade por serem amplamente usados em dispositivos Android, enquanto o AAC é comum em iPhones. Ambos os padrões oferecem alta qualidade de áudio, mas o aptX HD consegue ir além por trabalhar com taxa de bits de até 576 Kb/s.

O AAC tende a ter mais eficiência de compressão em relação aos codecs aptX, mas demanda um consumo de energia maior.

Fones Beats Solo Pro têm suporte a AAC (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

aptX ou LDAC: qual é o melhor codec de áudio?

O LDAC é mais vantajoso que os codecs aptX para quem prioriza alta qualidade de áudio, dada a capacidade do codec de alcançar uma taxa de bits de 990 Kb/s. Mas os codecs aptX têm uma eficiência de compressão que tende a tornar o consumo de energia menor.

Os codecs aptX também têm compatibilidade com uma gama maior de dispositivos em relação ao LDAC, além de apresentar latência inferior a 100 milissegundos nas versões LL, Adaptive e Lossless, o que os tornam mais apropriados a transmissões em tempo real.

Qual é a diferença entre aptX e A2DP?

O aptX é um codec de áudio para transmissões sem fio, enquanto o A2DP (Perfil Avançado de Distribuição de Áudio) é um tipo de perfil Bluetooth que estabelece parâmetros técnicos para que fluxos de som sejam transmitidos por meio da tecnologia.

O A2DP faz parte das especificações básicas do Bluetooth, logo, consiste na forma mais simples de se fazer transmissão de áudio por meio da tecnologia. O aptX otimiza o fluxo de áudio, mas tem menos presença no mercado por ser uma família de codecs mais específica e exigir licenciamento para ser implementado.
O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais

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Fonte: Tecnoblog

Bluetooth 5.0 ao 5.4: conheça os benefícios e diferenças de cada versão

Bluetooth 5.0 ao 5.4: conheça os benefícios e diferenças de cada versão

O Bluetooth 5.0 é uma evolução nos padrões de conexão sem fio de curto alcance, e traz recursos voltados para a Internet das Coisas (IoT). As variações Bluetooth 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4 têm melhorias em taxa de transferência, consumo de energia, codecs de áudio, serviços de localização, segurança e estabilidade de conexão.

Bluetooth 5 e variações (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Os avanços da tecnologia Bluetooth contribuem para a economia de bateria em aparelhos portáteis, melhoram a experiência com dispositivos de áudio sem fio, permitem monitoramento de objetos por meio de beacons, entre outros benefícios.

Conheça as especificações do Bluetooth 5.0 e suas variações, e entenda as diferenças entre elas, a seguir.

ÍndiceO que é o Bluetooth 5.0?O que é o Bluetooth 5.1?O que é o Bluetooth 5.2?O que é o Bluetooth 5.3?O que é o Bluetooth 5.4?Quais são as diferenças entre Bluetooth 5.0, 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4?1. Consumo de energia2. Qualidade de áudio3. Serviços de localização4. Estabilidade da conexão5. Segurança e criptografia

O que é o Bluetooth 5.0?

O Bluetooth 5.0 é um padrão de conexão sem fio de curto alcance anunciado em dezembro de 2016 que se destaca por aumentar a taxa de transferência de dados dos dispositivos conectados.

São características do Bluetooth 5.0:

Maior taxa de transferência: a velocidade de transferência de dados máxima do Bluetooth 5.0 é 50 Mb/s, contra 24 Mbs/s da versão anterior, pois o Bluetooth 5.0 pode dobrar a largura de banda de cada canal de transmissão;

Alcance aumentado: o alcance típico de uma conexão Bluetooth 5.0 chega a 40 metros, contra até 10 metros nas versões anteriores. O alcance pode superar 200 metros em conexões com velocidade baixa ou em ambientes abertos;

Menos interferência: o Bluetooth 5.0 traz recursos para diminuir o risco de interferência por dispositivos que operam na frequência de 2,4 GHz (a mesma do Bluetooth), como roteadores Wi-Fi;

Retrocompatibilidade: o Bluetooth 5.0 e suas variações foram desenvolvidas para funcionar com dispositivos baseados nas versões anteriores da tecnologia, embora possa haver exceções.

Trackball Logitech Ergo M575 com Bluetooth 5.0 de baixo consumo (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O que é o Bluetooth 5.1?

O Bluetooth 5.1 é um tipo de comunicação wireless anunciado em janeiro de 2019 para aprimorar a capacidade da tecnologia de localizar dispositivos dentro da sua área de alcance. Isso leva aos seguintes avanços:

Localização de direção: o Bluetooth 5.1 permite localizar dispositivos próximos e determinar a sua direção. Com isso, a conexão pode ser estabelecida com mais rapidez e estabilidade;

Serviços de localização: o Bluetooth 5.1 usa recursos de direção e beacons (dispositivos de localização de baixo consumo) para identificação, rastreamento e monitoramento de objetos;

Otimização para IoT: o Bluetooth 5.1 tem maior eficiência energética e recursos de localização, o que é importante para dispositivos de Internet das Coisas, como equipamentos médicos e aparelhos de casa inteligente.

O que é o Bluetooth 5.2?

Bluetooth 5.2 é uma especificação para comunicação sem fio de curto alcance anunciada em dezembro de 2019 para melhorar a experiência do usuário com dispositivos de áudio sem fio, bem como otimizar o consumo de energia pela conexão.

As principais novidades do Bluetooth 5.2 são:

Bluetooth LE Audio: o Bluetooth 5.2 introduz o Bluetooth Low Energy Audio, padrão que reúne o baixo consumo de energia do BLE (Bluetooth Low Energy) com codecs Bluetooth otimizados para fones de ouvido e outros dispositivos de som;

Múltiplos dispositivos: o Bluetooth 5.2 permite conexões de um para vários dispositivos em transmissões de áudio via canais isócronos (fluxos de transmissão para comunicação simultânea).

Fones Edifier Hecate GM5 com Bluetooth 5.2 (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O que é o Bluetooth 5.3?

O Bluetooth 5.3 é uma tecnologia de comunicação sem fio entre dispositivos próximos anunciada em julho de 2021 com foco em Internet das Coisas. Seus principais benefícios são:

Segurança reforçada: o Bluetooth 5.3 permite que um dispositivo determine o tamanho mínimo da chave criptográfica para que uma conexão seja estabelecida de forma segura;

Estabilidade: o Bluetooth 5.3 divide a faixa de frequência da conexão em um grande número de canais para que seja possível utilizar somente aqueles que não estão congestionados, garantindo transmissões mais estáveis.

O que é o Bluetooth 5.4?

Bluetooth 5.4 é um padrão de comunicação sem fio revelado em fevereiro de 2023 que melhora a conectividade de dispositivos com baixo consumo energético.

Para tanto, a tecnologia traz recursos como a Publicidade Periódica com Resposta (PAwR), que organiza em pacotes enviados periodicamente os dados que indicam que um dispositivo está apto para conexão.

Quais são as diferenças entre Bluetooth 5.0, 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4?

As diferentes atualizações do Bluetooth 5 trouxeram melhorias em consumo de energia, qualidade de áudio, recursos de localização e economia de energia. Os principais atributos das versões 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4 são apresentados na tabela a seguir.

Versão BluetoothLançamentoPrincipais recursosBluetooth 5.012/2016Largura de banda dobrada, alcance típico de até 40 metrosBluetooth 5.101/2019AoA e AoD para localização aprimoradaBluetooth 5.212/2019Bluetooth LE Audio, LEPC para ajuste de potência, EATT para múltiplas conexõesBluetooth 5.307/2021Classificação de canais, tamanho mínimo da chave criptográficaBluetooth 5.402/2023PAwR para confiabilidade em transmissões de um para muitosComparativo entre principais recursos do Bluetooth 5.0, 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4

1. Consumo de energia

As especificações Bluetooth 5.2, 5.3 e 5.4 são as que mais otimizam o consumo de energia, pois contam com recursos como Bluetooth LE Audio e LEPC (LE Power Control), desenvolvidos para aumentar a autonomia das baterias dos dispositivos.

O Bluetooth Le Audio está disponível desde o Bluetooth 5.2, e reúne as características de eficiência energética do Bluetooth Low Energy com o codec LC3 (Low Complexity Communication Codec), otimizando transmissões de áudio para dispositivos com bateria de baixa capacidade, como fones sem fio, caixas de som portáteis e aparelhos auditivos.

O LEPC (LE Power Control), também introduzido no Bluetooth 5.2, possibilita que dois dispositivos interconectados ajustem a potência de transmissão para prevenir o desperdício de energia.

Além de absorver esses recursos, o Bluetooth 5.3 aumenta a eficiência energética ao trazer um sistema de subclassificação de conexão. O mecanismo permite aos dispositivos alternar rapidamente entre estados de alto e baixo desempenho. Assim, a conexão não fica em modo de alta potência nos momentos de ociosidade.

O Bluetooth 5.4 incorpora todos esses avanços. Já o Bluetooth 5.1 e o Bluetooth 5.0 tendem a consumir mais energia por terem maior foco em desempenho. Apesar disso, as versões 5.0 e 5.1 são mais eficientes do que as anteriores por otimizar o consumo de energia em dispositivos com baterias de baixa capacidade.

2. Qualidade de áudio

Bluetooth 5.2, 5.3 e 5.4 são versões que otimizam a qualidade de áudio por meio da especificação Bluetooth LE Audio. Baseada no codec LC3, ela usa uma taxa de bits variável e um sistema de codificação bastante eficiente para transmitir áudio com menos dados, mas com pouco ou nenhum prejuízo para a reprodução do som.

Para tanto, o LC3 suporta valores de profundidade de bits como 16-bit, 24-bit e 32-bit, bem como uma taxa de amostragem entre 8 e 48 kHz. Os valores exatos são definidos de acordo com as condições da conexão ou com base nas características dos dispositivos que se comunicam.

O Bluetooth 5.2 introduziu o LE Audio, com as versões 5.3 e 5.4 incorporando suporte ao padrão quando lançadas. O Bluetooth 5.0 e o Bluetooth 5.1 também transmitem áudio, mas por meio de protocolos menos eficientes, como SBC e AAC.

3. Serviços de localização

As versões Bluetooth 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4 aprimoram os recursos de localização com a adição de dois mecanismos:

AoA (Angle of Arrival): faz o dispositivo emitir um sinal por meio de uma antena para ser localizado. O outro dispositivo, que faz a busca, é composto por várias antenas. A diferença do sinal entre elas é então analisada para que a localização do primeiro dispositivo seja determinada;

AoD (Angle of Departure): o dispositivo que faz a busca tem uma única antena, mas o dispositivo a ser localizado emite sinais usando várias antenas. As variações entre esses sinais são analisadas para a localização ser definida.

Introduzidas no Bluetooth 5.1 e incorporada pelas versões posteriores, o AoA e o AoD permitem que a transmissão seja direcionada com maior precisão ao dispositivos participantes. No Bluetooth 5.0 e anteriores, a sinalização é mais difusa, podendo tornar a localização mais demorada ou suscetível a interferências.

Busca de dispositivos para conexão via Bluetooth (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

4. Estabilidade da conexão

Os Bluetooth 5.2, 5.3 e 5.4 deixam a conexão mais estável por meio do EATT (Enhanced Attribute Protocol), protocolo que permite que vários fluxos de dados sejam transmitidos ao mesmo tempo. Ele também otimiza a troca de pacotes entre os dispositivos de forma a reduzir a latência.

Já as versões Bluetooth 5.3 e 5.4 adicionam um sistema de classificação de canais que divide a conexão em vários segmentos. Isso faz os dispositivos priorizarem os canais menos congestionados para evitar interferência ou latência alta.

O Bluetooth 5.4 traz ainda o PAwR, recurso que permite comunicação bidirecional quando um equipamento faz transmissão para muitos dispositivos (teoricamente, até 32.640 aparelhos) usando BLE, o que melhora a qualidade do sinal no rastreamento de objetos, por exemplo.

As versões Bluetooth 5.0 e 5.1 não têm EATT e PAwR, mas suportam múltiplos canais. Contudo, somente o dispositivo principal (como um celular) consegue fazer a classificação deles.

5. Segurança e criptografia

O Bluetooth 5.3 e o Bluetooth 5.4 permitem a um dispositivo determinar o tamanho mínimo da chave criptográfica necessária para a conexão ser estabelecida. Isso torna a comunicação mais eficiente, pois o tamanho da chave de criptografia é informado logo no início do procedimento.

Nos Bluetooth 5.0, 5.1 e 5.2, o tamanho da chave é negociado durante o estabelecimento da conexão, o que pode tornar o procedimento mais demorado ou menos eficiente.
Bluetooth 5.0 ao 5.4: conheça os benefícios e diferenças de cada versão

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Fonte: Tecnoblog

Samsung Galaxy A de 2023 sai por menos de R$ 700 em oferta histórica

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Se você precisa de um smartphone de entrada com preço atraente, vale conferir o Galaxy A04s, que sai por apenas R$ 649 nessa promoção. Ele entrega o esperado de um celular para uso o básico, como suporte às tecnologias de NFC e Bluetooth, e uma bateria grande de 5.000 mAh. Além disso, as condições de compra também são atrativas. Confira mais detalhes sobre a oferta e a ficha técnica a seguir.

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Galaxy A04s é um smartphone básico (e barato)

Apesar de não se comparar aos modelos (bem mais caros) da linha S, o Galaxy A04s é um celular legal pelo preço. E deve atender bem quem não precisa de um smartphone tão avançado ou quer um aparelho reserva para, por exemplo, ser o “celular do Pix”. Falando em Pix, ele não conta com suporte ao 5G, mas se conecta ao Wi-Fi e 4G. Além de fazer pagamentos via NFC e ler QR codes tranquilamente com a câmera tripla de 50 MP.

Assim como cumprir com outras funções simples, navegar por aplicativos com a tela com taxa de atualização de 90 Hz — excelente para a categoria. E reproduzir músicas sem ou com os fones de ouvido, que podem ser conectados via Bluetooth ou pela entrada de 3,5 mm — que tem deixado de aparecer nos últimos lançamentos de smartphone.

Isso, com uma bateria com 5.000 mAh de capacidade, suficientes para 21h de acesso à internet segundo a Samsung. O Galaxy A04s ainda traz 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento expansíveis até 1 TB via SSD, leitor de impressões digitais, e sistema operacional Android 13 de fábrica.
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Samsung Galaxy A de 2023 sai por menos de R$ 700 em oferta histórica
Fonte: Tecnoblog

O que é Bluetooth Low Energy (BLE) e quais as vantagens desse tipo de conexão?

O que é Bluetooth Low Energy (BLE) e quais as vantagens desse tipo de conexão?

O Bluetooth Low Energy (BLE) é um padrão de conexão sem fio que consome pouca energia elétrica. Essa característica aumenta a duração da bateria de wearables (como relógios inteligentes), dispositivos médicos e até serviços de localização.

O que é Bluetooth Low Energy? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Bluetooth SIG lançou o Bluetooth Low Energy em 2010, junto ao Bluetooth 4.0, visando otimizar ainda mais o consumo de energia em relação ao Bluetooth clássico.

A tecnologia Bluetooth demanda pouca energia desde suas primeiras versões, mas o BLE permite que dispositivos com baterias muito pequenas, como fones de ouvido sem fio, tenham maior autonomia. A seguir, conheça o funcionamento, vantagens e limitações do BLE.

ÍndiceComo funciona o Bluetooth Low Energy?Quais são as principais topologias do Bluetooth Low Energy?Qual é o alcance máximo do Bluetooth Low Energy?Qual é a faixa de frequência utilizada pelo Bluetooth Low Energy?Quais são as aplicações do Bluetooth Low EnergyO que são BLE beacons?Quais são as vantagens do Bluetooth Low Energy?Quais são as limitações do Bluetooth Low Energy?Qual é a diferença entre Bluetooth Low Energy e Bluetooth clássico?Qual é a diferença entre Bluetooth LE e Bluetooth LE Audio?

Como funciona o Bluetooth Low Energy?

O Bluetooth Low Energy, também chamado de Bluetooth LE ou Bluetooth Smart, é uma tecnologia que permite que dispositivos como fones de ouvido e smartwatches se conectem a celulares, tablets, computadores e outros equipamentos por meio de sinais de rádio.

A principal vantagem do BLE é consumir por volta de 10% da energia demandada por dispositivos baseados no Bluetooth clássico, embora essa porcentagem possa variar para mais ou menos sob determinadas circunstâncias.

O Bluetooth Low Energy opera na faixa de frequência de 2,4 GHz a 2,483 GHz e usa um método de transmissão FHSS (com troca da frequência de trabalho em curtos intervalos de tempo), assim como o Bluetooth clássico.

Porém, o BLE trabalha com apenas 40 canais em espaços de 2 MHz entre eles na referida faixa de frequência, enquanto o Bluetooth clássico o faz com 79 canais e espaço de 1 MHz.

De modo geral, o que torna o Bluetooth Low Energy econômico no consumo de energia é um conjunto de recursos, como um sistema de modulação um pouco mais simples, um modo que mantém a tecnologia em suspensão até uma conexão ser iniciada, e uso de pacotes de dados menores em relação ao Bluetooth clássico.

Quais são as principais topologias do Bluetooth Low Energy?

Para atender a diversos tipos de aplicações, o Bluetooth Low Energy foi desenvolvido para suportar três tipos principais de topologias, isto é, de estruturas de comunicação entre os dispositivos:

Ponto a ponto: é a comunicação entre dois dispositivos, como um celular que transmite áudio para fones de ouvido;

Broadcast: método no qual um aparelho se comunica com vários dispositivos ao mesmo tempo, como um sistema que rastreia lotes de produtos em um estoque por meio de BLE beacons (dispositivos de localização);

Mesh: é uma topologia em que o Bluetooth Low Energy cria uma rede com muitos dispositivos, com todos podendo se comunicar com os outros. Essa é uma abordagem útil para sistemas de monitoramento, por exemplo.

Topologias do BLE: ponto a ponto, broadcast e mesh (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual é o alcance máximo do Bluetooth Low Energy?

O Bluetooth Low Energy tem alcance típico de até 100 metros, embora distâncias maiores sejam possíveis. Contudo, a maioria das conexões suporta até 10 metros. Paredes, máquinas, objetos de grande porte e a própria capacidade de emissão de sinal do dispositivo estão entre os fatores que podem reduzir o alcance.

Qual é a faixa de frequência utilizada pelo Bluetooth Low Energy?

O BLE atua entre 2,4 GHz a 2,483 GHz. Essa é a faixa de frequências ISM, reservada a aplicações industriais, científicas e médicas. Por isso, ela é amplamente usada em aparelhos e sistemas de comunicação sem fio, como o Wi-Fi de 2,4 GHz.

Quando há vários dispositivos atuando na mesma faixa de frequência, o risco de interferência ou congestionamento no Bluetooth é maior, apesar de existirem mecanismos que previnem o problema.

Fones sem fio LG Tone Free FN7 com BLE (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as aplicações do Bluetooth Low Energy

A capacidade de funcionar com baixo consumo de energia faz o Bluetooth Low Energy encontrar espaço em aplicações como:

Dispositivos vestíveis: o BLE ajuda a aumentar a autonomia da bateria de dispositivos de monitoramento fitness, como smartwatches e smartbands;

IoT: o Bluetooth Low Energy é usado em dispositivos de internet das coisas, como sensores que monitoram a qualidade do solo na agricultura ou detectam a presença de invasores em uma área protegida;

Automação residencial: o BLE é usado para controlar lâmpadas, alarmes, sensores de fumaça, termostatos e outros dispositivos para casa inteligente;

Medicina: o Bluetooth Low Energy pode transmitir dados de monitores de glicose, pressão sanguínea, batimentos cardíacos, temperatura e afins a prontuários eletrônicos;

Varejo: etiquetas eletrônicas (tags) com BLE podem ser usadas em lojas para o monitoramento mais preciso dos produtos que precisam de reposição rápida ou elaboração de estratégias de marketing;

Serviços de localização: é possível o uso de BLE beacons no rastreamento de produtos em estoque, gerenciamento de frotas em garagens ou envio de cardápios eletrônicos ao celular do cliente em um restaurante, por exemplo.

Uma smartband Fitbit Charge 2 com BLE (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O que são BLE beacons?

BLE beacons são dispositivos que usam o Bluetooth Low Energy para permitir que objetos ligados a eles sejam identificados, rastreados ou monitorados. Esses equipamentos podem ser usados em museus para enviar descrições das peças expostas ao celular do visitante que se aproxima delas, entre outras utilidades.

Os beacons lembram o funcionamento da tecnologia NFC. A principal diferença é que o NFC exige que os dispositivos tenham proximidade entre si de poucos centímetros. No Bluetooth Low Energy, a distância entre os dispositivos pode alcançar alguns metros.

Quais são as vantagens do Bluetooth Low Energy?

Entre as características que fazem o Bluetooth Low Energy ser uma tecnologia bem aceita no mercado estão:

Baixo consumo de energia: o principal atributo do BLE é demandar pouca energia, o que torna a tecnologia útil em dispositivos com baterias pequenas;

Escalabilidade: o Bluetooth Low Energy suporta várias topologias, o que permite o seu uso até em estruturas formadas por vários dispositivos;

Implementação descomplicada: o BLE é uma tecnologia de comunicação wireless que combina ondas de rádio com protocolos simples, o que facilita a sua implementação em aplicações dos mais diversos tipos;

Ampla compatibilidade: a implementação relativamente fácil faz o Bluetooth Low Energy funcionar em uma grande variedade de dispositivos;

Suporte multiplataforma: o Bluetooth Low Energy é suportado pelo Windows, macOS, distribuições Linux, Android, iOS e outros sistemas operacionais;

Segurança: o BLE suporta criptografia AES de 128 bits, autenticação criptografada e outros recursos que diminuem o risco de a tecnologia ser usada para invasões, roubos de dados e outras ações maliciosas.

Fones LG Tone Free FN7 com BLE conectado a um iPhone (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as limitações do Bluetooth Low Energy?

O Bluetooth Low Energy também tem algumas características que dificultam ou inviabilizam o seu uso em determinadas aplicações, como:

Velocidade baixa: a taxa de transferência de dados do BLE não passa de 2 Mb/s na maioria das aplicações, ficando frequentemente abaixo de 1 Mb/s. Isso torna a tecnologia inadequada para tarefas como streaming de vídeo;

Alcance limitado: o BLE só chega a 10 metros de alcance na maioria das aplicações. Distâncias de até 100 m só são possíveis sob condições específicas, como uso de transmissores mais sofisticados e ausência de interferências;

Risco de interferência de sinal: o BLE está sujeito a interferência de sinal, embora esse problema não seja comum.

Qual é a diferença entre Bluetooth Low Energy e Bluetooth clássico?

O Bluetooth Low Energy é uma tecnologia de conexão sem fio criada para consumir menos energia e, assim, otimizar a troca de dados em dispositivos com baterias pequenas. Já a expressão Bluetooth clássico é usada para referenciar as versões convencionais da tecnologia Bluetooth, que não são focadas em baixo consumo energético.

Qual é a diferença entre Bluetooth LE e Bluetooth LE Audio?

O Bluetooth Low Energy é uma tecnologia de troca de dados que prioriza o baixo consumo de energia nos dispositivos conectados. Já o Bluetooth LE Audio é uma especificação que combina baixo consumo energético com otimização de streaming áudio, o que torna essa tecnologia adequada para fones de ouvido sem fio ou smart speakers.
O que é Bluetooth Low Energy (BLE) e quais as vantagens desse tipo de conexão?

O que é Bluetooth Low Energy (BLE) e quais as vantagens desse tipo de conexão?
Fonte: Tecnoblog