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Microsoft Outlook para iOS e Android recebe novo autenticador para uma melhor segurança

Microsoft Outlook para iOS e Android recebe novo autenticador para uma melhor segurança

O aplicativo do serviço de e-mail Microsoft Outlook para iOS e Android recebeu um novo autenticador que promete melhorar toda a segurança durante o uso da plataforma. O recurso é chamado de Authenticator Lite e já havia sido anunciado inicialmente em março.

Conforme apontou o site Neowin, a atualização para o Outlook no iOS e no Android significa que os usuários não precisarão baixar o app Microsoft Authenticator de forma autônoma para obter segurança de autenticação multifator para o serviço de e-mail.Em vez disso, quando o usuário iniciar o app do Outlook após a atualização mais recente, serão solicitados a registrar o dispositivo como protegido por MFA, sem a necessidade de confirmar sua identidade com uma mensagem de texto ou um número de telefone.Clique aqui para ler mais

Microsoft Outlook para iOS e Android recebe novo autenticador para uma melhor segurança
Fonte: Tudocelular

Android 14 Beta 2.1 causa sério problema nas câmeras de modelos Google Pixel

Android 14 Beta 2.1 causa sério problema nas câmeras de modelos Google Pixel


Atualização (27/05/2023) – por DT
O Google liberou a versão Beta 2.1 do Android 14 nesta semana para corrigir alguns bugs presentes no sistema operacional. Contudo, parece que o update causou alguns danos a um recurso importante nos smartphones da linha Pixel.

Conforme relatos de vários usuários, as câmeras dos modelos Google Pixel foram afetadas negativamente após a instalação da nova versão de testes do Android 14. Os proprietários dos aparelhos estão falando em travamentos e instabilidades ao tirar um foto.Clique aqui para ler mais

Android 14 Beta 2.1 causa sério problema nas câmeras de modelos Google Pixel
Fonte: Tudocelular

CMOS vs CCD: as diferenças entre os sensores de imagem para câmeras

CMOS vs CCD: as diferenças entre os sensores de imagem para câmeras

Sensores CMOS e CCD são componentes usados em câmeras para converter a luz em fotos. Eles podem afetar diretamente quesitos como resolução, sensibilidade à luz, reprodução de cores e consumo de energia. Entenda, a seguir, quais são as principais vantagens e desvantagens de cada tipo de sensor de imagem.

Sensor CCD de webcam (Imagem: Ethan R / Flickr)

ÍndiceEntendendo as siglasComparando as tecnologiasResoluçãoCoresSensibilidadeVelocidadeConsumo de energiaCusto de fabricaçãoRecursos adicionaisCCD ou CMOS: qual escolher?

Entendendo as siglas

CCD significa “dispositivo de carga acoplada” e tem um circuito composto por capacitores conectados (acoplados) uns aos outros. CMOS significa “semicondutor de óxido metálico complementar”, em uma referência ao seu processo de fabricação.

Os sensores de imagem CCD e CMOS usam o mesmo princípio para tirar fotos: ambos capturam a luz que vem da lente através de fotodiodos (ou pixels) e armazenam a luz como um sinal elétrico.

Sensores CMOS e CCD usam essa carga elétrica de formas diferentes. Em um dispositivo CCD, o sinal elétrico é transportado para fora do sensor, é amplificado, e passa por um conversor analógico-digital. Assim, a carga de cada fotodiodo vira um valor digital.

Em câmeras CMOS, os pixels vêm com amplificadores para o sinal elétrico, e esta carga já passa por um conversor analógico-digital antes de sair – assim, o sensor emite valores digitais.

Como funciona o sensor CCD (imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Como funciona o sensor CMOS de uma câmera (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Comparando as tecnologias

CaracterísticaCCDCMOSResoluçãoAté 3.200 megapixelsChega a 200 megapixelsCoresMaior fidelidadeMenor fidelidadeSensibilidade à luzMaiorMenorVelocidade de capturaMenor, limitada a 11 fpsMaior, pode passar dos 45 fpsConsumo de energiaMaior, até 100x a mais que CMOSMenorCusto de fabricaçãoMais caroMais barato

Resolução

Sensores CCD permitem chegar a resoluções altíssimas: o recordista tem 3.200 megapixels, segundo o Guinness Book. Por sua vez, sensores CMOS atingem 200 megapixels, caso do Samsung Isocell HP2.

A qualidade de imagem no CCD é maior. Graças a seu processo de fabricação, o sensor transporta cargas elétricas sem distorções através do chip, levando a um sinal mais uniforme e ruído menor.

O CCD oferece qualidade melhor em cenários exigentes, como em câmeras TDI para cenários com pouca luz e muito movimento; e para capturar imagens no espectro NIR (próximo ao infravermelho).

No entanto, a qualidade do CMOS já se aproxima do CCDs em alguns casos, graças a avanços nessa tecnologia, segundo a fabricante Teledyne. Por exemplo, sensores CMOS são usados em vez de CCDs para obter imagens ultravioleta, graças a sua alta velocidade de leitura.

Galaxy S23 Ultra, celular com sensor CMOS de 200 megapixels (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Cores

Sensores CCD reproduzem cores com maior precisão que o CMOS, segundo a fabricante de câmeras industriais Adimec. Os CCDs produzem imagens com maior alcance dinâmico e menos ruído, conforme explica a Olympus.

No entanto, a diferença entre CMOS e CCD vem diminuindo. Em testes com câmeras da Nikon, o especialista Enrico Scaramelli não encontrou diferenças significativas na reprodução de cores.

Tanto o CMOS como o CCD são monocromáticos, mas possuem um filtro de cor na frente dos pixels, que deixa passar só determinados tons. Filtros RGB, por exemplo, recebem só as cores vermelho, verde e azul. Estes tons são usados para calcular as cores reais da cena.

Sensibilidade

Sensores CCD têm maior sensibilidade à luz, porque cada pixel é quase que totalmente dedicado a receber o sinal luminoso. Isso permite atingir valores ISO mais altos. Em sensores CMOS, parte da luz atinge os transistores que acompanham cada pixel.

No CMOS, cada pixel tem componentes adicionais, como amplificadores e conversores de sinal, que reduzem a área disponível para captação de luz. Além disso, o sinal elétrico sofre distorções ao ser transportado pelo chip.

Ajuste de ISO na câmera (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

Velocidade

Sensores CMOS atingem maior velocidade: cada pixel tem transistores para amplificar o sinal elétrico e convertê-lo, antes de transportá-lo para fora do chip. Isso garante um processamento paralelo que agiliza a captura de imagens.

Sensores CMOS podem passar dos 45 fps (quadros por segundo), enquanto sensores CCD ficam limitados a 11 fps, segundo a especialista Christina Pyrgaki.

No entanto, sensores CMOS podem gerar imagens distorcidas de objetos em movimento devido ao método rolling shutter, que consiste em capturar a imagem linha por linha. O CCD, por sua vez, lê todos os pixels de uma vez.

Consumo de energia

Sensores CMOS consomem até 100 vezes menos energia que um sensor CCD equivalente, segundo a Teledyne FLIR. Os sensores CMOS são bastante usados em celulares, maior segmento de câmeras do mundo, porque são menores, geram menos calor e gastam menos bateria.

Custo de fabricação

Os sensores CMOS são muito mais baratos de fabricar do que os sensores CCD, como afirma a Edge AI and Vision Alliance. Os dispositivos CMOS têm menor complexidade e podem ser fabricados na maioria das linhas de produção de memória e componentes lógicos.

Os sensores CCD ainda podem ser necessários para equipamentos profissionais. Mas, dado que as fabricantes de sensores se afastaram da tecnologia CCD, haverá menos opções de fornecedores, elevando o preço.

Recursos adicionais

A maioria das câmeras CMOS possui sensor com iluminação frontal: os transistores ficam ao lado dos pixels, e reduzem a área sensível à luz.

O CMOS retroiluminado (BSI, na sigla em inglês) coloca os transistores abaixo da superfície que recebe a luz. O BSI CMOS tem sensibilidade maior à luz, atingindo eficiência de 95%, segundo a Teledyne Photometrics. O CMOS comum tem eficiência de até 80%.

O CMOS empilhado (stacked CMOS) possui uma superfície sensível à luz acima dos transistores, assim como o BSI CMOS. Além disso, o processador de imagem (ISP) fica empilhado com a memória DRAM rápida, acelerando a captura de fotos.

Algumas câmeras CMOS vêm com estabilização de imagem no corpo (IBIS). A tecnologia, também conhecida como sensor shift, move o sensor acompanhando o movimento da câmera, usando giroscópio e acelerômetro.

CCD ou CMOS: qual escolher?

Sensores CCD são recomendados para aplicações que exigem maior precisão nas cores, melhor desempenho em pouca luz e menos ruído. Isso vale para áreas como astronomia e biomedicina.

Sensores CMOS são indicados para dispositivos compactos, como smartphones, ou que não requerem uma qualidade de imagem tão alta, como câmeras de segurança. Vale lembrar que câmeras DSLR e mirrorless mais recentes também costumam usar sensores CMOS.
CMOS vs CCD: as diferenças entre os sensores de imagem para câmeras

CMOS vs CCD: as diferenças entre os sensores de imagem para câmeras
Fonte: Tecnoblog

Ultrawide, macro, ToF e mais: qual é a diferença entre as câmeras do celular?

Ultrawide, macro, ToF e mais: qual é a diferença entre as câmeras do celular?

Telefoto, periscópio e ultrawide são alguns tipos de lentes usadas em câmeras de celular, enquanto ToF e LiDAR são sensores usados para mapear profundidade. Entenda, a seguir, quando usar cada lente e como o tipo de sensor influencia no resultado de fotos, biometria e outros recursos de smartphones.

Para que servem as lentes do celular? (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

ÍndiceLentes vs sensoresComparando lentesDistância focal e profundidade de campoAmpliação de imagemComparando sensoresQual a vantagem da câmera quádrupla?

Lentes vs sensores

As câmeras dos smartphones são popularmente classificadas conforme o tipo de lente ou sensor. No geral, podemos encontrar as seguintes especificações:

Lente grande-angular: é uma objetiva com amplo campo de visão, com distância focal geralmente entre 18 e 35 mm, o que é ideal para paisagens, arquitetura e outras fotografias cotidianas. Costuma ser a “lente principal” dos celulares e usada em conjunto com o sensor de imagem de maior qualidade do aparelho;

Lente ultrawide: tem campo de visão ainda maior que a grande-angular, capturando ainda mais elementos na foto. É ideal para imagens panorâmicas ou fotografar em espaços apertados onde é difícil se afastar da cena. Tem distância focal geralmente menor que 18 mm e pode apresentar distorções nas bordas, típicas de lentes fisheye;

Lente macro: projetada para tirar fotos extremamente detalhadas de objetos muito próximos, como insetos, flores e gotas de água;

Lente teleobjetiva (ou telefoto): captura objetos distantes, oferecendo capacidade de zoom óptico sem perda significativa de qualidade;

Lente periscópio: usa um sistema de espelhos paralelos ao corpo do aparelho para refletir a luz para o sensor, permitindo maior zoom óptico que as teleobjetivas simples sem aumentar muito a espessura do celular;

Sensor monocromático: registra imagens apenas em preto e branco, mas tende a capturar mais luz do que sensores coloridos devido à ausência do filtro de cores, o que melhora o contraste e a nitidez da imagem, especialmente em condições de baixa iluminação;

Sensor de profundidade: calcula a distância entre a câmera e diferentes objetos na cena, melhorando a precisão do efeito bokeh e a detecção de rostos em fotos no modo retrato;

Sensor ToF (Time-of-Flight): é um sensor de profundidade que usa luz infravermelha para criar um mapa de profundidade mais preciso da cena, melhorando os retratos e permitindo aplicações de realidade aumentada;

Scanner LiDAR: mais preciso que o ToF, mede a distância entre a câmera e o objeto por meio de pulsos de luz, e pode ser usado em aplicações de realidade aumentada e fotografia com baixa luminosidade.

iPhone 12 Pro Max, com câmera tripla e sensor LiDAR (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Comparando lentes

Distância focal e profundidade de campo

Três conceitos básicos são necessários para entender o funcionamento de uma lente: distância focal, profundidade de campo e campo de visão.

As lentes telefoto entregam maior distância focal do que as lentes grande-angular, o que resulta em menor profundidade de campo. Ou seja, as teleobjetivas enxergam um ponto mais distante, mas têm área de foco mais restrita, o que facilita o desfoque do fundo da imagem.

Portanto, o campo de visão das lentes varia conforme a ilustração abaixo:

Relação entre distância focal e campo de visão em lentes de câmeras (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Assim, lentes teleobjetivas são mais indicadas para cenas onde é necessário capturar detalhes de objetos mais distantes ou isolar um sujeito em uma imagem com fundo borrado. Já grande-angular e ultrawide funcionam melhor em arquitetura, paisagens amplas ou quando se deseja incluir muitos elementos na mesma foto.

Ampliação de imagem

A taxa de ampliação determina a capacidade de capturar pequenos detalhes com uma lente macro. Por exemplo, uma ampliação 1:1 (1x) significa que o tamanho do objeto projetado pela lente no sensor de imagem é o mesmo que seu tamanho na vida real. Já uma lente macro 2:1 (2x) reproduz objetos com o dobro do tamanho verdadeiro.

Lentes macro podem ser do tipo normal, grande-angular, ultrawide ou telefoto. O que define uma lente como “macro” é a sua capacidade de focar muito próxima do objeto, resultando em uma imagem com detalhes minúsculos que não ficariam nítidas em uma lente normal.

Celulares mais avançados podem tirar fotos macro, inclusive com ampliação maior que 1:1, mesmo sem uma lente macro dedicada. Isso é feito por meio de fotografia computacional e uso de outras lentes. O iPhone 14 Pro, por exemplo, tira fotos macro com a ultrawide, enquanto o Galaxy S23 Ultra usa a telefoto para obter o efeito.

Em geral, celulares básicos com câmeras macro possuem sensores com menor resolução, ou seja, com menos megapixels que a câmera principal. Por isso, mesmo que a lente macro consiga focar a uma distância mais próxima do objeto, o nível de detalhes pode ser inferior devido às limitações do conjunto fotográfico.

Comparando sensores

ToF e LiDAR são exemplos de sensores de profundidade. O que os difere dos sensores comuns é a sua capacidade de mapear a profundidade de uma cena em 3D, enviando feixes de luz e medindo o tempo que leva para que essa luz volte ao sensor.

Desse modo, o tipo de sensor mais preciso é o LiDAR. Ele é usado até em carros autônomos e, nos celulares, é indicado para aplicações de realidade aumentada, fotografia noturna ou modo retrato. No entanto, seu custo mais alto faz com que não seja encontrado em muitos smartphones.

LiDAR no iPhone 14 Pro (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Já o sensor ToF é mais usado em recursos como reconhecimento facial ou detecção de foco. Apesar de não ser tão preciso quanto o LiDAR, o ToF é uma opção mais econômica e ainda oferece um mapeamento de profundidade suficiente para aplicações comuns.

Os sensores de profundidade comuns se popularizaram em smartphones mais baratos, mas vêm sendo deixados de lado por fabricantes como a Samsung e a Apple, que optaram por tecnologias mais avançadas e precisas, como o ToF e o LiDAR.

Qual a vantagem da câmera quádrupla?

Um celular com mais câmeras oferece mais flexibilidade ao tirar fotos. Por exemplo, uma câmera quádrupla pode ter uma lente grande-angular para uso geral, uma teleobjetiva para objetos distantes, uma lente ultrawide para panorâmicas e um sensor ToF ou LiDAR. A disponibilidade de lentes e sensores dependerá do fabricante.

Como usar as câmeras do celular ao mesmo tempo?

Para usar câmera frontal e traseira ao mesmo tempo, você pode usar o modo Duplo do Instagram, instalar um aplicativo como o Doubletake no iPhone, ou ativar um modo específico na câmera do Android, como o Visão do Diretor na Samsung ou o Captura Dupla na Motorola.
Ultrawide, macro, ToF e mais: qual é a diferença entre as câmeras do celular?

Ultrawide, macro, ToF e mais: qual é a diferença entre as câmeras do celular?
Fonte: Tecnoblog

Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente

Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente

Entre no YouTube e pesquise por “produtividade” ou “organização”. Entre os resultados, você encontrará muitas recomendações de aplicativos ou dicas de como usar a ferramenta X ou Y para driblar a procrastinação e se tornar um profissional (ou pessoa) melhor.

Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Faz sentido. Trello, Notion, Todoist e outras tantas soluções são realmente úteis em diversos contextos. Cada uma tem suas qualidades e defeitos, assim como detratores e defensores fieis, mas é inegável que, se desejamos ser mais organizados, ferramentas como essas tendem a ajudar.

Tanto é assim que muitas delas, inicialmente criadas para o contexto do trabalho, começaram a ganhar usos mais amplos. Uma matéria recente do MIT Technology Review ilustra isso ao apontar pessoas que planejam a vida inteira através do Notion. Tudo: das tarefas profissionais às demandas pessoais, passando pelo controle dos filmes e séries já assistidos.

“Conheça O MELHOR aplicativo de tarefas e produtividade”, promete um vídeo. “Como organizar a sua vida no Aplicativo X”, diz outro. É quase como se o estado ideal de organização estivesse a uma ferramenta de distância. Na prática, a coisa tende a ser mais complicada do que isso.

A lista de tarefas e a lista da vergonha

Nossa relação com as diversas soluções disponíveis para tarefas, notas e controle de agenda foi o tema do Tecnocast 289. O que fica claro no episódio é que as promessas de que um determinado aplicativo vai resolver os seus problemas são um tanto exageradas.

Primeiro devido ao aspecto essencialmente pessoal da coisa. Podemos passar horas discutindo os prós e contras de cada ferramenta de organização e produtividade e não chegar a um acordo sobre qual é a melhor.

O Notion, por exemplo, é amado por muitos pelo alto grau de customização, mas detestado por outros tantos pelo mesmo motivo. Da mesma forma, o Evernote pode ser considerado limitado demais por quem prefere Todoist ou Google Keep.

A verdade é que usamos aquilo que funciona para nós, não necessariamente convencidos por argumentos a respeito de design ou melhores funcionalidades, mas simplesmente por uma afinidade com certos apps. Cada um tem seus rituais e preferências, por vezes incompreensíveis para outros.

Notion: amado e odiado pelas mesmas razões (Imagem: Leandro Kovacs/Reprodução)

Em segundo lugar, há que se considerar o método utilizado. Uma ferramenta é apenas metade do caminho, o local onde se concentra o fluxo de tarefas, anotações e demais elementos com os quais é necessário lidar. Sem um sistema, estaremos apenas nos desorganizando numa plataforma diferente.

Esse processo é descrito no ótimo artigo “Hundreds of Ways to Get S#!+ Done—and We Still Don’t”, da Wired. O autor, Clive Thompson, descreve esse processo da perda de controle sobre as próprias tarefas. Você até consegue se entender bem com uma ferramenta por um tempo, mas em algum momento o trem sai dos trilhos.

A lista de afazeres não concluídos se torna, então, uma lista da vergonha. E a reação de muitos de nós a isso pode ser a desistência completa: largar o aplicativo em questão, deixando para trás as tarefas incompletas, e tentar outro. Vai que dessa vez dá certo.

Mas essa é uma dificuldade nossa, não dos aplicativos. Thompson, que tem conhecimentos de programação, chegou a desenvolver o seu próprio app, e nem assim o problema teve fim. A lista da vergonha ainda voltava para assombrá-lo.

O aplicativo perfeito não existe

Um dos motivos desse impulso de abandonar uma solução de produtividade após perder o controle sobre as próprias tarefas pode estar na própria facilidade de usar os aplicativos.

Basta um clique para inserir uma nova tarefa no seu fluxo de trabalho. Adicionar uma anotação entre as várias que você já tem salvas é igualmente simples. A ausência de fricção faz sentido do ponto de vista do usuário. Afinal, você não pode perder tempo num dia corrido: é abrir o app, acrescentar a demanda e pronto.

Dá até para entender de onde vem esse raciocínio. Nosso foco tende a se fixar em tarefas não concluídas. É o que constatou a psicóloga Bluma Zeigarnik numa série de experimentos conduzidos na década de 1920. Sendo assim, a ideia de criar novas tarefas ou lembretes para si mesmo funciona como um estímulo para que a atenção não se afaste daquele afazer específico.

Tarefas, tarefas por toda parte (Imagem: Patrick Perkins/Unsplash)

Só que isso pode acelerar a descida para o caos. Novas tarefas vão sendo inseridas desordenadamente, e anotações ficam soltas e sem uma conexão clara umas com as outras. Pode parecer que jogar tudo num aplicativo vai tornar os processos mais fáceis, mas organizar as coisas não é apenas isso.

Daí a importância de um método que funcione para você. No Tecnocast 289, discutimos o GTD, muito recomendado por membros da bancada. Se você é daqueles que fazem muitas anotações, há sistemas específicos até mesmo para isso, como o Zettelkasten. Não faltam métodos para tornar o uso das ferramentas mais proveitoso.

Infelizmente, não há um aplicativo milagroso, por melhores que sejam as opções disponíveis. Não se deixe enganar pelas thumbnails e títulos chamativos do YouTube.
Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente

Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente
Fonte: Tecnoblog

Atualização pode ter transformado app de gravação de tela em uma ferramenta de espionagem

Atualização pode ter transformado app de gravação de tela em uma ferramenta de espionagem

Um popular aplicativo chamado iRecorder – Screen Recorder passou a ser uma dor de cabeça para sua base de usuários. Isso porque a equipe de pesquisa da ESET descobriu que uma atualização recente implementou funcionalidades maliciosas no programa. Como consequência, o software foi removido do Google Play após os relatos da empresa de segurança digital.

Malware no smartphone (Imagem: Pixabay / geralt)

Quando foi enviado para a plataforma do Google no dia 19 de setembro de 2021, o app não tinha nenhuma função de malware. Entretanto, a partir de agosto de 2022, a atualização que trouxe a versão 1.3.8 do software adicionou as funcionalidades maliciosas ao iRecorder – Screen Recorder, segundo a ESET.

Após se tornar um “aplicativo trojanizado”, como foi denominado pela companhia de segurança digital, o programa passou a ter um comportamento, “que envolve a extração de gravações de microfone e roubo de arquivos com extensões específicas”.

Trata-se de um gravador de tela para Android, mas que também consegue gravar áudio ambiente através do microfone. Além disso, ele pode extrair arquivos com extensões que representam páginas da web salvas, imagens, áudio, vídeo e documentos.

De acordo com os especialistas, isso indica potencialmente um envolvimento em uma campanha de espionagem.

O iRecorder – Screen Recorder tem mais de 50 mil downloads na plataforma do Google Play. Seu malware recebeu o nome de “AhRat”, já que tem o trojan de acesso remoto “AhMyth” como base.

App iRecorder – Screen Recorder (Imagem: Divulgação / ESET)

Comportamento é fora do comum

Os especialistas do ESET afirmaram que é muito raro que um desenvolvedor disponibilize um software legítimo e esperar quase um ano para adicionar um código de malware nele.

Normalmente, os aplicativos já não demoram nada para receberem as funcionalidades maliciosas, apontando logo a intenção de quem os produziu. No entanto, o Google Play removeu recentemente diversos programas legítimos que receberam vírus diversos, que visavam a coleta de dados e fraudes.

Outro ponto que apresenta curiosidade é que a empresa de segurança digital afirmou não ter detectado o AhRat em nenhum outro software até o momento. Isso quer dizer que é possível que os golpistas tenham criado o código malicioso especificamente para esse app.

Contudo, os profissionais disseram que não conseguiram atribuir o vírus a nenhum grupo de criminosos específico. Por fim, a desenvolvedora do iRecorder – Screen Recorder oferece outros aplicativos, mas eles não trazem o código de malware.

Atualização pode ter transformado app de gravação de tela em uma ferramenta de espionagem

Atualização pode ter transformado app de gravação de tela em uma ferramenta de espionagem
Fonte: Tecnoblog

Free Fire terá crossover com Homem-Aranha: Através do Aranhaverso em junho

Free Fire terá crossover com Homem-Aranha: Através do Aranhaverso em junho

Free Fire está para receber a presença de personagens do filme Homem-Aranha: Através do Aranhaverso. O novo crossover foi anunciado pela Garena e contará com itens especiais para os jogadores a partir do dia 2 de junho em parceria com a nova animação do teioso. Harold Teo, produtor do game, comentou:
O Homem Aranha™ é um dos IPs de super-heróis mais icônicos do mundo e acumulou uma grande comunidade de fãs – incluindo nosso grupo global de jogadores. Estamos extremamente entusiasmados por trabalhar nesta colaboração que trará uma experiência única para fãs e jogadores.
A parceria também vai se estender pelo filme, que contará com diversos easter eggs relacionados ao jogo da Garena. Quanto ao jogo, os usuários terão acesso a itens de edição limitada, bem como um evento de coleção de cartas dos personagens e um mapa inspirado na animação.Clique aqui para ler mais

Free Fire terá crossover com Homem-Aranha: Através do Aranhaverso em junho
Fonte: Tudocelular

AMD anuncia GPUs Radeon Pro W7900 e W7800, com até 48 GB de VRAM

AMD anuncia GPUs Radeon Pro W7900 e W7800, com até 48 GB de VRAM

A AMD anunciou duas novas placas gráficas para profissionais com a tecnologia RDNA3 com até 48 GB de memória e coolers estilo soprador. São eles os modelos Radeon Pro W7900 e o Radeon Pro W7800, com 96 e 70 unidades de computação, nesta ordem.

A Radeon Pro W7900 é a mais avançada da série até agora, com 12.288 núcleos shader e 48 GB de memória operando em um barramento de 384 bits para uma classificação de largura de banda de memória máxima de 864 GB/s. A AMD classifica esta GPU em até 61 TFLOPS de desempenho FP32 com uma potência total da placa de 295W.

Esta GPU é a versão Pro da RX 7900 XTX, apresentando a mesma contagem de núcleos e largura de barramento de memória que sua contraparte de consumo. No entanto, a diferença mais significativa com o W7900 é sua enorme capacidade de memória de 48 GB, permitindo realizar um trabalho muito mais profissional em comparação com o 7900 XTX.Clique aqui para ler mais

AMD anuncia GPUs Radeon Pro W7900 e W7800, com até 48 GB de VRAM
Fonte: Tudocelular

Algoritmo de ativação do Windows XP é crackeado 22 anos após lançamento do sistema

Algoritmo de ativação do Windows XP é crackeado 22 anos após lançamento do sistema

O Windows XP, já com 22 anos de idade, é um sistema nostálgico para quem cresceu nos anos 2000 ou adentou o universo da tecnologia nesta época, mas ainda há uma fatia de pessoas que segue usando o sistema casualmente, até porque a Microsoft já encerrou o seu suporte há algum tempo. Agora, tantos anos depois, foi possível crackear o algoritimo de ativação offline do Windows XP.

Uma postagem do blog TinyApps destaca uma ferramenta de ativação offline descoberta pelo usuário do Reddit retroreviewyt. O programa “xp_activate32.exe” permite que os usuários ativem o sistema operacional totalmente offline, eliminando a necessidade de se conectar a ambientes online potencialmente arriscados. O arquivo compacto tem apenas 18 kb de tamanho.Como a Microsoft descontinuou o suporte e desativou os servidores de ativação do Windows XP, tentar ativar o sistema operacional online apresenta riscos para o sistema desatualizado. Muitos usuários, aliás, preferem manter o sistema fora da conexão com a internet, utilizando apenas programas offline.Clique aqui para ler mais

Algoritmo de ativação do Windows XP é crackeado 22 anos após lançamento do sistema
Fonte: Tudocelular

Colaborar com outras pessoas em convites do Google Agenda no app Documentos

Colaborar com outras pessoas em convites do Google Agenda no app Documentos

Este artigo é a tradução do Blog em inglês do dia 17 de Maio .

O que vai mudar?

Depois das últimas inovações em telas inteligentes com os elementos básicos personalizados e os cabeçalhos recolhíveis (links em inglês) nos Documentos Google, agora estamos adicionando um elemento básico que permite colaborar com outras pessoas ao fazer rascunhos de convites do app Agenda. 

 

 

Isso é útil quando várias partes interessadas querem incluir datas, horários, convidados, descrições do evento e muito mais. Assim como no modelo de rascunho de e-mail, depois de finalizar o convite, basta clicar no ícone do Google Agenda e importar os detalhes para esse app quando quiser enviar. 

Como começar 

Administradores: este recurso não tem um controle específico. 
Usuários finais: para usar o recurso, é necessário ter acesso para editar no app Documentos. Abra um arquivo, digite “@” e “Rascunho do evento da agenda” > pressione Enter. Você também pode acessar Inserir> Elementos básicos> Rascunho do evento da agenda. Confira a Central de Ajuda para saber como fazer rascunhos de eventos da agenda no app Documentos (em inglês). 

Opções de lançamento 

Domínios com lançamento rápido: lançamento gradual (até 15 dias para a visibilidade do recurso) a partir de 17 de maio de 2023. 
Domínios com lançamento agendado: lançamento gradual (até 15 dias para a visibilidade do recurso) a partir de 30 de maio de 2023. 

Disponibilidade 

Disponível para os clientes do Google Workspace Business Standard, Business Plus, Enterprise Standard, Enterprise Plus, Education Plus e Nonprofits. 
Indisponível para clientes do Google Workspace Essentials Starter, Business Starter, Enterprise Essentials, Enterprise Essentials Plus, Education Fundamentals, Education Standard, Teaching and Learning Upgrade, Frontline Starter e Frontline Standard.
Não disponível para usuários com uma Conta pessoal do Google. 

Recursos 

Ajuda do Google: Fazer rascunhos de eventos da Agenda no app Documentos (em inglês)
Blog do Cloud: As novas experiências na tela inteligente aumentam o fluxo com menos trabalho (em inglês)



Colaborar com outras pessoas em convites do Google Agenda no app Documentos
Fonte: Google Workspace