Category: Aplicativos e Software

CEO da Warner diz que HBO Max deveria custar mais

CEO da Warner diz que HBO Max deveria custar mais

HBO Max deve continuar aumentando os preços (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

O CEO da Warner, David Zaslav, afirma que a HBO Max deveria cobrar mais caro, alegando que a qualidade do conteúdo justifica preços mais altos.
A empresa deve restringir o compartilhamento de senhas para ampliar a receita e mira 150 milhões de assinantes no próximo ano.
No Brasil, o plano sem anúncios subiu de R$ 39,90 para R$ 44,90 há poucos dias.

Indo contra a percepção negativa dos consumidores com os constantes reajustes de preço nos serviços de streaming, o CEO da Warner Bros. Discovery (WDB), David Zaslav, acredita que a HBO Max deveria custar mais. Durante uma conferência em São Francisco na última quarta-feira (10/09), o executivo disse acreditar que os produtos estão “muito subvalorizados”.

A declaração, reportada pelo Hollywood Reporter, não deixa dúvidas sobre os planos da empresa para o futuro. “O fato de que [nosso conteúdo] é de qualidade — e isso é verdade em toda a nossa empresa […] — nós todos achamos que dá uma chance de aumentar o preço”, afirmou o CEO. Ele disse, no entanto, que a empresa levará o próprio tempo para implementar novos valores.

Qualidade justifica, segundo Zaslav

David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery (imagem: reprodução)

A principal justificativa de Zaslav para os futuros aumentos é a aposta na qualidade do catálogo do streaming, considerada muito alta pelo executivo. Segundo ele, os consumidores estariam dispostos a pagar mais por um serviço com produções aclamadas. “Temos uma habilidade real de aumentar os preços à medida que as pessoas se apaixonam cada vez mais pela qualidade que temos, pelas séries que temos e pela oferta que temos”, defendeu.

Mas, na realidade, essa relação não parece ser tão clara. Na temporada atual do principal prêmio da televisão dos Estados Unidos, o Emmy, a WBD (dona do canal HBO e da HBO Max) lidera com 142 indicações, superando a Netflix, Apple TV+ e Disney+. Ainda assim, o streaming de Zaslav segue uma batalha árdua para entrar no top 3 em assinaturas.

Produções da HBO e HBO Max costumam “varrer” premiações de TV (imagem: reprodução/Ashley Landis/AP)

Ainda para reforçar seu ponto, o executivo relembra a TV a cabo. “Os consumidores nos Estados Unidos pagavam o dobro há 10 anos por conteúdo”, disse. “As pessoas gastavam, em média, US$ 55”. Zaslav argumenta também que hoje os usuários recebem uma quantidade muito maior de produções por um valor “dramaticamente menor”.

No entanto, a visão otimista do CEO também parece ir na contramão da percepção geral do mercado. Conforme aponta o site Ars Technica, um relatório da TiVo do final de 2024 mostrou que a porcentagem de pessoas que consideram a qualidade dos streamings que assinam como “moderada a muito boa” vem caindo desde 2021.

Além disso, não há muito interesse em pagar tanto quanto se paga no modelo de TV a cabo. Outra pesquisa revela que, para os consumidores, o preço baixo ainda é, de longe, o fator mais importante para definir o valor de um serviço de TV.

Preços seguem subindo

Há poucos dias, a plataforma reajustou a mensalidade do plano Standard, sem anúncios: subiu de R$ 39,90 para R$ 44,90. O serviço, que chegou ao Brasil em junho de 2021 com planos a partir de R$ 19,90, já havia passado por outra reorganização de preços em 2024, com a mudança de nome para Max (que já se reverteu).

Uma vez que a base de assinantes esteja fidelizada, a companhia planeja “começar a pressionar” o compartilhamento indevido de senhas para extrair mais receita. Com as mudanças estratégicas, a expectativa de Zaslav é que a plataforma esteja em pelo menos “150 milhões de casas” no próximo ano.
CEO da Warner diz que HBO Max deveria custar mais

CEO da Warner diz que HBO Max deveria custar mais
Fonte: Tecnoblog

Spotify finalmente começa a liberar áudio lossless no plano Premium

Spotify finalmente começa a liberar áudio lossless no plano Premium

Spotify anunciou plano com som sem perdas de qualidade em 2021, mas recurso só chegou agora (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Spotify lançou áudio lossless no plano Premium, disponível para download ou streaming em celulares, tablets e computadores.
O áudio lossless será liberado gradualmente em mais de 50 mercados a partir de outubro, mas a lista completa de países não foi divulgada.
O formato lossless utiliza FLAC 24-bit/44.1 kHz e requer ativação individual em cada dispositivo; arquivos são maiores e podem consumir mais dados e espaço.

Após anos de promessas, o Spotify oferecerá áudio lossless, sem perda de qualidade por compressão. O formato estará disponível para assinantes Premium, sem a necessidade de mudar de plano, e chegará primeiro a países selecionados.

Quando o áudio lossless chega?

Segundo o Spotify, o formato de som sem perda de qualidade será liberado gradualmente em mais de 50 mercados a partir de outubro. A lista completa não foi divulgada, então não sabemos se o Brasil está incluído nesse grupo.

Como ativar o áudio lossless no Spotify?

O áudio lossless estará disponível em conexões Wi-Fi e de dados móveis (4G/5G), bem como nos downloads. Para alterar, siga estes passos:

Toque na sua foto de perfil, no canto superior esquerdo da tela inicial.

Vá até “Configurações e privacidade” e, depois, “Qualidade de mídia”.

Entre em Wi-Fi, dados móveis ou downloads para ativar o áudio lossless como preferir.

FLAC fica nas opcões de qualidade (imagem: divulgação)

O Spotify nota que, para quem usa mais de um aparelho, é necessário ativar o som sem perdas de qualidade em cada dispositivo, individualmente.

O formato estará disponível para celulares, tablets e computadores, além de alguns equipamentos com suporte ao Spotify Connect, de marcas como Sony, Bose e Samsung. Amazon e Sonos terão compatibilidade em breve.

Para saber se o áudio lossless está ativado, haverá um indicador no player e na barra que mostra a música que está tocando.

O que é áudio lossless?

Lossless é o nome dado ao som sem perda de qualidade. Para entender por que ele é diferente, vamos falar um pouco sobre áudio digital.

Formatos de arquivo populares, como MP3 e AAC, passam geralmente por um processo de compressão. É como se alguns dados fossem “descartados” para reduzir o tamanho.

Isso permite que eles fiquem menores, gastando menos internet e ocupando menos espaço. Por outro lado, pode haver perdas de qualidade, que podem ser mais discretas ou mais perceptíveis, dependendo do quanto os arquivos foram reduzidos.

No áudio lossless, isso não ocorre: a compactação é mais suave e permite reconstituir 100% do som gravado.

Entrando na parte técnica, o Spotify diz que o áudio lossless terá formato FLAC 24-bit/44.1 kHz. Para aproveitar ao máximo, a empresa recomenda usar fones ou alto-falantes com fio, ou ainda aparelhos que usam o protocolo Spotify Connect. A conexão Bluetooth não tem suporte total ao áudio lossless, o que significa que ela aplica compressão para transmitir o som aos fones, acabando com a vantagem do formato.

Vale notar que os arquivos são cerca de sete vezes maiores que a atual configuração “Muito Alta” do aplicativo: cerca de 1 GB por hora de áudio no FLAC contra 0,14 GB por hora de áudio no MP3 320 kb/s. Isso significa que o som sem compressão pode gastar sua internet móvel em menos tempo, ou ocupar muito mais espaço no seu celular, por exemplo.

Som sem perdas de qualidade era aguardado há anos

O Spotify prometeu qualidade de som de CD pela primeira vez em 2021, mas desde então, quase não tocou no assunto. A expectativa era que o recurso fosse restrito a um plano mais caro, mas isso não aconteceu. Faz sentido, já que nos últimos anos, Apple Music, Tidal, Deezer e outros serviços de streaming musical passaram a incluir o áudio lossless em seus planos padrão.

“Dedicamos tempo para desenvolver esse recurso para priorizar a qualidade, a facilidade de uso e a clareza a cada etapa, para que você sempre saiba o que está acontecendo nos bastidores [do aplicativo]”, explica Gustav Gyllenhammar, vice-presidente de assinaturas do Spotify.

Com informações do Spotify
Spotify finalmente começa a liberar áudio lossless no plano Premium

Spotify finalmente começa a liberar áudio lossless no plano Premium
Fonte: Tecnoblog

O Facebook quer que a gente volte a cutucar

O Facebook quer que a gente volte a cutucar

“Cutucar” ganha nova chance de gerar mais interações entre amigos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Facebook reintroduziu o botão de cutucar, desta vez com contagem de interações e ícones para engajar usuários jovens
A Meta busca aproximar o recurso de elementos de gamificação populares em aplicativos como Snapchat e TikTok
A estratégia visa aumentar a relevância do Facebook entre a Geração Z, que tem migrado para outras plataformas

O “cutucar” nunca chegou a ser oficialmente removido do Facebook, mas estava esquecido pela maioria dos usuários. Agora, a Meta resolveu dar uma nova chance ao recurso, trazendo-o de volta ao centro da experiência na plataforma. O botão de cutucar aparece em perfis de amigos e gera uma notificação para quem recebe a interação.

Além disso, foi criada uma página especial onde os usuários podem acompanhar quem os cutucou, encontrar novos amigos para cutucar e ver sua “contagem de cutucadas”. Esse número aumenta conforme as interações se repetem e pode ser descartado caso a pessoa não queira responder.

Por que o Facebook reviveu o botão de cutucar?

Segundo a Meta, a decisão se baseia no comportamento dos usuários mais jovens. A empresa acredita que o modelo pode se aproximar de elementos de gamificação populares em aplicativos como Snapchat e TikTok, que mantêm o público engajado por meio de mecanismos de repetição, como os streaks.

Para estimular a mesma lógica, o Facebook está adicionando ícones que aparecem conforme a contagem de cutucadas aumenta — como os emoji de fogo e de número 100. A ideia é transformar o simples gesto em uma dinâmica contínua, capaz de gerar mais interações entre amigos.

Vale lembrar que a plataforma já havia feito testes em 2024 para tornar o cutucar mais acessível. Só essa mudança resultou em um aumento de 13 vezes no número de cutucadas no mês seguinte, segundo a própria Meta.

Meta dá nova chance ao recurso “cutucar” (imagem: divulgação)

Tendência entre os jovens?

Apesar de o recurso ser considerado uma marca registrada dos primeiros anos da rede social, o cutucar nunca teve uma definição clara. Ele sempre ficou aberto à interpretação da pessoa: poderia ser um gesto de flerte, uma forma de chamar atenção ou uma maneira de provocar alguém. Agora, com a estratégia de gamificação, a Meta espera dar a ele um novo fôlego.

Especialistas lembram que esse tipo de mecânica já foi alvo de críticas no passado, especialmente quando associada a públicos mais jovens. Pesquisadores como Jonathan Haidt, autor de “The Anxious Generation”, destacam que recursos como os streaks do Snapchat têm natureza viciante e foram alvo de investigações regulatórias nos EUA.

A tentativa da Meta de reviver o cutucar também dialoga com um desafio maior: manter a relevância do Facebook entre usuários da chamada Geração Z. Apesar de seguir como uma das principais fontes de receita da companhia, a plataforma tem perdido espaço entre este público, principalmente nos Estados Unidos.
O Facebook quer que a gente volte a cutucar

O Facebook quer que a gente volte a cutucar
Fonte: Tecnoblog

Vitória da 99 e Uber: TJ-SP decide que São Paulo não pode proibir mototáxi

Vitória da 99 e Uber: TJ-SP decide que São Paulo não pode proibir mototáxi

99Moto em São Paulo (imagem: Emerson Alecrim/Camila Satie/Tecnoblog)

Resumo

TJ-SP derrubou proibição do mototáxi em São Paulo, favorecendo o retorno dos serviços 99Moto e Uber Moto à cidade;

A decisão permite que a Prefeitura de São Paulo regule, mas não proíba a modalidade;

A Prefeitura de São Paulo irá recorrer da decisão; por ora, serviços seguem suspensos.

Em declaração expedida na quarta-feira (03/09), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) considerou inconstitucional o decreto da Prefeitura de São Paulo que proíbe serviços de mototáxi no município. A decisão favorece o retorno dos serviços 99Moto e Uber Moto à capital paulista.

Embora a 99 e a Uber não tratem serviços de transporte por moto a partir de aplicativos especificamente como mototáxis, o Decreto nº 62.144 proíbe o uso de motocicletas para transporte individual remunerado de passageiros em São Paulo e, portanto, afeta os serviços de ambas as empresas.

99 e Uber tentaram implementar seus serviços de transporte de pessoas por moto em São Paulo em 2023, mas ambas as operações foram mantidas por pouco tempo em razão, justamente, da proibição imposta pelo município.

No início de 2025, as duas companhias tentaram restabelecer os serviços 99Moto e Uber Moto em São Paulo, e seguem em batalhas judiciais com a Prefeitura de São Paulo desde então.

Em linhas gerais, a administração do prefeito Ricardo Nunes (MDB) entende que o tráfego intenso de veículos na capital paulista torna perigoso e complexo o transporte de passageiros por meio de motos, vindo daí o principal argumento para a restrição.

Mas, na recente decisão do TJ-SP, a Prefeitura de São Paulo foi considerada apta a regulamentar os serviços de mototáxi, mas não a proibir a modalidade. O TJ-SP entende que esse tipo de decisão cabe ao governo federal:

Cabe, ao fim, ressalvar a competência municipal para ordenação do trânsito e do tráfego urbanos, mas a regulamentação do serviço de transporte individual de aluguel não compreende a competência para a suspensão da atividade.

Desembargador Ricardo Dip, relator do caso

Por conta disso, a Prefeitura de São Paulo passa a ter um prazo de 90 dias para regulamentar o transporte remunerado de pessoas por moto na cidade. O município ainda pode recorrer da decisão.

Uber Moto (imagem: divulgação/Uber)

Associação que representa 99 e Uber se manifesta

Em nota enviada ao Tecnoblog, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa a 99 e a Uber, declarou o seguinte sobre a decisão do TJ-SP:

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) avalia que a decisão de hoje (3/9) do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (…) configura um avanço para garantir os direitos da população da cidade e das empresas do setor, além de um importante passo para que a atividade seja regulamentada no município.

O entendimento do TJ reitera o que foi sempre defendido pela Amobitec: que compete às prefeituras regulamentar e fiscalizar a atividade, mas não proibir.

Prefeitura de São Paulo irá recorrer

Também em nota enviada ao Tecnoblog, a Prefeitura de São Paulo afirmou que irá recorrer da decisão:

A Prefeitura de São Paulo informa que vai recorrer da decisão. A gestão municipal ressalta que a lei estadual 18.156/2025 dá aos municípios, incluindo a capital paulista, autonomia para proibir mototáxi na cidade.

Além disso, a lei federal 12.587/2012 é muito clara em seus artigos 11, 11 A e 11B ao não autorizar o transporte de passageiros em motos (Categoria A) e apenas o de carros (Categoria B).

No momento, 99Moto e Uber Moto seguem suspensos na capital paulista.
Vitória da 99 e Uber: TJ-SP decide que São Paulo não pode proibir mototáxi

Vitória da 99 e Uber: TJ-SP decide que São Paulo não pode proibir mototáxi
Fonte: Tecnoblog

Android ganha contagem regressiva para abrir novos apps

Android ganha contagem regressiva para abrir novos apps

Novo recurso pode ser ativado durante a instalação de um aplicativo na Play Store (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google liberou recurso de abertura automática de apps na Play Store, disponível no Brasil, que inicia o aplicativo assim que a instalação é concluída.
A funcionalidade não é ativada por padrão, e os usuários podem escolher ativá-la ao fazer o download, com uma opção visível durante o processo de instalação.
O recurso está sendo lançado gradualmente e pode variar de acordo com o dispositivo e versão do Android, com alguns usuários indicando que ele aparece primeiro em jogos.

O Google começou a liberar nesta semana uma nova funcionalidade na Play Store que abre os aplicativos logo após a instalação no Android. A opção chamada de “abrir automaticamente quando estiver pronto” já chegou no Brasil e foi projetada para oferecer mais conveniência em alguns cenários específicos.Um usuário pode, por exemplo, baixar um aplicativo de transporte que necessita usar com urgência. Com a nova função ativada, o app iniciará por conta própria assim que estiver pronto para uso, eliminando a necessidade de procurá-lo manualmente na tela inicial ou na gaveta de aplicativos.

O novo recurso também pode ser interessante para downloads mais pesados, em que a pessoa inicia a instalação e faz outras coisas no smartphone enquanto aguarda a conclusão da transferência.

Como funciona a abertura automática

O novo recurso não é ativado por padrão. Ao iniciar o download de um novo aplicativo, uma opção que ativa o recurso aparece abaixo da barra de progresso da instalação.

Após finalizar o processo, o sistema exibe uma notificação com uma contagem regressiva de cinco segundos antes de o aplicativo abrir sozinho. Este breve intervalo permite ao usuário cancelar a ação caso tenha mudado de ideia ou ativado por engano.

Nova funcionalidade é opcional e pode ser habilitada com um simples toque (imagem: Gabriel Sérvio/Tecnoblog)

Usuário tem controle total sobre a ferramenta

Como a opção fica desabilitada por padrão para cada novo download, o usuário mantém controle total, decidindo ativá-la somente quando necessário. Se não desejar que nenhum aplicativo abra automaticamente, basta não interagir com a nova opção exibida durante o processo de instalação na Play Store.

Não há uma configuração global nas definições da loja que ative o recurso para todas as futuras instalações, garantindo que a escolha seja feita caso a caso.

A implementação do recurso está acontecendo gradualmente. No Brasil, a novidade já está disponível em modelos como o Galaxy S22 Ultra. Relatos de usuários indicam que a disponibilidade podem variar entre diferentes dispositivos e versões do Android. Em alguns casos, a opção parece surgir somente durante a instalação de jogos, sugerindo que o Google pode estar testando diferentes abordagens ou liberando o recurso para categorias específicas de aplicativos primeiro.

Embora a empresa não tenha emitido um comunicado oficial detalhando o cronograma de lançamento ou requisitos específicos, a chegada da funcionalidade em um número crescente de dispositivos confirma uma distribuição em larga escala.
Android ganha contagem regressiva para abrir novos apps

Android ganha contagem regressiva para abrir novos apps
Fonte: Tecnoblog

Google Tradutor terá exercícios personalizados para treinar idiomas

Google Tradutor terá exercícios personalizados para treinar idiomas

Recurso simula situações de acordo com os objetivos do usuário (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Google Tradutor começou a liberar exercícios de escuta e fala em fase beta nos apps para Android e iOS.
Inicialmente, usuários que falam português só podem praticar inglês em atividades curtas e diárias.
O recurso sugere treinos personalizados conforme nível e objetivo do usuário.

O app do Tradutor do Google para Android e iOS começou a receber uma ferramenta que cria exercícios de escuta e fala para quem está aprendendo um idioma estrangeiro. O recurso ainda está em fase beta e, inicialmente, trará aos falantes de português apenas a opção de treinar inglês.

A abordagem é parecida com a de outros apps de idiomas famosos, como o Duolingo, por exemplo. São atividades curtas, que duram alguns minutos, e podem ser feitas diariamente. “Estes exercícios acompanham seu progresso diário e ajudam a formar as habilidades necessárias para se comunicar em outra língua com confiança”, disse ao Verge o gerente de produto Matt Sheets, do Google.

Como funciona a prática de idiomas do Google Tradutor?

Para começar a praticar, o usuário precisa dizer qual é o seu nível de conhecimento do idioma e qual é o seu objetivo ou motivo para praticá-lo — para essa segunda parte, é possível escolher uma das opções predefinidas ou escrever sua própria situação ou interesse. A partir daí, o Google usa a inteligência artificial para gerar exercícios direcionados para o cenário descrito.

Por enquanto, são basicamente dois tipos de tarefas. A tarefa de escuta toca um pequeno trecho do idioma estrangeiro, e cabe ao ouvinte identificar quais palavras estão presentes no áudio. Já a atividade de fala consiste em responder perguntas feitas pela IA, em uma simulação de conversa, contando com dicas do que dizer.

No exemplo dado pelo Google, o usuário diz que seu nível de espanhol é intermediário e que seu objetivo é se comunicar melhor com a família que o hospedará durante um período de intercâmbio. O Tradutor, então, sugere uma atividade com perguntas sobre os horários das refeições. Após concluir os exercícios, o Google lista as palavras praticadas durante a atividade.

Lições estão em fase beta e podem demorar a chegar

O recurso está em fase de testes e, por isso, a distribuição é gradual. Isso significa que pode levar algum tempo até aparecer no seu celular ou tablet. Quando estiver disponível para você, haverá um botão “Praticar” na tela inicial do app.

Para quem fala inglês, é possível praticar espanhol e francês. Já falantes de espanhol, francês e português têm acesso aos exercícios de inglês.

Com informações do Google e do Verge
Google Tradutor terá exercícios personalizados para treinar idiomas

Google Tradutor terá exercícios personalizados para treinar idiomas
Fonte: Tecnoblog

Google NotebookLM ganha resumos em vídeo em português

Google NotebookLM ganha resumos em vídeo em português

NotebookLM oferece resumos em vídeo em 80 idiomas (imagem: divulgação/Google)

Resumo

NotebookLM agora pode gerar resumos em vídeos em português do Brasil e mais 80 idiomas.
A IA do Google para estudos também passa a gerar resumos em áudio em português, com discussões completas e análises mais detalhadas.
Atualização está sendo liberada gradualmente e deve chegar a todos os usuários.

O Google NotebookLM, IA de apoio aos estudos e à organização de informações, agora oferece resumos em vídeo em português do Brasil e mais outros 80 idiomas. A novidade foi anunciada ontem (25/08) e amplia o alcance do recurso que até então estava restrito ao inglês.

Além disso, os resumos em áudio também receberam melhorias. Em vez de versões curtas, os usuários poderão ouvir conteúdos mais extensos, detalhados e próximos da experiência já oferecida em inglês. A atualização deve permitir uma compreensão mais completa das fontes reunidas nos cadernos digitais da plataforma.

Para que servem os resumos do NotebookLM?

NotebookLM recebe melhorias nos resumos em áudio (imagem: divulgação/Google)

Os chamados Overviews funcionam como cadernos inteligentes turbinados com IA, que sintetizam informações armazenadas pelo usuário. O recurso pode ser útil para quem quer entender rapidamente os principais conceitos de um material sem precisar percorrer todo o conteúdo original.

Com a adição dos resumos em vídeo, no final de julho, o NotebookLM se tornou capaz de transformar textos densos em slides narrados. Segundo o Google, estudantes, pesquisadores e até entusiastas de novos temas podem se beneficiar da novidade, seja para revisar aulas extensas, compreender pesquisas acadêmicas ou simplificar tutoriais complexos.

O que muda nos resumos em áudio?

Até então, os áudios ofereciam versões resumidas, com foco apenas em pontos destacados. Com a atualização, eles passam a apresentar discussões completas, conectando ideias de diferentes fontes e fornecendo análises mais profundas. Assim como nos vídeos, esse avanço também cobre mais de 80 idiomas, incluindo o português.

Apesar da ampliação, a plataforma ainda manterá a possibilidade de gerar resumos mais curtos, voltados para situações em que o usuário precise apenas de uma visão rápida. Dessa forma, cada pessoa poderá escolher entre um conteúdo detalhado ou uma versão compacta, de acordo com a sua necessidade.

As mudanças começaram a ser liberadas globalmente nesta semana e devem chegar a todos os usuários nos próximos dias.

Google NotebookLM ganha resumos em vídeo em português

Google NotebookLM ganha resumos em vídeo em português
Fonte: Tecnoblog

Spotify anuncia função de mensagens diretas dentro da plataforma

Spotify anuncia função de mensagens diretas dentro da plataforma

Spotify anuncia função de mensagens diretas dentro da plataforma (imgem: reprodução/Spotify)

Resumo

Spotify anuncia recurso de mensagens diretas para conversas individuais na plataforma de streaming;
Função chega ao Brasil nas próximas semanas e inclui reações com emojis;
Novidade funciona tanto em contas gratuitas quanto pagas (Premium).

Seguir outros usuários no Spotify não é o bastante. Em breve, você também poderá conversar com outras pessoas na plataforma de streaming por meio de mensagens diretas. O Brasil está entre os países que receberão o recurso no decorrer das próximas semanas.

A intenção do Spotify não é concorrer diretamente com o WhatsApp ou outro serviço de mensagens instantâneas. De acordo com a companhia, a novidade, chamada simplesmente de Mensagens (Messages), chega para atender aos usuários que desejam mais versatilidade para compartilhar conteúdo.

Faz sentido. O Spotify permite que os usuários compartilhem músicas específicas, episódios de podcasts ou playlists, por exemplo. Com a função Mensagens, os usuários poderão também trocar opiniões ou comentar o conteúdo compartilhado na plataforma. A companhia explica:

Seja para compartilhar um novo audiolivro com um amigo para o clube do livro, para fortalecer os laços com sua nova música favorita ou para trocar podcasts de história com seu pai, a recomendação certa pode desencadear uma ótima conversa com as pessoas mais próximas.

As Mensagens são uma maneira rápida e prática de compartilhar e conversar sobre o que você está ouvindo com as pessoas que você gosta.

O Spotify destaca ainda que a função Mensagens pode ajudar artistas, autores e criadores de conteúdo a divulgar o seu trabalho no serviço.

Quando a função Mensagens chega ao Spotify?

De acordo com o Spotify, o recurso Mensagens começará a ser liberado nesta semana nos aplicativos móveis do serviço, tanto para usuários gratuitos quanto pagantes, com a condição de que eles tenham 16 anos ou mais.

A companhia afirma que a estreia será feita em “mercados selecionados da América Latina”, mas que, nas próximas semanas, a função chegará a usuários em regiões como Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Reino Unido e União Europeia.

Quando a função estiver liberada em sua conta, você poderá enviar mensagens indo na opção de compartilhamento do conteúdo que está em reprodução. Ali, basta selecionar um amigo, digitar a mensagem e tocar no botão de envio.

As conversas são individuais (cada chat suporta apenas interações entre duas pessoas) e, além de textos e links de compartilhamento de conteúdo, suportam reações com emojis.

A função de compartilhamento de conteúdo por meio de outras plataformas, como Instagram, Facebook e WhatsApp, continua funcionando.

Como enviar mensagens via Spotify (imgem: reprodução/Spotify)

Spotify está mais caro no Brasil

Vale lembrar que, no início de agosto, os planos Premium do Spotify sofreram um reajuste de preços no Brasil. Os valores atuais são os seguintes:

Spotify Premium Individual: R$ 23,90 mensais

Spotify Premium Universitário: R$ 12,90 mensais

Spotify Premium Duo: R$ 31,90 mensais

Spotify Premium Família: R$ 40,90 mensais

Spotify anuncia função de mensagens diretas dentro da plataforma

Spotify anuncia função de mensagens diretas dentro da plataforma
Fonte: Tecnoblog

Microsoft: suporte estendido do Windows 10 está demorando, mas vai chegar

Microsoft: suporte estendido do Windows 10 está demorando, mas vai chegar

Computador com Windows 10 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

Suporte oficial ao Windows 10 acaba em 14 de outubro de 2025;

Microsoft oferecerá suporte estendido por um ano a usuários domésticos, mas assistente necessário para isso está sendo liberado aos poucos;

Extensão poderá ser contratada via pagamento de taxa, pontos do Rewards ou pelo Windows Backup, mas depende da liberação do assistente.

O suporte ao Windows 10 vai ser encerrado em 14 de outubro de 2025. A Microsoft vai permitir que usuários domésticos tenham suporte estendido de um ano para receber atualizações de segurança. O problema é que, até o momento, o assistente necessário para isso apareceu em poucos PCs. A própria companhia admitiu a demora.

Sem suporte oficial, o Windows 10 deixará de receber atualizações de software que trazem otimizações, novos recursos funcionais e, principalmente, correções de falhas. O sistema operacional continuará rodando após 14 de outubro, mas, sem updates, o computador poderá ter problemas de segurança em momentos futuros.

Para dar mais tempo para que os usuários busquem uma alternativa, a Microsoft colocou o Windows 10 no programa Atualizações de Segurança Estendidas (ESU, na sigla em inglês).

O ESU permite que organizações contratem suporte estendido para o Windows 10 por até três anos mediante o pagamento de uma taxa que aumenta de valor em cada renovação anual.

Já o ESU para usuários domésticos fornece atualizações de segurança por, no máximo, um ano. Um detalhe interessante é que uma única licença ESU permite que o suporte estendido seja aplicado em até dez computadores com Windows 10.

Para contratar essa extensão, é necessário aguardar que o assistente do ESU (visto na imagem a seguir) apareça no computador via notificações ou por meio da área de configurações do Windows 10. O problema é que poucos usuários domésticos tiveram acesso a esse assistente até o momento.

Assistente para suporte estendido no Windows 10 (imagem: reprodução/Microsoft)

Microsoft: assistente do ESU vai aparecer para todos

O Windows Latest contatou a Microsoft. Ao veículo, a companhia reconheceu que o assistente do ESU está sendo liberado aos poucos, mas assegurou que todos os usuários do Windows 10 terão acesso ao recurso antes da data de encerramento do suporte ao sistema operacional.

Para tanto, o usuário não precisará fazer nada, a não ser assegurar que as atualizações do Windows 10 estejam ativadas em seu PC.

É possível que a liberação gradual seja uma forma de a Microsoft identificar eventuais problemas com o assistente antes da disponibilização ampla da ferramenta.

Nesse sentido, a Microsoft reconheceu, em julho, que alguns usuários se depararam com o assistente fechando inesperadamente quando clicavam no botão de registro. Esse problema já foi corrigido, de acordo com a companhia.

Em linhas gerais, o recado é: se você pretende contratar o ESU, precisa apenas aguardar. Ele chegará em algum momento.

Como contratar o ESU para Windows 10?

É possível contratar o suporte estendido para o Windows 10 de três formas, sendo uma delas paga, as demais, gratuitas:

Taxa de US$ 30: valor correspondente a R$ 163 na cotação atual, é a principal forma de contratação do ESU;

Backup do Windows: essa é uma ferramenta da Microsoft que faz cópia de arquivos e configurações do PC usando o OneDrive ou um serviço nas nuvens compatível; seu uso dá direito ao ESU;

Via Microsoft Rewards: usuários do programa de recompensas da Microsoft podem se inscrever no ESU se tiverem 1.000 pontos por lá.

Qualquer uma das três opções poderá ser contratada por meio do assistente do ESU, quando ele aparecer em seu computador.

Convém reforçar que, para usuários domésticos, o suporte estendido funcionará por apenas um ano e incluirá somente atualizações importantes de segurança.
Microsoft: suporte estendido do Windows 10 está demorando, mas vai chegar

Microsoft: suporte estendido do Windows 10 está demorando, mas vai chegar
Fonte: Tecnoblog

Windows 11 poderá continuar tarefas iniciadas em apps do Android

Windows 11 poderá continuar tarefas iniciadas em apps do Android

Windows 11 já tem app para conectar ao celular (ilustração: Guilherme Reis/Tecnoblog)

Resumo

A Microsoft liberou em testes a integração que permite retomar no Windows 11 apps abertos no Android.
O recurso funciona inicialmente apenas com o Spotify, mas deve ganhar suporte a mais aplicativos.
A novidade é semelhante ao Handoff da Apple e, por enquanto, está restrita ao programa Windows Insider.

A Microsoft começou a liberar uma nova forma de conectar o Windows 11 e o Android. Com ela, você poderá abrir no computador um app que estava usando em um smartphone e continuar do ponto em que parou.

Por enquanto, o recurso está sendo distribuído para usuários participantes do programa Windows Insider, nos canais Dev e Beta. Ainda não há nenhuma previsão para essa integração chegar ao canal público de atualizações do sistema operacional.

Antes disso, a ferramenta apareceu em um vídeo de demonstração exibido em maio, na conferência Build 2025, realizada pela própria Microsoft e voltada a desenvolvedores. A Microsoft editou o vídeo da apresentação e removeu o trecho em que o recurso aparece.

Como funciona a integração?

Atalho abre o app e retoma a tarefa (imagem: divulgação/Microsoft)

Inicialmente, o único aplicativo com suporte a continuar tarefas é o Spotify. Quando o smartphone Android está vinculado ao computador, ao abrir o streaming e colocar uma música para tocar, seu ícone aparece na barra de tarefas do Windows 11, com uma notificação dizendo “Continue neste PC”.

Ao clicar nela, o computador abre o app do Spotify (ou pede para você instalá-lo) e continua tocando a mesma música.

Apesar de só funcionar no Spotify, dá para esperar mais integrações. Também em maio, o WhatsApp foi mencionado em um material educacional da Microsoft como exemplo para a ferramenta.

Apple tem recurso equivalente

Essa funcionalidade é basicamente idêntica ao Handoff, da Apple, presente no iPhone, iPad, Mac e Apple Watch. Com ele, você pode abrir um site do celular e, no computador, clicar em um ícone da Dock e acessar a mesma página, por exemplo.

Enquanto o Windows 11 não ganha esse recurso, dá para explorar as integrações existentes no app Vincular ao Celular (ou Phone Link, em inglês). Com ele, dá para acessar arquivos, receber notificações e responder mensagens no Android.

Com informações do Verge e da Microsoft
Windows 11 poderá continuar tarefas iniciadas em apps do Android

Windows 11 poderá continuar tarefas iniciadas em apps do Android
Fonte: Tecnoblog