Category: App Store

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple atende demanda da agência de telecomunicação da Rússia e remove VPNs da App Store no país (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple removeu alguns serviços de VPN da sua App Store na Rússia. Conforme a carta enviada para as empresas afetadas, a exclusão dos aplicativos foi exigida pela Roskomnadzor, agência de comunicação do país, com atribuições parecidas com as da Anatel. O uso de VPNs não é proibido no país, mas as provedoras precisam bloquear o acesso aos sites banidos pelo governo.

A Red Shield VPN, uma dos serviços removidos da App Store russa, divulgou a carta enviada pela Apple. No documento, a big tech relata que a Roskomnadzor exigiu a remoção com base no item 7 do artigo 15.1 da Lei Federal n.º 149.

Email enviado pela Apple para os VPNs removidos da App Store na Rússia (Imagem: Reprodução/Red Shield VPN/TechCrunch)

O item 7 obriga um provedor a remover um site ou serviço que entra na lista de páginas proibidas pela Roskomnadzor. Contudo, não é informado qual o motivo do banimento das VPNs no país. O provável é que os 25 serviços removidos da App Store seguiam permitindo o acesso a sites proibidos na Rússia.

O Facebook e o Instagram, por exemplo, foram bloqueados no país. A razão disso foi a declaração da Meta de que não baniria usuários que publicassem mensagens violentas contra Vladimir Putin, Alyaksandr Lukashenka (presidente da Bielorrússia, nome transliterado do bielorrusso) e o exército russo. Em fevereiro, alguns usuários na Rússia relataram que retomaram o acesso ao Instagram.

Com esse bloqueio, o uso de VPNs é necessário para que usuários da Rússia entrem nas redes sociais da Meta. Além disso, jornais independentes e críticos ao governo de Vladmir Putin, como o Novaya Gazeta e Meduza, só podem ser acessados por esses serviços.

VPNs restringidas, mas usadas pelo governo

Após a invasão à Ucrânia, o governo russo transformou em crime o ato de indicar VPNs — e navegadores para acessar a deep web. Contudo, órgãos governamentais dependem do uso desses serviços para acessar plataformas bloqueadas pelas sanções internacionais.

Depois do início da guerra, a Rússia saltou da posição 45ª para 8ª no ranking de países que mais baixaram VPNs. HideMyName e Le VPN foram outros serviços banidos da App Store. Até o momento, a Apple não se pronunciou sobre o caso.

Com informações: TechCrunch
Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo
Fonte: Tecnoblog

Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store

Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store

Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple permite que emuladores de jogos retrô sejam disponibilizados na App Store, mas essa liberação não vale para aplicativos que se passam por sistemas operacionais antigos para PCs. É o que descobriu um desenvolvedor que criou um emulador de MS-DOS para iOS.

Várias tentativas para aprovar o iDOS

Chaoji Li é um desenvolvedor que tem vários aplicativos na App Store, tanto para iOS e iPadOS, quanto para macOS. Mas um de seus projetos mais interessantes, o iDOS, não está entre eles. Esse é nome de um emulador de MS-DOS baseado no projeto DOSBox.

Em abril, a Apple revisou as políticas para desenvolvedores para permitir que aplicativos que emulam consoles de jogos retrô possam ser disponibilizados na App Store.

Como o MS-DOS é um sistema operacional que pode rodar jogos, talvez essa característica abrisse uma porta para o iDOS ser aprovado na App Store. Mas não foi o que aconteceu.

O desenvolvedor enviou o iDOS para aprovação várias vezes, mas não teve sucesso. Uma dessas tentativas fez Chaoji Li receber, no início de maio, um comunicado da Apple informando que o aplicativo estava em revisão, mas que esse processo poderia demorar mais tempo do que o esperado.

Isso deixou o desenvolvedor esperançoso. “Me faz pensar que o revisor estava tentando jogar algo [no emulador]”, disse Chaoji Li em seu blog.

Eis que, em meados de junho, dois meses depois de o iDOS ter sido submetido à última revisão, Li recebeu uma ligação da Apple informando que o aplicativo não é um emulador de jogos retrô, portanto, a regra implementada em abril não valeria para ele.

Resultado: o emulador de MS-DOS não foi liberado na App Store.

Emuladores para iPhone (imagem: Chaoji Li)

Conceito vago?

Em tom de indignação, Chaoji Li comentou em seu blog o seguinte:

Eles [Apple] sugeriram que eu fizesse mudanças [no aplicativo] e o submete novamente para revisão, mas quando perguntei quais alterações deveria fazer para estar de acordo com as normas, eles não tinham ideia, nem souberam responder o que é um console de jogos retrô.

Chaoji Li

Como relata o Ars Technica, Li não está sozinho com esse problema. Outros apps lidaram com restrições parecidas recentemente, a exemplo do UTM, que executa máquinas virtuais no iOS e no macOS.

O ponto de discórdia é: por que a Apple autoriza a publicação de emuladores de jogos retrô, mas não de sistemas operacionais antigos, se ambos funcionam de modo parecido (o console executa um sistema operacional para rodar o jogo)?

Craig Grannell, do Cult of Mac, levanta a hipótese de Apple ser dado espaço para emuladores de jogos retrô na App Store só para fazer frente à AltStore, loja de aplicativos que funciona apoiada na lei de mercados digitais da União Europeia, que condiciona o iOS a aceitar downloads por vias alternativas à App Store.

Diante disso, recorrer a PCs continua sendo o jeito mais prático de se ter acesso a emuladores de sistemas variados.
Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store

Apple não quer saber de emulador de PCs na App Store
Fonte: Tecnoblog

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android

(Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Habilitar a instalação de aplicativos de fontes desconhecidas no Android é uma saída para baixar softwares que não estão disponíveis na Google Play Store, mas que podem ser do interesse do usuário. Alguns exemplos são apps em versão beta ou programas com restrições regionais.

O procedimento para permitir o download de apps de fontes desconhecidas varia de acordo com a versão do Android e a interface da fabricante do seu celular. A configuração pode ser feita no menu de Aplicativos ou na seção de Privacidade, a depender do modelo de telefone usado.

Neste tutorial, o Tecnoblog mostra o passo a passo para permitir a instalação de apps em smartphones Samsung, Motorola e Xiaomi.

Vale ressaltar que essa prática pode trazer riscos para o seu dispositivo. Portanto, certifique-se de que a fonte pretendida é confiável antes de realizar o download.

ÍndiceComo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Samsung1. Acesse as configurações do celular Samsung2. Toque em “Aplicativos” para ver mais opções3. Abra o menu “Acesso especial” de aplicativos4. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no celular Samsung5. Selecione mais apps para permitir o download fora da Play Store e Galaxy StoreComo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Motorola1. Acesse as configurações do seu celular Motorola2. Toque em “Apps e notificações” do celular3. Selecione “Acesso especial a apps” do Motorola4. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no Motorola5. Libere apps para fazer download de fontes desconhecidas no MotorolaComo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Xiaomi1. Abra as configurações do seu celular Xiaomi2. Acesse “Proteção de Privacidade” do celular Xiaomi3. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no celular Xiaomi4. Selecione o app para permitir o download de fontes desconhecida5. Ative a opção “Permitir desta fonte” no celular XiaomiPor que não consigo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android?É perigoso instalar apps de fontes desconhecidas no Android?Qual a importância de instalar somente aplicativos de fontes confiáveis?É possível instalar apps de fontes desconhecidas no iPhone?

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Samsung

1. Acesse as configurações do celular Samsung

Abra o app “Config.” para acessar as configurações do seu celular Samsung.

Acessando o aplicativo “Config.” no celular Samsung (Imagem: Reprodução/Samsung)

2. Toque em “Aplicativos” para ver mais opções

Desça a tela de configurações e toque em “Aplicativos” para ver detalhes dos apps instalados no seu celular.

Abrindo o menu “Aplicativos” no celular Samsung (Imagem: Reprodução/Samsung)

3. Abra o menu “Acesso especial” de aplicativos

Toque no ícone de três pontos, no canto superior direito da tela, e selecione a opção “Acesso especial” para abrir um novo menu.

Abrindo o menu “Acesso especial” no celular Samsung (Imagem: Reprodução/Samsung)

4. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no celular Samsung

Desça a tela e toque em “Instalar apps desconhecidos” para ver as opções de aplicativos que podem ser usados para baixar apps de fora da Google Play.

Acessando o menu “Instalar apps desconhecidos” no celular Samsung (Imagem: Reprodução/Samsung)

5. Selecione mais apps para permitir o download fora da Play Store e Galaxy Store

Ative a chave ao lado dos softwares a partir dos quais você quer permitir o download de apps no seu celular Samsung. Por exemplo: Meus Arquivos, Google Drive e navegadores (Google Chrome, Samsung Internet).

Selecionando os aplicativos que podem instalar apps de fontes desconhecidas (Imagem: Reprodução/Samsung)

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Motorola

1. Acesse as configurações do seu celular Motorola

Abra o app “Configurar” para ver as opções de configurações do celular Motorola.

Acessando o app “Configurar” do celular Motorola (Imagem: Reprodução/Motorola)

2. Toque em “Apps e notificações” do celular

Selecione a opção “Apps e notificações” para ver mais detalhes.

Acessando o menu “Apps e notificações” (Imagem: Reprodução/Motorola)

3. Selecione “Acesso especial a apps” do Motorola

Desça a tela e toque em “Acesso especial a apps” para ver outras opções de configurações.

Importante: em versões mais antigas do Android para celulares Motorola, é necessário tocar em “Avançado” para visualizar a opção.

Abrindo o menu “Acesso especial a apps” (Imagem: Reprodução/Motorola)

4. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no Motorola

Desça a tela e toque na opção “Instalar apps desconhecidos” para acessar os aplicativos que permitem fazer download de fontes de terceiros.

Acessando o menu “Instalar apps desconhecidos” (Imagem: Reprodução/Motorola)

5. Libere apps para fazer download de fontes desconhecidas no Motorola

Na próxima tela, você verá as sugestões de apps que permitem o download de fontes desconhecidas. Toque em cima do aplicativo e, depois, ative a chave “Permitir desta fonte” para liberar baixar apps de fora da Google Play.

Selecionando o aplicativo e ativando a função “Permitir desta fonte” para realizar download de apps desconhecidos (Imagem: Reprodução/Motorola)

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Xiaomi

1. Abra as configurações do seu celular Xiaomi

Arraste o dedo do topo da tela para baixo e abra o menu rápido do celular Xiaomi. Depois, toque no ícone de engrenagem para acessar as configurações do telefone.

Abrindo as configurações no celular Xiaomi (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

2. Acesse “Proteção de Privacidade” do celular Xiaomi

Desça a tela e toque em “Proteção de Privacidade” para ver mais opções de configurações do celular Xiaomi. Em seguida, role a tela novamente e selecione “Outras Permissões”.

Acessando os menus “Proteção de Privacidade” e “Outras permissões” no celular Xiaomi (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

3. Toque em “Instalar apps desconhecidos” no celular Xiaomi

Toque em “Instalar apps desconhecidos” para acessar mais configurações do celular Xiaomi.

Acessando o menu “Instalar apps desconhecidos” no celular Xiaomi (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

4. Selecione o app para permitir o download de fontes desconhecida

Toque em cima do app que você quer autorizar o download de fontes desconhecidas. Por exemplo, o navegador Google Chrome.

Selecionando o aplicativo que irá permitir instalar apps desconhecidos no celular (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

5. Ative a opção “Permitir desta fonte” no celular Xiaomi

Ative a chave “Permitir desta fonte” e, depois, confirme a ação tocando no botão “OK”. Agora, você pode usar o app selecionado para baixar aplicativos de fora da Google Play Store.

Importante: você tem 10 segundos para confirmar a ação ou a alteração não será realizada.

Ativando a chave “Permitir desta fonte” para permitir instalar apps desconhecidos usando um aplicativo do celular (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

Por que não consigo permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android?

Os principais pontos que podem impedir a alteração da configuração para instalar apps de fontes desconhecidas no Android são:

Restrições do Android: versões mais recentes do Android ou da interface adotada pelas fabricantes do celular podem ter restrições adicionais que impedem a alteração da configuração de segurança do telefone;

App incompatível: o aplicativo que você deseja autorizar não é compatível com a função de download e instalação de APK de fora da Google Play. Tente outro app para a ação;

Política da empresa: celulares corporativos podem ter configurações que impedem a instalação de apps de fontes desconhecidas por questão de segurança de dados. É necessário solicitar a autorização para o departamento de TI;

Erro do Android: um problema no sistema operacional do celular pode bloquear a opção para autorizar o download de fontes desconhecidas. Você pode atualizar o software, reiniciar ou, em último caso, formatar o celular para corrigir o erro.

É perigoso instalar apps de fontes desconhecidas no Android?

Sim. Apps de fontes desconhecidas não passam pela análise de segurança do Google. Assim, criminosos podem disponibilizar versões modificadas de aplicativos com malwares que monitoram e roubam os dados da pessoa.

A melhor maneira de manter o seu Android seguro é baixando os apps pela Google Play Store. Em outros casos, a recomendação é fazer download do APK somente de fontes oficiais dos desenvolvedores.

Qual a importância de instalar somente aplicativos de fontes confiáveis?

Os apps da Play Store ou de fontes diretas de desenvolvedores passam por um rígido controle de segurança e qualidade antes de serem disponibilizados para o público. Ou seja, eles precisam cumprir um conjunto de regras para serem aprovados pela loja de aplicativos do Google.

Isso garante que os apps não tenham malware ou qualquer arquivo malicioso que possa roubar dados ou causar problemas de privacidade. Eles também são obrigados a informar quais informações coletam dos usuários e o tipo de uso pretendido com tais dados.

É possível instalar apps de fontes desconhecidas no iPhone?

O iPhone não permite a instalação de apps de fora da App Store no Brasil. Segundo a Apple, a prática de baixar aplicativos de fontes externas compromete a segurança dos dados do usuário e a confiabilidade dos smartphones.

Apenas os usuários europeus de iPhone podem fazer download de apps de fontes alternativas por conta das regras da União Europeia. Com isso, é possível baixar os softwares de diferentes lojas de aplicativos e diretamente do site do desenvolvedor.
Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android

Como permitir a instalação de apps de fontes desconhecidas no Android
Fonte: Tecnoblog

TikTok estaria burlando pagamento de comissão da App Store

TikTok estaria burlando pagamento de comissão da App Store

TikTok está avisando alguns usuários que é mais barato comprar moedas fora da App Store (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O TikTok está exibindo para algumas contas uma mensagem informando que a compra de moedas é mais barata fora da App Store. O aviso do TikTok é similar o que levou o Fortnite a ser banido por anos no iOS — e pode ser uma violação às políticas de uso da loja. Essas mensagens não são exibidas para todos os usuários, o que pode indicar que o TikTok está testando o aviso ou mostrando só para quem é cliente regular da compra de moedas — usadas para pagar gorjetas aos criadores de conteúdo.

Apesar da justiça americana ter obrigado a Apple a liberar que aplicativos indiquem outros canais de compra, é necessário que o app não forneça nenhuma opção de compra dentro da plataforma. O que, obviamente, não é o caso em questão, já que a mensagem é justamente mostrada na tela de compra de moedas do TikTok.

TikTok burlando regras da App Store?

(Imagem: David Tesler/X/Twitter)

David Tesler, que revelou o caso em seu X/Twitter, mostrou que existem, pelo menos, dois tipos de mensagens sobre compra das moedas do TikTok fora da App Store. Uma delas mostra um texto informando sobre evitar as taxas da Apple acompanhada de um botão “Try Now” (tente agora em tradução direta), já a outra mostra um pop-up explicando que comprar no site do TikTok é mais econômico e dá acesso a outras formas de pagamento.

Apesar da justiça americana proibir a Apple de impedir que aplicativos indiquem meios de pagamento fora da App Store, é necessário que o app siga as diretrizes da big tech. Na página de suporte da empresa, ela explica que somente aplicativos sem vendas in-app estão elegíveis para divulgar canais externos de pagamento.

Assim, na teoria, o TikTok pode ser suspenso da App Store. O mais estranho é que a própria página de suporte da rede social indica que as moedas só podem ser compradas pelo aplicativo mobile — seja Android ou iOS. Apple e ByteDance, dona do TikTok, não se pronunciaram sobre o caso. E dado o histórico da Apple de não comentar sobre seus assuntos, é bem provável que a sua “resposta” venha com uma ação contra o TikTok.

Com informações: The Verge e TechCrunch
TikTok estaria burlando pagamento de comissão da App Store

TikTok estaria burlando pagamento de comissão da App Store
Fonte: Tecnoblog

Netflix não é compatível com o seu aparelho? Saiba como resolver

Netflix não é compatível com o seu aparelho? Saiba como resolver

Netflix (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A mensagem “Este aplicativo não é compatível com seu aparelho” pode aparecer ao tentar instalar a Netflix a partir da Play Store ou App Store em um dispositivo com Android, iOS ou em smart TVs.

Uma das possíveis causas é o aplicativo da Netflix não ter mais suporte ao dispositivo (celular, tablet ou TV). O problema também pode estar relacionado a outros fatores, como sistema operacional desatualizado, cache da loja de aplicativos ou configuração do controle parental.

Outro indício da falta de compatibilidade ou de restrições do controle parental ocorre quando o app da Netflix não aparece nas lojas Google Play Store ou App Store. Por isso, é preciso investigar o problema para encontrar a solução.

A seguir, saiba o que fazer se você vir a mensagem de que a Netflix não é compatível com o seu aparelho.

Índice1. Tente atualizar a Netflix pela Google Play do celular ou TV2. Procure por atualizações de software do seu dispositivo Android ou iOS3. Verifique a certificação Play Protect no dispositivo Android4. Aplicativo da Netflix não aparece? Tente limpar o cache do Google Play5. Desative o controle parental no Android ou iOS6. Instale a versão compatível no iPhone ou iPad pela App Store7. Entre em contato com a Netflix para relatar o problemaConsigo baixar uma APK da Netflix compatível com o meu aparelho?Por que o meu dispositivo não é compatível com a Netflix?Quais os requisitos para instalar a Netflix?Instalei a Netflix, mas ainda diz que o GTA não é compatível com o meu aparelho

1. Tente atualizar a Netflix pela Google Play do celular ou TV

Acesse a Google Play Store e busque pelo app da Netflix no serviço. Toque em “Atualizar”, se esse botão aparecer. O botão surge se a versão mais recente do aplicativo não estiver instalada. Isso acontece quando a atualização automática do app no Android falha ou demora para ser feita.

Atualizar um aplicativo no Android pode resolver problemas de compatibilidade. Para saber se o update deu resultado, tente acessar a Netflix novamente. Se a mensagem de erro ainda aparecer, reinicie o aparelho e tente outra vez.

2. Procure por atualizações de software do seu dispositivo Android ou iOS

Atualizar o sistema operacional pode fazer o aparelho receber os recursos de software necessários para a compatibilidade com o aplicativo da Netflix. No iPhone ou iPad, vá em “Ajustes” / “Geral” / “Atualização de Software” para buscar pela versão mais recente do iOS ou iPadOS.

Para atualizar a versão do Android é necessário ir às configurações do sistema e buscar a opção de atualização de software. Dependendo da marca do seu celular ou tablet Android, o update do sistema operacional deve ser feito dentro da área “Sobre” ou equivalente.

3. Verifique a certificação Play Protect no dispositivo Android

O Play Protect é uma camada de segurança do Android contra aplicativos nocivos. Se um dispositivo Android não estiver com o certificado do Play Protect habilitado, o funcionamento de apps pode ser prejudicado, incluindo o da Netflix.

Para checar o Play Protect, abra o app da Google Play Store, toque no ícone do seu perfil no topo direito e vá em “Configurações”. Expanda a área “Sobre” e veja se dizeres como “Dispositivo certificado” aparecem em “Certificação do Google Play”.

Se o seu aparelho não estiver certificado, a solução pode estar em restaurar o Android para os padrões de fábrica ou em pedir suporte ao fabricante.

4. Aplicativo da Netflix não aparece? Tente limpar o cache do Google Play

Se você não consegue encontrar o aplicativo da Netflix na Google Play Store, o problema pode ser uma falha no cache do serviço, que armazena dados temporariamente para permitir o carregamento mais rápido de informações e apps.

A solução consiste em abrir as configurações do Android, ir na área de armazenamento e limpar o cache do Google Play. Em seguida, feche o aplicativo e o abra novamente. Busque por “Netflix” para ver se o app da plataforma de streaming agora aparece.

5. Desative o controle parental no Android ou iOS

O app da Netflix tem classificação etária 12+ na App Store e 16+ na Google Play Store. Isso significa que o aplicativo pode não aparecer nessas lojas se o controle parental estiver ativado para bloquear conteúdo inapropriado a crianças.

Se você usa iPhone, a solução está em acessar o recurso Tempo de Uso para desativar as restrições de conteúdo no iOS.

Se você tem um dispositivo Android, é possível desativar o controle parental do Google Play. Em seguida, basta buscar pela Netflix na loja de aplicativos.

6. Instale a versão compatível no iPhone ou iPad pela App Store

A Netflix exige o iOS ou iPadOS 16 para funcionar no iPhone ou iPad. Se o seu aparelho tem uma versão anterior do sistema operacional e você já usou a Netflix nele, seguir o procedimento de refazer o download de um aplicativo na App Store força a instalação da última versão do aplicativo compatível com o seu aparelho.

Se você tem um dispositivo cujo sistema é anterior ao iOS ou iPadOS 16 e o app da Netflix nunca foi instalado ali, não será possível refazer o download da plataforma de streaming dessa forma.

7. Entre em contato com a Netflix para relatar o problema

Se você não conseguiu resolver os problemas de compatibilidade, é recomendável falar com a Netflix. O serviço de suporte da plataforma está disponível via chat e telefone. Se você ligar entre 8h e 23h, terá atendimento em português. O atendimento é dado em inglês fora dessa faixa de horário.

Consigo baixar uma APK da Netflix compatível com o meu aparelho?

A Netflix não oferece mais um arquivo APK para instalar o app da plataforma em dispositivos Android sem necessidade de baixá-lo via Google Play. Arquivos APK da Netflix podem ser encontrados em sites de terceiros, mas não é recomendável baixá-los devido ao risco de eles terem malwares ou brechas de segurança.

Por que o meu dispositivo não é compatível com a Netflix?

O aplicativo da Netflix é atualizado regularmente para incorporar recursos que exigem mais dos aparelhos. Esse procedimento é importante para manter a plataforma segura e adicionar funcionalidades a ela, mas pode fazer dispositivos antigos deixarem de ser compatíveis com o serviço.

Para usar a Netflix em seu celular, tablet ou smart TV, é importante verificar se o aparelho atende aos requisitos do serviço de streaming.

Quais os requisitos para instalar a Netflix?

Os requisitos técnicos mínimos para um dispositivo rodar o aplicativo da Netflix variam de acordo com o sistema operacional. A seguir, descubra os requisitos para Android, iOS (iPhone e iPad) e smart TV.

Requisitos da Netflix para Android

A Netflix requer o Android 5 (Lollipop) ou posterior para rodar em celulares e tablet baseados nessa plataforma. Nesse caso, o app roda em uma versão antiga, mas ainda funcional. A versão atual do aplicativo da Netflix requer o Android versão 7 (Nougat) ou posterior.

Requisitos da Netflix para iOS

Os requisitos para executar o app da Netflix no ecossistema da Apple são:

iPhone: iOS 16 ou superior

iPad: iPadOS 16 ou superior

Apple TV: tvOS 16.1 ou superior

Requisitos da Netflix para smart TV

A Netflix não informa publicamente os requisitos mínimos para TVs, pois isso varia de acordo com o fabricante do equipamento. Contudo, a plataforma alerta que o aplicativo pode não funcionar em smart TVs fabricadas antes de 2014.

Instalei a Netflix, mas ainda diz que o GTA não é compatível com o meu aparelho

Os requisitos técnicos para ver séries e filmes na Netflix são diferentes dos recursos mínimos necessários para rodar os jogos oferecidos via Netflix Games, pois estes são instalados separadamente.

O GTA San Andreas para Android requer:

Android 11 ou superior

10 GB de espaço de armazenamento

CPU e GPU de alto desempenho (a Netflix não especifica quais)

Já o GTA San Andreas para iPhone ou iPad exige:

iOS ou iPadOS 16 ou posterior

Chip A13 ou posterior

10 GB de espaço de armazenamento

Netflix não é compatível com o seu aparelho? Saiba como resolver

Netflix não é compatível com o seu aparelho? Saiba como resolver
Fonte: Tecnoblog

Receita Federal alerta sobre apps falsos de declaração de IRPF

Receita Federal alerta sobre apps falsos de declaração de IRPF

Receita Federal não pede senhas e contas bançarias (Imagem: Pillar Pedreira / Agência Senado)

A Receita Federal emitiu um alerta sobre a existência de aplicativos falsos de declaração de Imposto de Renda. O órgão do governo responsável por prevenir incidentes cibernéticos diz ter identificado a disseminação de aplicativos maliciosos relacionados ao tema na Google Play e na App Store.

“Foram identificadas campanhas maliciosas, valendo-se da importância do tema e do início do período de entrega da declaração, induzindo usuários a baixar e instalar apps falsos a partir das diferentes lojas de aplicativos para dispositivos móveis”, diz o alerta do Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR Gov).

Portal e-CAC é alternativa para declarar IRPF (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Os aplicativos falsos usam logotipos parecidos com os da Receita. Uma maneira fácil de identificá-los é pelo nome de desenvolvedor: os apps do governo autênticos são cadastrados como desenvolvidos por Serviços e Informações do Brasil.

O aplicativo Meu Imposto de Renda está disponível para Android e iOS. Também é possível fazer a declaração diretamente na web, por meio do portal e-CAC, ou usando os softwares para desktop, disponíveis para Windows, macOS e Linux.

O prazo para entregar as informações é 31 de maio de 2024. Até agora, mais de 3,7 milhões de declarações foram enviadas.

Golpistas estimulam pânico para conseguir dados

Além dos apps falsos, golpistas estão usando emails e mensagens para fisgar vítimas e levá-las a baixar softwares maliciosos para computador. Outra tática é causar uma reação de urgência no usuário, dizendo que ele precisa regularizar sua situação imediatamente, por exemplo.

A Receita Federal explica que não pede CPF, senha e conta bancária por mensagens, orientando sempre o contribuinte a entrar em seu site. Além disso, ela usa comunicações por carta e, por isso, pede que os cidadãos mantenham seus endereços atualizados no cadastro.

Com informações: Receita Federal, CTIR Gov, Agência Gov, Folha de S.Paulo
Receita Federal alerta sobre apps falsos de declaração de IRPF

Receita Federal alerta sobre apps falsos de declaração de IRPF
Fonte: Tecnoblog

União Europeia multa Apple em 1,8 bilhão de euros

União Europeia multa Apple em 1,8 bilhão de euros

Pela primeira vez, Apple é multada pela União Europeia (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple foi multada nesta segunda-feira (4) em 1,8 bilhão de euros (R$ 9,6 bilhões) pela União Europeia, em um processo aberto pelo Spotify. Há cinco anos, o streaming de música questionou perante o órgão regulador da UE a validade da prática da Apple, aquela conhecida proibição de anúncios de preços menores fora da App Store. Essa prática já havia sido considerada ilegal nos EUA, mas, mesmo com a DMA em vigor no continente europeu, ainda não havia uma decisão sobre o caso.

A Digital Market Act (DMA), Lei dos Mercados Digitais em tradução direta, visa melhorar a experiência dos usuários nas plataformas virtuais e combater práticas anti-competitivas — mas essa lei não tem relação com o caso. O Tecnoblog cobriu essa disputa entre Spotify e Apple desde o início, quando a empresa lançou a campanha “Time to Play Fair” (hora de jogar limpo, em tradução livre). O streaming acusava também a Apple de usar seu ecossistema para favorecer o Apple Music sobre as concorrentes.

União Europeia cita concorrentes do Apple Music

União Europeia afirma que Spotify e outros streamings foram prejudicas pela prática da Apple (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Na sua decisão sobre o caso, a União Europeia citou que a prática da Apple prejudicava não só o Spotify, mas outros aplicativos de streaming de música. A UE relembra que a big tech é a única fornecedora de loja de apps no iOS. Com isso, ela controla toda a experiência do usuário no sistema operacional (alô, DMA).

O Bloco afirma que as suas investigações revelaram que a Apple proíbe os apps de streaming de divulgar outros meios de assinatura e preços diferentes fora do iOS. Nada diferente do que a justiça americana considerou ilegal na disputa entre Epic e Apple.

A UE destaca ainda que a Apple manteve essa prática por quase dez anos, o que levou vários usuários a pagar preços mais caros devido às comissões cobradas pela big tech.

Novamente citando um tema que é foco da DMA, o comunicado à imprensa da UE aponta que isso prejudicou a experiência do usuário, que precisava realizar uma busca “trabalhosa” para pagar menos por um serviço ou desistiam de pagar por algum app — e isso ignorando que as vezes o usuário precisava ir para o computador para contratar um serviço por um preço menor.

Com informações The Verge e 9to5Mac
União Europeia multa Apple em 1,8 bilhão de euros

União Europeia multa Apple em 1,8 bilhão de euros
Fonte: Tecnoblog

iPhone não terá mais suporte para web apps na União Europeia

iPhone não terá mais suporte para web apps na União Europeia

Apple encerra suporte a progressive web apps após Lei dos Mercados Digitais entrar em vigor (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple confirmou nesta quinta-feira (15) que está encerrando os web apps no iPhone. A medida vale apenas para os consumidores na União Europeia. A justificativa da big tech para acabar com o suporte para progressive web apps é Lei dos Mercados Digitais, que obrigou a Apple a abrir o ecossistema do iOS para lojas e recursos de terceiros.

Caso o nome web app não te ajude, vamos relembrar: esses aplicativos são instalados no seu smartphone direto de uma página web. Por exemplo, você pode abrir o site da Uber no Safari, clicar nas opções da aba e selecionar “adicionar à tela de início”. Algumas páginas, como é o caso da Uber, são progressive web apps (PWA) e terão uma experiência próxima ao aplicativo baixado na App Store.

Apple culpa UE por fim dos PWA

PWA permite que usuários utilizem páginas da web com experiência próxima aos aplicativos baixados na App Store (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Na página de Perguntas Frequentes para desenvolvedores, a Apple explica que a decisão de encerrar o suporte para os PWAs é resultado da Lei dos Mercados Digitais (DMA). A big tech diz que essas exigências da legislação europeia afetam a segurança e a privacidade do iOS, o que prejudicaria o uso dos web apps.

A funcionalidade de adicionar páginas à tela inicial é baseado no Safari. Você “abre um app”, mas roda uma aba do navegador da empresa. Antes da DMA, todos os browsers do iOS usavam o kit de desenvolvimento do Safari. Agora, a Apple é obrigada a liberar outras engines, o que permite, por exemplo, que o Chrome passe a usar o Chromium.

A big tech até poderia contornar esse problema, mas ela diz que isso exigiria uma nova arquitetura de integração que ainda não existe no iOS. Além do mais, a Apple explica que ela possui outras demandas com a DMA e o uso de web apps é muito baixo — traduzindo: muito trabalho para pouca coisa.

Por outro lado, os usuários europeus poderão “instalar” as páginas da web na tela inicial do iPhone. A diferença é que a experiência deve ficar mais distante de um PWA, cuja ideia é deixar a página web mais parecida com um aplicativo.

Com informações: The Verge e 9to5Mac
iPhone não terá mais suporte para web apps na União Europeia

iPhone não terá mais suporte para web apps na União Europeia
Fonte: Tecnoblog

Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle

Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle

Em 2022, o Parlamento Europeu aprovou o Digital Markets Act. A lei versa sobre a concorrência em mercados digitais, e quem vai sentir as consequências são as grandes empresas de tecnologia estadunidenses.

Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Player global no segmento de distribuição de aplicativos, a Apple é uma das impactadas. E, nos últimos anos, cresceu a expectativa de que o DMA levasse a uma abertura sem precedentes no ambiente do iOS.

Desde sempre, a única forma de baixar aplicativos autorizada pela Apple em dispositivos móveis é a App Store. Nenhuma forma de sideloading era permitida. O DMA faria isso mudar, o que muitas empresas e desenvolvedores viam com bons olhos.

No dia 25 de janeiro, no entanto, a Apple divulgou como se adequaria à legislação. Os planos da empresa geraram reações furiosas de quem desejava a total abertura do iOS. A Apple está mostrando que vai ceder só quando não tem saída — e, ainda assim, resistindo ao máximo.

Nova taxa, velhas queixas

De modo geral, é válido dizer que o iOS ficará mais aberto. Porém, como se diz, o diabo está nos detalhes. E a Apple incluiu alguns.

A única forma de baixar aplicativos fora da App Store será por lojas alternativas, que precisaram ser aprovadas pela Maçã. Cada aplicativo presente nessas lojas também passará pelo crivo da Apple.

O desenvolvedor poderá manter seus apps na App Store e também distribuir por lojas alternativas. Porém, ao decidir operar pelas novas regras da UE, ficará sujeito a uma nova taxa, a Core Technology Fee. Este é um dos principais motivos de críticas à Apple.

A CTF atinge principalmente os grandes aplicativos. A partir dela, a Apple estabelece que, após 1 milhão de downloads, recai uma taxa de 50 centavos de euro a cada novo download por usuário. A cobrança será anual.

Com isso, perspectiva é que apps populares, mesmo que optem pela distribuição apenas em lojas paralelas à App Store, deixarão uma boa quantia nas mãos de Tim Cook. Não é à toa que o CEO do Spotify, Daniel Ek, acusa a Maçã de dar uma “aula de distorção” com sua nova política.

iPhone, Safari e App Store passam por mudanças na União Europeia (Imagem: Divulgação/Apple)

A Microsoft pegou um pouco mais leve, avaliando o caso como “um passo na direção errada”. A Epic Games, velha inimiga da Apple quando se trata da política da App Store, também se manifestou com a desaprovação usual (embora já tenha anunciado planos para sua própria loja de aplicativos na Europa).

Com a CTF, mesmo que escapem das comissões atuais de até 30% por transação feitas a partir do ecossistema da Apple, as empresas terão que pagar de outra forma.

A atitude é controversa, tem algo de birra, e ainda pode ser contestada no futuro. É a Apple marcando sua posição: quaisquer que sejam as mudanças exigidas em seu modelo de negócios, ela não as fará de bom grado.

Faturando até mesmo fora da App Store

Há ainda outros aspectos da proposta da Apple que geram protestos de empresas e desenvolvedores. Ressaltamos alguns deles no Tecnocast 322, totalmente dedicado ao tema.

Um dos mais controversos é a cobrança de comissões até mesmo por transações feitas fora da App Store. Os valores podem chegar a 17%.

Algo semelhante vai ocorrer também no mercado americano, vale apontar. O iOS permitirá métodos de pagamento alternativos em decorrência do processo movido pela Epic Games; no entanto, a Apple cobrará até 27% de comissão dos desenvolvedores.

As empresas terão que manter um relatório das transações feitas por plataformas de pagamento independentes e repassar os valores adequados à Apple. Determinar se os repasses estão corretos é um desafio que a própria empresa reconhece.

Outro ponto delicado é a necessidade de um escolha definitiva logo de cara. Desenvolvedores podem optar por simplesmente ignorar as novas regras da UE e se manter sob as normativas atuais da App Store, com taxas de variam entre 15 e 30%.

Tela de instalação de loja de apps no iOS 17.4 (Imagem: Reprodução/Apple)

Por outro lado, quem quiser se aventurar pelo mundo do iOS aberto não pode voltar atrás. Uma vez que a escolha é feita, o desenvolvedor não tem a opção de voltar às regras antigas. É pegar ou largar.

Esse aspecto exige bastante cuidado por parte do desenvolvedor. Não seria possível sequer fazer uma experiência antes e depois retornar, por exemplo.

A exigência certamente gerará receio em quem ficou tentado a testar as novas regras, e é encarada como uma forma de pressão para que o desenvolvedor mantenha tudo como está.

Uma questão de controle

A resposta da Apple ao DMA deixa claro mais uma vez que a empresa não quer abrir mão do controle que tem sobre sua plataforma. O Android tem uma abordagem um pouco diferente, permitindo lojas alternativas Google Play desde sempre. A Apple, por sua vez, optou pelo fechamento.

Como levantamos no Tecnocast 322, esse controle é um dos motivos pelos quais muitos usuários preferem a empresa. Uma experiência bem definida, onde tudo é milimetricamente pensado pela Apple, tem apelo para muita gente. As vendas de aparelhos refletem isso, assim como a oferta de aplicativos.

Um argumento muito utilizado pela Apple para defender sua posição é o da segurança. Marketplaces independentes de apps seriam uma entrada para softwares maliciosos e conteúdo nocivo nos celulares de milhões de pessoas. No comunicado sobre a adequação ao DMA, a Apple reforça essa linha de raciocínio.

O outro lado aponta que a empresa deveria dar liberdade ao usuário de baixar aplicativos de onde quiser. E também aos desenvolvedores de utilizar as plataformas de pagamento que preferirem, incluindo aí opções próprias.

Tim Cook, CEO da Apple (Imagem: Divulgação / Apple)

Dado o tamanho do negócio da App Store, dirão os críticos, a proibição seria uma forma de prender os fornecedores (desenvolvedores) em sua loja, já que dispensar essa opção implicaria numa perda considerável de faturamento e público.

Essas discussões estão nem longe de encerrarem. Uma vez que o DMA não determina como exatamente os mercados digitais devem se abrir, a Apple colocou sua opção de abertura na mesa. No entanto, no conceito da Apple, um iOS aberto ainda é um tanto fechado.
Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle

Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle
Fonte: Tecnoblog

App Store tinha versão falsa do gerenciador de senhas LastPass

App Store tinha versão falsa do gerenciador de senhas LastPass

LastPass autêntico continua na App Store (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

A App Store removeu um app que se passava pelo gerenciador de senhas LastPass. A loja tomou a medida após a desenvolvedora publicar um alerta em seu blog. O aplicativo falso provavelmente tinha como objetivo roubar informações de login das vítimas.

O app falso usava um nome quase idêntico ao do gerenciador de senhas: LassPass. Além disso, o logo era parecido, mas não igual. A interface também tentava imitar a versão legítima, mas segundo a empresa, havia erros ortográficos.

LassPass era bem parecido com o LastPass (Imagem: Reprodução/LastPass)

Também era possível identificar a fraude pelo nome do desenvolvedor: na página do aplicativo, estava Parvati Patel, e não a companhia LogMeIn. Além disso, a falsificação tinha apenas uma avaliação, enquanto o gerenciador de senhas verdadeiro tem mais de 52 mil notas de usuários dos Estados Unidos (na loja brasileira, são cerca de 1,7 mil).

“O LastPass está trabalhando ativamente para que este aplicativo seja removido o mais rápido possível”, diz a nota da empresa. “Vamos continuar monitorando clones fraudulentos de nossos apps ou violações de nossa propriedade intelectual.”

App fake é risco para usuários

O site TechCrunch conseguiu mais informações sobre o LastPass fake, e parece que, felizmente, os danos causados por ele foram pequenos. O app falso foi publicado em 21 de janeiro, ficando pouco mais de duas semanas no ar.

Segundo a publicação, a imitação ficava apenas em sétimo lugar nos resultados de busca pela palavra “LastPass”, e não figurou entre os aplicativos mais baixados da App Store.

O TechCrunch também nota que a falha no processo de revisão da App Store vem em um momento ruim para a empresa. A Apple argumenta que abrir o iPhone para instalação direta de aplicativos, como quer a União Europeia, enfraquece a segurança do sistema. Desta vez, a ameaça veio pela própria loja da empresa.

O aplicativo falso só foi removido um dia após o alerta público da LastPass. Christofer Hoff, chefe de segurança da empresa, diz que eles estão em contato com a Apple para entender como o aplicativo passou pelos “rigorosos mecanismos de segurança e proteção de marca”.

Com informações: TechCrunch, BleepingComputer, LastPass
App Store tinha versão falsa do gerenciador de senhas LastPass

App Store tinha versão falsa do gerenciador de senhas LastPass
Fonte: Tecnoblog