Category: Bloomberg

Google pode ser obrigado a vender o Android em caso de monopólio

Google pode ser obrigado a vender o Android em caso de monopólio

Após ser condenada por violar leis antitruste, Google pode ser obrigado pela justiça a vender alguns setores (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos pode obrigar o Google a vender algumas de suas divisões. Segundo a Bloomberg, o órgão estuda forçar que a big tech se desfaça do Android, AdWords ou do Chrome. A decisão final deve demorar, visto que o juiz do caso já adiantou que as partes devem se adiantar para a segunda parte do processo.

Nessa segunda parte, o DOJ apresentará a sua proposta para que o Google encerre o seu monopólio no mercado de buscadores. Já a big tech deve contestar qualquer proposta que vise desmantelar sua gigantesca estrutura — provavelmente até o recurso final. O último caso de monopólio a envolver uma empresa tão grande foi em 1984, quando a telefônica AT&T foi culpada e teve que vender algumas subsidiárias.

Android pode ser principal alvo do DOJ

DOJ pode obrigar o Google a se desfazer do Android (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Android, sistema operacional do Google, pode ser o principal alvo do DOJ no desmantelamento da big tech. No julgamento de monopólio no mercado de buscador, a justiça americana apontou que o Google força as fabricantes de celulares a instalarem o Chrome e o aplicativo de buscador por padrão em suas interfaces.

No acordo da big tech com as fabricantes, a remoção do Chrome, app de busca e alguns outros aplicativos do Google é impossível — pelo menos usando os meios tradicionais. O juiz Amit Mehta usou esse caso entre as provas de monopólio da empresa no ramo de buscadores.

Sem a possibilidade de remover os apps, o Google tem vantagem sobre as concorrentes. Afinal, alguns usuários podem não ver a necessidade de dois apps de navegadores e de buscadores no smartphone.

A Bloomberg buscou o contato do DOJ e do Google, que se negaram a comentar sobre o caso.

Medida mais suave seria compartilhar dados

Solução mais “tranquila” para o Google pode envolver licenciar dados de busca para concorrentes (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Outra possibilidade, segundo fontes do jornal, é que o DOJ obrigue o Google a aumentar a transparência dos seus serviços, compartilhando ou licenciando dados adquiridos pelo sistema de busca. Na investigação do caso, foi revelado que a big tech captura 16 vezes mais dados que o seu rival mais próximo com o app de busca.

Nos contratos do Google com empresas, esses dados extras são restritos às concorrentes. Ou seja, o Bing e DuckDuckGo, principais alternativas ao Google, não tem acesso as mesmas ferramentas da rival para fornecer resultados mais precisos (ou adquirir mais informações privadas do usuário, mas isso é outra conversa).

Outra solução que pode entrar no pedido do DOJ, segundo apurou a Bloomberg, é permitir que sites proíbam o Google de usar seus conteúdos para treinar o Gemini sem os remover do resultado da busca. No momento, a big tech também não permite que os sites escolham sair do AI Overview, resultado de busca feito por IA, e continuem listados nas buscas.

Lembrando, essa julgamento não tem relação com a investigação de monopólio no mercado de anúncios — ainda que o domínio do Google nesse mercado tenha uma forte ligação com seu buscador.

Com informações: Bloomberg, The Verge e Android Headlines
Google pode ser obrigado a vender o Android em caso de monopólio

Google pode ser obrigado a vender o Android em caso de monopólio
Fonte: Tecnoblog

Apple Intelligence pode chegar só depois do iPhone 16

Apple Intelligence pode chegar só depois do iPhone 16

Apple Intelligence chegará com iOS 18, mas em um update posterior(Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Apple Intelligence, ferramenta de IA generativa da big tech para o iPhone, pode sofrer um atraso em seu lançamento. Segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, os primeiros recursos da IA da Apple podem chegar apenas no iOS 18.1, previsto para ser liberado apenas em outubro — um mês depois do lançamento oficial do sistema operacional e dos celulares. Assim, os primeiros compradores do iPhone 16 teriam que esperar algumas semanas para usarem o Apple Intelligence.

Por outro lado, o cronograma para desenvolvedores segue sem atrasos. A partir dessa semana, esses profissionais terão acesso ao beta do iOS 18.1. Como explica Gurman, essa estratégia da Apple não é comum. Ela não costuma liberar o beta para devs de uma atualização antes da versão original ser lançada oficialmente — exemplo, o iOS 17.1 beta para desenvolvedores só foi liberado depois do lançamento do iOS 17.

iPhones compatíveis com o Apple Intelligence

Apple Intelligence deve chegar no iOS 18.1, com previsão de lançamento para outubro (Imagem: Reprodução/Apple)

O iPhone 15 Pro e Pro Max serão os únicos modelos “antigos” com suporte para o Apple Intelligence. Segundo a big tech, o SoC A17 Pro é o único capaz de rodar as ferramentas com a velocidade desejada. É esperado que o iPhone 16 Pro e Pro Max rodem o recurso.

Contudo, existe um rumor que afirma que todos os iPhones 16 usarão o mesmo chip. Caso isso se confirme, existe a possibilidade de que os modelos base e iPhone 16 Plus sejam compatíveis com a IA da Apple.

Outros recursos apenas em 2025

Gurman, jornalista referência em assuntos sobre a big tech, reforça o que já foi levantado por outras fontes: uma parte dos recursos do Apple Intelligence chegará só em 2025. Entre as ferramentas que só veremos no próximo ano, segundo Gurman, é a Siri “marombada” (ou finalmente inteligente).

Com a Apple Intelligence, a assistente virtual será capaz de realizar tarefas se baseando no que ocorre na tela. Por exemplo, se um amigo te enviou uma mensagem passando seu novo endereço, você pode pedir que a Siri atualize essa informação na agenda.

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Com informações: Bloomberg, MacRumors e The Verge
Apple Intelligence pode chegar só depois do iPhone 16

Apple Intelligence pode chegar só depois do iPhone 16
Fonte: Tecnoblog

Samsung contrata um dos diretores da Siri para melhorar a Bixby

Samsung contrata um dos diretores da Siri para melhorar a Bixby

Samsung segue investindo em IA para smartphones e pode ter contratado diretor da Siri (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Meses após anunciar o Galaxy AI para seus celulares, a Samsung pode mudar seu foco para melhorar a Bixby, sua assistente virtual. Segundo Mark Gurman, jornalista da Bloomberg, a sul-coreana contratou o chefe do setor de Contexto e Conversação de IA da Siri, Murat Akbacak. O jornalista afirma que Akbacak será o novo líder do setor de IA da Samsung.

A contratação de Murat Akbacak gera uma especulação até que óbvia: a Samsung quer melhorar a usabilidade da Bixby. Isso é um movimento natural não porque a Apple apresentou a Siri com IA generativa, mas porque o mercado segue esse caminho.

No ano passado, a Amazon apresentou seus planos de deixar a Alexa mais esperta. O Google também deve substituir o Assistant pelo Gemini. A popularização das IAs generativas já indicava que elas seriam usadas para melhorarem os assistentes de voz — ou matá-los, como foi o caso da Microsoft com a Cortana.

Contratação anunciada na Samsung e quarentena na Apple

No LinkedIn, Akbacak segue indicando que trabalha na Apple (Imagem: Reprodução/LinkedIn)

Gurman explica que a Samsung anunciou a contratação internamente nesta semana. Porém, no LinkedIn, Akbacak não atualizou o seu status profissional. É provável que ele esteja no período de “quarentena” de contrato, no qual cumprirá um período afastado das funções antes de iniciar os trabalhos na sul-coreana.

O jornalista ainda revela que a Samsung irá unir seus dois centros de pesquisa na América do Norte — que será liderado por Akbacak. No momento, a fabricante possui um escritório em Toronto (Canadá) e Mountain View (Califórnia, EUA).

Não foi revelado onde será a sede desse novo centro — e nem se os dois escritórios seguirão abertos. O mais lógico é acreditar que será em Mountain View, localizada no Vale do Silício. Porém, Toronto é conhecida como um polo de pesquisas em IA, sendo que algumas companhias criadas na cidade foram compradas por big techs americanas.

Com informações: Bloomberg, Android Headlines e SamMobile
Samsung contrata um dos diretores da Siri para melhorar a Bixby

Samsung contrata um dos diretores da Siri para melhorar a Bixby
Fonte: Tecnoblog

Humane busca comprador um mês após lançamento do AI Pin

Humane busca comprador um mês após lançamento do AI Pin

Humane, criadora do nada elogiado AI Pin, estaria pedindo entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão em venda (Imagem: Divulgação/Humane)

A Humane está em processo de venda, segundo a Bloomberg. O anúncio da busca por um comprador surge um mês depois do lançamento do AI Pin, produto da empresa que prometia ser uma gadget revolucionário, mas foi criticado nas reviews. A Bloomberg relata que a Humane está pedindo entre US$ 750 milhões (R$ 3,8 bilhões) e US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) na venda.

A Humane, que foi fundada em 2018 pelos ex-funcionários da Apple Imran Chaudri e Bethany Bongiorno, recebeu US$ 230 milhões (R$ 1,1 bilhão) de investidores. Entre os empresários que colocaram dinheiro na empresa está Sam Altman, CEO e fundador da OpenAI. No ano passado, a Humane foi avaliada em US$ 850 milhões (R$ 4,3 bilhões).

Realidade do AI Pin pode dificultar vendas

É impossível falar da possível venda da Humane sem falar do AI Pin. O AI Pin é um dispositivo que, como explica o “pin” do seu nome, é usado com um broche na roupa. Assim, você tem um eletrônico que utiliza o LLM GPT e te ajuda — na teoria — em tarefas diárias sem precisar pegar o smartphone no bolso.

AI Pin utiliza projetor a laser para você navegar no seu menu, porém um smartphone com IA pode ser bem mais prático (Imagem: Divulgação/Humane)

Contudo, as análises do AI Pin foram negativas. Tão negativas que Marques Brownlee, maior influencer tech da atualidade, teve que gravar um vídeo dizendo que reviews não levam empresas à falência. Em sua análise, Brownlee disse que o AI Pin é o pior produto que ele já avaliou.

O gadget custa US$ 700 (R$ 3.586) na versão mais barata (a versão mais cara apenas tem uma cor diferente) e o usuário ainda precisa de uma assinatura mensal de US$ 24 (R$ 123) para usar o AI Pin. Apesar do alto preço, o produto é bem construído.

Porém, um celular faz tudo que o AI Pin faz — e muito melhor. E depois dos anúncios do GPT-4o e dos recursos multimodais do Gemini, a proposta do gadget da Humane fica para trás. O Projeto Astra do Google, pro exemplo, é uma das coisas que o AI Pin pode fazer

Pedindo um valor bilionário pela empresa e com um produto que chegou fraco, podemos apenas listar as companhias com cacife para comprar a Humane: Amazon, Apple, Google, Meta e Microsoft.

Essas são as big techs que estão investindo em IA generativa. Todavia, por estarem colocando recursos em soluções próprias (e melhores), não faria sentido que elas fossem atrás da Humane — muito menos para pagar o valor pedido.

Com informações: Bloomberg, The Verge e 9to5Google
Humane busca comprador um mês após lançamento do AI Pin

Humane busca comprador um mês após lançamento do AI Pin
Fonte: Tecnoblog

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Em setembro, o Apple Watch Series 9 será apresentado pela empresa, provavelmente trazendo apenas melhorias incrementais ao modelo de 2022. As maiores mudanças devem estar reservadas para 2024 ou 2025: a Apple prepara o Apple Watch X, que pode representar a maior mudança da linha de smartwatches da marca desde seu início, em 2014.

Apple Watch Series 8 (Imagem: Reprodução / Apple)

As informações são do jornalista Mark Gurman, que faz uma cobertura especializada da Apple na Bloomberg. Segundo ele, os designers que estão trabalhando no Apple Watch X preparam um dispositivo mais fino, com novos encaixes para pulseiras.

Este último ponto pode parecer besteira, mas não é. Quem trabalha no na empresa diz que o encaixe das pulseiras toma um espaço considerável, que poderia ser usado para aumentar a bateria ou outros componentes.

Por isso, um encaixe magnético de pulseiras pode estar a caminho — e talvez não fique pronto nem para o Apple Watch X, mas para um modelo futuro.

Outra mudança é nas telas: a tecnologia de microLED pode substituir a OLED atual, com melhorias em cores e qualidade de imagem. O monitoramento da pressão sanguínea é mais uma novidade que vem sendo preparada.

O uso do X para marcar dez anos de lançamento ou dez edições não é novo na Apple. Em 2017, o iPhone X foi apresentado junto ao iPhone 8, trazendo mudanças que se mantém até hoje, como bordas mínimas e o Face ID.

Ciclo de lançamento do Apple Watch pode ser mais longo

A ideia de fazer um grande update na décima versão do smartwatch contrasta com o ciclo de atualizações dos últimos anos.

O Apple Watch Series 8 teve como principal diferença o sensor de temperatura corporal.

Antes disso, o Watch Series 7 trouxe uma tela maior, enquanto o Series 6 acrescentou um chip mais rápido e um sensor de saturação de oxigênio. Já o design mudou pouco desde o Watch Series 4.

São diferenças pequenas, que dificilmente convencem quem comprou o modelo do ano passado a trocar. Por outro lado, o modelo Ultra inaugurou um novo segmento, com recursos voltados para esportes de aventura — e o dobro do preço do modelo padrão.

A Apple vem lançando um Watch por ano desde a estreia da linha, em 2014. Internamente, a empresa discute se faz sentido continuar com esse ritmo.

Como lembra Gurman, o iPad também era assim, mas passou a adotar um calendário de novos modelos mais espaçado, como 18 meses ou mais entre lançamentos.

Com informações: Bloomberg
Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design
Fonte: Tecnoblog

iPhone 15: faz sentido fabricar um smartphone de titânio?

iPhone 15: faz sentido fabricar um smartphone de titânio?

A Apple estaria formulando uma nova geração do iPhone com estrutura de titânio. A novidade seria anunciada em setembro durante o tradicional evento de lançamento, de acordo com o jornalista Mark Gurman, que semanalmente publica uma coluna na Bloomberg. Faz sentido produzir um iPhone de titânio? Nós fomos atrás dessa resposta.

Próxima geração do iPhone deve ganhar corpo de titânio (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Primeiro é preciso ter em mente que a leva atual de smartphones da maçã é constituída de alumínio (no iPhone 14 e no iPhone 14 Plus) ou de aço inoxidável (no iPhone 14 Pro e no iPhone 14 Pro Max). A fabricante deixa muito claro que o aço é o material mais nobre, presente nos modelos mais sofisticados e caros.

Características físicas do titânio

Eu conversei sobre o assunto com Thompson Reis, coordenador de pesquisa, design e inovação em materiais do Centro de Inovação e Tecnologia do Senai-MG. Ele explica que o titânio é um elemento mais nobre do que os outros. É utilizado, por exemplo, em aplicações aeronáuticas.

Caso os relatos de Gurman estejam corretos e o novo material chegue ao iPhone 15 Pro e ao iPhone 15 Pro, isso significa que os futuros celulares terão maior durabilidade pois o titânio “é mais resistente a arranhões e amassamento das bordas”.

Titânio é resistente o suficiente para ser usado em aeronaves (Imagem: Divulgação/Embraer)

Na avaliação de Reis, a medida faria sentido porque hoje em dia ocorre de o smartphone cair no chão e continuar funcionando perfeitamente, mas com marcas de uso que impactam até mesmo o valor de revenda dali a um tempo (e sabemos o quanto isso é importante para fiéis clientes da Apple).

O peso do titânio fica entre o alumínio (mais simples, superleve) e o aço inoxidável (mais pesado, presente na geração atual). A suposta mudança permitira que a moldura dos próximos iPhones seja mais compacta, de acordo com o especialista. Não por acaso, rondam rumores de que o iPhone 15 teria as bordas mais finas da história da Apple.

Também tem o marketing

“Eu acredito que também teria uma pegada de marketing por poderem falar que estão usando um metal aplicado a coisas bastante sofisticadas, como aviões”, complementa o dourando em engenharia de materiais.

Em resumo: o provável iPhone de titânio seria mais resistente e mais leve do que as versões Pro atuais, de aço inoxidável. Ah! E mais caro também. De acordo com a Bloomberg, a próxima geração deve sofrer um aumento de preço associado ao novo material. Saberemos se as informações de Gurman se confirmam no próximo evento especial da Apple.

Com informações da Bloomberg e The Verge
iPhone 15: faz sentido fabricar um smartphone de titânio?

iPhone 15: faz sentido fabricar um smartphone de titânio?
Fonte: Tecnoblog

Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C

Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C

Falta pouco para a Apple lançar AirPods com porta USB-C em vez da Lighting, que hoje em dia ainda é motivo de dor de cabeça para muita gente. O jornalista Mark Gurman publicou a informação numa newsletter da Bloomberg, ressaltando que a novidade pode chegar logo após o iPhone 15. Previsto para setembro, deve ser o primeiro celular da maçã com porta USB-C.

AirPods Pro de 1ª geração (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Caso a informação se confirme, a Apple estaria se antecipando a exigências regulatórias da União Europeia. Até mesmo os mais fiéis clientes da empresa teriam mais facilidade no dia a dia, pois bastaria um carregador (o plugue de tomada) para reabastecer o smartphone, o tablet e o smartwatch.

Somente na versão Pro

Há um porém nessa história. Ainda de acordo com Gurman, o USB-C chegaria primeiro ao AirPods Pro, que está na segunda geração. Trata-se do fone de ouvido mais caro e sofisticado da companhia. Hoje em dia ele sai por R$ 2.599 no site oficial, com 10% de desconto para pagamento à vista.

USB-C tornou-se o padrão universal para recarga de gadgets, com a notável exceção do universo da Apple (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Os demais AirPods receberiam o USB-C somente em “futuras gerações”. A linha completa de áudio da Apple atualmente conta com AirPods de 2ª geração, AirPods de 3ª geração e AirPods Max. Os recursos variam entre os produtos, como áudio espacial, resistência à água e estojo de recarga com tecnologia de MagSafe.

Mais saúde

Outro ponto importante levantado por Gurman tem a ver com saúde. A próxima geração de AirPods teria uma espécie de teste auditivo em que o fone de ouvido reproduziria diversos sons para avaliar a audição da pessoa.

Não é de hoje que surgem rumores sobre um termômetro integrado ao aparelho. Seria possível medir a temperatura do canal auditivo. Será? A ideia seria popular o recurso tal qual o Apple Watch ajudou a fazer com o eletrocardiograma.

Apple Watch faz eletrocargiograma (Imagem: Divulgação/Apple)

AirPods: um negócio gigante

Os pequenos fones de ouvido brancos podem parecer um item singelo, mas na realidade representam um grande negócio para a Apple. A empresa entregou 28,4 milhões de unidades no quarto trimestre de 2022, de acordo com a Canalys. A Samsung aparece em segundo lugar (6 milhões) e a Xiaomi em terceiro (3,5 milhões).

Importante ressaltar que o levantamento inclui apenas produtos TWS. Além disso, os números da Apple levam a Beats em consideração e os da Samsung também consideram outros produtos Harman.

Com informações de Mark Gurman (Bloomberg) e AndroidAuthority
Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C

Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C
Fonte: Tecnoblog

Microsoft e AMD podem ter formado parceria para chips de inteligência artificial

Microsoft e AMD podem ter formado parceria para chips de inteligência artificial

Um novo relato indica que a Microsoft estaria trabalhando ao lado da AMD no desenvolvimento de processadores de inteligência artificial. A empresa de Redmond forneceria recursos de engenharia para as produções da companhia americana de chips. De acordo com os relatos, a parceria poderia ser um passo importante para competir com a Nvidia, que detém 80% desse mercado.

Lisa Su, CEO da AMD, com um chip Ryzen 7000 (imagem: divulgação/AMD)

Segundo o Bloomberg, além de oferecer uma ajuda estrutural, a Microsoft também estaria abrindo a carteira nessa parceria. Assim, as duas companhias poderiam se ajudar a produzir hardware especializado para expansão de inteligência artificial.

Vale lembrar que a dona do Windows está apostando muitas fichas na tecnologia de IA. A Microsoft investiu mais de US$ 10 bilhões na OpenAI, criadora do ChatGPT, e já está colhendo os frutos. Ao incorporar o robô ao Bing, ela conseguiu aumentar o número de usuários, ultrapassando a marca de 100 milhões de pessoas por dia no buscador.

Além disso, as fontes do Bloomberg teriam dito que a AMD estaria auxiliando a companhia de Redmond no desenvolvimento de seu processador de IA de codinome Athena. Centenas de funcionários da divisão de silício teriam sido direcionados ao projeto. Contudo, um porta-voz da marca negou qualquer envolvimento da empresa de chips na produção.

Chip de computador (Imagem: Alexandre Debieve/Unsplash)

Mercado de IA continua sua expansão

Com a popularidade do ChatGPT e de seus colegas, a inteligência artificial é o novo “cool kid” do quarteirão. Todas as principais empresas querem fazer parte desse negócio, investindo pesado no ramo.

Além da Microsoft com o Bing, o Google apresentou o Bard em 2023 para não ficar atrás de sua maior rival. Porém, elas não são as únicas. A Amazon anunciou o serviço Bedrock, que é “um serviço totalmente gerenciado que disponibiliza FMs das principais startups de IA e da Amazon por meio de uma API”.

Mesmo não sendo um produto para rivalizar necessariamente com o Bing e o Bard, o Bedrock é mais um indicador de que a inteligência artificial continuará a receber investimentos das “big techs”.

Por outro lado, o Brasil decidiu que a ferramenta não pode ficar sem supervisão. Um projeto de lei do senado quer regular a IA. Ele pretende apontar a responsabilidade, fiscalizar e, se necessário, punir as marcas pelo mau uso da tecnologia.

Segundo o Senador Rodrigo Pacheco, as empresas serão incentivadas a ter uma “atuação de boa-fé e um eficaz gerenciamento de riscos”.

Com informações: TechRadar.

Microsoft e AMD podem ter formado parceria para chips de inteligência artificial

Microsoft e AMD podem ter formado parceria para chips de inteligência artificial
Fonte: Tecnoblog