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Nubank revela a operadora de telefonia NuCel; saiba os preços

Nubank revela a operadora de telefonia NuCel; saiba os preços

Resumo

O Nubank lançou a operadora de telefonia NuCel, com planos a partir de R$ 45/mês e testes já em andamento com clientes.
A NuCel opera como MVNO, utilizando a infraestrutura da Claro, e oferece planos com 15 GB, 20 GB e 35 GB.
Os planos incluem WhatsApp ilimitado e voz ilimitada; a ativação é feita pelo aplicativo do Nubank em cerca de 2 minutos.

O Nubank apresenta nesta manhã a operadora de telefonia móvel Nucel, numa aposta de levar os serviços amigáveis aos consumidores para um novo setor. Os preços começam em R$ 45/mês. O movimento foi antecipado pelo Tecnoblog há mais de seis meses. Agora oficial, o projeto se inicia com testes que já estão sendo realizados junto a clientes do Nubank.

“A gente deixa de ser uma aplicação financeira e passa a ser uma aplicação de life style”, afirmou a CEO do Nubank, Livia Chanes, num evento nesta terça-feira (dia 29/10). A empresa promete um “jeito inteligente” de se conectar.

O que é Nucel?

NuCel é a marca de telefonia do Nubank (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

NuCel é o nome da nova operadora de telefonia do Nubank, que ficou famoso pelo cartão de crédito roxinho e que agora oferece uma série de serviços financeiros.

Ela existe no formato MVNO, ou seja, é uma operadora virtual. Isso significa que o Nubank não possui torres de telefonia nem qualquer parte da infraestrutura de rede, mas contrata estas funcionalidades de outra empresa de telecomunicações. É o mesmo modelo da LariCel, a marca de telefonia da atriz Larissa Manoela que se aproxima dos 10 mil clientes.

Quais os preços do serviço móvel do Nubank?

O Nubank divulgou três opções de planos da NuCel:

15 GB por R$ 45/mês

20 GB por R$ 55/mês

35 GB por R$ 75/mês

Todos os planos incluem WhatsApp ilimitado, voz ilimitada, acesso ao aplicativo do Nubank e uma caixinha com rendimento de 120% do CDI. Por outro lado, a NuCel não oferece roaming internacional.

Os clientes do Nubank Ultravioleta e do Nubank+ vão receber 10 GB de bônus.

Ativação fácil e sem letras miúdas

A NuCel vai ganhar uma aba no aplicativo do Nubank, utilizado por quase 100 milhões de brasieiros. Toda a experiência de contratação ocorre diretamente pelo aplicativo, em cerca de 2 minutos, de acordo com o diretor-geral Paulo Barbosa. A cobrança é feita diretamente na fatura do cartão de crédito.

Os adeptos da NuCel precisarão ter um smartphone com tecnologia eSIM, o chip virtual que virou tendência no setor de telefonia. O chip físico será adicionado no futuro, segundo a CEO.

A NuCel utiliza a rede da Claro, inclusive com a cobertura do 5G. Livia Chanes explicou que a parceria ocorre no modelo de revenue share.

O diretor-geral da NuCel, Paulo Barbosa, disse que o novo serviço não terá letras miúdas. Ele prometeu maior transparência do que nas demais empresas do setor, até porque esta é uma das maiores críticas dos clientes de telecomunicações.

Paulo Barbosa e Livia Chanes, do Nubank (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Inter também oferece telefonia

O banco Inter também vende planos próprios de celular, anteriormente sob a marca InterCel, por meio de uma parceria com a Vivo.

Alguns pacotes têm preços competitivos, como o de 14 GB por R$ 30/mês. É necessário ser cliente Inter para realizar a contratação. O assinante recebe o chip de telefonia em casa.

O jornalista Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite do Nubank
Nubank revela a operadora de telefonia NuCel; saiba os preços

Nubank revela a operadora de telefonia NuCel; saiba os preços
Fonte: Tecnoblog

TIM ativa rede 5G em mais 17 cidades do Brasil; veja lista

TIM ativa rede 5G em mais 17 cidades do Brasil; veja lista

TIM expande cobertura 5G no Brasil (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A TIM deu mais um passo na expansão da sua rede 5G, e 17 novas cidades receberam cobertura da nova tecnologia. Nessa última leva, todos os municípios contemplados pertencem à região Nordeste, com adição em seis estados brasileiros.

Confira a lista de municípios que ganharam o 5G da TIM:

Alagoas: Arapiraca

Bahia: Itamaraju, Paulo Afonso, Santa Cruz Cabrália, Coração de Maria e Valença

Ceará: Aracati, Beberibe, Itapipoca e Sobral

Paraíba: Cabedelo

Piauí: Parnaíba

Rio Grande do Norte: Caicó, Extremoz e Mossoró

Para utilizar o 5G da TIM, basta que o cliente tenha um smartphone compatível, não sendo necessário contratar assinar um plano específico ou pagar taxa extra. A situação muda para o 5G SA (Standalone), que é restrito para assinantes do pós-pago TIM Black que contratarem um pacote adicional.

No Brasil, a TIM é a operadora com o maior número de municípios cobertos com 5G, com rede ativa em 495 cidades. No Nordeste, a tele tem serviços de quinta geração em 82 municípios com mais de 1.200 antenas. Vale lembrar que a região também conta com atuação da Brisanet, que está construindo sua rede do zero e já atende 144 cidades.

O cenário muda quando se fala de clientes 5G. De acordo com dados de agosto da Anatel, a Vivo lidera o mercado, com 13,17 milhões de linhas, seguida por Claro (11,74 milhões) e TIM (8,3 milhões). O pódio também se repete considerando todas as tecnologias, e a TIM detém 23,7% do mercado.

5G ainda engatinha no Brasil

Operadoras precisam expandir antenas de 5G (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

De acordo com o Teleco, o 5G está disponível em 799 municípios brasileiros por ao menos uma operadora. Trata-se de um número muito superior aos compromissos de cobertura firmados no leilão da Anatel, que determina atendimento apenas para capitais até o ano de 2024.

Desde que cumpram os compromissos de cobertura, as operadoras ficam livres para avançar com o 5G de acordo com a sua estratégia. A frequência de 3,5 GHz já está liberada em mais de 4 mil municípios brasileiros.

Ainda há um longo caminho para que o 5G se expanda de fato no Brasil. A Anatel registra que apenas 12,7% dos smartphones são compatíveis com as redes de quinta geração. Além disso, um estudo da Opensignal aponta que os celulares brasileiros passam apenas 11% do tempo conectado no 5G. Há uma grande discrepância com a Índia, que mantém a taxa de 52,1%.
TIM ativa rede 5G em mais 17 cidades do Brasil; veja lista

TIM ativa rede 5G em mais 17 cidades do Brasil; veja lista
Fonte: Tecnoblog

Sinal de 5G avança pouco e só aparece em 11% do tempo no Brasil

Sinal de 5G avança pouco e só aparece em 11% do tempo no Brasil

Disponibilidade do sinal 5G no Brasil é de apenas 11% do tempo (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Opensignal divulgou um novo relatório sobre a evolução do 5G, e os celulares do Brasil conseguem se manter conectados às redes de quinta geração em apenas 11% do tempo. O estudo compara o mercado brasileiro com a Índia, que atinge disponibilidade mais alta e menores velocidades de download.

Em abril, a Opensignal havia divulgado que o sinal de 5G aparecia em apenas 10% do tempo nos celulares do Brasil. Seis meses se passaram e o indicador teve pouca melhora, com incremento de apenas 1 ponto percentual.

A taxa de disponibilidade 5G da Índia é significativamente mais alta, uma vez que os celulares se mantém conectado nas redes de quinta geração durante 52,1% do tempo. Por outro lado, as velocidades no Brasil são maiores.

Estudo compara disponibilidade e velocidade do 5G entre Brasil e Índia (Imagem: Reprodução/Opensignal)

Por que a disponibilidade de sinal 5G é baixa no Brasil?

A discrepância do cenário entre Brasil e Índia é grande, e o relatório da Opensignal aponta que a estratégia de uso do espectro pode ser um dos motivos.

No Brasil, 99% das medições indicam que o smartphone está conectado em frequências mais altas, como 3,5 GHz, e apenas 1% em outros espectros. No caso da Índia, 16% das conexões foram feitas utilizando 700 MHz. Quanto menor a frequência, maior o alcance do sinal.

Claro, TIM e Vivo utilizam a frequência de 700 MHz principalmente com a tecnologia 4G, garantindo melhor cobertura em ambientes internos (como prédios e subsolos, por exemplo). Esse espectro também é útil para atender estradas e vilarejos, uma vez que a banda permite atingir maior alcance com menos antenas.

Índia utiliza espectros mais baixos no 5G, que garantem maior cobertura (Imagem: Reprodução/Opensignal)

Existem desvantagens em usar a frequência de 700 MHz no 5G. Quanto menor a frequência, menor a velocidade de acesso. Quando se trata de download, o Brasil sai muito melhor no comparativo: a média nacional é de 349 Mb/s, enquanto a Índia registrou 243,3 Mb/s.

O estudo também mostra queda na velocidade média do 5G indiano enquanto a disponibilidade aumenta. No Brasil, a Opensignal aponta maior estabilidade no download, mas é mínima a variação na taxa de disponibilidade 5G. Outros fatores também devem ser considerados para a piora no desempenho da Índia, como a alta densidade populacional e disponibilidade limitada de backhaul de fibra óptica.

5G chega a 799 municípios do Brasil

Para melhorar a taxa de disponibilidade do 5G, as teles brasileiras precisam ampliar a cobertura nas cidades onde já atuam. De acordo com o Teleco, a tecnologia de quinta geração está disponível em 799 municípios brasileiros por pelo menos uma operadora.

Falando em cidades cobertas com 5G, a TIM lidera o mercado com serviço disponível em 495 municípios. A Vivo aparece no segundo lugar, com 394 localidades, seguida por Claro (268), Brisanet (144) e Algar (33).

Ainda há um longo caminho para a expansão do 5G, uma vez que a tecnologia 4G está presente em 5,5 mil cidades. Vale lembrar que ter uma cidade coberta não significa que o sinal chega a toda a sua área de extensão.

Ao arrematar as frequências do 5G, as operadoras firmaram compromissos de cobertura que se estendem até 2030. Todas as teles estão em conforme com o cronograma.
Sinal de 5G avança pouco e só aparece em 11% do tempo no Brasil

Sinal de 5G avança pouco e só aparece em 11% do tempo no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Novo roteador 5G FWA da TP-Link passa pela Anatel

Novo roteador 5G FWA da TP-Link passa pela Anatel

TP-Link NX620v (Divulgação/TP-Link)

O mercado de 5G FWA deve esquentar ainda mais no Brasil, pois desta vez foi a TP-Link que homologou um dispositivo para acesso: o TP-Link NX620v. Assim como seus competidores, este roteador permite que uma conexão 5G seja compartilhada via Wi-Fi 6 e cabo de rede. Ele ainda oferece conector RJ11 para telefone fixo.

O aparelho tem três portas Ethernet: duas delas capazes de conectar até 1 Gb/s, e uma delas capaz de 2,5 Gb/s, e que também pode ser utilizada como porta WAN, permitindo que o NX620v sirva como um roteador tradicional. O dispositivo possui entradas para antenas externas, o que possibilita o uso em áreas mais afastadas.

As antenas externas ficam embaixo daquela tampa (Divulgação/TP-Link)

O TP-Link NX620v suporta redes mesh por meio do protocolo EasyMesh, assim como fazem produtos similares

A fabricante promete velocidade máxima de 4,67 Gb/s no 5G Além disso, ele também é capaz de conexão com redes 4G (LTE) e 3G. O manual remetido ao processo de homologação da Anatel também faz menção ao NX510v, um modelo visualmente idêntico, porém com menor capacidade de transmissão de dados.

O novo roteador poderá ser fabricado tanto no Brasil, em unidades de Manaus, quanto na manufatura da TP-Link na China

Unidades fabris do NX620v (Imagem: Anatel/Reprodução)

Por enquanto não sabemos o preço do novo roteador da TP-Link. A empresa ainda não divulgou data de lançamento. No entanto, deve ser um produto voltado ao uso corporativo. E não deve sair barato: ele custa 662 euros no exterior, o que dá por volta de R$ 3.700 em conversão direta.
Novo roteador 5G FWA da TP-Link passa pela Anatel

Novo roteador 5G FWA da TP-Link passa pela Anatel
Fonte: Tecnoblog

Roteador 5G portátil da ZTE é homologado no Brasil

Roteador 5G portátil da ZTE é homologado no Brasil

ZTE U50 Pro: MiFi é compatível com 5G e utiliza Wi-Fi 6 (Imagem: Reprodução/ZTE)

O mercado brasileiro de roteadores de quinta geração deve ganhar um novo membro. A chinesa ZTE, uma das principais fabricantes de equipamentos de rede, obteve a homologação da Anatel para o U50 Pro. Trata-se de um dispositivo conhecido como MiFi, que consiste em um modem 5G com roteador Wi-Fi portátil e bateria.

Esse dispositivo consegue levar acesso às redes 5G para qualquer dispositivo compatível com Wi-Fi, incluindo notebooks, tablets e até mesmo smartphones. Para isso, é necessário inserir um SIM Card do tamanho nano-SIM com um plano de dados de uma operadora móvel.

Para manter a mobilidade, o MiFi da ZTE tem bateria interna de 10.000 mAh. De acordo com a fabricante, essa capacidade sustenta até 16h de conexão longe da tomada. O dispositivo também possui uma saída USB-A e funciona como um power bank, permitindo que o proprietário aproveite a energia para carregar seu smartphone.

Por dentro, o U50 Pro é equipado com modem Snapdragon X62. Além de se conectar ao 5G SA e 5G NSA, o produto também é compatível com 4G e 3G, e não há qualquer suporte às redes 2G. O equipamento funciona com o padrão Wi-Fi 6 nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz, com velocidades nominais de até 3,6 Gb/s e conectividade para até 64 dispositivos simultâneos.

MiFi da ZTE é homologado no Brasil (Imagem: Reprodução/Anatel)

Um dos destaques do roteador portátil é a tela de 2,4 polegadas, que permite acompanhar o status do dispositivo e até mesmo mensurar o uso do pacote de dados. Também é possível controlar tudo através de um aplicativo no smartphone.

O U50 Pro também conta com NFC para facilitar a conexão: basta encostar um smartphone no dispositivo para se conectar ao Wi-Fi sem digitar senhas. O MiFi pode ser carregado por uma porta USB-C, e a bateria vai de zero a 100% em 150 minutos utilizando um adaptador de 27W.

U50 Pro foca em mobilidade e não em FWA

O equipamento em questão é bem diferente de outros roteadores 5G existentes no mercado, como o Intelbras GX 2000 ou o Elsys Amplimax Ultra. O ZTE U50 Pro aposta na mobilidade, com tamanho que cabe no bolso e bateria interna.

Sendo assim, o equipamento da ZTE não é o produto mais adequado para utilização de internet FWA, que geralmente utilizam roteadores maiores para conexões fixas. O MiFi não tem saída para cabo de rede Ethernet, por exemplo, o que inviabiliza estender a rede para outros equipamentos ou ligar desktops que não tem Wi-Fi embutido.

ZTE U50 Pro cabe no bolso (Imagem: Reprodução/ZTE)

O produto foi homologado pela Anatel e já pode ser comercializado no Brasil. Ainda não há preços oficiais, mas não espere nada barato, visto que o U50 Pro é encontrado em marketplaces chineses por cerca de R$ 1,5 mil — sem impostos de importação. É bem provável que um smartphone com 5G tenha custo-benefício mais interessante que o MiFi da ZTE, e dá para utilizar o celular como roteador Wi-Fi.
Roteador 5G portátil da ZTE é homologado no Brasil

Roteador 5G portátil da ZTE é homologado no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil

Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil

A Opensignal divulgou um novo relatório sobre redes móveis no Brasil, dessa vez avaliando as redes de quinta geração. Segundo a pesquisa, a velocidade média do 5G no país foi de 360 Mb/s, mas a disponibilidade de sinal da nova tecnologia ainda é inferior a 10%.

5G (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

5G está disponível em menos de 10% do tempo

O relatório da Opensignal é baseado em testes feitos por usuários de telefonia móvel, com medições realizadas entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. Um dos dados mais relevantes do estudo é a taxa de disponibilidade de sinal 5G, que esteve presente em apenas 9,9% do tempo.

O recorte é feito somente entre os usuários de 5G, ou seja, não leva em conta quem nunca teve acesso à tecnologia. Isso significa que os usuários de quinta geração ficaram menos de 10% do tempo conectado às redes mais modernas.

O relatório também mostra a taxa de disponibilidade 5G por região. O Distrito Federal obteve os melhores índices de conectividade, enquanto Santa Catarina registra a menor taxa.

Disponibilidade de 5G por estado brasileiro (Imagem: Reprodução/Opensignal)

Com 9,9% de disponibilidade média no 5G, o Brasil fica atrás de diversos países. Em estudo realizado entre março a maio de 2023, quando o Brasil atingia taxa de 8,3%, ficávamos muito atrás de mercados como Estados Unidos (que já tinham 30%) e Chile (com 19,8%). Os líderes nesse indicador eram Porto Rico e Coreia do Sul.

Claro, TIM e Vivo ainda precisam trabalhar muito para expandir o 5G no Brasil, especialmente considerando que a penetração de sinal na frequência de 3,5 GHz é muito inferior quando comparado com as bandas utilizadas no 4G.

De acordo com a Anatel, o Brasil possui 20.059 antenas licenciadas para tecnologia 5G nas frequências de 2,3 GHz e 3,5 GHz. A operadora com o maior número de estações é a TIM, com 7.680 torres, seguida por Claro (6.740) e Vivo (4.464).

Ao falar de dados oficiais de cobertura, a tecnologia 5G está disponível comercialmente em 351 municípios brasileiros, segundo o Teleco. A TIM lidera o ranking com 229 cidades, seguida por Claro (223) e Vivo (178).

Download e upload melhoram no 5G

A Opensignal também trouxe dados sobre a velocidade do 5G. As medições apresentam taxa de download média de 360 Mb/s, ante 337 Mb/s no ano passado. No upload a variação foi pequena, com média de 31,1 Mb/s— no período anterior, as operadoras atingiram a marca de 29,7 Mb/s.

Teste de velocidade 5G da Opensignal (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

O relatório também informa as capitais com maiores velocidades de download no 5G. Belo Horizonte é a capital mais rápida, com média de 399,4 Mb/s, seguida por Brasília (386,4 Mb/s), São Paulo (384,6 Mb/s) e Fortaleza (381 Mb/s), Salvador (377,8 Mb/s), Rio de Janeiro (364,5 Mb/s) e Manaus (333,6 Mb/s)

4G melhorou após a chegada do 5G

Outra estatística trazida pelo estudo é que a chegada do 5G também melhorou a velocidade do 4G. A média de download registrada nas redes de quarta geração foi de 28,9 Mb/s, ante 24,4 Mb/s no ano anterior.

É um efeito colateral que faz sentido: quanto mais pessoas passam a utilizar o 5G, maior a desocupação do espectro na rede 4G, o que melhora a experiência nesse tipo de conexão.
Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil

Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços

Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços

Redmi Note 13 Pro 5G, novo lançamento da Xiaomi, nas cores preto e lilás (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Resumo

Lançamento: A linha Redmi Note 13 da Xiaomi foi lançada no Brasil com preços variando entre R$ 1.999 e R$ 3.299. Eles terão sistema HyperOS no lugar da MIUI.
Câmeras: As versões 13 e 13 5G tiram fotos de 108 MP, enquanto o Pro faz registros de até 200 MP. Eles trazem recursos avançados de captura e edição de imagens.
Versão Pro: O Redmi Note 13 Pro 5G se sobressai pela bateria de 5.100 mAh com recarga ultra-rápida. Ele alcança 100% em 46 minutos.
Ficha técnica: Todos os celulares da linha Redmi Note 13 chegam com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, além de tela de 6,67 polegadas.
Chipset: Existem diferenças significativas em termos de processador. Tanto Qualcomm quanto MediaTek fornecem chips para os modelos.

Direto de Bogotá (Colômbia) – Os celulares da linha Redmi Note 13 chegam ao Brasil a partir desta quarta-feira (31) por preços entre R$ 1.999 e R$ 3.299. Pela primeira vez, a gigante chinesa Xiaomi lança produtos no país que receberão o novo sistema HyperOS, que substitui a antiga e já conhecida MIUI.

Na ficha técnica, os smartphones se destacam pelas câmeras principais de 108 MP nas versões Redmi Note 13 e Redmi Note 13 5G. Já o Redmi Note 13 Pro 5G conta com sensor de 200 MP. O anúncio global dos novos celulares da Xiaomi aconteceu em evento realizado em Bogotá, na Colômbia.

Vale lembrar que o Redmi Note 13 mais barato não traz a tecnologia 5G. Isso ocorre num momento em que grandes marcas, como Samsung e Motorola, incluem a internet móvel de quinta geração até mesmo em smartphones da categoria básica.

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Foco nas câmeras

Principais destaques dos novos modelos, a série Redmi Note entrega dois conjuntos diferentes de câmeras com promessas de fotos em alta qualidade. Para as versões Note 13 e Note 13 5G, uma câmera tripla de 108 MP + 8 MP e 2 MP.  Já no Note 13 Pro 5G, o sensor principal é de 200 MP,  com ultra wide de 8 MP e macro de 2 MP. A câmera para selfies é a mesma em todos os aparelhos, com 16 MP. 

Câmeras do modelo Redmi Note 13 Pro 5G (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Há modo Noturno, Retrato e Documentos entre as opções do aplicativo nativo de câmera. Na edição, é possível utilizar desde recursos simples até opções nativas de inteligência artificial como apagador de objetos, pessoas e sombras, desfoque e embelezador. Há ainda opções para reconhecer texto em imagens. 

Modo noturno da câmera do Redmi Note 13 Pro 5G (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Carregamento rápido

Outro diferencial prometido pela Xiaomi com a nova linha é a bateria avançada, principalmente no Redmi Note 13 Pro 5G. Segundo a fabricante chinesa, o smartphone com 5.100 mAh é capaz de alcançar 100% da carga em apenas 46 minutos, ou 50% em 16 minutos, desde que seja usado o carregador de 67W que acompanha o celular na caixa. 

Os modelos de Redmi Note 13 mais simples trazem bateria de 5.000 mAh e carregamento rápido de 33W. Para comparação, o iPhone 15 Pro Max recebe somente 25W do carregador.

Os novos Redmi Note 13 trazem bateria avançada (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Adeus MIUI, olá HyperOS

Aos amantes da Xiaomi que já estão acostumados com a interface MIUI, vale lembrar que ela foi encerrada e substituída pelo HyperOS. A Xiaomi explicou que o Redmi Note 13 ainda terá a MIUI em seu lançamento, mas a atualização irá ocorrer aos poucos. Ela depende do modelo e do lote do aparelho.

Redmi Note 13 ainda será lançado com MIUI; atualização para HyperOS irá acontecer aos poucos (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Apresentado em outubro de 2023, o sistema operacional promete uma melhor integração entre smartphones e dispositivos da Internet das Coisas, ou seja, produtos para casas inteligentes. 

Promessa de velocidade 

Apesar de terem uma série de semelhanças, os três modelos chegam ao Brasil com diferenças nos processadores. Rodando 4G, o Redmi Note 13 mais básico roda o Snapdragon 685. Já o Note 13 5G conta com o MediaTek Dimensity 6080 para mais velocidade. Para o Note 13 Pro 5G o equipamento escolhido pela Xiaomi foi o Snapdragon 7S Gen 2.

256 GB para todos

Todos os modelos de Redmi Note 13 desembarcam no Brasil com memória RAM de 8 GB e armazenamento de 256 GB. Uma versão de 12 GB de RAM e 512 GB para o Note 13 Pro 5G também é esperada no país, mas ainda não há uma data definida para a disponibilidade.

Nova linha da Xiaomi oferece armazenamento de 256GB em todos os modelos (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

E o IP68?

Na categoria resistência, a linha Redmi Note 13 que chega ao Brasil vem equipada somente com classificação IP54, que protege contra respingos e poeira. O sonhado IP68, que oferece resistência em caso de imersão do celular na água, ficou apenas para o modelo Redmi Note 13 Pro Plus, que não deve ser vendido oficialmente no país.

Para o caso de quedas e arranhões, o Note 13 conta com Corning Gorilla Glass 3, enquanto o Note 13 5G e Note 13 Pro 5G são fabricados com Corning Gorilla Glass Victus, uma tecnologia mais avançada.

Design do novo Redmi Note 13 Pro 5G (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Preços e cores do Redmi Note 13 no Brasil

A Xiaomi Brasil divulgou os seguintes preços oficiais para os aparelhos no mercado doméstico:

Redmi Note 13: R$ 1.999 (preto, verde e azul)

Redmi Note 13 5G: R$ 2.499 (preto, verde e branco)

Redmi Note 13 Pro 5G: R$ 3.299 (preto, verde e roxo)

Confira a ficha técnica do Redmi Note 13

Redmi Note 13Redmi Note 13 5GRedmi Note 13 Pro 5GTela6,67 polegadasFull HDAMOLED6,67 polegadasFull HDAMOLED6,67 polegadasCrystalRes 1.5kAMOLEDCâmera traseira108 MP + 8 MP + 2 MP108 MP + 8 MP + 2 MP200 MP + 8 MP + 2 MPCâmera frontal16 MP16 MP16 MPProcessadorQualcomm Snapdragon 685MediaTek Dimensity 6080Qualcomm Snapdragon 7S Gen 2DimensõesAltura: 162,24 mmLargura: 75,55 mmEspessura: 7,97 mmPeso: 188,5gAltura: 161,11 mmLargura: 74,95 mmEspessura: 7,6 mmPeso: 174,5gAltura: 161,15 mmLargura: 74,24 mmEspessura: 7,98 mmPeso: 187gCoresMidnight Black (preto)Mint Green (verde)Ice Blue (azul)Graphite Black (preto)Arctic White (branco)Ocean Teal (verde)Midnight Black (preto)Ocean Teal (verde)Aurora Purple (roxo)Compilação feita pelo Tecnoblog com dados da Xiaomi

Especificações em comum dos três modelos

Sensor de impressão digital na tela 

Classificação IP54 contra respingos e poeira

Alto-falantes compatíveis com Dolby Atmos

Conector para fone de ouvido de 3,5 mm

Wi-Fi 6, infravermelho e NFC multifuncional

Carregador USB x USB-C na caixa

Isabela Giantomaso viajou à Colômbia a convite da Xiaomi
Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços

Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Vivo revela preço da nova internet fixa via 5G

Exclusivo: Vivo revela preço da nova internet fixa via 5G

Vivo Box 5G é anunciado oficialmente (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Vivo anuncia nesta quarta-feira (24/01) o início das vendas do Vivo Box 5G, serviço de internet banda larga com conexão 5G. A informação foi confirmada ao Tecnoblog com exclusividade. A mensalidade do plano com franquia de 150 GB sai por R$ 150.

Além do serviço em si, os consumidores também precisarão comprar o roteador, que não está incluso no valor. A própria operadora vai comercializar o Intelbras GX 3000 pelo preço sugerido de R$ 1.499. Ele pode ser parcelado de 10 (na maioria dos cartões) a 18 vezes (no cartão Vivo Itaú).

De acordo com a empresa, os consumidores terão mais mobilidade, já que o roteador com acesso ao chamado 5G FWA pode ser levado para mais de 170 cidades que contam com a rede 5G da Vivo. Não são necessárias obras nem instalações de cabos na casa do cliente. A Vivo diz que basta ligar o dispositivo para ter acesso à internet.

Roteador Intelbras GX3000 sai por R$ 1.899 na loja da Vivo (Imagem: Divulgação/Intelbras)

Nós do Tecnoblog acompanhamos o assunto desde novembro de 2023, quando noticiamos os preparativos para esta oferta, que complementa o negócio de fibra ótica da Vivo. Dissemos, naquela ocasião, que a data permanecia em segredo. Demorou, mas este dia chegou. A comercialização começa hoje mesmo nas mais de 1,8 mil lojas físicas e também na loja online da Vivo.

O que é Vivo Box 5G?

O Vivo Box 5G é o serviço de banda larga fixa por meio da rede 5G. Ele já era ofertado pela Vivo a clientes corporativos, mas de forma muito tímida. A partir de janeiro de 2024, pessoas físicas também podem contratar a novidade. O plano com 150 GB sai por R$ 150/mês. Também é necessário comprar um roteador compatível.

Os documentos submetidos à Anatel explicam que o acesso pode ocorrer por 5G DSS, 5G NSA ou 5G SA. Ou seja, contempla todos os formatos da internet móvel de quinta geração, desde o mais simples até o mais avançado/rápido.

Ainda não sabemos qual deve ser a taxa de download e de upload do serviço. A Vivo foi consultada e este texto será atualizado caso a empresa se manifeste.

Concorrência da Claro

A Vivo irá concorrer com a Claro, que oferece internet fixa via 5G desde agosto de 2023. A companhia de origem mexicana cobra R$ 199,90/mês por 200 GB e R$ 399,90 por 400 GB.

Em resumo, os preços praticados por Vivo e Claro estão muito alinhados. Quem quiser pagar o menor valor possível provavelmente irá se interessar mais pela Vivo, que oferece um plano econômico (tanto em cifras quanto em franquia de dados).
Exclusivo: Vivo revela preço da nova internet fixa via 5G

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Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Menos de 10% dos clientes estouram a franquia, diz diretor da TIM

Exclusivo: Menos de 10% dos clientes estouram a franquia, diz diretor da TIM

TIM começa a usar Starlink em áreas remotas e comenta sobre 5G FWA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Rio de Janeiro — A TIM conquistou um importante marco neste mês: ativou uma antena de telefonia celular na pequena cidade de Guarinos, em Goiás. E com isso, se tornou a primeira operadora a oferecer internet móvel em 100% dos municípios brasileiros. Mesmo com a celebração deste feito, a companhia entende que ainda há muito a fazer.

Em entrevista exclusiva ao Tecnoblog, o diretor de tecnologia da TIM Brasil revelou os bastidores da operação para conectar todas as cidades. Leonardo Capdeville revelou que a tele adotou a tecnologia da Starlink em vez do satélite convencional para alimentar uma torre num local remoto.

Capdeville também comentou sobre o 5G FWA, serviço já oferecido pelas concorrentes Claro e Vivo, mas que ainda não foi lançado pela TIM. A operadora mantém cautela com esse tipo de produto, e aposta no desenvolvimento de uma tecnologia a um custo mais acessível.

Também perguntamos sobre planos de celular com internet ilimitada, algo que já existe em outros países — inclusive pela própria TIM na Itália. O executivo falou de especificidades regulatórias que impedem esse tipo de oferta no Brasil, mas detalhou que os planos pós-pagos atuais já são “praticamente ilimitados” e que menos de 10% dos usuários estouram a franquia.

Confira abaixo o papo completo com Leonardo Capdeville. O texto foi editado para maior clareza.

Os desafios da expansão do 4G

Lucas Braga (Tecnoblog) — Como foi o desafio de chegar a todas as cidades brasileiras com 4G? A TIM havia anunciado esse compromisso em 2020.

Leonardo Capdeville (TIM) — Muitas dessas cidades não são atrativas economicamente, mas o compromisso era tão sério que a gente fez uma debênture de R$ 1,6 bilhão, baseada no conceito ESG.

Não foi um desafio simples. A gente chegou em lugar que não tinha nem eletricidade constante. Tivemos que criar uma solução que conseguisse usar painel solar e bateria de lítio.

Leonardo Capdeville, diretor de tecnologia da TIM (Imagem: Ismar Ingber/Divulgação)

O que você encontrou de curioso no processo de expandir a cobertura para locais remotos? E as dificuldades?

A gente colocou um site na beira de um rio do Pará. Começamos a notar que o pico de tráfego acontecia das 6h30 às 8h da manhã. Uma coisa estranha… Sabe por quê? As pessoas vinham de barco, paravam na frente da torre, faziam tudo que tinha que fazer, mandavam Pix, falavam com alguém, para depois seguir a viagem no rio.

Teve uma cidade em que quase perdemos o prazo. Houve a seca histórica no Amazonas, então o trajeto de barco ficou intransitável até o rio subir. Levamos 15 dias para fazer o transporte, quando o esperado eram 5 dias.

Antena da TIM com paineis solares e conexão via satélite em General Salgado/SP (Imagem: Reprodução/TIM)

Como é a manutenção dessas antenas remotas?

Em alguns casos, a gente habilita as pessoas locais a trabalharem, então alguém da região vai até a antena e nos ajuda, em contato com um técnico remoto. Casos mais sérios podem exigir a presença de um técnico. Isso pode levar até cinco dias para acontecer por causa do deslocamento. Mas essa é a realidade do Brasil… Remédio também leva os mesmos cinco dias.

Boa parte desses sites remotos são conectados via satélite. Vocês pensam em usar a Starlink para melhorar a qualidade e diminuir a latência?

Sim. A gente fez um teste em Pacajá, no Pará, porque identificamos certo congestionamento no satélite tradicional. Foi a primeira cidade em que a gente colocou a Starlink e performou super bem.

A gente analisa o tempo inteiro qual a melhor opção para cada lugar. Hoje, trabalhamos com satélites de banda C, banda Ku, banda Ka e estamos começando os primeiros testes com a Starlink.

Antena da TIM em Pacajá (PA). No topo da torre há uma antena da Starlink (Imagem: TIM)

Em termos de custo, usar Starlink chega a ser mais barato que satélites de outras bandas?

É difícil de afirmar que sim porque são modelos muito diferentes. Na banda Ku, a gente contrata a capacidade de espectro do satélite, enquanto a Starlink tem um modelo diferente, por consumo. Então depende muito, é difícil fazer a conta. Mas o nosso foco é ter o melhor, nem sempre o mais barato.

Vocês irão abrir a rede 4G em locais remotos para roaming de clientes de outras operadoras?

A Anatel obriga que as operadoras liberem o roaming em cidades com menos de 30 mil habitantes. É o que nós fazemos atualmente. No entanto, não é obrigação das demais operadoras contratarem a nossa rede em roaming.

Em 2020, a TIM firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Anatel convertendo multas em compromissos. Havia uma meta de expansão de cobertura. O crescimento do 4G para todas as cidades foi compromisso desse TAC ou uma iniciativa da própria TIM?

Essa meta de chegar a todos os municípios era uma meta nossa, que a gente assumiu com o mercado quando lançamos a debênture. O TAC feito com Anatel abordava uma série de questões antigas, de não atender determinados regulamentos e uma série de coisas. Tínhamos uma lista de municípios que deveriam receber a cobertura, mas não eram todos os municípios do Brasil.

A TIM chegou em todos os municípios brasileiros com 4G. Qual é o próximo passo?

Tem muita coisa pra fazer. Se você soma todas os operadoras hoje e analisa a cobertura territorial no Brasil, estamos falando de alguma coisa em torno de 17%. Temos uma grande oportunidade de áreas não cobertas.

Estamos desbravando duas novas frentes. A primeira é o agronegócio, em que temos 16 milhões de hectares cobertos. A outra frente são as rodovias. As novas concessionárias têm obrigação de entregar conectividade. Antes elas faziam isso por Wi-Fi, mas era caríssimo e não funcionava bem. Agora, a gente faz parceria e passa a prover o acesso via 4G.

A estratégia da TIM para banda larga fixa via 5G

Claro e Vivo já lançaram ofertas de 5G FWA, para banda larga fixa. Quando a TIM terá um produto assim?

É um tema comercial. A gente vê duas barreiras que deveriam ser removidas para que o FWA ganhasse escala. A primeira é a cobertura. Ainda temos muito a cobrir, mas onde temos serviço, cobrimos bem. A segunda barreira é o custo do CPE [modem que fica na casa da cliente]. O preço ainda é muito alto. Precisamos que o custo fique razoável para lançar o serviço e ter escala.

CPE (modem) da Huawei compatível com 5G (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Agora, existe um novo recurso do 5G que deve chegar no ano que vem: o RedCap. É um padrão da 3GPP que, em vez de usar todo o espectro, utiliza somente uma parte. Em vez de chegar a velocidades de 1 Gb/s, vai chegar a 100 Mb/s, que é uma banda mais do que suficiente para todas as aplicações de IoT e também para uso residencial, com a mesma latência do 5G.

A vantagem é que os chips do RedCap tendem a ser 40% mais baratos. O custo do CPE deve diminuir muito e poderemos levar internet aonde não chegamos com fibra, além de viabilizar o IoT no 5G. A Qualcomm deve anunciar seu chipset com RedCap no primeiro trimestre de 2024, e a TIM está preparando os testes para suportar o padrão.

A rede da TIM Brasil permite oferecer planos de celular com internet ilimitada? Essa é uma tendência que a gente vê em vários países, como nos Estados Unidos e até mesmo na Itália com a própria TIM…

Nosso pós-pago tem planos com franquias que se aproximam a 100 GB, então é praticamente um ilimitado… A quantidade de clientes que estouram a franquia é muito baixa, bem menos que 10% dos usuários, então os pacotes são confortáveis.

Eu poderia ter um plano ilimitado de 200 GB ou 300 GB. Isso não faz diferença para o usuário. A questão do ilimitado é uso abusivo. Ao ofertar o plano ilimitado temos o cliente que usa para as próprias necessidades, mas também tem gente que compartilharia a conexão para vender o acesso.

Planos pós-pagos da TIM são “confortáveis”, diz Capdeville (Imagem: Reprodução)

Nos planos ilimitados dos Estados Unidos existem restrições. Por exemplo, não pode fazer tethering e as operadoras têm o direito de cortar a conexão se ocorrer o uso abusivo. Se eu vendo um plano ilimitado no Brasil, com a regulação da Anatel, não posso fazer essas restrições.

Mas vocês aplicam limites na banda larga fixa. Tem o limite de 2 TB na TIM Ultrafibra…

Mas dá uma olhada pra ver se a gente aplica…

Tem uma matéria no Tecnoblog sobre um cliente que teve o acesso cortado e recebeu a carta de cancelamento…

É um caso que está explícito no nosso regulamento. A gente não está vendendo um plano “ilimitado”.

Nota do autor
Vale lembrar que existe uma decisão cautelar da Anatel em vigor desde 2016 que proíbe a aplicação de franquia na banda larga fixa por grandes operadoras, seja com redução de velocidade ou corte do acesso.

Por onde anda o 5G Standalone?

A TIM foi a favor do 5G no formato Standalone. Estamos quase em 2024 e notamos que o 5G SA da empresa é restrito a poucos clientes que têm plano pós-pago e pacote adicional. Vocês pretendem em algum momento próximo abrir a rede 5G SA para clientes do controle, pré-pago ou pós-pago sem o pacote?

O Standalone vai viabilizar o 5G para o mercado B2B no longo prazo. O slicing (com priorização de banda) e o trabalho em baixa latência só serão possíveis nessa rede.

Quando a gente fala em investimento em infraestrutura, nunca podemos falar em dois, três anos. Tem que pensar em cinco, dez anos. Por isso optamos por construir a rede diretamente no 5G SA. Não poderíamos nos dar ao luxo de investir duas vezes.

A liberação do Standalone para outros planos e pacotes depende da área de negócios da TIM. Isso é possível do ponto de vista técnico. Também existe a questão dos smartphones compatíveis com o 5G SA, que ainda são poucos. Somente 5% da nossa base estão no Standalone.

A penetração de aparelhos 5G no Brasil está mais acelerada do que esperávamos, mas por causa do 5G NSA. Ainda não chegaram aplicações para consumidores finais que demandem o SA.

Lucas Braga viajou ao Rio de Janeiro a convite da TIM.
Exclusivo: Menos de 10% dos clientes estouram a franquia, diz diretor da TIM

Exclusivo: Menos de 10% dos clientes estouram a franquia, diz diretor da TIM
Fonte: Tecnoblog

Como ativar o 5G no celular Android? Veja tutorial para Samsung, Motorola e Xiaomi

Como ativar o 5G no celular Android? Veja tutorial para Samsung, Motorola e Xiaomi

Como ativar o 5G no celular Android? (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Celulares com 5G normalmente vêm de fábrica habilitados para conexões com a quinta geração de redes móveis. No entanto, há uma forma de ativar o 5G nas configurações de rede do smartphone Android manualmente, caso essa tipo de rede tenha sido desativado no seu aparelho.

O passo a passo para encontrar as configurações de 5G no Android pode variar de acordo com a fabricante do celular e a versão do sistema operacional.

A seguir, o Tecnoblog ensina como ativar o 5G em celulares Samsung, Motorola e Xiaomi.

ÍndiceComo ativar o 5G no celular Samsung1. Acesse as “Configurações” do seu Galaxy e selecione “Conexões”2. Toque na opção “Redes móveis” e, depois, em “Seleção de banda”3. Escolha “5G/LTE/3G/2G” para ativar o 5G automático no celular SamsungComo ativar 5G no celular Motorola1. Acesse o app “Configurar” no celular Motorola e selecione “Rede e internet”2. Abra “Rede móvel” e “Tipo de rede preferida”3. Selecione a opção ou “5G (recomendado)” para ativar o 5G no celular MotorolaComo ativar o 5G no celular Xiaomi1. Acesse “Configurações” no celular Xiaomi e abra “Cartões SIM e redes móveis”2. Selecione o SIM card (chip) a ser usado com 5G3. Vá em “Tipo de rede preferencial”4. Escolha a opção “5G preferencial” para ativar o 5G no celular XiaomiComo saber se meu celular é compatível com 5G?Posso transformar celular 4G em 5G?Celular 5G funciona com chip 4G?Por que a rede 5G não aparece no meu celular?

Como ativar o 5G no celular Samsung

1. Acesse as “Configurações” do seu Galaxy e selecione “Conexões”

Arraste o topo da tela do celular Samsung para baixo até o botão “Configurações”, com o ícone de engrenagem, ser exibido. Nele, vá em “Conexões”.

2. Toque na opção “Redes móveis” e, depois, em “Seleção de banda”

Se o seu celular tiver ao menos um SIM card inserido, a opção “Redes móveis” será exibida dentro de “Conexões”. Abra-a e vá em “Seleção de banda”.

3. Escolha “5G/LTE/3G/2G” para ativar o 5G automático no celular Samsung

Em “Seleção de banda”, escolha a opção “5G/LTE/3G/2G (conexão automática)”, pois nos celulares Samsung Galaxy não existe uma opção válida exclusivamente para 5G. Alguns celulares Galaxy podem exibir essa opção como sendo “5G/LTE”.

Com essa configuração, o smartphone Samsung Galaxy irá se conectar automaticamente ao 5G quando esse tipo de rede estiver disponível, e escolherá LTE (4G) ou uma rede inferior somente quando essas forem as únicas opções disponíveis.

Como ativar 5G no celular Motorola

1. Acesse o app “Configurar” no celular Motorola e selecione “Rede e internet”

Em seu celular Motorola, arraste o topo da tela para baixo até o botão de configurações, com ícone de engrenagem, ser mostrado. Abra-o e, na tela que surgir, vá em “Rede e internet”.

2. Abra “Rede móvel” e “Tipo de rede preferida”

Em “Rede e internet”, Abra a opção “Rede móvel” e escolha o SIM card a ser configurado, caso você tenha mais de um. Na sequência vá em “Tipo de rede preferida”.

3. Selecione a opção ou “5G (recomendado)” para ativar o 5G no celular Motorola

Em “Tipo de rede preferencial”, escolha “5G (recomendado)” ou “5G”. Essa configuração fará o smartphone Motorola se conectar a uma rede 5G sempre que ela estiver disponível.

Como ativar o 5G no celular Xiaomi

1. Acesse “Configurações” no celular Xiaomi e abra “Cartões SIM e redes móveis”

Em seu smartphone Xiaomi, arraste o topo da tela para baixo até o botão de Configurações, com símbolo de porca de parafuso, aparecer. Abra-o e vá em “cartões SIM e redes móveis”.

2. Selecione o SIM card (chip) a ser usado com 5G

Em “Cartões SIM e redes móveis”, você deve escolher o chip da linha móvel a ser ajustada para 5G. Essa configuração é feita individualmente para cada SIM card instalado no smartphone.

3. Vá em “Tipo de rede preferencial”

Nas configurações do SIM card escolhido, vá em “Tipo de rede preferencial”. Pode ser necessário rolar a tela para encontrá-la.

4. Escolha a opção “5G preferencial” para ativar o 5G no celular Xiaomi

Em “Tipo de rede preferencial”, escolha “5G preferencial” para finalizar a configuração. Com isso, o celular Xiaomi priorizará a conexão 5G sempre que essa rede estiver disponível.

Como saber se meu celular é compatível com 5G?

Você pode descobrir se o seu smartphone é compatível com 5G procurando pelas especificações do modelo no site do fabricante ou pelo nome do aparelho no site da Anatel.

Outra forma de descobrir se há compatibilidade com 5G é arrastando o topo da tela do smartphone para baixo para abrir a opção de configurações. No campo de busca dessa área, digite “SIM” e abra a opção de ajustes do SIM card. Nela, verifique se o 5G aparece em áreas como “Redes Móveis” ou “Tipo de rede preferencial”.

O Galaxy A54 é um dos vários celulares com 5G no Brasil (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Posso transformar celular 4G em 5G?

Não. Há requisitos para o 5G funcionar que não são atendidos por celulares baseados em 4G e tecnologias anteriores. Entre os impedimentos está a falta de suporte às faixas de frequência utilizadas nas redes de quinta geração.

Celular 5G funciona com chip 4G?

Sim. Porém, os SIM cards 4G geralmente funcionam na modalidade 5G Non-standalone (NSA). Para usar o 5G Standalone (SA), é preciso verificar a política de oferta da operadora.

No Brasil, em checagem feita em outubro de 2023, Vivo e Claro exigiam um chip 5G para a modalidade 5G SA. A TIM não exigia a troca do SIM card, mas oferecia o 5G SA somente a clientes dos planos pós-pagos TIM Black e TIM Black Família.

Por que a rede 5G não aparece no meu celular?

A ausência de 5G em um celular compatível pode ser causada por falha de cobertura da operadora, por desativação ou falta de crédito para dados móveis no aparelho, chip SIM defeituoso ou sem suporte à rede de quinta geração local, e configuração incorreta do aparelho.
Como ativar o 5G no celular Android? Veja tutorial para Samsung, Motorola e Xiaomi

Como ativar o 5G no celular Android? Veja tutorial para Samsung, Motorola e Xiaomi
Fonte: Tecnoblog