Category: App Store

iOS 19 pode contar com aplicativo dedicado a jogos

iOS 19 pode contar com aplicativo dedicado a jogos

Novo hub seria lançado com iPhone 17 e iOS 19 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Apple deve anunciar um novo app dedicado a jogos para iPhone, iPad, Mac e Apple TV na WWDC 2025.
O app, previsto para o iOS 19, deve substituir o Game Center e reunirá games instalados, títulos da App Store, Apple Arcade, rankings e curadoria editorial.
A Apple quer investir mais em jogos e promover o Apple Arcade.

A Apple vai anunciar um app dedicado a jogos para iPhone, iPad, Mac e Apple TV na WWDC, conferência para desenvolvedores que começa no dia 9 de junho, de acordo com informações obtidas pela Bloomberg junto a fontes com conhecimento do assunto. O novo aplicativo deve chegar em setembro, com o lançamento do iOS 19.

Um dos objetivos seria promover o Apple Arcade, serviço por assinatura lançado em 2019 que dá acesso a jogos e itens que são vendidos separadamente na loja. No Brasil, ele custa R$ 14,90 mensais ou R$ 99,90 anuais.

Apple Arcade é um pacote com jogos e itens por assinatura (imagem: divulgação)

Como será o novo app de games para iPhone?

A nova plataforma vai reunir os games do dispositivo e listar jogos disponíveis na App Store, oferecendo também conteúdo editorial, como artigos e listas de recomendações. No Mac, o aplicativo será capaz de mostrar jogos que vieram de outras fontes além da loja da Apple.

O app deve substituir o Game Center atual, incorporando seus recursos, como servir como hub para conquistas e tabelas com a classificação de amigos. Como observa a Bloomberg, o Game Center existe desde 2010, mas nunca fez muito sucesso.

As primeiras notícias sobre uma nova central de jogos do iOS surgiram ainda em outubro de 2024, com uma reportagem do 9to5Mac. De acordo com a publicação, a Apple fez testes para integrar o FaceTime e o iMessage no novo app, para que eles possam ser usados como opções de comunicação.

Apple vai investir mais em jogos

O novo aplicativo parece ser apenas parte dos planos da Apple para o setor de games. A empresa comprou o estúdio de games RAC7, responsável pelo jogo Sneaky Sasquatch.

É uma negociação modesta, já que a desenvolvedora é formada por apenas duas pessoas. Por outro lado, é a primeira vez que a fabricante do iPhone adquire um estúdio de games. Segundo o Digital Trends, que deu a notícia em primeira mão, o RAC7 continuará operando de forma independente.

Com informações da Bloomberg
iOS 19 pode contar com aplicativo dedicado a jogos

iOS 19 pode contar com aplicativo dedicado a jogos
Fonte: Tecnoblog

Spotify comemora os primeiros resultados após derrota na Justiça

Spotify comemora os primeiros resultados após derrota na Justiça

Liberação de links para pagamento externos estaria atraindo novos assinantes do plano Premium (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Spotify relatou um aumento no número de clientes que assinam o plano Premium no iOS, sistema do iPhone, desde que a Apple passou a permitir que os usuários sejam redirecionados para links de pagamento fora da App Store.

Essa mudança foi viabilizada por uma decisão judicial no caso entre a Epic Games e a Apple, que corre nos Estados Unidos. A gigante de Cupertino deve permitir que desenvolvedores informem sobre métodos alternativos de pagamento, sem que paguem a tradicional comissão entre 15% e 30% à App Store.

Conversões no iOS disparam

Entre os primeiros a aproveitar a nova regra, o Spotify atualizou seu app para incluir informações claras sobre os preços das assinaturas e um link direto para o seu próprio site. Além disso, o streaming também passou a permitir a compra direta de audiobooks.

O Spotify atribui o aumento nas conversões a uma revisão no aplicativo para iOS. Agora, o app informa aos usuários do plano gratuito como fazer o upgrade, oferece detalhes sobre os preços e um link direto para uma página de checkout. 

Entre os dados internos que apontam o aumento nas assinaturas, o Spotify destacou uma comparação com o Android: enquanto a taxa de conversão para o plano Premium permaneceu “relativamente constante” no sistema do Google, ela cresceu no iOS.

Além do impulso nas assinaturas Premium, a empresa acrescenta que também observa efeitos nas compras de audiobooks, apenas três dias após o lançamento das novas opções de produtos no app.

Apoio à Epic Games

Epic Games consegue vitórias consecutivas na Justiça contra a Apple (imagem: divulgação/Epic Games Store)

O Spotify revelou as informações em um documento apresentado como parte de seu apoio à Epic Games, que segue em disputa judicial com a Apple pelas regras da App Store.

Outras empresas que se veem prejudicadas pela política interna da maçã também declararam apoio à desenvolvedora do Fortnite. A Microsoft, por exemplo, pretendia lançar sua loja de jogos do Xbox para dispositivos móveis no ano passado, o que não ocorreu até hoje. A ideia é utilizar um sistema de pagamento alternativo, o que a sujeitaria às mesmas taxas que levaram a Epic à Justiça.

Enquanto isso tudo ocorre, a Apple tenta reverter a decisão judicial e recorre da liminar que alterou o funcionamento de seu negócio na App Store nos EUA. Devido a isso, após cinco anos de ausência, o Fortnite voltou a ficar disponível na loja de aplicativos da empresa.

Com informações do TechCrunch
Spotify comemora os primeiros resultados após derrota na Justiça

Spotify comemora os primeiros resultados após derrota na Justiça
Fonte: Tecnoblog

Fortnite volta ao iPhone nos EUA após quase cinco anos de proibição

Fortnite volta ao iPhone nos EUA após quase cinco anos de proibição

Fortnite volta a ser oferecido no mercado americano após briga nos tribunais (imagem: divulgação)

Resumo

Fortnite foi banido da App Store dos EUA em 2020 e voltou após decisão judicial que proibiu a Apple de cobrar comissões sobre pagamentos externos.

A Epic Games anunciou o retorno do jogo no X, mas ele ainda não está disponível oficialmente no Brasil.

No Brasil, o Cade determinou que a Apple deve abrir o iOS para lojas alternativas, o que pode facilitar a chegada do Fortnite.

O jogo Fortnite está novamente disponível na App Store dos Estados Unidos. Ele foi banido da loja em 2020. Logo após a exclusão, uma longa batalha judicial entre a Epic Games e a Apple se seguiu. Com sentenças recentes favoráveis à desenvolvedora de jogos, o título pode retornar oficialmente a iPhones e iPads.

O retorno foi anunciado pela Epic Games em uma publicação no X (antigo Twitter). “Estamos de volta, família”, escreveu Tim Sweeney, CEO da empresa. No Brasil, no entanto, o jogo ainda não chegou.

we back fam https://t.co/X14bCXoylB— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) May 20, 2025

Como o Fortnite conseguiu retornar à App Store?

Uma das decisões mais importantes na intensa briga nos tribunais veio no começo de maio de 2025. A Justiça americana considerou que a Apple não cumpriu uma determinação de 2021, que mandava a empresa liberar pagamentos de produtos e serviços por fora de seu sistema.

Fortnite no iPhone antes do banimento (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Com isso, uma nova decisão, dessa vez mais explícita, proibiu que a fabricante do iPhone cobrasse comissões por compras feitas fora da loja ou impusesse restrições a links para estas transações.

A decisão abriu caminho para o retorno do Fortnite. O jogo foi banido em 2020 após a Epic Games tentar contornar as regras da App Store e vender itens fora da loja — o que provocou uma grande discussão sobre a legitimidade da cobrança de taxas sobre microtransações de apps e games.

Mesmo assim, o retorno não foi sem atritos. A Epic enviou o jogo para a loja em 9 de maio, mas a Apple decidiu segurar a aprovação enquanto um recurso esperava julgamento.

A fabricante do iPhone também argumentou que a desenvolvedora havia usado uma conta sueca para enviar a mesma versão para os EUA e a União Europeia, contrariando o pedido de builds separadas para os dois mercados.

Nada disso convenceu a juíza do caso, Yvonne Gonzalez Rogers. Na segunda-feira (19/05), ela disse que a decisão era definitiva e clara: o jogo estava liberado e ponto final.

E no Brasil?

Por enquanto, a Apple está apenas cumprindo decisões. Nos EUA, Fortnite está disponível pela App Store, como mandou a Justiça. Na UE, a empresa obedece à legislação do bloco, que libera lojas alternativas — o game é distribuído pela Epic Games Store, da própria desenvolvedora, e pela AltStore PAL.

Tweet da conta do Fortnite no Brasil informa que jogo será liberada para o iOS em julho (imagem: reprodução)

A conta brasileira do Fortnite no X anunciou, em março de 2025, que o jogo voltaria a iPhones e iPads no Brasil após uma vitória do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Apple na Justiça.

De lá para cá, houve idas e vindas, tanto na esfera administrativa quanto jurídica. A decisão mais recente, de maio, determina que a Apple deve abrir iPhones e iPads a lojas alternativas — o que pode facilitar o retorno de Fortnite aos aparelhos brasileiros.

Com informações da CNBC e do Verge
Fortnite volta ao iPhone nos EUA após quase cinco anos de proibição

Fortnite volta ao iPhone nos EUA após quase cinco anos de proibição
Fonte: Tecnoblog

Após derrota da Apple, Spotify é o primeiro grande app a implementar mudanças

Após derrota da Apple, Spotify é o primeiro grande app a implementar mudanças

Spotify envia nova versão para revisão da App Store (ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Spotify foi um dos primeiros aplicativos a reagir a uma decisão da Justiça norte-americana que, em sua essência, determina que a Apple abra mais o funcionamento do iPhone e da App Store para outros apps. Menos de 24 horas após a sentença, o serviço de streaming anunciou o envio de uma nova versão do aplicativo com mudanças importantes.

A atualização agora permite mostrar valores dos planos, divulgar promoções e redirecionar o usuário para o site do Spotify para concluir a compra, evitando a taxa de 30% cobrada pela Apple em transações feitas diretamente no app. A decisão pode abrir precedente para outros serviços que desejam contornar as limitações da App Store.

Spotify adapta app com links externos

A empresa detalhou em seu blog oficial que, com a nova versão, os usuários poderão visualizar informações detalhadas sobre planos e promoções, além de finalizar pagamentos fora da plataforma da Apple. Essas ações eram proibidas pelas diretrizes anteriores da App Store e só foram possíveis após a recente mudança imposta judicialmente.

Além disso, o Spotify destacou que a decisão pode beneficiar diretamente criadores de conteúdo, facilitando, por exemplo, a venda de audiolivros por meio de canais mais flexíveis e com maior retorno financeiro. O novo app já foi aprovado pela Apple. A empresa, aliás, comunicou aos desenvolvedores uma série de mudanças nas regras de revisão e aprovação de aplicativos.

O que motivou a decisão da Justiça contra a Apple?

O novo app do Spotify já foi aprovado pela Apple (Imagem: Sara Kurfeß / Unsplash)

A sentença foi resultado de uma disputa iniciada anos atrás pela Epic Games, criadora do Fortnite, ao tentar implementar métodos de pagamento próprios na versão do game para iOS. Embora a Epic não tenha vencido todos os pontos do processo, o tribunal da Califórnia exigiu que a Apple abrisse espaço para meios de pagamento alternativos e permitisse que os apps informassem seus preços.

A juíza Yvonne Gonzalez Rogers considerou que a Apple descumpriu intencionalmente a ordem de 2021 e ainda tentou encobrir sua conduta. O caso agora foi encaminhado ao Ministério Público local, que pode investigar a empresa por possível desobediência criminal.

A Apple declarou que discorda da decisão, mas seguirá as determinações enquanto recorre judicialmente.

Com informações da Ars Technica
Após derrota da Apple, Spotify é o primeiro grande app a implementar mudanças

Após derrota da Apple, Spotify é o primeiro grande app a implementar mudanças
Fonte: Tecnoblog

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Epic Games acaba de vencer uma importante batalha em sua disputa judicial contra a Apple nos Estados Unidos. A juíza do caso, Yvonne Gonzalez Rogers, determinou que a companhia de Cupertino não poderá cobrar taxas que dificultem a concorrência entre serviços de pagamentos na App Store.

No entendimento da juíza, a Apple violou, de modo intencional, uma liminar emitida em 2021 que determina que desenvolvedores possam inserir links em aplicativos distribuídos na App Store para realizar compras usando serviços de pagamento de terceiros.

O fato de a Apple ter pensado que este Tribunal toleraria tamanha insubordinação foi um erro grosseiro de cálculo. Como sempre, o encobrimento piorou a situação. Para este Tribunal, não há segunda chance.

Yvonne Gonzalez Rogers, juíza do Distrito Norte da Califórnia

Como a Apple teria violado a decisão judicial?

Essa disputa judicial tem origem no fato de a Epic Games não concordar com a política original da App Store de cobrar até 30% de taxas sobre compras feitas em aplicativos distribuídos a partir da loja.

Em razão disso, a juíza Rogers determinou, em 2021, que a Apple passasse a permitir que os desenvolvedores indicassem em seus aplicativos serviços alternativos de pagamento que, como tal, poderiam cobrar taxas menores em relação ao que é estabelecido pela App Store.

Isso foi feito. O problema é que a Apple também passou a cobrar taxas sobre compras feitas em serviços de terceiros em porcentagens que variam entre 12% e 27%.

Contrariada com essa abordagem, a Epic Games recorreu novamente aos tribunais, desta vez por entender que as taxas sobre compras feitas com serviços de pagamento de terceiros e outras regras aplicadas pela Apple sobre eles são abusivas.

Como sabemos agora, a juíza do caso concorda. Com base nisso, a decisão judicial mais recente proíbe a companhia de ações como:

cobrar comissões ou taxas sobre compras feitas a partir de um link no aplicativo;

restringir a aparência ou posicionamento do link que os desenvolvedores usam para apontar para serviços de pagamentos de terceiros;

bloquear ou restringir botões que levem para esses serviços.

Fortnite voltará à App Store dos EUA, promete Epic Games (imagem: divulgação/Epic Games)

Apple declarou não saber as margens de lucro da App Store

Ao Verge, a Apple informou: “discordamos veementemente da decisão. Cumpriremos a ordem judicial, mas recorreremos”. Em sua defesa nos tribunais, a companhia alegou que cumpriu a limitar de 2021, tal como ela foi estabelecida.

Mas o detalhe mais curioso é que, entre os demais argumentos que a Apple usou para se defender no caso, está o de que a companhia desconhece as margens de lucro da App Store. É como se isso fosse ajudar a Apple a convencer o judiciário de que não há práticas monopolistas na App Store.

O jornalista Mark Gurman, que acompanha o universo da Apple de perto há anos, chegou a ser irônico sobre esse argumento: “a empresa mais detalhista e financeiramente mais experiente do mundo não sabe quanto lucro gera em uma grande unidade de negócios. Certo”.

Qual a visão da Epic Games sobre a decisão judicial?

A decisão foi celebrada por Tim Sweeney, CEO da Epic Games. Via X, o executivo declarou: “SEM TAXAS em transações online. Fim de jogo para o Imposto da Apple”. Sweeney completou:

Fortnite voltará à App Store dos Estados Unidos para iOS na próxima semana.

A Epic oferece um acordo de paz: se a Apple estender a decisão do tribunal, livre de taxas, para todos, retornaremos o Fortnite à App Store no mundo todo e encerraremos os litígios atuais e futuros sobre o assunto.

Tim Sweeney, CEO da Epic Games

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais
Fonte: Tecnoblog

Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil

Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil

TRF-1 derruba liminar e Apple tem três meses para liberar sideloading e pagamentos externos no iOS no Brasil (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

TRF-1 derrubou uma liminar que beneficiava a Apple, obrigando a empresa a permitir sideloading e sistemas de pagamento de terceiros no Brasil em 90 dias.
O juiz responsável argumenta que a estrutura fechada do iOS impede a competição e prejudica a concorrência no setor, justificando a decisão do Cade.
Apple afirmou que a decisão pode comprometer a privacidade e segurança dos usuários. A big tech enfrenta processos semelhantes ao redor do mundo.

A Apple tem 90 dias para permitir o sideloading e sistemas de pagamentos de terceiros nos iPhones brasileiros. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou, nessa quinta-feira (06/03), a liminar que suspendia a decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o assunto. A liminar havia sido conquistada pela Apple no processo aberto pelo Mercado Livre, no qual a big tech é acusada de prejudicar a concorrência para favorecer os próprios serviços.

O juiz responsável pela decisão, Pablo Zuniga, argumenta que a estrutura fechada do iOS e restrições aplicadas a apps de terceiros justificam a intervenção do Cade. Zuniga ainda disse que a ausência de uma intervenção prejudica a entrada de concorrentes e impede a competição no setor de serviços digitais.

Qual a posição da Apple sobre o caso?

Em nota ao site Valor Econômico, a Apple afirmou que a decisão pode comprometer a privacidade e segurança dos usuários. Essa declaração é praticamente a mesma dada nos Estados Unidos, após ser obrigada a permitir o pagamento por outros meios na App Store. O mesmo tom foi usado quando a União Europeia obrigou o sideloading no iOS.

Apple defende que medidas anti-sideloading e pagamento exclusivo na App Store protegem consumidores (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A big tech também comentou que acredita em mercados competitivos pois eles permitem que a inovação floresça. A Apple ainda relembrou que enfrenta competição em todos os mercados que opera.

Mercado Livre e outras empresas contra a Apple

O processo que obriga a Apple a liberar o sideloading e pagamentos de terceiros na App Store foi aberto pelo Mercado Livre. O marketplace entrou com uma reclamação contra as restrições de pagamento no Cade. Contudo, a prática de impedir o carregamento de aplicativos fora da App Store também foi alvo do órgão.

Mercado Livre entrou com processo contra pagamentos na App Store em 2022 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple recorreu da decisão em dezembro, mas o caso ainda não foi julgado pelo Cade. A big tech, então, conseguiu uma liminar na justiça para suspendê-la — que agora foi revogada pelo TRF-1.

Em janeiro, a Meta entrou com um processo no Cade acusando a Apple de privacy washing — usar o discurso pró-privacidade para prejudicar concorrentes ou enganar o consumidor. No mês passado, durante uma audiência pública, outras empresas criticaram a comissão de 30% sobre vendas na App Store.

Com informações de Valor Econômico e The Verge
Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil

Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil
Fonte: Tecnoblog

DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala

DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala

DeepSeek promete rivalizar com ChatGPT e Gemini (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A DeepSeek relatou um ataque cibernético em larga escala nesta segunda-feira (27/01), logo após alcançar o primeiro lugar entre os apps mais baixados da App Store nos EUA.
Em consequência do ataque, a empresa suspendeu temporariamente o cadastro de novos usuários, mas retomou as inscrições nesta terça-feira (28/01), exibindo uma mensagem de congestionamento no registro.
A startup chinesa revelou que o DeepSeek recebeu um investimento de US$ 6 milhões e usou 2 mil chips H800 da Nvidia para treinar seu modelo de “raciocínio” R1.
A notícia provocou uma queda de 17% nas ações da Nvidia, resultando em uma perda de cerca de US$ 600 bilhões em valor de mercado.

A startup chinesa DeepSeek relatou ter sofrido um ataque cibernético de larga escala nesta segunda-feira (27/01). Pouco antes, no mesmo dia, o aplicativo de inteligência artificial da companhia atingiu o primeiro lugar entre os apps mais baixados da App Store nos Estados Unidos, provocando impactos no mercado financeiro.

A ação levou a empresa a suspender temporariamente o cadastro de novos usuários nessa segunda — quem já tinha um login e senha, por outro lado, podia entrar e usar o chatbot normalmente. Nesta terça-feira (28/01), a DeepSeek mostra um aviso em sua homepage, dizendo que o registro pode estar congestionado e que, em caso de erro ou indisponibilidade, os interessados devem aguardar e tentar novamente.

Cadastro foi liberado, mas DeepSeek avisa que pode haver erros (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Por enquanto, não há mais informações sobre o ataque, como quem estaria por trás da ação ou quais os métodos utilizados.

O que é o DeepSeek?

O DeepSeek é um assistente virtual com inteligência artificial, criado pela startup chinesa de mesmo nome. Ele funciona de modo similar ao ChatGPT, ao Gemini e a outros softwares do tipo, entendendo pedidos dos usuários em linguagem natural, sem que eles precisem seguir uma estrutura pré-definida.

A IA se popularizou na última semana, após o lançamento do aplicativo para Android e iOS e do modelo de “raciocínio” R1, que promete ter uma capacidade maior para lidar com questões complexas, testando diferentes abordagens para chegar a uma solução.

DeepSeek lembra outros chatbots com IA (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O DeepSeek é totalmente gratuito, enquanto OpenAI e Google cobram pelo acesso a modelos de IA mais avançados. Por outro lado, o assistente da startup chinesa não conta com alguns recursos já presentes nos concorrentes, como uma memória para armazenar informações sobre o usuário e suas preferências, que poderia ser consultada para dar respostas mais adequadas.

Por que o DeepSeek gerou tanto impacto?

A startup DeepSeek afirma que gastou cerca de US$ 6 milhões e usou 2 mil chips H800, da Nvidia, para treinar o modelo R1. Caso estes números sejam verdadeiros, isso representa um custo muito mais baixo e um uso de hardware muito menor que os de empresas como OpenAI, Google, Meta e Anthropic.

Para o mercado, isso leva à possibilidade de que menos chips dedicados à IA sejam vendidos nos próximos anos — afinal, pode existir uma forma mais eficiente de desenvolver a tecnologia, sem depender de tanto poder de processamento. Essa é uma má notícia para o setor de semicondutores.

A empresa mais afetada foi a Nvidia, com queda de 17% no preço das ações na segunda-feira (27/01), apagando cerca de US$ 600 bilhões de seu valor de mercado. A companhia teve uma recuperação parcial de cerca de 7% nesta terça-feira (28/01), mas ainda está valendo 7,7% menos que no começo do ano.

Com informações da Associated Press, Android Authority e CNBC
DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala

DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala
Fonte: Tecnoblog

Como abrir um arquivo XML no celular ou PC

Como abrir um arquivo XML no celular ou PC

Saiba as diferentes formas de abrir um arquivo XML (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Existem diferentes ferramentas para abrir um arquivo XML. Um meio simples é acessar sites que permitem visualizar documentos salvos no formato XML por meio de navegadores.

Os usuários do Android conseguem usar o recurso nativo do aplicativo “Files” para acessar arquivos XML. O mesmo acontece ao abrir um documento em XML usando o app “Arquivos” no iPhone.

No Windows, uma opção é selecionar o “Bloco de notas” como um visualizador de XML. Algo semelhante pode ser feito nos computadores Mac ao escolher o “Editor de Texto” para realizar essa função.

A seguir, veja o passo a passo para abrir um arquivo XML.

ÍndiceComo abrir um arquivo XML online1. Acesse o site “Code Beautify”2. Clique em “File” ou “URL”3. Selecione a opção “Tree View”Como visualizar um arquivo XML no Android1. Acesse o aplicativo “Files”2. Toque em “Downloads”3. Abra as opções do arquivo XML4. Selecione a opção “Leitor de HTML”Como abrir um arquivo XML no iPhone1. Abra o aplicativo “Arquivos”2. Acesse a pasta “Downloads” com o arquivo XML3. Abra o arquivo XML no iPhoneComo visualizar um arquivo XML no Windows1. Abra o submenu de opções do arquivo XML2. Selecione abrir o documento com “Bloco de notas”Como abrir um arquivo XML no Mac1. Abra o submenu de opções do arquivo XML2. Selecione abrir o arquivo com “Editor de texto”Por que não consigo ler o conteúdo de um arquivo XML?Dá para converter um arquivo XML em PDF?É preciso ter conexão com a internet para abrir um arquivo XML?

Como abrir um arquivo XML online

1. Acesse o site “Code Beautify”

Use o navegador do seu PC para acessar codebeautify.org/xmlviewer. A página permite visualizar e editar arquivos XML.

Tela inicial do site Code Beautify (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Clique em “File” ou “URL”

Clique em uma das opções no centro da tela do Code Beautify:

File: fazer upload do arquivo XML salvo no seu computador;

URL: colar o link do arquivo XML hospedado em um site na internet.

Então, aguarde o carregamento do arquivo.

Selecionando a opção de enviar arquivo XML ou colar o link do documento (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Selecione a opção “Tree View”

Clique na opção “Tree View”, no centro da página, para visualizar o arquivo XML de forma detalhada no campo “Output”. Dessa maneira, é possível ver as informações do documento separado pelas seções do código.

Visualizando o arquivo XML com o recurso “Tree View” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como visualizar um arquivo XML no Android

1. Acesse o aplicativo “Files”

Abra o “Files”, aplicativo padrão de gerenciamento de arquivos do Android.

Abrindo o aplicativo “Files” no Android (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Toque em “Downloads”

Toque na categoria “Downloads” ou “Documentos” para acessar o arquivo XML que você baixou no celular.

Acessando a pasta “Downloads” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Abra as opções do arquivo XML

Toque no botão de três pontos, ao lado do arquivo XML, para abrir um submenu de opções. Em seguida, selecione a opção “Abrir com” para avançar.

Selecionando o arquivo XML (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

4. Selecione a opção “Leitor de HTML”

Na próxima janela, selecione a opção “Leitor de HTML” para abrir o arquivo XML no celular.

Usando o “Leitor de HTML” para abrir o arquivo XML no Android (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como abrir um arquivo XML no iPhone

1. Abra o aplicativo “Arquivos”

Acesse o aplicativo “Arquivos” no seu iPhone para ver os documentos salvos no telefone.

Abrindo o app “Arquivos” no iPhone (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Acesse a pasta “Downloads” com o arquivo XML

Toque na pasta “Downloads” para ver o arquivo XML que você baixou no seu telefone.

Acessando a pasta “Downloads” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Abra o arquivo XML no iPhone

Toque em cima do arquivo XML para abrir e visualizar os códigos do documento.

Abrindo o arquivo XML no iPhone (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como visualizar um arquivo XML no Windows

1. Abra o submenu de opções do arquivo XML

Acesse a pasta onde está salvo o arquivo XML e, então, clique com o botão direito do mouse em cima do documento para abrir o submenu de opções.

Selecionando o arquivo XML no Windows (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Selecione abrir o documento com “Bloco de notas”

No submenu, selecione a opção “Abrir com” e clique em “Bloco de notas” para avançar. Então, o arquivo será aberto usando o editor básico de texto do Windows.

Abrindo o arquivo XML com o “Bloco de Notas” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como abrir um arquivo XML no Mac

1. Abra o submenu de opções do arquivo XML

Acesse a pasta no Finder onde está o arquivo XML. Em seguida, segure a tecla “Control” e clique em cima do arquivo para abrir um submenu de opções.

Selecionando o arquivo XML no “Finder” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Selecione abrir o arquivo com “Editor de texto”

Ao abrir o submenu, selecione a opção “Abrir com” e, depois, clique em “Editor de texto” para avançar. Dessa maneira, o arquivo XML será aberto no seu computador Mac.

Usando o “Editor de Texto” para abrir o arquivo XML (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Por que não consigo ler o conteúdo de um arquivo XML?

O arquivo XML usa uma linguagem de marcação específica para estruturar dados de forma hierárquica, facilitando a leitura e troca de informações em diferentes sistemas. Essa estrutura é composta por tags que definem os elementos e seus atributos.

Devido a essas características, os arquivos XML não podem ser abertos por aplicativos padrões, como Microsoft Word ou Excel. É necessário um parser XML, um programa que compreenda a estrutura e extraia as informações de forma correta.

Dá para converter um arquivo XML em PDF?

Sim, você pode converter arquivos em PDF, como uma nota fiscal ou outro documento. Existem diferentes ferramentas para realizar a conversão, como conversores online e aplicativos especializados em edição de XML.

É importante dizer que o resultado da conversão pode variar dependendo da ferramenta usada. Alguns programas geram um PDF com aparência de um documento de texto simples, enquanto outros preservam a estrutura do XML com tags e dados legíveis.

É preciso ter conexão com a internet para abrir um arquivo XML?

Não é necessário ter conexão com a internet para abrir um arquivo XML no celular ou PC. Isso será necessário somente se você usar alguma ferramenta online para acessar os documentos por meio do navegador.
Como abrir um arquivo XML no celular ou PC

Como abrir um arquivo XML no celular ou PC
Fonte: Tecnoblog

Apple pode receber multa de R$ 11,1 bilhões no Reino Unido

Apple pode receber multa de R$ 11,1 bilhões no Reino Unido

App Store é alvo de mais uma disputa judicial sobre suas comissões, mas dessa vez Reino Unido inicia julgamento (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple pode ser condenada a pagar uma multa de 1,5 bilhão de libras esterlinas (R$ 11,137 bilhões) pela cobrança de valores abusivos na App Store. O julgamento do processo, aberto há quatro anos, iniciou nesta segunda-feira (13) e pode se estender pelas próximas sete semanas. A corte britânica questiona a famosa comissão de 30% cobrada pela Apple — o caso se assemelha à batalha entre a big tech e a Epic Games.

O que é o processo contra a Apple no Reino Unido?

A ação aberta por um grupo de desenvolvedores alega que a Apple não tem o direito de cobrar uma comissão tão alta nas vendas realizadas dentro da App Store. A principal voz desse processo é Rachael Kent, especialista em economia digital e professora no King’s College.

Kent destaca ainda que a comissão também é injusta pelo fato de a Apple impedir que as plataformas e desenvolvedores entreguem ofertas melhores para os usuários. Sim, isso é quase um Ctrl+C, Ctrl+V da disputa judicial entre Epic e Apple nos Estados Unidos.

A Apple venceu quase todas as acusações da Epic, perdendo apenas a que autorizou a divulgação e a realização de pagamentos por meios fora da App Store.

O processo também acusa a Apple de violar a legislação britânica e europeia de competição. Essa violação, segundo os autores, vem do fato da big tech impedir que outras lojas de aplicativos sejam instaladas no ecossistema da Apple.

Apple foi obrigada a liberar lojas de terceiros na UE, mas Reino Unido saiu do bloco (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Por sair da União Europeia, o Reino Unido não foi beneficiado pela legislação do bloco que obrigou a big tech a liberar lojas de terceiros no iOS.

A Apple nega as acusações de abuso e de práticas anticompetitivas. Em sua defesa, a big tech diz que as taxas da comissão estão de acordo com o mercado. A empresa aponta ainda que 85% dos aplicativos da App Store são gratuitos e vários desenvolvedores (sem passar um número) integram o programa de 15% de comissão.

Com informações de MacRumors, Apple Insider e 9to5Mac
Apple pode receber multa de R$ 11,1 bilhões no Reino Unido

Apple pode receber multa de R$ 11,1 bilhões no Reino Unido
Fonte: Tecnoblog

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

CEO Tim Cook dá início a evento da Apple (imagem: reprodução/Apple)

Em 2024, a Apple lançou a quarta geração da sua linha de chips para computadores de um jeito diferente: o M4 chegou ao iPad antes de aparecer no Mac. A marca também reduziu o Mac Mini e deixou o iPad Pro bem fininho.

O ano da empresa de Cupertino teve ainda brigas com a União Europeia, um comercial para lá de polêmico e um botão novo no iPhone. A marca da maçã também tentou correr atrás do prejuízo na disputa do mercado de inteligência artificial, mas com a Apple Intelligence, fica claro que ela largou depois e continua bem atrás das concorrentes.

Veja nesta retrospectiva1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro4️⃣ Polêmico comercial5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar

Já faz alguns anos que a inteligência artificial generativa é o assunto do momento. Enquanto Google, Microsoft e Samsung (entre outras empresas) lançaram rapidamente seus produtos, a Apple demorou um pouquinho mais.

Em junho, durante a WWDC 2024, a Maçã apresentou sua Apple Intelligence. O pacote traz ferramentas para transformar rabiscos em desenhos, sugerir respostas, resumir notificações, remover objetos de fotos e pedir para a Siri usar o ChatGPT na hora de dar respostas.

Apesar do anúncio já ter quase seis meses, nem todos os recursos da Apple Intelligence estão disponíveis. No iOS 18.1, em outubro, chegaram as ferramentas de texto e a limpeza de objetos em fotos. No iOS 18.2, em dezembro, veio a integração da Siri com o ChatGPT.

Mesmo assim, há limitações importantes. Uma delas é de hardware: entre os smartphones, apenas iPhones 16 Pro, 16 e 15 Pro têm acesso aos recursos. Outro problema é que a IA da Apple só terá suporte ao português em 2025 — por enquanto, ela só fala e entende inglês.

2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS

Depois de anos de discussões, legislações, julgamentos e muito mais, finalmente chegou a hora de a Apple mexer no seu sistema para adequá-lo às regras da União Europeia.

As mudanças foram anunciadas em janeiro:

O sideloading (instalação direta de apps, sem precisar da App Store) está liberado.

Lojas de apps alternativas estão disponíveis para o iPhone.

Apps poderão usar sistemas de outras empresas para processar pagamentos de compras de itens ou assinaturas, por exemplo.

Navegadores de outras empresas agora podem usar seus próprios motores de renderização — antes, eram obrigados a usar o WebKit, da Apple.

O NFC do iPhone poderá ser usado para pagamentos sem precisar do app Carteira e do Apple Pay.

Parecia o fim das brigas envolvendo comissões e métodos de pagamento, mas não foi o que ocorreu. A Apple criou novas taxas e regras para apps distribuídos fora da App Store, irritando Spotify e Meta, por exemplo.

E em 2025, poderemos ver novos capítulos desta novela aqui no Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer que a Apple libere sideloading, lojas alternativas e outros sistemas de pagamento para compras in-app. A empresa recorreu da decisão.

3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro

Nos últimos anos, a Apple vinha colocando seus novos chips primeiro nos computadores e depois nos tablets. Em 2024, a empresa inverteu isso e promoveu a estreia do M4 no iPad Pro, no mês de maio.

iPad Pro 2024 tem chip atualizado e tela OLED (Imagem: Reprodução/Apple)

Além do novíssimo chip, a versão top de linha do iPad recebeu tela OLED pela primeira vez, com dois painéis sobrepostos (tecnologia que a Apple chamou de Tandem OLED) e brilho máximo de 1.000 nits. Outra novidade é que o iPad Pro de 2024 é fininho, com 5,1 mm (versão de 11 polegadas) e 5,2 (13 polegadas).

4️⃣ Polêmico comercial

O iPad Pro também acabou envolvido em um episódio controverso por causa de sua publicidade. A Apple fez um vídeo de lançamento do aparelho em que uma prensa esmagava diversos itens “criativos”, como instrumentos musicais, videogames, tintas, cadernos e obras de arte. No fim, o resultado era um iPad Pro.

A ideia da Apple era mostrar que várias atividades poderiam ser “compactadas” em seu novo produto, mas a peça acabou causando a impressão de que a empresa acredita que a tecnologia pode destruir e substituir a criatividade humana. “Erramos o alvo com esse vídeo e pedidos desculpas por isso”, admitiu Tor Myhren, vice-presidente de marketing da empresa.

5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores

O M4 do iPad Pro deu as caras novamente no segundo semestre — desta vez, na linha Mac. MacBook Pro e iMac receberam o novo chip, sem fazer grandes alterações no design de gerações anteriores.

Já o Mac Mini foi completamente remodelado. O computador de mesa ficou “ainda mais mini”, com dimensões próximas às de uma Apple TV, e agora conta com mínimo de 16 GB de RAM.

Por outro lado, ele não conta mais com portas USB-A, apenas USB-C, o que pode exigir o uso de adaptadores e dongles. E a Apple colocou o botão liga/desliga embaixo do computador. É para deixar em standby para sempre? Ainda não sabemos.

6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

Como já é de costume, a Apple mostrou seu novo iPhone ao mundo no mês de setembro. O iPhone 16 traz como principal destaque um botão dedicado para a câmera. Ele tem sensibilidade ao toque, e pode ser usado também para alternar entre funções e dar zoom, por exemplo.

Tirando isso, as mudanças são bastante tímidas. O modelo base agora tem câmeras alinhadas na vertical, retomando um pouco do design dos modelos Xr e XS. Ele também herdou o botão de Ação do iPhone 15 Pro, que pode ser configurado para o que o usuário preferir.

Já o iPhone 16 Pro tem telas maiores (6,3 e 6,9 polegadas) e novos recursos para gravar áudio e vídeo. O conjunto de câmeras passou por mudanças: o modelo Pro recebeu o mesmo zoom óptico de 5x do Pro Max, e ambos agora contam com uma câmera ultra-wide de 48 megapixels.

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Fonte: Tecnoblog