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Manual de Marca: Guia sobre como criar um manual de identidade visual

Manual de Marca: Guia sobre como criar um manual de identidade visual

Eae! Tudo bele?
Hoje iremos vamos falar sobre um assunto amado pelos designers e criativos: o manual de marca.
Praticamente todo designer adora ver os manuais de marcas das grandes empresas que tem por aí…. Adoram ver como eles explicam o processo criativo, as linhas e malhas de construção do logotipo, o esquema de cores…  E ficam com aquele sentimento de “Ah meu Deus como tudo é lindo! ”, né?
A questão é que ver é uma coisa, fazer é outra. E é nessa hora de fazer que o bicho pega.
Muita gente não sabe nem o que é e/ou a importância de um manual de marca.
Muitos Galuchos ficam simplesmente perdidos quando precisam criar um manual. Não sabem nem por onde começar.  E pior: nem sabem se realmente precisam criar um.
Então este artigo veio para te ajudar nessas questões. Claro que o que você lerá aqui é fruto de estudos e experiências minhas e nenhuma das palavras escritas devem ser levadas como dogmas.
Apenas estou tentando te ajudar aí na sua árdua tarefa de criar um manual de marcas, ok?
Então, vamos nessa!

O que é um Manual de Marca
Por que criar Manual de Marcas?
Quando devo criar um Manual de Marca?
Manual de Marca não é minha apresentação
Como criar um Manual de Marcas

O que é um Manual de Marca?
O manual de marca, ou identidade visual, é um documento técnico desenvolvido pelo designer, ou uma equipe de designers, que criaram o logo a fim de mostrar e determinar sua correta aplicação em diferentes plataformas.
Ele é um guia que contém todas as informações da marca formando especificações, recomendações e normas fundamentais para a correta utilização da marca.
O objetivo do manual de marca é preservar a uniformidade e coerência de comunicação da marca, mantendo suas propriedades visuais, identificação e reconhecimento da marca independentemente da plataforma em que ela for aplicada. A construção de manual de marca faz parte do projeto de identidade visual.
Um Manual de Identidade Visual pode variar de tamanho dependendo do tamanho da empresa, da complexidade da marca e da complexidade das aplicações, ou seja, onde a marca será aplicada e terá que funcionar corretamente.
O documento produzido pode ser tanto digital (normalmente em formato pdf) quanto impresso, ou os dois.
Por que criar manual de marcas?
Toda instituição tem necessidades de comunicação e uma dessas carências é justamente a de identificação visual.
A marca não é somente um “deseinho” com uma fonte legal, é a imagem da empresa. Por isso é preciso zelar por essa imagem. É necessário manter uma homogeneidade na apresentação da marca em todas as suas manifestações.
Um manual de identidade visual garante uma segurança para a marca, para que ela seja aplicada (desde que respeitem o manual) sem que haja distorção.
Além disso um manual de marca pode definir a “personalidade” da marca e demonstrar para quem está lendo qual os objetivos de comunicação e valores daquela marca.
Pense em marcas grandes como Nike, Apple e Ferrari. Imagine o quanto de aplicações que essas marcas são submetidas.
Agora imagine que cada um que “pegar” para aplicar a marca (seja uma gráfica ou uma agência, por exemplo), fazendo do jeito que bem entender, alterando a marca como achar melhor. Percebe o mal que isso faria para marca, Galucho? Imagine o caos que a marca seria submetida.
Para evitar todo esse “caos” que o manual de marca existe.
Eu encontrei um vídeo no youtube que explica de forma resumida e simples um pouco sobre a importância do manual de marca.
Veja a seguir:

Quando devo criar um manual de marca?
Você deve criar um manual de marcar sobe dois motivos:
1. Quando te pagarem!
Criar um manual de marca dá trabalho. Dá muito trabalho.O valor do manual de marca deve ser cobrado assim como o valor de uma possível impressão.
Ás vezes dá mais trabalho criar um manual do que criar uma marca, acredite.
Claro que o valor será menor que o da criação de logo, mas mesmo assim é um valor a mais no projeto.
2. Quando for necessário!
Nem sempre é necessário criar um manual de marca.
“Ah, David como assim? Você está ensinando errado! Todo projeto tem que ter manual de marca!”
Claro que o cenário ideal seria que todos os projetos tivessem manual de marca, mas dependendo da situação, na prática, nem todos os casos compensa criar um manual de marca. Como por exemplo um projeto de logo específico para um evento de dois dias onde você foi contrato com urgência para criar o logo “para ontem”.
Nem sempre o manual de marca que você for criar precisa ser “super mega completão”. Tudo isso vai depender do projeto, do cliente, etc. Por exemplo:
Se você fizer um redesign da marca da Samsung, com certeza terá que criar um manual de marca bem extenso. Agora se você criar a marca do Manuel da Padaria com certeza o seu um manual terá poucas páginas. Sacou?
Manual de marca não é sua apresentação
Manual de uma identidade visual  tem o caráter informativo. Como já vimos, ele é um guia.
Esse guia poderá ser lido tanto por designers quanto pelo pessoal do RH, por exemplo.
Portanto o manual de marca deve ser simples e direto.
Evite usar termos técnicos e jargões desnecessários.
Cuidado ao usar imagens, cores, etc.; procure usar as cores, tipografias, texturas oriundas do próprio projeto visual.
“Todo manual de identidade visual deve seguir um padrão estético adequado à identidade visual que contém.” Daniella M. Munhos.
Lembre-se que em um manual de marca, a marca é a estrela principal!
Como criar um Manual da Marca?
Deve-se confeccionar o manual de preferência sobre fundos neutros (normalmente usa-se o branco) e que não interfiram na marca (seja na legibilidade ou até mesmo nas cores).
O formato da página pode ser tanto na horizontal como na vertical.
Abaixo segue as principais e mais comuns pranchas que temos em um manual de marca.
1 – Capa
A primeira página do manual deve ser a capa. Importante salientar que o conteúdo do manual de marca deve ser coerente ao padrão estético da identidade visual.

2- Sumário
Uma prancha com índice é essencial caso o manual seja extenso, porém pode ser menos importante caso o manual seja de poucas páginas.
O projeto vai determinar se será ou não preciso.

3 – Identificação
Essa página apresenta os dados da empresa como nome do Dono da Empresa, Diretores, telefone, email,  site, contato responsável, etc. Também neste item pode colocar a agência e ou designer responsável pelo projeto.
4 – Introdução/ Objetivo
A introdução pode ser o briefing da empresa, valores e visão estratégica, histórico da empresa, a apresentação do objetivo da marca, etc; ou até mesmo uma mistura desses alguns itens.
Nesse item, cada empresa decide o que lhe é melhor.
Essa introdução também pode ser dividida em páginas como por exemplo, uma para introdução, outra para briefing, outra institucional, etc.

5 – Apresentação da Marca
Aqui você começa a apresentar de fato a marca. Nessa parte se apresenta todos os elementos fundamentais da marca, conceitos e fundamentos que conduziram o processo criativo.
Também apresenta o resultado gráfico, ou seja, a identidade visual.
Nessa parte apresenta-se os conceitos e fundamentos que conduziram o processo criativo e também mostra o resultado gráfico, ou seja, a identidade visual.

Versões da marca
É dever do designer prever o comportamento da marca em diferentes espaços. Por isso, normalmente (não é regra absoluta), a marca possui no mínimo dois formatos:
Vertical (quadrada)

Normalmente se refere a versão onde o símbolo fica sobre o logotipo. Será utilizada essa aplicação quando o espaço a ser usado tiver proporções próximas a de um quadrado (1:1, 2:1).

Horizontal (retangular)
Normalmente se refere a versão onde o símbolo fica ao lado do logotipo.
Essa versão serve para aplicação da marca em espaços que tiverem proporções próximas a de um retângulo (3:1, 4:1, etc.).

Grade de Construção
Nessa prancha coloca-se o grid de construção da marca.
E é nessa hora que o designer pensa “agora eu me consagro”, pois, é nessa parte que se coloca o desenho técnico da marca.
O grid é baseado em unidades modulares (clique aqui para saber mais sobre grids)  e tem a função de nortear a construção da marca, organizando e mantendo proporções dos elementos da marca (símbolo e logotipo).

Tipografia Institucional
Em tipografia normalmente temos a fonte principal da marca que sob hipótese nenhuma deve ser alterada e também as fontes auxiliares, ou tipografia institucional, que serão usados em impresso, papelaria e até em sites.
Definir uma tipografia institucional é muito importante, pois garante uma coerência visual nos textos usados em seus materiais.

Cores Institucionais
Neste tópico apresentam-se as cores institucionais da marca e também não devem ser alteradas.
Toda marca deve possuir uma paleta de cores institucionais. A definição das cores também é muito importante, pois permite manter coerência e uniformidade visual em diferentes aplicações.

Elementos Adicionais
Aqui apresenta-se, caso existam, outros componentes adicionais como texturas, padrões e outros elementos visuais e sensoriais que auxiliam a identificação da marca.

Limitações da Marca
O manual deve estabelecer limites para a marca.
Nessa prancha coloca-se as limitações como:

Área livre

Prevê um espaço em branco mínimo ao redor a ser respeitado, para que não haja interferências na identificação e leitura da marca.

Dimensões mínimas da marca.

Determina o tamanho mínimo aceitável para marca sem que aja distorções visuais e sem prejudica a identificação e leitura.

Versões monocromática, em negativo e PB
Prevê a aplicação da marca em versões monocromáticas, em negativo e também em preto e branco, para que se evite problemas de descaracterização da marca.

Aplicações em fundos variados
Prevê a aplicação da marca em fundos coloridos, escuros, sobre imagens, para que não se tenha problemas com contraste e nem ocorra perca a identidade da marca.

Outras Assinaturas
Quando se faz necessário a aplicação da marca junto com outro elemento como um slogan, marca, símbolos de registro (R) e  (TM), entre outros.

Proibições
Este item reforça que a marca deve ser apresentada exatamente da forma prevista no manual e que deve vedar aplicações impróprias que deterioram a identidade visual.

6 – Aplicações da Marca
Existem uma infinidade de aplicações para marcas e cada empresa tem sua necessidade de aplicação.
Essas aplicações variam desde a parte de papelaria (cartões de visitas, papel timbrado, envelope) até aplicações em uniformes, brindes diversos, carros, sacolas, entre outros.
Neste item inserimos as aplicações da identidade visual com todas as informações necessárias para facilitar e agilizar o processo de produção, além de visar a garantia da uniformidade visual da marca.
Nessa parte é importante especificar tudo o que for essencial para a produção das peças:

 fontes;
 margens,
 formatos;
dimensões;
alinhamentos;
 tipo de material.

Dentre as aplicações mais comuns temos:
Cartões de visitas

Envelope

Papel timbrado

Impressos diversos

Uniformes

Frota de carros

Brindes
7 – Finalizando o Manual
Após concluir o manual de marca organize todo os arquivos, exporte uma versão em pdf e caso haja necessidade providencie uma cópia impressa. Você também pode criar uma manual de marca interativo como fez o DropBox, por exemplo.
Dificilmente a entrega do manual significa a conclusão total do projeto e um acompanhamento e/ou continuidade dos serviços pode se fazer necessário.
Considerações Finais
Criar um manual de marca pode dar trabalho, mas é essencial dentro de um projeto sério de Design, pois ajuda não somente a garantir a integridade da marca como também mostra para clientes, fornecedores e pessoas envolvidas que o um projeto de design é algo sério, trabalhoso e que deve ser respeitado.
Este artigo é somente um guia composto por minha experiência, estudos e referências que tive. Procurei reunir aqui os tópicos e informações mais aplicados nos manuais de marcas. De forma alguma deve ser levado como regra absoluta! Cabe a você Galucho decidir, baseando-se no projeto e nas necessidades do cliente, quais itens entraram ou não no manual de marca.
E você já criou um manual de marca?  Você pode deixar seu comentário abaixo e compartilhar com a gente a sua experiência.
Gostou do artigo? Então deixe seu comentário!
Até Mais.
Forte abraço
Referências
Livro: Manual de Identidade Visual – Guia Para Construção  de  Daniella Michelena Munhoz
Manuais usados nos exemplos:
SENAC – http://www.senac.br/media/3203/manual_final_simplificado_site.pdf
Instituto Votorantim – http://www.institutovotorantim.org.br/shared/marcas/manual-de-aplicacao-da-logomarca-instituto-votorantim.pdf
CONAB – http://www.conab.gov.br/downloads/publicidade/miv.pdf
Dropbox – https://www.dropbox.com/branding#spacing
UNB – http://www.marca.unb.br/manual1.php
SAMU – http://sna.saude.gov.br/download/Manual%20de%20Implantacao%20do%20SAMU.pdf
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Fonte: Chef of Design

Quais arquivos o Designer deve entregar para o cliente?

Quais arquivos o Designer deve entregar para o cliente?

Eae, tudo bele?
Uma dúvida muitoo recorrente entre os designers, principalmente iniciantes, e que já eu tive também, é sobre os entregáveis. Afinal quais arquivos o Designer deve entregar para o cliente? Quais são os entregáveis no design?
E por mais comum que seja essa dúvida, dificilmente você encontrará uma boa resposta na web. Na maioria dos casos apenas achará mais dúvidas. O fato é que o trabalho da criação, seja de um logo, um banner, é um trabalho que envolve várias etapas como: pesquisar, projetar, testar aplicações, apresentar o projeto para o cliente e depois entregar os arquivos.
E justamente na parte que deveria ser a mais tranquila, é pode-se encontrar várias dúvidas, do tipo: entrego o arquivo aberto ou fechado? Envio em PNG ou JPG? Mando em PDF ou EPS? Quantos arquivos devo enviar para o cliente? Quais arquivos o Designer deve entregar para o cliente? E por aí vai…
A grande questão que você deve responder para solucionar essas dúvidas, é: Qual arquivo o meu cliente precisa para dar prosseguimento ao projeto? Qual arquivo ele precisa para publicar o projeto?
Caso você consiga responder essas perguntas, já terá encontrado a solução para grande parte das suas questões.
Entretanto, é óbvio que não vou terminar o artigo desta maneira. Por isso neste artigo falarei sobre quais arquivos você deve enviar para o seu clientes. Aqui, vou explicar sobre os entregáveis no design gráfico e web design, pois são as áreas que tenho conhecimento para falar.
Quais arquivos o Designer Gráfico deve entregar para o cliente?
No Design gráfico, existem vários casos que poderiam ser citados. Vou me atentar aos principais que são sobre projetos de papelaria e logos, ou identidades visuais.
Peças Gráficas
Quando se trata de peças gráficas como cartão de visitas, papel timbrado, banner, adesivagem, etc; na esmagadora maioria dos casos você deve entregar para o cliente o arquivo PDF.
E esse PDF precisa estar configurado para impressão, como por exemplo: em formato PDF x1a, cores em CMKY, margens e sangrias determinadas, entre outras configurações.
Com um PDF o seu cliente conseguirá mandar a gráfica o arquivo e torná-lo impresso.
Salvo outros casos, normalmente o PDF já é suficiente. Eu explico melhor sobre no vídeo que está neste artigo.
Logos – Identidade visuais
Já no caso de identidade visual você tem mais opções para enviar. Inclusive esse é um assunto polêmico, por vezes.
No geral,você precisa enviar em dois tipos diferentes de arquivos: bitmap e vetor. Eu recomendo que utilize no mínimo PNG (fundo transparente) e PDF (vetor).
Esses dois tipos de arquivos podem suscitar outros tipos e com eles em mãos qualquer designer consegue trabalhar.
Mas você também pode fazer um kit de peças enviando além do PNG e do PDF, um JPEG (bitmap), EPS e SVG (vetores). Sempre enviando com todas as variações do logo.
Caso você não sabe as diferenças entre vetor e bitmap, assista o vídeo abaixo para aprender.

E caso vocÊ esteja se perguntando sobre manual de marca, saiba que entendo como uma peça a parte que pode ser cobrada por isso. Eu criei um artigo onde falo sobre a criação de um manual de marca (clique aqui para ler).
Devo enviar o arquivo aberto para o cliente?
Essa é grande questão polêmica da coisa. Isso pode variar dependendo da política do designer e do contrato acordado com o cliente.
Acredito que apenas em caso a seguir você deva enviar o arquivo aberto, no restante não há necessidade e o apenas o arquivo final já é o suficiente.
E caso ele queira os originais você pode cedê-los mediante alguma taxa estipulada em contrato.
Porém, é bom lembrar que o combinado não é caro. É bom deixar tudo esclarecido logo no começo para o cliente. E caso você combine de inclui também os arquivos originais, aberto, você deve incluí-los no pacote.
Quais arquivos o Web Designer deve entregar para o cliente?
Já no caso de design web, também pode variar de acordo com a peça criada.
Em geral, artes para redes sociais, banners digitais, entre outras artes, você deve enviar o arquivo final em PNG24.
Apenas em alguns casos específicos talvez precise enviar em JPEG, e no caso de animações normalmente enviasse um arquivo em GIF.
Por outro lado, quando se trata de enviar o layout de um site o cenário muda de figura.
Caso não seja você que irá codificar o site, você deve entregar o arquivo editável para o cliente. Isso se faz necessário para que o desenvolvedor, que colocará o site no ar, possa exportar as imagens necessárias para colocar o site no ar.
Agora, caso seja você que irá codificar o site e exportar as imagens, você deve medir o custo benefício entre peso e qualidade da imagem.
Em média, imagens com transparência e que precisam de alta qualidade você escolherá pelo PNG. Já imagens que podem ter menos qualidade e complexidade de cores, você pode utilizar o JPEG. E no caso de animações, você utilizará GIF.
Sobre todo esse assunto decorrido aqui eu gravei um vídeo explicando sobre e expondo a minha opinião. Assista agora o vídeo abaixo para complementar o conhecimento passado aqui.
Quais arquivos o Designer deve entregar para o cliente?

 
Então é isso, Galucho! Se você gostou desse vídeo deixe o seu like e compartilhe com seus amigos eu tiverem interesse
E ajude a gente se inscrevendo em nosso canal no Youtube (clique aqui para conhecer o canal).
Compartilhe a sua opinião, dúvida e/ou experiência deixando o seu comentário abaixo, bele?
Forte abraço.
Até mais.
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Quais arquivos o Designer deve entregar para o cliente?
Fonte: Chef of Design

Guia sobre Cores – Teoria das Cores

Guia sobre Cores – Teoria das Cores

Eae! Td bele?
Hoje falaremos sobre as cores, ou melhor, sobre a teoria das cores.
A cor está em tudo. Usamos a cor diariamente para várias coisas: para escolher os alimentos, a roupa, o tênis, o carro, a decoração…
Sempre nos pegamos pensando em “qual combinação” ficará melhor, quais cores agradará mais, quais cores evitar…
Por isso a cor vem sendo aplicada intencionalmente ao longo do tempo em todo os meios: na televisão, no cinema, na publicidade, nas revistas, nos livros, na internet, na arquitetura, na arte, etc. E nós podemos utilizar de tal tática ao estudarmos a teoria das cores.
Se você trabalha, ou pretende trabalhar, em áreas ligadas à criação e/ou comunicação, você precisa (isso é requisito mínimo e imprescindível, Galucho) conhecer sobre as cores: saber como funcionam, o que podem representar e como usá-las da melhor maneira.
Então, começarei aqui uma série de artigos, uma quadriologia na verdade, sobre as cores.
Primeiro eu irei falar sobre a teoria das cores. Depois meu amigo ED Franscisco virá para falar sobre como usar as cores na comunicação. E por fim eu volto para te ajudar a  escolher uma paleta de cores eficiente para seus projetos. OK? Então vamos começar . “Let’s Go!”
Neste artigo você  vai descobrir:

O que é teoria das cores?
Como vemos as cores?
Teoria das cores – O que são cores primárias, secundárias e terciárias
Quais as propriedade da cor
Quais as temperaturas da cor
Como funciona a hamornia das cores
O que é contraste cromático 

O que é teoria das cores?
Wallpaper de cores – by Alessandro Pautasso.
Teoria das cores é o estudo sobre as cores, que vai desde a da fisiologia, ou seja, como ela é interpretada pelo nosso cérebro até a aplicação e utilização em peças de comunicação visual.
Na teoria das cores podemos entender como a cor age no ser humano e como podemos utilizar isso a nosso favor, manipulando as cores para passar uma determinada mensagem ou transmitir determinada sensação.
Conhecer a teoria das cores é algo imprescindível para todo artista, designer, publicitário e todos que lidam com design, arte e comunicação visual.
Como vemos as cores?
Na história vários cientistas estudaram as cores. Aristóteles, Plínio, Leonardo da Vinci, Le Blon e Goethe, com certeza um dos mais importantes e que veremos também nessa série.
“Johann Wofgang von Goethe (1749-1832), que em sua “Doutrina das Cores”, de 1810, ressalta o sentido estético, moral e filosófico, defendendo as funções fisiológicas e os efeitos psicológicos das cores. Goethe opunha-se ao sentido metódico e matemático da óptica newtoniana, fato polêmico com os simpatizantes dos trabalhos de Newton, porque foi enfaticamente contrário às teorias dele.”
Mas, por enquanto falaremos da parte física da coisa, o estudo do Isaac Newton (aquele cara das “três leis”, lembra?) no século XVII. Ele observou que o prisma era capaz de dividir um feixe de luz em sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Não por acaso as cores do arco íris (onde as gotículas de cor fazem a função do prisma).

As cores são faixas de ondas que são possíveis de serem vistas pelo olho humano. E o comprimento das ondas é o que define as cores, ou seja, é o que a define, o verde, o amarelo, o azul que enxergamos.

Logo a cor não existe de forma tangível. Cor é  uma sensação produzida pelo olho. É a impressão produzida na retina do olho pela luz refletida/difundida pelos objetos.
E o físico inglês Thomas Young no século XIX formulou a primeira teoria científica para a sensibilidade do olho humano às cores (mais tarde estudada e comprovada pelo alemão Hermann von Helmholtz).
Young e Helmholtz, chegaram a conclusão que dentro do olho existem receptores que processam a luz, “os cones”, e que estes são compostos por três tipos de nervos.

Esses três nervos são responsáveis pela percepção de uma certa região do espectro luminoso, respectivamente, eram o vermelho, o verde e o azul e que o restante das cores que vemos na verdade são provenientes da soma dessas três cores “primárias”.
Ah David, então porque eu vejo o vermelho no fusca do meu vizinho?
Simples, a cor que vemos é a cor que o objeto (no caso o fusca) reflete.
Ele recebe todas as cores e as absorve, exceto o vermelho, que é a cor ele reflete para nós.

Cores Primárias, Secundárias e Terciárias
Dentro da teoria das cores temos as cores primárias, secundárias e terciárias. Começando pelas cores primárias, são cores que não podem ser decompostas em outras cores e quando combinadas criam outras. Elas podem ser definidas por aditivas e subtrativas.
Cor Luz – aditivas
É a cor através da incidência de raio de luz. A luz é emitida pelo objeto.
Pode ser natural, como o sol, ou artificial como TVs, monitores, câmeras digitais, etc. A soma das três cores primárias produz o branco.
Este sistema é o RGB (red, green and blue) que usamos quando produzimos algo para a web, por exemplo.
É o sistema oposto físico/matemático ao CMY.

Também existem os sistemas HSB (HSV), HSL, HSI que usam a matiz, a saturação e o brilho para a definição de cores.
Cor Pigmento- subtrativas
É a cor proveniente da absorção de luz, ou seja, a cor visível é aquela que não foi absorvida pelo objeto.
As cores pigmento podem ser divididas em opacas e transparentes:
Opacas – RYB:
É um sistema bastante usado nas artes plásticas, fabricações caseiras, tecelagem e etc.
As cores primárias pigmentos são o amarelo, o azul e o vermelho ( RYB – red, yellow and blue).
A mistura das três cores produz o cinza através da síntese subtrativa.
O sistema RYB necessita da adição da cor branca (para clarear) e do do preto (para escurecer).
Este sistema não possui outro sistema equivalente (como acontece do caso do RGB & CMY),  por isso não é possível fazer uma conversão exata para nenhum outro sistema, no máximo uma aproximação.

Transparentes – CMYK:
É o sistema usado por impressoras, gráficas, artes gráficas, etc. É a versão industrial do CMY que é o sistema oposto físico/matemático ao RGB.
As cores primárias são magenta, cyan e amarelo. E a mistura das três cores produz o cinza através da síntese subtrativa.
O sistema, óbvio, utilizado é o CMYK.

A letra “K” no final significa “black” (preto). A adição do preto se deve ao fato que embora a mistura das cores ciano, magenta e amarelo, produzam um cinza bem próximo ao preto, ele ainda assim é inviável em questões de materiais (gasto com cores e papéis) e insatisfatório em questões de qualidade no acabamento.
Secundária e terciárias
Todas as outras cores que existem são provenientes da mistura das cores primárias.
Quando combinamos duas cores primárias, conseguimos uma cor secundária, e ao combinarmos uma cor secundária com uma primária adquirimos uma cor terciária.

Propriedade da cor
As cores possuem três propriedades: matiz, saturação e brilho.

Matiz
É o primeiro atributo da cor. É o resultado da nossa percepção da luz refletida. Matiz é nome da cor: vermelho, azul, verde, amarelo, etc.

Saturação
Também conhecido como croma, refere-se a pureza da cor. É definida pela quantidade de cinza que a cor contém. Então, ajusta-se a saturação de uma cor adicionando-se quantidades de cinza, por isso quanto mais pura for a cor, mais saturada ela é.

Brilho
Também chamado de Valor ou Luminosidade, diz respeito a claridade, ou a falta dela, da cor. Uma cor pode ser mais luminosa que a outra, por exemplo, o amarelo é mais luminoso que o azul. E também uma cor pode ter variação na sua própria luminosidade, adicionando branco (mais luminosidade) ou preto (menos luminosidade).

Temperaturas das cores
As cores tem temperaturas. Na verdade essa questão é mais subjetiva e tem muito mais a ver com a experiências e percepções de quem as vê. Entretanto, podemos defini-las entre quentes e frias.

Cores quentes:
São as cores em que o vermelho e o amarelo predominam. São chamadas de quentes porque criam uma sensação de calor, proximidade e estão associadas ao sol, ao fogo, etc.
Cores frias:
São as cores em que o azul e o verde predominam. Estão associadas ao gelo, a água, e criam sensações calmas, de frescor e de tranquilidade.
A questão da temperatura também é relativa e depende da combinação feita. Por exemplo: se o amarelo é aplicado com o vermelho sua temperatura diminui, porque o vermelho é mais intenso, mas se for combinado com o azul ele torna-se mais quente.
Harmonia das cores
Para obter um visual agradável, efetivo, precisa-se combinar as cores de uma forma harmoniosa. Não existe dogmas sobre isso, tudo depende da finalidade que você pretende atingir. Mas existem combinações eficientes que podem te ajudar na escolha certa.
Usaremos o Círculo Cromático para visualizarmos os principais esquemas harmônicos.
Vamos conferir?
Teoria das cores – Cores Complementares
A cor complementar de uma primária é a soma das duas outras primárias em proporções iguais, ou seja, uma cor secundária.
São as combinações que tem mais contraste: vermelho e verde, azul e laranja e amarelo e violeta.
Para encontrá-las, no círculo cromático, é só verificar aquela a cor que está na posição diretamente oposta a cor escolhida.

Cores Complementares divididas
Essa harmonia é variação da complementar. Ela usa uma cor principal e duas cores adjacentes como complementar.
Essa harmonia tem bastante contraste, mas ele é mais “suave” do que a complementar direta.

Cores análogas
É uma combinação com três cores consecutivas ( vizinhas) no círculo de cores.
Normalmente é composta por uma cor primária e suas adjacentes. Como as cores tem a mesma base, essa é uma composição de pouco contraste.

Análogas mais uma Complementar
Usa combinação de três cores adjacentes mais uma complementar. A inclusão de mais uma cor dá mais contraste a combinação, quebrando o ritmo das cores análogas.

Análogas relacionadas
Essa harmonia consiste em escolher duas cores análogas e pular a terceira cor, para a direita ou esquerda, adicionando a cor seguinte. Possui mais contraste que a análoga simples.

Cores intercaladas
Essa harmonia consiste em escolher três cores intercaladas no círculos cromático. É um esquema com bom contraste, mas é uma composição por vezes um pouco mais difícil de se lidar.

Cores triádicas
Consiste na utilização de três cores com a mesma distância (equidistante) no círculo cromático. É uma combinação que possui um alto contraste com riqueza de cores.

Cores tetrádicas
Esse esquema de teoria das cores usa dois pares de cores complementares. É uma combinação com bastante contraste e que possibilita inúmeras variações.

Cores em quadrado (harmonia 90°)
É bem semelhante ao esquema tetrádico, mas com cores equidistantes formando um quadrado dentro do círculo cromático.

Monocromia
Se refere a harmonia que utiliza somente uma cor, alterando apenas a tonalidade da cor escolhida, ou seja, mudando apenas a saturação e o brilho da cor.
É uma combinação com pouquíssimo contraste, mas pode criar um efeito visual agradável, como por exemplo, o efeito “degradê”.

O Contraste da cor
O contraste é um poderoso elemento no design.
Contraste cromático é a relação entre as cores que define as suas diferenças. Quando duas cores diferentes entram em contraste, este intensifica as diferenças entre ambas.
Existem inúmeras formas de se criar contraste, como já vimos na harmonia das cores, mas a seguir mostrarei algumas aplicações na prática de contraste.
Cor pura
O contraste que usa as cores saturadas círculo cromático.

Complementares
Trata-se do contraste entre uma cor e sua complementar. É um dos mais fortes contrastes que podemos obter.

Claro e Escuro
Este contraste explora a luminosidade, o branco, o preto e a gama de cinza.
Ocorre quando coloca-se uma cor clara próxima a uma cor escura.

Quente e Frio
Refere-se as ao contraste das cores quentes com as cores frias e vice e versa.

Saturação
Utilzia-se apenas um cor. Esse contraste usa a intensidade, o tom e a luminosidade da cor.

Conclusão
A utilização correta das cores possibilita além de algo agradável aos olhos uma eficiência na hora de transmitir a mensagem que queremos passar. Por isso precisamos conhecer a teoria das cores e saber como ela funciona. Idenpdente se você é designer ou não, se trabalha com comunicação visual precisa entender sobre a teoria das cores. É algum imprescindível.
Mas não se prenda a nenhuma receita de bolo. Galuchos, use sua criatividade e o seu senso crítico para criar coisas incríveis com as cores.
Confira o segundo artigo da série onde falaremos sobre a psicologia da cores de uma forma diferente do que você encontra por aí pela net.
Confira a segunda parte do guia sobre cores aqui →

Guia sobre Cores – Significado das Cores


Confira a terceira parte do guia sobre cores aqui →

Guia sobre Cores – Cores e Acessibilidade


Confira a quarta parte do guia sobre cores aqui →

Paleta de Cores – Guia sobre como criar uma paleta de cores perfeita


Então fique ligado no blog para acompanhar essa quadrilogia.
Se você gostou deixe seu comentário abaixo e se gostou muito comente e compartilhe com seus amigos.
Até mais.
Forte abraço.
Referências
http://www.belasartes.br/revistabelasartes/downloads/artigos/3/cor-luz-cor-pigmento-e-os-sistemas-rgb-e-cmy.pdf
http://www2.ic.uff.br/~aconci/curso/percep~1.htm
http://www.auladearte.com.br/
http://www.colormatters.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cor
Imagem da anatomia do olho: http://cbernardo-cordigital.blogspot.com.br/
Imagem do disco do Pink Floy: http://almanaquedossentidos.files.wordpress.com/
Imagens exemplos de contraste: https://www.flickr.com/photos/28481088@N00/
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Guia sobre Cores – Teoria das Cores
Fonte: Chef of Design

Livro Redescubra a Fotografia – 25%

Livro Redescubra a Fotografia – 25%

Eae, tudo bele?
Mais um review de um ótimo livro distribuído pela editora GG Brasil. Eu estou falando do Livro Redescubra a Fotografia de Demetrius Fordham.
Trago aqui um review do livro para você que tem interesse nessa obra, além de um super desconto na hora de adquirir um exemplar desse livro.
A seguir conheça mais sobre o livro:)
O Livro Redescubra a Fotografia
Como o próprio nome já entrega, o livro é sobre fotografia. E durante o livro você aprende técnicas e truque para tirar fotografias incríveis e criativas.
Ao primeiro momento pode parecer que o livro trata-se de uma obra técnica seja de regras para seguir.
Mas o livro passa longe disso. É óbvio que tem técnicas e macetes, mas o principal do livro é sobre visão fotográfica e composição criativa. E isso talvez seja o ponte forte do livro.
O autor em vários momentos te instiga a pensar diferente. Ter uma visão fotográfica criativa. È principalmente disso que se trata o livro. E você percebe essa intenção em vários momentos e inclusive nos títulos como “Deixe a sua câmera de lado” ou ” Qual é a história?”

Inclusive em vários momentos o autor Demetrius Fordham, estimula o leitor quebrar as regras conhecidas, como no subtítulo “Esqueça a regra dos terços”. E pode parecer um tanto ousado e soberbo, mas não se trata de ignorar complementarmente tal regra ou nunca usá-la e sim abrir a mente para outras possibilidades dentro da fotografia.
Fotos conceituais, desfocadas, em perspectiva, ângulos diferentes, em dupla exposição… Enfim são muitos os exemplos e dicas.
Além de exemplos, o livro também propõe exercícios práticos e criativos. A ideia é que você não fique apenas na teoria e que efetivamente coloque em prática tudo o que foi passado no livro.
Vale a pena adquirir o Livro Redescubra a Fotografia?

É um livro acima de tudo sobre visão fotográfica e criativa. O autor não se prende as regras tradicionais, pelo contrário. Ao longo do livro ele estimula a fotografia criativa.
A ideia é que você redescubra a fotografia e explore intensivamente o mundo da fotografia.
O livro com certeza vale a pena, independente se você é profissional da área ou não.
Confira uma prévia do livro aqui.

Caso tenha gostado e tem interesse pelo livro, você pode adquiri-lo com desconto. E eu não sei quando você estará lendo este artigo, mas saiba que não posso garantir que o livro em estoque, assim omo o seu desconto, perdure para sempre.
Portanto,caso o livro tenha lhe causado interesse, eu tenho um desconto para você. Para isso basta se cadastrar neste no site da Editora GG Brasil utilizando este link (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O DESCONTO)
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Livro Redescubra a Fotografia – 25%
Fonte: Chef of Design

Carreira Freelancer: 10 passos para iniciar sua carreira freela de sucesso

Carreira Freelancer: 10 passos para iniciar sua carreira freela de sucesso

Eae! Tudo bele?
Você já considerou deixar a segurança de um emprego para trabalhar em tempo integral em uma carreira freelancer?
Se você almeja uma maior liberdade para administrar seu tempo, ter maior controle sobre suas decisões, uma melhor qualidade de vida e estar mais próximos das pessoas que você gosta pode ser interessante que você alimente o desejo de abandonar seu chefe se tornar um freelancer.
Mas o que é freelancer?
Freelancer é um termo comumente usado para designar o profissional que trabalha por conta própria e que está comprometido a prestar serviços para uma ou mais empresas por um determinado prazo.
Se tornar um freelancer em tempo integral pode ser um desafio que revolucione sua vida e te trazer satisfação na carreira que você não teria em outro lugar. Entretanto não é desafio simples. Pois exigirá muito trabalho e empenho de sua parte.
Talvez o caminho para seu sucesso em uma carreira freelancer não seja uma estrada reta e sem obstáculos. Você pode deparar com muitas curvas sinuosas e ladeiras íngremes. Mas nem tudo pode ser tão difícil assim. Meu intuito aqui é colocar sinalizações nesta tua estrada que te oriente sobre as decisões a seguir.
Por isso compilei 10 passos para você iniciar sua carreira freelancer de forma que você não fique perdido.
Se você quer mesmo seguir esse caminho comece lendo esses passos e se acreditar ser útil ponha-os em aplicação.
1 – Defina o seu negócio: o que você oferecerá e para quem?

Pode parecer óbvio, mas é importante que você de defina como atuará porque você será seu negócio, você será quem o representará, será a empresa de uma mulher ou homem só. E para isso deve conhecer o que oferecerá e para quem, com intuito de se apresentar da melhor forma possível.
Para isso pense nas seguintes processos:
Defina sua especialidade
É importante que você tenha em mente uma especialidade para qual quer atuar em tempo integral de forma atender melhor seus clientes e demonstrar que você domina o assunto. Sua especialidade determinará o que você vai vender.
Conhecimentos em outras áreas podem enriquecer suas habilidades, mas não caia na tentação de querer “fazer tudo” para não se tornar um pato que anda, nada e voa de forma estranha. Concentre-se naquilo que você é bom.
Conheça seus principais concorrentes e define seus diferenciais
Conhecer sua concorrência pode ajudar a definir seus diferenciais. Entretanto pode não se sobrepor certos concorrentes quando você não está no mesmo patamar deles e, de forma geral, se você não classificá-los, podem ser inúmeros.
Portanto defina sua concorrência como aqueles que estão no mesmo nível de experiência e autoridade que você e pesquise sobre eles.
A partir daí é hora de olhar para você. Se pergunte: “Porque os clientes devem me contratá-lo em vez de outra pessoa. Quais meus diferenciais?”
Alguns pontos que você pode observar são:

Exclusividade – Atender ao nicho específico ou quantidade menor de clientes pode possibilitar dar um atendimento mais focado e especializado.
Experiência – A experiência pode influenciar no valor do seu serviço e pode favorecer a precificar valores mais altos para clientes de primeira linha. Importante ter um bom portfólio que apresente também estudos de casos e depoimentos de clientes.
Preço – Você pode oferecer um preço mais acessível se ainda tem pouca experiência, mas considere que os valores são para clientes que estão em um nível que necessitam de custear algo que esteja dentro do seu orçamento. Mas tenho cuidado quando lidar com clientes de primeira linha. Preços baixos podem causar desconfiança.
Reputação – Depoimentos podem depor a seu favor, mas nem sempre você terá esse controle portanto para transmitir confiança cumpra sempre o que foi acordado.

Quem serão seus clientes?
É necessário conhecer os clientes em potencial para possibilitar uma aproximação.
Compile uma lista de empresas que você gostaria de ter como clientes para traçar um perfil. Pesquise sobre elas, conheça a área de atuação, seus produtos, serviços e suas necessidades.
2 – Faça um plano financeiro

Você precisa ter satisfação e principalmente fazer valer financeira sua carreira freelancer. Portanto alguns questionamentos podem ser bem-vindos.
Que tipo de despesas de negócio você terá?
Faça um levantamento sobre todo tipo de despesas que você terá quando estiver atuando. O montante será considerado para você saber se será possível custear seu negócio.
Considere custos com espaço físico que você usará, custos decorrentes pelo uso de máquinas e internet, aquisição de móveis e utensílios de escritório, publicidade, aquisição de serviços, entre outros.
Quanto você vai precisar ganhar por mês a fim de fazer face a despesas?
Aqui você também levará em conta, além do montante para custear seu negócio, o valor suficiente para você se manter. Afinal você não vive tão somente para trabalhar.
Leve em consideração as despesas privadas como assistência médica, educação, aluguel residencial, transporte, alimentação entre outras.
Depois some as despesas com o negócio e as despesas privadas e acrescente a margem de lucro que você deseja.
Quanto você cobrará?
Não existe uma regra específica. Existem algumas variáveis a considerar como o grau de dificuldade de um projeto e orçamento do cliente.
Alguns passos que pode te ajudar a chegar a um valor são:

Conhecer seu valor hora como profissional – Encontre o valor de um salário fixo que você estaria recebendo como funcionário e considere também os benefícios. Divida este valor pelo número de horas trabalhadas mensalmente.
Calcule o custo para executar a tarefa – Aqui você vai considerar os custos envolvidos com tarefa, como luz, internet, materiais para escritório, impostos, etc. Dilua este valor de forma justa de acordo com as horas trabalhadas.
Faça o ajuste do valor considerando o projeto – Conhecendo seu valor hora, os custos envolvidos você deverá ajustar o valor de acordo com projeto e o perfil da empresa, e levando em consideração o tempo que levará a execução.

3 – Crie sua marca

Uma marca é a representação visual da empresa por onde seus clientes poderão reconhecê-la. O logotipo faz parte da marca e é o elemento de identidade visual principal da empresa.
Além do reconhecimento, um logotipo traz credibilidade. Por isso é importante que seja desenhado um logotipo para seu negócio freelancer. Ele representará e estará em todas as suas peças gráficas.
Se você é Designer está preparado para missão de desenvolver sua marca. Para outros profissionais, da mesma forma que você deseja ser contratado, contrate o serviço de um Designer.
4 – Marque presença online

Construir uma presença online traz um universo de possibilidades. Uma das fundamentais é a possibilidade de você ser encontrado em um ambiente que cada vez as pessoas estão presentes e onde seus potenciais clientes procuram por profissionais como você. Só este motivo já seria suficiente para você correr para construir um website. Sobre isso falo mais a frente.
É claro que as mídias sociais relevantes para o interesse de seu público deverão estar inclusas em seu plano de marcar presença online como também sites para exibição de portfólio como dribbble ou behance caso seja sua área de atuação.
Mas porque acredito ser importante ter um website? Por mais que tenha materiais em sites de portfólio em mídias sociais nenhum lugar pode dizer mais sobre você e persuadir melhor um cliente que um site, e sem risco de expô-lo para seus concorrentes.
Um website pode abrigar melhor seu cliente e preparar o terreno para a conversão que você espera. Não fundamente seu negócio apenas em redes sociais. Elas são ambientes apenas emprestados para você.
A qualquer momento seu perfil pode ser bloqueado e ou a rede deixa de existir impossibilitando o resgate de seus conteúdos e portfólio.
Mas claro que é importante as redes sociais. Você deve estar presente lá sim. Uma dica importante é que tanto no site quanto nas redes a identidade visual seja a mesma e mantenha as urls de acesso o mais semelhante possível.
5 – Legalize sua atividade

Para manter sua atividade legalizada perante o governo é preciso que você crie uma pessoa jurídica. Você tem que averiguar qual o tipo de prestação de serviços vai efetuar para constituir uma pessoa jurídica. Isso será necessário para definir quais são as atividades de seu negócio e que podem ser encontradas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).
Com ajuda de um contador você pode definir o regime de tributação mais adequado. O que determina seu tipo é a atividade exercida e o faturamento.
Aqui no Brasil existe uma modalidade que enquadra grande parte dos profissionais que estão começando que é o Microempreendedor Individual (MEI).
A grande vantagem desta modalidade é que oferece algumas isenções fiscais e menos obrigações que outras modelos avançados de pessoa jurídica.
R$ 6750,00 é o valor limite de renda mensal bruta para que sua empresa se enquadre no MEI.
O grande problema é que existe uma limitação nas profissões que se enquadram nesta modalidade. E estão excluídas atividades intelectuais e profissões regulamentadas. Portanto desenvolvedores, designers, publicitários, etc, estão fora.
Até existem atividades desenvolvidas por designers, por exemplo, que se enquadram no MEI, mas é bom ficar atento para não fazer nada além que esta atividade para não ser penalizado.
Então você que está começando agora, com ajuda de um contador, possivelmente será indicado que você abra uma Micro Empresa (ME).
Lógico que isso depende se seu faturamento anual. Neste caso seu negócio não pode ter receita anual superior a R$ 360.000,00. Ainda existem outros tipos de porte para faturamentos maiores como a Empresa de Pequeno Porte (EPP) e a Empresa Normal.
E poderão também concluir que sua empresa que ser enquadrada no regime de tributação Simples Nacional. Sendo que existem também os regimes Lucro Real e Lucro Presumido.
Simples Nacional é um regime tributário simplificado para micro e pequenas empresas, que possibilita o recolhimento de todos os tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. Os negócios que optarem pelo Simples não podem faturar mais do que R$ 3,6 milhões/ano.
O intuito deste artigo não é explanar em detalhes sobre os portes de empresa e regimes de tributação, mas sim alertar sobre a importância de ter sua atividade legalizada.
Para saber mais sobre os tipos de empresas que seu negócio pode se enquadrar e os regimes tributários consulte este material do SEBRAE.
6 – Defina procedimentos e documentos eficazes

Para que você não tenha que ficar pensando em como proceder ou em desenvolver documentos na hora já tenha em mãos os procedimentos e os documentos comerciais essenciais. Isso agilizará os processos e deixará tudo preparado para as próximas etapas.
Para um possível prospecção já tenha preparado documentos como modelo de proposta comercial, e modelo de contrato de prestação de serviços.
Imagine você, um Designer, com dezenas de clientes solicitando logotipos. Como iniciar os projetos? Como colher informações dos clientes? Para ganhar tempo você pode ter o processo documentado como um briefing para essa tarefa específica.
O processo pode definir o envio do briefing em um documento de texto por e-mail ou direcionar o cliente para um formulário on-line.
7 – Invista em bons equipamentos

Você precisará ter equipamentos que te dê a confiança que estão em bom estado de funcionamento e que tenham uma configuração suficiente para que você execute suas tarefas. Isso não significa que você precisa possuir máquinas de última geração com configuração mega ultra forte. A menos, claro, que o seu trabalho necessite disso.
O que você precisa é do equipamento certo. Aquele que não te deixa na mão, que você não precise ficar esperando uma eternidade para abrir um arquivo por exemplo.
Pense no hardware que consiga dar conta do recado e softwares que facilitem a execução de suas tarefas. Um bom profissional trabalha com mais eficácia quando tem um mão boas ferramentas.
8 – Crie seu portfólio

Em alguma etapa de prospecção ou apresentação ao cliente ele pode querer ver exemplos de seu trabalho. Nessa hora é melhor você estar preparado, porque possuir um portfólio atualizado já te faz sair em grande vantagem.
Se você possui trabalhos, ótimo. Liste aqueles que possam passar uma boa imagem aos seus clientes. Mas caso você não possua nenhum, se a porta ta fechada para você crie sua própria passagem. Como costumo dizer sempre, você pode desenvolver trabalhos alternativos como criar projetos pessoais, redesign de sites, criar para ONGs, etc.
Se você atuou no mercado de trabalho, quando empregado deve ter atuado em projetos importantes. Peça referências aos seus antigos empregadores, e comece a escrever estudos de casos que demonstrem suas habilidades e o tipo de resultados que você ofereceu e que ainda pode oferecer.
Para te ajudar eu tenho um material aqui no blog para que você possa começar e conseguir seus primeiros trabalhos para o portfólio. Clique aqui para conhecer.
9 – Encontre seus primeiros clientes

Você pode e deve usar redes de contatos para encontrar clientes em potencial a quem você possa oferecer seus serviços. É interessante que divulgue para essas pessoas que você está disponível para executar trabalhos como freelancer.
Outra coisa importante é frequentar eventos ligados a sua área. É uma oportunidade de se apresentar para clientes em potencial e adquirir contatos.
É interessante também que você entre para grupos de seu nicho em redes sociais. Estão sempre surgindo oportunidades nesses ambientes.
Use as redes também para gerar conteúdo relevante que mostre que você domina o segmento que atua. Aproveite que está na rede e promova seu trabalhos.
Conteúdo é mesmo uma forma de atrair pessoas. Se você possui um site com portfólio aproveite e adicione um blog e ofereça conteúdo. Aos poucos seus conteúdos podem trazer visitas dos mecanismos de buscas e você pode mostrar sua autoridade no segmento e promover seus serviços.
Uma alternativa também é procurar por clientes e oportunidades nas plataformas dedicados a oferecer trabalhos para freelancers.
Os valores ofertados para a execução dos trabalhos nessas plataformas nem sempre são tão atraentes, mas pode ser um bom caminho para você começar a criar seu portfólio e criar uma carteira de clientes.
Eu poderia listar aqui, mas não posso garantir que esses sites possam estar no ar quando você estiver lendo esse artigo, portanto sugiro que pesquise no seu mecanismo de busca favorito por “freela” ou “freelancer”.
Seguindo os caminhos sugeridos neste tópico, com o tempo crescerá sua base de clientes e se tiver produzindo um trabalho de qualidade, os clientes poderão te encaminhar para outras pessoas.
10 – Faça parcerias com freelancers de confiança

Haverá um momento em sua carreira freelancer que você não conseguirá assumir um projeto mesmo com toda boa vontade do mundo. E é nessa hora que ter uma rede de contatos com freelancers de confiança que possam assumir o projeto por você será de grande valia.
Você não quer deixar nenhum cliente na mão, precisa deixá-los satisfeitos e leais. Conhecendo freelancers que executam serviços parecidos com o seu e que sejam de confiança você pode enviar seu cliente, caso precise. Isso fará que você fique bem com seu cliente.
Existem também duas vantagens em manter contato com freelancers que você confia. A primeira é que você também pode ser solicitado para assumir um projeto de um parceiro quando este também não poder executá-lo.
E a segunda é que você pode gerenciar e delegar projetos de seus clientes para freelancer que saibam executar tarefas a qual você não possui habilidades para tanto. Com isso todos podem sair ganhando.
Esse pequeno guia de carreira freelancer não é perfeito
Neste artigo existem aspectos importantes para levar em consideração quando se trata de iniciar um projeto de carreira independente.
E por mais que eu tenho me esforçado em compilar esses passos que acredito que podem te ajudar a iniciar sua carreira freelancer não há como cobrir tudo. Com certeza existe mais para você saber.
Talvez você não consiga cumprir todos as etapas, mas não deixe que isso te paralise. Não permita que o medo de arriscar em uma nova trajetória te trave. Se você tem um sonho de transformar a sua habilidade em uma carreira lucrativa permita-se acreditar. Sugiro que ponha em prática o máximo possível deste guia.
E caso você tenha uma questão adicional para acrescentar e que eu não cobri fique à vontade para colaborar com sua opinião nos comentários.
Boa sorte em seus projetos!
Até mais.
Abraços!
Referências:
https://blog.guiabolso.com.br/2017/02/21/quanto-cobrar-por-um-trabalho-como-freelancer/
https://www.chiefofdesign.com.br/live-como-ser-freelancer-em-tempos-de-crise-com-luciante-costa/
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Carreira Freelancer: 10 passos para iniciar sua carreira freela de sucesso
Fonte: Chef of Design

🎙Na mesa do Chief – David Arty e Marina Viabone – Primeiro Rabisco

🎙Na mesa do Chief – David Arty e Marina Viabone – Primeiro Rabisco

Eae! Tudo bele?
Mais um vídeo de entrevista. A convidada da vez é a Marina Viabone do projeto Primeiro Rabisco.
Ela é arquiteta por formação e especialista em lettering por paixão. Atua como freelancer somente com arte do lettering. A sua arte está espalhada pela internet com várias composições sensacionais. Talvez você até já tenha até visto alguma, por aí.
A Marina Viabone tem o canal no youtube com mais de 100 mil inscritos, onde ela fala sobre lettering, caligrafia, arquitetura, arte, criatividade, entre outros assuntos relacionados.
Nesse bate-papo conversamos sobre um monte de coisas: design, arte, arquitetura, clientes, freelancer, criatividade, plágio, entre outros assuntos.
Assista agora o nosso bate-papo no vídeo abaixo.
Entrevista: David Arty e Marina Viabone – Primeiro Rabisco

 
Conheça a Marina Viabone
Ela era muito pequena quando dei meu primeiro rabisco, e as tardes rabiscando com giz de cera e testando formas com blocos de lego foram definitivas na escolha da sua profissão e do que gosta de fazer.
Marina Viabone é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Belas Artes, mas nunca se restringiu à arquitetura, sempre buscando referências exteriores. Hoje, o seu trabalho se mistura com grafitti, design de interiores, fotografia e até mesmo com moda. Todo tipo de arte que traz um novo sentido à vida lhe interessa.
Siga a Marina Viabone:
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Youtube:
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Primeiro Rabisco:
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https://www.facebook.com/blogprimeirorabisco
Blog:
http://primeirorabisco.com/
Gostou do vídeo? Eu gostei
Espero que sim Que esse bate papo tenha sido útil para você, agregando conhecimento e informação para você seguir a sua trajetória profissional.
Aproveita a oportunidade e deixa o seu comentário abaixo! Isso é muito importante para continuarmos com o nosso trabalho e melhorarmos cada vez mais.
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Forte abraço.
Até Mais.
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🎙Na mesa do Chief – David Arty e Marina Viabone – Primeiro Rabisco
Fonte: Chef of Design

Livro Geometria do Design – Comprar com desconto de até 25%

Livro Geometria do Design – Comprar com desconto de até 25%

Eae, tudo bele?
Hoje trago um review de um livro muitoooo bom que é o Geometria do Design de Kimberly Elam.
Se você me acompanha no instagram (senão acompanha clica aqui para seguir o Chief no insta), você deve ter visto alguns stories que fiz sobre esse livro. Então hoje eu venho para trazer mais informações sobre essa obra e também para te passar um desconto na hora de adquirir um exemplar desse livro.
Então, siga-me os bons
Livro Geometria do Design – Estudo sobre proporção e composição
Esse livro é surpreendente. Não esperava que fosse tão bom.
Design é projeto, é funcionalidade e também é estética. O livro aborda mais temas utilizando da aplicação da matemática no design.
O livro apresenta, através de exemplos práticos, como os padrões matemáticos e geométricos estão presentes, e que se repetem, em obras artísticas e, extraordinariamente, também nas formas da natureza.
A autora Kimberly Elam, nos mostra como é importante entender a geometria aplicada ao design para criarmos peças e projetos com ótimo qualidade técnica e visual.
No livro Geometria do Design, vemos como o estudo e aplicação das proporções e geometrias são feitos desde os Gregos e Romanos, passando por Da Vinci e chegando até a revolução industrial e os dias atuais.
A obra explica, como se fosse um tutorial passo a passo, como construir um retângulo áurea, um retângulo raiz de 2 e 3, e como podemos utilizar no design essas proporções que estão presente desde obras arquitetônicas, obras de arte, plantas e animais.
E com isso conseguimos compreender porque certas coisas nos parecem mais belas e harmoniosas. Inclusive o retângulo raiz de 2 foi o que utilizei para criar o logo do meetup Design Livre (clique aqui para conhecer).
Uma outra coisa bem legal do livro, são os exemplos em que ele utiliza folha vegetal. Com isso você consegue sobrepor os esquemas e diagramas sobre as imagens. Essa comparação, proporcionada pela folha vegetal, faz total diferença no entendimento.
Peças gráficas e objetos são analisados são analisadas com esquemas que os dividem proporcionalmente. De cartazes franceses do final do século 19 até a versão mais recente do Fusca, o New Beetle, tem suas formas geométricas reveladas.
Para os estudantes de design, há páginas impressas com papel vegetal, permitindo a a sobreposição de esquemas e diagramas sobre as imagens.
Vale a pena adquirir o Livro Geometria do Design?
Vale muitoooo a pena. Apesar de falar de matemática e geometria, o livro não é cansativo e os exemplos ajudam nessa tarefa além de deixá-lo também muito didático.
Com certeza, na minha opinião, esse é um dos melhores livros para quem trabalha com design, arte e criatividade. O livro por is só é uma grande aula. tal conteúdo, infelizmente, você dificilmente encontrará na internet e até mesmo na faculdade (me pergunta como eu sei disso? hehe).
Se você deseja aprender sobre proporção áurea, esse livro também faz total diferença. Antes de começar a aplicá-la em seus projetos, leia esse livro e entenda como ela funciona.
Caso tenha gostado e tem interesse pelo livro, você pode adquiri-lo com desconto.. E eu não sei quando estará lendo este artigo, mas saiba que esse livro é muito procurado e por isso as vezes é difícil encontrá-lo. Então caso tenha interesse aproveita essa nova edição que a editora GG Brasil acabou de lançar.
Para isso basta se cadastrar neste no site da Editora GG Brasil utilizando este link (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O DESCONTO)
Se você já tiver cadastro no site, não vai conseguir visualizar o desconto. Mas para isso existem duas soluções:

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Deixe seu cometário abaixo sobre a sua experiência com o Livro. Você já leu o Geometria do Design? Gostou? Fala aí!
Forte Abraço
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Livro Geometria do Design – Comprar com desconto de até 25%
Fonte: Chef of Design

Resultados vêm através das pessoas

[:pb]

Empresas precisam gerar resultados e para isso contam com as equipes e respectivos gestores, ou seja, PESSOAS. Isso revela a importância em investir no desenvolvimento humano para alcançar os resultados desejados.

  1. Líderes preparados e motivados contribuem para a motivação da equipe, gerando inspiração.
  2. Equipe motivada é mais engajada e comprometida com os resultados.

Trata-se de uma relação de troca, onde precisa haver objetivos definidos, empatia e respeito.

Cuidar do recurso HUMANO da empresa é investimento!

Andresa Oliveira no LinkedIn – Publicado em 19 de abril de 2018[:en]

Companies need to generate results and for this they count on the teams and their managers, that is, PEOPLE. This reveals the importance of investing in human development to achieve the desired results.

  1. Prepared and motivated leaders contribute to the motivation of the team, generating inspiration.
  2. Motivated team is more engaged and committed to results.

It is a relationship of exchange, where there must be defined goals, empathy and respect.

Looking after the HUMAN resource of the company is investment!

Andresa Oliveira on LinkedIn – Published at April 19, 2018

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Saiba como ter qualidade no envio de e-mails

Saiba como ter qualidade no envio de e-mails

É comum a gente receber e enviar dezenas de e-mails diariamente, certo? Mas eis uma outra pergunta: você toma as medidas que devem ser seguidas para que os destinatários recebam o e-mail direitinho? Cuidado, ele pode ser direcionado à caixa de SPAM.
Mas, afinal, o que é SPAM? 
São e-mails não solicitados que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Sabe aquele e-mail aleatório que a gente nem sabe porque recebeu? Olha o SPAM aí! Somos receptores na maioria das vezes, mas também podemos nos tornar emissores desse tipo de e-mail. Por isso todo o cuidado é pouco.
Bom, a gente já sabe que o envio de SPAM pode ser involuntário, então, vamos ver algumas formas de aumentar a eficiência na segurança do seu ambiente e evitar que você seja classificado como spammer:

Cuidado ao inserir no corpo do e-mail, endereços ou sites que não passam credibilidade/segurança, ou seja, desconfie se receber algum aviso de um site com o assunto diferente do que estiver acessando.
Não divulgue informações importantes como senhas de banco de dados, FTP, e-mail, dados pessoais, etc;
Evite clicar em anúncios não confiáveis, podem ser um golpe ou código malicioso;
Tenha um antivírus instalado em seu computador pessoal/corporativo;
Escreva no “assunto”, a descrição do conteúdo do e-mail. Dessa forma, quem o receber poderá optar por abri-lo ou não;
Antes de encaminhar e-mails verifique se o conteúdo é verdadeiro;
É importante respeitar a intenção e o assunto do e-mail, ou seja, evite escrever sobre temas que não tenham relação ao conteúdo do e-mail original.

E oh, também é bacana não esquecer de seguir as dicas sobre a relação a Política de Senhas que te mandamos no primeiro e-mail, sobre vazamento de informações confidenciais. Quer ler de novo? Clique aqui.
Para saber mais sobre esse assunto acesse os sites:
Como funciona o Anti Spam
Anti Spam
No próximo post, vamos te contar outras dicas de como aumentar as chances da segurança do seu ambiente. Até lá!
Fonte consultada: http://antispam.br/
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Saiba como ter qualidade no envio de e-mails
Fonte: Locaweb

Criar sites – Por onde eu começo a aprender?

Criar sites – Por onde eu começo a aprender?

Eae! Tudo bele?Deseja aprender criar sites? Sites bons, de verdade? Saiba que para isso você precisará mexer em um campo que é muito amplo porque para criar sites que funcionam exige-se planejamento, tempo, conhecimentos dos conceitos, e não soluções sem critério que com alguns “arraste-e-solte” já se tem um suposto site.
Existem muitas ferramentas específicas e princípios para conhecer, que o pensamento que passa na mente de um iniciante é: Por onde devo começar?
Você começa fazer uma pesquisa na web sobre material para estudar e começa ver termos como Photoshop, HTML, CSS, WordPress, Design de interface, UX, Javascript, PHP e muitos outros.
Tanto conhecimento para adquirir são oportunidades, porém ter muitas opções para escolher pode causar paralisia e você acaba não escolhendo nada. É o paradoxo da escolha .
São tantas opções que deveriam trazer liberdade para a pessoa, mas ao contrário escraviza em uma insatisfação mesmo já tendo escolhido por onde começar. Questões como; “Será que eu tivesse começado por aquela outra matéria seria melhor?”, invadem a mente.
Caso você nunca pesquisou nada sobre criar sites talvez não tenha passado por isso. Então esse artigo tende a te prevenir quanto às dúvidas na escolha.
Agora se você já tem conhecimento mínimo, humildemente queremos te sugerir um caminho que te deixe seguro para iniciar seus estudos. Não é uma regra rígida. Mas pode te livrar de tantos pensamentos sobre onde começar.
Ponha na mente:
Você não pode se sentir sobrecarregado por tudo que há para aprender sobre criação de sites. Entretanto você tem que começar firme por algum lugar.
Essa orientação pressupõe que você não teve nenhuma, ou pouca educação formal de design, nunca lidou com códigos e tem pouca ou nenhuma experiência no segmento de web design.
Então vamos lá! Descubra 4 conhecimentos fundamentais para criação de sites e absorva a partir de hoje sem se sentir perdido.
1# – Princípios de funcionamento e tecnologias aplicadas a criação de sites

Em se tratando de aprender criar sites alguns princípios não são só primordiais, são urgentes. Isso porque essa absorção já possibilita ao aluno ter uma noção básica se trabalhar com web é para ele ou não. E o mais bacana que esses conhecimentos são de fácil absorção. É o básico. Se trata de uma verdadeira introdução ao mundo web design.
Minha indicação que essa seja a primeira coisa que você deve pesquisar se estiver a fim de aprender a criar sites, tanto que no meu curso, Web Designer Pro, estão entre os primeiros conteúdos disponíveis no módulo de conceitos.Os outros 3 conhecimentos que comentarei no artigo podem vir em seguida e até de forma paralela entre eles.
Agora voltando a essa introdução. Pesquisar sobre os princípios de funcionamento e tecnologias aplicadas possibilitará conhecer o fundamental sobre como gira o mundo do web design.
Então para começar você pode pesquisar sobre:

O que é domínio;
Onde são armazenados os arquivos de um site;
Como uma página web é formada no monitor do usuário;
Quais tipos de linguagens são usada para construir páginas web;
Quais tipos de sites existem e quando usá-los;
Como é formado um site (anatomia de um site).

As respostas para essas questões vão te despertar para novas oportunidades. Elas te ajudarão a atingir os próximos níveis.
Caso você queira um atalho para atingir os próximos níveis sugiro conhecer o Web Designer Pro.
2# – Fundamentos de Design

A ação de criar sites bons de verdade sempre estará atrelado à aplicar Design. Quando você está determinando uma cor ou escolhendo um fonte para uma página web você usa de Design para tomar essas decisões.
Fazer Design é pensar em soluções simples para os problemas das pessoas, sendo útil, agradável e coerente com meio onde é aplicado.
Lógico que o ambiente digital tem suas particularidades, mas a base que deve envolver a construção de um layout para site deve considerar o uso dos fundamentos de Design.
Até mesmo para construir um site em uma plataforma de “arraste-e-solte” como o Wix você deve fazer uma planejamento e executar o planejado baseado nos fundamentos de Design
Portanto, desde já é importante que você conheça esses fundamentos para que entenda as decisões de Design em sites que te inspiram e também para poder tomar suas próprias decisões.
Entre alguns fundamentos que você pode considerar em suas pesquisas estão ponto, linha, plano, ritmo, equilíbrio, modularidade, tempo e movimento, teoria das cores, tipografia, imagens, grids, fundamentos de layout, Gestalt, só para citar alguns.
Entretanto Fundamentos de Design é um assunto muito extenso que dura um certo tempo para absorver e mais tempo ainda para dominar. É algo que sempre você deve estudar, praticar e observar.
Mas como o objetivo deste artigo é te mostrar por onde começar até nos fundamentos vou te sugerir três caminhos iniciais que são importantes para começar a criar sites..
Eles são os mais importantes? Todos os fundamentos são importantes. Neste caso prefiro dizer que eles estão entre os que mais se aplicam em websites.
Você pode começar por eles. Reforçando que estes são apenas os primeiros passos levando em conta a grande aplicação de uso. Você terá que se aprimorar nos outros fundamentos mais tarde.
Tipografia
A não ser que um site seja formado só de imagens ou vídeos o que podemos mais encontrar são sites com conteúdos formados por textos. Praticamente a web é formados por textos. O fundamento da tipografia é primordial, por isso sugiro ele como um dos primeiros fundamentos para estudos que podem ser aplicados a web.
A tipografia existe para que você possa escolher a fonte certa para um projeto, o tamanho certo, garantir uma hierarquia visual adequada e um texto legível.
Temos uma série de artigos sobre tipografia aqui no blog. Você pode começar por este.
Teoria das cores
A cor é um elemento presente em peças. Em websites não seria diferente. Basicamente a gente difere elementos pelo contraste entre as cores.
Impossível tratar de Design sem cores. E é impossível criar sites sem cores.
E não se trata tão somente de escolher cores aleatoriamente. Deve existir uma motivação para cada decisão. O emprego das cores interfere na percepção, em questões de usabilidade e também com a experiência do usuário.
Também temos uma boa coletânea de artigos sobre esse assunto aqui no blog. Você pode começar com as Teorias das cores.
Grids
Através deles pode você organizar todas as informações que serão inseridas em um website. Sabe quando você olha para um website e vê todos os blocos alinhadinhos com espaçamentos entre eles, tudo organizado? Os grids possibilitam isso.
Grids são responsáveis por hierarquizar informações e orientar a atenção do leitor através delas. Sem contar que gera uma precisão na construção dos layouts e agilizam a produção.
Pela grau de organização que um grid pode proporcionar acredito que deve estar entre os primeiros fundamentos aplicados à criação de sites que você pode estudar.
Você pode saber mais sobre grids neste artigo.
3# – Design de interface do usuário

Um Web Designer utiliza o Design de interface do usuário para sites e aplicações web.
O Design de interface do usuário essencialmente leva em consideração o jeito que usuários interagem com as interfaces. Ele serve para estruturar elementos visualmente na interface de forma atenda as necessidades dos usuários e elimine as dificuldades.
Falamos de Design de interface do usuário quando estamos projetando o visual do site. Mas não é tão somente construir um site bonito. É sim um site onde cada forma é atribuída uma função e torna amigável a interação do usuário.
Resumindo. Você deve pesquisar sobre Design de interface do usuário para conhecer os princípios para construção de um site que funciona.
Para saber mais leia este artigo e este.
4# – Codificação

Defendemos aqui no Chief of Design que para trabalhar com Web Design deve-se conhecer os códigos para desenvolvimento de um site (Calma! Não todos!).
Pode ser que você encontre um emprego que você somente trabalhe com o Design de interface e não lide com códigos. Mas isso mesmo assim conhecê-los será primordial para que você construa interfaces mais preparadas para receber uma codificação adequada com os padrões web.
A primeira linguagem indicada para que você tenha contato é o HTML.
HTML é a estrutura básica de qualquer site moderno. Ele marca e dá semântica ao conteúdo. E ela que diz para o navegador, por exemplo, que um parágrafo é um parágrafo. E o CSS que é responsável pela estilização visual dos elementos HTML. Ele dá forma a elementos de um website. E ele que diz, por exemplo que um texto, deve ter a cor azul ou vermelha.
Diferentemente das linguagens de programação o HTML e o CSS são mais fáceis de aprender. E com pelo menos 50% de conhecimento destas linguagem já dá para estruturar um site visualmente.
E para facilitar o início do seus estudos dou as seguintes sugestões.
Para o HTML
Ao pesquisar sobre o HTML você conhecerá as tags. Tags são etiquetas que informa ao navegador que tipo de informação está envolto dela.
Por exemplo. Para um parágrafo existe aplicação de um tipo específico de tag. Para imagem também.
Existem dezenas de tags. E muitas delas talvez você nunca use. E como você pode otimizar seu aprendizado? Simples. Pesquisando sobre as mais utilizadas.
Basta observar em um site, que tipo de informação ele oferece. Muitos dispõe o conteúdos em parágrafos, algo óbvio por ser tratar de textos. Também tem títulos e subtítulos. Tudo que você deve observar é quais elementos de conteúdo mais se repetem em sites e quais são as tags HTML responsáveis por eles.
Segue uma pequena lista de elementos encontrados em sites:

Títulos;
Subtítulos;
Parágrafos;
Listas;
Tabelas;
Imagens;
Vídeos.

Também pesquise sobre tags fundamentais do HTML5. HTML5 é a versão atual do HTML.
Para facilitar mais sua vida indico a você o Ebook Solidário de Fluência em HTML e CSS. Ali você encontrará a explicação das principais tags com aplicação prática a um preço acessível e de quebra ajuda crianças com câncer já que a renda é doada para o GRAAC.
Para o CSS
Com o CSS você pega um elemento de um site e estipula comandos que serão interpretados para o navegador. Ele pode dizer que um elemento pode ter uma cor específica, uma altura e largura especifica, qual posição elemento ficará no site, também em que posição ficarão os elementos vizinhos, só para citar alguns exemplos.
Você pode definir também:

Cor, tamanho e peso fontes;
Alinhamentos de textos;
Largura, altura e posicionamento de blocos;
Cor e imagem de fundo para blocos;
Bordas e sombras de elementos;
Espaçamento entre elementos;
Ocultação de elementos, etc.

Mas para começar seus estudos sugiro que você siga o que há de mais presente em páginas web que são os textos. Comece estudando as propriedades de textos. Depois que dominar esta etapa você já dominou a sintaxe e está apto para partir para outras propriedades.
Indico este artigo sobre Tipografia para Web para que você conheça as principais propriedades CSS aplicadas a textos.
E para um aprofundamento em CSS volto a indicar o Ebook Solidário de Fluência em HTML e CSS.
E agora? Se sente preparado para aprender a criar sites?
Tentei aqui indicar caminhos para uma iniciação como matérias relevantes entre tantas que existem sobre criação de sites. Os conteúdos indicados representam uma pequena porcentagem do que pode ser estudado para quem não haja sobrecarga, mas em termos de resultados eles já possibilitam uma avanço significativo para quem está iniciando.
Muitos desses conteúdos podem ser encontrados na web. Você pode encontrar alguns aqui no blog, e de forma organizada em formato de videos no curso Web Designer Pro.
Espero ter ajudado na indicação sobre onde começar seus estudos de Web Design de forma a não te deixar perdido com tantas opções.
E você também não sabia por onde começar? Conte a sua experiência aí abaixo.
Compartilhe este artigo com amigos que querem começar na área.
Forte abraço.
Até mais.
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Criar sites – Por onde eu começo a aprender?
Fonte: Chef of Design