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Falha na Microsoft deixa Copilot fora do ar e afeta Bing, ChatGPT e DuckDuckGo

Falha na Microsoft deixa Copilot fora do ar e afeta Bing, ChatGPT e DuckDuckGo

Serviços que dependem do Bing enfrentam problemas (Imagem: Unsplash / Rubaitul Azad)

Vários serviços que usam o buscador Bing e os serviços de inteligência artificial da Microsoft tiveram problemas na manhã desta quinta-feira (23). O chatbot Copilot ficou fora do ar na web e nos apps para desktop e mobile. Enquanto isso, DuckDuckGo e a busca do ChatGPT (que usam resultados de busca do Bing) deixaram de funcionar por algumas horas.

Nos testes do Tecnoblog, o chatbot Copilot na web não podia ser acessado — ele redirecionava para uma página que mostra apenas o logo do Bing e uma caixa de pesquisa, sem funcionar. Na barra lateral do navegador Edge, o chatbot ficava travado em uma tela de carregamento, sem sair disso.

Copilot fica preso em tela de carregamento na barra lateral do Edge (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

Já o DuckDuckGo não retornava resultados de pesquisa, apenas uma mensagem de erro. O Bing funcionava, mas as respostas geradas por IA demoravam entre 20 e 30 segundos, muito mais que o normal.

Segundo relatos, o Copilot para Windows e para smartphone ficaram indisponíveis, e a busca web do ChatGPT Plus parou de funcionar. As primeiras publicações em redes sociais sobre estes problemas surgiram por volta das 5h (horário de Brasília) da quinta (23), o que indica que foram são cerca de cinco horas com indisponibilidade nos serviços.

Note: Microsoft’s search engine Bing is currently experiencing international outages, particularly impacting CoPilot, ChatGPT and DuckDuckGo; incident not related to country-level internet disruptions or filtering #BingDown pic.twitter.com/JrDuCE60of— NetBlocks (@netblocks) May 23, 2024

It’s not just you: Microsoft’s services are down in some regions.1. #Bing is down2. #Copilot / Copilot in Windows is downDuckDuckGo is not working because it uses Bing. Similarly, ChatGPT’s internet search is also down. pic.twitter.com/PCk3ZaPjIf— Mayank Parmar (@mayank_jee) May 23, 2024

Os gráficos do site DownDetector mostram um grande volume de relatos de problemas no DuckDuckGo e no Bing.

Usuários recorreram ao DownDetector para relatar problemas no DuckDuckGo e no Bing (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

O TechCrunch especula que o problema esteja em alguma API do Bing, já que vários serviços que dependem do buscador estão enfrentando dificuldades.

Microsoft está ciente do problema

Às 5h46, a conta do Microsoft 365 no X (antigo Twitter) informou estar investigando um problema que impede os usuários de acessar o Copilot. “Estamos trabalhando para isolar a causa da falha”, escreveu o perfil. A suíte de aplicativos de escritório Microsoft 365 é um dos muitos lugares onde a empresa colocou seu assistente de IA.

We’re investigating an issue where users may be unable to access the Microsoft Copilot service. We’re working to isolate the cause of the issue. More information can be found in the admin center under CP795190.— Microsoft 365 Status (@MSFT365Status) May 23, 2024

Por outro lado, o painel de integridade dos serviços da Microsoft, que informa instabilidades e quedas, dizia estar tudo normal.

Com informações: Bleeping Computer, TechCrunch

Atualizado às 11h05, após os serviços voltarem a funcionar
Falha na Microsoft deixa Copilot fora do ar e afeta Bing, ChatGPT e DuckDuckGo

Falha na Microsoft deixa Copilot fora do ar e afeta Bing, ChatGPT e DuckDuckGo
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT pode lançar buscador em breve para brigar com Google

ChatGPT pode lançar buscador em breve para brigar com Google

ChatGPT pode lançar buscador em breve para brigar com Google (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O ChatGPT pode lançar um mecanismo de busca na web, com um possível anúncio marcado para 9 de maio, após rumores fortalecidos pela descoberta de certificados SSL para o domínio search.chatgpt.com.
A especulação sobre a nova funcionalidade aumentou após publicações nas redes sociais, incluindo a menção ao domínio e à data pelo apresentador Pete Huang, conhecido por manter um podcast sobre IA.
O novo buscador do ChatGPT poderia ser uma colaboração com a Microsoft, aproveitando a integração anterior do ChatGPT ao Bing.
A proposta do buscador do ChatGPT seria oferecer conteúdo generativo como parte primária dos resultados de pesquisa, possivelmente complementando com resultados do Bing, uma abordagem que se assemelha a experimentos atuais do Google com sua Search Generative Experience.

O ChatGPT já era uma preocupação para o Google, mas pode se tornar um problema ainda maior. Isso porque existe uma forte suspeita de que a ferramenta de inteligência artificial (IA) generativa irá ganhar um mecanismo de busca na web em breve. Um anúncio oficial poderá ser feito já no próximo dia 9.

Os rumores ganharam força depois que um usuário do Reddit descobriu que certificados SSL foram criados recentemente para o domínio search.chatgpt.com. Se você acessar essa URL agora, verá apenas os dizeres “not found” (“não encontrado”). De todo modo, a mensagem deixa claro que o endereço é real.

Um segundo sinal vem do perfil de Pete Huang no X/Twitter. Pete comanda o podcast The Neuron, focado em IA, e publicou uma mensagem na rede social em que menciona o endereço search.chatgpt.com e a data 9 de maio.

Não há mais detalhes, mas é possível que alguma fonte do podcaster na OpenAI (organização responsável pelo ChatGPT, relembrando) tenha revelado essa como uma data de lançamento para o buscador.

Uma possível parceria com a Microsoft

Ainda que esteja longe de ser totalmente confiável, o ChatGPT gera conteúdos muito convincentes. Mas isso, por si só, não torna a OpenAI apta a criar um mecanismo de busca capaz de enfrentar o Google. Não em pouco tempo. A solução para isso pode estar em uma parceria com a Microsoft.

Microsoft Bing com ChatGPT (Imagem: reprodução/Owen Yin)

Em fevereiro, o site The Information declarou que a OpenAI está desenvolvendo um serviço de busca na web em parceria com o Bing.

Faz sentido. O ChatGPT foi integrado ao Bing há meses, mas atua como uma ferramenta secundária. Isso ajuda explicar o fato de a presença dessa IA generativa não ter feito a base de usuários do buscador da Microsoft aumentar de modo expressivo.

Já o buscador do ChatGPT poderia inverter essa dinâmica, priorizando conteúdo generativo nas buscas dos usuários e apresentando resultados do Bing como complemento.

Nesse sentido, o Android Authority sugere que o buscador do ChatGPT poderia fornecer resultados resumidos por inteligência artificial como prioridade. Seria uma abordagem semelhante à que o Google vem testando nos resultados de sua Search Generative Experience (SGE).

É esperar para ver.
ChatGPT pode lançar buscador em breve para brigar com Google

ChatGPT pode lançar buscador em breve para brigar com Google
Fonte: Tecnoblog

OpenAI estaria trabalhando em um buscador para concorrer com Google

OpenAI estaria trabalhando em um buscador para concorrer com Google

OpenAI já oferece recursos do Bing na versão paga do ChatGPT (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI estaria desenvolvendo um serviço de busca na internet, usando o Bing, da Microsoft, como base. Ainda não se sabe se o produto seria integrado ao ChatGPT ou se funcionaria separadamente. De qualquer forma, pode ser mais uma tentativa de ameaçar o domínio do Google neste mercado.

Os planos da OpenAI foram compartilhados por uma fonte interna não identificada, ouvida pelo site The Information. A empresa não confirma os planos.

O uso do Bing para parte das funcionalidades do buscador da OpenAI é uma decisão bastante natural. A Microsoft é uma das maiores investidoras da companhia de inteligência artificial, sendo dona de 49% da sociedade. O próprio ChatGPT tem, em sua versão paga, um recurso para fazer buscas usando o Bing.

IA teve pouco efeito na briga do Bing com o Google

Se os planos forem reais, pode ser mais um motivo de preocupação para o Google. A ascensão rápida da inteligência artificial generativa entre o fim de 2022 e os primeiros meses de 2023 fez muita gente questionar se a gigante das buscas continuaria relevante no longo prazo.

Aparentemente, a avaliação interna do Google foi semelhante. Relatos internos apontam que a empresa apressou o lançamento do Bard, seu primeiro chatbot com IA generativa, para dar uma resposta ao ChatGPT e ao novos recursos do Bing. Recentemente, ela apresentou o Gemini, que parece mais preparado para enfrentar a concorrência.

Desde fevereiro de 2023, Bing tem caixa de texto maior para escrever perguntas (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Por enquanto, o impacto da OpenAI e da Microsoft no mercado de buscadores parece pequeno. Em janeiro de 2024, quase um ano após o lançamento dos recursos de IA para o Bing, o buscador continua onde estava anteriormente, com cerca de 3,5% do mercado global e 7% do mercado dos Estados Unidos.

Mesmo assim, pode haver espaço para novos buscadores no mercado. Um estudo recente mostra uma queda na qualidade dos resultados de busca de Google, Bing e DuckDuckGo, o que pode ser uma oportunidade para novos concorrentes.

Com informações: The Information, Phone Arena, Android Authority
OpenAI estaria trabalhando em um buscador para concorrer com Google

OpenAI estaria trabalhando em um buscador para concorrer com Google
Fonte: Tecnoblog

Edge, Bing e iMessage “escapam” de novas leis da União Europeia

Edge, Bing e iMessage “escapam” de novas leis da União Europeia

Bing não estará sujeito às mesmas regras que a busca do Google (Imagem: Divulgação/Microsoft)

A União Europeia decidiu que o Edge e o Bing, ambos da Microsoft, bem como o iMessage, da Apple, não precisam seguir as regras da Lei de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês). O bloco considerou que estes serviços não se enquadram na classificação de “gatekeepers”.

A DMA da União Europeia é uma legislação que visa impedir que as gigantes da tecnologia favoreçam seus próprios serviços e sufoquem a concorrência. Para isso, ela tem critérios para considerar aplicativos, lojas e plataformas como “gatekeepers” (ou “controladores de acesso”), isto é, serviços essenciais para acessar mercados digitais. Se uma plataforma não é relevante o suficiente, ela fica isenta das regras.

iMessage não vai precisar “conversar” com outros apps (imagem: Rodnae Productions / Pexels)

A melhor forma de entender a importância dessa decisão para Apple e Microsoft é entender o que os concorrentes terão que fazer para cumprir o que manda a União Europeia. Com a decisão de hoje, o iMessage não será obrigado a seguir a interoperabilidade entre aplicativos de mensagem. O WhatsApp e o Messenger, ambos da Meta, vão precisar adotar este recurso, por exemplo.

Outro caso é a busca do Google. Em certas pesquisas, como produtos e hotéis, a empresa vai colocar áreas dedicadas a sites de comparação desses setores, como forma de não favorecer seus próprios serviços do tipo. Já o Chrome precisará perguntar para o usuário qual o buscador padrão desejado. Bing e Edge não vão precisar fazer nada disso.

Google não vai poder destacar seus serviços de hotéis e passagens aéreas (Imagem: Nathana Rebouças / Unsplash)

Além de iMessage, Bing e Edge, o serviço de venda e exibição de anúncios da Microsoft também não foi classificado como “controlador de acesso” e poderá continuar operando normalmente.

DMA vale para iOS e Windows

Como a União Europeia analisou cada produto e serviço individualmente, Apple e Microsoft precisarão fazer mudanças em outras partes de seus negócios.

iPhone finalmente poderá receber apps por fora da App Store (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O caso da Apple foi bem marcante, já que ela foi obrigada a fazer grandes mudanças no iOS, como liberar a instalação direta de apps (conhecida como sideloading). Isso só vai valer para usuários da União Europeia.

Já a Microsoft vai liberar que alguns aplicativos que vêm com o Windows sejam desinstalados e permitir que desenvolvedores alterem o mecanismo de pesquisa usado pela busca do sistema.

Apple e Microsoft comemoram

Apple e Microsoft reagiram bem à decisão. “Hoje, os consumidores têm acesso a uma grande variedade de aplicativos de mensagem, e frequentemente usam vários ao mesmo tempo, o que mostra como é fácil alternar entre eles”, disse um representante da Apple.

Já a Microsoft declarou que Bing, Edge e sua plataforma de anúncios são “desafiantes” no mercado. Isso significa que a própria empresa admite que eles não têm lugar de destaque, já que o Google domina estes três setores.

Com informações: Reuters, The Verge, União Europeia
Edge, Bing e iMessage “escapam” de novas leis da União Europeia

Edge, Bing e iMessage “escapam” de novas leis da União Europeia
Fonte: Tecnoblog

Estudo comprova: Google e outros buscadores estão piores

Estudo comprova: Google e outros buscadores estão piores

Pesquisadores realizaram estudo ao longo de um ano (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Estudo europeu analisou 7,4 mil buscas por avaliações de produtos no Google, Bing e DuckDuckGo.
As páginas de avaliação com mais links de afiliados apresentam menor qualidade textual e são mais otimizadas para SEO, afetando negativamente a experiência do usuário.
Uma inspeção manual mostrou que essas páginas de avaliação tendem a ser superficiais, com conteúdo pobre e excesso de links de afiliados.
Embora o Google realize atualizações periódicas no algoritmo para melhorar a qualidade dos resultados, os efeitos são limitados e temporários, indicando que ainda há espaço para melhorias significativas.

Um recente estudo conduzido por pesquisadores europeus mostrou que o Google, o Bing e o DuckDuckGo estão entregando resultados de busca piores aos seus consumidores – ao menos quando os usuários estão pesquisando por avaliações de produtos. É o que nos revela um trabalho científico que se estendeu por um ano e analisou quase 7,4 mil buscas na internet.

Os cientistas focaram especificamente em pesquisas por avaliações de produtos (os famosos reviews) porque é o tipo de conteúdo potencialmente impregnado com programas de afiliados. Ou seja, os donos dos sites incluem links diretos para compras daqueles mesmos produtos em lojas online.

O estudo conclui que as páginas que aparecem mais em cima nos resultados de busca “apresentam sinais de menor qualidade textual”. Normalmente elas são mais otimizadas para pesquisas na rede (o famoso SEO) e mais monetizadas com programas de vendas.

Spam de SEO

A inspeção manual mostrou que as páginas de review ficam mais fracas conforme ganham mais links de afiliados. Elas se parecem com listagens de tópicos e contam com um pouco de textos para preencher espaço. Em outras palavras, enchem linguiça. Essa combinação entrega pouco valor para o usuário, na visão dos pesquisadores.

Os chamados domínios de spam aparecem com frequência nas posições mais altas dos mecanismos de busca. O Bing e o DuckDuckGo parecem ser particularmente afetados por este problema, em que sites criados apenas para capturar termos de pesquisa (as keywords) surgem em primeiro lugar.

Os pesquisadores concluem que os reviews com mais links de afiliados normalmente possuem mais otimizações visando o SEO. “Isso conflita com as necessidades do usuário de informação correta e sem viés”, dizem eles.

Atualizações de algoritmo

Os buscadores estão se mexendo para tentar coibir este problema. O Google mesmo lança, de tempos em tempos, atualizações de algoritmo com o objetivo de melhorar os resultados de busca. A mais recente começou em novembro de 2023 e ainda está em andamento.

Os efeitos são “notáveis”, de acordo com a pesquisa, mas também duram pouquíssimo tempo. E mesmo assim, ainda é possível encontrar domínios com spam e textos com qualidade inferior nos três principais mecanismos de pesquisa. “Ainda há muito espaço para melhorias”, afirmam os cientistas.

Não custa lembrar que fizemos um Tecnocast inteirinho sobre este assunto. Vale escutar!

Com informações: Webis, The Register, Business Insider e Search Engine Journal
Estudo comprova: Google e outros buscadores estão piores

Estudo comprova: Google e outros buscadores estão piores
Fonte: Tecnoblog

Trend da Disney Pixar está bombando no Instagram; veja como fazer

Trend da Disney Pixar está bombando no Instagram; veja como fazer

“Filtros Pixar” ganharam as redes sociais brasileiras nas últimas semanas (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Uma nova trend da Disney Pixar ficou muito popular nas últimas duas semanas aqui no Brasil. De acordo com medição do Google, as buscas pelas artes que copiam o estilo da Pixar dobraram nesse período. O tema também está em alta no Instagram. O curioso é que, apesar de se popularizar como se fosse um filtro, na realidade a imagem é criada por ferramentas de inteligência artificial generativa — como o Dall-E e o Bing Image Creator.

Logo, a arte no estilo Pixar nada mais é do que uma imagem com comandos bem detalhados. Se você já usou alguma das plataformas que geram artes, sabe como a criação pode ser um pouquinho trabalhosa. Afinal, ela precisa interpretar e entender o que você quer com as ordens.

Como fazer imagens da trend da Disney Pixar

Acesse o gerador de imagens Bing Create ou o Dall-E (que exige a compra de créditos).Nós vamos ensinar os passos pelo Bing porque é o método mais fácil. Será necessário se autenticar com uma conta da Microsoft (vale até aquele seu @hotmail de 2001).

Digite os comandos desejados na barra de texto, que fica localizada na parte superior da tela.Nós usamos “Felipe Freitas, repórter Tecnoblog” combinado com “cartaz estilo filme da Pixar” e “arte animação Pixar”. Também especificamos que deveria ser um cenário de redação de jornalismo e que o nome do site seria escrito com a mesma fonte adotada pela Disney.

Clique no chamativo botão rosa de “Criar”.

Essa é uma das imagens geradas pelo Bing Image Creator de como seria o Tecnoblog se fosse um filme da Pixar (Imagem: Reprodução/Bing Image Creator)

Na teoria, você consegue criar imagens nesse formato pelo Bing Chat, a IA generativa/buscadora da Microsoft. Todavia, nossos testes só deram certo quando foi feito o upload de alguma das produções do Bing Image Creator.

Tentei fazer uma versão Pixar do Omar Little, da série The Wire, subindo uma imagem do personagem. Os resultados saíram com o rosto borrado, o que pode ser resultado da proteção de privacidade da Microsoft. Se você pedir para gerar uma imagem apenas com comandos, o Bing Chat te atenderá sem restrições.

Tem risco para os meus dados?

Como você não pode subir uma imagem sua para o Bing Image Creator, a IA não registrará seu rosto. No entanto, o seu histórico de busca fica salvo (dá para apagar).

Não custa lembrar que enquanto você ganha uma arte para usar nas redes sociais, a Microsoft e a OpenAI ganham treinamento gratuito para a inteligência artificial.
Trend da Disney Pixar está bombando no Instagram; veja como fazer

Trend da Disney Pixar está bombando no Instagram; veja como fazer
Fonte: Tecnoblog

OpenAI, criadora do ChatGPT, pede regulamentação para inteligências artificiais

OpenAI, criadora do ChatGPT, pede regulamentação para inteligências artificiais

A OpenAI, empresa responsável pelo desenvolvimento do ChatGPT e da tecnologia GPT, pediu pela regulamentação internacional de inteligências artificiais “superinteligentes”. Para os fundadores da empresa, as IAs necessitam de um órgão regulador respeitado à nível da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A proposta da OpenAI é diferente da carta que pedia a suspensão das pesquisas com inteligências artificiais.

OpenAI quer órgão internacional para regular inteligências artificiais (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ao contrário da carta pela interrupção do desenvolvimento das tecnologias de IAs, a liderança da OpenAI quer que as inteligências artificiais continuem evoluindo enquanto os governos trabalham pela criação de um órgão regulador. A empresa quer que esse órgão proteja a humanidade de criar uma tecnologia que pode destruí-la — mas não necessariamente no estilo Exterminador do Futuro.

Pedido de regulamentação pela OpenAI veio de diretores

A publicação no site da OpenAI, pedindo pela regulamentação rígida das inteligências artificiais, é assinada por Sam Altman, Greg Brockman e Ilya Sutskever, todos com cargos de direção na empresa.

Os três líderes da OpenAI afirmam que, enquanto esse órgão internacional não é criado, as empresas que estão desenvolvendo inteligências artificiais precisam trabalhar em conjunto. Essa cooperação visa manter a segurança e integração das IAs com a sociedade. A carte sugere também que esse “trabalho em equipe” pode determinar uma “taxa de evolução” das tecnologias enquanto os governos preparam a criação do órgão.

Órgão regulador teria papel de ser a AIEA das inteligências artificiais (Imagem: Andrea De Santis/Unsplash)

Pela comparação com a AIEA, uma agência internacional fiscalizadora de IAs, como sugerem os diretores da empresa, seria ligada a alguma divisão da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, a AIEA é um órgão autônomo da ONU, mais próximo da Assembleia Geral e Conselho de Segurança — visitando em algumas ocasiões a usina nuclear de Zaporizhzhia, no front da Guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Riscos para a humanidade não envolvem “revolução das máquinas”

Os riscos para a humanidade, motivo citado pela OpenAI para a criação de um órgão regulador, não se restringem a um cenário de “Exterminador do Futurou” ou IAs escravizando humanos. Na verdade, a empresa nem chega a comentar como seria esse cenário.

A “destruição da humanidade” também pode ser visualizado em um cenário de colapso social. Com IAs assumindo o trabalho de milhares de pessoas, a população desempregada pode entrar em situação de pobreza, levando a riscos sociais, existenciais e de segurança para nações não preparadas para lidar com o avanço da tecnologia. O que é o caso de todos os países da atualidade.

Com informações: The Guardian
OpenAI, criadora do ChatGPT, pede regulamentação para inteligências artificiais

OpenAI, criadora do ChatGPT, pede regulamentação para inteligências artificiais
Fonte: Tecnoblog

Microsoft Edge pode estar vazando os sites que você visita para o Bing

Microsoft Edge pode estar vazando os sites que você visita para o Bing

Ao que tudo indica, o Microsoft Edge está compartilhando as URLs que visitamos para o site da API do Bing. Relatos começaram a surgir em postagens no Reddit na semana passada, nas quais o navegador estaria enviando solicitações para o “bingapis.com” com os dados completos de todas as páginas que entramos por ele.

Edge (Imagem: Divulgação / Microsoft)

A descoberta foi feita pelo usuário hackermchackface em um post no Reddit. Ele afirmou que “a pesquisa de referências a este URL fornece poucos resultados, além de nenhuma documentação sobre esse recurso”. Diversos usuários da rede social tentaram entender os motivos do navegador estar enviando as informações de visitas para o site de API, mas sem grandes conclusões.

De acordo com o The Verge, a empresa de Redmond está ciente da situação e está investigando os relatos. Ademais, o portal de notícia de tecnologia estadunidense falou com Rafael Rivera, um engenheiro de software e desenvolvedor do app de volume EarTrumpet, sobre o assunto. Na opinião do profissional, isso parece ser parte de algo mal implementado no Edge:

O Microsoft Edge agora tem um recurso de “acompanhamento do criador”, que é ativado por padrão. Parece que a intenção era notificar o Bing quando você está em determinadas páginas, como YouTube, The Verge e Reddit. Mas não parece estar funcionando corretamente, em vez disso, envia quase todos os domínios que você visita para o Bing.

Vale lembrar que a dona do Windows começou a testar este recurso em 2022 na versão Canary do navegador. Sendo assim, se você não quiser enviar seus dados de URL para o bingapis.com, basta desabilitar essa opção.

Opção de acompanhar o criador no Edge (Imagem: Reprodução / Reddit)

Microsoft testa novas capacidades no Edge

A empresa de Redmond vem apresentando novidades para seu navegador desde o início de 2023. Primeiro, ela liberou a opção de você ter duas abas lado a lado na mesma janela do Edge, algo que promete facilitar o uso diário para diversas pessoas.

Além disso, o novo Bing com ChatGPT chegou ao browser em fevereiro, permitindo que os usuários realizem pesquisas mais profundas através da inteligência artificial. Até mesmo um novo editor de imagens deu as caras no Microsoft Edge neste ano.

Entretanto, toda novidade pode trazer dor de cabeça. O exemplo do vazamento de URLs para a API do Bing pelo navegador é um ótimo exemplo disso. Ou seja, vale ficar de olho em cada capacidade inédita adicionada ao aplicativo antes de sair experimentando.
Microsoft Edge pode estar vazando os sites que você visita para o Bing

Microsoft Edge pode estar vazando os sites que você visita para o Bing
Fonte: Tecnoblog

Você poderá separar a barra lateral do Microsoft Edge e colocá-la na tela inicial

Você poderá separar a barra lateral do Microsoft Edge e colocá-la na tela inicial

A Microsoft está testando um novo recurso em seu navegador. Tanto no Edge Canary quanto no Edge Dev, você consegue desanexar a barra lateral do browser e adicioná-la na área de trabalho. Sendo assim, é possível ter acesso a diversas ferramentas, como o chatbot do Bing e o criador de imagens, sem precisar deixar uma página da web aberta.

Microsoft Edge (Imagem: Reprodução / Internet)

A novidade ainda está em fase de testes, mas já chama a atenção pela sua conveniência. Ao ativá-la, você poderá minimizar o navegador e ainda assim ter acesso aos recursos do aplicativo. Para fazer isso, bastará acessar a barra lateral e clicar na opção “Desanexar do Edge”. Como resultado, ela ficará presa do lado direito do desktop.

Segundo o GeekerMag, essa opção está disponível principalmente na versão 114.0.1789.0 do Edge Canary. Caso você queira, é possível anexar novamente a barra no browser, é só apertar o mesmo botão que a desanexou.

Ainda deverá levar bastante tempo para que essa novidade chegue ao público. No entanto, ela poderá ser de muita utilidade, pois ter acesso à inteligência artificial do Bing quase que instantaneamente seria de grande valia. Vale lembrar que a Microsoft está trabalhando para oferecer o chatbot pelo desktop através do PowerToys.

No vídeo abaixo, você pode conferir o novo recurso na prática:

O que tem na barra lateral do Microsoft Edge?

O navegador da companhia de Redmond recebeu a barra lateral com vários utilitários em 2022. Como já mencionado, um dos recursos é o acesso instantâneo ao chatbot do Bing, o que permite a realização de perguntas e comandos sem precisar abrir a página do buscador ou do ChatGPT da OpenAI.

Outro produto que usa inteligência artificial é o Image Creator, que consegue produzir imagens a partir de palavras definidas pelo usuário.

Além disso, você pode abrir ferramentas úteis no dia a dia, como a calculadora, o tradutor e o dicionário. Há opções de jogos, que vão desde o Microsoft Jewel ao bom e velho xadrez. O Microsoft 365, com Word, Excel, etc. também está presente nesse espaço no Edge.

Para quem quer “uma maneira simples de enviar arquivos e anotações em todos os seus dispositivos móveis e PC”, o Microsoft Drop também pode ser acessado pela barra lateral do navegador.

Parece que o ponto do novo recurso é a versatilidade, já que você conseguiria começar uma apresentação no PowerPoint e pedir para a IA criar uma imagem única para a sua apresentação, por exemplo.

Com informações: The Verge.
Você poderá separar a barra lateral do Microsoft Edge e colocá-la na tela inicial

Você poderá separar a barra lateral do Microsoft Edge e colocá-la na tela inicial
Fonte: Tecnoblog

Em palestra, OpenAI afirma que não está treinando GPT-5 e que ela não chega tão cedo

Em palestra, OpenAI afirma que não está treinando GPT-5 e que ela não chega tão cedo

Na última quinta-feira (13), Sam Altman, CEO da OpenAI, declarou que a empresa não está “treinando” o GPT-5, modelo de linguagem (LLM) de inteligência artificial da empresa. Com a sua fala, Altman desmentiu os rumores e a carta que pedia a pausa no desenvolvimento de IAs. Ainda sobre a carta o CEO, relata que ela não informava o que especificamente as empresas deveriam parar.

GPT é o nome do “motor” equipado no ChatGPT e Bing Chat (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Sam Altman foi um dos convidados do evento “O Futuro dos Negócios IAs”, organizado pelo célebre Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). Mesmo sem desenvolver o GPT-5, Altman revelou que a empresa está focada em aprimorar o GPT-4, LLM mais recente da OpenAi e que é usada no ChatGPT e Bing Chat.

CEO da OpenAI comenta carta para pausar desenvolvimento de IAs

Para Sam Altman, a carta aberta que pedia às empresas de inteligência artificial a interrupção do desenvolvimento de LLMs mais potentes que o GPT-4 não explicava de maneira técnica o que fazer. Ele ainda desmentiu a informação publicada na carta de que a OpenAI já estava treinando o GPT-5.

O documento foi publicado em março, pouco depois do lançamento oficial do GPT-4. A autoria é da fundação Future of Life publicou, que tem uma parte do seu financiamento oriundo do caixa de Elon Musk — que é um dos assinantes da carta junto de outros empresários techs.

Bing Chat com GPT-4 não consegue resolver regra de três composta — nem mesmo em inglês (Imagem: Reprodução /Tecnoblog)

O CEO da OpenAI afirmou ainda que o treinamento do GPT-5 não começará tão cedo. O foco é melhorar o que já tem. A “assustadora e potente” GPT-4 continua falhando em tarefas “simples”, como regra de três composta — seja no Bing ou no ChatGPT.

Mesmo parecendo que não levou a carta a sério, Altman disse que a OpenAI está resolvendo problemas de segurança no GPT-4. Na carta, este foi um dos pontos de “preocupação” levantado pela Future of Life.

Com informações: The Verge
Em palestra, OpenAI afirma que não está treinando GPT-5 e que ela não chega tão cedo

Em palestra, OpenAI afirma que não está treinando GPT-5 e que ela não chega tão cedo
Fonte: Tecnoblog