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Bluesky vai permitir que usuários escolham se IAs podem acessar suas publicações

Bluesky vai permitir que usuários escolham se IAs podem acessar suas publicações

CEO do Bluesky revelou que plataforma quer ferramenta que dê aos usuários a escolhe de fornecer conteúdo para IAs (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Bluesky permitirá que usuários controlem o acesso de IAs às suas publicações.
A solução utiliza scripts para bloquear crawlers de IA, que geralmente são respeitados por buscadores.
A proposta da rede social está disponível no GitHub.

O Bluesky promete em breve liberar a opção para que os usuários escolham se IAs podem utilizar suas publicações para treinamento. A declaração foi feita por Jay Graber, CEO do microblogging, durante uma palestra no SXSW. O Bluesky não desenvolve nenhuma IA generativa — o problema são as empresas que usam publicações da rede social para treinar seus LLMs.

Como deve funcionar o sistema “anti IA” do Bluesky?

Uma das ideias é que a opção de impedir que IAs usem o conteúdo publicado pelos usuários seja similar ao bloqueio usado em sites de notícias. Segundo a CEO do Bluesky, os scripts que impedem os crawlers das IAs costumam ser respeitado pela maioria dos buscadores — ainda que a Perplexity seja ótima em violar esses bloqueios.

X, ao contrário do Bluesky, possui IA que usa conteúdos dos usuários no seu treinamento — e não há opção de negar isso (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Assim, Graber explica que essa pode ser a base para a solução que o Bluesky quer implementar. Sendo uma rede social de código aberta e descentralizada, é possível acessar a proposta da plataforma no Github.

No ano passado, foi revelado que um milhão de publicações do Bluesky estavam em um banco de dados no Hugging Face, uma espécie de plataforma Git para desenvolvimento de machine learning. Com essa proposta do Bluesky, usuários que são contra o uso de suas publicações para treinamentos de IAs poderão evitar que isso se repita.

Bluesky trouxe mais novidades para a plataforma nesta semana

Lista de novidades da nova atualização do Bluesky (imagem: divulgação)

No início dessa semana, a rede social também publicou o update 1.99. A novidade agora permite que usuários publiquem vídeos de até três minutos, aba separada para DMs de usuários desconhecidos, um novo atalho para silenciar contas e três novas traduções — lembrando que há meses a rede social já conta com tradução em português.

O Bluesky liberou o upload de vídeos em setembro do ano passado. Como não possui grandes investimentos, a chegada de novos recursos é feita de forma gradual. Por exemplo, a plataforma não permite o upload de GIFs a partir do dispositivo do usuário, mas há integração com o Tenor para publicar GIFs desta plataforma.

Com informações de TechCrunch e Android Headlines
Bluesky vai permitir que usuários escolham se IAs podem acessar suas publicações

Bluesky vai permitir que usuários escolham se IAs podem acessar suas publicações
Fonte: Tecnoblog

Bluesky prepara mudanças para evitar fakes e verificar contas

Bluesky prepara mudanças para evitar fakes e verificar contas

Bluesky está buscando novos meios de autenticar contas de usuários, empresas e celebridades (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Bluesky está se preparando para lidar com contas falsas e pessoas que se passam por outras. A rede social rival do Threads e do X divulgou mudanças na plataforma para verificar as contas dos usuários. Segundo o Bluesky, eles tomaram medidas mais duras contra fakes e estão trabalhando com empresas para criar outro sistema de verificação.

Atualmente, os usuários podem confirmar a autenticidade de suas contas linkando uma página da qual eles têm propriedade — e isso exige que você tenha um domínio registrado no ICANN. Esse único meio de verificação também permite alterar a URL da sua conta, já que o domínio pode ser usado no lugar do padrão bsky.social.

Como o Bluesky vai combater contas falsas na plataforma?

Bluesky divulgou na conta da equipe de segurança melhorias para a verificação e autenticidade de contas(Imagem: Reprodução/Bluesky)

Uma das medidas que foi tomada pela rede social foi a de quadruplicar a sua equipe de moderadores. O Bluesky explica que isso trará agilidade para resolver denúncias. Contudo, a empresa reconhece que há uma enorme fila de denúncias a serem revisadas e isso está ligado ao rápido crescimento da plataforma nas últimas semanas.

Sobre a verificação de contas de celebridades e empresas, o Bluesky apenas informa que está trabalhando sobre isso nos bastidores. Porém, a plataforma destaca que contas falsas, que se passam por pessoas reais, serão excluídas.

As populares contas satíricas, paródias e de fãs precisam destacar no nome e na biografia que são um desses tipos. Do contrário, serão eliminadas. O Bluesky também informa que a prática de troca de identidade também acarreta a exclusão de contas.

A troca de identidade é uma prática de criar uma conta fake para angariar milhares de seguidores e depois transformar a conta na sua conta real — ou com outro propósito.

Bluesky tem crescimento acelerado nas últimas semanas

O Bluesky está ganhando mais usuários nas últimas semanas. Esse crescimento é creditado às mudanças realizadas no X (que agora permite contas bloqueadas visualizarem as publicações de quem os bloqueou), resultado das eleições americanas e o apoio de Musk a Donald Trump, futuro presidente americano.

Com grandes usuários vem grande responsabilidade, e a plataforma está investindo em melhorias de usabilidade. O Bluesky também teve um grade crescimento no Brasil após o bloqueio do X. A rede social ainda estuda criar um serviço de assinatura para fornecer recursos extras às contas.

Com informações: TechRadar
Bluesky prepara mudanças para evitar fakes e verificar contas

Bluesky prepara mudanças para evitar fakes e verificar contas
Fonte: Tecnoblog

União Europeia acusa Bluesky de esconder número de usuários

União Europeia acusa Bluesky de esconder número de usuários

Bluesky teve crescimento expressivo nas últimas semanas (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

A União Europeia considera que a rede social Bluesky não está cumprindo as normas do grupo de países. As infrações seriam não informar quantos usuários a rede tem no bloco de países e não dizer onde a empresa está estabelecida legalmente.

A declaração sobre estes problemas veio de Thomas Regnier, porta-voz da Comissão Europeia, durante uma coletiva de imprensa nesta segunda (25). Ele explica que todas as plataformas que operam na União Europeia devem ter uma página dedicada com estas informações.

União Europeia tem regras rígidas para plataformas grandes (Imagem: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

Segundo a Reuters, Regnier disse ainda que a Comissão pediu que os 27 governos nacionais do bloco que investiguem se há algum indício de atividade da empresa, como um escritório europeu. Mesmo assim, a companhia não foi contatada diretamente.

O Bluesky não respondeu aos pedidos de comentário enviados pela Reuters.

Bluesky deve escapar de regulação rígida por enquanto

Apesar destas exigências, o Bluesky deve escapar das regulações mais rígidas do bloco. A Lei de Serviços Digitais (também conhecida pela sigla DSA) se concentra nas redes com mais 45 milhões de usuários na União Europeia. O Bluesky tem cerca de 22,5 milhões em todo o mundo.

A Bluesky Social, responsável pelo principal app e principal servidor da rede social Bluesky, é uma empresa de benefício público estabelecida nos Estados Unidos. De acordo com Jay Graber, CEO da companhia, são apenas 20 funcionários em tempo integral.

A rede vem apresentando um crescimento expressivo nas últimas semanas, principalmente de usuários descontentes com o X (antigo Twitter). Um site independente com dados da rede diz que são 22,5 milhões de usuários, 7,5 milhões há mais que há dez dias.

De acordo com o SimilarWeb, o número de acessos diários do Bluesky alcançou o do Threads. Mesmo assim, a rede da Meta leva muita vantagem em outros quesitos: são 275 milhões de usuários ativos mensalmente.

Com informações: Financial Times, Reuters, The Verge
União Europeia acusa Bluesky de esconder número de usuários

União Europeia acusa Bluesky de esconder número de usuários
Fonte: Tecnoblog

Bluesky já tem golpes com sites falsos e promessa de criptomoedas

Bluesky já tem golpes com sites falsos e promessa de criptomoedas

Bluesky se tornou alternativa ao X (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Após um crescimento expressivo nas últimas semanas, a rede social Bluesky vem presenciando um aumento também em spam e tentativas de golpe, algo que já acontece há anos na plataforma rival X (antigo Twitter). Muitas destas publicações trazem promessas de ganhos financeiros com criptomoedas que, na verdade, são falsas.

O site Bleeping Computer encontrou alguns destes posts. Um deles usa uma imagem gerada por inteligência artificial de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, para promover a moeda falsa MetaCoin. O post leva a um site que imita a marca da gigante das redes sociais, visando ganhar a confiança da vítima e roubar dinheiro.

Golpes prometem criptomoedas, mas elas não existem (Imagem: Reprodução/Bleeping Computer)

Outro golpe usa a imagem do apresentador de TV John Oliver e cortes de seu programa para promover outro site falso. O post promete US$ 1 mil e abusa das hashtags para conseguir alcance.

O Mashable localizou problemas parecidos, como campanhas falsas para arrecadação de fundos e contas se passando por membros do parlamento inglês.

Bluesky está ciente do problema

Em uma publicação no dia 15/11, a equipe de segurança do Bluesky disse que o aumento na rede social (que chegou a ganhar 1 milhão de usuários em um único dia) veio acompanhado do crescimento dos golpes.

A plataforma diz ter recebido mais de 42 mil denúncias em 24 horas, e nos dias seguintes, cerca de 3 mil avisos por hora. “Com este aumento significativo de usuários, também vimos um crescimento em spam, golpes e trolls”, afirma o time de moderação. A rede pede que os usuários continuem denunciando posts deste tipo. Além disso, ela passou a verificar o e-mail de quem se cadastra, como forma de coibir a entrada de robôs.

Golpistas usam outras instâncias da rede

O Bleeping Computer observa que o caráter descentralizado da rede pode ser um desafio para combater golpes deste tipo. O Bluesky usa o AT Protocol, um protocolo aberto para redes sociais.

Pense nele como o e-mail: você pode ter uma conta no Gmail e mandar uma mensagem para alguém que tem conta no Yahoo. O protocolo permite que diferentes provedores conversem. O AT Protocol é semelhante e permite que diversas entidades façam parte da rede social.

Os domínios bsky.app e bsky.social e o servidor principal da rede pertencem à empresa Bluesky Social. Neles, a empresa pode aplicar suas regras e termos de uso.

Porém, como nota o Bleeping Computer, alguns golpistas estão aproveitando instâncias diferentes da rede. Assim, eles conseguem escapar das normas da Bluesky Social e ainda interagir com usuários desta e de outras instâncias, desde que eles usem clientes web que não sejam o bsky.app.

Além disso, essas publicações vêm sendo indexadas por mecanismos de pesquisa, como o Google. Isso poderia levar sites falsos a alcançar ainda mais vítimas.

O Mashable aponta ainda a questão da verificação. Em outras redes, geralmente há um selinho para garantir a autenticidade de uma conta — hoje em dia, isso não significa muita coisa, já que eles podem ser comprados.

No Bluesky, por outro lado, não há este tipo de selo. A ideia é que pessoas públicas e empresas usem seus domínios web como nomes de usuário — se esta pessoa é dona do domínio, a conta é legítima. Porém, como alguns usuários ainda não estão habituados a esta dinâmica, eles podem cair em golpes com mais facilidade.

Com informações: Bleeping Computer, Mashable
Bluesky já tem golpes com sites falsos e promessa de criptomoedas

Bluesky já tem golpes com sites falsos e promessa de criptomoedas
Fonte: Tecnoblog

Bluesky sofre apagões em dia de tráfego recorde

Bluesky sofre apagões em dia de tráfego recorde

Bluesky teve problemas de uso nesta quinta-feira, dia em que registrou recorde de tráfego (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

O Bluesky está crescendo, mas nesta quinta-feira (14) a rede social passou por apagões. Coincidentemente, o dia marcou o maior volume de tráfego da história do microblogging. Contudo, Daniel Holms, um dos desenvolvedores do Bluesky, afirma que as quedas não tiveram relação com o boom de usuários dos últimos dias.

Holms publicou na plataforma que existiam três possíveis causas para a série de apagões no Bluesky:

Problema em algum cabo de fibra óptica da provedora da rede social

Problema de rede com a empresa que fornece o datacenter

Falhas de DNS com a Cloudflare

Em uma resposta à própria publicação, Daniel aponta ainda a possibilidade de que o alto volume de tráfego pode ter ativado algum limite do serviço fornecido pela Cloudflare.

Bluesky registra recorde de tráfego após novo boom

these internet issues today man
didn’t expect the problems on our highest traffic day ever to have nothing to do with our code but rather:– cut fiber cable by one of our ISP– networking issues from our bare metal provider– Cloudflare DNS issues
— daniel (@dholms.xyz) November 14, 2024 at 8:18 PM

O recorde de tráfego registrado pelo Bluesky nesta quinta-feira ocorreu em paralelo a um novo boom de contas criadas na plataforma. Ontem a rede social registrou mais de 1 milhão de novas contas em 24 horas.

O boom de usuários vem um dia depois do Bluesky anunciar a marca de mais de 15 milhões de contas criadas. Essa marca foi conquistada após a plataforma ganhar um milhão de usuários em uma semana — no período entre 5 de novembro e 12 de novembro.

Essa não é a primeira vez que o Bluesky ganha milhões de usuários em um curto espaço de tempo. Quando o X foi bloqueado no país, a rede social também apresentou um pico de crescimento. O Bluesky anunciou em setembro que 85% dos 2,6 milhões de novas contas criadas na véspera de 15 de setembro eram brasileiros — aproximadamente 2,2 milhões.

O novo pico de crescimento registrado após 5 de novembro pode estar ligado às eleições americanas. Reclamações de conteúdo racista, neonazista e teorias conspiratórias, além da campanha de Elon Musk por Donald Trump estariam afastando os usuários do X. O Bluesky, ao contrário do Threads, tem uma interface mais parecido com o antigo Twitter, o que é mais atrativo para os twitteiros.

Com informações: The Verge e TechCrunch
Bluesky sofre apagões em dia de tráfego recorde

Bluesky sofre apagões em dia de tráfego recorde
Fonte: Tecnoblog

Redes sociais sem fronteiras

Redes sociais sem fronteiras

O que o Threads, concorrente do Twitter/X lançado pela toda-poderosa Meta, tem em comum com o pequeno e independente Mastodon? Numa palavra: o Fediverso. O termo designa um conjunto de plataformas descentralizadas que se comunicam entre si através de um protocolo compartilhado. A ideia é que várias plataformas falem a mesma língua, de modo que o usuário não precise criar uma conta em cada uma delas. E, aos poucos, o Threads vem abraçando essa proposta.

Redes sociais sem fronteiras (Vitor Pádua / Tecnoblog)

Ele não é o único: o Bluesky, através de seu protocolo próprio, também opera nessa lógica. Será que esses novos players tornarão essa visão da web mais disseminada entre os usuários de redes sociais? Como seria a internet se não estivéssemos presos pelas fronteiras de cada plataforma? É o que especulamos no episódio de hoje. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Lucas Braga

Josué de Oliveira 

Emerson Alecrim

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Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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Redes sociais sem fronteiras

Redes sociais sem fronteiras
Fonte: Tecnoblog

Bluesky revela seus planos para lançar assinaturas

Bluesky revela seus planos para lançar assinaturas

Bluesky cresceu com insatisfeitos do antigo Twitter (Imagem: Lupa Charleaux / Tecnoblog)

O Bluesky anunciou, nesta quinta-feira (dia 24/10), a captação de US$ 15 milhões em uma rodada de investimentos. A rede social aproveitou para falar um pouco de seus planos, que incluem um modelo de assinatura.

Quais os diferenciais da assinatura do Bluesky?

Em uma publicação escrita pela chefe de operações Rose Wang, a empresa diz que seu plano pago deve trazer recursos como envio de vídeos em qualidade superior e novas opções de customização do perfil, como cores e molduras para foto de perfil.

O Bluesky também deu uma “cutucada” no X (antigo Twitter), dizendo que assinantes não terão um maior alcance para seus posts. O X Premium dá mais visibilidade às publicações de usuários que pagam. “O Bluesky sempre será gratuito para usar — acreditamos que a informação e o debate devem ser facilmente acessíveis, não trancados”, escreveu Wang.

Bluesky diz que assinatura será diferente do X (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

Bluesky rejeita criptomoedas e NFTs

A rede social também se antecipou a possíveis críticas. A principal investidora da rodada é a Blockchain Capital, mas o Bluesky diz que não vai usar blockchains ou criptomoedas no AT Protocol, como é chamada a estrutura da rede.

A plataforma prometeu ainda que não vai “hiperfinanceirizar” a experiência social com tokens, criptomoedas, NFTs ou similares.

Migração do X faz Bluesky crescer

De acordo com a própria empresa, o Bluesky tem 13 milhões de usuários. Em julho de 2023, quando a rede social ainda operava no modelo de convites limitados, eram 1 milhão de usuários. Grande parte do crescimento do Bluesky veio após diversos problemas envolvendo o X.

Recentemente, a rede social de Elon Musk mudou o recurso de bloqueio, que passou a permitir que contas bloqueadas vejam os posts de quem as bloqueou. Muitos usuários não gostaram da alteração. Outro ponto polêmico foi a alteração nas políticas de treinamento de inteligência artificial. Vários artistas que usavam o X para divulgar seu trabalho saíram da rede, temendo o uso indevido de suas obras.

Antes disso, o bloqueio do X no Brasil, que durou pouco mais de um mês, também levou internautas a buscarem alternativas, impulsionando concorrentes.

Com informações: Bluesky, TechCrunch, The Verge

Bluesky revela seus planos para lançar assinaturas

Bluesky revela seus planos para lançar assinaturas
Fonte: Tecnoblog

Rival do X/Twitter, Bluesky agora suporta vídeos de até 60 segundos

Rival do X/Twitter, Bluesky agora suporta vídeos de até 60 segundos

Rival do X/Twitter, Bluesky agora suporta vídeos de até 60 segundos (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

O Bluesky já tem suporte oficial para publicação e reprodução de vídeos. O recurso chega ao serviço em um momento crucial. Isso porque a rede social rivaliza com o X/Twitter, que está bloqueado no Brasil. A busca por alternativas tem feito a base de usuários brasileiros do Bluesky aumentar consideravelmente.

Por meio de seu perfil oficial, o Bluesky avisou, ontem, que o recurso estava prestes a ser liberado para todos os usuários:

Você já deve ter visto um ou dois vídeos passando pela sua timeline… nossos engenheiros estão dando os toques finais neste recurso enquanto terminamos os testes!

Está quase pronto para você

A promessa foi cumprida. Todos os usuários já podem publicar vídeos na plataforma. Para isso, é preciso acessar o Bluesky no desktop via navegador ou usar a versão 1.91 ou superior dos aplicativos móveis do serviço.

No momento, é possível publicar somente um vídeo por postagem. E cada vídeo pode ter até 60 segundos de duração. A rede social aceita arquivos nos formatos MP4, MPEG, WEBM e MOV.

Todos os vídeos publicados são reproduzidos automaticamente. Quem não gostar disso pode desativar a reprodução automática nas configurações do serviço.

Além disso, cada usuário pode publicar, no máximo, 25 vídeos ou 10 GB de vídeo por dia. Mas o Bluesky já avisou que pode revisar esses limites em um momento futuro.

Bluesky agora suporta vídeos (imagem: reprodução/Bluesky)

Combate a conteúdo indevido

Para reduzir o risco de spam ou outras ações que violam as regras da rede social, o Bluesky determinou que somente usuários que fizerem uma validação do e-mail cadastrado poderão utilizar o recurso de vídeos.

Nesse sentido, os usuários também poderão rotular seus vídeos, para sinalizar que eles contêm conteúdo adulto, por exemplo.

Além disso, em caso de suspeita ou evidência de conteúdo ilegal, os usuários poderão reportar o vídeo problemático para a equipe de moderação do Bluesky.

Interesse pelo Bluesky cresce após bloqueio do X/Twitter

No final de agosto, o X/Twitter foi bloqueado no Brasil por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A restrição foi determinada após a plataforma descumprir a exigência de indicar representantes legais para as suas operações no Brasil.

Desde então, usuários brasileiros do X/Twitter têm buscado alternativas. O Bluesky vem se destacando entre elas. Na semana passada, a rede social comemorou a marca de 2,6 milhões de novos usuários, dos quais 85% eram brasileiros. Isso pode ter feito a plataforma acelerar a implementação do suporte a vídeos.

Se você está interessado em conhecer o serviço, saiba mais sobre como o Bluesky funciona.
Rival do X/Twitter, Bluesky agora suporta vídeos de até 60 segundos

Rival do X/Twitter, Bluesky agora suporta vídeos de até 60 segundos
Fonte: Tecnoblog