Category: App Store

Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil

Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil

TRF-1 derruba liminar e Apple tem três meses para liberar sideloading e pagamentos externos no iOS no Brasil (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

TRF-1 derrubou uma liminar que beneficiava a Apple, obrigando a empresa a permitir sideloading e sistemas de pagamento de terceiros no Brasil em 90 dias.
O juiz responsável argumenta que a estrutura fechada do iOS impede a competição e prejudica a concorrência no setor, justificando a decisão do Cade.
Apple afirmou que a decisão pode comprometer a privacidade e segurança dos usuários. A big tech enfrenta processos semelhantes ao redor do mundo.

A Apple tem 90 dias para permitir o sideloading e sistemas de pagamentos de terceiros nos iPhones brasileiros. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou, nessa quinta-feira (06/03), a liminar que suspendia a decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o assunto. A liminar havia sido conquistada pela Apple no processo aberto pelo Mercado Livre, no qual a big tech é acusada de prejudicar a concorrência para favorecer os próprios serviços.

O juiz responsável pela decisão, Pablo Zuniga, argumenta que a estrutura fechada do iOS e restrições aplicadas a apps de terceiros justificam a intervenção do Cade. Zuniga ainda disse que a ausência de uma intervenção prejudica a entrada de concorrentes e impede a competição no setor de serviços digitais.

Qual a posição da Apple sobre o caso?

Em nota ao site Valor Econômico, a Apple afirmou que a decisão pode comprometer a privacidade e segurança dos usuários. Essa declaração é praticamente a mesma dada nos Estados Unidos, após ser obrigada a permitir o pagamento por outros meios na App Store. O mesmo tom foi usado quando a União Europeia obrigou o sideloading no iOS.

Apple defende que medidas anti-sideloading e pagamento exclusivo na App Store protegem consumidores (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A big tech também comentou que acredita em mercados competitivos pois eles permitem que a inovação floresça. A Apple ainda relembrou que enfrenta competição em todos os mercados que opera.

Mercado Livre e outras empresas contra a Apple

O processo que obriga a Apple a liberar o sideloading e pagamentos de terceiros na App Store foi aberto pelo Mercado Livre. O marketplace entrou com uma reclamação contra as restrições de pagamento no Cade. Contudo, a prática de impedir o carregamento de aplicativos fora da App Store também foi alvo do órgão.

Mercado Livre entrou com processo contra pagamentos na App Store em 2022 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple recorreu da decisão em dezembro, mas o caso ainda não foi julgado pelo Cade. A big tech, então, conseguiu uma liminar na justiça para suspendê-la — que agora foi revogada pelo TRF-1.

Em janeiro, a Meta entrou com um processo no Cade acusando a Apple de privacy washing — usar o discurso pró-privacidade para prejudicar concorrentes ou enganar o consumidor. No mês passado, durante uma audiência pública, outras empresas criticaram a comissão de 30% sobre vendas na App Store.

Com informações de Valor Econômico e The Verge
Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil

Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil
Fonte: Tecnoblog

DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala

DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala

DeepSeek promete rivalizar com ChatGPT e Gemini (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A DeepSeek relatou um ataque cibernético em larga escala nesta segunda-feira (27/01), logo após alcançar o primeiro lugar entre os apps mais baixados da App Store nos EUA.
Em consequência do ataque, a empresa suspendeu temporariamente o cadastro de novos usuários, mas retomou as inscrições nesta terça-feira (28/01), exibindo uma mensagem de congestionamento no registro.
A startup chinesa revelou que o DeepSeek recebeu um investimento de US$ 6 milhões e usou 2 mil chips H800 da Nvidia para treinar seu modelo de “raciocínio” R1.
A notícia provocou uma queda de 17% nas ações da Nvidia, resultando em uma perda de cerca de US$ 600 bilhões em valor de mercado.

A startup chinesa DeepSeek relatou ter sofrido um ataque cibernético de larga escala nesta segunda-feira (27/01). Pouco antes, no mesmo dia, o aplicativo de inteligência artificial da companhia atingiu o primeiro lugar entre os apps mais baixados da App Store nos Estados Unidos, provocando impactos no mercado financeiro.

A ação levou a empresa a suspender temporariamente o cadastro de novos usuários nessa segunda — quem já tinha um login e senha, por outro lado, podia entrar e usar o chatbot normalmente. Nesta terça-feira (28/01), a DeepSeek mostra um aviso em sua homepage, dizendo que o registro pode estar congestionado e que, em caso de erro ou indisponibilidade, os interessados devem aguardar e tentar novamente.

Cadastro foi liberado, mas DeepSeek avisa que pode haver erros (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Por enquanto, não há mais informações sobre o ataque, como quem estaria por trás da ação ou quais os métodos utilizados.

O que é o DeepSeek?

O DeepSeek é um assistente virtual com inteligência artificial, criado pela startup chinesa de mesmo nome. Ele funciona de modo similar ao ChatGPT, ao Gemini e a outros softwares do tipo, entendendo pedidos dos usuários em linguagem natural, sem que eles precisem seguir uma estrutura pré-definida.

A IA se popularizou na última semana, após o lançamento do aplicativo para Android e iOS e do modelo de “raciocínio” R1, que promete ter uma capacidade maior para lidar com questões complexas, testando diferentes abordagens para chegar a uma solução.

DeepSeek lembra outros chatbots com IA (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O DeepSeek é totalmente gratuito, enquanto OpenAI e Google cobram pelo acesso a modelos de IA mais avançados. Por outro lado, o assistente da startup chinesa não conta com alguns recursos já presentes nos concorrentes, como uma memória para armazenar informações sobre o usuário e suas preferências, que poderia ser consultada para dar respostas mais adequadas.

Por que o DeepSeek gerou tanto impacto?

A startup DeepSeek afirma que gastou cerca de US$ 6 milhões e usou 2 mil chips H800, da Nvidia, para treinar o modelo R1. Caso estes números sejam verdadeiros, isso representa um custo muito mais baixo e um uso de hardware muito menor que os de empresas como OpenAI, Google, Meta e Anthropic.

Para o mercado, isso leva à possibilidade de que menos chips dedicados à IA sejam vendidos nos próximos anos — afinal, pode existir uma forma mais eficiente de desenvolver a tecnologia, sem depender de tanto poder de processamento. Essa é uma má notícia para o setor de semicondutores.

A empresa mais afetada foi a Nvidia, com queda de 17% no preço das ações na segunda-feira (27/01), apagando cerca de US$ 600 bilhões de seu valor de mercado. A companhia teve uma recuperação parcial de cerca de 7% nesta terça-feira (28/01), mas ainda está valendo 7,7% menos que no começo do ano.

Com informações da Associated Press, Android Authority e CNBC
DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala

DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala
Fonte: Tecnoblog

Como abrir um arquivo XML no celular ou PC

Como abrir um arquivo XML no celular ou PC

Saiba as diferentes formas de abrir um arquivo XML (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Existem diferentes ferramentas para abrir um arquivo XML. Um meio simples é acessar sites que permitem visualizar documentos salvos no formato XML por meio de navegadores.

Os usuários do Android conseguem usar o recurso nativo do aplicativo “Files” para acessar arquivos XML. O mesmo acontece ao abrir um documento em XML usando o app “Arquivos” no iPhone.

No Windows, uma opção é selecionar o “Bloco de notas” como um visualizador de XML. Algo semelhante pode ser feito nos computadores Mac ao escolher o “Editor de Texto” para realizar essa função.

A seguir, veja o passo a passo para abrir um arquivo XML.

ÍndiceComo abrir um arquivo XML online1. Acesse o site “Code Beautify”2. Clique em “File” ou “URL”3. Selecione a opção “Tree View”Como visualizar um arquivo XML no Android1. Acesse o aplicativo “Files”2. Toque em “Downloads”3. Abra as opções do arquivo XML4. Selecione a opção “Leitor de HTML”Como abrir um arquivo XML no iPhone1. Abra o aplicativo “Arquivos”2. Acesse a pasta “Downloads” com o arquivo XML3. Abra o arquivo XML no iPhoneComo visualizar um arquivo XML no Windows1. Abra o submenu de opções do arquivo XML2. Selecione abrir o documento com “Bloco de notas”Como abrir um arquivo XML no Mac1. Abra o submenu de opções do arquivo XML2. Selecione abrir o arquivo com “Editor de texto”Por que não consigo ler o conteúdo de um arquivo XML?Dá para converter um arquivo XML em PDF?É preciso ter conexão com a internet para abrir um arquivo XML?

Como abrir um arquivo XML online

1. Acesse o site “Code Beautify”

Use o navegador do seu PC para acessar codebeautify.org/xmlviewer. A página permite visualizar e editar arquivos XML.

Tela inicial do site Code Beautify (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Clique em “File” ou “URL”

Clique em uma das opções no centro da tela do Code Beautify:

File: fazer upload do arquivo XML salvo no seu computador;

URL: colar o link do arquivo XML hospedado em um site na internet.

Então, aguarde o carregamento do arquivo.

Selecionando a opção de enviar arquivo XML ou colar o link do documento (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Selecione a opção “Tree View”

Clique na opção “Tree View”, no centro da página, para visualizar o arquivo XML de forma detalhada no campo “Output”. Dessa maneira, é possível ver as informações do documento separado pelas seções do código.

Visualizando o arquivo XML com o recurso “Tree View” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como visualizar um arquivo XML no Android

1. Acesse o aplicativo “Files”

Abra o “Files”, aplicativo padrão de gerenciamento de arquivos do Android.

Abrindo o aplicativo “Files” no Android (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Toque em “Downloads”

Toque na categoria “Downloads” ou “Documentos” para acessar o arquivo XML que você baixou no celular.

Acessando a pasta “Downloads” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Abra as opções do arquivo XML

Toque no botão de três pontos, ao lado do arquivo XML, para abrir um submenu de opções. Em seguida, selecione a opção “Abrir com” para avançar.

Selecionando o arquivo XML (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

4. Selecione a opção “Leitor de HTML”

Na próxima janela, selecione a opção “Leitor de HTML” para abrir o arquivo XML no celular.

Usando o “Leitor de HTML” para abrir o arquivo XML no Android (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como abrir um arquivo XML no iPhone

1. Abra o aplicativo “Arquivos”

Acesse o aplicativo “Arquivos” no seu iPhone para ver os documentos salvos no telefone.

Abrindo o app “Arquivos” no iPhone (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Acesse a pasta “Downloads” com o arquivo XML

Toque na pasta “Downloads” para ver o arquivo XML que você baixou no seu telefone.

Acessando a pasta “Downloads” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Abra o arquivo XML no iPhone

Toque em cima do arquivo XML para abrir e visualizar os códigos do documento.

Abrindo o arquivo XML no iPhone (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como visualizar um arquivo XML no Windows

1. Abra o submenu de opções do arquivo XML

Acesse a pasta onde está salvo o arquivo XML e, então, clique com o botão direito do mouse em cima do documento para abrir o submenu de opções.

Selecionando o arquivo XML no Windows (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Selecione abrir o documento com “Bloco de notas”

No submenu, selecione a opção “Abrir com” e clique em “Bloco de notas” para avançar. Então, o arquivo será aberto usando o editor básico de texto do Windows.

Abrindo o arquivo XML com o “Bloco de Notas” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como abrir um arquivo XML no Mac

1. Abra o submenu de opções do arquivo XML

Acesse a pasta no Finder onde está o arquivo XML. Em seguida, segure a tecla “Control” e clique em cima do arquivo para abrir um submenu de opções.

Selecionando o arquivo XML no “Finder” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Selecione abrir o arquivo com “Editor de texto”

Ao abrir o submenu, selecione a opção “Abrir com” e, depois, clique em “Editor de texto” para avançar. Dessa maneira, o arquivo XML será aberto no seu computador Mac.

Usando o “Editor de Texto” para abrir o arquivo XML (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Por que não consigo ler o conteúdo de um arquivo XML?

O arquivo XML usa uma linguagem de marcação específica para estruturar dados de forma hierárquica, facilitando a leitura e troca de informações em diferentes sistemas. Essa estrutura é composta por tags que definem os elementos e seus atributos.

Devido a essas características, os arquivos XML não podem ser abertos por aplicativos padrões, como Microsoft Word ou Excel. É necessário um parser XML, um programa que compreenda a estrutura e extraia as informações de forma correta.

Dá para converter um arquivo XML em PDF?

Sim, você pode converter arquivos em PDF, como uma nota fiscal ou outro documento. Existem diferentes ferramentas para realizar a conversão, como conversores online e aplicativos especializados em edição de XML.

É importante dizer que o resultado da conversão pode variar dependendo da ferramenta usada. Alguns programas geram um PDF com aparência de um documento de texto simples, enquanto outros preservam a estrutura do XML com tags e dados legíveis.

É preciso ter conexão com a internet para abrir um arquivo XML?

Não é necessário ter conexão com a internet para abrir um arquivo XML no celular ou PC. Isso será necessário somente se você usar alguma ferramenta online para acessar os documentos por meio do navegador.
Como abrir um arquivo XML no celular ou PC

Como abrir um arquivo XML no celular ou PC
Fonte: Tecnoblog

Apple pode receber multa de R$ 11,1 bilhões no Reino Unido

Apple pode receber multa de R$ 11,1 bilhões no Reino Unido

App Store é alvo de mais uma disputa judicial sobre suas comissões, mas dessa vez Reino Unido inicia julgamento (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple pode ser condenada a pagar uma multa de 1,5 bilhão de libras esterlinas (R$ 11,137 bilhões) pela cobrança de valores abusivos na App Store. O julgamento do processo, aberto há quatro anos, iniciou nesta segunda-feira (13) e pode se estender pelas próximas sete semanas. A corte britânica questiona a famosa comissão de 30% cobrada pela Apple — o caso se assemelha à batalha entre a big tech e a Epic Games.

O que é o processo contra a Apple no Reino Unido?

A ação aberta por um grupo de desenvolvedores alega que a Apple não tem o direito de cobrar uma comissão tão alta nas vendas realizadas dentro da App Store. A principal voz desse processo é Rachael Kent, especialista em economia digital e professora no King’s College.

Kent destaca ainda que a comissão também é injusta pelo fato de a Apple impedir que as plataformas e desenvolvedores entreguem ofertas melhores para os usuários. Sim, isso é quase um Ctrl+C, Ctrl+V da disputa judicial entre Epic e Apple nos Estados Unidos.

A Apple venceu quase todas as acusações da Epic, perdendo apenas a que autorizou a divulgação e a realização de pagamentos por meios fora da App Store.

O processo também acusa a Apple de violar a legislação britânica e europeia de competição. Essa violação, segundo os autores, vem do fato da big tech impedir que outras lojas de aplicativos sejam instaladas no ecossistema da Apple.

Apple foi obrigada a liberar lojas de terceiros na UE, mas Reino Unido saiu do bloco (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Por sair da União Europeia, o Reino Unido não foi beneficiado pela legislação do bloco que obrigou a big tech a liberar lojas de terceiros no iOS.

A Apple nega as acusações de abuso e de práticas anticompetitivas. Em sua defesa, a big tech diz que as taxas da comissão estão de acordo com o mercado. A empresa aponta ainda que 85% dos aplicativos da App Store são gratuitos e vários desenvolvedores (sem passar um número) integram o programa de 15% de comissão.

Com informações de MacRumors, Apple Insider e 9to5Mac
Apple pode receber multa de R$ 11,1 bilhões no Reino Unido

Apple pode receber multa de R$ 11,1 bilhões no Reino Unido
Fonte: Tecnoblog

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

CEO Tim Cook dá início a evento da Apple (imagem: reprodução/Apple)

Em 2024, a Apple lançou a quarta geração da sua linha de chips para computadores de um jeito diferente: o M4 chegou ao iPad antes de aparecer no Mac. A marca também reduziu o Mac Mini e deixou o iPad Pro bem fininho.

O ano da empresa de Cupertino teve ainda brigas com a União Europeia, um comercial para lá de polêmico e um botão novo no iPhone. A marca da maçã também tentou correr atrás do prejuízo na disputa do mercado de inteligência artificial, mas com a Apple Intelligence, fica claro que ela largou depois e continua bem atrás das concorrentes.

Veja nesta retrospectiva1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro4️⃣ Polêmico comercial5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar

Já faz alguns anos que a inteligência artificial generativa é o assunto do momento. Enquanto Google, Microsoft e Samsung (entre outras empresas) lançaram rapidamente seus produtos, a Apple demorou um pouquinho mais.

Em junho, durante a WWDC 2024, a Maçã apresentou sua Apple Intelligence. O pacote traz ferramentas para transformar rabiscos em desenhos, sugerir respostas, resumir notificações, remover objetos de fotos e pedir para a Siri usar o ChatGPT na hora de dar respostas.

Apesar do anúncio já ter quase seis meses, nem todos os recursos da Apple Intelligence estão disponíveis. No iOS 18.1, em outubro, chegaram as ferramentas de texto e a limpeza de objetos em fotos. No iOS 18.2, em dezembro, veio a integração da Siri com o ChatGPT.

Mesmo assim, há limitações importantes. Uma delas é de hardware: entre os smartphones, apenas iPhones 16 Pro, 16 e 15 Pro têm acesso aos recursos. Outro problema é que a IA da Apple só terá suporte ao português em 2025 — por enquanto, ela só fala e entende inglês.

2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS

Depois de anos de discussões, legislações, julgamentos e muito mais, finalmente chegou a hora de a Apple mexer no seu sistema para adequá-lo às regras da União Europeia.

As mudanças foram anunciadas em janeiro:

O sideloading (instalação direta de apps, sem precisar da App Store) está liberado.

Lojas de apps alternativas estão disponíveis para o iPhone.

Apps poderão usar sistemas de outras empresas para processar pagamentos de compras de itens ou assinaturas, por exemplo.

Navegadores de outras empresas agora podem usar seus próprios motores de renderização — antes, eram obrigados a usar o WebKit, da Apple.

O NFC do iPhone poderá ser usado para pagamentos sem precisar do app Carteira e do Apple Pay.

Parecia o fim das brigas envolvendo comissões e métodos de pagamento, mas não foi o que ocorreu. A Apple criou novas taxas e regras para apps distribuídos fora da App Store, irritando Spotify e Meta, por exemplo.

E em 2025, poderemos ver novos capítulos desta novela aqui no Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer que a Apple libere sideloading, lojas alternativas e outros sistemas de pagamento para compras in-app. A empresa recorreu da decisão.

3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro

Nos últimos anos, a Apple vinha colocando seus novos chips primeiro nos computadores e depois nos tablets. Em 2024, a empresa inverteu isso e promoveu a estreia do M4 no iPad Pro, no mês de maio.

iPad Pro 2024 tem chip atualizado e tela OLED (Imagem: Reprodução/Apple)

Além do novíssimo chip, a versão top de linha do iPad recebeu tela OLED pela primeira vez, com dois painéis sobrepostos (tecnologia que a Apple chamou de Tandem OLED) e brilho máximo de 1.000 nits. Outra novidade é que o iPad Pro de 2024 é fininho, com 5,1 mm (versão de 11 polegadas) e 5,2 (13 polegadas).

4️⃣ Polêmico comercial

O iPad Pro também acabou envolvido em um episódio controverso por causa de sua publicidade. A Apple fez um vídeo de lançamento do aparelho em que uma prensa esmagava diversos itens “criativos”, como instrumentos musicais, videogames, tintas, cadernos e obras de arte. No fim, o resultado era um iPad Pro.

A ideia da Apple era mostrar que várias atividades poderiam ser “compactadas” em seu novo produto, mas a peça acabou causando a impressão de que a empresa acredita que a tecnologia pode destruir e substituir a criatividade humana. “Erramos o alvo com esse vídeo e pedidos desculpas por isso”, admitiu Tor Myhren, vice-presidente de marketing da empresa.

5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores

O M4 do iPad Pro deu as caras novamente no segundo semestre — desta vez, na linha Mac. MacBook Pro e iMac receberam o novo chip, sem fazer grandes alterações no design de gerações anteriores.

Já o Mac Mini foi completamente remodelado. O computador de mesa ficou “ainda mais mini”, com dimensões próximas às de uma Apple TV, e agora conta com mínimo de 16 GB de RAM.

Por outro lado, ele não conta mais com portas USB-A, apenas USB-C, o que pode exigir o uso de adaptadores e dongles. E a Apple colocou o botão liga/desliga embaixo do computador. É para deixar em standby para sempre? Ainda não sabemos.

6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

Como já é de costume, a Apple mostrou seu novo iPhone ao mundo no mês de setembro. O iPhone 16 traz como principal destaque um botão dedicado para a câmera. Ele tem sensibilidade ao toque, e pode ser usado também para alternar entre funções e dar zoom, por exemplo.

Tirando isso, as mudanças são bastante tímidas. O modelo base agora tem câmeras alinhadas na vertical, retomando um pouco do design dos modelos Xr e XS. Ele também herdou o botão de Ação do iPhone 15 Pro, que pode ser configurado para o que o usuário preferir.

Já o iPhone 16 Pro tem telas maiores (6,3 e 6,9 polegadas) e novos recursos para gravar áudio e vídeo. O conjunto de câmeras passou por mudanças: o modelo Pro recebeu o mesmo zoom óptico de 5x do Pro Max, e ambos agora contam com uma câmera ultra-wide de 48 megapixels.

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Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA
Fonte: Tecnoblog

Apple recorre de decisão no Brasil que afeta App Store

Apple recorre de decisão no Brasil que afeta App Store

Apple entra com recurso contra decisão do Cade que a obriga a liberar sideloading e outros sistemas de pagamentos na App Store no Brasil (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple recorreu da decisão do Cade que a obriga a liberar o pagamento sistemas de terceiro na App Store brasileira. O recurso foi apresentado pela big tech nesta quinta-feira (5) e, até o momento dessa publicação, não foi julgado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A decisão do Cade também obriga a Apple a permitir o sideloading no iOS.

A informação do recurso foi revelada pelo site Telesíntese. No pedido de recurso, a Apple alega que a decisão da Superintendência-Geral do Cade é desproporcional e sem justificativa legal, além de afirmar que é impossível cumprir os prazos exigidos pelo órgão. O Conselho deu à big tech 20 dias para atender as demandas. Em caso de descumprimento, a empresa terá uma multa diária de R$ 250 mil.

A big tech também repete argumentos usados na decisão da Justiça americana que a obrigou a liberar o pagamento de terceiros na App Store nos Estados Unidos: a decisão do Cade traz riscos à segurança do iOS. O mesmo argumento foi apresentado após a UE aprovar a Lei de Mercados Digitais, que obrigou a permissão de sideloading no iPhone.

Decisão do Cade pede que Apple libere sistemas de pagamentos de terceiros na App Store (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O que é o processo do Cade contra a Apple?

No dia 26 de novembro, o Cade julgou uma queixa do Mercado livre contra a Apple. Na queixa, a plataforma de market place acusou a big tech de aplicar restrições que impedem ou limitam compras dentro dos apps de serviços digitais — que inclui e-commerce e streaming, por exemplo.

A queixa do Mercado Livre se assemelha às acusações da Epic Games contra a prática da Apple de impedir o pagamento por outros meios que não o sistema de pagamento da App Store.

Além de obrigar a Apple a permitir o serviço de pagamento de terceiros, o Cade exigiu que a big tech libere o sideloading (instalação de apps fora das lojas) e lojas alternativas no iOS.

No entanto, a decisão do Cade não significa que o processo está encerrado. A medida de liberar o sideloading e sistemas de pagamentos de terceiros é uma ação preventiva, que poderá ser desfeita se o julgamento do caso mostrar que a Apple está agindo conforme a legislação. O problema é que não há prazo certo para o fim do processo.

Com informações: Telesíntese e MacMagazine
Apple recorre de decisão no Brasil que afeta App Store

Apple recorre de decisão no Brasil que afeta App Store
Fonte: Tecnoblog

Como saber se o iPhone tem jailbreak? Veja os sinais de que o iOS foi modificado

Como saber se o iPhone tem jailbreak? Veja os sinais de que o iOS foi modificado

Confira alguns sinais de que o seu iPhone pode ter passado por um jailbreak (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Você poderá saber se o iPhone tem jailbreak ao localizar aplicativos suspeitos ou lojas além da App Store instalados no aparelho, verificar interfaces diferentes ou ao se deparar com erros na atualização do iOS.

O jailbreak é uma modificação não oficial do iOS que permite ao usuário instalar apps alternativos e personalizar o celular com recursos não nativos. Vale destacar que um iPhone com jailbreak não é a mesma coisa que um iPhone hackeado.

A seguir, saiba como verificar indícios de que o seu iPhone passou por jailbreak.

Índice1. Procure por lojas de aplicativos além da App Store2. Procure por apps suspeitos não oficiais3. Verifique se a interface tem elementos diferentes do iOS4. Tente atualizar o iOSTer jailbreak no iPhone é o mesmo que ter o iPhone hackeado?Qual a diferença entre ter um iPhone com jailbreak e um iPhone hackeado?É possível tirar o jailbreak do iPhone?

1. Procure por lojas de aplicativos além da App Store

Uma das formas de saber se o iPhone tem jailbreak consiste em verificar se existem lojas de aplicativos alternativas que não sejam a App Store. Ferramentas como Cydia, Zebra e Sileo são bons indicadores de que o sistema do iPhone precisou reduzir camadas de segurança para permitir lojas de apps não autorizados pela Apple.

Ilustração de loja de apps alternativo em um iPhone com jailbreak (Imagem: Reprodução/iOS)

2. Procure por apps suspeitos não oficiais

Verificar apps não oficiais no iPhone também é bom indício de que houve jailbreak, já que algumas ferramentas exigem que o dispositivo seja alterado para que haja instalação. Vale averiguar se o app suspeito está ou não na App Store e, caso não esteja, as chances de jailbreak no iPhone aumentam ainda mais.

Um iPhone com jailbreak pode instalar apps fora da App Store (Imagem: Reprodução/Cydia)

3. Verifique se a interface tem elementos diferentes do iOS

Navegue por diferentes diretórios do iPhone para verificar se há elementos ou interfaces não oficiais do iOS, que são características comuns de jailbreak. Se o design não tiver sido alterado por um app oficial da App Store, é bem possível que a personalização seja fruto de uma modificação não autorizada do iOS.

Jailbreak em iPhones permite a ativação de interfaces personalizadas (Imagem: Reprodução/iOS)

4. Tente atualizar o iOS

Acesse “Ajustes”, entre em “Geral” e vá em “Atualização de Software” para atualizar o iOS. Caso se depare com mensagens consecutivas de erro, pode ser que o seu iPhone foi modificado com jailbreak e não permite updates do sistema operacional para evitar problemas com a alteração não autorizada do iOS.

Você poderá enfrentar erros de atualização do iOS em um iPhone com jailbreak (Imagem: Reprodução/iOS)

Ter jailbreak no iPhone é o mesmo que ter o iPhone hackeado?

Não. Jailbreak pode ser considerado uma forma de hacking, já que há exploração de um sistema digital para modificar o funcionamento nativo do iPhone. Mas o jailbreak não tem caráter malicioso e é usado para personalização, enquanto hackear um iPhone tem o objetivo claro de acessar dispositivos alheios de forma não autorizada.

Qual a diferença entre ter um iPhone com jailbreak e um iPhone hackeado?

Ter um iPhone com jailbreak refere-se a uma modificação do iOS feita de forma intencional e consentida pelo dono do dispositivo. Por mais que elimine camadas de segurança do iPhone, o jailbreak não significa que o dispositivo foi comprometido por terceiros: o controle e gestão permanecerão exclusivamente nas mãos do usuários.

Já ter um iPhone invadido envolve uma ação maliciosa feita por terceiros, geralmente via malware ou spyware, de forma não consentida pelo proprietário do dispositivo. A invasão permite que outros indivíduos controlem e acessem as informações do iPhone, facilitando o roubo de dados e golpes cibernéticos.

Em suma, o jailbreak é uma forma de hacking não maliciosa feita pelo dono do iPhone para maior gerenciamento de apps e possibilidades de personalização. Já invasões a um iPhone são atos orquestrados por terceiros não autorizados, com o objetivo de comprometer o dispositivo e coletar dados alheios.

É possível tirar o jailbreak do iPhone?

Sim. Você pode reverter o jailbreak ao restaurar o iPhone pelo PC (Windows ou Mac). A restauração fará com que seu iPhone volte para a versão de fábrica, o que eliminará o jailbreak feito no dispositivo.
Como saber se o iPhone tem jailbreak? Veja os sinais de que o iOS foi modificado

Como saber se o iPhone tem jailbreak? Veja os sinais de que o iOS foi modificado
Fonte: Tecnoblog

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple atende demanda da agência de telecomunicação da Rússia e remove VPNs da App Store no país (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple removeu alguns serviços de VPN da sua App Store na Rússia. Conforme a carta enviada para as empresas afetadas, a exclusão dos aplicativos foi exigida pela Roskomnadzor, agência de comunicação do país, com atribuições parecidas com as da Anatel. O uso de VPNs não é proibido no país, mas as provedoras precisam bloquear o acesso aos sites banidos pelo governo.

A Red Shield VPN, uma dos serviços removidos da App Store russa, divulgou a carta enviada pela Apple. No documento, a big tech relata que a Roskomnadzor exigiu a remoção com base no item 7 do artigo 15.1 da Lei Federal n.º 149.

Email enviado pela Apple para os VPNs removidos da App Store na Rússia (Imagem: Reprodução/Red Shield VPN/TechCrunch)

O item 7 obriga um provedor a remover um site ou serviço que entra na lista de páginas proibidas pela Roskomnadzor. Contudo, não é informado qual o motivo do banimento das VPNs no país. O provável é que os 25 serviços removidos da App Store seguiam permitindo o acesso a sites proibidos na Rússia.

O Facebook e o Instagram, por exemplo, foram bloqueados no país. A razão disso foi a declaração da Meta de que não baniria usuários que publicassem mensagens violentas contra Vladimir Putin, Alyaksandr Lukashenka (presidente da Bielorrússia, nome transliterado do bielorrusso) e o exército russo. Em fevereiro, alguns usuários na Rússia relataram que retomaram o acesso ao Instagram.

Com esse bloqueio, o uso de VPNs é necessário para que usuários da Rússia entrem nas redes sociais da Meta. Além disso, jornais independentes e críticos ao governo de Vladmir Putin, como o Novaya Gazeta e Meduza, só podem ser acessados por esses serviços.

VPNs restringidas, mas usadas pelo governo

Após a invasão à Ucrânia, o governo russo transformou em crime o ato de indicar VPNs — e navegadores para acessar a deep web. Contudo, órgãos governamentais dependem do uso desses serviços para acessar plataformas bloqueadas pelas sanções internacionais.

Depois do início da guerra, a Rússia saltou da posição 45ª para 8ª no ranking de países que mais baixaram VPNs. HideMyName e Le VPN foram outros serviços banidos da App Store. Até o momento, a Apple não se pronunciou sobre o caso.

Com informações: TechCrunch
Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo
Fonte: Tecnoblog

Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store

Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store

Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple permite que emuladores de jogos retrô sejam disponibilizados na App Store, mas essa liberação não vale para aplicativos que se passam por sistemas operacionais antigos para PCs. É o que descobriu um desenvolvedor que criou um emulador de MS-DOS para iOS.

Várias tentativas para aprovar o iDOS

Chaoji Li é um desenvolvedor que tem vários aplicativos na App Store, tanto para iOS e iPadOS, quanto para macOS. Mas um de seus projetos mais interessantes, o iDOS, não está entre eles. Esse é nome de um emulador de MS-DOS baseado no projeto DOSBox.

Em abril, a Apple revisou as políticas para desenvolvedores para permitir que aplicativos que emulam consoles de jogos retrô possam ser disponibilizados na App Store.

Como o MS-DOS é um sistema operacional que pode rodar jogos, talvez essa característica abrisse uma porta para o iDOS ser aprovado na App Store. Mas não foi o que aconteceu.

O desenvolvedor enviou o iDOS para aprovação várias vezes, mas não teve sucesso. Uma dessas tentativas fez Chaoji Li receber, no início de maio, um comunicado da Apple informando que o aplicativo estava em revisão, mas que esse processo poderia demorar mais tempo do que o esperado.

Isso deixou o desenvolvedor esperançoso. “Me faz pensar que o revisor estava tentando jogar algo [no emulador]”, disse Chaoji Li em seu blog.

Eis que, em meados de junho, dois meses depois de o iDOS ter sido submetido à última revisão, Li recebeu uma ligação da Apple informando que o aplicativo não é um emulador de jogos retrô, portanto, a regra implementada em abril não valeria para ele.

Resultado: o emulador de MS-DOS não foi liberado na App Store.

Emuladores para iPhone (imagem: Chaoji Li)

Conceito vago?

Em tom de indignação, Chaoji Li comentou em seu blog o seguinte:

Eles [Apple] sugeriram que eu fizesse mudanças [no aplicativo] e o submete novamente para revisão, mas quando perguntei quais alterações deveria fazer para estar de acordo com as normas, eles não tinham ideia, nem souberam responder o que é um console de jogos retrô.

Chaoji Li

Como relata o Ars Technica, Li não está sozinho com esse problema. Outros apps lidaram com restrições parecidas recentemente, a exemplo do UTM, que executa máquinas virtuais no iOS e no macOS.

O ponto de discórdia é: por que a Apple autoriza a publicação de emuladores de jogos retrô, mas não de sistemas operacionais antigos, se ambos funcionam de modo parecido (o console executa um sistema operacional para rodar o jogo)?

Craig Grannell, do Cult of Mac, levanta a hipótese de Apple ser dado espaço para emuladores de jogos retrô na App Store só para fazer frente à AltStore, loja de aplicativos que funciona apoiada na lei de mercados digitais da União Europeia, que condiciona o iOS a aceitar downloads por vias alternativas à App Store.

Diante disso, recorrer a PCs continua sendo o jeito mais prático de se ter acesso a emuladores de sistemas variados.
Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store

Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store
Fonte: Tecnoblog

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android

(Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Habilitar a instalação de aplicativos de fontes desconhecidas no Android é uma saída para baixar softwares que não estão disponíveis na Google Play Store, mas que podem ser do interesse do usuário. Alguns exemplos são apps em versão beta ou programas com restrições regionais.

O procedimento para permitir o download de apps de fontes desconhecidas varia de acordo com a versão do Android e a interface da fabricante do seu celular. A configuração pode ser feita no menu de Aplicativos ou na seção de Privacidade, a depender do modelo de telefone usado.

Neste tutorial, o Tecnoblog mostra o passo a passo para permitir a instalação de apps em smartphones Samsung, Motorola e Xiaomi.

Vale ressaltar que essa prática pode trazer riscos para o seu dispositivo. Portanto, certifique-se de que a fonte pretendida é confiável antes de realizar o download.

ÍndiceComo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Samsung1. Acesse as configurações do celular Samsung2. Toque em “Aplicativos” para ver mais opções3. Abra o menu “Acesso especial” de aplicativos4. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no celular Samsung5. Selecione mais apps para permitir o download fora da Play Store e Galaxy StoreComo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Motorola1. Acesse as configurações do seu celular Motorola2. Toque em “Apps e notificações” do celular3. Selecione “Acesso especial a apps” do Motorola4. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no Motorola5. Libere apps para fazer download de fontes desconhecidas no MotorolaComo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Xiaomi1. Abra as configurações do seu celular Xiaomi2. Acesse “Proteção de Privacidade” do celular Xiaomi3. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no celular Xiaomi4. Selecione o app para permitir o download de fontes desconhecida5. Ative a opção “Permitir desta fonte” no celular XiaomiPor que não consigo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android?É perigoso instalar apps de fontes desconhecidas no Android?Qual a importância de instalar somente aplicativos de fontes confiáveis?É possível instalar apps de fontes desconhecidas no iPhone?

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Samsung

1. Acesse as configurações do celular Samsung

Abra o app “Config.” para acessar as configurações do seu celular Samsung.

Acessando o aplicativo “Config.” no celular Samsung (Imagem: Reprodução/Samsung)

2. Toque em “Aplicativos” para ver mais opções

Desça a tela de configurações e toque em “Aplicativos” para ver detalhes dos apps instalados no seu celular.

Abrindo o menu “Aplicativos” no celular Samsung (Imagem: Reprodução/Samsung)

3. Abra o menu “Acesso especial” de aplicativos

Toque no ícone de três pontos, no canto superior direito da tela, e selecione a opção “Acesso especial” para abrir um novo menu.

Abrindo o menu “Acesso especial” no celular Samsung (Imagem: Reprodução/Samsung)

4. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no celular Samsung

Desça a tela e toque em “Instalar apps desconhecidos” para ver as opções de aplicativos que podem ser usados para baixar apps de fora da Google Play.

Acessando o menu “Instalar apps desconhecidos” no celular Samsung (Imagem: Reprodução/Samsung)

5. Selecione mais apps para permitir o download fora da Play Store e Galaxy Store

Ative a chave ao lado dos softwares a partir dos quais você quer permitir o download de apps no seu celular Samsung. Por exemplo: Meus Arquivos, Google Drive e navegadores (Google Chrome, Samsung Internet).

Selecionando os aplicativos que podem instalar apps de fontes desconhecidas (Imagem: Reprodução/Samsung)

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Motorola

1. Acesse as configurações do seu celular Motorola

Abra o app “Configurar” para ver as opções de configurações do celular Motorola.

Acessando o app “Configurar” do celular Motorola (Imagem: Reprodução/Motorola)

2. Toque em “Apps e notificações” do celular

Selecione a opção “Apps e notificações” para ver mais detalhes.

Acessando o menu “Apps e notificações” (Imagem: Reprodução/Motorola)

3. Selecione “Acesso especial a apps” do Motorola

Desça a tela e toque em “Acesso especial a apps” para ver outras opções de configurações.

Importante: em versões mais antigas do Android para celulares Motorola, é necessário tocar em “Avançado” para visualizar a opção.

Abrindo o menu “Acesso especial a apps” (Imagem: Reprodução/Motorola)

4. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no Motorola

Desça a tela e toque na opção “Instalar apps desconhecidos” para acessar os aplicativos que permitem fazer download de fontes de terceiros.

Acessando o menu “Instalar apps desconhecidos” (Imagem: Reprodução/Motorola)

5. Libere apps para fazer download de fontes desconhecidas no Motorola

Na próxima tela, você verá as sugestões de apps que permitem o download de fontes desconhecidas. Toque em cima do aplicativo e, depois, ative a chave “Permitir desta fonte” para liberar baixar apps de fora da Google Play.

Selecionando o aplicativo e ativando a função “Permitir desta fonte” para realizar download de apps desconhecidos (Imagem: Reprodução/Motorola)

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Xiaomi

1. Abra as configurações do seu celular Xiaomi

Arraste o dedo do topo da tela para baixo e abra o menu rápido do celular Xiaomi. Depois, toque no ícone de engrenagem para acessar as configurações do telefone.

Abrindo as configurações no celular Xiaomi (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

2. Acesse “Proteção de Privacidade” do celular Xiaomi

Desça a tela e toque em “Proteção de Privacidade” para ver mais opções de configurações do celular Xiaomi. Em seguida, role a tela novamente e selecione “Outras Permissões”.

Acessando os menus “Proteção de Privacidade” e “Outras permissões” no celular Xiaomi (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

3. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no celular Xiaomi

Toque em “Instalar apps desconhecidos” para acessar mais configurações do celular Xiaomi.

Acessando o menu “Instalar apps desconhecidos” no celular Xiaomi (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

4. Selecione o app para permitir o download de fontes desconhecida

Toque em cima do app que você quer autorizar o download de fontes desconhecidas. Por exemplo, o navegador Google Chrome.

Selecionando o aplicativo que irá permitir instalar apps desconhecidos no celular (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

5. Ative a opção “Permitir desta fonte” no celular Xiaomi

Ative a chave “Permitir desta fonte” e, depois, confirme a ação tocando no botão “OK”. Agora, você pode usar o app selecionado para baixar aplicativos de fora da Google Play Store.

Importante: você tem 10 segundos para confirmar a ação ou a alteração não será realizada.

Ativando a chave “Permitir desta fonte” para permitir instalar apps desconhecidos usando um aplicativo do celular (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

Por que não consigo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android?

Os principais pontos que podem impedir a alteração da configuração para instalar apps de fontes desconhecidas no Android são:

Restrições do Android: versões mais recentes do Android ou da interface adotada pelas fabricantes do celular podem ter restrições adicionais que impedem a alteração da configuração de segurança do telefone;

App incompatível: o aplicativo que você deseja autorizar não é compatível com a função de download e instalação de APK de fora da Google Play. Tente outro app para a ação;

Política da empresa: celulares corporativos podem ter configurações que impedem a instalação de apps de fontes desconhecidas por questão de segurança de dados. É necessário solicitar a autorização para o departamento de TI;

Erro do Android: um problema no sistema operacional do celular pode bloquear a opção para autorizar o download de fontes desconhecidas. Você pode atualizar o software, reiniciar ou, em último caso, formatar o celular para corrigir o erro.

É perigoso instalar apps de fontes desconhecidas no Android?

Sim. Apps de fontes desconhecidas não passam pela análise de segurança do Google. Assim, criminosos podem disponibilizar versões modificadas de aplicativos com malwares que monitoram e roubam os dados da pessoa.

A melhor maneira de manter o seu Android seguro é baixando os apps pela Google Play Store. Em outros casos, a recomendação é fazer download do APK somente de fontes oficiais dos desenvolvedores.

Qual a importância de instalar somente aplicativos de fontes confiáveis?

Os apps da Play Store ou de fontes diretas de desenvolvedores passam por um rígido controle de segurança e qualidade antes de serem disponibilizados para o público. Ou seja, eles precisam cumprir um conjunto de regras para serem aprovados pela loja de aplicativos do Google.

Isso garante que os apps não tenham malware ou qualquer arquivo malicioso que possa roubar dados ou causar problemas de privacidade. Eles também são obrigados a informar quais informações coletam dos usuários e o tipo de uso pretendido com tais dados.

É possível instalar apps de fontes desconhecidas no iPhone?

O iPhone não permite a instalação de apps de fora da App Store no Brasil. Segundo a Apple, a prática de baixar aplicativos de fontes externas compromete a segurança dos dados do usuário e a confiabilidade dos smartphones.

Apenas os usuários europeus de iPhone podem fazer download de apps de fontes alternativas por conta das regras da União Europeia. Com isso, é possível baixar os softwares de diferentes lojas de aplicativos e diretamente do site do desenvolvedor.
Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android
Fonte: Tecnoblog