Category: Apple

Loja de apps da Apple tem centenas de aplicativos com classificação inadequada para crianças

Loja de apps da Apple tem centenas de aplicativos com classificação inadequada para crianças

Parte importante da curadoria para pais e responsáveis, a classificação de idade dentro das lojas de aplicativos ajudam a evitar que aplicativos inadequados sejam oferecidos por crianças e adolescentes ao redor do mundo, seja facilitando a seleção para instalação ou bloqueando para que os pequenos não tenham acesso à eles, caso abram as lojas.

No entanto, segundo relatório publicado pela Heat Initiative e Parents Together Action, uma análise feita dentro da App Store da Apple revelou que mais de 200 aplicativos podem ser considerados de risco ou inapropriado para crianças, sendo esses responsáveis por mais de 550 milhões.No relatório, o grupo revela como foi a forma de análise, citando que o levantamento analisou cerca de 800 aplicativos durante 24 horas, com 25% destes classificados como adequados para crianças a partir de 4 anos apesar de seus conteúdos ou funcionalidades colocarem esse público em risco:Clique aqui para ler mais

Loja de apps da Apple tem centenas de aplicativos com classificação inadequada para crianças
Fonte: Tudocelular

WhatsApp ganha ferramenta para digitalizar documentos sem sair do app

WhatsApp ganha ferramenta para digitalizar documentos sem sair do app

O WhatsApp agora pode ser uma das suas ferramentas para digitalizar documentos em tempo real e enviá-los por meio do app. A princípio, essa novidade ainda não foi distribuída de forma ampla e está disponível apenas na Itália, além somente usuários de iPhone terem acesso ao novo recurso.

Mesmo assim, nada impede que essa função chegue no futuro a mais dispositivos e mercados, possibilitando uma solução adicional para quem está acostumado a usar aplicativos de terceiros para essa finalidade. Um exemplo de app popular para realizar esse tipo de ação é o Adobe Scan. O modo de funcionar é semelhante ao da solução desenvolvida pela Adobe.Em outras palavras, é uma ferramenta que transforma o celular em um scanner, usando a câmera traseira para capturar e digitalizar qualquer tipo de documento. Uma das vantagens de ter isso no mensageiro é a praticidade, já que não precisa sair da plataforma da Meta para realizar esse procedimento.Clique aqui para ler mais

WhatsApp ganha ferramenta para digitalizar documentos sem sair do app
Fonte: Tudocelular

Apple pode estar trabalhando em um porteiro eletrônico inteligente

Apple pode estar trabalhando em um porteiro eletrônico inteligente

Um novo rumor compartilhado pelo jornalista Mark Gurman, em sua newsletter na Bloomberg, sugere que a Apple está desenvolvendo uma campainha inteligente com reconhecimento facial avançado. A tecnologia seria integrada a fechaduras inteligentes, permitindo que os moradores destravem as portas automaticamente com o uso do Face ID, tal como é feito atualmente nos iPhones.

O lançamento pode ser um divisor de águas, oferecendo uma alternativa competitiva às soluções de empresas como Amazon e Google.Nos últimos meses, diversos rumores deram pistas do que pode ser a próxima evolução da Apple, com a gigante de Cupertino investindo pesado no mercado de Casa Inteligente e IoT, lançando inclusive um hub central para o controle de dispositivos inteligentes. Clique aqui para ler mais

Apple pode estar trabalhando em um porteiro eletrônico inteligente
Fonte: Tudocelular

Apple é denunciada por supostamente usar minerais vendidos por milícias do Congo

Apple é denunciada por supostamente usar minerais vendidos por milícias do Congo

Apple (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple foi denunciada criminalmente pelo governo da República Democrática do Congo por usar minerais de conflitos na sua cadeia de produção. Segundo os advogados contratados pelo país, a big tech adquire matéria-prima de fornecedoras usadas por milícias para esconder a origem ilícita dos minérios e lavar dinheiro. A acusação foi apresentada contra a Apple na Justiça da França e da Bélgica.

Qual é a base da denúncia do governo da República Democrática do Congo?

A denúncia do governo do Congo envolve o uso dos metais 3TG (sigla em inglês para estanho, tungstênio, tântalo e ouro), explorados por grupos armados de regiões da África Central para financiar suas atividades. As minas geridas pelos grupos operam com mão de obra escrava (incluindo crianças) e de modo praticamente artesanal, colocando em risco a vida das vítimas e destruindo ecossistemas.

Apple estaria comprando metais de regiões de conflitos para a fabricação de seus eletrônicos, como o iPhone (Imagem: Thássius Veloso / Tecnoblog)

Anualmente, a Apple apresenta um documento para o órgão de comércio dos Estados Unidos listando suas fornecedoras de 3TG. Empresas que necessitam dos metais precisam divulgar que as fornecedoras não estão adquirindo material de região de conflito.

Em nota à imprensa, a Apple informou que notificou as suas fornecedoras a interromper o fornecimento de 3TG da RDC e Ruanda — outro país afetado por conflitos armados e uso de minas ilegais para o financiamento de milícias. Além disso, a big tech destaca que a maioria do 3TG usado em seus produtos vem de reciclagem.

A acusação do governo da RDC aponta também a perda de credibilidade da Iniciativa Internacional do Fornecimento de Estanho (ITSCI em inglês), associação criada por indústrias do ramo de metal para monitorar e certificar fornecedores. ITSCI foi removida lista da Iniciativa Responsável de Mineiras (RMI) de entidades confiáveis.

Apple divulga anualmente um relatório sobre o fornecimento de 3TG para seus produtos, mas listou entidade descretidada em 2023(Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A Apple integra a RMI, mas listou a ITSCI como certificadora das fornecedoras no documento enviado para o órgão de comércio americano em 2023. Esta é uma das reclamações feitas pelo RDC contra a Apple França, Apple Retail França e Apple Retail Bélgica.

3TG é a pedra no sapato de todas as companhias de tecnologia

Ainda que a Apple seja o alvo dessa denúncia de crime, ela pode ser apenas a primeira entre as outras big techs a ser denunciada pela RDC. Estanho, tungstênio, tântalo e ouro são metais imprescindíveis na fabricação de eletrônicos.

Porém, parte da mineração do 3TG vem de regiões de conflito na República Democrática do Congo. O país é um dos maiores produtos de estanho e tântalo do mundo. Como não há substitutos para eles na indústria, as fabricantes de eletrônicos dependem dos metais oriundos da RDC.

Com informações: Reuters e Apple Insider
Apple é denunciada por supostamente usar minerais vendidos por milícias do Congo

Apple é denunciada por supostamente usar minerais vendidos por milícias do Congo
Fonte: Tecnoblog

AirDrop da Apple pode ser usado para roubar dados de seu cartão de crédito, segundo vídeos no TikTok

AirDrop da Apple pode ser usado para roubar dados de seu cartão de crédito, segundo vídeos no TikTok

O TikTok pode ter uma série de conteúdos descartáveis, mas vez ou outra, a plataforma entrega alguns vídeos que parecem ser informativos e que podem ser bem úteis, mas ainda assim é melhor tomar cuidado. Esta semana, uma série de vídeos começaram a surgir na plataforma, falando sobre a facilidade de roubar dados de cartões de crédito ao usar o AirDrop da Apple. O AirDrop da Apple é um ótimo recurso para transferir dados de um iPhone para outro quando dois dispositivos estão posicionados de forma próxima, mas alguns vídeos com desinformações no TikTok indicam que ele também pode ser usado por golpistas para roubar dados do seu cartão de crédito.

Segundo relatos no TikTok, o AirDrop pode fornecer acesso irrestrito a qualquer pessoa ao compartilhar dados entre si. De acordo com o AppleInsider, vários vídeos têm circulado falando sobre como alguém pode comprometer sua segurança e tudo o que está armazenado na Carteira Apple se o recurso AirDrop for usado. Uma TikToker chamada @vanessaromito13 recomenda que os usuários acessem as configurações do iPhone para desativar o compartilhamento do AirDrop.Clique aqui para ler mais

AirDrop da Apple pode ser usado para roubar dados de seu cartão de crédito, segundo vídeos no TikTok
Fonte: Tudocelular

Apple Watch é liberado para detectar apneia do sono no Brasil

Apple Watch é liberado para detectar apneia do sono no Brasil

Apple Watch Ultra 2 é um dos modelos capazes de identificar sinais de apneia do sono (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Apple Watch poderá ser usado no Brasil para detectar indícios de apneia do sono moderada e grave. O recurso já está presente no watchOS 11 e passa agora a ser disponibilizado para usuários do país.

A Apple obteve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a licença para equipamentos médicos, aprovando o uso do Apple Watch para detectar esta condição de saúde. O recurso já estava liberado em mais de 150 países — Estados Unidos, Japão e membros da União Europeia fazem parte desta lista.

Apple Watch 9, lançado em 2023, também pode usar o recurso (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Entre os concorrentes, o Galaxy Watch da Samsung também tem a capacidade de detectar a apneia do sono. No entanto, ele só foi liberado pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos e da Coreia do Sul — no Brasil, a ferramenta ainda não está disponível.

Quais modelos do Apple Watch detectam apneia do sono?

O recurso foi anunciado com o Watch 10, mas está presente em mais modelos, desde que eles estejam rodando o watchOS 11:

Apple Watch 9

Apple Watch 10

Apple Watch Ultra 2

Como usar a detecção de apneia do sono?

Para ativar as notificações:

Abra o app Saúde no iPhone.

Toque na sua imagem de perfil no canto superior direito.

Vá até “Checklist de Saúde”.

Procure o item “Notificações de Apneia do Sono”.

Toque em “Configurar” e siga as instruções na tela.

Para acessar os dados:

Abra o app Saúde no iPhone.

Toque em “Explorar”.

Escolha “Respiração”. Os dados de distúrbios respiratórios devem aparecer na lista.

Como o Apple Watch detecta apneia do sono?

Para identificar possíveis quadros de apneia do sono, o Apple Watch usa o acelerômetro para detectar movimentos no pulso em momentos de interrupções na respiração. Caso elas aconteçam com frequência, isso pode ser um indício deste problema de saúde.

“A cada 30 dias, os dados de distúrbios respiratórios são analisados e o usuário recebe uma notificação se houver indícios consistentes de apneia do sono moderada a grave”, explica a Apple.

A empresa também ressalta que o Apple Watch não é um dispositivo médico; as pessoas que receberem a notificação devem procurar acompanhamento profissional para tratar adequadamente a apneia do sono.

Com informações: Apple, 9to5Mac
Apple Watch é liberado para detectar apneia do sono no Brasil

Apple Watch é liberado para detectar apneia do sono no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Apple pode lançar dobrável com tamanho de dois iPads

Apple pode lançar dobrável com tamanho de dois iPads

iPad Pro tem versões de 11 e 12,9 polegadas; dobrável seria maior que isso (Imagem: Reprodução/Apple)

A Apple deve lançar seu primeiro aparelho com tela dobrável deve ter o tamanho de dois iPads Pro lado a lado, formando um display de 18,8 polegadas na diagonal. O produto, que seria um híbrido entre iPad e MacBook, pode chegar apenas em 2028.

As informações são de Mark Gurman, jornalista da Bloomberg especializado em novidades da Apple. Ele também sugere que o dobrável não vai rodar macOS, mas teria elementos de Macs e iPads e seria capaz de rodar apps de desktop.

Outra característica importante do dobrável da Apple seria o vinco quase invisível na tela. Produtos deste tipo ainda têm dificuldades em se livrar da marca da dobra no display.

Este formato não seria inédito no mercado. A Asus lançou o Zenbook 17 Fold OLED em 2022. Como o nome indica, ele tem uma de 17 polegadas que se dobra ao meio, podendo ser usado com um notebook ao ativar o teclado virtual. O aparelho roda Windows e custa US$ 3.500 (cerca de R$ 21 mil, em conversão direta).

Asus Zenbook 17 Fold OLED e todas as suas possibilidaes de formato (Imagem: Divulgação/Asus)

Rumores sobre dobrável ganham força

Não é a primeira vez que Gurman relata que fontes internas da empresa indicam um aparelho deste tipo, e ele não é o único a ter pistas deste tipo de produto.

Em março de 2024, o analista de mercado Ming-Chi Kuo afirmou que o único produto de tela dobrável com um “claro cronograma de desenvolvimento” é um MacBook de tela de 20,3 polegadas, algo parecido com o que Gurman descreveu.

Além dos dois, o analista Ross Young e o site sul-coreano The Elec, que acompanha de perto a indústria de displays, também apontaram a possibilidade de um MacBook de 20 polegadas.

iPhone dobrável deve ficar para depois de 2026

Gurman também comentou outros produtos da Apple que devem chegar ao mercado nos próximos anos. O iPhone dobrável não deve chegar antes de 2026, como indicavam rumores anteriores.

Deixando as telas flexíveis de lado, o cronograma da Maçã também incluiria MacBooks Pro com tela OLED em 2026 e um MacBook Air com OLED em 2027.

Com informações: MacRumors, The Verge
Apple pode lançar dobrável com tamanho de dois iPads

Apple pode lançar dobrável com tamanho de dois iPads
Fonte: Tecnoblog

Apple pode lançar iPhone 17 e outros produtos com modem próprio para Wi-Fi e Bluetooth

Apple pode lançar iPhone 17 e outros produtos com modem próprio para Wi-Fi e Bluetooth

Não é de hoje que se fala que a Apple usará um modem próprio para conectividade 5G, tendo sido a principal razão que levou à compra da divisão de modems da Intel. Ao que parece, porém, a empresa de Tim Cook pretende ir além, usando também componentes proprietários para conectividade Wi-Fi e Bluetooth em vários de seus dispositivos lançados a partir de 2025, ao menos segundo informações divulgadas por Mark Gurman em sua mais recente edição da coluna Power On.

De acordo com o analista, a Apple conta com um modem proprietário de codinome Proxima, que seria capaz de substituir os componentes atualmente produzidos pela Broadcom. Ele seguiria um padrão similar ao modem 5G, chegando inicialmente a alguns modelos específicos para gradualmente ser levado a todo o portfólio da marca. A diferença, porém, é que o modem 5G estrearia no iPhone SE e iPhone 17 Slim, enquanto a solução com Wi-Fi e Bluetooth chegaria a mais produtos.Em vez de partir de modelos com uma demanda menor, a Apple iria com tudo com seu componente Proxima, disponibilizando-o já no iPhone 17 e nas novas gerações da Apple TV e do HomePod Mini. Não foi comentado sobre seu uso em tablets das linhas iPad, iPad Air, iPad Mini ou iPad Pro, ou em computadores como MacBook, Mac Mini e iMac, mas Gurman afirma que novos produtos serão incluídos na lista em 2026.Clique aqui para ler mais

Apple pode lançar iPhone 17 e outros produtos com modem próprio para Wi-Fi e Bluetooth
Fonte: Tudocelular

Contrabando de smartphone cai pela primeira vez em quatro anos, diz indústria

Contrabando de smartphone cai pela primeira vez em quatro anos, diz indústria

Celulares, notebooks e outros equipamentos sem homologação foram apreendidos pela Anatel (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A venda de celulares ilegais no Brasil caiu 23% em 2024, segundo a Abinee, com a previsão de 8,3 milhões de unidades comercializadas.
A Anatel fortaleceu a fiscalização contra vendas ilegais, ameaçando multar a Amazon e o Mercado Livre, onde 51% e 43% dos celulares anunciados não foram homologados, respectivamente.
A receita do mercado de smartphones aumentou 11% em 2024, chegando a R$ 226,7 bilhões, com expectativa de crescimento de 6% para 2025 e redução contínua do contrabando.

A venda de celulares ilegais caiu no Brasil pela primeira vez desde 2020, diz a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Cerca de 8,3 milhões de celulares piratas devem ser vendidos até o fim de 2024, uma redução de 2,6 milhões frente ao registrado em 2023 — ou seja, uma queda de 23%.

Por que houve queda na venda de celulares piratas?

O motivo dessa queda, como aponta Humberto Barbato, presidente da Abinee, é a ajuda da Anatel na fiscalização e aplicação de medidas contra a venda dos celulares contrabandeados. Em junho, a agência ameaçou multar a Amazon e Mercado Livre por permitirem o anúncio de smartphones ilegais em suas plataformas.

Celulares pirateados são vendidos por preços bem mais em conta que modelos que passaram pelo processo legal de importação e certificação(Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo dados da Anatel, 51% dos celulares anunciados na Amazon e 43% destes vendidos pelo Mercado Livre não foram homologados. Os dois marketplaces tentaram reverter a possibilidade de multa, mas acabaram derrotados na Justiça.

Nos cálculos da Abinee, 25% dos smartphones vendidos no Brasil em 2023 foram contrabandeados ou produtos de descaminho. No código penal, uma das formas do crime de contrabando é a importação de mercadoria que depende de autorização de órgão público competente. Já o descaminho é o ato de não pagar os impostos devidos pela importação.

Cenário atual é promissor para fabricantes, com aumento nas vendas e maior fiscalização contra pirataria (ilustração: Vítor Pádua/Tecnoblog)

Além da Anatel, a Polícia Federal e a Receita Federal também tiveram uma atuação forte contra a venda de celulares ilegais. Entre as ações conjuntas dos dois órgãos estão a operação Corisco Turbo, que teve como alvo um grupo que lavou R$ 1,6 bilhão, e a Desabastecimento, que mirou uma associação criminosa que movimentou R$ 80 bilhões em três anos de funcionamento.

Crescimento no mercado de smartphones

A venda de celulares em cresceu 11% em 2024, revela a Abinee. Em 2023 houve uma queda de 6% nas vendas quando comparado com 2022. O crescimento significa mais R$ 226,7 bilhões no mercado de smartphones. Para 2025, a Abinee espera mais 6% de aumento na receita do setor, além de esperar que a venda de celulares ilegais siga caindo no Brasil.

Com informações do Tele Síntese

Contrabando de smartphone cai pela primeira vez em quatro anos, diz indústria

Contrabando de smartphone cai pela primeira vez em quatro anos, diz indústria
Fonte: Tecnoblog

O desejado cartão da Apple se tornou isca para golpe no Brasil

O desejado cartão da Apple se tornou isca para golpe no Brasil

Vídeo enganoso promete Apple Card com limite de R$ 5 mil (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Golpistas usam vídeo falso com imagem e voz de Thiago Augusto para promover falso Apple Card no Instagram.
Site fraudulento coleta informações pessoais dos usuários, replicando interface da Apple.
O Apple Card é um cartão de crédito de titânio, lançado em parceria com o Goldman Sachs e disponível apenas nos Estados Unidos.

Cartão de crédito da Apple com limite de pelo menos R$ 5 mil. Se te parece bom demais para ser verdade, você tem razão: trata-se de um golpe que circula na internet nas últimas semanas, e se vale do design minimalista do Apple Card para atrair vítimas. Os golpistas também utilizam a imagem e a voz de um conhecido influenciador para convencer usuários da oportunidade única.

O Tecnoblog verificou que algumas vítimas já se queixam da falcatrua no Reclame Aqui. Apesar disso, não se sabe quais medidas foram tomadas para evitar que mais pessoas sejam expostas à publicidade. Cabe lembrar que a Apple de fato possui o Apple Card, um luxuoso cartão de crédito feito de titânio.

Como é o vídeo falso?

Dono do perfil Jornada Top é vítima de deep fake (imagem: reprodução)

O vídeo falso inclui a voz manipulada de Thiago Augusto, conhecido influenciador com mais de 8 milhões de seguidores no Instagram, onde assina o perfil Jornada Top. “Solicitar é muito rápido e simples”, afirma a narração, possivelmente gerada com inteligência artificial.

O vídeo veiculado no Instagram ainda promete um link para fazer o processo de registro. A página não fica hospedada no domínio oficial apple.com, mas sim num obscuro endereço .shop.

Chatbot pergunta CPF do consumidor (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Página falsa fica em domínio com problema de segurança (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Nossa equipe adotou medidas de segurança e acessou o tal endereço, que tenta replicar a interface da Apple, mas peca pela falta de cuidado com a identidade visual. O chatbot faz uma saudação e pergunta o CPF do consumidor. A partir daí, o cadastro falso coleta outras informações pessoais.

Nós apuramos que o assunto é tratado como um mega fake dentro da empresa da maçã. A Apple, o Instagram e o influenciador Thiago Augusto foram procurados, mas não responderam até a publicação desta matéria. O espaço está aberto.

Apple Cad só existe nos EUA

O Apple Card é um cartão de crédito lançado pela Apple em 2019 numa parceria com o banco Goldman Sachs. Ele se destaca pelo visual minimalista, com uma interface branca e a marca da maçã, sem nenhum tipo de numeração. O cartão é feito de titânio, material que o deixa mais pesado e com um toque mais premium.

Apple Card é feito de titânio (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A proposta do Apple Card é trazer mais conveniência e privacidade para os consumidores. Ele funciona de forma integrada ao app de carteira do iPhone e do Apple Watch. Além disso, a fabricante promete que os dados de compras não são compartilhados com o banco parceiro.

Os adeptos do cartão da Apple contam com os seguintes percentuais de cashback, o mecanismo que devolve parte do dinheiro gasto:

3% em compras feitas diretamente com a Apple (Apple Store, App Store, Apple Music etc) e em empresas parceiras específicas

2% em pagamentos usando o Apple Pay

1% em compras realizadas com o cartão físico

Site oficial da Apple informa que Apple Card está disponível somente nos EUA (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Não há qualquer previsão de lançamento do Apple Card no Brasil. Ele nem sequer está em outras economias que costuma figurar entre as prioridades da Apple, como Alemanha, França, Reino Unido e Japão.
O desejado cartão da Apple se tornou isca para golpe no Brasil

O desejado cartão da Apple se tornou isca para golpe no Brasil
Fonte: Tecnoblog