Category: Adam Mosseri

Threads vai mostrar quando usuário está online

Threads vai mostrar quando usuário está online

Mark Zuckerberg anunciou oficialmente o aplicativo Threads em julho de 2023 (Imagem: Divulgação/Meta e Vitor Pádua/Tecnoblog)

Adam Mosseri, CEO do Instagram, anunciou que o Threads terá um indicador de que um usuário está conectado naquele momento. A pequena bolinha verde aparece ao lado da foto no feed e no perfil, mas pode ser desativada.

“Estamos liberando o status de atividade como uma maneira de ajudar a encontrar outras pessoas para engajar em tempo real”, disse Mosseri em uma publicação no próprio Threads. “Esperamos que saber quando as pessoas estão online facilite as conversas”, completou.

Indicador aparece tanto no feed quanto no perfil (Imagem: Reprodução / Threads)

Teoricamente, o indicador vem ativado por padrão, mas no meu perfil, o recurso apareceu já desativado. Seja como for, é possível escolher a opção desejada:

Vá até seu perfil

Toque no ícone com três listras no canto da tela

Escolha a opção “Privacidade”

Toque em “Status online” (se você não vê esta opção, é porque a Meta ainda não liberou o recurso para você)

Selecione “Ninguém”, “Seguidores”, “Seguidores que você também segue” ou “Qualquer pessoa”

Assim como acontece em outras redes da Meta, existe certa reciprocidade no recurso: para ver quem está online, você precisa mostrar para as pessoas que está online.

Usuários do Threads não gostaram da novidade

A reação ao post de Mosseri foi bastante negativa. Alguns usuários disseram que ninguém pediu por isso. Outros apontaram que, ao vir ativado por padrão, o indicador de status online pode reduzir a privacidade dos usuários.

Houve ainda críticas em relação a outros recursos do Threads, como problemas na moderação. Um usuário apontou que é incoerente mostrar quem está online agora e, ao mesmo tempo, não ter um feed cronológico, que mostre publicações mais recentes.

Outros mencionaram o problema dos “baits de engajamento”. Nas últimas semanas, usuários do Threads reclamam que a rede está cheia de posts deliberadamente polêmicos, com perguntas abertas, feitos com o objetivo de conseguir interações. Eles estariam “hackeando” o algoritmo e ganhando um destaque desproporcional nos feeds da plataforma.
Threads vai mostrar quando usuário está online

Threads vai mostrar quando usuário está online
Fonte: Tecnoblog

CEO admite que Threads sofre com posts enganosos

CEO admite que Threads sofre com posts enganosos

Colocar pergunta em post rende respostas e dá mais chances de viralizar (Imagem: Divulgação / Meta e Vitor Pádua / Tecnoblog)

Adam Mosseri, CEO do Instagram, comentou estar ciente de que o Threads está sofrendo com baits. O termo, cuja tradução literal é “isca”, é usado para se referir a posts feitos exclusivamente para causar discussões, “fisgando” outros usuários. Segundo o executivo, a empresa notou um crescimento deste tipo de publicação e pretende resolver o problema.

O assunto surgiu após um post de uma imagem gerada por IA contendo uma idosa e um comentário sobre suas roupas viralizar, conseguindo mais de 18 mil respostas. Outros usuários questionaram se a Meta estava considerando que publicações como estas eram importantes devido ao volume de respostas.

Foi aí que Mosseri entrou na conversa: “Nós vimos um aumento em baits de engajamento no Threads e estamos trabalhando para colocar isso sob controle. Mais notícias em breve”.

Publicado por @mosseri Ver no Threads

O Threads tem um feed controlado por algoritmo como padrão. O usuário pode acessar uma timeline em ordem cronológica, mas não é possível configurá-la para aparecer logo ao abrir o aplicativo.

Por isso, ao dar peso para as respostas na hora de elencar o que é mais importante na rede social, um bait pode virar uma bola de neve. Se uma publicação conseguir um bom número de respostas, ela pode aparecer para mais usuários, conseguir ainda mais respostas, aparecer para ainda mais usuários, e assim por diante.

A prática não é exclusiva dos usuários do Threads. Usuários do TikTok já admitiram que despertar a raiva do público é o jeito mais fácil de viralizar na rede de vídeos curtos.

Tanto Threads quanto TikTok têm programas para remunerar criadores de conteúdo com base em número de visualizações, o que ajuda a explicar por que tanta gente quer engajamento.

Opinião polêmica recebe 5 mil respostas

A questão dos baits no Threads começou a ser abordada há algumas semanas. Uma reportagem da Business Insider, publicada em setembro de 2024, testou se as estratégias para conseguir engajamento realmente funcionam.

Para isso, a repórter Katie Notopoulos publicou, em sua conta pessoal, opiniões polêmicas sobre assuntos como dar gorjeta em restaurantes e não oferecer refeições para amigos de seu filho. Os posts sempre terminavam com uma pergunta, questionando se aquilo era correto. A jornalista tem 25 mil seguidores.

Publicado por @katienotopoulos Ver no Threads

O experimento teve o resultado esperado: uma publicação passou de 5 mil respostas e continuou recebendo comentários mesmo quatro dias após a publicação. Além disso, os posts circularam em páginas de memes e grupos de conversa.

Questionada pela Business Insider, a Meta afirmou “Respostas são um dos muitos sinais que nossos sistemas levam em consideração ao determinar quais publicações recomendar às pessoas, mas não é o mais importante”.

De acordo com o porta-voz, o feed Para Você é personalizado com base em fatores como contas e posts com que o usuário interagiu e se a publicação é recente ou não.

Com informações: The Verge, Business Insider
CEO admite que Threads sofre com posts enganosos

CEO admite que Threads sofre com posts enganosos
Fonte: Tecnoblog

O feed do Instagram não é mais como antigamente

O feed do Instagram não é mais como antigamente

No ano passado, o Instagram mudou. Adam Mosseri, chefão da companhia, comunicou que vídeos curtos e recomendações estariam muito mais presentes na plataforma.

As regras (não ditas) de estética no Instagram (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Houve reação de usuários descontentes, e até mesmo uma campanha pela volta dos bons e velhos tempos em que as fotos eram o principal apelo do aplicativo. Não deu em nada. O Instagram virou outra coisa e não olhou para trás.

O motivo dessas mudanças é o TikTok. A plataforma chinesa mudou o jogo, capturando a atenção de usuários jovens de um jeito que sacudiu a Meta. Algo precisava ser feito, gostassem os mais saudosistas ou não.

No entanto, explicar tudo a partir de decisões monocráticas de executivos seria um erro. As alterações também são resultado direto de como os usuários vêm se relacionando com o Instagram nos últimos anos. E, se quisermos entender essa dinâmica, basta olhar para o lugar onde tudo começou: o feed.

Os profissionais tomaram conta

No interessante artigo Social Media is Dead, publicado na Business Insider, as jornalistas Sydney Bradley e Amanda Perelli apresentam um quadro curioso: as pessoas estão postando menos no feed do Instagram.

O motivo seria uma ruptura com a lógica mais básica de postagem na plataforma. Nos primeiros anos de funcionamento, o Instagram era um local que celebrava fotos espontâneas, não necessariamente bem produzidas. Pedaços do dia a dia de cada um.

Nesse contexto, seguir alguém na rede tinha um aspecto de sociabilidade. Queríamos ver o que amigos e familiares andavam fazendo e postando. Porém, essa proposta foi mudando pouco a pouco.

Bradley e Perelli apontam a chegada de recursos como filtros, hashtags e a possibilidade de salvar fotos de amigos como o início de tudo. Cada uma dessas funcionalidades, à sua maneira, mexia um pouco com aquela ideia inicial de espontaneidade.

Agora, na hora de postar, você começava a se fazer mais perguntas. Qual filtro usar para deixar essa foto mais bacana? Quais hashtags inserir na legenda para que outros usuários a encontrem? Não é que antes todo mundo fosse 100% despretensioso na hora de postar, mas agora a plataforma sugeria uma curadoria maior do que você compartilhava no feed.

O argumento das autoras é que o ambiente do feed acabou se tornando menos aberto a essas postagens mais naturais. E a chegada dos criadores de conteúdo e influencers à plataforma sacramentou essa tendência. O feed passava a ser dominado por fotos e vídeos super bem produzidos, onde a estética vale tanto — ou até mais — quanto o conteúdo.

Resultado: usuários comuns, pessoas que antes compartilhavam as clássicas fotos de comida, passam a postar menos. O conteúdo mais profissional é o que reina nos feeds, e aquele intento original de acompanhar familiares e amigos foi perdendo seu sentido.

Ou melhor: acabou indo para outros lugares.

Stories, DMs e aplicativos de mensagens

Voltemos a Adam Mosseri. No ano passado, em meio aos anúncios sobre mudanças no Instagram, o executivo compartilhou que usuários andavam usando mais os stories do que o feed para compartilhar fotos e vídeos. E que as DMs eram mais utilizadas que ambos para este fim.

Essa mudança na forma de usar o Instagram diz muito sobre o cenário mais amplo das redes sociais. Em primeiro lugar, conteúdos mais fragmentados e curtos (stories) são os que prendem os usuários; por outro, a sociabilidade se desloca do feed (curtidas, comentários) para espaços mais fechados (DMs).

Esse pode ter sido o destino de conteúdos mais simples, até mesmo bobos, que no passado talvez fossem parar no feed. Como comentamos no Tecnocast 304, muitos usuários não se sentem mais à vontade para postar esse tipo de coisa, já que todo o ambiente parece dominado por produções mais sérias e elegantes — estas, sim, dignas de atenção e engajamento.

Assim, um meme é compartilhado por DM com um amigo ao invés de ir parar no feed. Ou então vai para grupos fechados em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram, lugares mais “seguros” para esse tipo de conteúdo.

O que o Instagram se tornou, então? Uma hipótese presente no artigo da Business Insider é que, em sua atual fase, e ecoando o que acontece com o TikTok, o Instagram se tornou uma plataforma voltada para o entretenimento. O aspecto social da rede social não está mais no centro.

R.I.P. redes sociais?

Como o próprio título do texto já indica, Bradley e Perelli parecem enxergar no fenômeno uma evidência do que certos analistas entendem como a morte das redes sociais.

Esse discurso tem soado pelo menos desde o ano passado (chegamos a comentar a respeito em nossa retrospectiva de 2022 no Tecnocast). O entendimento é que, se uma rede não se propõe mais a privilegiar as interações humanas, o social se perde. Cria-se, então, outra coisa.

O tão citado algoritmo também integra esse novo contexto, com cada rede empurrando sobre seus usuários publicações de pessoas que eles não seguem na esperança de gerar mais engajamento. Basta olhar o TikTok: sequer é necessário seguir ou adicionar amigos para receber por algum tipo de conteúdo.

Ao tentar copiar esse modelo com o Reels, o Instagram confirmou que a mudança de paradigma. O que temos, portanto, são vídeos curtos sugeridos o tempo todo, e um feed lotado de belas fotos e vídeos super bem editados. Você vai querer mesmo postar essa foto de comida para todo mundo ver? Pense melhor. Ela é instagramável?

Podemos não gostar, mas o modelo de interações sociais parece estar dando lugar ao de transmissão. E, por mais que usuários estejam postando menos, a perspectiva para o Instagram não é ruim. Uma rede onde influenciadores se sentem em casa provavelmente irá atrair anunciantes.

Nossas fotos bacaninhas no feed podem ser até legais, mas, no fim do dia, não são elas que pagam a conta.
O feed do Instagram não é mais como antigamente

O feed do Instagram não é mais como antigamente
Fonte: Tecnoblog

Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil

Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil

Você já quis baixar um Reels do Instagram e precisou achar jeitinhos de realizar o procedimento? Em breve isso será bem mais fácil, pois a plataforma vai fornecer nativamente no aplicativo a opção de baixar os conteúdos em vídeo. A novidade por ora está sendo liberada para usuários nos Estados Unidos.

Tempo gasto no Instagram cresceu 24% no último trimestre (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O CEO da plataforma, Adam Mosseri, explicou que a função será oferecida somente em Reels publicados por perfis públicos. As pessoas vão encontrar essa opção no mesmo botão de compartilhar postagens com os amigos. Ainda não se sabe quando a ferramenta chega ao Brasil.

Marca d’água a la TikTok

Ao que tudo indica, os Reels baixados por terceiros terão uma marca d’água com o ícone do Instagram e nome do usuário. Seria uma maneira de identificar quem é o autor original da postagem. Dessa forma, a rede social replica um mecanismo utilizado pelo TikTok há anos. De vez em quando ainda se vê programas de TV exibindo conteúdo da plataforma com o efeito de blur na marca flutuante (que fica mudando de posição).

Mosseri informou ainda que os donos dos perfis poderão desativar o download dos vídeos curtos. Seria uma maneira de proteger a propriedade intelectual? O executivo não deu detalhes, mas é sabido que existem diversas ferramentas online para download fácil de Reels.

Exemplo de botão de Download e vídeo final com marca d’água (Imagem: Divulgação/Instagram)

Aos poucos, uma rede de entretenimento

Não é de hoje que o Instagram aposta nos vídeos como principal tipo de conteúdo. O algoritmo privilegia material audiovisual, de modo que a plataforma originalmente de fotos fez a transição para uma rede de vídeos.

Além disso, alguns especialistas em comunicação dizem que, aos poucos, o Instagram está deixando de ser uma rede social para se tornar uma rede de entretenimento. Existe uma interessante diferença entre elas: a primeira depende primordialmente das pessoas que você segue, enquanto a segunda funciona muito bem via recomendação algorítmica (basta ver o TikTok).

Adam Mosseri, do Instagram, ressalta que não será possível baixar Reels de perfis fechados (Imagem: Reprodução/Adam Mosseri)

O tempo gasto no Instagram cresceu 24% devido ao sistema de recomendação de conteúdo, conforme disse Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, na divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023.

As coisas estão animadas em Menlo Park, cidade dos Estados Unidos onde fica a sede do Instagram. Ontem a empresa anunciou o início das vendas do selo de verificado no Brasil. Custa R$ 55 mensais. O Meta Verified também vale para o Facebook.

Com informações: TechCrunch
Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil

Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil
Fonte: Tecnoblog

Você já pode usar GIFs nos comentários do Instagram

Você já pode usar GIFs nos comentários do Instagram

O Instagram começou a permitir que as pessoas comentem em postagens usando GIFs. Basta selecionar a opção na aba de comentários e selecionar a imagem que quiser. A novidade foi anunciada na terça-feira (16) por Adam Mosseri, líder da plataforma, em uma conversa em um broadcast channel com Mark Zuckerberg. Ela já está disponível na atualização mais recente para a maioria dos usuários.

Instagram (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Todo o processo funciona da mesma forma do que em outros aplicativos, como o WhatsApp, por exemplo. Você só precisa abrir a sessão de comentários de uma postagem, tocar no botão de GIF e buscar o que melhor se encaixar no que quer dizer. O banco de dados do GIPHY é, mais uma vez, o que vai alimentar a brincadeira.

O novo recurso chega um tanto quanto atrasado, já que o Instagram permite que você use esse formato de imagem para responder Stories desde 2020. Por outro lado, a novidade pode ser bastante divertida para algumas pessoas e irritante para outras, já que nem todo mundo quer que sua postagem receba uma enormidade de imagens aleatórias nos comentários.

Vale destacar que a rede social vem trabalhando para atender os pedidos de seus usuários. Em abril de 2023, ela finalmente liberou a adição de até cinco links na bio do Instagram. No entanto, a plataforma também confirmou que começará a mostrar anúncios junto aos resultados de buscas.

Exemplos de GIFs nos comentários do Instagram (Imagem: Divulgação / Instagram)

Convidados podem participar dos broadcast channels

Outra novidade que deu as caras no mesmo bate-papo entre Adam Mosseri e o chefão da Meta, Mark Zuckerberg, foi relacionada aos broadcast channels (também conhecidos como canais de transmissão).

A ferramenta, anunciada em fevereiro, permite que os criadores de conteúdo se comuniquem com seus seguidores de uma maneira mais direta e pessoal. É possível compartilhar textos, fotos, vídeos e muito mais, enquanto os fãs podem reagir com emojis e participar de pesquisas.

Contudo, ela era exclusiva de uma única pessoa transmitindo para várias. Com o anúncio do dia 16 de maio, agora será possível que o produtor de conteúdo convide outras pessoas para participarem de um canal de transmissão.

Broadcast channel (Imagem: Divulgação / Instagram)

A Meta comentou sobre o novo recurso:

Os colaboradores tornam os Canais de transmissão mais divertidos e informativos para os fãs, sejam as conversas e entrevistas com especialistas, perguntas e respostas de convidados ou até mesmo um bate-papo casual entre amigos. Depois que um criador adiciona outro participante, ele pode postar novas mensagens, inclusive por meio de notas de texto e voz, bem como por meio de fotos e links.

Com informações: Social Media Today.
Você já pode usar GIFs nos comentários do Instagram

Você já pode usar GIFs nos comentários do Instagram
Fonte: Tecnoblog