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Com AMD, El Capitan se torna o supercomputador mais potente do mundo

Com AMD, El Capitan se torna o supercomputador mais potente do mundo

Supercomputador El Capitan (imagem: divulgação/LLNL)

A lista TOP500 dos supercomputadores mais potentes do mundo chegou à 64ª edição. Nela, nos deparamos com um novo líder: o El Capitan. Esse supercomputador é baseado em chips AMD e alcançou o primeiro lugar do ranking ao registrar 1,742 exaflop de desempenho em processamento.

Ao chegar a esse patamar, o El Capitan conseguiu desbancar o Frontier, supercomputador que liderou a lista TOP500 nas últimas edições. O feito também frustrou os planos da Intel de colocar o Aurora na primeira posição: esse supercomputador ficou no terceiro lugar da lista.

O El Capitan é um supercomputador controlado pelo Lawrence Livermore National Laboratory (LLNL), um centro de pesquisas baseado na Califórnia e que é ligado ao Departamento de Energia dos Estados Unidos.

As especificações técnicas do El Capitan são espantosas. O supercomputador tem 11.039.616 núcleos de CPU e GPU combinados. Eles são oriundos de 44.544 APUs AMD Instinct MI300A e trabalham em conjunto com 5,4 petabytes de memória.

O projeto é baseado ainda em uma rede Cray Slingshot 11 para transferência de dados e trabalha com 58,89 gigaflops por watt. Este último número fez o El Capitan ficar na 18ª posição da lista GREEN500, que registra os supercomputadores com os melhores níveis de eficiência energética.

Mas o feito mais notável está em registrar a marca de 1,742 exaflop de desempenho no benchmark High Performance Linpack (HPL). Isso significa que o El Capitan pode lidar com 1,742 quintilhão de operações por segundo.

Os dez primeiros supercomputadores da lista

Os primeiros dez supercomputadores da 64ª edição da lista TOP500 aparecem na tabela a seguir. Note que a capacidade de cada um é informada em petaflops (um exaflop é equivalente a 1.000 petaflops):

SupercomputadorPetaflopsBase tecnológicaPaís1. El Capitan1.742HPE + AMDEstados Unidos2. Frontier1.353HPE + AMDEstados Unidos3. Aurora1.012HPE + IntelEstados Unidos4. Eagle561Microsoft + Intel + NvidiaEstados Unidos5. HPC6478HPE + AMDItália6. Fugaku442FujitsuJapão7. Alps435HPE + NvidiaSuíça8. Lumi380HPE + AMDFinlândia9. Leonardo241Eviden + Intel + NvidiaItália10. Tuolumne208HPE + AMDEstados Unidos

Vale destacar que, apesar de ter perdido a primeira posição, o Frontier teve uma evolução expressiva em relação à 63ª edição da lista TOP500. Na edição anterior, o supercomputador registrou 1.206 petaflops de desempenho. Como a lista atual deixa claro, essa capacidade aumentou para 1.353 petaflops.

Para tanto, o Frontier teve a sua quantidade de núcleos combinados aumentada de 8.699.904 para 9.066.176 unidades.

Quanto ao Aurora, os administradores desse supercomputador não enviaram o resultado do benckmark avaliado à TOP500.org, razão pela qual ele manteve o registro do ranking anterior (1.012 petaflops).
Com AMD, El Capitan se torna o supercomputador mais potente do mundo

Com AMD, El Capitan se torna o supercomputador mais potente do mundo
Fonte: Tecnoblog

AMD vence Intel e vai fabricar chips do futuro PlayStation 6

AMD vence Intel e vai fabricar chips do futuro PlayStation 6

Intel perde disputa para fabricar próxima geração de processadores do Playstation (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A situação da Intel não é das melhores. Após falhas nos processadores Core das gerações mais recentes e enfrentar uma forte crise financeira, foi revelado que a empresa não conseguiu firmar um acordo com a Sony para fabricar os chips do PlayStation 6.

As informações foram reveladas pela Reuters, que divulgou uma reportagem sobre o processo para contratação de fornecedores de chips para o PS6. Segundo as fontes do noticiário, a Intel perdeu a competição para a AMD em uma disputa de contratos que teria acontecido em 2022.

Um possível acordo com a Sony poderia render até US$ 30 bilhões em receita para a fabricante dos chips. Isso não parece ter sido suficiente para a Intel, uma vez que os processadores de videogame teriam menos da metade da margem de lucro de produtos voltados para o setor de inteligência artificial.

Ainda assim, é um tipo de contrato seguro, considerando que os consoles da Sony vendem mais de 100 milhões de unidades em cinco anos. Esse tipo de acordo também ajudaria a Intel a conquistar outros grandes contratos, algo que a companhia têm encontrado dificuldade.

De acordo com a reportagem, as negociações entre Intel e Sony duraram vários meses, com diversas reuniões que contavam com a presença do CEO das duas companhias, além de dezenas de engenheiros e outros executivos.

Sem Intel, AMD poderá fabricar chips do PS6

A falta de acordo com a Intel pode ser benéfica para a AMD, uma das suas principais concorrentes. Isso também pode ser positivo para os usuários, tendo em vista que a AMD fabrica os chips do PS5; uma possível mudança de fabricantes poderia colocar em risco a retrocompatibilidade de jogos de gerações anteriores.

Chips do PS5 são produzidos pela AMD (Imagem: Vivi Werneck/Tecnoblog)

Em resposta à Reuters, a Intel afirmou que discorda desse tipo de caracterização e que não comentará conversas atuais ou potenciais com clientes. A Sony e a AMD também não comentaram o assunto.

Ainda não há uma previsão de lançamento para a próxima geração do PlayStation. A Sony ainda pretende fazer dinheiro com o PS5, que teve uma versão Pro lançada em 10 de setembro. O novo console conta com chip aprimorado para utilização com inteligência artificial, maiores taxas de atualização e resolução de até 8K.
AMD vence Intel e vai fabricar chips do futuro PlayStation 6

AMD vence Intel e vai fabricar chips do futuro PlayStation 6
Fonte: Tecnoblog

AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia

AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia

AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Há burburinhos de que a AMD vai dar mais atenção a GPUs intermediárias, deixando os modelos mais avançados em segundo plano. Na feira IFA 2024, que aconteceu na semana passada, a companhia confirmou essa nova estratégia. O objetivo é priorizar os segmentos com mais potencial de vendas.

A confirmação foi dada por Jack Huynh, vice-presidente sênior de computação e gráficos da AMD, em entrevista ao Tom’s Hardware. A conversa foi guiada com base nos rumores de que a futura série de chips gráficos Radeon RX 8000 (arquitetura RDNA 4) não terá modelos high-end.

O executivo não comentou sobre a séria Radeon RX 8000 em si, mas deu a entender que há um fundo de verdade em toda essa especulação. Ele contou que, na atual fase, a AMD está preocupada em fazer escala, isto é, em aumentar a sua participação no mercado de chips gráficos.

A intenção é alcançar pelo menos 40% de presença nesse setor. Considerando apenas o segmento de GPUs dedicadas (aquelas que compõem placas de vídeo para desktops ou que adicionam capacidade gráfica a notebooks), a Nvidia deteve 88% de participação no primeiro trimestre de 2024, contra 12% da AMD (a Intel teve presença inexpressiva).

Aumentar a sua fatia de mercado requer um grande esforço da AMD, portanto. Jack Huynh explicou que um dos caminhos para isso está em focar em chips gráficos mais acessíveis e que, portanto, favorecem o volume de vendas.

(…) Não quero que a AMD seja a empresa que [cujos produtos] apenas pessoas que podem pagar por Porsches e Ferraris consigam comprar. Queremos construir sistemas de jogos para milhões de usuários.

Jack Huynh, vice-presidente sênior de computação e gráficos da AMD

Ainda segundo o executivo, esse aumento de participação ajudaria a atrair desenvolvedores. Isso é mais importante do que parece. Atrair desenvolvedores significa ter jogos e outros softwares mais bem otimizados para trabalhar com GPUs da AMD.

Tudo isso deixa claro que a companhia priorizará chips gráficos que oferecem boa experiência em jogos, mas que não são tão avançados no aspecto do desempenho geral.

GPU AMD Radeon (imagem: divulgação/AMD)

AMD não deve abandonar segmento de GPUs high-end

Priorizar um segmento não significa abandonar outro. Em nenhum momento Huynh disse que a AMD deixará de desenvolver GPUs avançadas. É possível que a companhia ainda dedique algum esforço a elas, mas sem expectativas de vencer os modelos mais sofisticados da Nvidia.

Essa abordagem faria sentido. Se a AMD deixa de desenvolver GPUs avançadas, os consumidores podem interpretar esse movimento como uma incapacidade da companhia de rivalizar com a Nvidia, logo, passariam a desconfiar até dos chips gráficos mais acessíveis. Uma placa de vídeo topo de linha serviria de chamariz para modelos menos potentes, portanto.

De todo modo, não vai demorar para conhecermos a real estratégia da AMD. A previsão é a de que a série Radeon RX 8000 seja anunciada oficialmente até o final de 2024 ou, no mais tardar, no começo do próximo ano.
AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia

AMD vai focar em GPUs intermediárias para enfrentar Nvidia
Fonte: Tecnoblog

Notebooks com CPUs AMD e Intel não terão Copilot+ no lançamento

Notebooks com CPUs AMD e Intel não terão Copilot+ no lançamento

CPUs da Intel e AMD têm especificações compatíveis com o Copilot+, mas não terão a IA no lançamento (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os laptops com processadores Intel Lunar Lake e da AMD Ryzen AI, desenvolvidos para a plataforma Copilot+, têm um problema: eles não terão a IA da Microsoft no seu lançamento. Sim, o principal motivo deles serem fabricados não estará disponível para os primeiros compradores. A informação foi confirmada pela Microsoft, que não cita quando o Copilot+ chegará para PCs com inteligência artificial (AI PC).

Das duas fabricantes de CPUs, apenas notebooks com processadores Ryzen AI foram anunciados. Acer, Asus, Dell, HP, MSI e Lenovo são algumas das empresas que lançarão laptops com os novos CPUs da AMD. Já os notebooks com o Intel Lunar Lake chegarão no terceiro trimestre de 2024.

A Asus já apresentou uma data para a chegada dos seus produtos com Ryzen AI: 18 de junho — mas para mercados selecionados, com o Brasil de fora por enquanto. Visto a forte presença da empresa, junto da Dell, HP e Lenovo por aqui, não deve demorar para os laptops com Ryzen AI serem lançados no Brasil.

Asus já anunciou até a data de lançamento dos seus laptops com Ryzen AI 300 (Imagem: Divulgação/Asus)

Em uma nota enviada ao site The Verge, a Microsoft confirmou que os recursos do Copilot+ serão liberados para os AI PCs com processadores Intel Lunar Lake e AMD Ryzen AI em uma atualização gratuita.

No comunicado, assinado pelo gerente de marketing James Howell, a empresa não dá nenhuma previsão de quando será enviado o update. A Microsoft apenas diz que ele será entregue quando disponível.

A Nvidia, que lançará CPUs para AI PCs no futuro, confirmou para o The Verge que os futuros laptops a usarem seus processadores também terão que aguardar a chegada da atualização gratuita.

Snapdragon X Elite é o processador topo de linha da Qualcomm para notebooks (imagem: Divulgação/Qualcomm)

Qualcomm Copilot+ desde o lançamento

Enquanto AMD, Intel e Nvidia terão que esperar, os laptops com processadores Snapdragon X terão o Copilot+ desde o lançamento. Não há declaração da Microsoft falando sobre alguma exclusividade temporária dos recursos de IA para a Qualcomm. É provável que a big tech de tenha priorizado os chips Snapdragon para acelerar a integração do Windows com a arquitetura Arm.

O gerente de relações públicas da AMD, Matthew Hurwitz, disse para o The Verge que é esperado que o Copilot+ chegue para os chips Ryzen AI até o fim deste ano. Os laptops com processador da AMD chegam antes dos modelos com Lunar Lake — assim, quem quiser um notebook Copilot+ com Intel vai esperar ainda mais.
Notebooks com CPUs AMD e Intel não terão Copilot+ no lançamento

Notebooks com CPUs AMD e Intel não terão Copilot+ no lançamento
Fonte: Tecnoblog

Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft

Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft

Usuário consegue fazer Windows Recall rodar em processador Snapdragon sem NPU (Imagem: Reprodução/Albacore)

O leaker Albacore, conhecido por revelar novidades do beta do Windows, conseguiu rodar o Windows Recall em um Galaxy Book 2 Go. O laptop dos testes usa um Snapdragon 7c+ Gen 3, sem núcleo de processamento neural (NPU), uma especificação apresentada como obrigatória pela Microsoft para executar o Recall. O recurso utiliza IA para visualizar a tela do usuário e auxiliar na busca por informações.

O Windows Recall é uma das ferramentas que estreiam o conceito de AI PC, computadores Windows desenvolvidos para tarefas de inteligência artificial desde o início.  Esses PCs foram batizados de Copilot+. Para se encaixarem nesse rótulo, os computadores precisam das seguintes especificações:

16 GB de memória RAM

256 GB de armazenamento do tipo SSD

NPU

Tela sem notch (entalhe) para webcam

Botão Copilot no teclado

Galaxy Book 2 Go entra de penetra no conceito Copilot+

Windows Recall rodando em um notebook sem NPU (Imagem: Reprodução/Albacore)

O Galaxy Book 2 Go usado por Albacore tem 4 GB de memória RAM e, como dito no início, nada de NPU. No X/Twitter, na publicação em que revelou o feito, o leaker afirma que publicará um tutorial ensinando como instalar o Windows Recall em PCs “não compatíveis” — aspas porque a incompatibilidade parece ser um ponto burlável.

De acordo com Albacore, o Recall rodou sem problemas no Galaxy Book 2 Go. O laptop foi lançado em 2023 pela Samsung. O Snapdragon 7c+ Gen 3 que o equipa conta com oito núcleos e frequência máxima de 2,4 GHz.

O vídeo do processo de adaptação do Windows Recall para o Galaxy Book 2 Go causou uma confusão. Nas imagens, é bem visível os travamentos durante a captura. Porém, Albacore afirma que isso é culpa do sistema de gravação, que utilizou uma sessão remota para a captação das imagens.

Algumas pessoas entenderam que o travamento era causado pelo fato de rodar o Recall em um chip antigo. Contudo, Albacore afirma que o seu teste mostra que será possível instalar a ferramenta em processadores AMD e Intel sem NPUs.

Confira o Windows Recall no vídeo abaixo

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Com informações: The Verge
Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft

Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft
Fonte: Tecnoblog

Agora vai: Dell deve anunciar notebook XPS com chip Snapdragon X Elite

Agora vai: Dell deve anunciar notebook XPS com chip Snapdragon X Elite

Notebook Dell XPS 13 Plus (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Processadores com arquitetura Arm nunca conseguiram diminuir o domínio da Intel e da AMD em PCs. Mas eles podem se tornar mais atraentes em breve. Há fortes indícios de que a Dell lançará um notebook da linha XPS 13 com chip Snapdragon X Elite. Asus e Microsoft também devem revelar laptops com chips da Qualcomm.

Na comparação com processadores x86, que são os que a Intel e a AMD produzem, chips com arquitetura Arm tendem a consumir menos energia. Mas, até agora, eles não mostraram a mesma desenvoltura que as unidades x86 na execução de aplicações direcionadas à plataforma Windows.

Entretanto, os notebooks XPS são modelos avançados. Para a Dell levar chips Snapdragon para a linha, é porque a companhia entende que eles conseguem corresponder ao desempenho que os usuários esperam desses laptops.

XPS 13 com Snapdragon X Elite

Um documento obtido pelo VideoCardz reforça os rumores recentes de que a Dell vai lançar um XPS 13 com chip Qualcomm. O documento foi elaborado em agosto de 2023, mas menciona que o lançamento do equipamento está previsto para junho de 2024, o que significa que as informações se encaixam.

O documento revela que o notebook terá características como:

Até 64 GB de memória LPDDR5X

Webcam de 1080p com infravermelho

Wi-Fi 7

SSD M.2 de até 4 TB

Porta USB4 com Thunderbolt 4

Opção de tela de 13,4 polegadas LG pOLED, sensível a toques e com 2,8K

Opção de tela de 13,4 polegadas LCD com full HD+ e VRR

Opção de tela de 13,4 polegadas LCD QHD+

Bateria com duração de até 29 horas na reprodução local de vídeo

Quanto ao processador, o atributo mais importante, o documento menciona um chip de codinome Qualcomm Nuvia. É bastante provável que se trate do Snapdragon X Elite, pois essa é a aposta atual da Qualcomm para PCs de alto desempenho.

A Qualcomm também oferece o chip Snapdragon X Plus, mas ele é direcionado a laptops mais acessíveis, razão pela qual não deve aparecer na linha Dell XPS.

Imagem do suposto novo Dell XPS (imagem: reprodução/VideoCardz)

Lançamento do XPS com Snapdragon X Elite

O anúncio da nova linha XPS 13 está previsto para a próxima segunda-feira (20). A expectativa é a de que o notebook tenha preço próximo a US$ 1.200 nos Estados Unidos.

A Dell não estará sozinha nessa empreitada. Marcas como Asus, Lenovo, Samsung e Microsoft também devem anunciar laptops com chip Snapdragon X Elite nos próximos dias.

Parece que a arquitetura Arm vai finalmente ocupar um espaço importante no segmento de PCs. Parece.
Agora vai: Dell deve anunciar notebook XPS com chip Snapdragon X Elite

Agora vai: Dell deve anunciar notebook XPS com chip Snapdragon X Elite
Fonte: Tecnoblog

Samsung Galaxy S23 FE aparece em benchmark e o chip te deixará com o pé atrás

Samsung Galaxy S23 FE aparece em benchmark e o chip te deixará com o pé atrás

Além do Galaxy S21 FE para o mercado indiano, a Samsung deve lançar globalmente o Galaxy S23 FE. Após uma série de rumores, o próximo celular da linha S23 apareceu em um teste no Geekbench. O modelo encontrado é equipado com o não muito quisto Exynos 2200.

Galaxy S23 FE deve ter design idêntico aos modelos “básicos” e S23+ (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A série Fan Edition da sul-coreana é formada por versões mais “simplificadas” dos smartphones topos de linha. Geralmente, eles se mantém em um preço mais acessível, ainda que o valor no lançamento seja incondizente com suas especificações — típicas de um topo de linha, mas que não compete com as versões Plus e Ultra.

Galaxy S23 FE usará Exynos que prometia muito com GPU AMD

O Exynos 2200 que será usado pelo Galaxy S23 FE utiliza a arquitetura RDNA 2 da AMD, fabricante de processadores e placas de vídeo para PCs, na sua unidade de processamento gráfico (GPU). Com essa arquitetura, a tecnologia de ray tracing fez a sua estreia em smartphones com o Galaxy S22, celular que estreou o chip Exynos 2200.

Mas o desempenho era “muito gelo e pouco whisky”. Lá na Europa, continente que recebeu os Galaxy S22 com Exynos 2200, o desempenho não agradou muito. As versões com Snapdragon 8 Gen 1 são mais rápidas. Todavia, vamos ser justos: os dois modelos de Galaxy S22 passaram por problemas de throttling.

Galaxy S23 FE em benchmark (Imagem: Reprodução/SamMobile)

Nas outras especificações reveladas pelo benchmark, vemos que o modelo possui 8 GB de memória RAM, o mesmo que é ofertado no Galaxy S22 “base” e S22 + (a versão Ultra conta ainda com opção de 12 GB de RAM). É ventilado que o S23 FE terá bateria de 4.500 mAh e o mesmo conjunto de câmeras do S23 FE “normal”.

Exynos 2200 teve anúncio de lançamento “apagado da memória”

A Samsung anunciou um evento de lançamento do SoC semanas antes do Galaxy Unpacked em que revelou o Galaxy S22. Porém, a empresa “apagou” o evento, excluindo até postagens anunciando que teria uma novidade na linha Exynos. A situação lembrou muito o trabalho de Winston, protagonista de 1984, que apaga e corrige publicações antigas da ditadura do Grande Irmão, com o objetivo da população não lembrar e esquecer as metas erradas.

Na véspera do seu lançamento, lá em 2022, o “prolífico” leaker IceUniverse informou que a Samsung estava decepcionada com o desempenho do Exynos 2200. A GPU não conseguia chegar ao clock planejado sem superaquecer, além de ficar abaixo do Snapdragon 8 Gen 1. Esse pode ter sido o motivo do “apagão” do evento de lançamento do Exynos 2200.

Apesar de tudo, Exynos 2200 pode surpreender

Depois de tudo dito anteriormente, é necessário lembrar que a Samsung teve mais de um ano e meio para corrigir o Exynos 2200. Assim, os traumas podem ficar no passado e a fabricante pode mostrar um chip melhorado e com desempenho de “2023”.

Afinal, um dos motivos para utilizar o processador é ter um “campo de teste” para atingir o objetivo de lançar seus smartphones Galaxys apenas com chips Exynos. Inclusive o fato de lançar somente Galaxy S23 com Snapdragons exclusivos foi deixar que o setor de SoCs bote ordem na casa. O Exynos 2200 no S23 FE pode mostrar o quão longe ou perto a Samsung está de ter um processador exclusivo que “rode liso”.

Com informações: SamMobile
Samsung Galaxy S23 FE aparece em benchmark e o chip te deixará com o pé atrás

Samsung Galaxy S23 FE aparece em benchmark e o chip te deixará com o pé atrás
Fonte: Tecnoblog

Microsoft e AMD podem ter formado parceria para chips de inteligência artificial

Microsoft e AMD podem ter formado parceria para chips de inteligência artificial

Um novo relato indica que a Microsoft estaria trabalhando ao lado da AMD no desenvolvimento de processadores de inteligência artificial. A empresa de Redmond forneceria recursos de engenharia para as produções da companhia americana de chips. De acordo com os relatos, a parceria poderia ser um passo importante para competir com a Nvidia, que detém 80% desse mercado.

Lisa Su, CEO da AMD, com um chip Ryzen 7000 (imagem: divulgação/AMD)

Segundo o Bloomberg, além de oferecer uma ajuda estrutural, a Microsoft também estaria abrindo a carteira nessa parceria. Assim, as duas companhias poderiam se ajudar a produzir hardware especializado para expansão de inteligência artificial.

Vale lembrar que a dona do Windows está apostando muitas fichas na tecnologia de IA. A Microsoft investiu mais de US$ 10 bilhões na OpenAI, criadora do ChatGPT, e já está colhendo os frutos. Ao incorporar o robô ao Bing, ela conseguiu aumentar o número de usuários, ultrapassando a marca de 100 milhões de pessoas por dia no buscador.

Além disso, as fontes do Bloomberg teriam dito que a AMD estaria auxiliando a companhia de Redmond no desenvolvimento de seu processador de IA de codinome Athena. Centenas de funcionários da divisão de silício teriam sido direcionados ao projeto. Contudo, um porta-voz da marca negou qualquer envolvimento da empresa de chips na produção.

Chip de computador (Imagem: Alexandre Debieve/Unsplash)

Mercado de IA continua sua expansão

Com a popularidade do ChatGPT e de seus colegas, a inteligência artificial é o novo “cool kid” do quarteirão. Todas as principais empresas querem fazer parte desse negócio, investindo pesado no ramo.

Além da Microsoft com o Bing, o Google apresentou o Bard em 2023 para não ficar atrás de sua maior rival. Porém, elas não são as únicas. A Amazon anunciou o serviço Bedrock, que é “um serviço totalmente gerenciado que disponibiliza FMs das principais startups de IA e da Amazon por meio de uma API”.

Mesmo não sendo um produto para rivalizar necessariamente com o Bing e o Bard, o Bedrock é mais um indicador de que a inteligência artificial continuará a receber investimentos das “big techs”.

Por outro lado, o Brasil decidiu que a ferramenta não pode ficar sem supervisão. Um projeto de lei do senado quer regular a IA. Ele pretende apontar a responsabilidade, fiscalizar e, se necessário, punir as marcas pelo mau uso da tecnologia.

Segundo o Senador Rodrigo Pacheco, as empresas serão incentivadas a ter uma “atuação de boa-fé e um eficaz gerenciamento de riscos”.

Com informações: TechRadar.

Microsoft e AMD podem ter formado parceria para chips de inteligência artificial

Microsoft e AMD podem ter formado parceria para chips de inteligência artificial
Fonte: Tecnoblog