Category: Apple

iPadOS 17 traz mudanças no Stage Manager e widgets mais personalizáveis

iPadOS 17 traz mudanças no Stage Manager e widgets mais personalizáveis

O recurso Stage Manager está recebendo algumas mudanças no iPadOS. Apresentada durante a WWDC22, essa ferramenta não teve tanto destaque no evento deste ano, mas as alterações que vai ganhar são bem-vindas. Além disso, o uso de widgets na página inicial está mais flexível.

Para começar, a ferramenta que visa facilitar o multitarefa nos dispositivos da Apple vai passar a dar maior liberdade para que o usuário redimensione as janelas. Do mesmo modo, a organização também está mais fácil no sistema operacional para tablets da maçã.Apesar de não ser comparável ao da versão do recurso para dispositivos Mac, é um upgrade considerável em comparação com a variante inicial do software. O usuário, além disso, pode optar por clicar nos ícones segurando a tecla Shift para adicionar novas janelas em seu workspace.Clique aqui para ler mais

iPadOS 17 traz mudanças no Stage Manager e widgets mais personalizáveis
Fonte: Tudocelular

Apple ProRAW: o que é o formato RAW de fotos do iPhone

Apple ProRAW: o que é o formato RAW de fotos do iPhone

Apple ProRAW é um formato de imagem “cru”, que reúne os dados brutos do sensor da câmera, e acrescenta informações de fotografia computacional do iPhone Pro. Sua aplicação gera fotos com amplo controle sobre cor, balanço de branco e outros parâmetros.

ProRAW no iPhone 14 Pro (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

ÍndiceHistórico do Apple ProRAWComo funciona o Apple ProRAWComo abrir um arquivo Apple ProRAWVantagens do Apple ProRAWDesvantagens do Apple ProRAWComo ativar o ProRAW no iPhone?Como converter Apple ProRAW para JPG?

Histórico do Apple ProRAW

A Apple anunciou o formato ProRAW em outubro de 2020. O recurso foi introduzido no iPhone 12 Pro e no iPhone 12 Pro Max, sendo compatível inicialmente com o iOS 14.3 e o macOS 11.1.

O formato foi desenvolvido para permitir que o usuário faça ajustes ou edições de nível profissional nas fotos RAW registradas com o iPhone, seja com softwares nativos, como o aplicativo Fotos, seja com soluções de terceiros. O recurso está disponível apenas nos modelos Pro da linha.

Câmeras traseiras do iPhone 12 Pro Max (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Como funciona o Apple ProRAW

O formato ProRAW reúne a qualidade de arquivo bruto do padrão RAW com os recursos de fotografia computacional da Apple, como o Photonic Engine, o Deep Fusion e o Smart HDR. As imagens resultantes são salvas em DNG, extensão para arquivos RAW criada pela Adobe.

Uma foto ProRAW é gerada depois de passar por várias etapas de composição conduzidas pelo processador de imagem, o Neural Engine (motor para redes neurais) e outros componentes do SoC do iPhone.

O resultado é uma arquivo que mantém as caraterísticas registradas pelo sensor da câmera, mas acrescenta informações de equilíbrio entre áreas escuras e claras, redução de ruído e coloração realista, mesmo sem o arquivo ter passado por pós-processamento.

Como as informações originais da imagem são preservadas, o usuário tem mais flexibilidade para fazer ajustes precisos em uma foto ProRAW do que se usasse um formato de imagem como o JPEG.

Camadas do ProRAW (imagem: reprodução/Apple)

Como abrir um arquivo Apple ProRAW

O iPhone exibe arquivos ProRAW no aplicativo Fotos. Quando a imagem é visualizada ali, a identificação “RAW” aparece acima dela. Na parte superior, basta tocar em “Editar” para ajustar iluminação, exposição e outros parâmetros.

Como fotos ProRAW são salvas em DNG, formato compatível com muitos editores de imagens, elas podem ser editadas em aplicativos como Adobe Lightroom e Pixlr no Android, Microsoft Fotos no Windows, Photomator para macOS e iOS, e RawTherapee para Linux.

Arquivo ProRAW no aplicativo Fotos (imagem: reprodução/Apple)

Vantagens do Apple ProRAW

O anúncio do ProRAW foi recebido com empolgação por fotógrafos profissionais e entusiastas por conta dos benefícios que o formato oferece. Entre eles estão:

Sem perda de informação: arquivos ProRAW incluem todas as informações capturadas pelo sensor de imagem do iPhone e podem revelar detalhes que seriam perdidos em um JPEG;

Maior controle de edição: as informações preservadas pelo formato ProRAW possibilitam ajustes minuciosos em parâmetros como exposição, brilho, saturação e sombreamento;

Alta qualidade de imagem: os recursos de fotografia computacional do iPhone permitem que uma foto ProRAW ressalte detalhes e faça eliminação consistente de ruídos, mesmo sob condições reduzidas de iluminação;

Rapidez de composição: os recursos de hardware e software do iPhone permitem que fotos ProRAW sejam geradas com rapidez, permitindo até registros sequenciais.

Fazendo foto com o Apple ProRAW ativado (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Desvantagens do Apple ProRAW

Algumas características do ProRAW fazem o formato não ser apropriado em todas as situações. As principais são:

Tamanhos de arquivo grandes: uma foto em ProRAW tem dezenas de megabytes e ocupa mais espaço de armazenamento que uma foto HEIC comprimida pelo iPhone;

Não funciona com Live Photos: o modo do iPhone que registra fotos com efeito de movimento não funciona se o ProRAW estiver ativado;

Ajustes automáticos podem desagradar: a fotografia computacional pode gerar efeitos indesejados sob determinadas circunstâncias, deixando a imagem menos interessante para trabalhos profissionais ou até redes sociais;

Não disponível nos iPhones mais baratos: o modo ProRAW só tem compatibilidade com os modelos Pro do iPhone, que são mais caros, a exemplo do iPhone 13 Pro Max e do iPhone 14 Pro;

Não funciona para gravação de vídeo: o ProRAW é específico para fotos. Contudo, a Apple lançou o formato ProRes para quem busca mais flexibilidade de ajustes em filmagens.

Arquivo ProRAW com 109 megabytes (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como ativar o ProRAW no iPhone?

O ProRAW pode ser ativado em Ajustes -> Câmera -> Formatos. Ali, basta habilitar o botão Apple ProRAW. Na opção imediatamente abaixo é possível escolher a resolução da imagem. No iPhone 14 Pro, as opções são 12 MP e 48 MP.

Ativando o Apple ProRAW (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

No aplicativo de câmera, basta tocar em RAW no modo Foto para a imagem ser registada em ProRAW.

Como converter Apple ProRAW para JPG?

Pressione a imagem ProRAW no aplicativos Fotos até um menu aparecer. Ali, toque em Compartilhar. Na tela que surgir, escolha Salvar em Arquivos para guardar o arquivo na pasta desejada.

Com o aplicativo Arquivos, vá a essa foto e toque nela até um menu aparecer. Nele, vá em Ações Rápidas -> Converter Imagem. Por fim, escolha JPEG e defina o tamanho da imagem.
Apple ProRAW: o que é o formato RAW de fotos do iPhone

Apple ProRAW: o que é o formato RAW de fotos do iPhone
Fonte: Tecnoblog

Ferramenta da Meta recria voz da pessoa em questão de segundos

Ferramenta da Meta recria voz da pessoa em questão de segundos

A Meta anunciou o desenvolvimento de uma ferramenta de inteligência artificial capaz de gerar falas humanas. O modelo precisa ser abastecido com algumas frases gravadas pelo usuário. Depois, o Voicebox permite criar novos áudios a partir de texto escrito. O próprio Mark Zuckerberg surgiu, num clipe divulgado via Instagram, falando bom português – com direito a um “s” bastante carioca na palavra “ todos”. Tudo gerado por IA.

Em 2023, principal foco da Meta está na inteligência artificial (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

De acordo com o conglomerado digital, bastam apenas 2 segundos de amostra de áudio para que o sistema consiga produzir novas falas. A ideia é realizar o text-to-speech para evitar os transtornos de eventualmente regravar todo o material de áudio.

Ainda segundo a empresa, a tecnologia permitiria que pessoas com deficiência visual ouçam as mensagens dos amigos ou que personagens não-jogáveis de games – os famosos NPCs – tenham voz. O Voicebox também poderia fornecer sons naturais para assistentes de voz.

Confira em ação no vídeo abaixo:

Edição fácil de conteúdo

Outro ponto importante diz respeito à edição de conteúdo. No exemplo, Zuckerberg está gravado um áudio quando se escuta uma buzina. A ferramenta, porém, consegue “limpar” o material. Hoje em dia existem softwares profissionais e outros amadores com função similar, então resta saber de que forma o recurso chegaria aos aplicativos da Meta.

Aliás, a empresa não fez nenhum anúncio oficial da implementação do Voicebox no Instagram, WhatsApp ou Facebook. Por enquanto, tudo leva a crer que Zuckerberg deseja apenas demonstrar os avanços que a empresa está fazendo no campo da IA generativa. Este é o principal foco do momento, junto com o desenvolvimento (de longo prazo) em tecnologias de metaverso.

Concorrência também está agindo

A Meta não está sozinha na pesquisa e desenvolvimento de IA generativa para voz. O anúncio desta sexta-feira me lembrou do Vall-E, sistema apresentado pela Microsoft em janeiro com a proposta de receber áudios curtos, da própria pessoa falando, para gerar novos arquivos.

O Vall-E requer uma amostra de apenas três segundos (imagem: divulgação/Microsoft)

Já a Apple apresentou um recurso batizado de Personal Voice na WWDC 2023, realizada na semana passada. Ele estará no iOS 17. Como parte dos esforços de acessibilidade, usuários poderão ler em voz alta um script de frases. Depois, o sistema do iPhone passará a recriar a voz sintetizada da pessoa. A tecnologia da Apple, porém, requer cerca de 15 minutos de gravação original.

Com informações: Meta, Facebook Research e 9to5 Mac
Ferramenta da Meta recria voz da pessoa em questão de segundos

Ferramenta da Meta recria voz da pessoa em questão de segundos
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Direto de Cupertino – O Apple Vision Pro nem sequer está entre nós, mas já há quem fale nas inúmeras oportunidades da realidade virtual. O novo dispositivo, anunciado na semana passada e testado por este que vos fala, tem impressionante imersão. Seria a combinação perfeita para quem curte conteúdo 18+? Eu fiz essa pergunta para um representante da Apple durante a visita exclusiva à nave-mãe da empresa na Califórnia.

Apple Vision Pro na WWDC 2023 (Imagem: Divulgação/Apple)

De acordo com este porta-voz, a Apple acredita fortemente na internet aberta. Ou seja, na possibilidade de as pessoas acessarem o que quiserem e de os donos de sites publicarem o conteúdo que desejarem. Neste sentido, diz ele, qualquer página que possa ser acessada por um navegador – inclusive pornô – vai funcionar perfeitamente no navegador Safari, que vai de fábrica no Vision Pro.

Resta saber quais serão as regras da empresa para aplicativos compatíveis com o visionOS, sistema operacional do Apple Vision Pro. Hoje em dia, por exemplo, grandes plataformas de porn – como Xvideos e Pornhub – não estão na App Store do iPhone e do iPad. Por outro lado, a lojinha de apps retorna outros programas quando a pessoa pesquisa por “sexo”.

Mulher usa Apple Vision Pro em vídeo promocional (Imagem: Divulgação/Apple)

A chegada do Vision Pro

Fato é que ainda vai demorar para compreendermos todo o potencial do Apple Vision Pro. O dispositivo tem preço sugerido de US$ 3.499 nos Estados Unidos, o que dá mais de R$ 17 mil conversão direta. Não há previsão de vendas no mercado brasileiro. Na gringa, as encomendas só começam em 2024.

Ainda há muito tempo hábil para fazer eventuais ajustes no gadget. Na minha experimentação, não foi possível, por exemplo, usar o EyeSight, recurso que exibe os olhos do usuário para quem está naquele mesmo ambiente.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Confira também as primeiras impressões sobre o novo dispositivo da Apple, que se divide entre realidade virtual e realidade mista. O Vision Pro propicia uma imersão completa, levando o usuário para variados ambientes, como um lago bucólico ou uma praia paradisíaca. Ele chega para concorrer com diversos outros equipamentos, dentre eles o Meta Quest Pro, recentemente apresentado por Mark Zuckerberg.

Thássius Veloso viajou para Cupertino, nos EUA, a convite da Apple
Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim
Fonte: Tecnoblog

macOS 14 Sonoma deixará de suportar plugins antigos no aplicativo Mail

macOS 14 Sonoma deixará de suportar plugins antigos no aplicativo Mail

A Apple anunciou o macOS 14 Sonoma com várias melhorias em relação ao macOS 13 Ventura, e os desenvolvedores inscritos no programa beta da empresa já estão revelando as mudanças que a nova versão do sistema trará ao Mac. Na quarta-feira (14), descobrimos que o Mail deixará de suportar plugins antigos na próxima atualização.

Isso não significa, por outro lado, o fim dos utilitários para o aplicativo de gerenciamento de e-mail. A Apple introduziu um novo framework conhecido como “MailKit” em 2021, e essa será a única plataforma de desenvolvimento de extensões para o Mail. Somente as ferramentas criadas pelo MailKit serão suportadas no macOS 14 Sonoma.As informações foram reveladas pelo AltStore.io, empresa por trás de várias aplicações para os sistemas operacionais da Apple, incluindo o plugin AltServer para o Mail. A desenvolvedora afirma que já está trabalhando em uma atualização para evitar que seus usuários percam o acesso às funcionalidades de sua ferramenta na versão beta do macOS 14 Sonoma.Clique aqui para ler mais

macOS 14 Sonoma deixará de suportar plugins antigos no aplicativo Mail
Fonte: Tudocelular

MacBook Air de 15 polegadas da Apple é desmontado em vídeo

MacBook Air de 15 polegadas da Apple é desmontado em vídeo

Um vídeo publicado nesta semana mostrou a desmontagem do novo MacBook Air de 15 polegadas com chip M2. Nesse sentido, o canal Max Tech se dedicou a destrinchar a pate física desse dispositivo e fez algumas comparações com a variante de 13″ do notebook da Apple.

As diferenças, então, começam pelo design da placa-mãe, que está com tamanho menor no aparelho de maior tamanho. De acordo com o apresentador, essa escolha se deu para que a maçã tornasse os alto-falantes maiores, o que é sempre bem-vindo para quem gosta de consumir mídia no laptop.Levando em conta somente as versões de 15 polegadas, vale ressaltar que a versão com SSD de 256GB será um pouco mais lenta em comparação com os modelos de maior capacidade. A razão disso se dá pelo fato da Apple ter equipado essa variante base com apenas um chip NAND, enquanto os demais utilizam múltiplos componentes desse tipo.Clique aqui para ler mais

MacBook Air de 15 polegadas da Apple é desmontado em vídeo
Fonte: Tudocelular

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Finalmente a Apple fez o lançamento do Apple Vision Pro e ingressou no mundo da realidade virtual. O dispositivo foi apresentado na semana passada, durante a abertura da conferência WWDC 2023. Algumas poucas pessoas puderam colocar o aparelho na cabeça e fazer testes. Eu tive esse privilégio e vim aqui contar por que o Vision Pro é inigualável – tanto em recursos, quanto no preço de US$ 3.500, o que dá mais de R$ 17 mil em conversão direta.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Primeiro de tudo, é preciso levar em consideração que existiam muitos rumores em relação ao próximo dispositivo da maçã. Como ele seria? Teria mesmo um fio para conectar capacete à bateria? Haveria integração com o iPhone? Todos estes pontos foram explicados durante a apresentação de Tim Cook e comparsas da maçã. Depois disso começou a jornada para experimentar o equipamento, que só chega ao mercado norte-americano no começo do ano que vem.

Ah, antes que você pergunte: não há qualquer previsão de preço ou de data de lançamento no Brasil. Mas, como a gente ama tecnologia, não me custa relatar o que está vindo por aí.

Primeiro contato com o Vision Pro

O teste de aproximadamente 25 minutos aconteceu no Apple Park, a nave-mãe da Apple na cidade de Cupertino, nos Estados Unidos. Ao chegar ao ambiente, fui convidado a fazer um escaneamento do meu rosto e das minhas orelhas. Isso ocorre num app que lembra bastante o Face ID e leva poucos segundos. Depois, passei por uma optometrista que utilizou um aparelho especial para checar meus óculos de grau (tenho miopia e astigmatismo).

A etapa seguinte foi esperar uns bons 10 minutos. A equipe da Apple me levou para uma sala com representantes da empresa. Ela tinha por volta de 4 x 4 metros, com uma mesa de centro e um sofá. Somente eu me sentei na poltrona e não havia nenhuma TV diante de mim. Já era uma pista dos passos seguintes.

Eu tinha visto o Vision Pro de perto no dia anterior, no Steve Jobs Theater, mas só agora teria a chance de observá-lo mais de perto. Toda a estrutura é muito bem acabada, numa junção de vidro, plástico e outros elementos que aparentam ser de primeira linha. Você não tem a impressão de manusear algo barato, muito pelo contrário.

Design de milhões

Apple Vision Pro tem estrutura modular (Imagem: Divulgação/Apple)

Logo nesta etapa, fica evidente uma escolha de design do time da maçã. Eles me explicaram que o Apple Vision Pro tem um formato modular que permite, por exemplo, trocar o visor convencional por outro com lentes de grau simplesmente recorrendo ao magnetismo (eu adoro este princípio da física, diga-se de passagem!). Ainda não está claro de que forma a empresa irá comercializar o headset, mas já se sabe que ela mantém uma parceria com a Zeiss.

O processo de colocar os óculos VR levou alguns instantes principalmente por ser necessário ajustar as tiras que passam por cima e por trás da cabeça. O Vision Pro pesa em torno de 450 gramas, bem pouquinho. Na minha experimentação, não senti incômodo depois dos quase 30 minutos. Outros jornalistas se queixaram de que o aparelho começa a pesar com o passar do tempo.

Muita tecnologia no dispositivo VR

Falemos agora da tecnologia por trás do áudio e do vídeo. Sim, estamos falando de som espacial, que dá a impressão de 360 graus. As músicas, efeitos sonoros, chamadas de voz etc. se “movimentam” conforme a posição do usuário. Já as duas telas diante de cada olho, cada qual com definição equivalente a uma TV 4K, de acordo com a fabricante, são realmente impressionantes no quesito qualidade.

Um dos trunfos da Apple está em reduzir a latência do equipamento ao mínimo. Todos os movimentos com a cabeça são rapidamente detectados pelo Vision Pro para que a ação equivalente ocorra dentro do universo digital. Esta é outra reclamação antiga de usuários de headsets de realidade virtual/mista. Quanto menor a latência, maior o conforto e a imersão.

Tela inicial do Apple Vision Pro; os ícones flutuam pelo espaço, com direito a sombras e efeitos de luz (Imagem: Divulgação/Apple)

Aliás, por falar em realidade mista: as muitas câmeras do Vision Pro permitem criar o efeito de passthrough, conforme chamam em inglês. Eu não encontrei nenhuma boa tradução no nosso idioma, mas na prática significa que o usuário tem a impressão de estar vendo “atrás” das telas do equipamento. Quando o pus pela primeira vez, eu vi exatamente a sala onde eu estava e as pessoas que ali me acompanhavam. Não existe aquilo de imediatamente cair num outro universo completamente diferente.

Passthrough de primeira

Ao estender as mãos diante do meu corpo, as vi pelo Apple Vision Pro. Trata-se de uma visualização mediada por uma tela, mas você se esquece disso… até que aciona a Coroa Digital, uma tecla lateral que puxa os ícones de aplicativos. Nesta hora você se recorda de que o Vision Pro é mais do que um conjunto de câmeras de alta qualidade.

Em sua essência, é um aparelho em que a Apple explora o sistema visionOS, também anunciado na WWDC 2023. Todos os elementos visuais em 3D têm profundidade, sombra e interagem com o mundo real. Os criadores do aparelho conseguiram integrar digital e físico de uma maneira que eu jamais vi num produto similar.

Dinossauro “invade” a sala em degustação do Apple Vision Pro (Imagem: Divulgação/Apple)

Quem acompanha a evolução da realidade virtual certamente já embarcou em experimentações que mostram filmes imersivos, cenários paradisíacos, salas de cinema privativas, dinossauros em altíssima qualidade. Tudo isso tem no Apple Vision Pro. Eu diria que a grande disrupção está em integrar hardware e software para que a experiência beire o impecável. Estamos falando de um dispositivo confiável, seguro e que funciona com vários aplicativos disponíveis desde que ele sai da caixa.

O sistema visionOS

Para além disso, a fabricante criou um novo sistema específico para este fim e o apresentou exatamente aos profissionais que irão se interessar (será?) em produzir novas experiências para o headset de realidade virtual. Existem frameworks, APIs e orientações formais para que os devs comecem a brincar desde agora com apps de Vision Pro. E se não quiserem fazer algo completamente novo, poderão usar os programas do iPhone e do iPad (principalmente este último) como base para marcar presença neste admirável (?) mundo novo.

Eu tive a oportunidade de conversar com alguns programadores durante a WWDC. Todos estavam empolgados com a ferramenta liberada pela Apple para simular apps dentro do Vision Pro, mesmo que a pessoa não tenha o dispositivo (ele não está à venda!). Por outro lado, vários destes profissionais admitiram que será difícil atuar no visionOS quando têm outras urgências, equipes pequenas. Eles ainda mencionam o mercado incerto, uma vez que parece ser um dispositivo de nicho.

Apple Vision Pro – WWDC 23 (Imagem: Divulgação/Apple)

Alguns gargalos do Apple Vision Pro

Nenhum produto é perfeito e o Apple Vision Pro não foge à regra. Para mim não ficou exatamente claro de que forma os seres humanos vão interagir entre si dentro do ambiente virtual. Eu mesmo testei uma chamada de FaceTime com vídeo de uma persona – ou seja, uma pessoa de carne osso cuja representação gráfica virtual, conforme capturada por outro Vision Pro, foi exibida dentro do visionOS. É bem feito, um avanço em relação a outros avatares que vimos por aí. No entanto, esbarra no Vale do Estranho. É esquisito de olhar e de interagir.

A imprensa gringa levantou o ponto do isolamento, uma vez que a maioria das situações retratadas na WWDC incluíam pessoas solitárias em casa ou no escritório. Seria o Vision Pro uma válvula de escape ou um novo dispositivo a la Black Mirror, que irá alimentar o nosso vício por muito feed e pouca interação humana? Não há como saber.

Apple Vision Pro: headset VR e bateria (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Do ponto de vista prático, também é questionável que a bateria fique conectada por um fio lateral. Mais ainda pensar que a autonomia de uso dura cerca de 2 horas, bem pouco quando consideramos que qualquer filme de herói hoje em dia dura mais.

Apenas o primeiro passo

Ninguém tem dúvidas de que a Apple está apenas começando sua história dentro da realidade mista. O Vision Pro ainda vai mudar muito nos próximos anos. Este primeiro modelo apresentado na WWDC impressiona pela qualidade técnica, mas não é só disso que vive a tecnologia. Precisamos observar os próximos passos da companhia no sentido de atrair clientela e desenvolvedores.

Não creio que o Vision Pro será o próximo iPhone. Ele não resolve nenhum problema vivenciado por bilhões de pessoas. Por outro lado, tem potencial para se tornar uma nova fonte de receita para a Apple (pouco se falou, aliás, sobre itens comercializados dentro do universo 3D). Será necessário comunicar muito bem quais situações do dia a dia ficam melhores quando a pessoa decide usar um headset VR e não um smartphone, um tablet ou um computador.

O tempo dirá se a excelência técnica e o sofisticado sistema operacional do Apple Vision Pro serão suficientes para encantar os consumidores.

Apple Vision Pro oferece imersão completa em cenas de tirar o fôlego (Imagem: Divulgação/Apple)

Algumas curiosidades

O visionOS sabe exatamente onde você está olhando. É assim que o usuário seleciona um botão, por exemplo. E basta o gesto de juntar rapidamente polegar e indicador para fazer o clique.

Da mesma forma, a pessoa pode juntar prolongadamente os dois dedos para movimentar objetos 3D.

Numa das experiências, uma borboleta digital pousou no meu dedo. Esta técnica – chamada em inglês de occlusion – está muito a frente do que vi em aparelhos similares da concorrência (principalmente a Meta).

Na frente do Vision Pro há uma tela que exibe os olhos da pessoa, para que o headset não se torne uma barreira. Não foi possível ver o recurso em uso.

Também não foi possível criar a minha própria persona dentro do visionOS.

Só pude testar uma interação online com outra pessoa. Ela estava numa espécie de chamada de vídeo do FaceTime.

Tenho dúvidas sobre como será a representação 3D dos usuários que estiverem junto contigo dentro dos ambientes virtuais do visionOS. Terão pernas, por exemplo?

Thássius Veloso viajou para Cupertino, nos Estados Unidos, a convite da Apple

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Apple M2 Ultra tem desempenho similar a NVIDIA GeForce RTX 4080, segundo benchmark

Apple M2 Ultra tem desempenho similar a NVIDIA GeForce RTX 4080, segundo benchmark

Após revelar a pontuação no teste de CPU do Geekbench 5, o mais recente chip da Apple, M2 Ultra, passou pela plataforma Geekbench 6 para um novo teste.

O resultado surpreendeu e revelou que o Apple M2 Ultra é apenas 10% mais lento do que a NVIDIA GeForce RTX 4080, a segunda placa de vídeo mais poderosa da companhia, ficando atrás somente da NVIDIA GeForce RTX 4090.O Apple M2 Ultra listado possui 128 GB de RAM unificado e configuração com 24 núcleos de CPU e 76 núcleos de GPU, além de utilizar a segunda geração da litografia de 5 nanômetros da TSMC. No teste do Geekbench 6, o chip da gigante de Cupertino obteve 220.674 pontos, enquanto o M1 Ultra com 64 núcleos havia obtido 150.407 pontos. Isso representa um avanço de 46% em processamento gráfico quando comparado ao seu antecessor.Clique aqui para ler mais

Apple M2 Ultra tem desempenho similar a NVIDIA GeForce RTX 4080, segundo benchmark
Fonte: Tudocelular

Disputa entre Apple e Gradiente pelo nome iPhone é suspensa no STF

Disputa entre Apple e Gradiente pelo nome iPhone é suspensa no STF

A disputa judicial entre Apple e Gradiente pela marca iPhone será prolongada no Supremo Tribunal Federal. O julgamento para definir quem tem direito sobre o nome foi suspenso após o ministro Alexandre de Moraes pedir vistas do processo. Com isso, a disputa judicial pode ficar até 90 dias sem movimentações.

Disputa entre Apple e Gradiente pela marca iPhone é suspensa no STF (Imagem: Carlos Moura/SCO/STF)

No momento do pedido de vistas, a Apple contava com dois votos a favor e um voto contra — além de uma declaração de suspeição de Edson Fachin. Votaram a favor da empresa americana os ministros Luiz Fux e Luís Roberto Barroso. O voto em defesa da Gradiente foi de Dias Toffoli, relator do caso.

Julgamento Apple x Gradiente será retomado em até 90 dias

De acordo com o regimento do STF, um processo que foi suspenso por pedido de vista deve ser devolvido em até 90 dias. Com isso, Alexandre de Moraes necessita retornar o julgamento com o seu voto até 7 de setembro. Todavia, pela data ser feriado, o prazo máximo para o julgamento ser retomado é 8 de setembro. O prazo original da votação encerraria na segunda-feira (12).

Na mudança do regimento do STF, se até o prazo final o processo não for devolvido, o julgamento é retomado automaticamente. Assim, outros ministros podem seguir com seus votos. No momento, o Supremo conta com dez membros e restam seis votos. Com a suspeição de Fachin, não haverá empate — que levaria a um voto de minerva da presidente da Corte, a ministra Rosa Weber.

Gradiente Iphone Neo One foi um dos dois Iphones da empresa brasileira (Imagem: Divulgação/Gradiente)

Ministro Dias Toffoli votou a favor da Gradiente

O único voto favorável à Gradiente veio do ministro Dias Toffoli, que é o relator do recurso pedido pela empresa brasileira. Toffoli justificou que a Gradiente “obteve o registro validamente expedido pelo INPI, consoante o disposto na legislação nacional, para a exploração exclusiva de seu sinal distintivo no Brasil”. Assim, o ministro defende que a empresa tem direito de usar a marca “Gradiente Iphone”.

Os ministros Luiz Fux e Luís Roberto Barroso votaram contra o recurso da empresa brasileira. Para o primeiro, a proibição do nome “Iphone” pela Gradiente deve ser mantida. Já Barroso afirma que não há impedimentos para a empresa brasileira usar a marca “Gradiente Iphone”, somente o nome “Iphone” isolado. O Tecnoblog entrou em contato com o STF para entender a suspeição do ministro Edson Fachin, mas não teve resposta até a publicação.
Disputa entre Apple e Gradiente pelo nome iPhone é suspensa no STF

Disputa entre Apple e Gradiente pelo nome iPhone é suspensa no STF
Fonte: Tecnoblog

Operação da Inspetoria da PF apreende R$ 100 mil em iPhones e iPads em Recife

Operação da Inspetoria da PF apreende R$ 100 mil em iPhones e iPads em Recife

Aproximadamente R$ 100 mil em iPhones e iPads foram retidos de um único passageiro. Essa interceptação foi feita em uma ação operação de rotina da Inspetoria da Polícia Federal em Recife. No caso, a pessoa partiu de Cascavel (PR) e fez conexão no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Essa operação foi encabeçada pela Receita Federal, que forneceu informações a respeito da situação. Nesse sentido, os itens foram encaminhados para que se possa fazer uma análise e investigar a origem e a legalidade dos produtos da Apple. A ação ocorreu “como parte dos esforços contínuos para combater práticas ilegais relacionadas ao comércio de eletrônicos”.
A Receita Federal continuará a intensificar suas ações de fiscalização em aeroportos e demais pontos de entrada no país, com o objetivo de proteger a economia nacional e garantir um ambiente de negócios justo para todos.Clique aqui para ler mais

Operação da Inspetoria da PF apreende R$ 100 mil em iPhones e iPads em Recife
Fonte: Tudocelular