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O que é renderização? Saiba como funciona o processo de geração de imagens digitais

O que é renderização? Saiba como funciona o processo de geração de imagens digitais

Renderização é um processo da computação gráfica que transforma um conjunto de instruções em uma imagem digital 2D ou 3D. O procedimento gera o conteúdo visual de aplicações como jogos, simuladores e design gráfico. Entenda como o conceito funciona e quais são as suas principais técnicas.

O que é renderização? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a renderização de uma imagem?O que é mapeamento de texturas?O que é shading?O que é anti-aliasing?O que é motion blur?O que é profundidade de campo?Quais são as principais técnicas de renderização de imagem?Rasterização de imagemImagem vetorialRay tracingRay castingPath tracingRenderização neuralEm quais áreas a renderização gráfica é usada?Como funciona a renderização no videogame?Como funciona a renderização no design gráfico?Como funciona a renderização em filmes e animações?Como funciona a renderização no navegador web?

Como funciona a renderização de uma imagem?

A renderização ocorre quando uma imagem é gerada com base em um conjunto de instruções e dados que descrevem as suas características, como formas geométricas, cores, projeção de luzes e sombras, texturas e reflexos.

As instruções são baseadas em modelos bidimensionais (2D) ou tridimensionais (3D) que definem como o conteúdo gráfico deve ser gerado. No ambiente de um jogo, por exemplo, esses dados determinam parâmetros como dimensões do cenário, texturas dos objetos, onde sombras devem projetadas e cor de cada pixel.

Embora a renderização possa ser feita com uma CPU, é mais comum o uso de uma GPU para esse fim. Isso porque a computação gráfica costuma envolver uma grande quantidade de operações. As GPUs permitem que numerosas operações sejam realizadas simultaneamente por terem estrutura para processamento paralelo.

Renderização gráfica (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog))

As GPUs são ainda mais importantes na geração de conteúdo 3D, que são imagens que dão noção de profundidade. Há dois tipos principais de renderização tridimensional:

Pré-renderização: o conteúdo gráfico final é gerado depois de as instruções e dados brutos serem apresentados. É usado na criação de animações detalhadas de filmes ou em trabalhos arquitetônicos, por exemplo;

Renderização em tempo real: as imagens são baseadas em modelos 2D ou 3D, mas geradas à medida que as instruções são apresentadas. É muito usado em aplicações cujo conteúdo visual depende da ação do usuário, como jogos.

O que é mapeamento de texturas?

O mapeamento de texturas é uma etapa da renderização que aplica uma ou mais superfícies 2D em um objeto tridimensional. Trata-se de um passo que adiciona contexto e detalhes a uma formação gráfica. Nos games em primeira pessoa, por exemplo, o mapa de textura forma as paredes ou os níveis de solo do ambiente.

O que é shading?

O shading é um processo da renderização que gera um efeito de iluminação sobre superfícies ou pontos específicos de elementos gráficos. Esse efeito pode variar em intensidade e alcance para aumentar a percepção de profundidade, mudar a perspectiva de um objeto ou simplesmente criar pontos de sombra.

Aplicação de shading (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O que é anti-aliasing?

Anti-aliasing é um método que atenua ou elimina o efeito de serrilhamento que se forma em elementos gráficos, sendo mais perceptível em seu contorno. Técnicas de anti-aliasing são frequentemente aplicadas nas etapas finais da renderização para aumentar a sensação de definição da imagem.

Aplicação de anti-aliasing (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O que é motion blur?

Motion blur é um efeito de desfoque de movimento que é aplicado sobre objetos gráficos para criar uma percepção de deslocamento. A técnica pode ser implementada com tempo de duração e extensão do rastro variadas. Com isso, é possível gerar sensação de velocidade em jogos de corrida, por exemplo.

Efeito de Motion blur (imagem: Stefans02/Flickr)

Não confunda
O desfoque de movimento gerado intencionalmente na renderização gráfica não deve ser confundido com o motion blur que ocorre em TVs e monitores. Nesses equipamentos, o efeito de borrão é causado por limitações técnicas, como tempo de resposta lento, e costuma prejudicar a qualidade da imagem.

O que é profundidade de campo?

A profundidade de campo aplica um efeito de foco ou desfoque sobre elementos gráficos em relação ao ponto de observação da imagem. Na computação gráfica, o conceito é usado para gerar uma percepção de distância, deixando um objeto em primeiro plano totalmente nítido enquanto o fundo fica desfocado, e vice-versa.

Quais são as principais técnicas de renderização de imagem?

Como a renderização é aplicada sobre elementos gráficos ou tipos de conteúdo distintos (como jogos e animações), várias técnicas foram desenvolvidas para o procedimento. As principais são descritas a seguir.

Rasterização de imagem

A rasterização é um processo no qual uma imagem bidimensional é formada pixel a pixel, com cada um deles representando uma cor. Quanto maior o número de pixels, mais detalhado é o conteúdo gerado. Imagens rasterizadas são armazenadas em formatos como PNG, JPEG e Bitmap.

Imagem vetorial

Imagem vetorial é aquela gerada a partir de linhas e pontos definidos com cálculos matemáticos. A imagem pode ter formas alteradas e dimensões ampliadas ou reduzidas sem que isso cause distorções, pois toda modificação é baseada em recálculos.

Traços e pontos de vetorização (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ray tracing

Ray tracing (traçado de raios) é uma técnica que reproduz a forma como raios de luz são gerados no “mundo real” para reproduzir gráficos mais realistas em jogos 3D e animações. A técnica é suportada de modo nativo em placas de vídeo de linhas como Nvidia GeForce RTX e AMD Radeon RX.

Sem e com ray tracing (imagens originais: reprodução/Nvidia)

Ray casting

Ray casting é um método de renderização que gera imagens tridimensionais a partir de raios de luz que saem de um centro de projeção. Quando essa luz alcança um objeto gráfico, parâmetros como cor e brilho mudam de modo correspondente naquele ponto, aumentando o realismo da imagem.

Path tracing

Path tracing é um método de renderização usado para definir traçados que deixam a iluminação da imagem mais próxima da realidade. Difere do ray tracing e do ray casting por projetar os raios a partir de fontes de luz distribuídas na cena, e não da posição de observação.

Comparativo entre ray tracing, path tracing e rasterização (imagem: reprodução/Nvidia)

Renderização neural

A renderização neural é um método que usa redes neurais, um conceito atrelado à inteligência artificial, para gerar imagens a partir de um conjunto de cenas. O seu maior benefício é conseguir formar imagens realistas rapidamente, principalmente em chips que contam com NPU (unidade de processamento neural).

Em quais áreas a renderização gráfica é usada?

A renderização gráfica é usada em áreas como produção de jogos, design gráfico, animações e até navegação web. Confira, abaixo, as especificidades de cada aplicação.

Como funciona a renderização no videogame?

A renderização em tempo real é o método mais empregado nos jogos, pois as cenas e objetos precisam ser exibidos de acordo com a ação realizada pelo jogador. Essa dinâmica exige que o conteúdo seja produzido muito rapidamente, razão pela qual games com gráficos detalhados exigem GPUs avançadas.

Para aumentar o realismo visual ou permitir efeitos gráficos especiais, os jogos também podem aplicar técnicas de renderização como ray tracing e path tracing. Muitos títulos contam ainda com recursos que otimizam a renderização gráfica, como as tecnologias Nvidia DLSS e AMD FSR.

Jogo Call of Duty renderizado no Xbox (imagem: Ricardo Syozi/Tecnoblog)

Como funciona a renderização no design gráfico?

O design gráfico se beneficia de técnicas de pré-renderização por envolver aplicações nas quais os níveis de detalhamento importam mais do que a reprodução em tempo real, como projeto de produtos, modelagem 3D de componentes e trabalhos de comunicação visual.

Nesses segmentos, o uso de gráficos vetoriais é comum, mas imagens rasterizadas e técnicas como ray tracing também podem ser aplicadas, especialmente na fase de finalização do projeto. Como esses detalhes envolvem muito processamento, o design gráfico tende a exigir computadores com CPU e GPU de alto desempenho.

Como funciona a renderização em filmes e animações?

A renderização de vídeos baseados em computação gráfica é um processo que envolve aplicação de texturas, efeitos de movimento (como motion blur), sombras sobre objetos ou personagens, anti-aliasing, entre outros procedimentos. Nas animações mais sofisticadas, esse trabalho exige workstations avançadas.

Na produção de um longa-metragem ou de um série animada, a renderização pode demandar bilhões de arquivos e levar várias etapas para ser concluída. Por isso, estúdios como DreamWorks e Pixar usam datacenters para renderizar seus vídeos.

Processo de renderização de filme da Pixar (imagem: Museum of Science/Pixar)

Como funciona a renderização no navegador web?

Nos navegadores, a renderização consiste em transformar dados de códigos em HTML, CSS, JavaScript e outros padrões em informação visual. Dependendo do conteúdo a ser reproduzido, o navegador pode até usar aceleração por GPU para realizar esse trabalho com mais eficiência.
O que é renderização? Saiba como funciona o processo de geração de imagens digitais

O que é renderização? Saiba como funciona o processo de geração de imagens digitais
Fonte: Tecnoblog

Disney também quer dar basta ao compartilhamento de senhas

Disney também quer dar basta ao compartilhamento de senhas

A Disney é mais uma empresa que planeja acabar com o compartilhamento de senha no seu streaming. Bob Iger, CEO da companhia, informou que a companhia está “explorando caminhos” para resolver a situação de compartilhamento de contas. Segundo Iger, as mudanças no termo de uso do Disney+ chegam ainda em 2023.

Disney+ planeja seguir passos da Netflix e combater compartilhamento de contas (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A declaração do chefão da empresa foi feita na última quarta-feira (9), durante a apresentação dos resultados financeiros do segundo trimestre do ano. Iger informou que a Disney também desenvolverá “táticas” para aumentar a monetização do seu serviço de streaming em 2024. Talvez a Netflix já tenha “spoilado” essa tal tática.

Contas compartilhadas incomodam a Disney

Sem apresentar números, Bob Iger informou que há uma quantidade significante de contas compartilhadas, algo que também chamamos de senhas compartilhadas. A fala do CEO da Disney veio após ser perguntado sobre quantos usuários realizam a prática. Iger afirma que a Disney tem “capacidade técnica” para monitorar os logins dos assinantes.

Todavia, apesar de iniciar a mudança da política de compartilhamento de contas ainda em 2023, o sistema para combater esse problema só deve chegar no ano que vem. E, visto o que fez a Netflix, podemos imaginar como será essa ferramenta anti-compartilhamento.

Disney+ será mais cruel com compartilhamento de contas ainda neste ano, mas ferramenta para dificultar a prática só chega em 2024 (Imagem: Gabrielle Lancellotti/Tecnoblog)

Para barrar esse comportamento dos usuários, a Netflix criou um plano para quem compartilha a senha — e que chegou no Brasil em maio. Através do IP dos dispositivos e identificação da rede de internet, a empresa identifica possíveis perfis que não moram na mesma residência que o titular da conta.

Por cada perfil extra, é cobrado R$ 12,90 de quem não mora com o “verdadeiro” assinante da conta. Já que Iger informou que a Disney tem ferramentas para monitorar os logins, não é nada maluco imaginar que ela adotará esse método de cobrança. Ainda mais que isso não prejudicou a concorrente, pelo contrário: a Netflix ganhou 5,9 milhões de assinantes no segundo trimestre.

E sobre novas assinaturas, a Disney+ anunciou nos Estados Unidos um novo plano com Hulu por US$ 19,99 e aumento de preço no plano sem anúncios. O editor do Tecnoblog Thássius Veloso apurou com a empresa que não há previsão de alterar os preços no Brasil.

E você, Prime Video, vai seguir fiel à provocação?

Pouco depois da Netflix expandir para o Brasil a nova assinatura para contas compartilhadas com pessoas em diferentes residências, o Prime, streaming da Amazon, publicou no antigo Twitter uma provocação ao concorrente.

A imagem publicada em diversas contas do streaming no Twitter, em diferentes países, mostrava a tela de escolha de perfil do Prime. Os nomes dos seis perfis formavam a oração “Todos que tem uma senha <3” ao responder a pergunta “Quem está assistindo”, presente na tela inicial do streaming.

Com o sucesso da Netflix ao lançar um plano criticado e a Disney+ seguindo a tática, será que a Amazon se manterá fiel à provocação o vai queimar a língua? Aguardamos os próximos capítulos.

Com informações: The Verge
Disney também quer dar basta ao compartilhamento de senhas

Disney também quer dar basta ao compartilhamento de senhas
Fonte: Tecnoblog

Google testa versão beta do eSignature para Docs e Drive de usuários do Workspace

Google testa versão beta do eSignature para Docs e Drive de usuários do Workspace

O Google anunciou que o recurso de solicitação e captura de assinaturas eletrônicas está disponível como versão beta aberta para assinantes do Google Workspace Individual. Desde junho do ano passado, a empresa está fazendo testes para liberar essa nova ferramenta.

Ela será integrada ao Google Docs e ao Drive. Assim, é possível acompanhar o status das assinaturas pendentes e os contratos concluídos. O usuário também pode criar uma nova cópia do contrato para cada solicitação para que o documento sirva como modelo para várias solicitações de assinaturas eletrônicas. Clique aqui para ler mais

Google testa versão beta do eSignature para Docs e Drive de usuários do Workspace
Fonte: Tudocelular

Vai decepcionar? Galaxy S24 Ultra não deve ter bateria de 5.500mAh e carga de 65W, diz leaker

Vai decepcionar? Galaxy S24 Ultra não deve ter bateria de 5.500mAh e carga de 65W, diz leaker

O Galaxy S24 Ultra deve ser o próximo grande topo de linha da Samsung e relatos dizem que ele deve ter uma bateria maior com carga mais rápida. Entretanto, um grande informante discorda desta possibilidade. Estamos falando de Ice Universe, que já revelou vários detalhes do Galaxy S23 Ultra antes deve ser lançado.De acordo com o leaker, o Galaxy S24 Ultra não deve ter uma bateria de 5.500mAh, ou seja, ele deve manter a mesma capacidade do Galaxy S23 Ultra e do seu antecessor, o Galaxy S22 Ultra.

Embora isso decepcione muitos que estavam esperançosos por uma melhoria considerável na bateria, é preciso lembrar que a Samsung conseguiu aprimorar consideravelmente a autonomia da linha sem aumentar o tamanho da célula de energia do aparelho entre gerações.Clique aqui para ler mais

Vai decepcionar? Galaxy S24 Ultra não deve ter bateria de 5.500mAh e carga de 65W, diz leaker
Fonte: Tudocelular

Mais fluidez: Red Dead Redemption 2 roda a 60 FPS no PS5 com patch não-oficial

Mais fluidez: Red Dead Redemption 2 roda a 60 FPS no PS5 com patch não-oficial

O jogo Red Dead Redemption 2 está, enfim, rodando a 60 FPS no PlayStation 5. A informação vem de um usuário chamado Illusion (@illusion0002) que publicou um vídeo do game rodando no console, aparentemente desbloqueado, em seu perfil no X (Twitter).

Um ponto importante aqui é que essa novidade está sendo disponibilizada por meio de um patch não-oficial, visto que a Rockstar ainda não lançou algo nesse sentido para o título. Além disso, o dispositivo com jailbrealk está com o Firmware 3.00-4.51 para que possa rodar essa modificação.O vídeo publicado pelo usuário dura em torno de 1 min e nota-se que o game está realmente com uma fluidez maior no console da Sony. No entanto, Illusion não parou somente neste jogo e também possui publicações de vários outros títulos, como no caso de Gravity Rush, que roda não só com taxa de quadros maior, como também na resolução 4K.Clique aqui para ler mais

Mais fluidez: Red Dead Redemption 2 roda a 60 FPS no PS5 com patch não-oficial
Fonte: Tudocelular

iOS 17 traz redesign da tela de chamadas e muda local de botão desligar

iOS 17 traz redesign da tela de chamadas e muda local de botão desligar

O lançamento do iOS 17 próximo ao do iPhone 15 no final do ano, virá uma grande novidade no design do aplicativo Telefone. O muito utilizado botão vermelho de encerramento de chamada será realocado.

A nova interface de chamada desloca o botão para baixo e para a direita e elimina a distância entre ele e o restante dos controles de chamada. Até então, o botão ficava separado das outras funções, centralizado para baixo. Agora, ele ficará ao lado do teclado e abaixo do botão de Mudo. O analista do The Verge defende que a mudança foi feita para dar conta do novo recurso Contact Poster do iOS 17, que substitui grande parte da interface de chamada telefônica por uma imagem que representa a pessoa que atendeu. Anteriormente, apenas o nome do contato era visto. Clique aqui para ler mais

iOS 17 traz redesign da tela de chamadas e muda local de botão desligar
Fonte: Tudocelular

Apple Watch Ultra: LG investe em novas patentes de tela MicroLED para produção de relógios em 2025

Apple Watch Ultra: LG investe em novas patentes de tela MicroLED para produção de relógios em 2025

A LG, uma das principais fornecedoras de telas para produtos da Apple, está se preparando para a produção de visores para uma futura geração do Watch Ultra. Segundo uma reportagem do The Elec, a sul-coreana está investindo em patentes para a tecnologia MicroLED.

Fontes da indústria revelaram na terça-feira (08) que a LG Display — divisão da fabricante especializada em telas — comprou uma patente de uma empresa taiwanesa que descreve o “processo de impressão de transferência” em um painel de MicroLED, além de tecnologias relacionadas a empilhamento, sensoriamento de controle de toque e até AR/VR.O processo de impressão de transferência é considerado um dos maiores desafios na produção de componentes eletrônicos. Trata-se de um processo delicado cujo objetivo é instalar chips de apenas alguns micrômetros — ou até nanômetros — em sua posição correta.Clique aqui para ler mais

Apple Watch Ultra: LG investe em novas patentes de tela MicroLED para produção de relógios em 2025
Fonte: Tudocelular

A bancarização das Big Techs

A bancarização das Big Techs

A Amazon lançou oficialmente o seu cartão de crédito no Brasil. Os principais destaques são a anuidade grátis e o cashback de até 5%. O movimento é mais uma evidência da aposta das grandes empresas de tecnologia nos serviços financeiros. Outro exemplo é a Apple, que, além de cartão de crédito, oferece nos EUA uma conta poupança com rendimento superior ao dos bancos tradicionais.

A bancarização das Big Techs (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Mas como esses serviços se encaixam na estratégia destas Big Techs? E o mais importante: eles são de fato vantajosos para o usuário? É sobre isso que conversamos no Tecnocast de hoje. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Paulo Higa

Lucas Braga

Josué de Oliveira

Participe do Tecnocast 300

Atenção: o Tecnocast 300 está chegando. E queremos que você participe deste marco. Nosso próximo episódio será inteiro uma conversa com você, ouvinte.

A saudosa Caixa Postal do Tecnocast voltará! Assim, te convidamos a entrar no nosso grupo do Telegram e deixar a sua mensagem. As mais legais serão selecionadas e respondidas no episódio. Acesse: https://t.me/tecnocast300

Sejam criativos: enviem dúvidas, recomendações, observações sobre tudo que tem a ver com tecnologia. Gadgets, aplicativos, negócios, redes sociais, comentários sobre o programa… o que você estiver a fim de conversar, manda pra gente. E não se acanhe em mandar mensagens em áudio, observando a duração de 1 minuto. Quem sabe você não aparece no Tecnocast?

Bora criar o Tecnocast 300 com a gente!

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Maremoto

Arte da capa: Vitor Pádua

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A bancarização das Big Techs

A bancarização das Big Techs
Fonte: Tecnoblog

Bancos nos EUA levam multa milionária por funcionários usarem WhatsApp e Signal

Bancos nos EUA levam multa milionária por funcionários usarem WhatsApp e Signal

Aplicativos de mensagem como WhatsApp e Signal sempre enfatizam segurança e privacidade como qualidades. Mas, em alguns casos, isso pode ser um problema. Bancos americanos receberam multas que, somadas, chegam a US$ 549 milhões (cerca de R$ 2,7 bilhões, em conversão direta) porque seus funcionários se comunicavam por apps desse tipo.

WhatsApp (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Leis americanas exigem que comunicações sobre negócios entre executivos e funcionários de instituições financeiras sejam registradas.

No caso dos bancos punidos, seus empregados estavam usando WhatsApp, Signal e iMessage em seus dispositivos pessoais para tratar de assuntos profissionais.

Segundo a SEC, órgão dos EUA responsável por finalizar o setor financeiro, ao permitir comunicações por canais não-oficiais, os bancos multados deixaram de manter e preservar registros exigidos, o que vem impedindo investigações desde 2019.

A entidade afirma que tais regras existem para proteger investidores e garantir o bom funcionamento dos mercados. Gurbir S. Grewal, chefe da divisão de fiscalização da SEC, avalia que as empresas escolheram esconder estas mensagens para tentar evitar multas.

Mensagens de WhatsApp foram criptografadas ou apagadas

WhatsApp, Signal e iMessage usam criptografia de ponta a ponta. Isso significa que apenas os participantes da conversa são capazes tecnicamente de ler as mensagens trocadas. Ao mesmo tempo em que isso protege de espionagem e ações de hackers, a proteção inviabiliza investigações das mais variadas.

Além disso, a SEC acusa os funcionários dos bancos de não manter as mensagens. O WhatsApp sofre com esse tipo de problema de modo mais sério que os outros dois — como você deve saber, não é difícil perder todo o histórico de conversas ao trocar de celular.

Além da SEC, a Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) também aplicou penalidades às empresas financeiras.

Entre os bancos multados, estão:

Wells Fargo e subsidiárias (US$ 200 milhões)

BNP Paribas (US$ 110 milhões)

Bank of Montreal (US$ 60 milhões)

Ao Ars Technica, o Wells Fargo diz que está satisfeito em resolver esta questão. Já o Bank of Montreal afirma que segue os mais altos padrões de conduta, fez melhorias relevantes em procedimentos de compliance nos últimos anos e está satisfeito por superar esta questão.

Com informações: Ars Technica, 9to5Mac, The Verge
Bancos nos EUA levam multa milionária por funcionários usarem WhatsApp e Signal

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Fonte: Tecnoblog

99 promete corridas aceitas mais rapidamente para usuários “verificados”

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A 99, empresa de carros de transportes, anunciou nesta quarta-feira (9) a criação do Selo de Verificação para os usuários do app. O recurso é gratuito e possui dois níveis: essencial e premium. Esses selos reforçam a identidade do cliente, exigindo comprovação de CPF e foto, e prometem acelerar o tempo de aceitação das corridas com os motoristas.

99 lança recurso de verificação de identidade que promete diminuir espera de corridas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Pesquisas internas mostram que 90% dos motoristas se sentem mais seguros dessa forma, de acordo com o diretor de produto e experiência da 99, Leandro Abecassis. Os selos (ou a ausência deles) são mostrados na tela em que o motorista visualiza uma corrida e pode aceitá-la ou recusá-la. Desse modo, a 99 espera que o recurso diminua o tempo no qual um usuário espera para que seu pedido de corrida seja aceito.

Selo Essencial e selo Premium dependem dos dados inseridos

Selos de Verificação da 99 terão dois níveis que serão mostrados aos motoristas (Imagem: Ana Marques/Tecnoblog)

O Selo de Verificação possui dois “níveis”: Essencial e Premium. O primeiro é obtido quando o usuário insere o seu nome e o seu CPF — o sistema checa por fontes externas se as duas informações se correlacionam. A inserção do CPF ou cartão de crédito já é obrigatória para todos os clientes do 99 e são verificados antes da primeira corrida.

Para receber o selo Premium, além do CPF, o usuário terá que incluir uma foto do seu rosto. A 99 explica que a foto é verificada por um sistema que reconhece se há um rosto humano na imagem. Na tela de oferta de corrida, o motorista só terá acesso à imagem e nível do Selo de Verificação do passageiro.  

Pessoas que utilizam nome social também pode adquirir o selo, fazendo um pedido no app que será analisado pela empresa. Se aprovado, o perfil é atualizado automaticamente.

99 promete privacidade

A 99 promete que a funcionalidade é segura e que a privacidade não será violada. A imagem do usuário só aparece para o motorista no momento em que ele chega ao ponto de partida. Após finalizar a corrida, a foto do usuário fica indisponível.

A ferramenta será liberada para todos os usuários no dia 17 de agosto. E a partir do dia 24 deste mês, os passageiros poderão ver as suas notas na plataforma.
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Fonte: Tecnoblog