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Beats lança fones Solo 4 e Solo Buds com longa duração de bateria; saiba preços

Beats lança fones Solo 4 e Solo Buds com longa duração de bateria; saiba preços

Estojo dos Solo Buds não tem bateria e só carrega fones quando ligado a uma fonte de energia (Imagem: Divulgação / Beats)

A Beats lançou dois novos modelos de fones de ouvido: o headphone Solo 4, que custa R$ 1.949 no Brasil, e os earbuds Solo Buds, ainda sem preço no mercado nacional. Nos Estados Unidos, saem por US$ 199 e US$ 79, respectivamente. Eles se destacam pela bateria de longa duração, mas deixam de lado recursos mais avançados, como o cancelamento de ruído ativo.

A marca Beats é de propriedade da Apple, mas isso não significa que os fones são só para quem tem um iPhone. Tanto o Solo 4 quanto os Solo Buds são compatíveis com Android e iOS. Eles têm suporte às redes Buscar, da Apple, e Encontre meu Dispositivo, do Google.

Para recarregar, ambos oferecem uma porta USB-C. O Solo 4 também tem entrada para cabo 3,5 mm e pode funcionar plugado quando não tem mais carga na bateria. Por falar em bateria, o Solo 4 promete durar até 50 horas longe da tomada, enquanto os Solo Buds oferecem 18 horas.

Eles também contam com o carregamento rápido Fast Fuel. O Solo 4 ganha cinco horas de reprodução com uma recarga de dez minutos. Já os Solo Buds conseguem tocar música por uma hora após cinco minutos de recarga.

Um ponto curioso sobre os Solo Buds é que o estojo não tem bateria: ele só carrega os fones se estiver ligado a uma fonte de energia (uma tomada, um computador ou até mesmo um smartphone). Tirando isso, é só para guardar os buds, mesmo. Isso significa que as 18 horas de autonomia são ininterruptas, sem precisar parar para reabastecer.

Sem cancelamento de ruído ativo

O Solo 4 oferece suporte a Áudio Espacial com rastreamento dinâmico da cabeça, o mesmo encontrado em modelos mais recentes de AirPods. Com isso, ele consegue simular que você está diante de um alto-falante, passando todo o som para o fone esquerdo quando você se vira para a direita, por exemplo. Já os Solo Buds não contam com este recurso.

Beats promete que almofadas UltraPlush ajudam no isolamento (Imagem: Divulgação / Beats)

Ainda em som, o Solo 4 pode reproduzir áudio lossless quando conectado por um cabo USB-C ou 3,5 mm. Isso não é possível com a conexão Bluetooth.

Ambos ficam devendo o cancelamento ativo de ruído, o que ajuda a explicar a longa duração da bateria — este recurso exige bastante processamento, o que gasta energia.

Solo Buds vêm com quatro opções de tamanho de ponteiras (Imagem: Divulgação / Beats)

Mesmo assim, a Beats promete que as almofadas UltraPlush do Solo 4 e ponteiras do Solo Buds, que vêm em quatro tamanhos diferentes, isolam o som externo de forma passiva.

Preço e disponibilidade

Nos EUA, o Beats Solo 4 e os Solo Buds foram considerados uma alternativa mais acessível em relação a outros produtos da marca. Por lá, eles custam US$ 199 e US$ 79, respectivamente.

Por aqui, a história é um pouco diferente. Na loja oficial da Apple, o Solo 4 aparece custando R$ 1.949, sem previsão para início das vendas. Não dá para dizer que é barato. Já os Solo Buds não foram listados até o momento.

Mesmo assim, é bom lembrar que outros varejistas raramente seguem os preços oficiais. Um exemplo é o Beats Studio Pro. Ele custa US$ 349 nos EUA e R$ 2.999 na loja oficial da Apple no Brasil, mas no varejo nacional, é possível encontrá-lo por R$ 2.000 ou até menos.

Com informações: Apple, Cnet, The Verge
Beats lança fones Solo 4 e Solo Buds com longa duração de bateria; saiba preços

Beats lança fones Solo 4 e Solo Buds com longa duração de bateria; saiba preços
Fonte: Tecnoblog

O diferentão navegador Arc agora tem versão oficial para Windows

O diferentão navegador Arc agora tem versão oficial para Windows

Navegador Arc para Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A The Browser Company lançou a primeira versão oficial do navegador Arc para Windows. A novidade chega depois de um período de testes que começou em dezembro de 2023 e envolveu mais de 150 mil usuários. O anúncio marca a expansão de um navegador que se propõe a ser mais funcional do que o Chrome e o Edge.

A comparação com os browsers do Google e da Microsoft não é mero capricho. Assim como eles, o Arc tem como base o projeto Chromium. O diferencial está na interface, orientada por uma barra lateral alinhada à esquerda que também existe no Edge, mas de modo mais discreto.

O que o Arc tem de especial?

Basicamente, uma interface que foge do padrão. Os primeiros contatos com o Arc podem causar estranheza, pois os recursos básicos são quase todos acessados a partir da barra lateral. Começa pelas pastas, que são áreas em que você pode agrupar páginas favoritas de acordo com temas ou critérios pessoais.

As abas também aparecem por ali. Mas, em vez de uma ficar ao lado da outra, elas são organizadas de cima para baixo, formando uma pilha.

Essa abordagem faz o espaço horizontal ser menor, o que é perceptível em telas pequenas. Por outro lado, o espaço vertical é um pouco maior em relação aos navegadores tradicionais, podendo até reduzir a rolagem de tela. Se a barra à esquerda ainda incomodar, ela pode ser ocultada graças a um botão acima dela.

Mas a experiência fica mesmo interessante com os modos de divisão de tela, acessíveis a partir de um pequeno botão no todo direito superior. Com ele, é possível fazer duas ou mais páginas serem exibidas pelo Arc ao mesmo tempo. Isso é útil para quando você precisa comparar informações em sites diferentes, por exemplo.

Modo de exibição de múltiplas páginas no Arc (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Outro detalhe interessante é que, quando duas ou mais páginas são exibidas simultaneamente, uma única aba passa a representar todas elas na barra à esquerda.

Também é possível criar Spaces. Cada uma dessas áreas tem pastas, abas e favoritos próprios. Assim, você pode ter um Space para trabalhar e outro para estudar, por exemplo, e alternar entre eles com um clique.

No quesito desempenho, o Arc não apresentou travamentos ou instabilidades nos testes que eu fiz para este texto, tampouco consumiu memória RAM em excesso. Porém, esse aspecto só pode ser bem avaliado com mais tempo de uso.

O que mais o Arc oferece?

Os demais recursos do Arc para Windows incluem:

navegação anônima (janela incógnita)

suporte a extensões da Chrome Web Store

importação de dados de outro navegador

inspeção de elementos e outros recursos para desenvolvedores

Contudo, a versão para Windows tem funções ausentes em relação ao Arc para macOS, a exemplo do Little Arc, uma janela flutuante que abre quando você clica em um link presente em outro aplicativo. De todo modo, está nos planos da The Browser Company fazer as versões para Windows e Mac terem recursos equivalentes.

Menu principal do Arc para Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

E quem está por trás do navegador Arc?

The Browser Company é o nome de uma startup fundada em 2019 por Josh Miller e Hursh Agrawal com a missão de desenvolver um navegador que oferece experiência de uso próxima a de um sistema operacional, tanto quanto cabível.

Após um período de teste beta, o Arc foi lançado para macOS em abril de 2022. Existe também uma versão do Arc para iOS. A prometida versão para Windows foi anunciada como beta em dezembro de 2023, foi testada por cerca de 150 mil usuários, teve uma fila de espera de 1 milhão de pessoas e, finalmente, foi lançada oficialmente agora, em abril de 2024.

Por enquanto, a novidade funciona apenas no Windows 11, mas uma versão compatível com Windows 10 está em desenvolvimento.

Dependendo da aceitação que o Arc tiver no ecossistema da Microsoft, é possível que a The Browser Company alcance um valor de mercado bastante superior aos US$ 550 milhões estimados pelo TechCrunch.

Onde baixar o Arc

O Arc para Windows está disponível no site oficial. Ali você também pode baixar a versão para Mac. Chamada de Arc Search, a versão para iPhone está na App Store.

O navegador é gratuito, mas requer um pequeno cadastro. Por ora, não há suporte ao idioma português.
O diferentão navegador Arc agora tem versão oficial para Windows

O diferentão navegador Arc agora tem versão oficial para Windows
Fonte: Tecnoblog

Google removerá códigos de suporte aos chips RISC-V no Android

Google removerá códigos de suporte aos chips RISC-V no Android

Google remove suporte para arquitetura RISC-V dias depois de fazer o upload de códigos de compatibilidade (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google está removendo o suporte para a arquitetura de chips RISC-V do Android Common Kernel (ACK), seu fork do Linux. A exclusão das linhas de código voltadas à RISC-V acontecerá em um próxima atualização do ACK — e dias depois de subir diversas linhas para a compatibilidade dessa tecnologia. Isso não significa que o Google encerrará de vez os planos de ter suporte para a arquitetura open-source.

Em nota enviada ao site Android Authority, o Google explicou a decisão de remover os códigos para RISC-V do kernel Android. A big tech disse que, por não ser capaz de entregar uma solução única para todos os usuários do Android, preferiu exclui-los. A nota contrasta com a descrição do update, subida por um engenheiro sênior da divisão Android, que diz que o suporte para riscv64 foi “descontinuado”.

De qualquer modo, a resposta do Google para o Android Authority não fala sobre retomar esse suporte em atualizações futuras, muito menos se a empresa está esperando uma lançar uma solução melhorada para a arquitetura RISC-V. A certeza é que a big tech tem um grande trabalho pela frente até desenvolver o suporte adequado a essa arquitetura.

RISC-V é uma arquitetura open-source e alternativa à arquitetura Arm, usada sob licenciamento por Apple, MediaTek e Qualcomm (Imagem: Tommy L / Unsplash)

Recentemente, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos enviou uma carta ao parlamento americano envolvendo o uso da RISC-V. O Departamento está avaliando os riscos à segurança do país caso a China se aprimore no desenvolvimento de tecnologias com a arquitetura de código aberto.

Google, você tinha prometido!

Em janeiro de 2023, eu escrevi aqui no Tecnoblog uma notícia sobre o Google prometendo maior suporte e compatibilidade da arquitetura RISC-V no dispositivos Android. A declaração foi dada por Lars Bergstrom, diretor de engenharia do sistema operacional do Google.

Bergstrom não falou nenhum prazo de quando esse suporte chegaria ao seu ápice. No entanto, prometeu que a arquitetura RISC-V receberia a mesma atenção que a ARMv8, popularmente usada em smartphones.

Por ser uma arquitetura open-source, a RISC-V (lê-se risk five) o custo do desenvolvimento de chips é mais barato, já que não dependem de licenciamento. Assim como o seu concorrente Arm, a RISC-V é versátil, podendo ser usada em smartphones até super PCs. Porém, com suporte Android, ela passaria a competir com força nos segmentos de celulares, vestíveis e tablets — dominado pela Arm.

Com informações: Android Authority e UOL
Google removerá códigos de suporte aos chips RISC-V no Android

Google removerá códigos de suporte aos chips RISC-V no Android
Fonte: Tecnoblog

ROG Phone 8: ASUS anuncia evento de lançamento do celular no Brasil

ROG Phone 8: ASUS anuncia evento de lançamento do celular no Brasil

Durante a CES 2024, a ASUS apresentou uma grande novidade de sua linha de celulares Republic of Gamers (ROG), a linha ROG Phone 8, que como é de se esperar, tem grande foco nos gamers.

Esta semana, a marca anunciou um evento de lançamento dos dispositivos no Brasil para o dia 7 de maio, às 18h30 (horário de Brasília).A linha ROG Phone 8 chegou ao mercado internacional na versão base e a versão Pro. Trazendo uma reformulação nos designs da geração anterior, a versão Pro se destaca por uma pequena tela LED na traseira para exibir informações como hora, data e também o logotipo da ROG.O Asus ROG Phone 8 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.O Asus ROG Phone 8 Pro ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

ROG Phone 8: ASUS anuncia evento de lançamento do celular no Brasil
Fonte: Tudocelular

Dois milhões de aplicativos maliciosos para Android foram bloqueados pelo Google em 2023

Dois milhões de aplicativos maliciosos para Android foram bloqueados pelo Google em 2023

Só em 2023, o Google conseguiu bloquear mais de dois milhões de aplicativos maliciosos upados na Google Play Store e que apresentavam ameaça real aos seus usuários. Além disso, a empresa também baniu da plataforma 333.000 desenvolvedores que violaram repetidamente as diretrizes da loja e por atividades maliciosas também.

Graças ao SAFE, o Google conseguiu identificar aplicativos, autores e redes fraudulentas que visavam prejudicar usuários por meio de softwares maliciosos. Por ser mais acessível e aberta aos usuários, o Android costuma ser mais suscetível a vulnerabilidades de malware por meio de aplicativos.Em uma nova postagem de seu blog, a empresa disse que foram 2,28 milhões de aplicativos impedidos de chegarem na Play Store. 200 mil foram aplicativos que pediam permissões confidenciais, como acesso a SMS e localização em segundo plano.Clique aqui para ler mais

Dois milhões de aplicativos maliciosos para Android foram bloqueados pelo Google em 2023
Fonte: Tudocelular

HMD XR21 e T21: celular e tablet podem ser relançados em breve sem a marca da Nokia

HMD XR21 e T21: celular e tablet podem ser relançados em breve sem a marca da Nokia

A HMD está preparando o relançamento de dois aparelhos sem a marca da Nokia, segundo várias fontes analisadas nesta terça-feira (30). O Nokia XR21 e Nokia T21 — celular e tablet lançados em 2023 e 2022, respectivamente — devem abandonar a marca icônica de celulares em uma nova estratégia da fabricante em consagrar a sua própria.

Com isso, a fabricante está preparando o lançamento do HMD XR21 e o HMD T21. Ambos foram certificados por órgãos reguladores globais, que revelaram parte de suas especificações técnicas. É esperado que os dispositivos sejam apresentados com o mesmo design dos modelos lançados com a marca da Nokia, mudando apenas o logotipo.Certificações e vazamentos indicam que o HMD XR21 terá o número de modelo “TA-1592”. Esse celular suportará a rede 5G, além de contar com slot para dois cartões SIM. Sob o capô, ele contará com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. Especula-se que o smartphone chegará ao mercado com preço sugerido de € 457,90 (cerca de R$ 2.525).Clique aqui para ler mais

HMD XR21 e T21: celular e tablet podem ser relançados em breve sem a marca da Nokia
Fonte: Tudocelular

Meta busca criadores para postar no Threads e oferece bônus de até R$ 25 mil

Meta busca criadores para postar no Threads e oferece bônus de até R$ 25 mil

Após atingir um recorde histórico de volume de usuários ativos, a Meta quer mais nomes de peso no Threads: de acordo com a página de suporte do Instagram, a empresa criou um bônus para criadores de conteúdo especialmente convidados, para que estes recebam até US$ 5 mil (R$ 25,76 mil) para postarem rotineiramente na plataforma.

Naturalmente, a novidade não serve para todos os criadores de conteúdo e, para receber o dinheiro, aqueles que foram convidados pela Meta deverão obedecer a alguns parâmetros específicos. No entanto, a premissa é a mesma: atrair influenciadores para que suas bases de fãs também os sigam na jovem rede social, lançada em 2023.Veja tambémOs parâmetros são bem específicos, mas todos sugerem uma diretriz voltada ao engajamento orgânico, ou seja, postagens que não apenas contam com bons números, mas sim com audiência auto suficiente – o tipo de interação que não depende de outras plataformas ou artifícios tecnológicos de ampliação de entrega.Clique aqui para ler mais

Meta busca criadores para postar no Threads e oferece bônus de até R$ 25 mil
Fonte: Tudocelular

Android 15: Widgets da tela de bloqueio podem ser similares às atividades ao vivo do iOS

Android 15: Widgets da tela de bloqueio podem ser similares às atividades ao vivo do iOS

O Google pode reapresentar os Widgets de Tela Bloqueada no Android 15. No entanto, esses “widgets” podem ser parecidos com as ações ao vivo que a Apple implementou no iOS.

Os widgets do Android são uma das adições mais úteis a qualquer dispositivo com esse sistema operacional. Incluindo recursos para acompanhar o clima, ações na bolsa de valores, calendário ou duração da bateria, esses widgets oferecem muitas informações rapidamente.Dispositivos Android, incluindo smartphones e tablets, oferecem suporte a widgets da tela inicial há mais de uma década. No entanto, provavelmente por razões de segurança, o Google interrompeu o suporte ativo a widgets que os usuários poderiam colocar em uma tela de bloqueio.Clique aqui para ler mais

Android 15: Widgets da tela de bloqueio podem ser similares às atividades ao vivo do iOS
Fonte: Tudocelular

Google vai usar machine learning para melhorar barra de endereços do Chrome

Google vai usar machine learning para melhorar barra de endereços do Chrome

Algoritmos antigos da Omnibox foram feitos manualmente (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A versão 124 do Chrome para Windows, macOS e ChromeOS contará com recursos de aprendizagem de máquina (machine learning) para ajudar usuários a localizar abas abertas ou favoritos, voltar a páginas visitadas e encontrar informações.

No blog do Chromium (projeto de código aberto que serve de base para Chrome, Edge e outros navegadores), o engenheiro de software Justin Donnelly explica como foi o trabalho da equipe para aperfeiçoar esta parte do browser.

A barra de endereços do Chrome (também conhecida como Omnibox) funciona com base em pontuação. Cada sugestão recebe pontos, levando em consideração alguns parâmetros. As sugestões com mais pontos aparecem para o usuário.

Até agora, o sistema usava fórmulas desenvolvidas e ajustadas manualmente. Ele funcionava bem, principalmente com endereços de sites e termos de pesquisa, mas era inflexível e não se adaptava bem a novos cenários.

Aprendizagem de máquina descobriu que nem sempre um site visitado recentemente é relevante (Imagem: Bruno Gall De Blasi / Tecnoblog)

Machine learning melhora sistema de pontuação

A aprendizagem de máquina permite analisar uma série de dados, em escalas impossíveis para seres humanos. Com isso, ela consegue ajustar o sistema de pontuação considerando detalhes que passavam despercebidos para os programadores.

Donnelly dá um exemplo. O time de desenvolvimento do Chrome entendia que o tempo desde a última visita a um site era inversamente proporcional à sua relevância. Em outras palavras, uma página acessada há alguns minutos é mais relevante para o usuário do que uma acessada há meses.

A aprendizagem de máquina, porém, revelou que nem sempre isso é verdade. Se a última visita a uma página foi há pouquíssimo tempo, coisa de segundos, dificilmente é ela que o usuário quer encontrar ao digitar alguma coisa na Omnibox.

O algoritmo conseguiu perceber isso porque, muitas vezes, a barra sugeria um site visitado há alguns minutos. O usuário aceitava, mas voltava à Omnibox logo em seguida — sinal de que não era aquilo que ele estava procurando.

“Acreditamos que os novos modelos de machine learning abrirão novas possibilidades para aperfeiçoar a experiência do usuário e incorporar novos sinais, como levar em consideração o período do dia para melhorar a relevância”, adianta Donnelly.

“Com o novo sistema de pontuação, podemos coletar sinais mais recentes, refazer o treinamento, avaliar os resultados e implementar novos modelos periodicamente”, completa o engenheiro.

Com informações: Chromium Blog, Android Police
Google vai usar machine learning para melhorar barra de endereços do Chrome

Google vai usar machine learning para melhorar barra de endereços do Chrome
Fonte: Tecnoblog