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Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger

Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger

Vazamento de 16 bilhões de credenciais é uma compilação de cerca de 30 bases de dados distintas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Megavazamento expôs 16 bilhões de credenciais de serviços como Google, Apple e Facebook, oriundas de 30 vazamentos diferentes.
Dados foram extraídos por malwares do tipo “infostealer”, comuns em ataques de phishing e downloads maliciosos.
Como medidas de segurança, recomenda-se não reutilizar senhas, ativar autenticação em dois fatores e usar gerenciadores de senhas.

Um vazamento recorde de 16 bilhões de credenciais de acesso foi revelado recentemente por pesquisadores de cibersegurança. Conforme noticiado pelo site Cybernews nesta quinta-feira (19/06), a base de dados, uma das maiores já encontradas, não é resultado de um ataque hacker único a uma grande empresa. Em vez disso, trata-se de uma compilação de cerca de 30 vazamentos distintos.

Pense nesses 16 bilhões de dados vazados como uma enorme lista telefônica bagunçada: o mesmo nome e número podem aparecer várias vezes. Mesmo removendo todas as repetições, os especialistas acreditam que a quantidade de vítimas reais é imensa, provavelmente na casa das centenas de milhões ou até bilhões de pessoas.

Quais dados vazaram e de onde vieram?

O que torna este vazamento tão perigoso não é só a quantidade de senhas. Especialistas afirmam que a lista pode funcionar como uma espécia de “mapa do tesouro” para cibercriminosos. Diferente de listas antigas, que geralmente contêm senhas velhas e já trocadas, esta nova compilação tem informações roubadas recentemente, que provavelmente ainda funcionam.

A análise inicial revelou que o acervo continha informações de login (nomes de usuário e senhas) associadas a empresas como Apple, Google (incluindo o Gmail), Facebook, Telegram, serviços governamentais e corporativos, além de plataformas de desenvolvedores e redes privadas virtuais (as VPNs).

A coleção de credenciais estava exposta em repositórios online de fácil acesso. Segundo o portal, continha dados “recentes e bem organizados”, com uma estrutura clara de URL, nome de usuário e senha, tornando-os “prontos para uso” em ataques cibernéticos automatizados em larga escala.

Credenciais foram coletadas dos dispositivos das vítimas, e não por meio de uma invasão aos servidores das empresas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A origem dos dados é atribuída principalmente à ação de malwares do tipo “infostealer” (ladrão de informações), que infectam dispositivos dos usuários e coletam informações sensíveis salvas em navegadores e outros aplicativos. 

Esse tipo de programa malicioso é feito para entrar em um aparelho e agir discretamente para pegar informações importantes. As formas mais comuns de contaminação incluem:

Download e instalação de software pirata;

Abertura de anexos maliciosos em e-mails de phishing (o clique em links suspeitos);

E a visita a sites que podem executar downloads maliciosos sem o conhecimento do usuário.

Uma vez executado no sistema, o infostealer varre o dispositivo em busca de dados valiosos. Ele pode extrair senhas armazenadas em navegadores como Chrome e Firefox, copiar arquivos de cookies que permitem o acesso a contas sem a necessidade de senha, registrar as teclas digitadas pelo usuário (keylogging) e até mesmo capturar imagens da sua tela.

Qual o impacto do vazamento no Brasil?

Até o momento, não foram divulgadas informações que associem a origem de parte dos dados a empresas ou plataformas com operação exclusiva no Brasil.

No entanto, usuários brasileiros estão potencialmente entre os afetados, dado o alcance das plataformas envolvidas, o que reforça a necessidade de atenção.

Como saber se fui vítima?

Boas práticas reduzem os riscos de vazamentos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para averiguar se um endereço de e-mail foi comprometido em algum vazamento conhecido publicamente, os usuários podem recorrer a ferramentas especializadas. Uma das mais conhecidas é o site Have I Been Pwned?, mantido pelo especialista em segurança Troy Hunt. 

A plataforma permite que qualquer pessoa insira seu e-mail e verifique se ele consta em milhares de bases de dados vazadas analisadas pelo serviço ao longo dos anos. Se seu e-mail estiver listado, é um sinal de alerta de que as senhas associadas devem ser trocadas imediatamente. 

No Brasil, serviços como o Serasa Premium permitem monitorar o CPF, e-mails e números de telefone do usuário na dark web, enviando alertas em tempo real caso os dados sejam encontrados à venda ou em fóruns clandestinos, além de notificar sobre consultas ao CPF e outras movimentações suspeitas. O serviço, no entanto, é pago e custa R$ 23,90 ao mês.

O que fazer para se proteger?

Um conjunto de boas práticas pode reduzir os riscos associados a vazamentos de dados. A principal delas é evitar a reutilização de senhas em diferentes serviços. Quando uma senha é exposta, invasores a testam em outras contas da mesma vítima, em um ataque conhecido como “credential stuffing“.

Outra medida fundamental é a ativação da autenticação de dois fatores (2FA) sempre que o serviço oferecer. Esse recurso adiciona uma camada extra de segurança, exigindo um segundo código (geralmente enviado para o celular do usuário) para autorizar o acesso.

O uso de um gerenciador de senhas também é altamente recomendado. Esses programas criam e armazenam senhas complexas e únicas para cada site, exigindo que o usuário memorize somente uma senha mestra.

Além disso, é crucial manter sistemas operacionais e programas, especialmente antivírus, sempre atualizados para se proteger contra malwares como os infostealers.

Evite baixar software pirata, “crackeado” ou de fontes não oficiais. Esses programas são um dos principais vetores de infecção. Desconfie também de e-mails, mensagens de texto ou em redes sociais que solicitem informações pessoais, contenham links suspeitos ou criem um senso de urgência, e sempre verifique a identidade do remetente antes de clicar em qualquer coisa. 

Com informações do Cybernews
Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger

Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger
Fonte: Tecnoblog

Sony confirma que o PS6 está em desenvolvimento

Sony confirma que o PS6 está em desenvolvimento

Controle DualSense para PS5 (imagem ilustrativa: Vivi Werneck/Tecnoblog)

Resumo

A Sony confirmou que o PlayStation 6 está em desenvolvimento, mas seu lançamento pode acontecer apenas em 2028.
O PS5, lançado em 2020, já vendeu 65 milhões de unidades e seguirá ativo até a chegada da nova geração.
O PS6 deve manter o modelo de jogos executados localmente e, segundo rumores, terá um chip fornecido pela AMD.

O PlayStation 5 (PS5) está longe de ter o seu ciclo de vida encerrado, mas um sucessor já está sendo preparado. Hideaki Nishino, CEO da Sony Interactive Entertainment, declarou em entrevista recente que o PlayStation 6 (PS6) já é o principal foco da companhia, embora ainda não tenha data para ser lançado.

Faz sentido que uma nova geração do console esteja em desenvolvimento, afinal, o PS5 original foi lançado em 2020. Desde então, 65 milhões de unidades da linha foram vendidas. Esse número não deve crescer de modo muito expressivo nos próximos anos, porém. Isso, por si só, justificava o foco em um novo console.

É verdade que o PS5 Pro, uma versão “turbinada” do console lançada pela Sony em novembro de 2024, deverá ser aprimorado em 2026. Mas esse período de sobrevida que a atualização trará para a linha servirá para que a companhia ganhe tempo para desenvolver o novo console, presumivelmente.

Como será o PlayStation 6?

Ainda não há informações sobre isso. Mas, na entrevista em que admitiu que o PS6 está sendo desenvolvido, Nishino deixou claro que a nova geração do console não será substituída pelo modelo de streaming de jogos, pois a Sony não pode controlar a estabilidade da rede de ponta a ponta (ou seja, a qualidade da conexão do usuário).

Isso significa que o console está sendo preparado para seguir o modelo de execução local de games, razão pela qual poderemos esperar por um conjunto de hardware avançado na nova geração. Eu apostaria até na presença de recursos para execução local de tarefas de inteligência artificial.

Ainda de acordo com os rumores, o chip que comandará o PS6 será fornecido pela AMD.

PlayStation 5 “normal” e PlayStation 5 Pro (Foto: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Quando o PS6 será lançado?

A Sony ainda não definiu uma data para lançar o PlayStation 6. Mas documentos judiciais fornecidos pela companhia em um processo relacionado à aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft indica que a nova geração do console é esperada para 2028.

É um prazo relativamente longo. Por que, então, executivos da Sony já estão comentando sobre o PS6, ainda que de modo vago? Talvez seja uma estratégia sútil de marketing. O universo gamer está olhando para o Nintendo Switch 2 atualmente, e está pode ser uma reação da Sony no estilo “aguarde e confie”.

Com informações de New Game Network
Sony confirma que o PS6 está em desenvolvimento

Sony confirma que o PS6 está em desenvolvimento
Fonte: Tecnoblog

OPPO Find X9 Pro pode ser o primeiro celular do mundo com câmera periscópio de 200MP

OPPO Find X9 Pro pode ser o primeiro celular do mundo com câmera periscópio de 200MP


Atualização (20/06/2025) – RS
O OPPO Find X9 Pro deve ser lançado com um atributo inédito no quesito fotografia. Segundo o informante Digital Chat Station, o celular da companhia pode ser o primeiro do mundo a equipar um sensor periscópio de 200 MP, algo que promete chamar bastante atenção do público.

De modo geral, espera-se que o aparelho chegue ao mercado usando um novo sensor para esse tipo de aplicação. Trata-se do Samsung ISOCELL HP5, diferente do especulado HP9, que já vem sendo utilizado por outras companhias chinesas rivais para equipar seus smartphones.Clique aqui para ler mais

OPPO Find X9 Pro pode ser o primeiro celular do mundo com câmera periscópio de 200MP
Fonte: Tudocelular

Samsung Galaxy Buds: atualização do aplicativo para One UI 8 traz interface melhorada

Samsung Galaxy Buds: atualização do aplicativo para One UI 8 traz interface melhorada

A Samsung começou a distribuir uma nova atualização para os aplicativos Galaxy Buds 2 Manager e Galaxy Buds 3 Pro Manager para os usuários com acesso à versão beta da One UI 8.0.

A atualização traz uma nova interface para a seção de controle dos fones dentro do app Galaxy Wearable. O redesenho melhora a experiência de uso ao integrar os elementos visuais ao novo padrão visual da One UI 8, com foco em clareza e consistência.A principal novidade do novo app de controle dos Galaxy Buds da Samsung está no redesenho da interface. O visual atualizado adota um estilo mais limpo, com ícones monocromáticos substituindo as versões coloridas utilizadas anteriormente. A proposta segue a nova linguagem visual da One UI 8, que foca em consistência gráfica e leitura facilitada.Clique aqui para ler mais

Samsung Galaxy Buds: atualização do aplicativo para One UI 8 traz interface melhorada
Fonte: Tudocelular

WhatsApp: anúncios na lista de Canais, Status e mais são vetados na Europa até 2026

WhatsApp: anúncios na lista de Canais, Status e mais são vetados na Europa até 2026


Atualização (20/06/2025) – GS
Depois de ter confirmado recentemente que o WhatsApp receberia anúncios na aba “Atualizações”, a Meta anunciou agora que a novidade não será implementada na União Europeia antes de 2026.

A suspensão no território europeu atende a exigências regulatórias locais relacionadas à proteção de dados e privacidade. Autoridades da UE pediram esclarecimentos sobre o uso de informações pessoais no direcionamento das campanhas, o que levou ao adiamento do recurso na região.Clique aqui para ler mais

WhatsApp: anúncios na lista de Canais, Status e mais são vetados na Europa até 2026
Fonte: Tudocelular

Redmi K80 Ultra é homologado com carregamento de 120W, bateria de 7.500 mAh e mais

Redmi K80 Ultra é homologado com carregamento de 120W, bateria de 7.500 mAh e mais


Atualização (20/06/2025) – EB
O Redmi K80 Ultra ainda não foi lançado, mas vários jornalistas chineses já colocaram as mãos no novo aparelho. Dentre eles está o canal WekiHome, que aproveitou a oportunidade para desmontá-lo completamente e revelar mais detalhes.Começando pela tela, o Redmi K80 Ultra tem um display OLED LTPS de 6,83 polegadas Full HD+ com 144Hz e molduras totalmente simétricas fabricado pela TCL e protegido pelo Xiaomi Dragon Crystal Glass.Clique aqui para ler mais

Redmi K80 Ultra é homologado com carregamento de 120W, bateria de 7.500 mAh e mais
Fonte: Tudocelular

iOS 26 traz novo design para app Fotos com duas categorias que devem agradar à maioria

iOS 26 traz novo design para app Fotos com duas categorias que devem agradar à maioria

Ainda em 2024, durante a WWDC, a Apple introduziu um novo design para o seu aplicativo de Fotos, removendo a barra lateral em favor de uma novíssima sessão de carrosséis e coleções. Porém, apesar da boa intenção da empresa, a mudança não agradou a vários usuários do iPhone.

Mas ao que parece, o iOS 26 vem para consertar isso e, de alguma forma, agradar tanto a quem gostava do formato anterior, quanto a quem prefere a opção atual.Introduzido com o lançamento do iOS 18, o novo design – ou forma de organização – do Fotos deixou vários usuários um tanto quanto confusos. A própria Apple tentou melhorar o app com a chegada do iOS 18.2, adicionando a possibilidade de organizar os álbuns por ordem alfabética, por data de criação e pela forma de visualização da Coleção, mas as mudanças não foram suficientes e muitas pessoas continuaram insatisfeitas.O Apple iPhone 16 está disponível na Amazon por R$ 5.129. O custo-benefício é médio mas esse é o melhor modelo nessa faixa de preço. Para ver as outras 94 ofertas clique aqui. (atualizado em 20 de June de 2025, às 09:44)Clique aqui para ler mais

iOS 26 traz novo design para app Fotos com duas categorias que devem agradar à maioria
Fonte: Tudocelular

Trump estende pela terceira vez prazo para banir TikTok

Trump estende pela terceira vez prazo para banir TikTok

TikTok tem 170 milhões de usuários nos EUA (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Trump assinou ordem executiva que dá ao TikTok mais 90 dias para vender operações nos EUA
Prorrogação é a terceira desde o início do mandato e vence em 17 de setembro de 2025
Lei de 2024 obriga apps de países adversários a serem vendidos, sob pena de banimento

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que concede mais 90 dias ao TikTok para achar um comprador para suas operações no país. É a terceira vez que Trump adia a aplicação da lei contra a rede social. O novo prazo vence no dia 17 de setembro de 2025.

“Como ele disse várias vezes, o presidente Trump não quer que o TikTok pare de funcionar”, disse Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, em um comunicado.

Adiar proibição do TikTok foi uma das primeiras medidas do mandato de Trump (foto: Gage Skidmore/Flickr)

“Este adiamento vai durar 90 dias, e durante este período, a administração vai trabalhar para garantir que uma venda seja fechada, assegurando que a população americana continue usando a rede com a garantia de que seus dados estejam protegidos”, explica a nota.

Anteriormente, Trump adiou o prazo para a venda do TikTok duas vezes. A primeira delas foi em 20 de janeiro de 2025, em seu primeiro dia de mandato, quando a rede social ficou indisponível por algumas horas. A segunda foi em abril, quando a China teria se recusado a autorizar a venda da rede como forma de retaliação às tarifas impostas sobre importações.

Por que o TikTok pode ser banido dos EUA?

Em 2024, uma lei aprovada com apoio dos partidos Democrata e Republicano e sancionada pelo então presidente Joe Biden estipulou que aplicativos controlados por países adversários dos EUA precisavam ser vendidos em um prazo de 270 dias ou seriam bloqueados.

O TikTok tentou recorrer da decisão, apelando para a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege o direito à liberdade de expressão. A Suprema Corte, no entanto, entendeu que a lei não é inconstitucional.

Até quando Trump vai adiar o banimento do TikTok?

Como observa a Associated Press, não se sabe até quando Trump poderá estender o prazo e não existe base legal para essas prorrogações. Ao mesmo tempo, até o momento, não houve nenhum processo jurídico visando impedir novos adiamentos.

Mesmo assim, segundo o Axios, alguns senadores do Partido Republicano estão incomodados com a questão, enquanto um grupo de deputados do Partido Democrata enviou uma carta a Trump pedindo para não estender novamente a aplicação da lei.

Com informações da Associated Press e do Axios
Trump estende pela terceira vez prazo para banir TikTok

Trump estende pela terceira vez prazo para banir TikTok
Fonte: Tecnoblog

Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?

Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?

Modelo trifold da Huawei roda EMUI 14.2 no Brasil e restante da América Latina (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Huawei voltou ao mercado brasileiro com celulares de até R$ 33 mil.
Modelos da linha Mate rodam sistema próprio EMUI e aceitam APKs de Android.
Produtos têm loja de aplicativos AppGallery.
Aparelhos vendidos no Brasil usam EMUI baseado em AOSP, não o HarmonyOS Next. Há compatibilidade com apps populares.
Smartphones não contam com 5G nem pagamento por aproximação.

A gigante chinesa Huawei está de volta ao mercado de celulares do Brasil. São dois modelos, com preços que beiram os R$ 33 mil. Os consumidores imediatamente trouxeram a dúvida sobre o sistema presente nos smartphones da linha Mate e quais apps vão rodar neles. Funcionam com aplicativos famosos de Android, por exemplo? Nós fomos atrás dessas respostas.

Em resumo, os celulares da Huawei no Brasil rodam todos os aplicativos de Android que estiverem disponíveis em APK (o pacote no qual os programas são disponibilizados, similar ao EXE e MSI do Windows). O gerente de relações públicas da Huawei, Camilo Martinez, explica ao Tecnoblog que o Mate X6 e o Mate XT rodam sistema EMUI 13, baseado no projeto de código aberto do Android (chamado de Android Open Source Project, ou AOSP). Qualquer empresa pode utilizar essa tecnologia.

O CEO da Huawei no Brasil, Andy Fang, apresenta o preço do Mate XT (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A confusão com o HarmonyOS

Alguns apaixonados por tecnologia ficaram confusos ao verem o retorno da Huawei ao Brasil, tendo em vista que a empresa sofre sanções do governo dos Estados Unidos desde 2019. Ela não pode mais usar o mesmo Android presente nos telefones da Samsung, Motorola, Oppo ou Jovi, por exemplo. Também está proibida de manter laços ou oferecer serviços ligados ao Google – o que inclui Gmail, Google Maps e até mesmo a popular Google Play Store.

Diante dessa situação, a Huawei adotou dois caminhos:

Na China, desenvolveu um sistema chamado de HarmonyOS, que atualmente marca presença nos smartphones, notebooks, tablets e outros produtos da empresa. Ele é capaz de executar os aplicativos de Android. Numa segunda etapa dessa emancipação digital, a Huawei criou o sistema HarmonyOS Next, que não tem capacidade de rodar apps de Android.

No restante do mundo, decidiu usar o sistema EMUI, baseado no Android Open Source Project, conforme falamos acima. Nossos hermanos do México e Colômbia, por exemplo, estão acostumados com este cenário, que agora se desenha no Brasil.

Os novos Huawei Mate X6 e Mate XT rodam o EMUI 15.0 e 14.2, respectivamente, que têm como base o Android 12 (via AOSP) e o HarmonyOS a partir do 4.0. Ou seja, é um misto desses sistemas todos. Os executivos da companhia no Brasil se dizem confiantes de que os brasileiros terão os mesmos aplicativos que já conhecem e estão acostumados a utilizar.

Para isso, a Huawei oferece uma loja de aplicativos própria, batizada de AppGallery. Diversos desenvolvedores globais estão presentes, como estes da listagem abaixo, feita pelo Tecnoblog:

Redes sociais: TikTok, Kwai e Snapchat

Compras: Shein, AliExpress e Rappi

Comunicação: Telegram e WeChat

Produtividade: Microsoft Office, Outlook, Microsoft OneNote e DeepSeek

Navegadores: Microsoft Edge e UC Mini

Utilidades: Kaspersky Security VPN e TeraBox

Outros: CapCut, InShot, Petal Maps, Booking, Stremio e Tinder

O gerente de relações públicas nos explicou que a Huawei tem planos de conversar com empresas brasileiras que atuam no digital para incluir os aplicativos oficiais na AppGallery.

Interface do EMUI 14.2 no Mate XT (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Lojas alternativas

Além disso, os consumidores poderão instalar lojas alternativas ou baixar diretamente os APKs para instalá-los no telefone. Eu mesmo vi aparelhos da Huawei com todos os apps mais populares, incluindo WhatsApp, Instagram, Netflix e Google Maps. Em outras palavras, existem caminhos para continuar com o software que você já conhece caso opte por um produto da companhia chinesa.

A integração dos smartphones com os serviços do Google é possível graças a soluções de terceiros, como o Micro G Services, um aplicativo que, em sua essência, inclui um módulo no sistema operacional para enviar e receber dados dos servidores do Google. Quem utiliza diz que não sente falta de nenhuma funcionalidade.

Cadê o 5G?

Os brasileiros endinheirados o suficiente para adquirir o Mate X6 (R$ 22.999) ou o Mate XT Ultimate Design (R$ 32.999) vão notar a ausência de uma tecnologia que se tornou chamariz até de modelos superbásicos (abaixo de R$ 1 mil): o 5G. A Huawei não vende nenhum produto compatível com a internet 5G na América Latina.

Os porta-vozes da Huawei são evasivos quando perguntados sobre esta questão, mas a principal tese no mercado é de que as sanções norte-americanas impedem a companhia de colocar a tecnologia 5G nos produtos vendidos fora da China.

A clientela nacional também pode sentir falta dos pagamentos por aproximação. A carteira digital do Google não está presente por motivos óbvios e a Huawei também não oferece algo desenvolvido dentro de casa, assim como a Samsung faz com a Samsung Wallet.
Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?

Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?
Fonte: Tecnoblog

Motorola Edge 50 tem RAM de 12 GB e 32% OFF com cupom no Mercado Livre

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Prós

Tela POLED com 120 Hz e HDR10+
Processador Snapdragon 7 Gen 1 AE com 12 GB de RAM
Conjunto triplo de câmeras com estabilização óptica e zoom óptico
Resistência IP68 e padrão MIL-STD-810H

Contras

Bluetooth poderia ser mais moderno
Sem slot para cartão microSD

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Motorola Edge 50 tem RAM de 12 GB expansível e tela POLED de 120 Hz

Motorola Edge 50 tem proteção IP68 (imagem: Motorola)

O Edge 50 5G possui processador Snapdragon 7 Gen 1 combinado com armazenamento de 256 GB e RAM de 12 GB expansível até 24 GB via RAM Virtual. Com isso, entrega desempenho intermediário superior, adequado para multitarefa e jogos com uso moderado de GPU, além de fluidez na navegação e espaço interno generoso.

A tela POLED tem 6,7 polegadas e resolução de 1220 × 2712 pixels, com taxa de atualização de 120 Hz e pico de brilho de até 1.600 nits. O painel reproduz 1 bilhão de cores e é compatível com HDR10+, garantindo fidelidade visual em vídeos e jogos. A proteção é garantida pelo Corning Gorilla Glass 5.

O conjunto de câmeras traseiras é composto por uma lente principal de 50 MP com OIS, uma teleobjetiva de 10 MP com zoom óptico de 3x e uma ultrawide de 13 MP com ângulo de 120°. A câmera frontal tem 32 MP. Ambas gravam em até 4K a 30 fps.

A bateria tem capacidade de 5.000 mAh, com carregamento rápido de 68 W via cabo e suporte a carregamento sem fio de 15 W. O modelo tem certificação IP68 e segue o padrão de resistência MIL-STD-810H, o que indica maior durabilidade.

O Edge 50 5G possui conectividade 5G, Wi-Fi 6E tri-band, NFC, Bluetooth 5.2 e som estéreo. E sai por apenas R$ 2.029 no Pix com o cupom TECNOLOGIA10 nessa promoção do Mercado Livre.
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Fonte: Tecnoblog