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Amazon promete investigar se Perplexity AI está burlando bloqueio de sites

Amazon promete investigar se Perplexity AI está burlando bloqueio de sites

Chatbot da Perplexity estaria lendo matérias mesmo sem autorização das editoras (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Amazon iniciou uma investigação para saber se a Perplexity AI está usando seus servidores para coletar conteúdo da web sem autorização. Há algumas semanas, Wired e Forbes acusaram a empresa de inteligência artificial de violar direitos autorais e plagiar matérias.

Segundo a Wired, um programa hospedado em um servidor da Amazon Web Services ignorou as instruções do Robots Exclusion Protocol e acessou textos publicados pela editora Condé Nast, da qual faz parte. A reportagem ainda afirma que The Guardian, Forbes e The New York Times detectaram atividades parecidas.

O Robots Exclusion Protocol é um padrão que contém uma série de instruções para permitir ou proibir o acesso automatizado às páginas. Elas devem ser armazenadas em um arquivo robots.txt no domínio do site. A própria Perplexity AI traz, em sua documentação, instruções de como usar este protocolo para rejeitar o robô da startup.

Apesar de usado desde os anos 1990 e respeitado por grandes empresas, o protocolo não bloqueia os robôs, apenas acrescenta uma sinalização para que eles leiam ou ignorem o conteúdo. Mesmo assim, a Amazon declarou à Wired que usuários de seus servidores são obrigados a seguir o que manda o arquivo robots.txt — a regra faz parte dos termos de serviço da empresa.

Atividade foi detectada em robô armazenado na Amazon Web Services (Imagem: Tony Webster / Flickr)

Sara Platnick, porta-voz da Perplexity, disse à Wired que a startup já respondeu às questões da AWS e negou que os robôs estejam desrespeitando os protocolos. Mesmo assim, ela afirma que, se o usuário especificar um endereço da web ao chatbot, o robô não levará em conta as instruções do arquivo robots.txt.

Aravind Srinivas, CEO da Perplexity, negou que a empresa ignore o protocolo de exclusão de robôs. O executivo alega que a empresa usa crawlers de terceiros além de seu próprio, e que o bot identificado pela Wired era um deles.

Perplexity AI vem sendo acusada de plágio

Nas últimas semanas, Wired e Forbes declararam que a Perplexity AI vem desrespeitando direitos autorais e deixando de dar créditos às publicações. Além do acesso indevido que a Wired identificou, a revista diz que o chatbot da startup praticamente copia suas reportagens e ainda gera resumos imprecisos do conteúdo.

A Forbes também trouxe reclamações similares. Uma matéria exclusiva foi praticamente replicada, com “frases estranhamente similares” e “trechos inteiramente roubados”, sem resumir o conteúdo. Para piorar, a Perplexity listou como fontes apenas sites que repercutiram a reportagem, sem colocar um link diretamente para a Forbes.

Com informações: Engadget, Wired
Amazon promete investigar se Perplexity AI está burlando bloqueio de sites

Amazon promete investigar se Perplexity AI está burlando bloqueio de sites
Fonte: Tecnoblog

Amazon responde Anatel e se diz “surpresa” com decisão sobre celular pirata

Amazon responde Anatel e se diz “surpresa” com decisão sobre celular pirata

Lojistas usam Amazon para oferecer celulares contrabandeados, segundo CNCP (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Amazon afirma estar surpresa com o plano da Anatel e alega esforços colaborativos anteriores.
A empresa defende que atua com altos padrões de qualidade e em conformidade com a legislação.
Ela solicita a cooperação da Anatel para disponibilizar uma base de dados completa de produtos certificados.
A Amazon também diz que implementou medidas como a exigência de homologação, a remoção de produtos irregulares, varreduras no catálogo e treinamentos para vendedores.

A Amazon divulgou uma nota oficial na qual se diz “surpresa” com o plano da Anatel para dar um freio de arrumação no contrabando de celulares no país. Cerca de metade da loja virtual seria composta por aparelhos de origem irregular, segundo dados apresentados pela agência reguladora.

Tanto a Amazon quanto o Mercado Livre estão na mira de um programa de conformidade para coibir a venda de telefones que chegam ao país por importação clandestina, sem homologação da Anatel nem recolhimento de impostos.

Dirigentes da agência afirmam que eles eliminam empregos e colocam a vida das pessoas em risco. As empresas que não se adequarem poderão levar multa entre R$ 200 mil e R$ 6 milhões. A próxima medida seria “extrema”: o bloqueio dos sites em território nacional, de acordo com Carlos Baigorri, presidente da agência.

Em nota, a Amazon diz que a medida cautelar assinada ontem e publicada hoje no Diário Oficial “não reflete os esforços colaborativos empenhados pela Amazon Brasil em tratativas com a própria agência durante todo esse período”. Também alega que “sempre se posicionou aberta ao diálogo”.

Redmi Note 12 em versão “global” é o smartphone mais vendido da Amazon (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A gigante americana ainda cobra apoio da Anatel no sentido de informar quais aparelhos estão homologados ou não no país. “O combate aos produtos irregulares depende da cooperação do próprio Poder Público, a começar pela disponibilização de uma base de dados de produtos certificados que seja completa e que permita o aprimoramento dos processos de verificação da conformidade das ofertas”, afirma a Amazon.

Ela defende que “atua com os mais elevados padrões de qualidade a fim de atender aos seus clientes e à legislação aplicável”, além de responder rapidamente às agências reguladoras, para que “os consumidores sejam priorizados e tenham uma experiência de compra segura e de qualidade.”

A empresa lembra medidas de enfrentamento ao contrabando. Em resumo, são elas:

Obrigatoriedade do preenchimento do número de homologação da Anatel durante o cadastro do produto por todos os vendedores parceiros do marketplace (em vigor desde outubro de 2023).

Varreduras frequentes e remoções de celulares listados na Amazon.com.br que não comprovaram ter um código de homologação da Anatel.

Notificação dos vendedores parceiros responsáveis pelas ofertas e eventual suspensão de suas lojas.

⁠Treinamento de vendedores parceiros e fornecedores sobre os requisitos para listagem de produtos, enfatizando a relevância do código de homologação e orientando-os sobre o preenchimento adequado das informações.

Amazon responde Anatel e se diz “surpresa” com decisão sobre celular pirata

Amazon responde Anatel e se diz “surpresa” com decisão sobre celular pirata
Fonte: Tecnoblog

Amazon pode cobrar até US$ 10 mensais por Alexa mais avançada

Amazon pode cobrar até US$ 10 mensais por Alexa mais avançada

Amazon Echo Dot de 3ª geração com Alexa (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Em maio, surgiram rumores de que a Amazon planeja lançar uma assinatura mensal da Alexa com inteligência artificial (IA) generativa. Burburinhos mais recentes dão conta de que esse plano está de pé: a companhia estaria cogitando cobrar entre US$ 5 e 10 por mês por esse serviço.

Esse movimento tem um motivo: guardadas as devidas proporções, tecnologias como Microsoft Copilot, Google Gemini e ChatGPT se mostram muito mais avançadas que a Alexa na entrega de resultados ao usuário.

A solução óbvia consiste em aprimorar a Alexa com recursos atuais de IA generativa. De acordo com a Reuters, a Amazon tem chamado essa nova versão de Remarkable Alexa (Alexa Notável, em tradução livre). Talvez esse seja só um nome provisório. O projeto tem “Banyan” como codinome interno.

Ainda não há definição sobre preços, mas fontes próximas à Amazon informaram à Reuters que a companhia considera um assinatura entre US$ 5 e 10 mensais nos Estados Unidos.

Três dessas fontes revelaram ainda que a Amazon quer que a Remarkable Alexa fique pronta para uso até agosto deste ano.

Por que a Amazon cobraria pela nova Alexa?

Uma das possibilidades é a de que a Amazon esteja planejando fazer da Alexa uma fonte consistente de receita. Desde que foi lançada, em 2014, a assistente virtual nunca deu lucro para a companhia.

Outra possibilidade é a de que a Amazon esteja tentando controlar os gastos. Em linhas gerais, tarefas de IA generativa exigem muita capacidade de processamento. Um plano pago seria uma maneira de compensar os custos com servidores, energia e afins.

Echo Dot de 4ª geração com Alexa (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Você assinaria o plano mensal da Alexa?

A Amazon tem alguns desafios se quiser mesmo lançar a Remarkable Alexa (ou qualquer que venha a ser o nome da modalidade). Para começar, é preciso que os recursos oferecidos sejam realmente mais interessantes do que os da Alexa atual.

Isso envolve respostas mais precisas e a realização de tarefas complexas, como redigir um e-mail completo e realizar um pedido no Uber Eats. Até a necessidade de pronunciar “Alexa” para acionar a assistente poderia ser descartada para os assinantes, disseram as fontes.

Mas, provavelmente, o maior desafio estará em convencer os usuários a pagarem pela Alexa mais “esperta”. Mesmo que os recursos oferecidos se mostrem mais avançados e o preço seja convidativo, ninguém fará uma assinatura se não enxergar vantagem nisso.

A Amazon ainda não confirmou a chegada de uma nova Alexa.
Amazon pode cobrar até US$ 10 mensais por Alexa mais avançada

Amazon pode cobrar até US$ 10 mensais por Alexa mais avançada
Fonte: Tecnoblog

Anatel ameaça multar Amazon e Mercado Livre por venda de celulares ilegais

Anatel ameaça multar Amazon e Mercado Livre por venda de celulares ilegais

Modelos da Xiaomi estariam entre os mais populares do chamado mercado cinza (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel ameaça Amazon e Mercado Livre com multas diárias de até R$ 6 milhões e possível suspensão por venderem celulares ilegais.
As empresas têm 15 dias para se adequar às normas locais, incluindo homologação e recolhimento impostos, ou enfrentarão penalidades.
Percentual de celulares não homologados é de 51% na Amazon e 43% no Mercado Livre. Elas não aderiram ao novo plano de conformidade.
Carrefour, Magazine Luiza e Shopee estão em conformidade; Americanas e Casas Bahia são parcialmente conformes.
Medidas exigem que páginas de produtos mostrem o código EAN para comprovar autorização de venda no Brasil.

A Amazon e o Mercado Livre podem ser penalizados por uma medida da Anatel de combate aos celulares ilegais. As empresas que não estiverem em conformidade com as regras locais terão 15 dias para se regularizar. A partir daí, serão multadas diariamente, de forma progressiva. O montante total pode ultrapassar os R$ 50 milhões.

Além disso, correm o risco de sair do ar caso não se adequem às regras nacionais de comercialização de aparelhos. O Tecnoblog apurou que o despacho da agência reguladora foi assinado nesta noite. Ele prevê o seguinte mecanismo de sanções:

CronogramaMultaPuniçãoAté o 25º diaR$ 200 mil por diaA partir do 11º diaR$ 1 milhão por diaRemoção de todas as ofertas de telefones celularesA partir do 21º diaR$ 6 milhões por diaRemoção de todas as ofertas de dispositivos que fazem uso de radiofrequência (inclusive Wi-Fi, 2G, 3G, 4G e 5G)Fonte: Compilação feita pelo Tecnoblog com base em documentação da Anatel

O valor elevado decorre da falta de boa vontade das empresas em combater a venda de smartphones que descumprem regras locais, como o recolhimento de impostos, a homologação oficial da Anatel e a presença de carregador na caixa.

A agência reguladora marcou uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (dia 21/06) a partir do meio-dia para dar os detalhes do plano de adequação das empresas do setor. O acompanhamento pela agência mostrou que o percentual de celulares não homologados chega a 51% na Amazon e a 43% no Mercado Livre. Elas não assinaram o plano de conformidade.

Já Carrefour, Magazine Luiza e Shopee fazem parte da iniciativa de combate a aparelhos ilegais. Elas constam como “conforme”, enquanto Americanas e Casas Bahia são classificadas como “parcialmente conforme”.

Despacho da Anatel lista grau de conformidade de gigantes do comércio eletrônico (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Mais de 6 milhões de smartphones ilegais

O assunto é antigo, mas vem se intensificando desde que as duas gigantes do e-commerce receberam um ultimato: prazo de 48 horas para retirar do ar os aparelhos irregulares. A determinação partiu da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) com amparo da Anatel e da Abinee, associação que representa a indústria elétrica e eletrônica.

Ambas as empresas apagaram as ofertas identificadas pelo grupo de trabalho. No entanto, nenhum avanço foi feito no sentido de proativamente coibir a venda de itens ilegais. O órgão regulador exige que as páginas de produto passem a mostrar o código EAN, uma identificação internacional que diz se determinado aparelho tem autorização para ser vendido no Brasil.

Anatel decide multar Amazon e Mercado Livre (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Abinee estima que 25% dos telefones comercializados no Brasil sejam ilegais. Os vendedores se valem do market place oferecido pela Amazon e pelo Mercado Livre para distribuir produtos trazidos principalmente do Paraguai sem cumprir os requisitos legais.

Resposta do Mercado Livre

Em resumo, o Mercado Livre declarou ao Tecnoblog que apresentou à Anatel, na semana passada, novas medidas de combate ao mau uso da plataforma. Também disse que produtos identificados como irregulares são excluídos e que o vendedor é notificado, “podendo até ser banido definitivamente”. “O Mercado Livre reitera ainda que mantém sua determinação em colaborar com a Anatel e com as fabricantes de celulares no combate a produtos irregulares”, afirmou a empresa.

Texto atualizado às 19h56 com detalhes do despacho.
Anatel ameaça multar Amazon e Mercado Livre por venda de celulares ilegais

Anatel ameaça multar Amazon e Mercado Livre por venda de celulares ilegais
Fonte: Tecnoblog

Amazon e Sky se unem para fornecer internet via satélite no Brasil

Amazon e Sky se unem para fornecer internet via satélite no Brasil

Lançamento de foguete com satélite do Projeto Kuiper (Imagem: Divulgação/Amazon)

Resumo

Amazon e Sky formam aliança para fornecer internet via satélite na América Latina.
Projeto Kuiper prevê o envio de 3,2 mil satélites para a órbita baixa da Terra.
Serviço deve atingir 400 Mb/s, competindo com provedores de fibra ótica.
Lançamento comercial da Sky com tecnologia Kuiper está previsto para o final de 2025.
Iniciativa também se aplica a Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai.

A Amazon e a Sky deram mais um passo em prol do Projeto Kuiper, que levará internet via satélite para localidades remotas do planeta. O conglomerado fundado por Jeff Bezos e a organização Vrio, dona da Sky no Brasil e da Directv no restante da América Latina, anunciam nesta quinta-feira (dia 13/06) uma aliança para o fornecimento do serviço na região.

Por enquanto não há detalhes sobre preços, planos nem pacotes. Amazon e Vrio estão sinalizando ao mercado que estarão prontas para atuar em conjunto tão logo a rede do Projeto Kuiper comece a operar.

Cabe lembrar: o Kuiper prevê o envio de mais de 3,2 mil satélites para a órbita baixa da Terra (LEO). A tecnologia é comparável à da bem-sucedida Starlink, que conquistou o segundo maior provedor via satélite do país num intervalo de pouco mais de um ano.

Internet via satélite deve chegar a 400 Mb/s (Foto: Divulgação/Amazon)

O presidente da Vrio, Darío Werthein, conta ao Tecnoblog que as duas companhias vão focar nas principais necessidades de conectividade via banda larga dos consumidores. Apesar de não abrir os valores, ele diz que a aliança praticará um “bom preço”.

Mais de 200 milhões de residências na América Latina não possuem conexão de qualidade, de acordo com um dos líderes do Kuiper na região. Bruno Henriques defende promete que a rede chegará a 400 Mb/s, o que colocaria Sky + Kuiper em pé de igualdade com variados provedores adeptos da fibra ótica.

Os dirigentes do Kuiper já tinham anunciado uma iniciativa parecida na Europa. Por aqui, o anúncio de agora também contempla Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai.

A futura constelação da Amazon tem vários relevantes desafios para os próximos meses e anos. Por exemplo, nenhum satélite está em órbita atualmente. A empresa testou recentemente dois protótipos de satélites e planeja iniciar a implementação da rede em baixa órbita “nos próximos meses”.

Já a operação comercial da Sky com tecnologia do Projeto Kuiper deve ficar para o final de 2025. Ao menos o serviço já possui autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Amazon e Sky se unem para fornecer internet via satélite no Brasil

Amazon e Sky se unem para fornecer internet via satélite no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Tecnologia da Amazon usa IA para detectar produto danificado antes do envio

Tecnologia da Amazon usa IA para detectar produto danificado antes do envio

Ilustração do Project P.I. (imagem: divulgação/Amazon)

Muita gente já passou pela experiência de receber um produto avariado em compras online. Para amenizar esse problema, a Amazon anunciou o Project P.I., uma tecnologia que usa inteligência artificial (IA) para detectar possíveis danos em produtos antes de seu envio ao comprador.

P.I. é a sigla para “private investigator” (“investigador particular”). A própria Amazon explica que o nome faz alusão ao uso de ferramentas de detetive para detectar produtos suspeitos.

Tecnologia de visão computacional

Sendo exato, a ferramenta principal é um sistema de visão computacional que analisa imagens do produto na embalagem para detectar sinais que sugerem danos, como vazamento de líquidos, alteração no padrão de cores ou tamanho irregular.

Em muitos casos, o produto é danificado durante o envio. Entre as causas para isso estão descuidos no transporte (como deixar o pacote cair) ou armazenamento inadequado (deixar o produto sobre o motor quente do caminhão de entrega, por exemplo).

Mas há situações em que os danos ocorre no centro de distribuição e, muitas vezes, os funcionários envolvidos no processo de entrega não percebem o problema ou não o reportam. O Project P.I. foi desenvolvido justamente para cobrir essa brecha, por assim dizer.

Além de detectar sinais que sugerem danos em produtos, a tecnologia pode ajudar a Amazon ou as empresas associadas a identificar o problema que causou aquela avaria. Por exemplo, uma mancha úmida na embalagem sugere que pode haver um vazamento de água no armazém.

Quando o sistema detecta algo suspeito, o item é isolado, isto é, não é enviado para o cliente até ser conferido. Além disso, uma investigação é iniciada pela Amazon para verificar se o problema está presente em mais unidades do produto.

Constatada a avaria ou o defeito, a Amazon ou a empresa parceira tem a opção de descartar, doar ou revender o item com desconto (se isso for possível).

Animação sobre o funcionamento do Project P.I. (imagem: divulgação/Amazon)

Modelo de IA generativa

A Amazon também está implementando um sistema de IA generativa baseada em um LLM multimodal (ou MLLM) para tratar do pós-venda. A ideia é analisar queixas de clientes que devolvem ou pedem troca do produto.

Neste caso, o sistema analisa o feedback do comprador e compara as informações extraídas dali com as imagens registradas pelo Project P.I. de modo a confirmar se a queixa é coerente. Com isso, medidas preventivas podem ser tomadas, como revisar todo o estoque de um produto que parece ter um defeito recorrente.

Os resultados são promissores, tanto que a Amazon já usa as duas tecnologias em alguns centros de distribuição na América do Norte, com mais unidades da região devendo recebê-las até o fim do ano.

Presume-se que, a partir daí, os sistemas serão levados a unidades da Amazon em outras partes do mundo.
Tecnologia da Amazon usa IA para detectar produto danificado antes do envio

Tecnologia da Amazon usa IA para detectar produto danificado antes do envio
Fonte: Tecnoblog

Celulares irregulares da Xiaomi e Realme são retirados da Amazon

Celulares irregulares da Xiaomi e Realme são retirados da Amazon

Loja desaparece da Amazon após denúncia do CNCP (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A Amazon tomou providências e retirou da loja alguns celulares de marcas como Xiaomi e Realme tidos como irregulares. Os produtos foram listados num relatório do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), conforme noticiamos na última sexta-feira (dia 10/05). Ao tentar acessar as páginas surge um aviso de “Precisa de ajuda?”.

Nós apuramos que a remoção das ofertas ocorreu ao longo do fim de semana. Ao todo, a Amazon recebeu uma listagem com 50 lojas terceirizadas suspeitas de venderem os smartphones ilegais. Mesmo assim, a Amazon pediu uma extensão no prazo inicialmente determinado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

Por sua vez, o Mercado Livre não parece ter apagado as ofertas irregulares, segundo fontes do mercado. Elas dizem que a interlocução com o MeLi tem sido bem mais difícil.

O que aconteceu?

A queixa de representantes da indústria de eletrônicos contra os smartphones irregulares não é nova. A associação do setor, chamada de Abinee, calcula que 25% do mercado brasileiro são referentes aos produtos que chegam ao país sem pagarem impostos nem estarem contemplados no processo de homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

@tecnoblog Os representantes da Amazon entraram em contato com a Secretaria Nacional do Consumidor e conseguiram estender o prazo para remover celulares ilegais da plataforma. Com mais 48 horas, a empresa terá até quarta-feira, dia 15/05, às 16h para cumprir a determinação. Na sexta-feira passada, dia 10/05, tanto a Amazon quanto o Mercado Livre foram notificados por causa da venda de smartphones considerados irregulares em seus respectivos marketplaces. A solicitação foi feita pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), e atendida pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNPC). #amazon #mercadolivre #celular #celulares #techtok #tecnologia ♬ som original – Tecnoblog

A Abinee submeteu um documento ao Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNPC) no começo de maio com lojas infratoras. A partir daí, as autoridades acionaram a Amazon e o Mercado Livre para determinar a remoção dos produtos.

Os produtos irregulares podem custar até metade do preço das versões oficiais. Por óbvio, o valor muito abaixo de mercado acaba por deixá-los muito atrativos. Há relatos de itens vendidos por meio da Amazon e do Mercado Livre que chegaram à casa do comprador sem nota fiscal nem carregador compatível com o padrão brasileiro, duas exigências da legislação atual.

Tanto a Xiaomi quanto a Realme têm operação no Brasil, com direito a executivos, equipe comercial e escritórios em São Paulo. Os chineses da Xiaomi também abriram mais de 20 lojas próprias e quiosques em shoppings de diversas cidades.

O que dizem os e-commerces?

Amazon e Mercado Livre têm dezenas de lojas com celulares irregulares, segundo Senacon (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Amazon e o Mercado Livre afirmam que seguem as regras e que seus termos de uso não permitem a comercialização de produtos não autorizados no país. Em resumo, também prevêem a possibilidade de destruir as cargas com problema e de expulsão dos vendedores.

Esta situação parece estar longe do fim. Pessoas com conhecimento do assunto admitem que a remoção de ofertas faz barulho na imprensa, mas tem impacto pequeno diante de um volume tão grande de smartphones em situação irregular.

Numa entrevista coletiva em 26 de março, o presidente da Abinee, Humberto Barbato, cobrou uma “ação drástica” do poder público para coibir o contrabando, termo popular para o crime de descaminho.
Celulares irregulares da Xiaomi e Realme são retirados da Amazon

Celulares irregulares da Xiaomi e Realme são retirados da Amazon
Fonte: Tecnoblog

Amazon e Mercado Livre têm 48 horas para remover celulares irregulares

Amazon e Mercado Livre têm 48 horas para remover celulares irregulares

Amazon e Mercado Livre têm dezenas de lojas com celulares irregulares, segundo Senacon (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) deu um prazo de 48 horas para a Amazon e o Mercado Livre removerem anúncios de celulares irregulares vendidos em sua plataforma. Os produtos não possuem registro na Anatel e são suspeitos de não recolherem tributos.
Em resposta oficial, a Amazon afirmou que não comercializa produtos sem as necessárias licenças e autorizações, podendo suspender vendedores e destruir produtos irregulares em caso de infrações, reforçando seu compromisso com a confiança e segurança dos clientes.
O Mercado Livre declarou que atua junto com as autoridades e que os vendedores podem ser expulsos da plataforma caso ofereçam itens irregulares.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), 25% das vendas de smartphones no Brasil são de aparelhos irregulares, muitos dos quais são importados clandestinamente e vendidos por metade do preço dos produtos oficiais.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) deu prazo de 48 horas para que a Amazon e o Mercado Livre retirem os anúncios de celulares irregulares de suas plataformas online. Dezenas de lojistas nestas condições foram identificados pela pasta, num trabalho que ocorreu nos primeiros dias de maio e tem o objetivo de combater o contrabando.

O ofício encaminhado pelo órgão, que é vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, diz que foi constatada a venda de smartphones sem o devido registro na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Senacon também cita a falta de recolhimento de tributos.

Num movimento paralelo, a Anatel também se comunicou com as duas empresas e ressaltou que somente as fabricantes de smartphones ou distribuidores indicados por elas podem solicitar a homologação junto à agência. Ainda lembrou que o Código de Defesa do Consumidor estabelece multa de até R$ 50 milhões em casos de irregularidades empresariais.

Redmi Note 12 já figurou entre os celulares mais populares no contrabando (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

A Amazon declarou em nota que não comercializa produtos irregulares e que os smartphones ofertados no marketplace devem possuir “licenças, autorizações, certificações e homologações necessárias”. Disse ainda que a infração pode acarretar na suspensão do lojista e na destruição do material. “Sabemos que a confiança dos nossos clientes é difícil de ganhar e fácil de perder, e é por isso que seguimos focados em criar uma experiência de compra confiável todos os dias”, conclui o texto.

O Mercado Livre disse ao Tecnoblog que “atua proativamente para coibir tentativas de mau uso da sua plataforma, prezando sempre pela qualidade da experiência dos seus usuários”. Também disse que os produtos irregulares podem levar à expulsão dos lojistas.

25% do mercado

Como você bem sabe, este assunto não é novo: os smartphones irregulares representam 25% das vendas no país, segundo um cálculo da própria indústria. Eles chegam principalmente por via marítima ou terrestre, após cruzarem a fronteira com o Paraguai.

Normalmente são produtos fabricados na China, perfeitamente funcionais do ponto de vista técnico, mas que não foram testados na rede de telecomunicações do Brasil. Também não pagaram todos os impostos, motivo pelo qual custam metade do preço dos produtos oficiais.

“Ação drástica”

Luiz Carneiro e Humberto Barbato apresentam dados da indústria eletroeletrônica (Imagem: Reproduçao/Tecnoblog)

Em março, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) pediu uma “ação drástica” do poder público diante do crescimento da venda de aparelhos não oficiais. Sem citar nomes, Humberto Barbato declarou que “o consumidor é o maior prejudicado” por correr riscos de segurança e ficar sem assistência técnica.

A Xiaomi costuma ser apontada como a marca mais popular do mercado irregular.

Com informações do Valor Econômico
Amazon e Mercado Livre têm 48 horas para remover celulares irregulares

Amazon e Mercado Livre têm 48 horas para remover celulares irregulares
Fonte: Tecnoblog

Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA

Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA

Custos de gravação de audiolivros são muito altos, argumentam autores independentes (Imagem: Dan Lefebvre / Unsplash)

A plataforma Audible, da Amazon, já oferece com mais de 40 mil audiolivros narrados com “voz virtual”. O número foi atingido seis meses após o lançamento de uma ferramenta de inteligência artificial para escritores autopublicados, que não contam com editoras e usam o serviço Kindle Direct Publishing. A alternativa divide opiniões: autores gostam, dubladores criticam e leitores (ou seriam ouvintes?) mostram preocupação.

O programa de voz virtual do Kindle Direct Publishing (KDP) foi anunciado em novembro de 2023. Ele está disponível apenas nos Estados Unidos para escritores convidados. Os autores podem escolher um preço entre US$ 3,99 e US$ 14,99, ficando com 40% da renda. Geralmente, os custos para transformar um título em audiolivro são proibitivamente altos para quem não conta com o suporte de uma editora, chegando a milhares de dólares nos Estados Unidos.

Audible está disponível no Brasil por R$ 19,99 mensais (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

Isso trouxe uma possibilidade de renda extra para os escritores autopublicados. Driblar este gasto e colocar o título em uma nova mídia pode ampliar os ganhos dos autores.

Além disso, o processo é rápido: o escritor Hassan Osman disse, em seu blog, que levou apenas 52 minutos para transformar um livro de 48 páginas em áudio. Depois disso, em apenas 72 horas ele já estava disponível na Amazon.

Leitores/ouvintes e narradores, porém, mostram desconforto com a novidade. Os consumidores reclamam que a Amazon não tem nenhuma opção para separar os livros narrados por IA dos gravados por humanos. No X (antigo Twitter), o narrador Roman de Ocampo disse que a tecnologia ainda não roubou todos os empregos, mas está tentando.

Editoras querem traduzir audiolivros usando IA

A jornalista Ashley Carman, da Bloomberg, diz que suas fontes da indústria editorial não parecem tão convencidas de que livros narrados por IA serão o futuro. Ela comenta que obras mais pessoais ou autobiográficas podem não ficar tão boas ao serem narradas com vozes virtuais, sem a emoção humana envolvida.

Há também casos em que o próprio narrador é um diferencial para o audiolivro. Orgulho e preconceito, clássico de Jane Austen, conta com uma versão em português gravada pela atriz Denise Fraga, por exemplo.

Um uso da IA que parece ser aceito, porém, é na hora de passar o conteúdo para outros idiomas. O grupo HarperCollins tem um acordo com a ElevenLabs para traduzir audiolivros em inglês com o auxílio da tecnologia.

Não seria o primeiro caso do tipo: o Spotify já começou a clonar vozes e traduzir podcasts, e você já deve ter se deparado com algum vídeo dublado automaticamente no YouTube.

Com informações: Bloomberg
Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA

Autores comemoram e dubladores criticam audiolivros narrados por IA
Fonte: Tecnoblog

Moto G34 tem menor preço histórico na Oferta de Dia das Mães da Amazon

Moto G34 tem menor preço histórico na Oferta de Dia das Mães da Amazon

Moto G34 (Imagem: Laura Canal/Tecnoblog)

Se a sua mãe está precisando urgentemente trocar de celular, aqui vai uma boa opção de presente para semana que vem. Dentre as Ofertas de Dia das Mães da Amazon, se destaca o Moto G34 5G (128 GB), que está saindo por apenas R$ 839,99 à vista. Além de estar pelo menor preço histórico, o smartphone também traz processador Snapdragon intermediário, conexão 5G, tela de 120 Hz e câmera com pixel binning.

Há apenas 3 meses, o Moto G34 foi lançado por R$ 1.399 pela Motorola, que o anunciou como um modelo “premium acessível”. Desde então, seu preço médio caiu para R$ 959 nos últimos 40 dias no varejo, e o valor cobrado pela loja oficial atualmente é de R$ 899. Apesar da queda, nenhuma promoção até hoje superou esta da Amazon segundo o histórico de preços do Zoom.

Achadinhos de Dia das Mães
Mas sabe quem ficou sabendo dessa oferta muito antes de você? Os membros dos grupos do Achados do TB no Telegram ou WhatsApp. Quem participa dos nossos canais tem acesso a uma curadoria quase diária das melhores promoções em itens de tecnologia do varejo. Sem “metade do dobro” e nem produtos que não valem a pena, tudo passa pela cuidadosa curadoria de ofertas do Tecnoblog.

Moto G34: o “premium acessível” da Motorola

Como sugere a marca, o Moto G34 oferece algumas características que lembram smartphones mais caros. Por exemplo, a tela fluida com taxa de atualização de 120 Hz e a câmera de 50 MP com tecnologia de pixel binning (que agrupa vários pixels em um para melhorar a qualidade da imagem). Além disso, o smartphone ainda com um processador Snapdragon 695 da Qualcomm e possibilidade de upgrade da RAM até 8 GB via RAM virtual.

Ademais, traz outras qualidades que já se esperam de um celular desta categoria. Como a bateria grande 5.000 mAh, que promete aguentar até 18h de uso das redes sociais e é compatível com o carregamento rápido TurboPower da Motorola. E a compatibilidade com pagamentos via NFC e com a internet 5G.

Além disso, o Moto G34 é equipado com o Android 14, última versão do sistema operacional do Google. Porém, ele só será atualizado até a próxima versão segundo a política de atualizações da marca. Entretanto, pelo menos você pode ficar tranquilo com relação ao recebimento dos pacotes de segurança da Motorola pelos próximos três anos.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Moto G34 tem menor preço histórico na Oferta de Dia das Mães da Amazon

Moto G34 tem menor preço histórico na Oferta de Dia das Mães da Amazon
Fonte: Tecnoblog