Category: 5G

Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado

Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado

Ookla usa dados coletados por usuários em app de velocidade de teste (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A empresa Ookla divulgou, nesta segunda-feira (04/08), os resultados de seu levantamento periódico sobre a qualidade da internet 5G no Brasil. Os dados se referem ao primeiro semestre de 2025 e foram coletados em condições reais, a partir de aparelhos de usuários do app Speedtest. São mais de 82 milhões de medições.

A Claro tem o 5G mais rápido do Brasil, segundo a pesquisa. A operadora teve mediana de 473,56 Mb/s em downloads no primeiro semestre de 2025, e 32,34 Mb/s em uploads. Não é a primeira vez que a empresa tem bom desempenho nestas métricas.

Claro, TIM e Vivo são as maiores operadoras de telefonia do país (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Entre as concorrentes, a Vivo vem em segundo lugar, com 430,17 Mb/s e 23,23 Mb/s, respectivamente. A TIM fica em terceiro, com 386,13 Mb/s e 21,61 Mb/s.

A Ookla transformou esses dados em uma pontuação, dando peso de 70% para download, 20% para upload e 10% para latência. O resultado foi 71,75 para Claro, 66,60 para Vivo e 65,22 para TIM.

OperadoraDownload (mediana)Upload (mediana)PontuaçãoClaro473,56 Mb/s32,34 Mb/s71,75Vivo430,17 Mb/s23,23 Mb/s66,60TIM386,17 Mb/s21,61 Mb/s65,22

Vale observar que a Ookla usa a mediana, isto é, o valor “do meio” entre os dados levantados, o que evita que medições fora da curva, sejam elas muito altas ou muito baixas, influenciem o resultado.

Qual a melhor operadora para vídeo, jogos e navegação?

A Ookla usa os dados coletados para avaliar aplicações específicas do 5G, como vídeo, jogos e navegação na web. A Claro saiu vencedora em todos eles.

Os testes consideram tempo necessário para iniciar a reprodução de vídeo, ocorrência de interrupções, qualidade de transmissão em full HD e tempo de carregamento de páginas. No placar geral, a pontuação de velocidade tem 50% do peso; a de vídeo, 25%; e a de web, 25%.

OperadoraVelocidadeVídeoWebGeralClaro71,7578,4495,7079,41Vivo66,6078,0293,1676,09TIM65,2277,8795,2975,90

O levantamento inclui ainda dados relativos a desempenho em jogos, apesar de este quesito não contar na pontuação geral. Mais uma vez, a Claro é líder, com 89,27, seguida pela Vivo (87,55) e pela TIM (86,55).
Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado

Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado
Fonte: Tecnoblog

O que é Internet das Coisas (IoT)? Entenda como funciona e veja exemplos de aplicações

O que é Internet das Coisas (IoT)? Entenda como funciona e veja exemplos de aplicações

Entenda o que é e como funciona a Internet das Coisas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)A Internet das Coisas (IoT) é uma tecnologia que conecta objetos da nossa rotina à internet, para que se comuniquem e troquem dados. Essa conexão permite a criação de um ambiente inteligente e automatizado com os dispositivos “conversando” entre si.Os aparelhos IoT possuem sensores e softwares para coletar dados do ambiente, que são transmitidos e processados em servidores na nuvem. Então, aplicativos e assistentes virtuais podem ser usados para controlar esses dispositivos remotamente.É possível encontrar vários exemplos de IoT no nosso dia a dia, como sistemas de iluminação, de entretenimento e outros dispositivos inteligentes. Já na indústria, a tecnologia é aplicada para otimizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência.A seguir, conheça mais sobre o que é a Internet das Coisas, como ela funciona e a sua importância.ÍndiceO que é Internet das Coisas?O que significa IoT?A Internet das Coisas surgiu como?Qual é a importância da Internet das Coisas?Como a Internet das Coisas funciona?Quais protocolos são usados por dispositivos da Internet das Coisas (IoT)Quais são os exemplos de dispositivos da Internet das Coisas?Quais são as vantagens da Internet das Coisas?Quais são as desvantagens da Internet das Coisas?Quais são os riscos de segurança da Internet das Coisas?Qual é a diferença entre Internet das Coisas e Inteligência Artificial?A Internet das Coisas usa Inteligência Artificial?O que é Internet das Coisas?A Internet das Coisas – ou IoT – é uma rede de dispositivos inteligentes conectados à internet que podem coletar e trocar dados entre si e a nuvem. Esses aparelhos com sensores e softwares embarcados permitem a automatização de tarefas e a otimização de processos.Assim, a IoT oferece benefícios como comodidade, eficiência e personalização. Algo que possibilita que os dispositivos inteligentes sejam adotados nas rotinas de ambientes domésticos, corporativos ou industriais.O que significa IoT?IoT é a sigla para Internet of Things (Internet das Coisas, em português). Esse termo é aplicado à rede de dispositivos conectados à internet que se comunicam entre si e com a nuvem, coletando e trocando dados.A Internet das Coisas surgiu como?A Internet das Coisas teve suas raízes no final da década de 1990, quando o termo foi cunhado pelo cientista da computação americano Kevin Ashton. O conceito central era conectar objetos do cotidiano à internet usando sensores, softwares, e outras tecnologias de comunicação.Ashton propôs o uso de chips de identificação por radiofrequência (RFID) para rastrear produtos na cadeia de suprimentos da Procter & Gamble. Então, a ideia mostrou o potencial da tecnologia para otimizar processos e coletar dados da operação.A IoT se expandiu rapidamente com avanço tecnológico no início dos anos 2000, especialmente com a redução do tamanho de componentes eletrônicos (hardware). Isso permitiu que os gadgets fossem adotados nos setores da indústria, saúde e agricultura.Para mais, a redução dos custos e o aumento da capacidade de processamento permitiu que a Internet das Coisas chegasse aos lares. Assim, a popularização de dispositivos inteligentes e assistentes virtuais tornou a tecnologia amplamente presente no dia a dia de várias pessoas. Echo Dot 4ª Geração é um exemplo de dispositivo inteligente conectado à Internet das Coisas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)Qual é a importância da Internet das Coisas?A Internet das Coisas tem revolucionado diversos setores, desde a indústria até a agricultura, proporcionando uma série de benefícios. Veja alguns exemplos:Automação residencial: controle de dispositivos remotamente por comando de voz ou apps, criação de ambientes inteligentes e aumento da segurança;Agricultura: dispositivos de monitoramento de condições do solo, clima, plantações e rebanhos. Coleta de dados para gestão de recursos e das cadeias de suprimentos;Indústrias: equipamentos para otimização de processos, redução de custos, sistemas de prevenção de falhas em maquinários e melhoria na qualidade dos produtos;Saúde: monitoramento remoto de pacientes por meio de dispositivos, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças e na personalização de tratamentos;Cidades inteligentes: gestão de tráfego, coleta de lixo, iluminação pública e outros serviços urbanos com ajuda de sensores e câmeras;Transporte: gadgets e softwares para acompanhar o desempenho de veículos, verificar condições de cargas, otimizar rotas e rastrear remessas;Varejo: personalização da experiência do cliente, sensores de otimização de estoques e melhoria da eficiência das operações.Como a Internet das Coisas funciona?A Internet das Coisas funciona por meio de uma estrutura de quatro camadas principais, cada uma com um papel essencial na coleta, transmissão, processamento e uso dos dados.Camada de percepção: base da IoT, é onde dispositivos físicos com sensores capturam dados do ambiente ou de objetos. Eles podem ser sensores de movimento, termostatos ou câmeras que transformam informações do mundo real em dados digitais;Camada de rede: os dados coletados pela camada de percepção são transmitidos para a nuvem ou outros dispositivos conectados. Isso ocorre por meio de redes sem fio (Wi-Fi, Bluetooth, 4G, 5G) ou protocolos de comunicação específicos (Zigbee);Camada de processamento: os dados transmitidos são analisados e interpretados por algoritmos de IA na nuvem, identificando padrões para tomada de decisões. O processamento também pode ocorrer mais próximo aos dispositivos com computação de borda para reduzir a latência;Camada de aplicação: a camada final traduz os dados processados em serviços e interfaces que o usuário pode interagir. Por meio de aplicativos para celulares, painéis digitais ou comandos de voz, a pessoa pode visualizar e controlar os dispositivos conectados remotamente.Quais protocolos são usados por dispositivos da Internet das Coisas (IoT)Os dispositivos da IoT utilizam diversos protocolos para se comunicar e funcionar, sendo otimizados para diferentes necessidades e ambientes. Os principais são:MQTT (Message Queuing Telemetry Transport): protocolo leve de publicação e assinatura, ideal para redes com baixa largura de banda e alta latência, amplamente usado em IoT industrial e monitoramento remoto;AMQO (Advanced Message Queuing Protocol): um padrão aberto para enfileiramento de mensagens, garantindo comunicação confiável e segura entre aplicações e dispositivos IoT;CoAP (Constrained Application Protocol): projetado para transferência web em redes com restrição de energia e perdas, adotado em dispositivos e redes com recursos limitados;HTTP/HTTPS (Hypertext Transfer Protocol): fundamental da comunicação web, usado para enviar dados a servidores web e serviços na nuvem de forma familiar e acessível;TCP (Transmission Control Protocol): protocolo central da internet que garante a entrega de dados de forma confiável, ordenada e sem erros, ideal para aplicações que exigem alta integridade de dados;DDS (Data Distribution Service): atua na troca de dados em tempo real, sendo adotado em aplicações IoT críticas em que a latência e a confiabilidade são essenciais, como sistema de controle;XMPP (Extensible Messaging and Presence Protocol): protocolo para comunicação em tempo real, usado para mensagens e informações de presença entre dispositivos;Bluetooth e BLE (Bluetooth Low Energy): usados para comunicação de curto alcance e baixo consumo de energia, comuns em dispositivos vestíveis, de saúde e redes locais de pequeno porte;Wi-Fi: padrão comum para redes locais sem fio, conectando dispositivos à internet e oferecendo alta largura de banda para aplicações diversas;Celular (4G/5G): oferece conectividade de longa distância e alta largura de banda para dispositivos que necessitam de mobilidade ou estão em áreas remotas;Zigbee: protocolo de rede mesh e de baixo consumo de energia, ideal para automação residencial, industrial e sensores que precisam formar redes robustas e eficientes;Z-Wave: especializado em automação doméstica, opera em uma frequência diferente do Wi-Fi e Bluetooth para evitar interferências, garantindo comunicação confiável;6LoWPAN (IPv6 over Low-Power Wireless Personal Area Networks): permite que dispositivos de baixo consumo de energia e com poder de processamento limitado se integrem diretamente a sistemas IoT baseados em IP;LwM2M (Lightweith Machine-to-Machine): protocolo de gerenciamento e controle de dispositivos IoT, frequentemente usado em conjunto com MQTT ou CoAP para funcionalidades adicionais;Modbus: amplamente usado em automação industrial para a comunicação entre controladores lógicos programáveis (PLCs) e outros dispositivos por linhas seriais;LoRaWAN (Long Range Wide Area Network): protocolo de rede de longo alcance e baixo consumo de energia, ideal para aplicações em cidades inteligentes, agricultura e monitoramento ambiental.Quais são os exemplos de dispositivos da Internet das Coisas?A Internet das Coisas está presente em diversas áreas do nosso dia a dia, conectando objetos do cotidiano à internet. Alguns exemplos de dispositivos IoT incluem:Casas Inteligentes: smart TVs, smart speakers, assistentes virtuais como Alexa e Google Assistente permitem controlar diversos aparelhos domésticos por voz ou apps, otimizando o consumo de energia e oferecendo mais conforto;Vestíveis: anéis inteligentes, relógios inteligentes, pulseiras fitness e outros dispositivos monitoram atividades físicas, batimentos cardíacos e outros dados de saúde, além de receber notificações de aplicativos e chamadas;Monitoramento de Saúde: sensores de glicose, bombas de insulina e outros dispositivos médicos conectados permitem um monitoramento contínuo da saúde, especialmente em tratamentos de doenças crônicas;Automóveis: sistemas de navegação, assistente de voz, sensores de estacionamento e outros recursos conectados tornam os carros mais seguros. Além disso, a IoT permite a coleta de dados de desempenho, otimizando a manutenção e reduzindo custos;Ferramentas industriais: sensores de temperatura, pressão, umidade e outros permitem monitorar processos industriais em tempo real, otimizando a produção, reduzindo tempo de inatividade e coletando dados para análises.Samsung Galaxy Ring é uma nova opção de vestíveis que podem estar conectados à Internet das Coisas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)Quais são as vantagens da Internet das Coisas?A Internet das Coisas oferece uma série de vantagens que mudam como interagimos com o mundo ao nosso redor:Automação: a IoT automatiza tarefas, desde controlar a iluminação em casa até otimizar processos industriais. Isso resulta em maior eficiência, redução de custos e, em muitos casos, maior segurança;Conectividade: a IoT conecta dispositivos e sistemas, permitindo a troca de dados em tempo real. A conectividade possibilita a criação de ambientes interligados, como casas conectadas e cidades inteligentes;Dados em tempo real: a coleta de dados em tempo real permite monitorar processos, identificar problemas e tomar decisões mais precisas e rápidas. Por exemplo, sensores em equipamentos industriais podem detectar falhas antes que elas causem problemas;Experiência do usuário: a IoT personaliza experiências, tornando produtos e serviços mais atrativos. Por exemplo, um smart speaker que toca podcasts de notícias pela manhã após o usuário solicitar essa ação frequentemente;Otimização de processos: a análise de dados coletados permite otimizar processos em diversos setores, como indústria, agricultura e saúde;Sustentabilidade: a IoT contribui para a sustentabilidade ao permitir a redução do consumo de energia e recursos. Prédios inteligentes, por exemplo, podem ajustar o uso do ar-condicionado central conforme a ocupação e condições climáticas.Quais são as desvantagens da Internet das Coisas?A Internet das Coisas, apesar das suas vantagens, apresenta algumas questões vistas como desvantagens. Por exemplo:Gerenciamento complexo: a gestão de vários dispositivos inteligentes simultaneamente pode ser complexa e exigir conhecimento técnico, afastando usuários menos familiarizados com tecnologia;Compatibilidade: a falta de um padrão universal nas telecomunicações pode, em alguns casos, limitar a interoperabilidade entre diferentes dispositivos e plataformas;Segurança: a crescente conectividade aumenta o risco de ataques cibernéticos, como invasões, sequestros de dispositivos e vazamentos de dados;Dependência da rede: a maioria dos dispositivos IoT é altamente dependente da conexão estável à internet. Uma falha na rede pode afetar o desempenho e a disponibilidade dos serviços;Custo: a implementação e manutenção de sistemas IoT podem envolver custos elevados, tanto em hardware quanto em software.Quais são os riscos de segurança da Internet das Coisas?A Internet das Coisas pode apresentar riscos à segurança, caso os usuários não tenham cuidados com os dispositivos e seus dados. Alguns deles são:Falta de criptografia: muitos dispositivos não protegem as informações transmitidas, facilitando a interceptação de dados pessoais e sensíveis por hackers;Exposição de dados: ao se conectar à internet, os dispositivos podem coletar dados pessoais, como nome, endereço e hábitos, que podem ser usados por hackers para fins maliciosos. Crie senhas fortes para proteger suas contas e redes Wi-Fi;Roubo de dispositivos: criminosos podem explorar vulnerabilidades de dispositivos desprotegidos ou desatualizados para controlá-los remotamente e monitorar atividades. Se possível, mantenha os gadgets inteligentes sempre atualizados;Ataques de negação de serviço (DoS): hackers podem sobrecarregar dispositivos ou redes inteiras, deixando os aparelhos conectados indisponíveis para uso.Inteligência Artificial tem forte participação na Internet das Coisas (Ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)Qual é a diferença entre Internet das Coisas e Inteligência Artificial?Internet das Coisas é uma rede de dispositivos inteligentes conectados à internet, capazes de coletar e trocar dados. Esses gadgets podem automatizar tarefas e otimizar processos em diversos setores, desde casas inteligentes até indústrias.A Inteligência Artificial é um ramo da ciência da computação que busca criar sistemas capazes de simular a inteligência humana. Um exemplo são os algoritmos de Machine Learning, que permitem que os sistemas de IA identifiquem padrões nos dados coletados pela IoT, tomando decisões e realizando previsões.A Internet das Coisas usa Inteligência Artificial?Sim, a Internet das Coisas usa significativamente a Inteligência Artificial. A IA permite que os dispositivos IoT analisem grandes quantidades de dados coletados por sensores, identificando padrões e tendências.Isso possibilita a criação de experiências personalizadas, como o acendimento automático das luzes de casas inteligentes. Já em um processo industrial, a IA analisa os dados dos sensores de IoT para identificar sinais de desgaste e prever falhas graves antes que elas ocorram.Para mais, a IA permite que os dispositivos IoT tomem decisões autônomas, otimizem o consumo de energia e se adaptem às mudanças no ambiente. Todas essas etapas são realizadas sem a intervenção humana.O que é Internet das Coisas (IoT)? Entenda como funciona e veja exemplos de aplicações

O que é Internet das Coisas (IoT)? Entenda como funciona e veja exemplos de aplicações
Fonte: Tecnoblog

Opensignal: Vivo tem melhor download; TIM e Claro ganham no sinal 5G

Opensignal: Vivo tem melhor download; TIM e Claro ganham no sinal 5G

Relatório da Opensignal mensura qualidade de rede da Claro, TIM e Vivo (arte: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Claro e TIM oferecem a melhor disponibilidade de sinal 5G no Brasil, segundo um novo relatório da Opensignal.
A Vivo se destaca na experiência de download, com uma média de 40,2 Mb/s no ranking de experiência geral.
Já em termos de confiabilidade, a Claro liderou com 829 pontos, seguida pela TIM (828) e Vivo (826).

A Opensignal divulgou um novo relatório de experiência de rede móvel no Brasil. As operadoras Claro e TIM dividiram o pódio pela disponibilidade de sinal 5G, enquanto a Vivo apresentou melhor experiência de download.

Vivo lidera experiência de download, e Claro ganha no upload

Quando se trata da velocidade de download, a Vivo leva a vantagem: a operadora atingiu média de 40,2 Mb/s no ranking de experiência geral, contra 37,4 Mb/s da Claro e 34,5 Mb/s da TIM.

O pódio também se repete ao falar da experiência de download 5G: a Vivo é a operadora mais rápida, com média de 365,1 Mb/s, seguido por 354,5 Mb/s da Claro e 328,7 Mb/s na TIM.

Na experiência geral de upload — velocidade de envio —, a Claro se sai melhor, com média de 9,6 Mb/s, praticamente empatada com a Vivo, que alcançou 9,5 Mb/s. A TIM figura no 3º lugar, com média de 8,3 Mb/s.

A experiência de upload no 5G repete o mesmo pódio dos indicadores gerais: a Claro alcançou o 1º lugar, com 31 Mb/s, seguida por Vivo (28,8 Mb/s) e TIM (26,7 Mb/s).

Claro e TIM empatam na disponibilidade de 5G

Outro indicador importante do estudo da Opensignal é a taxa de disponibilidade do 5G, que indica a proporção de tempo que os usuários com dispositivo compatível se conectam a uma rede de quinta geração.

Nesse indicador, as medições indicam empate entre Claro e TIM na disponibilidade 5G, com 13,2% cada uma. A Vivo figura no 3º lugar, com 12,5%.

TIM e Claro lideram disponibilidade de sinal 5G no Brasil (imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Em qualquer um dos casos, a taxa de disponibilidade 5G é muito baixa e os dispositivos ainda dependem muito de outras tecnologias, como o 4G. Na disponibilidade geral, que leva em conta também o 4G, a TIM leva vantagem com 96,5%, seguida por Vivo (96%) e Claro (95,7%).

O Brasil encerrou o ano de 2024 com tecnologia 5G disponível em 962 cidades brasileiras. A TIM lidera a cobertura, com 607 municípios atendidos, seguida por Vivo (504), Claro (287) e Brisanet (144). No entanto, um município é considerado como coberto mesmo que nem toda a sua extensão tenha sinal disponível, o que impacta nos resultados da Opensignal.

TIM é a operadora mais consistente, e Claro é a mais confiável

Além de cobertura e velocidade, a pesquisa da Opensignal também traz outros indicadores. A qualidade consistente indica se a rede é boa o suficiente para executar ações comuns de usuário e é baseada em resultados de download, upload, latência, jitter, perda de pacotes e tempo ao primeiro byte. A TIM obteve a melhor pontuação, com 68,3, seguida por Vivo (65,9) e Claro (64).

Já a confiabilidade mensura a capacidade dos usuários se conectarem e concluir tarefas básicas. A Claro teve o melhor resultado, com 829 pontos, à frente da TIM (828) e Vivo (826).

Além desses indicadores, a Opensginal também mede a experiência de jogos, vídeo e vídeo ao vivo, tanto no ranking geral como na rede 5G. A TIM foi a operadora mais premiada, com 1º lugar em sete categorias, seguida por Claro (cinco categorias) e Vivo (três categorias).

As medições foram feitas pela Opensignal entre 1º de outubro a 29 de dezembro de 2024. Os resultados estão detalhados no estudo completo.
Opensignal: Vivo tem melhor download; TIM e Claro ganham no sinal 5G

Opensignal: Vivo tem melhor download; TIM e Claro ganham no sinal 5G
Fonte: Tecnoblog

Nubank revela a operadora de telefonia NuCel; saiba os preços

Nubank revela a operadora de telefonia NuCel; saiba os preços

Resumo

O Nubank lançou a operadora de telefonia NuCel, com planos a partir de R$ 45/mês e testes já em andamento com clientes.
A NuCel opera como MVNO, utilizando a infraestrutura da Claro, e oferece planos com 15 GB, 20 GB e 35 GB.
Os planos incluem WhatsApp ilimitado e voz ilimitada; a ativação é feita pelo aplicativo do Nubank em cerca de 2 minutos.

O Nubank apresenta nesta manhã a operadora de telefonia móvel Nucel, numa aposta de levar os serviços amigáveis aos consumidores para um novo setor. Os preços começam em R$ 45/mês. O movimento foi antecipado pelo Tecnoblog há mais de seis meses. Agora oficial, o projeto se inicia com testes que já estão sendo realizados junto a clientes do Nubank.

“A gente deixa de ser uma aplicação financeira e passa a ser uma aplicação de life style”, afirmou a CEO do Nubank, Livia Chanes, num evento nesta terça-feira (dia 29/10). A empresa promete um “jeito inteligente” de se conectar.

O que é Nucel?

NuCel é a marca de telefonia do Nubank (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

NuCel é o nome da nova operadora de telefonia do Nubank, que ficou famoso pelo cartão de crédito roxinho e que agora oferece uma série de serviços financeiros.

Ela existe no formato MVNO, ou seja, é uma operadora virtual. Isso significa que o Nubank não possui torres de telefonia nem qualquer parte da infraestrutura de rede, mas contrata estas funcionalidades de outra empresa de telecomunicações. É o mesmo modelo da LariCel, a marca de telefonia da atriz Larissa Manoela que se aproxima dos 10 mil clientes.

Quais os preços do serviço móvel do Nubank?

O Nubank divulgou três opções de planos da NuCel:

15 GB por R$ 45/mês

20 GB por R$ 55/mês

35 GB por R$ 75/mês

Todos os planos incluem WhatsApp ilimitado, voz ilimitada, acesso ao aplicativo do Nubank e uma caixinha com rendimento de 120% do CDI. Por outro lado, a NuCel não oferece roaming internacional.

Os clientes do Nubank Ultravioleta e do Nubank+ vão receber 10 GB de bônus.

Ativação fácil e sem letras miúdas

A NuCel vai ganhar uma aba no aplicativo do Nubank, utilizado por quase 100 milhões de brasieiros. Toda a experiência de contratação ocorre diretamente pelo aplicativo, em cerca de 2 minutos, de acordo com o diretor-geral Paulo Barbosa. A cobrança é feita diretamente na fatura do cartão de crédito.

Os adeptos da NuCel precisarão ter um smartphone com tecnologia eSIM, o chip virtual que virou tendência no setor de telefonia. O chip físico será adicionado no futuro, segundo a CEO.

A NuCel utiliza a rede da Claro, inclusive com a cobertura do 5G. Livia Chanes explicou que a parceria ocorre no modelo de revenue share.

O diretor-geral da NuCel, Paulo Barbosa, disse que o novo serviço não terá letras miúdas. Ele prometeu maior transparência do que nas demais empresas do setor, até porque esta é uma das maiores críticas dos clientes de telecomunicações.

Paulo Barbosa e Livia Chanes, do Nubank (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Inter também oferece telefonia

O banco Inter também vende planos próprios de celular, anteriormente sob a marca InterCel, por meio de uma parceria com a Vivo.

Alguns pacotes têm preços competitivos, como o de 14 GB por R$ 30/mês. É necessário ser cliente Inter para realizar a contratação. O assinante recebe o chip de telefonia em casa.

O jornalista Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite do Nubank
Nubank revela a operadora de telefonia NuCel; saiba os preços

Nubank revela a operadora de telefonia NuCel; saiba os preços
Fonte: Tecnoblog

TIM ativa rede 5G em mais 17 cidades do Brasil; veja lista

TIM ativa rede 5G em mais 17 cidades do Brasil; veja lista

TIM expande cobertura 5G no Brasil (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A TIM deu mais um passo na expansão da sua rede 5G, e 17 novas cidades receberam cobertura da nova tecnologia. Nessa última leva, todos os municípios contemplados pertencem à região Nordeste, com adição em seis estados brasileiros.

Confira a lista de municípios que ganharam o 5G da TIM:

Alagoas: Arapiraca

Bahia: Itamaraju, Paulo Afonso, Santa Cruz Cabrália, Coração de Maria e Valença

Ceará: Aracati, Beberibe, Itapipoca e Sobral

Paraíba: Cabedelo

Piauí: Parnaíba

Rio Grande do Norte: Caicó, Extremoz e Mossoró

Para utilizar o 5G da TIM, basta que o cliente tenha um smartphone compatível, não sendo necessário contratar assinar um plano específico ou pagar taxa extra. A situação muda para o 5G SA (Standalone), que é restrito para assinantes do pós-pago TIM Black que contratarem um pacote adicional.

No Brasil, a TIM é a operadora com o maior número de municípios cobertos com 5G, com rede ativa em 495 cidades. No Nordeste, a tele tem serviços de quinta geração em 82 municípios com mais de 1.200 antenas. Vale lembrar que a região também conta com atuação da Brisanet, que está construindo sua rede do zero e já atende 144 cidades.

O cenário muda quando se fala de clientes 5G. De acordo com dados de agosto da Anatel, a Vivo lidera o mercado, com 13,17 milhões de linhas, seguida por Claro (11,74 milhões) e TIM (8,3 milhões). O pódio também se repete considerando todas as tecnologias, e a TIM detém 23,7% do mercado.

5G ainda engatinha no Brasil

Operadoras precisam expandir antenas de 5G (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

De acordo com o Teleco, o 5G está disponível em 799 municípios brasileiros por ao menos uma operadora. Trata-se de um número muito superior aos compromissos de cobertura firmados no leilão da Anatel, que determina atendimento apenas para capitais até o ano de 2024.

Desde que cumpram os compromissos de cobertura, as operadoras ficam livres para avançar com o 5G de acordo com a sua estratégia. A frequência de 3,5 GHz já está liberada em mais de 4 mil municípios brasileiros.

Ainda há um longo caminho para que o 5G se expanda de fato no Brasil. A Anatel registra que apenas 12,7% dos smartphones são compatíveis com as redes de quinta geração. Além disso, um estudo da Opensignal aponta que os celulares brasileiros passam apenas 11% do tempo conectado no 5G. Há uma grande discrepância com a Índia, que mantém a taxa de 52,1%.
TIM ativa rede 5G em mais 17 cidades do Brasil; veja lista

TIM ativa rede 5G em mais 17 cidades do Brasil; veja lista
Fonte: Tecnoblog

Sinal de 5G avança pouco e só aparece em 11% do tempo no Brasil

Sinal de 5G avança pouco e só aparece em 11% do tempo no Brasil

Disponibilidade do sinal 5G no Brasil é de apenas 11% do tempo (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Opensignal divulgou um novo relatório sobre a evolução do 5G, e os celulares do Brasil conseguem se manter conectados às redes de quinta geração em apenas 11% do tempo. O estudo compara o mercado brasileiro com a Índia, que atinge disponibilidade mais alta e menores velocidades de download.

Em abril, a Opensignal havia divulgado que o sinal de 5G aparecia em apenas 10% do tempo nos celulares do Brasil. Seis meses se passaram e o indicador teve pouca melhora, com incremento de apenas 1 ponto percentual.

A taxa de disponibilidade 5G da Índia é significativamente mais alta, uma vez que os celulares se mantém conectado nas redes de quinta geração durante 52,1% do tempo. Por outro lado, as velocidades no Brasil são maiores.

Estudo compara disponibilidade e velocidade do 5G entre Brasil e Índia (Imagem: Reprodução/Opensignal)

Por que a disponibilidade de sinal 5G é baixa no Brasil?

A discrepância do cenário entre Brasil e Índia é grande, e o relatório da Opensignal aponta que a estratégia de uso do espectro pode ser um dos motivos.

No Brasil, 99% das medições indicam que o smartphone está conectado em frequências mais altas, como 3,5 GHz, e apenas 1% em outros espectros. No caso da Índia, 16% das conexões foram feitas utilizando 700 MHz. Quanto menor a frequência, maior o alcance do sinal.

Claro, TIM e Vivo utilizam a frequência de 700 MHz principalmente com a tecnologia 4G, garantindo melhor cobertura em ambientes internos (como prédios e subsolos, por exemplo). Esse espectro também é útil para atender estradas e vilarejos, uma vez que a banda permite atingir maior alcance com menos antenas.

Índia utiliza espectros mais baixos no 5G, que garantem maior cobertura (Imagem: Reprodução/Opensignal)

Existem desvantagens em usar a frequência de 700 MHz no 5G. Quanto menor a frequência, menor a velocidade de acesso. Quando se trata de download, o Brasil sai muito melhor no comparativo: a média nacional é de 349 Mb/s, enquanto a Índia registrou 243,3 Mb/s.

O estudo também mostra queda na velocidade média do 5G indiano enquanto a disponibilidade aumenta. No Brasil, a Opensignal aponta maior estabilidade no download, mas é mínima a variação na taxa de disponibilidade 5G. Outros fatores também devem ser considerados para a piora no desempenho da Índia, como a alta densidade populacional e disponibilidade limitada de backhaul de fibra óptica.

5G chega a 799 municípios do Brasil

Para melhorar a taxa de disponibilidade do 5G, as teles brasileiras precisam ampliar a cobertura nas cidades onde já atuam. De acordo com o Teleco, a tecnologia de quinta geração está disponível em 799 municípios brasileiros por pelo menos uma operadora.

Falando em cidades cobertas com 5G, a TIM lidera o mercado com serviço disponível em 495 municípios. A Vivo aparece no segundo lugar, com 394 localidades, seguida por Claro (268), Brisanet (144) e Algar (33).

Ainda há um longo caminho para a expansão do 5G, uma vez que a tecnologia 4G está presente em 5,5 mil cidades. Vale lembrar que ter uma cidade coberta não significa que o sinal chega a toda a sua área de extensão.

Ao arrematar as frequências do 5G, as operadoras firmaram compromissos de cobertura que se estendem até 2030. Todas as teles estão em conforme com o cronograma.
Sinal de 5G avança pouco e só aparece em 11% do tempo no Brasil

Sinal de 5G avança pouco e só aparece em 11% do tempo no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Novo roteador 5G FWA da TP-Link passa pela Anatel

Novo roteador 5G FWA da TP-Link passa pela Anatel

TP-Link NX620v (Divulgação/TP-Link)

O mercado de 5G FWA deve esquentar ainda mais no Brasil, pois desta vez foi a TP-Link que homologou um dispositivo para acesso: o TP-Link NX620v. Assim como seus competidores, este roteador permite que uma conexão 5G seja compartilhada via Wi-Fi 6 e cabo de rede. Ele ainda oferece conector RJ11 para telefone fixo.

O aparelho tem três portas Ethernet: duas delas capazes de conectar até 1 Gb/s, e uma delas capaz de 2,5 Gb/s, e que também pode ser utilizada como porta WAN, permitindo que o NX620v sirva como um roteador tradicional. O dispositivo possui entradas para antenas externas, o que possibilita o uso em áreas mais afastadas.

As antenas externas ficam embaixo daquela tampa (Divulgação/TP-Link)

O TP-Link NX620v suporta redes mesh por meio do protocolo EasyMesh, assim como fazem produtos similares

A fabricante promete velocidade máxima de 4,67 Gb/s no 5G Além disso, ele também é capaz de conexão com redes 4G (LTE) e 3G. O manual remetido ao processo de homologação da Anatel também faz menção ao NX510v, um modelo visualmente idêntico, porém com menor capacidade de transmissão de dados.

O novo roteador poderá ser fabricado tanto no Brasil, em unidades de Manaus, quanto na manufatura da TP-Link na China

Unidades fabris do NX620v (Imagem: Anatel/Reprodução)

Por enquanto não sabemos o preço do novo roteador da TP-Link. A empresa ainda não divulgou data de lançamento. No entanto, deve ser um produto voltado ao uso corporativo. E não deve sair barato: ele custa 662 euros no exterior, o que dá por volta de R$ 3.700 em conversão direta.
Novo roteador 5G FWA da TP-Link passa pela Anatel

Novo roteador 5G FWA da TP-Link passa pela Anatel
Fonte: Tecnoblog

Roteador 5G portátil da ZTE é homologado no Brasil

Roteador 5G portátil da ZTE é homologado no Brasil

ZTE U50 Pro: MiFi é compatível com 5G e utiliza Wi-Fi 6 (Imagem: Reprodução/ZTE)

O mercado brasileiro de roteadores de quinta geração deve ganhar um novo membro. A chinesa ZTE, uma das principais fabricantes de equipamentos de rede, obteve a homologação da Anatel para o U50 Pro. Trata-se de um dispositivo conhecido como MiFi, que consiste em um modem 5G com roteador Wi-Fi portátil e bateria.

Esse dispositivo consegue levar acesso às redes 5G para qualquer dispositivo compatível com Wi-Fi, incluindo notebooks, tablets e até mesmo smartphones. Para isso, é necessário inserir um SIM Card do tamanho nano-SIM com um plano de dados de uma operadora móvel.

Para manter a mobilidade, o MiFi da ZTE tem bateria interna de 10.000 mAh. De acordo com a fabricante, essa capacidade sustenta até 16h de conexão longe da tomada. O dispositivo também possui uma saída USB-A e funciona como um power bank, permitindo que o proprietário aproveite a energia para carregar seu smartphone.

Por dentro, o U50 Pro é equipado com modem Snapdragon X62. Além de se conectar ao 5G SA e 5G NSA, o produto também é compatível com 4G e 3G, e não há qualquer suporte às redes 2G. O equipamento funciona com o padrão Wi-Fi 6 nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz, com velocidades nominais de até 3,6 Gb/s e conectividade para até 64 dispositivos simultâneos.

MiFi da ZTE é homologado no Brasil (Imagem: Reprodução/Anatel)

Um dos destaques do roteador portátil é a tela de 2,4 polegadas, que permite acompanhar o status do dispositivo e até mesmo mensurar o uso do pacote de dados. Também é possível controlar tudo através de um aplicativo no smartphone.

O U50 Pro também conta com NFC para facilitar a conexão: basta encostar um smartphone no dispositivo para se conectar ao Wi-Fi sem digitar senhas. O MiFi pode ser carregado por uma porta USB-C, e a bateria vai de zero a 100% em 150 minutos utilizando um adaptador de 27W.

U50 Pro foca em mobilidade e não em FWA

O equipamento em questão é bem diferente de outros roteadores 5G existentes no mercado, como o Intelbras GX 2000 ou o Elsys Amplimax Ultra. O ZTE U50 Pro aposta na mobilidade, com tamanho que cabe no bolso e bateria interna.

Sendo assim, o equipamento da ZTE não é o produto mais adequado para utilização de internet FWA, que geralmente utilizam roteadores maiores para conexões fixas. O MiFi não tem saída para cabo de rede Ethernet, por exemplo, o que inviabiliza estender a rede para outros equipamentos ou ligar desktops que não tem Wi-Fi embutido.

ZTE U50 Pro cabe no bolso (Imagem: Reprodução/ZTE)

O produto foi homologado pela Anatel e já pode ser comercializado no Brasil. Ainda não há preços oficiais, mas não espere nada barato, visto que o U50 Pro é encontrado em marketplaces chineses por cerca de R$ 1,5 mil — sem impostos de importação. É bem provável que um smartphone com 5G tenha custo-benefício mais interessante que o MiFi da ZTE, e dá para utilizar o celular como roteador Wi-Fi.
Roteador 5G portátil da ZTE é homologado no Brasil

Roteador 5G portátil da ZTE é homologado no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil

Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil

A Opensignal divulgou um novo relatório sobre redes móveis no Brasil, dessa vez avaliando as redes de quinta geração. Segundo a pesquisa, a velocidade média do 5G no país foi de 360 Mb/s, mas a disponibilidade de sinal da nova tecnologia ainda é inferior a 10%.

5G (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

5G está disponível em menos de 10% do tempo

O relatório da Opensignal é baseado em testes feitos por usuários de telefonia móvel, com medições realizadas entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. Um dos dados mais relevantes do estudo é a taxa de disponibilidade de sinal 5G, que esteve presente em apenas 9,9% do tempo.

O recorte é feito somente entre os usuários de 5G, ou seja, não leva em conta quem nunca teve acesso à tecnologia. Isso significa que os usuários de quinta geração ficaram menos de 10% do tempo conectado às redes mais modernas.

O relatório também mostra a taxa de disponibilidade 5G por região. O Distrito Federal obteve os melhores índices de conectividade, enquanto Santa Catarina registra a menor taxa.

Disponibilidade de 5G por estado brasileiro (Imagem: Reprodução/Opensignal)

Com 9,9% de disponibilidade média no 5G, o Brasil fica atrás de diversos países. Em estudo realizado entre março a maio de 2023, quando o Brasil atingia taxa de 8,3%, ficávamos muito atrás de mercados como Estados Unidos (que já tinham 30%) e Chile (com 19,8%). Os líderes nesse indicador eram Porto Rico e Coreia do Sul.

Claro, TIM e Vivo ainda precisam trabalhar muito para expandir o 5G no Brasil, especialmente considerando que a penetração de sinal na frequência de 3,5 GHz é muito inferior quando comparado com as bandas utilizadas no 4G.

De acordo com a Anatel, o Brasil possui 20.059 antenas licenciadas para tecnologia 5G nas frequências de 2,3 GHz e 3,5 GHz. A operadora com o maior número de estações é a TIM, com 7.680 torres, seguida por Claro (6.740) e Vivo (4.464).

Ao falar de dados oficiais de cobertura, a tecnologia 5G está disponível comercialmente em 351 municípios brasileiros, segundo o Teleco. A TIM lidera o ranking com 229 cidades, seguida por Claro (223) e Vivo (178).

Download e upload melhoram no 5G

A Opensignal também trouxe dados sobre a velocidade do 5G. As medições apresentam taxa de download média de 360 Mb/s, ante 337 Mb/s no ano passado. No upload a variação foi pequena, com média de 31,1 Mb/s— no período anterior, as operadoras atingiram a marca de 29,7 Mb/s.

Teste de velocidade 5G da Opensignal (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

O relatório também informa as capitais com maiores velocidades de download no 5G. Belo Horizonte é a capital mais rápida, com média de 399,4 Mb/s, seguida por Brasília (386,4 Mb/s), São Paulo (384,6 Mb/s) e Fortaleza (381 Mb/s), Salvador (377,8 Mb/s), Rio de Janeiro (364,5 Mb/s) e Manaus (333,6 Mb/s)

4G melhorou após a chegada do 5G

Outra estatística trazida pelo estudo é que a chegada do 5G também melhorou a velocidade do 4G. A média de download registrada nas redes de quarta geração foi de 28,9 Mb/s, ante 24,4 Mb/s no ano anterior.

É um efeito colateral que faz sentido: quanto mais pessoas passam a utilizar o 5G, maior a desocupação do espectro na rede 4G, o que melhora a experiência nesse tipo de conexão.
Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil

Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços

Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços

Redmi Note 13 Pro 5G, novo lançamento da Xiaomi, nas cores preto e lilás (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Resumo

Lançamento: A linha Redmi Note 13 da Xiaomi foi lançada no Brasil com preços variando entre R$ 1.999 e R$ 3.299. Eles terão sistema HyperOS no lugar da MIUI.
Câmeras: As versões 13 e 13 5G tiram fotos de 108 MP, enquanto o Pro faz registros de até 200 MP. Eles trazem recursos avançados de captura e edição de imagens.
Versão Pro: O Redmi Note 13 Pro 5G se sobressai pela bateria de 5.100 mAh com recarga ultra-rápida. Ele alcança 100% em 46 minutos.
Ficha técnica: Todos os celulares da linha Redmi Note 13 chegam com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, além de tela de 6,67 polegadas.
Chipset: Existem diferenças significativas em termos de processador. Tanto Qualcomm quanto MediaTek fornecem chips para os modelos.

Direto de Bogotá (Colômbia) – Os celulares da linha Redmi Note 13 chegam ao Brasil a partir desta quarta-feira (31) por preços entre R$ 1.999 e R$ 3.299. Pela primeira vez, a gigante chinesa Xiaomi lança produtos no país que receberão o novo sistema HyperOS, que substitui a antiga e já conhecida MIUI.

Na ficha técnica, os smartphones se destacam pelas câmeras principais de 108 MP nas versões Redmi Note 13 e Redmi Note 13 5G. Já o Redmi Note 13 Pro 5G conta com sensor de 200 MP. O anúncio global dos novos celulares da Xiaomi aconteceu em evento realizado em Bogotá, na Colômbia.

Vale lembrar que o Redmi Note 13 mais barato não traz a tecnologia 5G. Isso ocorre num momento em que grandes marcas, como Samsung e Motorola, incluem a internet móvel de quinta geração até mesmo em smartphones da categoria básica.

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Foco nas câmeras

Principais destaques dos novos modelos, a série Redmi Note entrega dois conjuntos diferentes de câmeras com promessas de fotos em alta qualidade. Para as versões Note 13 e Note 13 5G, uma câmera tripla de 108 MP + 8 MP e 2 MP.  Já no Note 13 Pro 5G, o sensor principal é de 200 MP,  com ultra wide de 8 MP e macro de 2 MP. A câmera para selfies é a mesma em todos os aparelhos, com 16 MP. 

Câmeras do modelo Redmi Note 13 Pro 5G (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Há modo Noturno, Retrato e Documentos entre as opções do aplicativo nativo de câmera. Na edição, é possível utilizar desde recursos simples até opções nativas de inteligência artificial como apagador de objetos, pessoas e sombras, desfoque e embelezador. Há ainda opções para reconhecer texto em imagens. 

Modo noturno da câmera do Redmi Note 13 Pro 5G (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Carregamento rápido

Outro diferencial prometido pela Xiaomi com a nova linha é a bateria avançada, principalmente no Redmi Note 13 Pro 5G. Segundo a fabricante chinesa, o smartphone com 5.100 mAh é capaz de alcançar 100% da carga em apenas 46 minutos, ou 50% em 16 minutos, desde que seja usado o carregador de 67W que acompanha o celular na caixa. 

Os modelos de Redmi Note 13 mais simples trazem bateria de 5.000 mAh e carregamento rápido de 33W. Para comparação, o iPhone 15 Pro Max recebe somente 25W do carregador.

Os novos Redmi Note 13 trazem bateria avançada (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Adeus MIUI, olá HyperOS

Aos amantes da Xiaomi que já estão acostumados com a interface MIUI, vale lembrar que ela foi encerrada e substituída pelo HyperOS. A Xiaomi explicou que o Redmi Note 13 ainda terá a MIUI em seu lançamento, mas a atualização irá ocorrer aos poucos. Ela depende do modelo e do lote do aparelho.

Redmi Note 13 ainda será lançado com MIUI; atualização para HyperOS irá acontecer aos poucos (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Apresentado em outubro de 2023, o sistema operacional promete uma melhor integração entre smartphones e dispositivos da Internet das Coisas, ou seja, produtos para casas inteligentes. 

Promessa de velocidade 

Apesar de terem uma série de semelhanças, os três modelos chegam ao Brasil com diferenças nos processadores. Rodando 4G, o Redmi Note 13 mais básico roda o Snapdragon 685. Já o Note 13 5G conta com o MediaTek Dimensity 6080 para mais velocidade. Para o Note 13 Pro 5G o equipamento escolhido pela Xiaomi foi o Snapdragon 7S Gen 2.

256 GB para todos

Todos os modelos de Redmi Note 13 desembarcam no Brasil com memória RAM de 8 GB e armazenamento de 256 GB. Uma versão de 12 GB de RAM e 512 GB para o Note 13 Pro 5G também é esperada no país, mas ainda não há uma data definida para a disponibilidade.

Nova linha da Xiaomi oferece armazenamento de 256GB em todos os modelos (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

E o IP68?

Na categoria resistência, a linha Redmi Note 13 que chega ao Brasil vem equipada somente com classificação IP54, que protege contra respingos e poeira. O sonhado IP68, que oferece resistência em caso de imersão do celular na água, ficou apenas para o modelo Redmi Note 13 Pro Plus, que não deve ser vendido oficialmente no país.

Para o caso de quedas e arranhões, o Note 13 conta com Corning Gorilla Glass 3, enquanto o Note 13 5G e Note 13 Pro 5G são fabricados com Corning Gorilla Glass Victus, uma tecnologia mais avançada.

Design do novo Redmi Note 13 Pro 5G (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Preços e cores do Redmi Note 13 no Brasil

A Xiaomi Brasil divulgou os seguintes preços oficiais para os aparelhos no mercado doméstico:

Redmi Note 13: R$ 1.999 (preto, verde e azul)

Redmi Note 13 5G: R$ 2.499 (preto, verde e branco)

Redmi Note 13 Pro 5G: R$ 3.299 (preto, verde e roxo)

Confira a ficha técnica do Redmi Note 13

Redmi Note 13Redmi Note 13 5GRedmi Note 13 Pro 5GTela6,67 polegadasFull HDAMOLED6,67 polegadasFull HDAMOLED6,67 polegadasCrystalRes 1.5kAMOLEDCâmera traseira108 MP + 8 MP + 2 MP108 MP + 8 MP + 2 MP200 MP + 8 MP + 2 MPCâmera frontal16 MP16 MP16 MPProcessadorQualcomm Snapdragon 685MediaTek Dimensity 6080Qualcomm Snapdragon 7S Gen 2DimensõesAltura: 162,24 mmLargura: 75,55 mmEspessura: 7,97 mmPeso: 188,5gAltura: 161,11 mmLargura: 74,95 mmEspessura: 7,6 mmPeso: 174,5gAltura: 161,15 mmLargura: 74,24 mmEspessura: 7,98 mmPeso: 187gCoresMidnight Black (preto)Mint Green (verde)Ice Blue (azul)Graphite Black (preto)Arctic White (branco)Ocean Teal (verde)Midnight Black (preto)Ocean Teal (verde)Aurora Purple (roxo)Compilação feita pelo Tecnoblog com dados da Xiaomi

Especificações em comum dos três modelos

Sensor de impressão digital na tela 

Classificação IP54 contra respingos e poeira

Alto-falantes compatíveis com Dolby Atmos

Conector para fone de ouvido de 3,5 mm

Wi-Fi 6, infravermelho e NFC multifuncional

Carregador USB x USB-C na caixa

Isabela Giantomaso viajou à Colômbia a convite da Xiaomi
Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços

Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços
Fonte: Tecnoblog